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FARMACOLOGIA OCULAR Prof. Paulo Renê F. de Almeida Oliveira Farmacêutico- Nutricionista e Biomédico Introdução Prof. Paulo Renê F. de Almeida Oliveira S O B R E D IR E IT O S A U T O R A IS E R E P R O D U Ç Ã O Os conteúdos e mídias disponíveis nas aulas da Cruzeiro do Sul Educacional têm finalidade educacional e são destinados para o seu estudo individual. É proibida a cópia, reprodução (total ou parcial) ou disponibilização deste material, por quaisquer meios existentes ou que venham a ser criados, sem autorização prévia de seus autores. ! ATENÇÃO INTRODUÇÃO A FARMACOLOGIA ESTUDAR OS CONCEITOS GERAIS E VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ENTENDER A FARMACOCINÉTICA OCULAR E A FARMACODINÂMICA OCULAR Conteúdo – Aula 1 Farmacologia pode ser definida como o estudo dos “efeitos dos fármacos no funcionamento dos sistemas orgânicos”. Como ciência ela nasceu em meados do século 19, uma das muito novas ciências biomédicas, baseada nos princípios da “experimentação” é não nas crenças vigentes na quele período extraordinário. INTRODUÇÃO A FARMACOLOGIA A farmacologia é a ciência que estuda como as substâncias químicas interagem com os sistemas biológicos. Se essas substâncias tem propriedades medicinais, elas são referidas como “substâncias farmacêuticas” INTRODUÇÃO A FARMACOLOGIA A Farmacologia Ocular merece um destaque diferenciado das demais ciências farmacêuticas em função das características específicas que o local de ação apresenta, no caso, o olho. As principais preparações farmacêuticas para administração como medicação tópica nos olhos são os colírios ou as gotas oftálmicas. INTRODUÇÃO A FARMACOLOGIA Entretanto, essas formulações apresentam baixo tempo de absorção e sua biodisponibilidade fica significativamente reduzida. Além disso, efeitos sistêmicos são relativamente insignificantes, uma vez que o olho está isolado da circulação sistêmica pelas barreiras hematorretiniana, hematoaquosa e hematovítrea. Desta forma, é interessante dividirmos os medicamentos e as vias de administração para tratamentos do segmento anterior e do segmento posterior dos olhos. INTRODUÇÃO A FARMACOLOGIA Essa ciência está subdividida em duas grandes áreas: a farmacocinética e a farmacodinâmica. A Farmacocinética Ocular e a Farmacodinâmica Ocular A Farmacocinética Ocular e a Farmacodinâmica Ocular A Farmacocinética Ocular e a Farmacodinâmica Ocular A Farmacocinética Ocular e a Farmacodinâmica Ocular Absorção de fármacos: à medida que é distribuída pelo organismo, ela entra em contato com numerosas membranas. O fármaco atravessa algumas membranas e outras não. Fatores relacionados aos fármacos que influenciam a absorção: Grau de ionização, Massa molecular solubilidade,(lipofilicidade), e formulações. Fármacos pequenos, não ionizados e lipossolúveis atravessam a membrana plasmática mas facilmente A Farmacocinética Ocular e a Farmacodinâmica Ocular Os seguintes fatores influenciam a distribuição de fármacos: A Permeabilidade da membranas: para entrar em um órgão o fármaco precisa atravessar a membrana que separa o órgão do local de administração. Exemplo: As benzodiazepinas por serem muito lipofílicas facilmente atravessam a parede intestinal, a parede capilar e a barreira hematoencefálica. Por isso, elas chegam rapidamente ao cérebro. Sendo útil no tratamento da ansiedade, e da convulsão A Farmacocinética Ocular e a Farmacodinâmica Ocular Os seguintes fatores influenciam a distribuição de fármacos: Alguns antibióticos são capazes de passar do intestino para o sangue, mas não conseguem entrar no cérebro. Esses fármacos não podem ser utilizados para combater por exemplo uma infecção no cérebro. A Farmacocinética Ocular e a Farmacodinâmica Ocular Os seguintes fatores influenciam a distribuição de fármacos: A escassa passagem de alguns fármacos anticâncer através da barreira hematoencefálica e da barreira hamatotesticular, ocasionando um número relevante e elevado de recorrências de alguns tumores no cérebro ou nos testículos. A barreira placentária por sua vez evita a exposição do feto a alguns fármacos, mas permite a passagem de outros. A Farmacocinética Ocular e a Farmacodinâmica Ocular OS SEGUINTES FATORES INFLUENCIAM A DISTRIBUIÇÃO DE FÁRMACOS: Ligação a proteínas plasmáticas: a ligação de fármacos ás proteínas plasmáticas, como a albumina, reduz a quantidade do fármaco “livre” no sangue; são as moléculas livres do fármaco, e não as moléculas ligadas as proteínas, que estabelecem o equilíbrio entre o sangue e os