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Professor Wagner Damazio 
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e) pela Administração pública central em relação aos contratos celebrados pelos entes 
integrantes da Administração indireta, podendo, nos casos de ilegalidade não sanada pelo 
ente, determinar a sustação da execução do ajuste. 
Comentários 
a) correto. Os Tribunais de Contas, órgãos auxiliares no exercício do controle externo, possuem 
competência para a fiscalização orçamentária, financeira, patrimonial, operacional e contábil sob o 
aspecto da legalidade, economicidade, legitimidade, etc. Além disso, podem sustar os atos 
administrativos que impliquem no uso de recursos públicos, devendo fazer a comunicação ao Poder 
Legislativo. 
b) incorreto. Os Tribunais de Contas não sustam diretamente os contratos. Sustam apenas os atos 
administrativos. Em relação aos contratos, depois de verificada a irregularidade, o Tribunal de 
Contas concede um prazo para a regularização. Caso não seja resolvido, comunicará ao Poder 
Legislativo sobre tal situação, conforme dispositivos abaixo: 
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal 
de Contas da União, ao qual compete: 
(...) 
IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao 
exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade; 
X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos 
Deputados e ao Senado Federal; 
XI - representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados. 
§ 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso 
Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis. 
§ 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar 
as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito. (grifos não 
constantes do original) 
c)incorreto. Haverá o controle judicial dos atos administrativos tão somente sob o aspecto da 
legalidade. Além disso, Os Tribunais de Contas possuem competências para julgar e executar suas 
decisões. 
d)incorreto. Os Tribunais de Contas não sustam diretamente os contratos administrativos, 
cabendo ao Poder Legislativo tal competência. 
e) incorreto. Os Tribunais de Contas não sustam os contratos, tal competência pertence ao Poder 
Legislativo. 
Gabarito: Letra A. 
16. 2016/IOBV/PREFEITURA DE CHAPECÓ-SC/Procurador Municipal 
Assinale a alternativa incorreta: 
a) As decisões administrativas do Tribunal de Contas que resulte imputação de débito ou multa 
terão eficácia de título executivo. 
 
 
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b) O Tribunal de Contas do Estado deve ter livre acesso às operações financeiras realizadas 
pelas entidades de direito privado da Administração Indireta submetidas ao seu controle 
financeiro, porquanto são operacionalizadas mediante o emprego de recursos de origem 
pública, não podendo haver oposição com base no sigilo constitucional de dados. 
c) Os responsáveis pelo controle interno de um Município, ao tomarem ciência de qualquer 
irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas do Estado, sob pena de 
responsabilidade solidária. 
d) O Tribunal de Contas em tomada de contas especial pode decretar a quebra de sigilo 
bancário e empresarial de particulares, uma vez que tal medida é feita com base na supremacia 
do interesse público sobre o privado na fiscalização do interesse financeiro do Erário. 
Comentários 
a) correto. As decisões dos Tribunais de Contas que imputem débitos ou multa terão eficácia de 
título executivo, nos termos do §3º do art. 71 da CF/88, in verbis: 
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal 
de Contas da União, ao qual compete: 
(...) 
§ 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia 
de título executivo. (grifos não constantes do original) 
 
b) correto. O tema foi objeto de julgado pelo STJ em Mandando de Segurança nº 33.340(816), 
conforme a seguir: 
 
EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO. CONTROLE LEGISLATIVO FINANCEIRO. CONTROLE EXTERNO. REQUISICAO 
PELO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIAO DE INFORMACOES ALUSIVAS A OPERACOES FINANCEIRAS REALIZADAS 
PELAS IMPETRANTES. RECUSA INJUSTIFICADA. DADOS NAO ACOBERTADOS PELO SIGILO BANCARIO E 
EMPRESARIAL. 
(...) 
4. Operações financeiras que envolvam recursos públicos não estão abrangidas pelo sigilo bancário a que 
alude a Lei Complementar nº 105/2001, visto que as operações dessa espécie estão submetidas aos princípios 
da administração pública insculpidos no art. 37 da Constituição Federal. Em tais situações, é prerrogativa 
constitucional do Tribunal [TCU] o acesso a informações relacionadas a operações financiadas com recursos 
públicos. 
(...) 
7. O Tribunal de Contas da União não está autorizado a, manu militari, decretar a quebra de sigilo bancário e 
empresarial de terceiros, medida cautelar condicionada à prévia anuência do Poder Judiciário, ou, em 
situações pontuais, do Poder Legislativo. Precedente: MS 22.801, Tribunal Pleno, Rel. Min. Menezes Direito, DJe 
14.3.2008. (grifos não constantes do original) 
 
c)correto. O dever funcional dos responsáveis pelo Controle Interno é de responsabilidade solidária, 
nos termos do §1º, art. 74 da CF/88, in verbis: 
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/101478/lei-do-sigilo-das-opera%C3%A7%C3%B5es-bancarias-lei-complementar-105-01
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/2186546/artigo-37-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
 
 
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Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de 
controle interno com a finalidade de: 
(...) 
§ 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade 
ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade 
solidária. (grifos não constantes do original) 
d)incorreto. O Tribunal de Contas não está autorizado a decretar a quebra do sigilo bancário e 
empresarial de terceiros, uma vez que tal competência pertence ao Poder Judiciário, como se pode 
ver no comentário da alternativa “B”. 
Gabarito: Letra D. 
17. 2016/IOBV/PREFEITURA DE CHAPECÓ-SC/Procurador Municipal 
Os Tribunais de Contas possuem competência constitucional para, a exceção: 
a) julgar as contas de quaisquer administradores, enquanto ordenadores de despesas de 
recursos públicos. 
b) julgar as contas do Poder Legislativo. 
c) julgar as contas do chefe do poder executivo. 
d) julgar as contas do Poder Judiciário. 
Comentários 
O regramento constitucional relativo a fiscalização orçamentária e financeira funciona da seguinte 
forma: 
a) Os Tribunais de Contas apreciam as contas do Presidente da República, Governadores e Prefeitos 
Municipais: emitem parecer prévio e encaminham para estes serem julgados pelo Poder Legislativo 
de cada ente; 
b) Os Tribunais de Contas julgam as contas dos demais administradores (Poder Judiciário, Poder 
Legislativo, Ministério Público, Defensoria Pública, etc). 
Dessa forma, os Tribunais de Contas não julgam as contas dos Chefes do Poder Executivo, apenas 
emitem Parecer Prévio. Com base neste, o Poder Legislativo de cada ente irá fazer o julgamento. 
Tais disposições constamnos artigos seguintes extraídos da CF/88: 
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal 
de Contas da União, ao qual compete: 
I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante 
parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento; 
II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e 
valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades 
instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, 
extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público; 
(...) 
Art. 75. As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à organização, 
composição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem 
 
