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PROCEDIMENTOS, TÉCNICAS E POSICIONAMENTOS RADIOLÓGICOS 
EM EXAMES RAIO X SIMPLES OU CONTRASTADO 
 
1 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
Procedimentos, Técnicas e Posicionamentos Radiológicos em Exames Raio X Simples ou Con-
trastado 
Os raios X são ondas de radiação de alta energia que podem penetrar a maioria das substâncias (em 
graus variados). Em doses muito baixas, os raios-X são usados para produzir imagens que ajudam o 
médico a diagnosticar doenças. Em altas doses, os raios-X (terapia de radiação) são usados para tratar 
câncer. 
As radiografias podem ser usadas isoladamente como radiografias simples ou combinadas com outras 
técnicas, como tomografia computadorizada (TC). 
Procedimento para raios-X 
Nas imagens de raios-X convencional, a pessoa é posicionada de modo que a parte do corpo a ser 
avaliada fique entre a fonte dos raios-X e um aparelho que registra a imagem. O examinador fica atrás 
de uma tela que bloqueia os raios-X e faz com que a máquina funcione por apenas alguns segundos. 
A pessoa deve permanecer imóvel enquanto a radiografia é tirada. Várias radiografias podem ser tira-
das para obter imagens de diferentes ângulos. 
A exposição à radiação na maioria das radiografias diagnósticas é muito pequena. 
Um feixe de raios-X é passado pela parte do corpo a ser avaliada. Tecidos diferentes bloqueiam dife-
rentes quantidades de raios-X, dependendo da densidade do tecido. Os raios-X que passam pelos 
tecidos são registrados em um filme ou em uma placa detectora de radiação, produzindo uma imagem 
que mostra os diferentes níveis de densidade do tecido. Quanto mais denso o tecido, mais raios-X ele 
bloqueia e mais branca fica a imagem: 
O metal aparece completamente branco (radiopaco). 
O osso aparece quase branco. 
Gordura, músculo e líquidos aparecem como tons de cinza. 
O ar e o gás aparecem em preto (radiolucentes). 
Raios X 
 
Usos das radiografias 
As radiografias simples são normalmente o primeiro exame de imagem realizado para avaliar os braços, 
as pernas ou o tórax e, às vezes, a coluna e o abdômen. Essas partes do corpo contêm importantes 
estruturas com densidades muito diferentes, que são facilmente distinguidas nas radiografias. Assim, 
as radiografias simples são usadas para detectar: 
Fraturas: o osso, quase branco, exibe um contraste nítido com os músculos cinza em torno dele. 
Pneumonia: o ar preto nos pulmões exibe um contraste nítido com os tecidos brancos infectados, que 
bloqueiam uma quantidade maior de raios-X. 
Bloqueios intestinais: o ar preto no intestino bloqueado exibe um contraste nítido com os tecidos cinza 
ao seu redor. 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/assuntos-especiais/exames-de-diagn%C3%B3stico-por-imagem-comuns/tomografia-computadorizada-tc
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/les%C3%B5es-e-envenenamentos/fraturas/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-fraturas
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-pulmonares-e-das-vias-respirat%C3%B3rias/pneumonia/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-pneumonia
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/emerg%C3%AAncias-gastrointestinais/obstru%C3%A7%C3%A3o-intestinal
 PROCEDIMENTOS, TÉCNICAS E POSICIONAMENTOS RADIOLÓGICOS 
EM EXAMES RAIO X SIMPLES OU CONTRASTADO 
 
2 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
Mamografia 
Na mamografia, as radiografias também são utilizadas para triar e diagnosticar distúrbios da mama, 
incluindo câncer de mama. 
A exposição à radiação é uma preocupação porque o tecido mamário é sensível à radiação. Unidades 
especializadas em mamografias e técnicas digitais de imagem são usadas para minimizar a exposição 
à radiação. 
Variações das radiografias 
Radiografias com um meio de contraste radiopaco 
As radiografias simples podem ser realizadas depois que um meio de contraste radiopaco (às vezes, 
chamado incorretamente de corante) é administrado, normalmente por injeção intravenosa, por via oral 
ou injetada através de um tubo no reto. O meio de contraste radiopaco faz com que o tecido ou a 
estrutura sendo analisada pareça mais radiopaca (mais branca) do que os tecidos adjacentes; portanto, 
pode ser melhor visualizá-los em uma radiografia. 
Na angiografia convencional, tira-se radiografias, depois que um meio de contraste radiopaco é injetado 
nos vasos sanguíneos. 
Antes de tirar radiografias do trato gastrointestinal, a pessoa possivelmente precisará ingerir bário ou 
gastrografina (que são meios de contraste radiopacos) em um líquido ou em um alimento. As radiogra-
fias mostram, então, o esôfago, o estômago e o intestino delgado, delineado pelo bário ou pela gastro-
grafina. Ou um examinador pode injetar bário por um tubo inserido no ânus (enema de bário) e, em 
seguida, bombear, cuidadosamente, ar para a parte inferior do intestino (cólon) para expandi-lo. O bário 
facilita a detecção de úlceras, tumores, bloqueios, pólipos e diverticulite. Um enema de bário pode 
causar cólicas leves a moderadas e uma necessidade urgente de defecar. 
No caso de exames de imagem do esôfago, estômago e trato intestinal superior, a endoscopia substi-
tuiu em grande parte as radiografias obtidas após utilização de bário ou gastrografina. 
