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ANHANGUERA Sistema de Ensino A DISTÂNCIA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA Leila Souza RA: 3396890304 PROJETO DE ENSINO EM PEDAGOGIA A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR PARA O ENSINO INFANTIL Cidade 2020 Cidade 2020 Ribeirão Preto 2024 Leila Souza RA:3396890304 PROJETO DE ENSINO EM PEDAGOGIA A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR PARA O ENSINO INFANTIL Projeto de Ensino apresentado à Anhanguera , como requisito parcial à conclusão do Curso de Pedagogia. Docente supervisor: Prof. Izabella Trevizan Dias da Silva Ribeirão Preto 2024 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 4 1 TEMA 5 2 JUSTIFICATIVA 7 3 PARTICIPANTES 9 4 OBJETIVOS 10 5 PROBLEMATIZAÇÃO 11 6 REFERENCIAL TEÓRICO 13 7 METODOLOGIA 20 8 CRONOGRAMA 22 9 RECURSOS 23 10 AVALIAÇÃO 24 CONSIDERAÇÕES FINAIS 25 REFERÊNCIAS 26 INTRODUÇÃO As Brinquedotecas são espaços que reúnem jogos, brinquedos, livros e gibis que podem ser utilizados por qualquer criança e, muitas vezes, até adultos. A primeira idéia de brinquedoteca surgiu em Los Angeles, em 1934, com o objetivo de resolver o problema de uma loja de brinquedos. Que estava sendo furtada por crianças de uma escola pública da vizinhança. A solução foi criar um serviço de empréstimo de brinquedos para toda a comunidade. O plano deu tão certo que, na década de 60, espalhou-se para a Europa. Em 1963, a Suécia trouxe a sua primeira “Ludoteca”, e, em 1967, na Inglaterra, surgiram as “Bibliotecas de Brinquedos”. No Brasil, a idéia foi, primeiramente, trazida pela APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais). Em 1973, a organização implantou a sua Ludoteca, com o sistema de empréstimo de brinquedos e materiais pedagógicos. E em 1981, foram inseridas outras atividades, proporcionando aprendizagem, encontro e socialização. Atualmente, as Brinquedotecas estão espalhadas por aí. Começaram em espaços educacionais, foram para os centros médicos e de reabilitação e, finalmente, chegaram nós espaços residenciais, sendo ponto de encontro das crianças da vizinhança do bairro ou dos condomínios que dispõem dessa infra-estruturar. . 3 TEMA A brinquedoteca é um espaço que vem ganhando bastante popularidade, mas muita gente pensa que esse espaço é apenas uma regalia ou passatempo. No entanto, a presença de um espaço infantil exclusivo pode jogos, brinquedos e instrumentos para desenvolver a ludicidade da criança, podendo ser utilizada de forma livre ou com a orientação do profissional da brinquedoteca mais conhecido como brinquedistas. Cada vez mais os novos empreendimentos residenciais têm se preocupado com o bem-estar de seus moradores. Os novos projetos trazem diversos itens de lazer para divertir e relaxar toda a família. Um desses itens é a brinquedoteca, que vem ganhando popularidade nas construções mais atuais. Muita gente julga que esse espaço é apenas um luxo a mais disponível para entreter os pequenos, mas diversos estudos já mostraram a importância desse cantinho no desenvolvimento da criança. Entenda os benefícios que esse espaço pode proporcionar aos seus filhos. O brincar da criança não é equivalente ao jogo para o adulto, pois não se trata de uma simples recreação. O adulto que brinca/joga, em geral, afasta-se da realidade, enquanto a criança que brinca/joga avança para novas etapas de domínio do mundo que a cerca. O principal objetivo das Brinquedotecas é possibilitar a evolução mental, psicológico, social e físico da criança por meio do lúdico. É nelas que são desenvolvidas as brincadeiras e jogos que estimulem o raciocínio lógico, a coordenação motora e a criatividade das crianças. A criação da brinquedoteca foi um marco histórico no desenvolvimento infantil e resultou em uma conquista para a sociedade e, em especial, para a criança que, assim, aprende de forma mais harmoniosa e prazerosa. Existem diferentes tipos de Brinquedotecas que variam de acordo com a necessidade de cada local. Os pais têm papel fundamental no que diz respeito à preparação dos espaços e do contexto a ser explorados na brinquedoteca. Principalmente no ambiente não escolar, os pais têm a função de propor as atividades da melhor forma possível, mantendo um espaço de qualidade e enriquecedor, de maneira a estimular a curiosidade dos pequenos e a interação social com as outras crianças, sem forçar nada, deixando-os livres e à vontade nesse lugar. E quando falamos em enriquecedor, nada tem relação com brinquedos caros, mas com aqueles que permitam a exploração de diferentes linguagens, sejam elas musical, corporal, gestual ou escrita. O adulto pode e deve participar da brincadeira. O envolvimento da mãe ou do pai não só estreita os laços afetivos