tecidos. Assim, a diminuição na quantidade de fármacos livre no soro está relacionada com a redução do fármaco que pode entrar em um determinado órgão. A Farmacocinética Ocular e a Farmacodinâmica Ocular ARMAZENAMENTO DE DEPOSITO: Fármacos Lipofílicos: Esses fármacos como o sedativo tiopental, acumulam-se na gordura e são liberados lentamente desses depósitos. Dessa forma, um paciente obeso pode ser sedado por um maior período de tempo, do que uma pessoa magra que recebeu a mesma dose do medicamento tiopental. Os fármacos que se ligam ao cálcio, como o antibiótico tetraciclina, acumulam-se nos ossos e dentes. A Farmacocinética Ocular e a Farmacodinâmica Ocular CONCEITOS GERAIS CONCEITOS GERAIS CONCEITOS GERAIS CONCEITOS GERAIS CONCEITOS GERAIS CONCEITOS GERAIS CONCEITOS GERAIS CONCEITOS GERAIS No tratamento farmacológico das patologias oculares, a principal via de administração é a parenteral indireta. No entanto, é importante conhecer as principais vias de administração da farmacologia geral, que são divididas em enterais e parenterais, e explorar suas vantagens e desvantagens. A Tabela 2 apresenta de maneira resumida as principais vias de administração de medicamentos. Vias de Administração de fármacos Via enteral: enteron vem do grego = intestino; são as vias oral, sublingual e retal Via Parenteral: para = ao lado + enteron = intestino, ou seja, qualquer via de administração que não envolva o trato gastrointestinal (TGI). São divididas em direta (intravenosa, intramuscular, subcutâneas, dentre outras) e indiretas (tópica e respiratória). Principais Vias de Administração de Medicamentos: Principais Vias de Administração de Medicamentos: Principais Vias de Administração de Medicamentos: Principais Vias de Administração de Medicamentos: Principais Vias de Administração de Medicamentos: Principais Vias de Administração de Medicamentos: Principais Vias de Administração de Medicamentos: Principais Vias de Administração de Medicamentos: Principais Vias de Administração de Medicamentos: Principais Vias de Administração de Medicamentos: Principais Vias de Administração de Medicamentos: Principais Vias de Administração de Medicamentos: Principais Vias de Administração de Medicamentos: Principais Vias de Administração de Medicamentos: Principais Vias de Administração de Medicamentos Principais Vias de Administração de Medicamentos Principais Vias de Administração de Medicamentos Principais Vias de Administração de Medicamentos FARMACOCINÉTICA OCULAR → Absorção, Distribuição e Eliminação: → Segmento anterior: constituído por esclera, córnea, íris, corpo ciliar, humor aquoso e cristalino; → Segmento posterior: constituído por coroide, membrana de Bruch, humor vítreo e retina → As principais doenças que acometem o segmento anterior do olho são conhecidas principalmente como: hordéolos, blefarites, conjuntivites e demais inflamações e infecções oculares. Estas doenças podem, geralmente, ser tratadas com preparações oftálmicas de administração tópica. FARMACOCINÉTICA OCULAR De forma diferente, as doenças oculares que afetam o segmento posterior, como retinose pigmentária, retinopatia diabética e glaucoma, apresentam eficácia notratamento mediante administração de altas doses de medicamentos, somente por vias endovenosas ou intravítrea. FARMACOCINÉTICA OCULAR A principal forma de administração de fármacos por via tópica ocular é por meio das gotas oftálmicas, mais conhecidas como colírios, os quais podem, ainda, se apresentar como soluções ou suspensões aquosas. Além da via de administração tópica ocular, outras duas formas de administração merecem destaque: a administração subconjuntival e a administração intravítrea. FARMACOCINÉTICA OCULAR A principal desvantagem da administração tópica ocular é o tempo de absorção, o qual fica significativamente reduzido, ocasionando baixa biodisponibilidade do fármaco. Além disso, medicamentos oftálmicos administrados por via tópica dificilmente conseguem atingir o seguimento posterior dos olhos. Desta forma, essas preparações oftálmicas servem como alternativa principal somente no tratamento das doenças do segmento anterior do olho FARMACOCINÉTICA OCULAR Vias de Administração Ocular Tópicas: Os medicamentos administrados por via ocular tópica podem ser absorvidos e distribuídos por duas vias principais: a via transcorneana e a via transescleral. A principal via de administração ocular é a via transcorneana, sendo a mais utilizada para a administração de colírios e no tratamento das inflamações e infecções oculares. Já na via