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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA Melissa Aparecida Ferreira MATRÍCULA: 28307041 A identificação precisa de micoses é essencial para o diagnóstico e tratamento adequado das infecções fúngicas, e a atuação do profissional biomédico na área da micologia é crucial nesse processo. As técnicas de identificação direta incluem a análise microscópica de amostras biológicas, como raspados de pele, cabelos ou unhas, utilizando hidróxido de potássio (KOH) para clarificar a amostra e permitir a visualização dos elementos fúngicos. A coloração com azul de lactofenol ou Gram também pode ser empregada para melhor visualização das estruturas fúngicas. Os métodos de cultivo envolvem o isolamento do fungo em meios de cultura específicos, como o ágar Sabouraud dextrose, que favorece o crescimento de fungos patogênicos, inibindo o crescimento bacteriano. O crescimento macroscópico da colônia, como textura, cor e formato, é avaliado, seguido da análise microscópica utilizando lâminas preparadas com fitas adesivas ou coloração. O microcultivo é uma técnica que permite a observação das características morfológicas de fungos filamentosos diretamente no meio de cultura. Este método envolve o cultivo de pequenos fragmentos do fungo em blocos de ágar e a observação das estruturas reprodutivas formadas, facilitando a identificação a nível de espécie. O antifungigrama, ou teste de sensibilidade antifúngica, é realizado para determinar a susceptibilidade do fungo isolado aos diversos agentes antifúngicos. Esse teste é essencial para orientar o tratamento, especialmente em infecções graves ou resistentes. O método de referência é a microdiluição em caldo, que determina a concentração inibitória mínima (CIM) do antifúngico, mas métodos mais simples como a difusão em disco também são amplamente utilizados em laboratórios clínicos. Portanto, a correta identificação do agente etiológico por meio dessas técnicas laboratoriais é vital para o manejo eficiente das infecções fúngicas, permitindo a seleção do tratamento antifúngico mais eficaz e contribuindo para a melhoria do prognóstico do paciente. Referências: AGUIAR, Lara De et al. Dermatofitose: clínica, diagnóstico e tratamento. In: AGUIAR, Lara De et al. Atualidades em micologia médica. [S. l.]: Editora In Vivo, 2022. p. 33-43. Disponível em: https://doi.org/10.47242/978-65-87959-13- 9-3. Acesso em: 10 jun. 2024. JAMES, William D.; ELSTON, Dirk M.; MCMAHON, Patrick J. Diseases resulting from fungi and yeasts. In: JAMES, William D.; ELSTON, Dirk M.; MCMAHON, Patrick J. Andrews' diseases of the skin clinical atlas. [S. l.]: Elsevier, 2018. p. 203-227. ISBN 9780323441964. Disponível em: https://doi.org/10.1016/b978- 0-323-44196-4.00015-3. Acesso em: 10 jun. 2024. MANDELL, Lionel A. Fusidic acid. In: MANDELL, Lionel A. Mandell, douglas, and bennett's principles and practice of infectious diseases. [S. l.]: Elsevier, 2010. p. 355-357. ISBN 9780443068393. Disponível em: https://doi.org/10.1016/b978-0-443-06839-3.00025-4. Acesso em: 10 jun. 2024.