com os filhos, como também aumenta o nível de interesse e motivação. E é com esse envolvimento que o adulto tem a chance de auxiliar a criança na elaboração das inquietações e conflitos que possam surgir, além de propor novas ideias e questionamentos. Por isso, sempre arranje um tempo para brincar com o seu filho e deixá-lo brincar com outras crianças. Isso não é só para acontecer na escola, com os coleguinhas dele. Em casa também é possível brincar de forma divertida e estimulante e a sua presença deixará tudo mais interessante para ele. JUSTIFICATIVA Os brinquedos pedagógicos, direcionados aos pais de crianças excepcionais, aos profissionais e aos estudantes. Como essa exposição deu certo, a APAE implantou em 1973 o Sistema de Rodízio de Brinquedos e Materiais Pedagógicos, espaço que ganhou o nome de Ludoteca, nesse espaço todos os brinquedos foram centralizados e passaram a ser utilizados nos moldes das bibliotecas circulantes. Primeira Brinquedoteca Brasileira na Escola Indianópolis, em São Paulo, voltado para o ato de brincar, atendendo diretamente às crianças. Em 1994 foi criada a Brinquedoteca do Instituto da criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, em parceria com a Fundação ABRINQ. Foi implantada em dezembro de 1994, com objetivo de amenizar o processo de internação das crianças. Pode-se considerar que tenha sido a primeira brinquedoteca hospitalar implantada com o intuito de melhorar o tratamento e a estadia das crianças internadas. Em 1997, a pesquisadora Lou de Olivier, ao estagiar nesta unidade, observou a importância da Brinquedoteca e sua aplicação na aprendizagem de crianças com ou sem distúrbios. A partir daí, ela desenvolveu uma pesquisa que culminou em uma nova forma de aplicar a Brinquedoteca como aliada à aprendizagem. Uma espécie de brinquedoteca intermediária entre a Hospitalar e a apenas lúdica. Ela fez diversas publicações e palestras a este respeito, criando também um curso para treinar professores e pais utilizando brinquedos e brincadeiras como meio de alfabetizar crianças consideradas normais e tratar crianças com distúrbios de aprendizagem. Este modelo de brinquedoteca tem sido utilizado com sucesso em diversas unidades tanto em clínicas quanto em escolas. A partir de 1999 a brinquedoteca HCFMUSP foi reestruturada, ainda em parceria com a ABRINQ e também foi criada uma Brinquedoteca-Móvel proporcionando recreação para as crianças impossibilitadas de sair do leito. Em agosto de 2003, foi implantada outra Brinquedoteca na ala nova, seguindo os mesmos padrões do projeto. Algumas sugestões de brinquedos a serem colocados são bonecos (as), carrinhos, fantoches, bichos de pelúcia, ferramentas, jogos de tabuleiro e itens de papelaria. Também é legal pintar uma parede com tinta, lousa para que as crianças se expressem desenhando com giz. A brinquedoteca é ainda uma ótima saída para os dias de chuva ou muito frio, quando fica difícil brincar fora de casa. A idéia do espaço é ser acolhedor e uma alternativa a quem prefere ficar seguro dentro do condomínio, então não se preocupe se achar que o ambiente é pequeno demais, qualquer sala é válida para se divertir de um jeito mais aconchegante. Também é interessante que as mães e pais donos/as de casa, que não trabalham, se organizem para ajudar a cuidar do espaço e da criançada. PARTICIPANTESUm diálogo entre suas teorias, possibilitando uma visão geral acerca do tema para todos os profissionais atuantes na educação de crianças de zero a doze anos, brinquedos pedagógicos que estimulem a criatividade e desenvolvimento motor das crianças, e na compra de novos produtos, verifique o certificado do Inmetro. Não rotule brinquedos para meninos e para meninas, todos podem brincar com tudo o que há disponível, o objetivo é que as crianças socializem sem qualquer obstrução. Brinquedos para crianças de idade inferior a seis anos e/ou que possuem peças pequenas devem ser colocados em uma altura fora de seu alcance. OBJETIVOS OBJETIVO GERAL O objetivo central da pesquisa é abordar questões é valorizar os brinquedos e atividades lúdicas e criativas; estimular o desenvolvimento global das crianças; despertar o interesse por uma nova forma de animação cultural que pode diminuir a distância entre as gerações; oferecer às crianças a oportunidade de experimentar os jogos antes de comprá-los; desvincular o valor lúdico do brinquedo do seu valor monetário ou afetivo, possibilitando à criança a aprendizagem de que não precisa possuir com exclusividade e pode usufruir partilhando com os outros; dar oportunidade às crianças de se relacionarem com adultos de forma agradável. OBJETIVOS ESPECÍFICOS · Proporcionar um espaço lúdico valorizando o ato de brincar. · Resgatar o espaço e tempo de