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Universidade Anhanguera de Pitágoras Ampli
CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
 RADIOLOGIA
 Elaine Tatiane Carlos Pereira
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
MICROBIOLOGIA BÁSICA
1 INTRODUÇÃO	3
2 DESENVOLVIMENTO	4
2.1 CHECKLIST – ATIVIDADE PROPOSTA 01	4
2.2 CHECKLIST – ATIVIDADE PROPOSTA 02	5
2.3 CHECKLIST – ATIVIDADE PROPOSTA 03	8
2.4 CHECKLIST – ATIVIDADE PROPOSTA 04	9
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS	12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	13
	
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho apresenta o relatório de aula prática desenvolvido com base nas determinações pressupostas e possui os seguintes objetivos: refletir sobre a técnica da lavagem das mãos e despertar o raciocínio crítico sobre esta temática; compreender a importância da antissepsia das mãos nos serviços de saúde; compreender a classificação morfotintorial das bactérias com base na coloração de GRAM; conhecer as características e propriedades biológicas dos principais microrganismos causadores de infecções em seres humanos; identificar macro e microscopicamente as estruturas de uma cultura de fungos; conhecer os procedimentos envolvidos na realização de um antibiograma pelo método de difusão em disco (Método de Kirby-Bauer) e verificar a importância da solicitação de um antibiograma na prática médica.
Para tal, realizando as atividades prática propostas no laboratório virtual ALGETEC e fazendo as pesquisas bibliográficas solicitadas.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 CHECKLIST – ATIVIDADE PROPOSTA 01 
a) Reflexão sobre a importância da lavagem das mãos nos serviços de saúde:
A higienização das mãos é reconhecida mundialmente como uma medida primária, mas muito importante, no controle de infecções relacionadas à assistência à saúde. Por esse motivo, tem sido considerada como um dos pilares da prevenção e do controle de infecções nos serviços de saúde, incluindo aquelas decorrentes da transmissão cruzada de microrganismos multirresistentes (ANVISA, 2009).
As mãos são consideradas as principais ferramentas dos profissionais que atuam nos serviços de saúde, pois é através delas que eles executam suas atividades. Assim, a segurança dos pacientes, nesses serviços, depende da higienização cuidadosa e frequente das mãos desses profissionais (ANVISA, 2009).
A Portaria do Ministério da Saúde (MS) n° 2.616, de 12 de maio de 1998, estabelece as ações mínimas a serem desenvolvidas sistematicamente, com vistas à redução da incidência e da gravidade das infecções relacionadas aos serviços de saúde. Destaca também a necessidade da higienização das mãos nos serviços de saúde. A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n° 50 da Anvisa, de 21 de fevereiro de 2002, dispõe sobre Normas e Projetos Físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde, definindo, entre outras, a necessidade de lavatórios/pias para a higienização das mãos. Esses instrumentos normativos reforçam o papel dessa prática como a ação mais importante na prevenção e no controle das infecções relacionadas à assistência à saúde (ANVISA, 2009).
Além de atender às exigências legais e éticas, o controle de infecções nos serviços de saúde, incluindo as práticas de higienização das mãos, concorre para a melhoria da qualidade no atendimento e na assistência ao paciente. As vantagens dessas práticas são inquestionáveis, desde a redução da morbidade e da mortalidade dos pacientes até a redução de custos associados ao tratamento dos quadros infecciosos (ANVISA, 2009).
b) Pesquisa da técnica correta da lavagem das mãos de acordo com o Ministério da Saúde:
Segundo a Anvisa, a higienização das mãos deve ter duração de 40 a 60 segundos. A técnica é:
1. Abrir a torneira e molhar as mãos, evitando encostar-se à pia.
2. Aplicar na palma da mão quantidade suficiente de sabonete líquido para cobrir toda a superfície das mãos (seguir a quantidade recomendada pelo fabricante).
3. Ensaboar as palmas das mãos, friccionando-as entre si.
4. Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda, entrelaçando os dedos, e vice-versa.
5. Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços Interdigitais
6. Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos, com movimento de vai-e-vem, e vice-versa.
7. Esfregar o polegar direito com o auxílio da palma da mão esquerda, realizando movi- mento circular, e vice-versa.
8. Friccionar as polpas digitais e as unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita, fechada em concha, fazendo movimento circular, e vice-versa.
9. Esfregar o punho esquerdo com o auxílio da palma da mão direita, realizando movimento circular, e vice-versa.
10. Enxaguar as mãos, retirando os resíduos de sabonete. Evitar contato direto das mãos ensaboadas com a torneira.
11. Secar as mãos com papel toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos. No caso de torneiras com contato manual para fechamento, sempre utilizar papel toalha.
c) Preparo do etanol 70%:
O álcool 70, ou álcool etílico hidratado 70º INPM, é um desinfetante de média ou baixa eficiência que contém álcool etílico e água (deionizada), ou seja, é uma solução aquosa de etanol apresentando 70 g de etanol para cada 100 g da mistura (etanol + água).
