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Lesões do órgão dentário - radiologia

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JÉSSICA PAIVA 2022/ RADIOLOGIA II – PUC MINAS 
 
 Lesões do órgão dentário 
Porções do órgão dentário 
 
 Porção coronária 
- Fraturas coronárias: 
 
Podem ser sem perda de estrutura coronária (uma 
linha radiolúcida na coroa) ou com 
perda/deslocamento de fragmento (área 
radiolúcida): 
 
- Desgastes incisais e oclusais; 
Causados pela perda de esmalte dentário (não 
possuem tecido amolecido): 
 
-Erosão; 
- Abrasão; 
-Atrição; 
-Abfração. 
Erosão 
Perda provocada por substâncias químicas (a 
única) que geralmente está relacionada com a 
exposição à ácidos como por exemplo vômitos 
recorrentes (casos de bulimia e refluxo – 
principalmente na face palatina dos dentes) e 
dietas com frutas cítricas ou bebidas ácidas (faces 
vestibulares). 
Na radiografia se caracteriza por presença de 
radiolucidez de forma côncava no esmalte e na 
dentina ao longo de toda margem gengival, 
porém é muito difícil de aparecer 
radiograficamente. 
 
 
Abrasão 
Já a abrasão é uma perda resultante de ação 
mecânica que pode decorrer de hábitos 
parafuncionais (uso de prótese, ações mecânicas, 
escova de cerdas duras) uso de caximbo, falta de 
uma escovação adequada e pelo uso de fio dental 
(raro). 
Na radiografia, ela se apresenta com uma 
radiolucidez bem delimitada e a coroa dentária 
possui uma forma semilunar com bordas com 
aumento de densidade. 
 
 Porção 
coronária 
 
 Porção 
radicular 
JÉSSICA PAIVA 2022/ RADIOLOGIA II – PUC MINAS 
 
 
 
Atrição 
A atrição (+ importante) ocorre em superfícies 
oclusais e incisais e possui relação com hábitos 
mastigatórios (desgaste natural ao longo dos 
anos) e também com o Bruxismo. É um desgaste 
mais retilíneo/uniforme. (dica: observar o canino) 
 
 
Abfração 
A abfração ocorre na região cervical e pode ser 
causada pelo Bruxismo associado a uma 
escovação intensa – escovas muito duras. 
 
- Lesões cariosas 
Podem ser classificadas em: 
- Oclusais; 
- Proximais; 
- De superfície lisa; 
- Radiculares; 
- Recorrentes. 
Cárie oclusais 
São cáries nos dentes posteriores. Há uma difícil 
detecção. Ocorrem na porção amelodentinária - 
cáries incipientes. 
 Apresentam-se como uma tênue linha 
radiolúcida e é importante verificar a proximidade 
com a cavidade pulpar. 
 
 
Cárie proximais 
Ocorrem nas faces mesial e distal. Podem ser 
detectadas em radiografias interproximais e 
periapicais, já que clinicamente são mais difíceis 
de se avaliar. 
 
JÉSSICA PAIVA 2022/ RADIOLOGIA II – PUC MINAS 
 
 
Cárie de superfícies lisas: vestibulares e 
palatinas/linguais 
Ocorrem nos sulcos e orifícios e na região livre da 
gengiva marginal. É uma lesão bem circular. Com 
o exame clínico se identifica qual a face 
(vestibular ou lingual). 
 
 
 
 
 
 
Cárie radiculares 
É menos comum. Aparecem na região cervical, 
com envolvimento de cemento e sua prevalência 
é na população idosa – perda óssea – vão 
“cavando”. (Pode ser confundida com Burn Out) 
 
Cárie recorrentes 
São as cáries encontradas adjacentes às 
restaurações. Elas podem ocorrer por devido à 
alguma falha na adaptação do material 
restaurador e se mostram radiolúcidas em 
radiografia. 
 
 
4 tipos de laudos em lesões cariosas: 
1- CERTEZA de cárie - Imagem radiolúcida na 
coroa do dente X (mesial/distal/oclusal – 
esmalte/esmalte e dentina) COMPATÍVEL COM 
lesão cariosa. Sugere-se relacionar com o clínico. 
2- Dúvida entre CÁRIE ou RESTAURAÇÃO - 
Imagem radiolúcida na coroa do dente X (ou 
dentes X – mesial/distal) SUGESTIVA de 
restauração estética ou lesão cariosa. Sugere-se 
relacionar com o clínico. 
3- Dúvida entre CÁRIE ou MATERIAL FORRADOR 
– Imagem radiolúcida na coroa do dente X 
(mesial/distal/oclusal) SUGESTIVA DE material 
forrador ou lesão cariosa. Sugere-se relacionar 
com o clínico. 
4- Dúvida entre CÁRIE radicular e Burn out – 
Imagem radiolúcida na região cervical do dente X 
(mesial/distal) SUGESTIVA de velamento cervical 
ou lesão cariosa. Sugere-se relacionar com o 
clínico. 
 
 
- Calcificações pulpares 
Pode ocorrer a mineralização dentinária (dentes 
anteriores principalmente devido a trauma) ou 
apresentar nódulos pulpares. No caso dos 
nódulos pulpares, eles podem acometer tanto 1 
só dente quanto vários e podem não requerer 
tratamento ou podem ser alertados para os 
dentes que necessitarão de tratamento 
endodôntico. 
 
 Porção radicular 
- Reabsorções radiculares 
JÉSSICA PAIVA 2022/ RADIOLOGIA II – PUC MINAS 
 
Fisiológicas 
Ocorrem nos dentes decíduos e ocorre a 
rizólise mesmo com a ausência do elemento 
dental permanente. 
 
Patológicas: Externas 
Começa na superfície externa e vai em direção 
à cavidade pulpar. Podem ocorrer devido à 
tratamento ortodôntico, à uma infecção 
localizada, um trauma, cistos e tumores 
benignos, forças oclusais, em dentes que 
sofreram algum impacto e também devido a 
um reimplante dentário. 
 
Internas 
Entre as causas estão os processos 
inflamatórios ou trauma no dente impactado. 
 
 
- Fraturas radiculares 
Correspondem a cerca de 7% das injúrias 
traumáticas e estão associadas ao incisivo 
central. Podem estar associadas também à 
fraturas do osso alveolar. 
Transversal 
 
 
 
Longitudinal 
 
- Trepanações ou perfurações 
Normalmente são provocadas por iatrogenia 
ou tratamentos endodônticos e protéticos mal 
orientados radiograficamente. 
JÉSSICA PAIVA 2022/ RADIOLOGIA II – PUC MINAS 
 
 
- Hipercementose 
É uma formação não neoplásica do cemento 
secundário ao longo da raiz. Nas ragiografias 
pode se apresentar sem linha de divisão entra 
a dentina e o cemento, indicando uma forma 
anormal. Entre as causas estão: reparo 
dentário, inflamação adjacente, doença de 
Paget, Gigantismo Pituitário, Febre reumática, 
artrite e deficiência de vitamina A. Não possui 
tratamento, apenas exodontia.

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