 
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como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios. (grifos não constantes do 
original) 
Dessa forma, a única alternativa incorreta é a constante na letra “C”, uma vez que os Tribunais de 
Contas não julgam as contas dos Chefes do Poder Executivo, apenas emitem Parecer Prévio. 
Gabarito: Letra C. 
18. 2016/TRF-4ª REGIÃO/TRF-4ª REGIÃO/Juiz Federal 
Dadas as assertivas abaixo, assinale a alternativa correta. 
I. Ofende os princípios da antiguidade e da proporcionalidade a vedação de que, antes de 
completado período mínimo de três anos, servidor federal dispute remoção para localidades 
que serão oferecidas a novos concursados. 
II. O Tribunal de Contas da União não dispõe, constitucionalmente, de poder para rever decisão 
judicial transitada em julgado, nem para determinar a suspensão de benefícios garantidos por 
sentença transitada em julgado, ainda que o direito reconhecido pelo Poder Judiciário não 
tenha o beneplácito da jurisprudência prevalente no âmbito do Supremo Tribunal Federal. 
III. O prazo decadencial para que a Administração anule ou revogue os próprios atos, previsto 
na Lei nº 9.784/99, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública 
Federal, não se consuma no período compreendido entre a concessão de aposentadoria ou 
pensão e o posterior julgamento de sua legalidade e registro pelo Tribunal de Contas da União. 
a) Estão corretas apenas as assertivas I e II. 
b) Estão corretas apenas as assertivas I e III. 
c) Estão corretas apenas as assertivas II e III. 
d) Estão corretas todas as assertivas. 
e) Nenhuma assertiva está correta. 
Comentários 
I)correto. O tema foi objeto de debates no STF, conforme a decisão em Recurso Extraordinário a 
seguir: 
Supremo Tribunal Federal STF - RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO : ARE 5037017-51.2015.4.04.7100 RS 
- RIO GRANDE DO SUL 5037017-51.2015.4.04.7100 
Decisão: Vistos. Trata-se de agravo contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário interposto contra 
acórdão da Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, assim ementado: “ADMINISTRATIVO. 
SERVIDOR PÚBLICO CIVIL. CONCURSO DE REMOÇÃO. EXIGÊNCIA MÍNIMA DE TRÊS ANOS DE EXERCÍCIO PARA 
PARTICIPAÇÃO. PREFERÊNCIA EM RELAÇÃO AOS APROVADOS NO CERTAME PARA PROVIMENTO INICIAL DE 
CARGOS. PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE. RAZOABILIDADE. 1. Ainda que o artigo 28 da Lei 11.415/06 
disponha que 'o servidor cuja lotação for determinada em provimento inicial de cargo da carreira deverá 
permanecer na unidade administrativa ou ramo em que foi lotado pelo prazo mínimo de 3 (três) anos, só 
podendo ser removido nesse período no interesse da administração', a interpretação a lhe ser emprestada deve 
levar em conta o princípio da proporcionalidade, notadamente no que tange à proporcionalidade estrita 
(razoabilidade). 2. Aquele que possui expectativa de ingresso nos quadros públicos funcionais da instituição 
como servidor não pode preterir aquele que já é servidor do quadro e, portanto, com maior tempo de 
permanência neste, revelando-se como critério de preferência na escolha, em favor deste, sua antiguidade, 
não sendo possível alcançar-se àquele a prioridade na escolha de vaga criada por lei ou deixada por outro 
 
 
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servidor em cidades mais visadas. 3. Possibilitar ao servidor mais antigo, mas que ainda não tenha completado 
três anos no cargo, a relotação nas vagas remanescentes, além de privilegiar o critério da antiguidade, não 
fere o interesse público - ao contrário, atende-o em igual ou até mesmo em maior medida, uma vez que a 
vaga não deixará de ser preenchida. (grifos não constantes do original) 
 