brincar. · Permitir atender públicos diversificados. Sendo uma instituição voltada para o público infanto-juvenil. · Desenvolver a coordenação motora e a criatividade, percepção, a auto-estima a alegria. · Favorecer lugares diferentes, cumprindo diferentes papéis em escolas, creches, universidades, hospitais, museus, clubes, favelas, presídios, etc. · Possibilitar nos hospitais, as Brinquedotecas visam tornar a estada hospitalar da criança um pouco mais alegre e menos traumatizante, o que, segundo pesquisas atuais na área médica, divulgadas pela mídia, contribuem de forma positiva para a recuperação dos pacientes. A criança encontra no brinquedo uma forma de distração e divertimento, passando até mesmo a compreender melhor seu tratamento. PROBLEMATIZAÇÃO · Como o brincar com direcionamento adequado pode auxiliar o desenvolvimento infantil? Brincar é um direito garantido pela ONU desde 1959. Satisfazer a sede de brincar é um dos deveres dos pais, que devem garantir o acesso a atividades lúdicas e físicas às crianças. A brincadeira é fundamental para o desenvolvimento de todos os indivíduos na infância, e pode afetar até mesmo sua vida adulta. Mas, e as crianças que não brincam? Seja por falta de tempo ou incentivo, essa é uma atitude preocupante. Fique atento e veja as principais conseqüências desse ato, a seguir. Amadurecimento precoce, sem dúvidas, a maior conseqüência da falta de brincadeiras na vida de uma criança é o seu amadurecimento precoce. Ao invés de serem apenas crianças, elas desempenham o papel de adultos – que deveria ser exclusivo dos seus pais. Muitas das vezes, isso ocorre pela agenda atribulada, repleta de tarefas ao longo do dia. Por exemplo, curso de idiomas e outras atividades que não são lúdicas como as brincadeiras. Falta de criatividade o ato de brincar estimula a criatividade dos pequenos e dá asas à sua imaginação. No momento da brincadeira, o mundo que eles criam torna-se real e incentiva a fantasia. Logo, crianças que não brincam sofrem com a ausência dessas referências e perdem a habilidade de ter pensamentos originais quando adultos. Dependência dos pais as brincadeiras são um verdadeiro treinamento de liberdade individual. Quando os pequenos brincam, conseguem colocar em prática a sua autonomia, já que tomam decisões, resolvem problemas e agem por conta própria. As crianças que não brincam ficam mais inseguras e não conseguem ser independentes. Ou seja, não conseguem se livrar da proteção excessiva dos seus pais de forma natural. Desenvolvimento prejudicado a crianças que brincam possuem um desenvolvimento saudável em diferentes áreas. As funções motoras e cognitivas evoluem mais rapidamente, proporcionando uma ótima fase de crescimento e evolução. Em contrapartida, crianças que não brincam possuem mais dificuldade para aprender a engatinhar, andar, falar, escrever, ler, etc. Timidez para crianças que não brincam livremente são mais suscetíveis a desenvolver uma timidez em níveis estrondosos. Isso ocorre porque, durante as brincadeiras, elas podem fazer o que quiserem e são capazes de interagir com outras crianças. Quando esse momento não acontece, elas se tornam mais inseguras em relação a tudo o que fazem. Em geral, os pequenos sentem vergonha de qualquer exposição, principalmente quando recebem muitas broncas dos pais. Dificuldade de relacionamento, a timidez também está atrelada à dificuldade de relacionamento. A ausência das brincadeiras na infância bloqueia as habilidades sociais, como a capacidade de conviver em sociedade. Durante as brincadeiras, os pequenos aprendem a dividir, trabalhar em equipe, negociar, compartilhar, controlar emoções, etc. Desse modo, as crianças que não brincam transformam-se em adultos solitários, individualistas e egocêntricos. REFERENCIAL TEÓRICO A importância da brinquedoteca para uma instituição de educação infantil, pois compreende-se que a brinquedoteca é um espaço favorecedor da imaginação e da brincadeira que possibilita a apropriação do mundo, além de contribuir para o desenvolvimento integral da criança, ou seja favorece o desenvolvimento de todas as suas potencialidades. A Brinquedoteca, nascida no século XX com o objetivo de proporcionar às crianças um espaço fácil de brincar. A primeira idéia de uma brinquedoteca surgiu em Los Angeles em 1934, quando o dono de uma loja de brinquedos reclamou com a diretora de uma escola municipal que as crianças estavam roubando brinquedos. Em muitos outros países estão sendo criadas Brinquedotecas, no Brasil também há um reflexo desse movimento, a saber, a videoteca APAE, surgida em 1973, que funciona como um brinquedo giratório entre as crianças. Em 1981, foi criada a primeira brinquedoteca brasileira na Escola Indianópolis, em São Paulo, com