Fluoroscopia 
Essa técnica produz imagens que mostram o movimento, semelhante às imagens de uma câmera de 
vídeo. A fluoroscopia pode mostrar órgãos ou estruturas como funcionam: as batidas do coração, os 
intestinos movendo o alimento ou os pulmões inflando e desinflando. 
A fluoroscopia é utilizada comumente 
Durante o estudo eletrofisiológico (em caso de ritmos cardíacos anormais) e durante o cateterismo co-
ronário para determinar se um cateter está inserido corretamente no coração 
Com um meio de contraste radiopaco (como bário), normalmente administrado pela boca, para avaliar 
o trato gastrointestinal 
Durante a avaliação de lesões musculoesqueléticas para observar movimentos dos ossos e articula-
ções 
Desvantagens das radiografias 
Outros exames de imagem podem fornecer informações mais detalhadas, ser mais seguros ou mais 
rápidos, ou ajudar o médico a diagnosticar um distúrbio com mais exatidão do que radiografias simples. 
A principal desvantagem é a 
Exposição à radiação 
Exposição à radiação 
]Nas radiografias simples, cada imagem requer somente uma quantidade muito pequena de radiação. 
Nas radiografias do tórax, a quantidade de exposição à radiação com uma única imagem é semelhante 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/dist%C3%BArbios-de-mama/c%C3%A2ncer-de-mama#v805542_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/assuntos-especiais/exames-de-diagn%C3%B3stico-por-imagem-comuns/meios-de-contraste-radiol%C3%B3gicos#v43824765_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/assuntos-especiais/exames-de-diagn%C3%B3stico-por-imagem-comuns/angiografia
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/diagn%C3%B3stico-de-dist%C3%BArbios-digestivos/endoscopia
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/diagn%C3%B3stico-de-dist%C3%BArbios-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/testes-eletrofisiol%C3%B3gicos
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/diagn%C3%B3stico-de-dist%C3%BArbios-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/cateterismo-card%C3%ADaco-e-cinecoronariografia
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/diagn%C3%B3stico-de-dist%C3%BArbios-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/cateterismo-card%C3%ADaco-e-cinecoronariografia
 PROCEDIMENTOS, TÉCNICAS E POSICIONAMENTOS RADIOLÓGICOS 
EM EXAMES RAIO X SIMPLES OU CONTRASTADO 
 
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à quantidade que a maioria das pessoas recebe do ambiente em 2,4 dias (exposição à radiação de 
fundo). 
No entanto, alguns exames de raios-X requerem várias imagens, uma alta dose de radiação para cada 
imagem, ou as duas coisas. Assim, a exposição total à radiação é mais alta, comoé o caso dos exem-
plos a seguir: 
No caso de radiografias da lombar, realizadas em séries: A quantidade de radiação é igual a três meses 
de exposição de fundo. 
Na mamografia, a quantidade é igual a aproximadamente um a dois meses de exposição de fundo. 
A fluoroscopia normalmente exige doses de radiação mais altas que radiografias simples de rotina; 
portanto, outros exames de imagem são realizados no lugar da fluoroscopia, sempre que possível. 
Os examinadores tomam precauções para minimizar a exposição da pessoa à radiação. As mulheres 
que estão ou que podem estar grávidas devem dar essa informação ao médico. Em seguida, o exami-
nador pode tomar todas as precauções possíveis para proteger o feto da exposição. Para avaliar o 
abdômen ou a pelve de uma mulher grávida, o médico pode, às vezes, usar um exame de imagem que 
não usa radiação, como uma ultrassonografia. No entanto, as radiografias simples que não envolvem 
o abdômen ou a pelve normalmente expõem o útero a somente uma pequena quantidade de radiação. 
O posicionamento em radiologia é um dos fatores que interferem no resultado dos exames de raio X. 
É preciso conhecer bem esse campo para gerar imagens de qualidade, que contribuam para diagnós-
ticos corretos. 
Por isso, posição e incidências são assuntos abordados com frequência durante a formação de médi-
cos, enfermeiros e técnicos em radiologia. 
Neste artigo, você vai conferir um guia com dicas certeiras para realizar boas radiografias. 
Não deixe de ler até o fim, e verá também maneiras de ampliar as receitas da sua clínica médica com 
o raio X, a partir do suporte da telemedicina. 
Posicionamento em radiologia: qual a importância? 
Em algum momento da sua carreira médica, você já deve ter conduzido ou interpretado uma radiografia 
de tórax, joelho, seios da face ou qualquer outra parte do corpo. Ou várias delas, não é mesmo? 
Isso porque, apesar de antigo, o exame de raio X apresenta várias vantagens, tanto para o paciente 
quanto para os profissionais de saúde. 
Trata-se de um teste simples, indolor, rápido e com raras restrições e riscos. 
Uma das poucas contraindicações é para as gestantes, a fim de evitar a exposição do feto à radiação 
ionizante. 
Quando comparada a outros exames de diagnóstico por imagem, como tomografia e ressonância mag-
nética, a radiografia também tem um custo baixo. 
Ou seja, é uma forma relativamente barata e ágil para se obter imagens de partes internas do corpo 
humano. 
No entanto, o aparelho de raio X tem algumas limitações, a exemplo da formação de imagens em ape-
nas duas dimensões. 