2.2 CHECKLIST – ATIVIDADE PROPOSTA 02
a) Pesquisa da técnica da Coloração de Gram:
A técnica de Gram, mundialmente conhecida como coloração de Gram, é um método de coloração de bactérias desenvolvido pelo médico dinamarquês Hans Christian Joachim Gram em 1884, o qual permite diferenciar bactérias com diferentes estruturas de parede celular a partir das colorações que estas adquirem após tratamento com agentes químicos específicos (LABORCLIN, 2018).
O método consiste em tratar sucessivamente um esfregaço bacteriano, fixado pelo calor, com os reagentes violeta de genciana, lugol, etanol-acetona (descorante) e fucsina. As bactérias que adquirem a coloração azul violeta são chamadas de Gram-positivas e aquelas que adquirem a coloração vermelho são chamadas de Gram-negativas (LABORCLIN, 2018).
A coloração de Gram é um dos mais importantes métodos de coloração utilizados em laboratórios de microbiologia e de análises clínicas, sendo quase sempre o primeiro passo para a caracterização de amostras de bactérias. A técnica tem importância clínica uma vez que muitas das bactérias associadas a infecções são prontamente observadas e caracterizadas como Gram-positivas ou Gram-negativas em esfregaços de pus ou de fluidos orgânicos. Essa informação permite ao clínico monitorar a infecção até que dados de cultura estejam disponíveis. É possível a análise de vários esfregaços por lâmina, o que facilita a comparação de espécimes clínicos. As lâminas podem ser montadas de forma permanente e preservadas como documentação (LABORCLIN, 2018).
O método consiste no tratamento de uma amostra de uma cultura bacteriana crescida em meio sólido ou líquido, com um corante primário, o violeta de genciana, seguido de tratamento com um fixador, o lugol. Tanto bactérias Gram-positivas quanto Gram-negativas absorvem de maneira idêntica o corante primário e o fixador, adquirindo uma coloração violeta devido à formação de um complexo cristal violeta-iodo, insolúvel, em seus citoplasmas (LABORCLIN, 2018).
Segue-se um tratamento com um solvente orgânico, o etanol-acetona. O solvente dissolve a porção lipídica das membranas externas das bactérias Gram-negativas e o complexo violeta-iodo é removido, descorando as células. Por outro lado, o solvente desidrata as espessas paredes celulares das bactérias Gram-positivas e provoca a contração dos poros do peptidoglicano, tornando-as impermeáveis ao complexo; o corante primário é retido e as células permanecem coradas. A etapa da descoloração é crítica, pois a exposição prolongada ao solvente provoca a remoção do cristal violeta dos dois tipos de bactérias, podendo produzir resultados falsos. A retenção ou não do corante primário é, portanto, dependente das propriedades físicas e químicas das paredes celulares bacterianas tais como espessura, densidade, porosidade e integridade(LABORCLIN, 2018).
Em seguida, a amostra é tratada com um corante secundário, a fucsina básica. Ao microscópio, as células Gram-positivas aparecerão coradas em violeta escuro e as Gram-negativas em vermelho ou rosa escuro. Células de bactérias Gram-positivas, células velhas, mortas ou com envelopes danificados por agentes físicos ou químicos, tendem a perder o cristal violeta e uma mesma amostra bacteriana pode exibir parte ou todas as células coradas como Gram-negativas. Portanto, o uso de material fresco é importante. Por outro lado, resultados do tipo "falso Gram-positivo" só são obtidos se o tratamento com etanol-acetona for omitido (LABORCLIN, 2018).
b) Observar as diferenças entre as bactérias Gram-positivas e Gram-negativas, a forma e o arranjo das células bacterianas:
As células microbianas que apresentarem a coloração púrpura escura sã consideradas Gram positivas ao passo que as coradas em tonalidade avermelhada são consideradas Gram negativas. Estruturas como células epiteliais, leucócitos e muco coram em tonalidade avermelhada.
Gram-positivas: Na parede celular das bactérias gram-positivas, observa-se uma maior quantidade de peptidoglicano, além da presença de ácidos teicoicos.