um objetivo diferente da brinquedoteca. O nome “Brinquedoteca” é inteiramente brasileiro. Em 1984, a Associação Brasileira de Brinquedotecas foi criada para promover o desenvolvimento do movimento no Brasil. Muitos eventos foram realizados e as Brinquedotecas começaram a aparecer em diversos estados do Brasil. Dados da década de 1990 mostraram que existiam cerca de 180 tipos e funções de Brinquedotecas em funcionamento no Brasil, permitindo que as crianças desfrutassem da diversão e da magia dos jogos. A brinquedoteca é um espaço que incentiva a brincadeira. A cidade inaugurou sua primeira brinquedoteca pública em São Paulo. Neste espaço, funciona uma brinquedoteca, oficinas e acervos para consulta. A brinquedoteca brasileira se diferencia da brinquedoteca e da brinquedoteca porque seu trabalho está mais voltado para o empréstimo de brinquedos, de modo que na brinquedoteca brasileira o foco é a própria brincadeira. Entre 1993 e 1994, com o apoio do Apoio Vitae à Cultura, Educação e Promoção Social, a Fundação ABRINQ dos Direitos da Criança organizou e distribuiu 5.000 brochuras informativas sobre a função e importância das Brinquedotecas para instituições interessadas em sua importância. O projeto “Direito de Brincar- Brinquedoteca” visa apoiar a implantação de quarenta Brinquedotecas em todo o país. O relatório com os resultados, intitulado Atenção, Crianças brincando, evidenciou dados extremamente positivos em relação ao desenvolvimento das crianças assistidas pelas Brinquedotecas. Essa pesquisa foi apresentada no VII Congresso Internacional de Brinquedotecas, em Zurique, Suíça, em 1996. Por meio do apoio da Fundação ABRINQ ou por iniciativa própria, diversas entidades tiveram a iniciativa de criar Brinquedoteca em suas rediges, reforçando um dos objetivos do projeto o multiplicador. A criança brinca utilizando sua capacidade de experimentar, criar situações,modelos e dominar na realidade, experimentando e provocando os acontecimentos. Quando se pensa em criança, a primeira coisa que associamos a ela são as brincadeiras e o ato de brincar, o que, por muito tempo, foi reduzido a um simples passatempo, sem conseqüência significativa no crescimento dessa criança e sem nenhum valor cognitivo, didático ou psicológico. No entanto, diversos estudos têm mostrado o contrário. Especialistas no tema já comprovaram que brincar tem enorme influência no desenvolvimento de uma criança. E atualmente, é inegável a importância de atividades lúdicas no desenvolvimento dos pequenos. Por intermédio da brincadeira, a criança explora e reflete sobre a realidade e a cultura na qual vive. A experimentação de diferentes papéis sociais - o papel de mãe, pai, bombeiro, super-homem e princesa - através do faz-de-conta permite à criança compreender o papel do adulto e aprender a se comportar como tal, constituindo-se como uma preparação para a entrada no mundo adulto. É assim que a criança conhece o mundo e passa a conhecer a si mesma. Além disso, são as atividades lúdicas que proporcionam à criança a oportunidade de simular situações e conflitos de sua vida social, dentro e fora da família. Brincar é uma maneira segura que a criança tem para encenar seus medos e suas angústias e tentar superá-los. Os jogos, no quais estão implícitos o ganhar e o perder, permitem que a criança comece a trabalhar a sua resistência à frustração. Aprender a lidar com esses sentimentos é essencial para a sua estabilidade emocional e para o desenvolvimento da personalidade. Agora, as brincadeiras em grupo favorecem o desenvolvimento de habilidades como cooperação, liderança e competição, também fundamentais no mundo adulto. E nesse sentido, a socialização da criança também amplifica a noção de respeito pelo outro e por si, bem como sua auto-imagem e auto-estimar. Outro aspecto crucial do brincar é o desenvolvimento do raciocínio e da criatividade. À medida que as brincadeiras e atividades trazem novas linguagem e exigem novas habilidades, elas ajudam a criança a pensar e criar novas soluções. Os benefícios das atividades lúdicas são inesgotáveis, por isso, é muito importante que os pais não se esqueçam de definir e proporcionar à criança um tempo diária para as brincadeiras, deixando-a vontade para exercitar a imaginação como achar melhor. É aí que surge o espaço para brincar. Os professores disseram que brincar é importante, mas não discutiram a importância. Acredito que, como acredita Rocha (1996), na prática, docente se trata mais da afirmação sobre a importância dos jogos para promover atividades de desenvolvimento, do que de garantir o espaço para catorze pessoas realizarem essa atividade, sendo os professores nesse processo. Atue como um intermediário. Se creches e pré-escolas apresentam