Como as estruturas anatômicas possuem três dimensões, é necessário colher registros em mais de 
uma posição, oferecendo imagens a partir de diferentes perspectivas. 
Isso só é possível com um posicionamento radiológico adequado. 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/les%C3%B5es-e-envenenamentos/les%C3%B5es-provocadas-pela-radia%C3%A7%C3%A3o/les%C3%B5es-provocadas-pela-radia%C3%A7%C3%A3o#v826891_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/les%C3%B5es-e-envenenamentos/les%C3%B5es-provocadas-pela-radia%C3%A7%C3%A3o/les%C3%B5es-provocadas-pela-radia%C3%A7%C3%A3o#v826891_pt
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/telemedicina
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/exames-de-imagem
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/equipamento-de-raio-x
 PROCEDIMENTOS, TÉCNICAS E POSICIONAMENTOS RADIOLÓGICOS 
EM EXAMES RAIO X SIMPLES OU CONTRASTADO 
 
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Além disso, colocar o paciente na posição correta implica em imagens com uma qualidade melhor, 
aumentando a acurácia do exame. 
O que é posicionamento radiológico? 
Posicionamento em radiologia pode ser definido como o estudo da posição do paciente para visualizar 
partes específicas do organismo durante um exame de raio X. 
Essa área possui diferentes terminologias, que descrevem o posicionamento no qual o paciente deve 
permanecer enquanto se submete ao teste. 
A radiografia ou exame de raio X é como uma fotografia interna do corpo, que produz imagens em 
preto, branco e tons de cinza. 
A nitidez dos registros depende de fatores como o ângulo de observação, densidade e proximidade 
entre a estrutura e o aparelho de raio X. 
Daí a relevância de conhecer as posições radiológicas, saber orientar e posicionar o paciente antes do 
início do exame. 
Posições gerais do corpo 
Paciente com evidência em investigar patologias da coluna vertebral 
Posições gerais são aquelas mais comumente utilizadas para observar corpo humano. 
Visando padronizar a análise e interpretação das imagens radiográficas, existe um consenso sobre a 
perspectiva adotada na hora de descrever os achados do exame. 
A dica é pensar que o paciente se encontra na posição anatômica, e é observado de frente. 
A posição anatômica se refere à pessoa de pé, com os braços esticados, pés retos, palmas das mãos 
viradas para frente e olhando para o horizonte. 
Partindo desse posicionamento em radiologia, fica mais simples colocar o paciente na posição geral 
pedida pelo médico que solicitou o raio X. 
Ortostatismo 
A posição ortostática se refere ao paciente em pé e ereto. 
Um exemplo desse posicionamento é a posição anatômica. 
Decúbito Dorsal 
Nessa posição, o paciente está deitado sobre o dorso, ou seja, com a barriga para cima. 
As palavras dorso e dorsal têm origem a partir de um corte padrão específico da radiologia, chamado 
plano médio coronal – uma linha que divide o corpo em parte anterior e posterior. 
A parte anterior é a frente, enquanto a posterior é a parte de trás. 
Decúbito Ventral 
É a posição contrária ao decúbito dorsal, com o paciente deitado sobre o abdômen. 
Decúbito Lateral 
Descreve que o paciente está deitado sobre um dos lados do corpo, seja o direito ou esquerdo. 
Fowler 
Para este posicionamento, a mesa do aparelho de raio X deve estar inclinada. 
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/radiologia-e-radiografia
 PROCEDIMENTOS, TÉCNICAS E POSICIONAMENTOS RADIOLÓGICOS 
EM EXAMES RAIO X SIMPLES OU CONTRASTADO 
 
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Então, o paciente se deita de barriga para cima (em decúbito dorsal), com a cabeça mais alta que os 
pés. 
Posição de SIM 
Equivale a um semidecúbito ventral, ou seja, o paciente está deitado parcialmente sobre o abdômen. 
Litotomia 
Faz menção à posição utilizada para exames ginecológicos. 
O paciente se deita com o abdômen para cima (em decúbito dorsal) e apoia as pernas no suporte do 
equipamento, de maneira que fiquem bem afastadas. 
Trendelenburg 
Assim como no Fowler, será necessário inclinar bem a mesa do equipamento de raio X. 
Em seguida, o paciente se deita em decúbito dorsal, com a cabeça mais baixa que os pés. 
O que significa incidência na radiologia? 
Existem inúmeras incidências para realizar rx 
Na radiologia, a incidência revela a trajetória ou direção do raio central emitido pelo equipamento. 
Para esse conceito ficar mais claro, é importante compreender como funciona o aparelho de raio X. 
Ele possui um tubo formado por filamentos, cátodo, ânodo, rolamentos do motor e outros itens. 
Quando o dispositivo é ligado, esses componentes trabalham para produzir radiação ionizante capaz 
de atravessar o corpo humano e ser transformada em imagens. 
Assim, um feixe de raios X é disparado na direção para a qual o tubo aponta, enquanto outras partículas 
geradas durante o processo são reabsorvidas pelo equipamento. 
A direção e ângulo do feixe são indicadas pela incidência, que orienta por onde a radiação entra e por 
onde ela sai. 
Ao atravessar a área do corpo examinada, parte do feixe de raios X é absorvida pelas estruturas ana-
tômicas. 