transescleral a absorção ocorre por meio dos vasos conjuntivais, os quais drenam o fármaco para o corpo ciliar e o eliminam através do canal de Schlemm. FARMACOCINÉTICA OCULAR A via transcorneana apresenta quatro vantagens frente às demais vias de administração ocular: →Ação localizada dos fármacos; →Facilita a incorporação do fármaco no humor aquoso, o que dificilmente se alcança com medicamentos de uso sistêmico; →Baixa concentração para alcançar a circula sistêmica; →Evita o metabolismo hepático FARMACOCINÉTICA OCULAR Apesar de tantos benefícios, essa via sofre a desvantagem de apresentar uma baixa biodisponibilidade de fármacos, necessitando de aplicações contínuas para se garantir o efeito desejado, em função das barreiras oculares. A córnea funciona como uma barreira à entrada de substâncias estranhas ao organismo e como um sistema de proteção ao olho. As células epiteliais da córnea dificultam a absorção de fármacos do fluido lacrimal ao interior dos olhos. Fármacos lipofílicos apresentam maior permeabilidade intercelular do que fármacos hidrofílicos. Ainda assim, a via transcorneana consiste na principal forma de permeação de fármacos do líquido lacrimal para o humor aquoso FARMACOCINÉTICA OCULAR Além da barreira corneana, outras duas barreiras merecem destaque na proteção dos olhos, conhecidas como barreiras hematoculares, são elas: barreira hematoaquosa e barreira hematorretinal. Ambas impedem a troca de líquidos no segmento anterior (humor aquoso) e no segmento posterior (humor vítreo) do olho. Desta forma, essas barreiras também interferem na passagem dos fármacos para a corrente sanguínea e dificultam muito a chegada deles à retina e à coroide FARMACOCINÉTICA OCULAR A outra via de administração tópica de fármacos é a via transescleral ou via conjuntival. Geralmente, a conjuntiva é mais permeável que a córnea, além de ser mais vascularizada e possuir uma área superficial cerca de 20 vezes maior do que a córnea. Desta forma, isso facilitaria a penetração de fármacos hidrofílicos e de massa molecular maiores do que pela via transcorneana FARMACOCINÉTICA OCULAR A via de administração periocular pode ser subdividida em: subconjuntival, retrobulbar e subtenoniana. A vantagem dessas vias frente às vias tópicas é o fato de que elas não dependem das barreiras oculares fluidas. Além disso, a barreira hematorretiniana externa impede que o fármaco penetre na retina, aumentando a sua concentração na coroide e melhorando a eficácia no tratamento das doenças nesse local. A utilização de corticoides, como injeção subconjuntival, é, por exemplo, a melhor alternativa no tratamento das uveítes intermediárias. Via de Administração Periocular: Conforme vimos, diferentemente da córnea, a esclera é um tecido permeável, vascularizado, com grande área superficial e de maior facilidade para a penetração de fármacos e substâncias hidrofílicas e de alto peso molecular, como peptídeos, nucleotídeos e anticorpos monoclonais, servindo como alternativa interessante em situações pós-cirúrgicas, como a cirurgia do glaucoma, e ainda como alternativas no tratamento da degeneração macular. Mais estudos sobre a cinética de liberação de fármacos na esclera, na coroide e no pigmento do epitélio retinal (EPR) aparecem como alternativas promissoras para o desenvolvimento de novos medicamentos utilizados no tratamento de doenças do segmento posterior dos olhos. Via de Administração Periocular: Com o desenvolvimento tecnológico de medicamentos, existem novas alternativas para a administração de fármacos pela via intravítrea. Inicialmente, trata-se de uma via invasiva, na qual o fármaco é injetado diretamente no humor vítreo. Isso leva a um acesso direto a tratamentos na retina, disponibilizando altas doses de fármacos diretamente no local de ação, início rápido do efeito terapêutico e menor risco de efeitos colaterais sistêmicos. Atualmente, além da injeção direta no corpo vítreo, sistemas de liberação de fármacos podem ser injetados, formando sistemas reservatórios de liberação controlada de fármacos, com a utilização de lipossomas, nanopartículas, dendrímeros, ciclodextrinas, entre outros. Via de Administração Intravítrea Basicamente, podemos dividir a forma de eliminação dos fármacos administrados via ocular de duas formas: uma por meio do segmento anterior e outra por meio do segmento posterior. Podemos afirmar, portanto, que a forma de eliminação dos fármacos depende de sua via de administração. Nas vias tópicas, transcorneana e transescleral os fármacos são eliminados do humor aquoso