II- correto. O tema foi objeto de debate no MS nº 28150 - DF a seguir exposto: 
EMENTA: DECISÃO JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO. INTEGRAL OPONIBILIDADE DESSE ATO ESTATAL AO 
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. CONSEQÜENTE IMPOSSIBILIDADE DE DESCONSTITUIÇÃO, NA VIA 
ADMINISTRATIVA, DA AUTORIDADE DA COISA JULGADA. EXISTÊNCIA, AINDA, NO CASO, DE OUTRO 
FUNDAMENTO CONSTITUCIONALMENTE RELEVANTE: O PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA. A BOA-FÉ E A 
PROTEÇÃO DA CONFIANÇA COMO PROJEÇÕES ESPECÍFICAS DO POSTULADO DA SEGURANÇA JURÍDICA. 
MAGISTÉRIO DA DOUTRINA. SITUAÇÃO DE FATO ' JÁ CONSOLIDADA NO PASSADO ' QUE DEVE SER MANTIDA EM 
RESPEITO À BOA-FÉ E À CONFIANÇA DO ADMINISTRADO, INCLUSIVE DO SERVIDOR PÚBLICO. NECESSIDADE DE 
PRESERVAÇÃO, EM TAL CONTEXTO, DAS SITUAÇÕES CONSTITUÍDAS NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. 
PRECEDENTES. DELIBERAÇÃO DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO QUE IMPLICA SUPRESSÃO DE PARCELA DOS 
PROVENTOS DO SERVIDOR PÚBLICO. CARÁTER ESSENCIALMENTE ALIMENTAR DO ESTIPÊNDIO FUNCIONAL. 
PRECEDENTES. MEDIDA CAUTELAR DEFERIDA. - O Tribunal de Contas da União não dispõe, 
constitucionalmente, de poder para rever decisão judicial transitada em julgado (RTJ 193/556-557) nem para 
determinar a suspensão de benefícios garantidos por sentença revestida da autoridade da coisa julgada (RTJ 
194/594), ainda que o direito reconhecido pelo Poder Judiciário não tenha o beneplácito da jurisprudência 
prevalecente no âmbito do Supremo Tribunal Federal, pois a 'res judicata' em matéria civil só pode ser 
legitimamente desconstituída mediante ação rescisória. (grifos não constantes do original) 
III-correto. O tema foi objeto de debates no Mandado de Segurança nº 24.781 no STF, conforme a 
seguir: 
 
Negativa de registro de aposentadoria julgada ilegal pelo TCU. Decisão proferida após mais de 5 (cinco) anos da 
chegada do processo administrativo ao TCU e após mais de 10 (dez) anos da concessão da aposentadoria pelo 
órgão de origem. Princípio da segurança jurídica (confiança legítima). Garantias constitucionais do contraditório 
e da ampla defesa. Exigência. 5. Concessão parcial da segurança. I — Nos termos dos precedentes firmados pelo 
Plenário desta Corte, não se opera a decadência prevista no art. 54 da Lei 9.784/1999 no período 
compreendido entre o ato administrativo concessivo de aposentadoria ou pensão e o posterior julgamento de 
sua legalidade e registro pelo Tribunal de Contas da União — que consubstancia o exercício da competência 
constitucional de controle externo (art. 71, III, CF/1988). II — A recente jurisprudência consolidada do STF 
passou a se manifestar no sentido de exigir que o TCU assegure a ampla defesa e o contraditório nos casos em 
que o controle externo de legalidade exercido pela Corte de Contas, para registro de aposentadorias e pensões, 
ultrapassar o prazo de cinco anos, sob pena de ofensa ao princípio da confiança — face subjetiva do princípio da 
segurança jurídica. Precedentes. III — Nesses casos, conforme o entendimento fixado no presente julgado, o 
prazo de 5 (cinco) anos deve ser contado a partir da data de chegada aoTCU do processo administrativo de 
aposentadoria ou pensão encaminhado pelo órgão de origem para julgamento da legalidade do ato concessivo 
de aposentadoria ou pensão e posterior registro pela Corte de Contas. IV — Concessão parcial da segurança para 
anular o acórdão impugnado e determinar ao TCU que assegure ao impetrante o direito ao contraditório e à 
ampla defesa no processo administrativo de julgamento da legalidade e registro de sua aposentadoria, assim 
como para determinar a não devolução das quantias já recebidas. V — Vencidas (i) a tese que concedia 
integralmente a segurança (por reconhecer a decadência) e (ii) a tese que concedia parcialmente a segurança 
apenas para dispensar a devolução das importâncias pretéritas recebidas, na forma do que dispõe a Súmula 106 
do TCU. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9784.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
https://contas.tcu.gov.br/pesquisaJurisprudencia/#/detalhamento/13/%252a/NUMERO%253A106/DTRELEVANCIA%2520desc/false/1/false
https://contas.tcu.gov.br/pesquisaJurisprudencia/#/detalhamento/13/%252a/NUMERO%253A106/DTRELEVANCIA%2520desc/false/1/false
 