Por fim, as partículas não absorvidas se chocam com uma placa sensível a elas, presente na mesa do 
equipamento de raio X. 
Dependendo da posição radiológica, essa placa estará embaixo ou atrás do paciente. 
Quanto mais partículas atravessarem a estrutura anatômica, mais escura será a imagem. 
Órgãos, por exemplo, são menos densos, deixando passar grande parte da radiaçãoionizante, que se 
choca com a placa e queima o material fotossensível. 
É por isso que aparecem escuros nas imagens radiográficas. 
Já os tecidos mais densos e duros, como os ossos, absorvem a maior parte dos raios X e aparecem 
claros nas imagens. 
Tipos de Incidência no posicionamento em radiologia 
Como citei nos tópicos acima, o fato de as radiografias retratarem as estruturas anatômicas em apenas 
duas dimensões limita um exame mais detalhado. 
Para superar essa dificuldade, cientistas e estudiosos da área testaram e elegeram alguns tipos de 
incidência padrão, que auxiliam a observação da maioria das patologias e anormalidades. 
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/radiologia-medica
 PROCEDIMENTOS, TÉCNICAS E POSICIONAMENTOS RADIOLÓGICOS 
EM EXAMES RAIO X SIMPLES OU CONTRASTADO 
 
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A combinação entre diversas modalidades de incidência pode ter um resultado excelente, formando 
uma visão ampla de órgãos e tecidos do corpo. 
No entanto, o ideal é restringir a quantidade de radiografias ao pedido do médico solicitante, a fim de 
não expor o paciente a uma quantidade elevada de radiação ionizante. 
Pequenas doses ocasionais de radiação não são prejudiciais, porém, ao serem acumuladas pelo orga-
nismo, podem causar danos à saúde. 
Entidades como o Instituto Nacional do Câncer alertam que a radiação ionizante utilizada nos aparelhos 
de raio X tem energia suficiente para penetrar células humanas, modificar o DNA e até provocar câncer. 
Para evitar esses efeitos, o Brasil e outros países que integram a Organização Mundial da Saúde utili-
zam boas práticas disseminadas pela OMS, como a redução nos níveis de exposição de pacientes e 
profissionais do segmento radiológico. 
Seguindo essas práticas, os benefícios do exame de raio X são bem superiores aos riscos. 
Em geral, um pedido de radiografia contém pelo menos uma das cinco incidências a seguir. 
Incidência póstero-anterior (PA) 
Indica que o feixe de raios X deve entrar pela parte posterior e sair pela anterior. 
Como a face próxima à placa do equipamento de raio X aparece mais nítida nas imagens, essa inci-
dência é recomendada para observar a porção anterior da área examinada. 
Incidência ântero-posterior (AP) 
Ao contrário da PA, essa incidência mostra que a radiação penetra o organismo pela parte anterior e 
sai pela posterior. 
Indicada para estudo da porção posterior das estruturas anatômicas. 
Incidências oblíquas AP ou PA para realizar rx 
Privilegiam a visão de um dos lados da porção anterior ou posterior do corpo, mencionado no pedido 
do exame. 
Se foi pedida incidência oblíqua posterior esquerda (OPA), por exemplo, a face posterior esquerda deve 
ser posicionada mais próxima da chapa sensível do aparelho de raio X. 
Incidência médio-lateral 
Descreve uma trajetória em que o feixe de raios X entra pela face medial (ponto médio) da parte exa-
minada, e sai pela face lateral. 
Incidência látero-medial no posicionamento radiológico 
O raio central entra pela face lateral e sai pela medial. 
Essa incidência também é conhecida como lateral. 
A qualidade da imagem radiológica, o posicionamento em radiologia e sua influência no diagnóstico e 
laudo médico 
A qualidade da imagem radiológica e sua influência no diagnóstico e laudo médico 
Junto a fatores técnicos, como tempo de exposição e contraste, o posicionamento em radiologia ade-
quado do paciente contribui para imagens radiográficas de melhor qualidade. 
Isso porque, como mencionei antes, a nitidez depende de uma proximidade maior entre paciente e a 
placa sensível do equipamento de raio X. 
https://www.inca.gov.br/causas-e-prevencao/prevencao-e-fatores-de-risco/exposicao-a-radiacao
https://www.who.int/ionizing_radiation/pub_meet/summary-por.pdf?ua=1
 PROCEDIMENTOS, TÉCNICAS E POSICIONAMENTOS RADIOLÓGICOS 
EM EXAMES RAIO X SIMPLES OU CONTRASTADO 
 
7 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
Um posicionamento equivocado pode levar o paciente a se mover durante o exame, gerando imagens 
borradas ou distorcidas, de difícil visualização e análise. 
O resultado são impactos negativos tanto para o paciente, que precisará passar por um novo teste e 
se expor à radiação ionizante, quanto para o serviço médico. 
No caso da clínica, hospital ou consultório, erros frequentes quanto às posições e incidências pedidas 
podem levar ao aumento nas filas de exames e exigir mais investimentos para que sejam feitos nova-
mente. 
Registros com baixa nitidez, borrados ou distorcidos podem culminar em erros no diagnóstico, incluindo 
falso-positivos e falso-negativos, produzidos por imagens sobrepostas e pouco distinguíveis. 
Nesse cenário, diagnósticos precoces tendem a ser os mais prejudicados, pois dependem da visuali-
zação de pequenas estruturas. 
