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Doença renal crônica (DRC): alterações 
morfofuncionais nos rins por mais de 3 meses. A 
H.A.S é causa e consequência da DRC. 
Hipertensão renovascular (HARV): Estenose 
parcial ou total das artérias renais ou de seus 
ramos, causando isquemia renal significante. É 
silenciosa e conforme evolui torna-se mais grave. 
Displasia fibromuscular (DFM): causa estenose 
em artérias pequenas e médias, focal ou 
multifocal. Pode ou não apresentar sintomas. 
Stent (alargador de artéria) 
Coarctação da aorta: estenose congênita da 
aorta, geralmente no arco aórtico. Pode ser 
assintomática a depender do grau de estenose. A 
coarctação é significante quando ocorre uma diferença de pressão da área pré e pós-coarctação >20mmHg. P.A a. 
braquial > 10mmHg em relação a a. poplítea, pulsos em MMII fracos. Correção cirúrgica. 
Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) 
Causa endócrinas: 
Hiperaldosteronismo Primário (HP) 
Feocromocitoma: tumor nas células cromafins, aumento da liberação de catecolaminas = aumento da p.a 
Hipotireoidismo 
Hipertireoidismo 
Hiperparatireoidismo 
Primário 
Síndrome de Cushing 
Obesidade 
Acromegalia 
 
 
a hipertensão é uma causa líder de cardiopatia e doença cerebral isquêmica, doença renal em estágio terminal e 
comprometimento visual ou cegueira por retinopatia. 
 
Predispõe a todos os principais distúrbios ateroscleróticos, incluindo cardiopatia coronariana, insuficiência cardíaca, 
acidente vascular encefálico e DAP. 
Hipertrofia do V.E: desenvolvimento de cardiopatia coronariana, arritmias cardíacas, morte súbita e insuficiência 
cardíaca congestiva, uma vez que o ventrículo não consegue bombear com eficiência. 
Nefroesclerose: principal causa hipoperfusão glomerular (filtração é prejudicada), promove glomeruloesclerose e 
fibrose tubulointersticial. 
A HAS também causa disfunção endotelial, papel importante da hipertensão está na aceleração da evolução de outros 
tipos de doença renal, em particular da nefropatia diabética. 
Cérebro: Demência e comprometimento cognitivo são mais frequentes em hipertensos. Artérias de pequeno calibre 
que penetram as áreas subcorticais podem ser danificadas, causando hipoperfusão e esclerose, levando ao 
comprometimento da barreira hematoencefálica e por fim a desmielinização da substância branca. 
A hipertensão é um fator de risco para acidente vascular encefálico e hemorragia intracerebral 
Olhos: A retinopatia hipertensiva afeta a retina induzindo uma série de alterações 
microvasculares. 
A longo prazo podem causar lacerações arteriovenosas (AV) mais graves e cegueira. 
 
Cardiopatia hipertensiva: conjunto de alterações no coração decorrentes da HAS. 
Caracterizada pela hipertrofia concêntrica do V.E, que ocorre como uma 
resposta adaptativa que possibilita ao coração vencer a sobrecarga de 
pressão e manter o débito cardíaco. 
Fase compensada: momento em que a hipertrofia do V.E em decorrência 
da HAS consegue suprir as necessidades do coração, paciente pode ser 
assintomático, mas risco de morte súbita é maior. Ocorre diminuição da 
complacência do V.E, sobrecarregando o átrio esquerdo e aumenta a 
necessidade de oxigênio propiciando isquemia miocárdica e faz com que 
surjam focos de fibrose intersticial. 
Como ocorre a hipertrofia, as células miocárdicas aumentam e possuem um 
custo metabólico maior, isso as deixa mais distantes dos capilares 
dificultando a perfusão sanguínea. Geralmente também ocorre aterosclerose das coronárias, acarretando ainda mais na 
perfusão sanguínea. 
Fase descompensada: caso a HAS não seja controlada, o V.E chega ao seu limite de hipertrofia e não consegue mais 
manter a sua hipertrofia, resultando em sobrecarga de volume diastólico e dilatação da cavidade (hipertrofia 
excêntrica), caracterizando insuficiência cardíaca. 
A sobrecarga no átrio esquerdo propicia fibrilação atrial. 
A hipertensão pulmonar é uma condição em que a pressão arterial nas artérias pulmonares, que transportam sangue do 
coração para os pulmões, é anormalmente alta. 
 