tais dificuldades, então para o ensino fundamental a importância de se estabelecer um espaço lúdico também encontra dificuldades, pois “mesmo que seja educação, infância e lúdica, é importante cuidar de criança de seis anos por muitos anos. Venham, temas raramente discutidos nas escolas” (PINTO, 2003, p. 10). Os jardins de infância demonstram que apesar de serem reconhecidos e supervisionados em creches e pré-escolas, as atividades lúdicas ainda têm dificuldade de se estabelecer como atividades que constituem a área desenvolvida mais recentemente (VIGOTSKI, 1998), sendo uma atividade em constante evolução para crianças, espaço de playground, ou silenciosamente na sala de aula, quando a vigilância do professor enfraquece. A contribuição de Vygotsky para o papel do brincar na educação e no desenvolvimento infantil, além de promover o diálogo entre suas teorias, também oferece oportunidades para todos os profissionais da educação de zero a cinco anos que desejam refletir sobre a importância do brincar. Insira o panorama do tema no ambiente escolar do jogo. Este conceito apresenta a idéia de que existe uma lacuna entre o que uma criança pode fazer por si mesma e o que ela pode fazer com a ajuda de outras pessoas, e ela pode aprender a fazer sozinha no futuro. A área de desenvolvimento recente não é fixa, pelo contrário, é variável e expansível, mudando com o crescimento da criança e a interação social. Os jogos criam uma área de desenvolvimento recente para as crianças, onde os comportamentos estão além dos comportamentos usuais de sua idade. Isso cria uma estrutura básica para a mudança de necessidades e consciência, o que cria uma atitude em relação à realidade. Ainda do ponto de vista de Piaget e Vygotsky, entre as crianças mais novas, até os dois anos, na fase de emergência da linguagem, as atividades lúdicas caracterizam-se basicamente pelo exercício: o exercício infantil nas brincadeiras é Para simples prazer, repetir as ações e observar os resultados. Entre dois e sete anos, as atividades lúdicas têm um caráter simbólico às crianças representam seu mundo e o simbolismo é usado para evocar a realidade. Os chamados jogos de construção constituem uma transição entre jogos de símbolos e jogos de regras: por meio deles, as crianças começam a entrar no mundo social e se desenvolvem em direção a um nível cognitivo mais complexo. Este é o estágio de transição da fantasia para a realidade. Os jogos de regras que implicam nas relações sociais surgem desde os seis anos, caracterizam-se por uma combinação sensório-motora ou de inteligência, com a competição dos indivíduos, regulada por códigos. Nessa perspectiva, no caso de uma escolha livre, como em uma brinquedoteca, as crianças vão mostrar seus interesses e necessidades, enfrentar desafios e encontrar maneiras de superá-los Escolas com Brinquedotecas mostram que devido aos inúmeros desafios que os jogos trazem, os jogos e os brinquedos são recursos poderosos para a construção do conhecimento. Santos (2000) acreditam que a brinquedoteca escolar não é apenas um espaço para as crianças, mas também um espaço de vivência, aprendizagem e ampliação de novas ideias aos alunos e professores. Sala de jogos da vizinhança, Brinquedotecas comunitárias são montadas com a participação de comunidades e associações, freqüentadas por crianças da comunidade. Eles atendem aos residentes de uma ou mais comunidades sendo apoiados por associações, prefeituras ou organizações de caridade. Nele, as crianças podem encontrar amigos, brincar com os avós e conviver com crianças de diferentes idades, níveis sócios econômicos e étnicos (Kishimoto, 1998). Ofereça às crianças um espaço para brincar para descobrir novos jogos e valorizar os brinquedos culturais. A Brinquedoteca de universidades são montadas por profissionais de Educação, com a finalidade principal de pesquisa e formação de recursos humanos. Conforme o pensamento de Santos (2000), nas universidades, as Brinquedotecas são encaradas como um laboratório, onde professores e alunos do Ensino Superior dedicam-se à exploração do brinquedo e do jogo em pesquisa e de busca de alternativas que viabilizem novos métodos de estudo, estágios, vivências e novas formas de intervenção na comunidade. As Brinquedotecas de hospitais ou clínicas auxilia no tratamento de crianças com problemas, amenizando traumas da internação ou atuando como terapia, o brincar leva a criança a construir e elaborar a relação mundo, pois, além do prazer que o brincar proporciona, a atividade ajuda a dominar angústias e controla ideias e impulsos. A hospitalização da criança interrompe esse processo, promovendo um corte em sua experiência, já que o ambiente do hospital, em geral, não contempla essa