Gram-negativas: A parede celular das bactérias gram-negativas apresenta uma maior complexidade.
c) Compreender a importância da coloração de Gram para a classificação morfotintorial das bactérias permitindo assim que muitas bactérias associadas a infecções são prontamente observadas e caracterizadas permitindo ao clínico monitorar a infecção até que os dados da cultura estejam disponíveis:
A coloração de Gram é um passo muito importante na caracterização e classificação inicial das bactérias. Afinal, esse método de coloração permite que as bactérias sejam visualizadas no microscópio óptico, uma vez que sem a coloração é impossível observá-las ou identificar sua estrutura.
De acordo com Freitas, Picoli (2007), em laboratórios de microbiologia, o Gram é uma ferramenta diagnóstica de muita importância, que tem finalidade, de classificar os microrganismos com base em suas características tintoriais, forma, tamanho e arranjos celulares, envolvendo vários procedimentos antes de chegar a etapa final de leitura da lamina.
A observação de microrganismos nas amostras é de suma importância, uma vez que pode indicar uma terapia antimicrobiana direcionada a um determinado grupo de patógeno, também com a necessidade da escolha certa do meio de cultura para obtenção correta do crescimento bacteriano (BARBOSA HR, TORRES EB, 1998).
2.3 CHECKLIST – ATIVIDADE PROPOSTA 03
a) Pesquisa das diferenças estruturais dos fungos filamentosos e leveduriformes:
Os fungos filamentosos são multinucleados. Esse fungo consegue viver em pH mais elevado, variando entre 1,5 e 11. Durante a reprodução assexuada, esse fungo, quando forma conílios de magnitude diferenciada, apresentara os coníliops menores como microconíidio e maiores como macroconídio. Esse tipo de colônia pode ter características pulverulentas, aveludadas ou algodonosas (CAXIAS, 2020).
Já os fungos leveduriformes são eucariontes, possuindo apenas um núcleo. Esse grupo de colônia, em aspecto físico, se caracteriza por ser pastoso ou cremoso, sendo formado por organismos unicelulares de funções reprodutivas e vegetativas. Os fungos leveduriformes não toleram o pH alcalino (CAXIAS, 2020).
b) Compreender a importância das práticas de laboratório no reconhecimento dos fungos, especialmente aqueles de importância médica pelo seu potencial prejuízo à saúde do homem:
Os fungos são organismos que possuem tanto benefícios como malefícios. Os benefícios são inúmeros, podendo fornecer diversos alimentos (Ex. cogumelos comestíveis, pães, bebidas alcoólicas) assim como medicamentos, (Ex. penicilina, ciclosporina). Entretanto, os fungos são capazes de causar doenças nos homens, nos animais e nas plantas. Nos humanos e nos animais podem causar alergias respiratórias e cutâneas leves ou intensas, infecções em mucosas e outros tecidos subcutâneos, como também infecções crônicas e letais. Nas plantas, os fungos podem causar doenças fúngicas em cereais, prejudicando a produtividade agrícola (BARBIERI e ISHIDA, 2018).
Fungos são seres dispersos no meio ambiente, em vegetais, ar atmosférico, solo e água e, embora sejam estimados em 250 mil espécies, menos de 150 foram descritos como patógenos aos seres humanos.
Os fungos de interesse médico, agentes de micoses, apresentam-se sob dois tipos morfológicos: leveduras, prevalentemente unicelulares e bolores ou fungos filamentosos, que são multicelulares. Há ainda importantes agentes de micoses endêmicas que, na dependência principalmente da temperatura, mas sob influência também do teor de CO2 e condições nutricionais, podem se apresentar sob ambas as formas sendo chamados fungos dimórficos (KASKI, 2017).
A visualização de estruturas fúngicas em material clínico é um importante instrumento diagnóstico, por isso dos exames microscópicos que tem como finalidade detectar a presença de fungos em material colhido de pacientes com suspeita de infecção fúngica. Mas atenção, os resultados devem ser interpretados de acordo com o tipo de material e o local da lesão, pois muitas vezes, o fungo pode ser parte da flora local, não tendo significado clínico. O exame microscópico da amostra é realizado por várias técnicas, dependendo do tipo da amostra e suspeita clínica (KASKI, 2017).
2.4 CHECKLIST – ATIVIDADE PROPOSTA 04
a) Pesquisa do método de disco difusão (Método de Kirby Bauer):
O teste de disco-difusão em ágar foi descrito em 1966, por Bauer e Kirby. O teste fornece resultados qualitativos. É um dos métodos de suscetibilidade mais simples, confiável e mais utilizado pelos laboratórios de microbiologia. O seu princípio básico é a difusão do antimicrobiano na superfície do ágar, a partir de um disco impregnado com o mesmo antimicrobiano. O teste é realizado dispensando os discos de papel-filtro, impregnados com antimicrobianos em concentrações fixas, sobre a placa de ágar, após a semeadura do inóculo bacteriano com aproximadamente 1 a 2 x 108 UFC/mL (ANVISA, 2008).