Tratamento não medicamentoso: 
Tabagismo: o tabaco possui é um alto fator de risco para doenças cardiovasculares. Eleva temporariamente a p.a cerca 
de 5 a 10mmHg e acelera processos trombóticos. Não existem estudos mostrando o efeito benéfico de largar o 
tabagismo sobre o controle da HAS, porém por conta do risco CV e de neoplasias (câncer). 
Padrão alimentar: alimentação saudável reduz a PA. Evitar gorduras e comidas ricas em sódio. 
→ Dieta DASH: rica em potássio, cálcio, magnésio e fibras, com quantidades reduzidas de colesterol e gordura total 
e saturada. Essa dieta reduz cerca de 11,5mmHg da PA sistólica de hipertensos e 7,1mmHg de normotensos. 
Sódio da dieta: recomenda-se o consumo de até 2g/dia de sódio. A restrição ao sódio possui efeito hipotensor, até 
mesmo na redução de pequenas doses. A redução do consumo de sódio para 1,8g/dia reduziu 5,4mmHg da PA em 
hipertensos. Evitar comer industrializados. 
Potássio: possui efeito hipotensor. A substituição de cloreto de sódio por cloreto de potássio (de 25 a 50%) diminuiu -
8,87mmHG da PAS e -4mmHg da PAD. Abacate, melão, leite desnatado, folhas verdes, feijão e laranja são alimentos 
ricos em potássio. 
Laticínios: possuem potencial efeito benéfico, principalmente os com baixo teor de gordura, justamente por conta dos 
nutrientes (whey protein, fosfolipídios, cálcio, magnésio, potássio, probióticos e as vitaminas K). O consumo de 
laticínios apresenta associação inversa ao risco de doenças cardiovasculares, efeito hipotensor modesto. 
Chocolate e produtos de cacau: estudos apontaram uma redução de 4,5mmHg na PAS e 2,5mmHg da PAD com o 
consumo aumentado de produtos com cacau. Possivelmente por conta dos flavonóis que possuem antioxidantes. Ponto 
negativo é que acrescenta calorias à dieta. 
Café e produtos com cafeína: café é rico em polifenóis (ácidos clorogênicos, magnésio, potássio) que favorecem na 
redução da PA. O consumo de café possui efeito leve na redução do risco de hipertensão. 
Vitamina D: seu papel ainda não é bem esclarecido no controle da PA. 
Suplementos e substitutos: a suplementação de cálcio produz um leve efeito na prevenção de hipertensão. Estudos 
apontaram que o uso de multivitaminas e multiminerais foi capaz de reduzir cerca de 7,98mmHg na PAS de pessoas 
com doenças crônicas. 
Perda de peso: há uma relação linear entra PA e índices de obesidade. Estudos mostram que emagrecer 5,1kg reduz 
em média 4,4mmHg da PAS e 3,6mmHg da PAD. A perda de peso ponderal é uma recomendação essencial no 
tratamento da HÁ. Índices como IMC e circunferência da cintura (CC) são importantes. 
Consumo de bebidas alcoólicas: há relação linear entre consumo de bebidas alcoólicas e PA. Em um estudo, 
indivíduos que bebiam até duas doses por dia, a redução no consumo não causou redução significativa da PA. Em 
indivíduos que bebiam mais que dois drinques por dia, houve redução significativa de 5,5mmHg na PAS e 3,97mmHg 
na PAD. 
Atividade física ou exercício físico: Praticar regularmente atividades físicas diminui a incidência de HAS. O 
treinamento aeróbico possui efeito reduzindo a PA. 
Respiração lenta: redução da FR para menos de 6 a 10 respirações por minuto durante 15-20 minutos por dia para 
reduzir a PA casual. Evidências demonstram que, a curto prazo, exercícios voluntários de respiração lenta podem 
reduzir a PAS e a PAD de pacientes com HA portadores de doença CV. 
A musicoterapia reduziu significativamente a PA. 
A meditação transcendental reduziu em cerca de 4mmHg a PAS e 2mmHg a PAD.

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