necessidade. Objetivo de uma brinquedoteca, estimular o desenvolvimento de uma vida interior rica e da capacidade de concentração e atenção, estimular a imperatividade das crianças, favorecer o equilíbrio emocional, dar oportunidade à expansão de potencialidades, desenvolver a inteligência, criatividade e sociabilidade, proporcionar acesso a um número maior de brinquedos, de experiência e de descobertas, dar oportunidade para que aprenda a jogar e participar, incentivar a valorizaçãodo brinquedo como atividade geradora do desenvolvimento intelectual, emocional e social. Enriquecer o relacionamento entre as crianças e suas famílias, valorizar os sentimentos afetivos, cultivando a sensibilidade. A função educacional da brinquedoteca a valorização da atividade lúdica, o que, conseqüentemente, satisfação as necessidades afetivas das crianças. A promoção do respeito à criança contribui para diminuir a rigidez e a opressão dos sistemas educacionais. A brinquedoteca é, portanto, falar sobre os diferentes espaços que se destinam à ludicidade, ou seja, ao brincar espontâneo e prazeroso, às emoções, as vivências corporais, ao desenvolvimento da imaginação, da auto-estimar, do auto-conceito positivo, da resiliência, da construção de conhecimentos e habilidades. É preciso pensar na brinquedoteca como um espaço que contempla todas as etapas do desenvolvimento, o conceito citado estabelece a presença de, pelo menos, dois grupos de usuários: o dos profissionais que se dedicam à exploração das alternativas lúdicas e o daqueles que buscam vivência lúdica. Nesse caso, a brinquedoteca não pode ser confundida com uma classe, sala de reuniões, ou como uma sala de múltiplas atividades. Conceituar uma brinquedoteca implica o estabelecimento da finalidade pragmática e filosófica para a qual o espaço vai servir. Ela deve ser concebida como o domínio e o lugar de um grupo especial, o que acarreta a necessidade de exprimir e determinar a sua identidade. Uma brinquedoteca deve ser montada num espaço especialmente construído, pois deve responder aos objetivos específicos estabelecidos pelos grupos de usuários que lhe dão sustentação. Uma brinquedoteca necessita de pelo menos, espaço para a exploração das alternativas lúdicas e espaço para a vivência lúdica. É fundamental a descrição do (clientela) e as funções a serem desenvolvidas em cada espaço, com especial destaque para o espaço de vivência lúdica, pois à nele que ocorrem as experiências desejadas e prazerosas, as simbolizações e representações necessárias para o alcance da saúde mental de seus usuários Assim o lugar da brinquedoteca deve ser configurado para gerar essas vivências. A brinquedoteca, espaço sem conotação com a aprendizagem obrigatória, abarca uma concepção de uma cultura mais ampla, não hierarquizada por faixa etária ou classe social, não reduzida a simples produção de brincadeiras, não visualizada como função filantrópica consultoria às crianças que não têm onde nem como brincar. Pelo contrário, a brinquedoteca propõe uma postura existencial que é o aprender a aprender, uma forma de educação para além da instrução. O direito da criança à liberdade de brincar e desenvolver-se no seio de sua família e de sua comunidade é assegurado pela Declaração Universal dos Direitos das Crianças (1959), adotado pelas Nações Unidas. Semelhante à Declaração, no Brasil há uma lei específica, o Estatuto da Criança e do Adolescente (BRASIL, 1990), que compreende a criança como sujeito de direitos. Em seu artigo 15, o Estatuto assegura o direito da criança e do adolescente à liberdade, ao respeito e à dignidade, sendo liberdade de brincar. Apesar da importância da brinquedoteca para o desenvolvimento da criança pequena, no ano de 2016, o Projeto Brinquedoteca era itinerante, atendendo as crianças em suas salas de referência ou nos espaços externos do CMEI. Após estudos referentes a importância desse espaço, neste ano 2017, a brinquedoteca ganhou um espaço apropriado para o seu funcionamento, atendendo à demanda da instituição. Uma das brincadeiras recorrentes na brinquedoteca eram as cantigas infantis e a brincadeira do boi de mamão, tradição açoriana perpetuada em Florianópolis. As brinquedistas, juntamente com as crianças, cantavam cantigas infantis e de roda assim como as cantigas do boi de mamão. Esse parece ser um ponto central para a questão da cultura lúdica, na perpetuação da cultura local às crianças, numa maneira de que estas tradições açorianas permanecem vivas no folclore local. METODOLOGIA A metodologias ativas e de tecnologias digitais foi utilizado netas proposta de ensino. Toda atividade que se realiza com prazer é mais assimilável. É brincando que a criança percebe melhor o mundo, descobre os seus mistérios, constrói