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CIMENTOS EM PRÓTESE FIXA 
o Conceito de cimento (Houaiss) 
- Qualquer massa usada para unir superfícies duras não 
homogêneas ou para preencher cavidades 
- Vão pegar presa na cavidade oral 
- Unir dente a uma peça protética ou unir dente a outro elemento 
que pode ser uma banda ortodôntica, núcleo metálico 
CIMENTAÇÃO 
- Manobra técnica por meio da qual as restaurações são fixadas 
aos dentes preparados, com a finalidade de selar o espaço existente 
entre ambos e de auxiliar na retenção da prótese 
OBS: 
*Diferentes situações clínicas requerem diferentes agentes de 
cimentação 
*Portanto, é importante diferenciar os cimentos para fixação com 
base em suas propriedades mecânicas e características gerais para 
identificar as melhores opções disponíveis para cada situação 
clínica 
CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES DE CIMENTAÇÃO 
o Quanto ao mecanismo de presa 
1. Reação de ácido-base: inclui fosfato de zinco, ionômero de 
vidro e ionômero de vidro modificado por resina (geralmente os 
que tem que misturar) 
2. Reação de polimerização: Cimentos resinosos e cimentos 
resinosos autoadesivos 
o Quanto ao período de tempo que se espera que eles 
fiquem em função 
1. Provisório (restaurações temporárias, geralmente 15 dias): 
- Cimentos de óxido de zinco/eugenol 
- Pastas, ou substitutos, sem o eugenol, hidróxido de cálcio 
2. Definitivo (características melhoradas em comparação com 
os provisórios) 
- Convencional (ionômero de vidro convencional e modificado 
com resina) 
- Adesiva 
CIMENTAÇÃO PROVISÓRIA 
- É a fixação da PPF finalizada com agentes cimentantes 
classificados como provisórios 
- A cimentação provisória para coroas protéticas é uma maneira 
mais eficiente para detectar possíveis falhas da prótese definitiva 
antes da cimentação final 
- Etapa desprezada por muitos clínicos – PPF (aspectos como): 
*Tempo clínico 
*Medo que o paciente não volte 
*Solubilidade dos cimentos – cárie 
CIMENTO PROVISÓRIO 
1. Requisito biológico: Biocompatibilidade 
2. Requisita físico: Resistência mecânica baixa 
3. Requisito de manipulação: Fácil manipulação 
MATERIAIS PARA CIMENTAÇÃO PROVISÓRIA 
- Cimentos de óxido de zinco com e sem eugenol 
- Pastas de óxido de zinco e eugenol 
- Cimentos de hidróxido de cálcio 
 
o Cimento de oxido de zinco e eugenol 
- O eugenol inibe a polimerização de resinas à base de metacrilatos 
e compósitos para cimentação 
- É bastante usado pela sua facilidade de uso, sua ação 
antibacteriana e seu efeito analgésico (anódino) sobre a polpa 
dentária 
*Apresentação comercial do OZE - Duas pastas 
- Pasta base: contém o óxido de zinco, misturado com óleos 
minerais ou vegetais 
- Pasta catalisadora: Contém o eugenol e partículas de carga 
(adicionadas para obter a consistência de pasta) 
*Reação de presa: 
- A reação do óxido de zinco com o eugenol resulta na formação 
de um quelato de eugenolato de zinco 
o Cimento de óxido de zinco sem eugenol 
- Devido ao efeito inibitório do eugenol na polimerização de 
resinas, este componente foi substituído em alguns produtos 
- As características de manipulação mantiveram-se bem parecidas 
com as versões originais, mas perderam a ação anódina sobre a 
polpa 
*Apresentação comercial (duas pastas) 
- Pasta base: Contém o óxido de zinco, misturado com óleos 
minerais ou vegetais 
- Pasta catalisadora: O eugenol é substituído por ácidos alifáticos 
de cadeias longas ou ácido butírico. Outros óleos podem ser 
adicionados para ajustar a consistência 
o Cimento de Hidróxido de cálcio 
- Embora os cimentos de hidróxido de cálcio não tenham sido 
desenvolvidos especificamente para cimentação provisória (e sim 
para capeamento pulpar), é um cimento indicado para tal 
procedimento 
- Boa resistência a tração 
- Partículas de reforço de carga (resistência maior) 
- Desvantagem: Como a presa deste cimento é bem rápida, 
normalmente não é utilizado para cimentação provisória de peças 
extensas, com vários retentores 
*Apresentação comercial (duas pastas) 
- Pasta base: dissalicilato 
- Pasta catalisadora: hidróxido de cálcio 
OBS: 
*Em ambas as pastas: componentes para consistência, reforço e 
pigmento 
*Produto final da reação: Matriz de dissalicilato de cálcio 
amorfo 
*Material final: 
- Dissalicilato de cálcio amorfo (matriz) 
- Párticulas de reforço (carga) 
- Hidróxido de cálcio remanescente (ions Ca e OH) que confere 
bioatividade ao material 
PASTAS QUE NÃO TOMAM PRESA 
- Em alguns casos (em que existe uma retenção mecânica muito 
grande da peça a ser cimentada provisoriamente), para cimentação 
de duração bem curta, pode ser utilizada uma pasta que não toma 
presa para facilitar ainda mais a remoção 
o Indicação: finalidades da cimentação de peças definitivas 
- Avaliação dos tecidos periodontais 
- Análise do grau de higienização (ameias e pônticos) 
- Avaliação das áreas de pressão (pônticos) 
- Avaliação efetiva da oclusão 
- Recuperação dos tecidos periodontais 
- Melhorar o assentamento da prótese (próteses extensas) 
- Avaliação efetiva dos contatos proximais 
- Avaliação de áreas de contato internas (peça/preparo) 
o Contra-indicações 
- Coroas unitárias 
- Metal free 
 