O câncer de mama, por exemplo, pode dar os primeiros sinais através de nódulos ou microcalcificações 
quase indetectáveis. 
Mesmo que seja utilizado um mamógrafo digital, com tecnologia de ponta capaz de elevar a acurácia 
da radiografia das mamas, imagens de baixa qualidade podem impedir que o especialista interprete os 
registros corretamente. 
Laudo a distância para exames radiológicos 
Comuns e extremamente úteis, os exames radiológicos podem se beneficiar do serviço de laudos mé-
dicos a distância, viabilizado pelas empresas de telemedicina. 
Essa solução vem se popularizando entre unidades de saúde por todo o país, pois agrega agilidade e 
aumenta as receitas desses estabelecimentos. 
Conforme exigências do Ministério da Saúde e Conselho Federal de Medicina, radiografias simples 
podem ser feitas por técnicos em radiologia. 
No entanto, só podem ser laudadas por especialistas na área em que o exame foi feito, o que implica 
em manter diversos profissionais qualificados nas clínicas e hospitais. 
Porém, os custos de contratação, salário e benefícios para especialistas são altos. 
Contratando uma empresa de telemedicina, ela disponibiliza os especialistas necessários para laudar 
diversos tipos de radiografia, além de outros exames radiológicos, como tomografia e ressonância mag-
nética. 
Assim, essas unidades de saúde economizam, sem deixar de lado a qualidade dos laudos. 
Já a agilidade proporcionada pelo serviço vem da rapidez e simplicidade no processo. 
Primeiro, um técnico em radiologia realiza o exame com um equipamento de raio X digital, mamógrafo 
ou tomógrafo digital. 
Esse aparelho converte os dados coletados em imagens digitais, compostas por pixels. 
Em seguida, o técnico as compartilha via plataforma de telemedicina, que é acessada por especialistas 
mediante login e senha. 
Os especialistas da empresa de telemedicina avaliam as imagens radiográficas sob a luz da suspeita 
clínica e histórico do paciente, emitem e assinam digitalmente o laudo médico. 
Então, após minutos, o documento fica disponível na mesma plataforma. 
Graças à combinação entre estrutura de ponta e especialistas dedicados aos laudos, a Telemedicina 
Morsch entrega pedidos urgentes em tempo real, permitindo diagnósticos assertivos e a escolha do 
tratamento mais adequado. 
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/como-montar-uma-clinica-radiologica
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/mamografia-digital
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/laudo-a-distancia-na-radiologia
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/laudo-a-distancia-na-radiologia
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/uma-empresa-de-telemedicina
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/aparelho-de-tomografia
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/plataforma-de-telemedicina
 PROCEDIMENTOS, TÉCNICAS E POSICIONAMENTOS RADIOLÓGICOS 
EM EXAMES RAIO X SIMPLES OU CONTRASTADO 
 
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Angiografia 
A angiografia envolve o uso da imagem lactente do raio X examinar vasos sanguíneos. As imagens 
geradas durante um procedimento da angiografia são sabidas como angiograma. 
 
Angiografia coronária 
Primeiramente, uma agulha é colocada na artéria femoral. Todas as áreas do corpo podem ser ende-
reçadas deste um local.Depois que o acesso da agulha é estabelecido, os catetes e os fios estão 
rosqueados através do sistema arterial à área de alvo de interesse. 
Quando a imagem lactente é executada, um media de contraste iodo-baseado está injectado geral-
mente no sistema. O media destaca o sangue que move-se através das embarcações. 
Os angiograma são executados nos hospitais com os pacientes geralmente sob a anestesia local. O 
procedimento pode tomar de 20 minutos a diversas horas, segundo a dificuldade do teste e quanto 
contraste é exigido.Procedure) 
A necessidade para a angiografia 
Se um paciente tem problemas com sua circulação, um médico pode sugerir que o paciente se submeta 
a uma angiografia para determinar o que está causando os problemas. Os resultados do teste podem 
igualmente ajudar o médico a desenvolver opções do tratamento. 
A angiografia pode ser usada para detectar a doença arterial significativa, que pode conduzir a circuns-
tâncias como o curso, o cardíaco de ataque, a gangrena, e a falha do órgão. A aparência da angiografia 
coronária pode ajudar médicos a planear o tratamento de um paciente para cardíaco da angina e do 
ataque. 
Tipos de angiografia 
Uma variedade de procedimentos da angiografia estão disponíveis que pode ser aproveitado para di-
agnosticar problemas médicos diferentes. 
A angiografia do tomografia computorizada (CTA) utiliza raios X, software, e hardware para produzir 
horizontal, ou axial, imagens, ou fatias, de vasos sanguíneos para o diagnóstico. 
A angiografia coronária visualiza o interior das artérias coronárias. Estas imagens podem encontrar 
estenoses nas artérias que podem ser responsáveis para a dor no peito, e que poderiam causar um 
cardíaco de ataque. 
Vasos sanguíneos das imagens (DSA) da angiografia da subtracção de Digitas no cérebro para verificar 
a circulação sanguínea. 
A angiografia do Radionuclide é um procedimento nuclear da medicina. Uma pequena quantidade de 
radionuclide (produtos radiofarmacêuticos ou projétil luminoso radioactivo), auxílios o exame do tecido 
do alvo. A angiografia de descanso do radionuclide avalia as membranas cardíacas no movimento. 