suas hipóteses, enfim constrói o conhecimento. Como diz PIAGET, não existe nada que a criança precise saber que não possa ser ensinado brincando. Se alguma coisa não é passível de transformar-se em jogo (problemas, desafios), certamente não será útil para a criança nesse momento. Na Brinquedoteca encontraremos grande variedade de brinquedos, de ambientes e de cantinhos diferentes, que a criatividade e a dedicação dos brinquedistas farão surgir.Projeto trabalhará dentro dos cinco campos de experiências, passamos apresentar a seguir: · Jogos online-Promover um ambiente de aprendizagem com história, arte, parque, casinha, jogos online, trava língua, parlenda, problemas enigmáticos etc.Trabalhar com jogos, desenhos para colorir, vídeos educativos, trabalho escolar, atividades.Campo de experiências:traço sons cores e formas. · Canto da leitura ou de contar histórias – Com tapetes e almofadas para que possam acolher a criança ou simplesmente deixa-la aninhar-se em busca do aconchego, onde existam livros, fantoches, para que a criança os manuseiem e os usem de uma forma prazerosa e descontraída. Leitura e conto historia com modulações de voz objetivos sonoros e instrumentos musicais. Campo de experiências,o eu, o outro e o nós, escuta, fala, pensamento e imaginação, traço sons cores e forma. · Estante e baú de brinquedos – Para que as crianças possam manter contato e manusear várias formas de brinquedos. Brincar de vender frutas na feira olhar lista de preços localizar data no calendário. São na praticas que apoiam a elaboração de conhecimentos acerca da escritas de números. Campo de experiências ,espaço, tempo, quantidades relações e transformações. · Canto do faz de conta – É um espaço com mobílias infantis: dormitórios, cozinha, hospital, supermercado, roupas e sapatos que possibilitem a criança criar uma realidade e vivenciá-la, cultivando um determinado estado de espírito.Campo de experiências ,espaço, tempo, quantidades relações e transformações. · Rodas de Conversa - participação coletiva de debate acerca de determinada temática em que é possível dialogar com os sujeitos, que se expressam e escutam seus pares e a si mesmos por meio do exercício reflexivo.campo de experiência escuta, fala, pensamento e imaginação. · Quadro de comunicações – Onde poderão ser deixados recados entre crianças, estimulando a comunicação.Campo de experiências: escuta, fala pensamento e imaginação · Oficina – Espaço onde se poderá restaurar ou construir brinquedos. Campo de experiências: escuta, fala pensamento e imaginação. · Acervo–Local com jogos e quebra-cabeças que estão guardados, mas à disposição das crianças. Campo de experiências: corpo, gestos e movimento · Os jogos e brincadeiras - suporte e auxiliam no desenvolvimento motor, cognitivo, social e afetivo. O brincar é uma ferramenta que promove a estimulação dos conteúdos que são assimilados na fase infantil.Campo de experiências: o eu, o outro e o nós · Canto do movimento – Para ser brincado livremente, com brinquedos que permitem a criança expressar o movimento, tais como: escorregador, motocas, cavalinhos, jacarés, trave e cesta de basquetebol, entre outros. O encaminhamento metodológico é construído pelo professor a cada dia tendo em vista as características dos educandos e de cada turma. Campo de experiências: corpo, gestos e movimentos A aprendizagem é transmitida de forma lúdica e prazerosa, através de desafios e conflitos cognitivos.O processo ensino aprendizagem é natural e espontâneo, sem desprezar o preparo e o planejamento do professor. Levando em consideração o espaço físico existente e as características dos alunos portadores de necessidades especiais ,o professor trabalhará sempre visando possibilitar liberdadede escolha, criatividade, autonomia, porém dar-se-á necessário acompanhamento e supervisão constante das atividade CRONOGRAMA semana Segunda Terça Quarta Quinta Sexta 8:00 Canto da leitura ou de contar histórias Oficina Canto do movimento Estante e baú de brinquedos jogos online 1 19:00 jogos online Canto da leitura ou de contar histórias Acervo–Local com jogos Canto do movimento Brincadeiras diversas (Livre) Quadro de comunicações 10: 00 Cervo-Local com jogos Quadro de comunicações jogos online. Oficina Canto da leitura ou de contar histórias RECURSOS A brinquedoteca pode ser utilizada como recurso pedagógico no desenvolvimento e aprendizagem das crianças nas escolas, o presente trabalho foi elaborado, com o objetivo de levantar dados sobre a importância da brinquedoteca no desenvolvimento e aprendizagem de crianças de zero a cinco anos em escolas de Educação Infantil, A maioria das escolas municipais não possui um espaço lúdico pedagógico e as professoras reclamam por não ter esse tipo de