 
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[MS 24.781, rel. min. Ellen Gracie, red. p/ o ac. min. Gilmar Mendes, P, j. 2-3-2011, DJE 110 de 9-6-2011.](grifos 
não constantes do original) 
Gabarito: Letra D. 
19. 2016/FAURGS/TJ-RS/Juiz de Direito 
Acerca do controle externo e interno da Administração Pública, assinale a alternativa correta. 
a) O controle externo dos Municípios onde não houver Tribunal de Contas ou Conselhos ou 
Tribunais de Contas dos Municípios será exercido pelo respectivo Tribunal de Contas do Estado 
de cujas decisões cabe recurso à Câmara Municipal. 
b) As agências reguladoras integram o sistema de controle externo da administração pública 
direta e indireta como auxiliares do Tribunal de Contas. 
c) A Constituição Estadual, em função da autonomia dos Estados-membros, fixará o número de 
Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado. 
d) O Tribunal de Contas, como auxiliar do controle externo, a cargo do Poder Legislativo e dele 
integrante, será organizado segundo o modelo constitucional das corporações legislativas 
respectivas. 
e) Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de 
controle interno, com a finalidade de, entre outras, apoiar o controle externo no exercício da 
sua missão institucional. 
Comentários 
a) incorreto. O controle externo dos Municípios cabe à Câmara Municipal com o auxílio do Tribunal 
de Contas do Estado ou dos Municípios, onde houver. O Parecer Prévio emitido pelo Tribunal de 
Contas somente deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara 
Municipal. 
Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante 
controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da 
lei. 
1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas 
dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver. 
§ 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve 
anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara 
Municipal. 
§ 3º As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer 
contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos 
da lei. 
§ 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais. 
Não existe recurso enviado para a Câmara Municipal. O que existe é que o Parecer Prévio emitido 
pelo Tribunal de Contas é encaminhado para julgamento pela Câmara Municipal, podendo deixar de 
prevalecer por decisão de dois terços dos seus membros. 
b) incorreto. As agências reguladoras são pessoas jurídicas pertencentes a Administração Indireta. 
Assim como todos os órgãos, possuem seus sistemas de controle interno, que apoiarão o controle 
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=623956
 
 
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externo no exercício de sua missão institucional, como se depreende do inciso IV e §1º do art. 74 da 
CF/88, in verbis: 
Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de 
controle interno com a finalidade de: 
(...) 
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. 
§ 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer 
irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena 
de responsabilidade solidária. (grifos não constantes do original) 
c)Incorreto. O número de Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais é fixado pela CF/88, nos 
termos seguintes: 
Art. 75. As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à organização, 
composição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos 
Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios. 
Parágrafo único. As Constituições estaduais disporão sobre os Tribunais de Contas 
respectivos, que serão integrados por sete Conselheiros. (grifos não constantes do 
original) 
Dessa forma, a CF limita em 7 Conselheiros. 
d)incorreto. O Tribunal de Contas auxilia o Legislativo no controle externo. Porém, as Cortes de 
Contas não são órgãos integrantes do Legislativo, sendo órgãos independentes. 
e) correto. A assertiva está em consonância com o disposto no inciso IV do art. 74 da CF/88, in verbis: 
Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de 
controle interno com a finalidade de: 
(...) 
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. 
§ 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer 
irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena 
de responsabilidade solidária. (grifos não constantes do original) 
Gabarito: Letra E. 
20. 2016/VUNESP/PREFEITURA DE SERTÃOZINHO-SP/Procurador 
Julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores 
públicos da Administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e 
mantidas pelo Poder Público, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra 
irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público é competência constitucionalmente 
atribuída ao 
a) Poder Judiciário de âmbito Estadual, aos juízes vinculados ao Tribunal de Justiça do 
respectivo Estado. 
b) Poder Judiciário de âmbito Federal, aos juízes vinculados ao Tribunal Regional Federal 
daquela Região. 
c) Tribunal de Contas que atue no âmbito daquele ente federativo. 
d) sistema de controle interno de cada Poder. 
 