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Imagens pulmonaas da angiografia os vasos sanguíneos para avaliar várias condições, tais como o 
aneurisma, a estenose, ou os bloqueios. 
A angiografia da ressonância magnética (MRA) usa a tintura (MRI) da ressonância magnética e do 
contraste para visualizar vasos sanguíneos. Dos médicos uso MRA frequentemente examinar o cora-
ção e outros tecidos macios, e avaliar a circulação sanguínea. 
Angiografia renal, igualmente chamada arteriografia, imagens os vasos sanguíneos renais para detec-
tar alguns sinais do bloqueio ou das anomalias que afetam o fluxo sanguíneo aos rins. 
Terapias da angiografia 
Durante uma angiografia, determinadas terapias podem ser executadas, como a angioplastia ou a co-
locação do stent. A intervenção coronária Percutaneous (PCI), conhecida como a angioplastia coroná-
ria, é um procedimento não-cirúrgico que abra o estreito ou artérias coronárias obstruídas. 
O procedimento restaura a circulação sanguínea ao músculo de coração, que pode ter sido obstruído 
pelo acúmulo da chapa. Se a chapa rompe, um coágulo de sangue pode formar em sua superfície. 
Um grande coágulo tem o potencial obstruir o fluxo de sangue através de uma artéria coronária, uma 
causa comum de um cardíaco de ataque. Ao longo do tempo, a chapa rompida igualmente endurece e 
reduz as artérias coronárias. 
O PCI pode restaurar a circulação sanguínea ao coração. Durante o procedimento, um cateter fino, 
flexível com um balão em sua ponta é rosqueado através de um vaso sanguíneo à artéria afetada, 
guiada pela imagem lactente do raio X. 
Uma vez que no lugar, o balão é inflado para comprimir a chapa contra a parede da artéria. Isto restaura 
o sangue corre através da artéria. 
O procedimento pode aperfeiçoar os sintomas da doença cardíaca coronária, incluindo a angina. O 
procedimento igualmente pode diminuir dano do músculo de coração causado por um cardíaco de ata-
que. 
Os Stents podem ser colocados nas artérias durante o PCI. Antes que o balão esteja inflado, um stent 
está colocado em torno dele. Quando a ponta do cateter se move para o local desejado, o balão está 
inflado, empurrando a chapa contra a parede da artéria. Isto alarga a artéria e as ajudas restauram a 
circulação sanguínea. O balão inteiramente prolongado igualmente expande o stent, introduzindo a no 
lugar na artéria. 
O balão é desinflado e retirado junto com o cateter. O stent permanece na artéria. Ao longo do tempo, 
as pilhas vêm a tampa a malha do stent. 
Complicações potenciais 
Com angiografia, os pacientes podem experimentar sangrar ou ferir onde a artéria foi entrada. Podem 
ter uma reacção alérgica ao contraste. Não frequentemente, a artéria do acesso pode ser obstruída. 
Muito raramente durante a angioplastia ou a colocação do stent, parte do bloqueio arterial pode inter-
romper e viajar a outras artérias. 
Tomografia Computadorizada 
Tomografia computadorizada é um exame não invasivo que combina equipamentos especiais de raios 
X com computadores programados para produzir imagens dos órgãos internos. 
As imagens mostram secções transversais da área estudada, como se o corpo fosse cortado em fatias 
para expor todos os órgãos da região. A técnica costuma ser comparada ao pão de forma: quando as 
fatias de imagem são reagrupadas pelo software de computador, o resultado é uma visão muito deta-
lhada e multidimensional dos órgãos internos. As fatias ou cortes podem chegar à espessura mínima 
de 0,6 mm. 
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É uma ferramenta muito útil para o estudo de todas as partes do corpo; um bom método de imagem 
para o diagnóstico de tumores de pulmão, pleura, mediastino (a região que fica entre os dois pulmões), 
cérebro, ossos, fígado, vias biliares, pâncreas, rim, útero e ovários. 
O Exame 
A tomografia computadorizada é muito utilizada como método de estadiamento, para avaliar a extensão 
do tumor primário e confirmar ou afastar a presença de metástases. 
É um recurso muito útil no diagnóstico de doenças frequentes em Oncologia: acidentes vasculares 
cerebrais, embolias pulmonares, aneurismas, compressões de medula espinhal por metástases ós-
seas, presença de edema cerebral, derrames pleurais, pericárdicos e peritoneais, entre outras. 
A tomografia computadorizada pode ser empregada para guiar os procedimentos minimamente invasi-
vos, através dos quais realizamos biópsias, ablações para destruir tumores através do congelamento 
ou de ondas de ultrassom que aumentam a temperatura local. 
Tomografias computadorizadas de crânio, tórax e abdômen são realizadas com administração de con-
traste intravenoso, que contém iodo. Nas abdominais e pélvicas, a administração de contraste por via 
oral deixa o tubo gastrintestinal bem definido. 
Tomografia computadorizada de tórax (múltiplos nódulos). 
O Equipamento 
O tomógrafo é uma máquina grande com um túnel aberto no centro por onde passa uma mesa de 
exame estreita que desliza para dentro e para fora do túnel. É nessa mesa que o paciente deve ficar 
deitado durante a realização do exame. 
Equipamento de tomografia computadorizada. 