Segundo a Anvisa (2008), para evitar interferências, que possam dificultar a leitura e interpretação dos halos após a incubação, está padronizado que:
· em uma placa de 150 mm, devem ser colocados no máximo 12 discos;
· em uma placa de 90 mm, no máximo 5 discos.
As placas são incubadas por 18 a 24 horas em ar ambiente ou a 5 a 7% de CO2 a 35°C, antes dos resultados serem determinados.
b) Compreender a técnica de disco de difusão e a importância sobre as práticas de laboratório no reconhecimento da sensibilidade de um antimicrobiano que possa ser uma estratégia terapêutica efetiva no tratamento de infecções:
A realização do teste de sensibilidade aos antimicrobianos (TSA) é uma das principais tarefas executadas pelo laboratório de microbiologia. Além de orientar a escolha da terapia antimicrobiana mais adequada, o TSA representa uma importante ferramenta no monitoramento da evolução da resistência bacteriana e age também como um método auxiliar na implantação de medidas de controle que evitem a disseminação de bactérias multirresistentes (ANVISA, 2008).
Entretanto, o TSA pode não ser necessário em situações nas quais a sensibilidade pode ser predita pela realização de outros testes, por exemplo, a detecção de beta-lactamases para predizer a sensibilidade ou resistência das amostras de Moraxella catarrhalis à ampicilina.
Todas as etapas envolvidas na realização dos TSA, desde a seleção dos antimicrobianos a serem testados até a interpretação dos resultados, são padronizadas por organizações especializadas como:
· Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI, EUA);
· British Society for Antimicrobial Chemotherapy (BSAC, Reino Unido);
· Comité de L’Antibiogramme de la Société Française de Microbiologie (CA-SFM, França).
Estas organizações elaboram documentos de consenso, gerados por diversos especialistas, que apresentam recomendações detalhadas sobre a realização e interpretação dos testes de sensibilidade(ANVISA, 2008).
c) Debata a dificuldade destes exames laboratoriais serem adequados à identificação de novos mecanismos de resistência bacteriana, um fenômeno biológico cada vez mais frequente:
A resistência pode ser apontada como um acontecimento ecológico que advém de mutações, transdução ou seleção. Essas variações podem ocorrer como uma resposta da bactéria à utilização de antibióticos e sua presença no ambiente, podendo levar à mudança de genes entre linhagens dos mesmos gêneros ou de gêneros diferentes. Antes do século XXI a resistência bacteriana acontecia principalmente em hospitais; atualmente, a resistência está agregada a vários meios e pode chegar aos indivíduos saudáveis (GUIMARÃES, MOMESSO e PUPPO, 2010).
Especificamente, a resistência aos antimicrobianos acontece quando a bactéria expressa genes que permitem a mediação no mecanismo de ação do antibiótico por transmutação espontânea de DNA ou por modificação e transmissão de plasmídeos (SANTOS, 2004).
O antibiograma, também conhecido por Teste de Sensibilidade a Antimicrobianos (TSA), é um exame que tem como objetivo determinar o perfil de sensibilidade e resistência de bactérias e fungos aos antibióticos. Através do resultado do antibiograma o médico pode indicar qual o antibiótico mais indicado para tratar a infecção da pessoa, evitando, assim, o uso de antibióticos desnecessários e que não combatem a infecção, além de evitar o surgimento de resistência. Normalmente o antibiograma é realizado após a identificação de microrganismos em grande quantidade no sangue, urina, fezes e tecidos. Assim, de acordo com o microrganismo identificado e perfil de sensibilidade, o médico pode indicar o tratamento mais adequado. O uso de antibióticos que não são adequados e eficazes para um microrganismo atrasa a recuperação da pessoa, trata parcialmente a infecção e favorece o desenvolvimento de mecanismos de resistência microbiano, tornando a infecção mais difícil de ser tratada (LEMOS, 2020).
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho apresentou o relatório de aula prática desenvolvido com base nas determinações pressupostas e que alcançou os seguintes objetivos: reflexão sobre a técnica da lavagem das mãos e despertar do raciocínio crítico sobre esta temática; compreensão da importância da antissepsia das mãos nos serviços de saúde; compreensão da classificação morfotintorial das bactérias com base na coloração de GRAM; conhecimento das características e propriedades biológicas dos principais microrganismos causadores de infecções em seres humanos; identificação macro e microscopicamente das estruturas de uma cultura de fungos; conhecimento dos procedimentos envolvidos na realização de um antibiograma pelo método de difusão em disco (Método de Kirby-Bauer) e verificação da importância da solicitação de um antibiograma na prática médica.
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