recurso. O espaço lúdico pedagógico oportuniza o acesso a grande variedade de brinquedos. O brinquedo traz alegria para a criança. O brincar favorece fantasias, lá ela descobre amigos, é um lugar cheio de história, músicas, desenhos e teatros. A brinquedoteca é um lugar prazeroso onde os jogos, os brinquedos e as brincadeiras compõem o cenário do ambiente. O espaço lúdico pedagógico na escola tem o intuito de constituir em um recurso facilitador de aprendizagem significativa. AVALIAÇÃO A avaliação do projeto já faz parte do cotidiano da creche, sendo julgado por professoras e pela direção como relevante para as crianças, na institucionalização de uma brinquedoteca como parte integrante da instituição de ensino, corre-se o risco de a mesma perder o seu caráter lúdico, por essência, transformando-se, somente, em um espaço com brinquedos. A institucionalização é um risco, mas também é necessária para o fortalecimento do brincar espontâneo das crianças. A brinquedoteca do projeto está comprometida com a creche e também com o seu objetivo maior de oferecer às crianças um espaço lúdico. Com as crianças também foi realizada uma avaliação do projeto por meio de uma roda de conversa. Esse dado demonstra como as crianças ficam à vontade dentro da brinquedoteca na construção de um mundo lúdico e a saída do mesmo constitui-se em uma obrigação. Esta medida foi tomada pelas brinquedistas pela dificuldade em encerrar a brincadeira com as crianças e levá-las novamente para a sala de aula. Em um primeiro momento foi complicado, mas associada com outras medidas, como conversar com as crianças sobre as regras combinadas anteriormente, sobre as atividades a serem desenvolvidas em sala de aula com a professora, sobre aspectos físicos do corredor, como uma espécie de continuação da brincadeira, o resultado esperado foi atingido. Era comum as crianças mudarem de lugar mesinhas e cadeiras para transformá-las em partes das brincadeiras de fazer comida e de casinha. CONSIDERAÇÕES FINAIS Na brinquedoteca a criança vivência diversas atividades lúdicas, na verdade a criança passa a se conhecer melhor, a dominar suas angústias e a representar o mundo exterior, usando para isso o brinquedo. De acordo com alguns estudos vistos, o jogo ou a brincadeira são atividades voluntárias e têm como características fundamentais o fato de ser livre, ter no faz-de-conta uma forma de representação de um desejo ou realidade. O principal objetivo deste projeto é assegurar à criança este direito básico: brincar, poder ser criança e desenvolver-se por completo dentro de um ambiente propício. A concepção de infância ao longo da história da humanidade já mudou e hoje é reconhecida como uma fase essencial para a constituição do sujeito. Para que esta constituição seja integral é necessário um ambiente que possibilite experiências e novas relações, sendo esse o papel por excelência da brinquedoteca: oferecer um espaço para que as crianças sejam sujeitos ativos. A brinquedoteca também surge como um espaço para o desenvolvimento de pesquisas e produção de conhecimento sobre a infância, sendo um espaço em que a criança pode brincar por si mesma. Vygotsky, com seu enfoque sociocultural, traz o surgimento da brincadeira na faixa dos três anos de idade, a partir da consolidação da capacidade simbólica da criança, considerando como brincadeira as situações imaginárias que uma criança vivência. REFERÊNCIAS ANDRADE, C.M.R.J. A equipe na brinquedoteca. In: FRIEDMANN, A.(org.) O direito de brincar. 4º ed. São Paulo: Edições Sociais: Abrinq, 1998, p.87-98. AMARAL, M.N.C.P. Dewey: jogo e filosofia da experiência democrática. In: KISHIMOTO, T.M. (org.) O brincar e suas teorias. São Paulo: Pioneira, 1998, p.79-107. ABNT https://tecnoblog.net/236041/guia-normas-abnt-trabalho-academico-tcc/ Acesso em: 10/08/.2024 BOTOMÉ, S.P. Pesquisa alienada e ensino alienante: o equívoco da extensão universitária. Petrópolis, RJ: Vozes; São Carlos, SP: Ed. da Universidade Federal de São Carlos, 1996. BROUGÈRE, G. A criança e a cultura lúdica. In: KISHIMOTO, T.M. (org.) O brincar e suasteorias. São Paulo: Pioneira, 1998, p.19-32. BENEDET, M.C. Brinquedoteca na escola: entre a institucionalização do brincar e a estetização do aprender. 2007. 116f. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina, 2007. BUENO, F.S. Dicionário escolar da Língua Portuguesa. 11. Ed. Rio de Janeiro: FAE, 1994. BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf. Acesso em: 10/04/.2024. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf>Acesso em: 10/04/2024 CUNHA, Nylse Helena Silva. Brinquedoteca: um mergulho no brincar. São Paulo: Vetor, 1996. Brinquedoteca Unopar,http://www.unoparead.com.br/sites/brinquedoteca_virtual/Acesso em: 20/04/2024