O tubo e os detectores de raios X, que giram em torno do paciente, estão localizados frente a frente 
em um anel chamado gantry. A estação de trabalho do computador que processa as imagens se en-
contra em uma sala separada, onde o técnico opera o scanner e monitora o exame. 
A tomografia computadorizada funciona como outros exames de raios X, porém permite obter imagens 
muito mais detalhadas, porque o aparelho emite diversos feixes de raios X ao mesmo tempo. Os de-
tectores desses raios giram em torno do corpo, medindo a quantidade de radiação que é absorvidapelos diferentes tecidos. 
A tomografia computadorizada é menos sensível ao movimento do paciente do que a ressonância nu-
clear magnética. E, ao contrário desta, pode ser realizada mesmo quando houver próteses e outros 
dispositivos médicos implantados. 
Atualmente, os equipamentos possuem diversos softwares que auxiliam os médicos no pós-processa-
mento de imagens para obterem um diagnóstico mais detalhado. 
Riscos 
A dose de radiação efetiva envolvida na tomografia computadorizada varia de cerca de 0,1 mSv até 
níveis altíssimos, por isso os serviços de radiologia tomam cuidado para controlar as doses emprega-
das. Em centros bem equipados, as doses costumam ser mínimas, dentro dos limites recomendados 
internacionalmente. 
Como as crianças são mais sensíveis à radiação e as doses se acumulam pela vida inteira, elas só 
devem realizar tomografias computadorizadas quando estritamente necessário. 
O risco de reação alérgica grave aos materiais de contraste que contêm iodo é muito pequeno. Os 
serviços de radiologia costumam estar preparados para lidar com eles. 
As mães que amamentam devem aguardar oito horas após a injeção de contraste antes de amamentar 
seus filhos. 
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As mulheres devem informar ao médico se há possibilidade de gravidez. 
As Limitações 
Detalhes de tecidos moles de menor consistência em áreas como cérebro, órgãos internos pélvicos, 
joelhos e ombros podem ser mais fácil e claramente revelados por ressonância nuclear magnética. 
Pacientes muito obesos podem não caber na abertura dos tomógrafos convencionais ou ter peso su-
perior ao limite permitido para movimentação segura da mesa. 
Pacientes alérgicos a iodo também devem evitar estudos com contraste. 
Ressonância Magnética 
O exame de Ressonância Magnética é um método de diagnóstico por imagem que não utiliza radiação 
e permite retratar imagens de alta definição dos órgãos de seu corpo. 
O equipamento, que realiza o exame, trabalha com campo magnético, e, por isso, algumas precauções 
devem ser tomadas para realização do exame, como não utilizar jóias e maquiagem, entre outros. 
Dependendo da área a ser estudada, o exame pode variar de alguns minutos para até uma hora. Essa 
espera, no entanto, vale a pena, pois a partir deste exame, é possível obter imagens onde podem ser 
analisados ossos, órgãos internos e tecidos do organismo. Este conhecimento pode ser decisivo no 
estabelecimento de um diagnóstico rápido e preciso. 
O que é ressonância magnética e para que serve? 
A ressonância magnética é considerada um dos maiores avanços do século em diagnóstico médico 
por imagem. Através das imagens obtidas pelo exame, é possível fazer uma análise de doenças neu-
rológicas, ortopédicas, abdominais, cervicais e cardíacas. Este procedimento também é indicado para 
diagnóstico de tumores, doenças degenerativas, coágulos e traumas. A ressonância magnética é alta-
mente eficiente para diagnosticar esclerose múltipla, tumores no cérebro e na glândula pituitária, infec-
ções no cérebro e nas articulações, infecções na medula espinhal, lesões nos ombros, tendinite, der-
rame em estágio inicial, ligamentos rompidos no pulso, joelho e tornozelo. 
 
Como funciona a ressonância magnética? 
Diferente dos outros exames de imagem, a captação das imagens da ressonância magnética é um 
pouco mais demorada e varia de alguns minutos para até uma hora, dependendo da área em estudo. 
O aparelho que adquire as imagens é chamado de Magneto, ele possui a forma de um grande cubo 
com uma abertura, por onde o paciente entra deitado. O paciente deve ter o cuidado para não se mexer 
durante o exame para não comprometer a qualidade das imagens. O equipamento cria então um campo 
magnético que funciona como um ímã, onde as moléculas de hidrogênio do nosso corpo ficam alinha-
das com o campo magnético. O paciente deve ficar parado até que o teste acabe. 
Há casos em que deve ser utilizado contraste intravenoso para ressaltar lesões e doenças. 
Pré-requisitos para fazer uma ressonância magnética 
Para realizar um exame de ressonância magnética não há muitos pré-requisitos. Além de se dirigir à 
unidade com toda a documentação e no horário agendado, o paciente não precisa interromper qualquer 
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medicação que tenha sido prescrita anteriormente. No mais, o paciente deve observar a lista de con-
traindicações do exame e possíveis pré-requisitos. 
Preparo do exame de ressonância 
Para realizar o exame de ressonância magnética é necessário observar alguns preparos: 
Evitar comer e beber aproximadamente 4 horas antes será útil se você for fazer o exame na região 
abdominal ou pélvica. 
Também é aconselhável ir ao banheiro antes, para que não haja a necessidade de interromper o 
exame. 