 
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e) controle externo a cargo do Poder Legislativo, que será exercido com o auxílio do Ministério 
Público. 
Comentários 
A questão trata de uma das competências constitucionais dos Tribunais de Contas constante no 
inciso II do art. 71 da CF/88, in verbis: 
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal 
de Contas da União, ao qual compete: 
(...) 
II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e 
valores públicos da administração diretae indireta, incluídas as fundações e sociedades 
instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa 
a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público; 
(...) 
Art. 75. As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à organização, composição e 
fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e 
Conselhos de Contas dos Municípios. 
Parágrafo único. As Constituições estaduais disporão sobre os Tribunais de Contas respectivos, que serão 
integrados por sete Conselheiros. (grifos não constantes do original) 
Dessa forma, o gabarito é a letra “c”, uma vez que, embora o dispositivo trate das competências do 
TCU, as Cortes de Contas Estaduais seguem essas mesmas regras (caput art. 75 da CF). 
Gabarito: Letra C. 
21. 2016/CESPE/TJ-AM/Juiz de Direito 
Acerca do controle da administração pública, assinale a opção correta: 
a) Não cabe mandado de segurança contra ato de gestão comercial praticado por 
administrador de empresa pública, de sociedade de economia mista ou de concessionária de 
serviço público. 
b) É exemplo de controle constitucional interno a determinação de que as contas dos 
municípios fiquem à disposição dos contribuintes, para exame e apreciação, durante sessenta 
dias a cada ano, podendo o contribuinte questionar-lhes a legitimidade. 
c) A CF não prevê expressamente que o Poder Legislativo possa fiscalizar e controlar 
diretamente os atos da administração indireta. 
d) A recusa da administração em corrigir dados incorretos, por solicitação da pessoa 
interessada, natural ou jurídica, é condição de procedibilidade para o ajuizamento de habeas 
data. 
e) Qualquer pessoa física ou jurídica é parte legítima para propor ação popular que vise anular 
ato lesivo ao patrimônio público, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao 
patrimônio histórico e cultural. 
Comentários 
a) correto. Tal determinação consta no §2º do art. 1º da Lei 12.016/2009 (Lei do Mandado de 
Segurança), nos seguintes termos: 
 
 
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Art. 1o Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado 
por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer 
pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, 
seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça. 
(...) 
§ 2o Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos 
administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de 
concessionárias de serviço público. (grifos não constantes do original) 
b) incorreto. A fiscalização dos atos de gestão pelos cidadãos caracteriza exercício do controle 
externo, exercido por meio de ação popular, por exemplo. 
c) incorreto. A CF prevê a fiscalização dos órgãos da administração direta de forma exclusiva pelo 
Congresso Nacional, nos termos do inciso X, art. 49, in verbis: 
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: 
(...) 
X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder 
Executivo, incluídos os da administração indireta;(grifos não constantes do original) 
d)correto. Para Hely Lopes Meirelles (p. 862, 2016), 
 
Habeas data é o meio constitucional posto à disposição de pessoa física ou jurídica para lhe assegurar o 
conhecimento de registros concernentes ao postulante e constantes de repartições públicas ou particulares 
acessíveis ao público, ou para retificação de seus dados pessoais (CF, art. 52 , LXXII, "a" e "b"). 
 
Tal previsão também consta no enunciado da súmula do STJ nº 2 nos termos seguintes: “NÃO CABE 
O HABEAS DATA (CF, ART. 5., LXXII, LETRA “A”) SE NÃO HOUVE RECUSA DE INFORMAÇÕES POR 
PARTE DA AUTORIDADE ADMINISTRATIVA”. 
A banca inicialmente tinha considerado como incorreto, mas após as análises dos recursos mudou o 
gabarito para correto, ocasionando na anulação da questão, uma vez que a alternativa “A” também 
está correta. 
e) incorreto. Apenas os cidadãos são competentes para ajuizar a ação popular, nos termos do inciso 
LXXIII do art. 5° da CF/88, in verbis: 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos 
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à 
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 
(...) 
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo 
ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade 
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, 
salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;(grifos não 
constantes do original) 
Gabarito: Anulado. 
 