CIMENTAÇÃO DEFINITIVA CONVENCIONAL 
o Ionômero de Vidro 
*Pó: Vidros de fluoroaluminosilicato de cálcio 
*Líquido: ácido poliacrílico, tartárico, itacônico e maleico 
- Mistura do tipo aglutinação 
- Aderência por uma relação dos grupos carboxílicos que vão se 
formar durante essa reação em cadeia que vai se formando 
 Vantagens: 
- Liberação de flúor 
- Adesividade ao dente (mas não é considerada uma cimentação 
adesiva porque a resistência adesiva apresentada por estes 
cimentos é bem menor do que aquela apresentada por cimentos 
resinosos ou cimentos autoadesivos) 
- Menor solubilidade (em relação ao fosfato de zinco) 
 
 Desvantagens: 
- Solubilidade nas primeiras 24 horas (devido ao longo tempo de 
presa. Para evitar sinérese e embebição, o mesmo deve ser 
protegido durante as primeiras 24 horas) 
- Custo (em relação ao fosfato de zinco) 
 Indicações: 
- Cimentação de restaurações metálicas/metalocerâmicas 
- Prótese de cerâmica cristalina (zircônia) 
- Núcleos metálicos fundidos 
- Bandas ortodônticas 
o Ionômero de vidro modificado por resina 
*Pó: vidros de fluoro Ai-Si-Ca e ativadores da polimerização 
*Líquido: Solução de ácido poliacrílico, solução de acrilatos (ex: 
HEMA) e ativadores 
- Modificação e diminuição da solubilidade desse cimento 
 Vantagens: 
- Mesmas vantagens do ionômero convencional 
- Nos modificados o tempo de presa é menor, não havendo a 
necessidade de proteção nas primeiras 24 horas 
 Desvantagens: 
- Maior sorção de água (em relação ao ionômero convencional) 
- Custo bem maior 
 Indicações: 
- Cimentação de restaurações metálicas/metalocerâmicas 
- Núcleos metálicos fundidos 
- Bandas ortodônticas 
- Prótese de cerâmica policristalina 
o Fosfato de Zinco (padrão ouro) 
- Pó: Óxido de zinco (90%) e magnésio (10%) 
- Líquido: Ácido fosfórico a 65%, aluminofosfato e água 
*Reação de presa: Ácido fosfórico + pó = gel de aluminofosfato 
(oxido de zinco e magnésio não dissolvidos) 
 Vantagens: 
- Comprovação clínica 
- Padrão em termos de propriedades mecânicas 
- Custo reduzido 
 Desvantagens: 
- Alta solubilidade (por isso não pode ser utilizado em peças mal-
adaptadas, com espessura de cimentação grossa - ex: bandas 
ortodônticas) 
- Maior risco de microinfiltração 
- Não é adesivo 
 Indicações: 
- Cimentação de restaurações metálicas/metalocerâmicas 
- Prótese de cerâmica cristalina 
- Núcleo metálico fundido 
*Manipulação (divisão do pó e cuidado na manipulação) 
*Reação de presa do tipo exotérmica (quanto mais utiliza a 
placa de vidro mais libera o calor) 
*Tempo de trabalho em torno de 1min 1:30 
 
 
OBS: 
*A cimentação das restaurações protéticas apresenta 
características particulares relacionadasaos comportamentos 
clínicos distintos de cada material 
*A associação errada entre o material restaurador e o agente 
cimentante resulta, muitas vezes, em fracasso clínico 
*Diante da grande variedade de agentes cimentantes disponíveis, 
o profissional não poderá empregar um único agente cimentante 
para todos os casos, e deverá estar atento às características 
inerentes a cada situação clínica, para que possa selecionar 
corretamente a técnica e o agente cimentante mais adequado

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