Devido ao campo magnético, o paciente deve entrar na sala de exames sem nenhum objeto metálico 
(brincos, relógio, piercing, pulseiras, etc). 
Em alguns casos, o paciente precisa usar contraste para realçar as imagens de algumas estruturas ou 
órgãos. 
O ponto principal nos preparativos para um exame de ressonância magnética é não se preocupar. Ele 
dura pouco tempo, é indolor e é um excelente método diagnóstico. 
Contra-indicações 
A ressonância magnética é contraindicada para pessoas que tenham implantes eletrônicos, como 
marca-passo cardíaco, marca-passo cerebral, clip de aneurisma cerebral, stent, pinos, parafusos ou 
placas no corpo. O exame também não é indicado para mulheres grávidas. 
Tempo de duração 
A captação das imagens do exame de ressonância magnética pode variar de alguns minutos para até 
uma hora, dependendo da área em estudo. 
Periodicidade do exame 
A periodicidade do exame é determinada pelo médico e pode variar de acordo com a necessidade de 
acompanhamento da doença ou tratamento. 
Tipos de exame de ressonância 
A ressonância magnética é uma ferramenta médica poderosa e é utilizada em várias áreas da medicina, 
como neurologia, ortopedia, cardiologia, angiologia, entre muitas outras, sendo de grande importância 
tanto na rotina quanto em situações de emergência. 
Por ser um exame tão abrangente, as possibilidades de tipos de exames e diagnósticos são muitos. 
Conheça alguns: 
 
Ressonância magnética com contraste 
Para realização de seu exame pode ser necessária a administração de meios de contraste por via 
endovenosa para melhor definição de estrutura. O uso do meio de contraste endovenoso é uma fase 
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importante na maioria dos casos. Destaca as estruturas vasculares (artéria e veias) e os tecidos por 
ela irrigados, aumentando a sensibilidade do exame na detecção de doenças que podem não estar 
evidentes na primeira fase sem contraste. O meio de contraste endovenoso usado neste exame é o 
contraste à base de gadolínio, um contraste seguro, cuja composição se difere dos contrastes iodados 
utilizados na tomografia computadorizada, sendo muito raras as reações adversas. 
Ressonância nuclear magnética 
A ressonância nuclear magnética guarda alguma semelhança com a tomografia computadorizada, uma 
vez que também realiza cortes das estruturas corporais, porém com maior nível de detalhamento e 
nitidez. 
A RMN pode ser utilizada como uma técnica de diagnóstico de grande sensibilidade para detectar 
alterações específicas do corpo. Por exemplo: estrutura das articulações e ossos; informação sobre a 
morfologia dos órgãos abdominais; aneurismas, tumores cerebrais e medula óssea; acidentes cerebro-
vasculares; problemas a nível dos discos intervertebrais; estrutura do coração e aorta. A RMN permite 
também aos neurocirurgiões definir a anatomia do cérebro e avaliar a integridade do sistema nervoso 
central após um traumatismo.Ressonância da coluna 
A ressonância magnética da coluna é um exame que serve para auxiliar o médico no diagnóstico e 
avaliação da resposta aos tratamentos estabelecidos em distintas patologias (ou doenças). O exame 
está aconselhado, entre outras, no estudo das seguintes patologias: 
Hérnias discais (de disco); 
Espondilose (artrose da coluna); 
Espondilolistese (deslizamentos vertebrais); 
Estenose vertebral (aperto na coluna); 
Fraturas da coluna; 
Desvios da coluna vertebral (cifose, lordose e escoliose); 
Doenças inflamatórias ou desmielinizantes; 
Tumores benignos ou malignos (cancro); 
Ressonância da cabeça 
A ressonância magnética do crânio está indicada, entre outras, no diagnóstico das seguintes patolo-
gias: 
Tumores benignos e malignos (cancro); 
Acidente Vascular Cerebral (AVC); 
 Aneurisma; 
Malformações cerebrais; 
Epilepsia; 
Neurofibromatose; 
Esclerose Múltipla; 
Doença de Alzheimer; 
Doença de Parkinson; 
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Meningite (inflamação das meninges); 
Otites (inflamações do ouvido); 
Traumatismos, hematomas; 
Ressonância lombar 
A ressonância magnética da coluna lombar serve para detectar as seguintes alterações: 
Hérnia de disco lombar; 
Estenose lombar (estreitamento do canal espinhal, que contém a medula espinhal e nervos); 
Inflamação ou irritação do nervo ciático; 
Artrose lombar (causa formigamento ou dormência nas pernas); 
Compressão; 
Protrusão discal lombar; 
Espondilolistese (fratura por estresse de uma vértebra); 
Síndrome da cauda equina. 
Nesses casos, a ressonância magnética é mais eficiente na análise do que uma radiografia ou tomo-
grafia, mais usadas na análise das estruturas ósseas. 
Aparelho de ressonância magnética 
O aparelho que adquire as imagens é chamado de Magneto, ele possui a forma de um grande cubo 
com uma abertura, por onde o paciente entra deitado. O aparelho emite ondas de rádio semelhantes 
às ondas de rádio FM, porém no caso da ressonância magnética, o paciente ouve essas ondas como 
um pequeno ruído durante o exame. A intensidade do sinal varia de acordo com o tipo de tecido. Um 
computador designa os sinais aos pontos correspondentes das áreas corporais em exame e trans-
forma-as em imagem na tela. 
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