 
 
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22. 2016/VUNESP/PREFEITURA DE ROSANA-SP/Procurador Municipal 
O controle externo da Administração Pública do Município de Rosana, a cargo da Câmara 
Municipal, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, ao qual 
compete: 
a) julgar as contas do Prefeito Municipal, dos administradores e dos demais responsáveis por 
dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta municipal. 
b) fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União, mediante convênio, 
acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, para a Municipalidade de Rosana. 
c) constatada ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas no âmbito Municipal, aplicar 
as sanções previstas em lei, entre elas, a multa proporcional ao dano causado ao erário e a 
inelegibilidade pelo prazo de quatro (4) a oito (8) anos. 
d) assinar prazo para que a Municipalidade adote as providências necessárias ao exato 
cumprimento da lei, se verificada ilegalidade, sustando, se não atendido, os atos ou contratos 
eivados de ilegalidade. 
e) apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer 
título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo 
Poder Público Municipal, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão. 
Comentários 
a) incorreto. Não cabe ao Tribunal de Contas julgar as contas do Prefeito Municipal, mas tão somente 
emitir Parecer Prévio. O julgamento das contas neste caso é de incumbência da Câmara Municipal. 
Já as contas dos demais administradores e demais responsáveis por dinheiro, bens e valores públicos 
municipais é de competência do Tribunal de Contas. Tais regras constam nos incisos I e II do art. 71 
da CF/88, in verbis: 
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal 
de Contas da União, ao qual compete: 
I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante 
parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento; 
II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e 
valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades 
instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa 
a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público; 
(grifos não constantes do original) 
b) incorreto. Não cabe aos Tribunais de Contas Estaduais fiscalizar os recursos oriundos de convênios 
da União. Tal competência é do TCU, nos termos do inciso IV do art. 71 da CF/88, in verbis: 
Art.71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao 
qual compete: 
(...) 
VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros 
instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;(grifos não constantes do original) 
 
 
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c)incorreto. A inelegibilidade ocorrerá pelo período de 05 a 08 anos nos atos que causem prejuízo 
ao erário, conforme inciso VIII do art. 71 da CF/88 c/c inciso II do art. 12 da Lei 8.429/92, in verbis: 
CRFB/88 
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal 
de Contas da União, ao qual compete: 
(...) 
VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de 
contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa 
proporcional ao dano causado ao erário; (grifos não constantes do original) 
 
Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8429/92) 
Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação 
específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem 
ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: (Redação dada 
pela Lei nº 12.120, de 2009). 
(...) 
II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos 
ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão 
dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor 
do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou 
creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio 
majoritário, pelo prazo de cinco anos; (grifos não constantes do original) 
d)incorreto. Os Tribunais de Contas não sustam diretamente os contratos. Sustam apenas os atos 
administrativos. Em relação aos contratos, depois de verificada a irregularidade, o Tribunal de 
Contas concede um prazo para a regularização. Caso não seja resolvido, comunicará ao Poder 
Legislativo sobre tal situação, conforme dispositivos abaixo: 
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal 
de Contas da União, ao qual compete: 
(...) 
IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao 
exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade; 
X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos 
Deputados e ao Senado Federal; 
XI - representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados. 
§ 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso 
Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis. 
§ 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar 
as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito. (grifos não 
constantes do original) 
e) correto. A assertiva está em consonância com o disposto no inciso III do art. 71 da CF/88, in verbis: 
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal 
de Contas da União, ao qual compete: 
(...) 
III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a 
qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e 
mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em 
comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, 
ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato 
concessório; (grifos não constantes do original) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12120.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12120.htm#art1

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