para a malha trabecular e por meio do canal de Schlemm ou do humor aquoso para a circulação sistêmica por meio da barreira hematoaquosa. Nas administrações intravítrea ou periocular, duas rotas de eliminação também podem ocorrer, uma do humor vítreo via rota posterior por meio da barreira hematorretiniana e outra do humor vítreo via rota anterior para o segmento posterior. Vias de Eliminação Ocular de Fármacos A farmacodinâmica estuda a interação dos fármacos no sítio receptor no organismo, contemplando o mecanismo de ação, efeitos terapêuticos e tóxicos de um fármaco. Para iniciarmos os estudos da farmacodinâmica, vamos dividi-la em três partes: principais conceitos e definições, tipos de receptores farmacológicos e tipos de interação fármacoreceptor. Farmacodinâmica Ocular Farmacodinâmica Ocular Os receptores farmacológicos podem ser classificados em quatro grandes famílias: →Os receptores metabotrópicos (acoplados à proteína G); →Os receptores ionotrópicos (acoplados ao canal iônico); →Receptores acoplados à enzimas; E os receptores intracelulares (nucleares). →Os receptores farmacológicos podem ser classificados em quatro grandes famílias: os receptores metabotrópicos (acoplados à proteína G), os receptores ionotrópicos (acoplados ao canal iônico), os receptores acoplados a enzimas e os receptores intracelulares (nucleares), conforme descrito na Figura 4. Principais Receptores Farmacológicos Principais Receptores Farmacológicos Os canais iônicos (1) são responsáveis pela passagem de íons, tais como: Na +, K +, C l- e Ca ++, do meio intracelular para o meio extracelular ou vice-versa. Este processo de hiperpolarização ou despolarização da célula é responsável pela modulação do impulso nervoso, assim como a transmissão elétrica nos músculos esqueléticos e cardíaco. São de origem proteica e estão presentes na membrana celular. Seus ligantes promovem efetivamente a abertura e o fechamento dos canais. Principais Receptores FarmacológicosOs receptores (2) são mais conhecidos como receptores acoplados à proteína G e encontram-se na membrana celular. Geralmente, esses tipos de receptores formam complexos efetores, os quais produzem mensageiros químicos, que desencadeiam uma cascata de sinalização, como o AMPc (monofosfato de adenosina cíclico) ou IP3 (trifosfato-1,4,5-inositos), e são responsáveis por uma série de fatores como a liberação e a transdução hormonal. Principais Receptores Farmacológicos Os receptores ligados às enzimas (3) também são constituídos por uma proteína da membrana celular e são conhecidos como receptores ligados à cinases, mais precisamente à tirosinocinase. A partir da formação deste complexo, ocorre a ativação do receptor, o qual também desencadeará uma série de cascatas de sinalização intracelular. Principais Receptores Farmacológicos Os receptores intracelulares (4), diferentemente dos demais, ocorrem somente no interior da célula e são responsáveis pela transcrição gênica. PRINCIPAIS RECEPTORES FARMACOLÓGICOS Basicamente, os fármacos exercem três tipos de ações específicas quando se ligam aos seus receptores localizados na membrana das células: ação agonista, ação agonista inversa ou ação antagonista (Figura 5, exemplos A e D). Nos canais iônicos, os fármacos atuam como moduladores, aumentando ou diminuindo a permeabilidade a determinadas substâncias; bloqueadores, impedindo a passagem das substâncias pelo canal iônico (Figura 5, exemplo B). INTERAÇÃO FÁRMACO-RECEPTOR Nas enzimas, os fármacos podem atuar de três formas distintas: como inibidores da reação enzimática, impedindo que a reação aconteça; como um falso substrato que, ao se ligar à enzima, produz um metabólito não funcional ou anômalo; como um pró-fármaco, que, ao ser absorvido, não apresenta atividade e, após a ligação com a enzima, produz uma molécula com atividade farmacológica (Figura 5, exemplo C). INTERAÇÃO FÁRMACO-RECEPTOR Agonistas: são moléculas que simulam a ação de moléculas endógenas do corpo humano. Essas moléculas, ao se ligarem aos receptores, provocam o mesmo efeito que as moléculas endógenas. No entanto, os fármacos agonistas podem produzir uma resposta biológica máxima com grande eficácia (agonista total ou plenos), uma resposta com eficácia menor que a molécula endógena, mesmo que ocupe todos os receptores disponíveis (agonista parcial), ou ainda produzem uma resposta oposta aos fármacos agonistas, apresentando eficácia negativa, agonista INTERAÇÃO FÁRMACO-RECEPTOR Os antagonistas são moléculas que, assim como os agonistas, se ligam aos receptores, mas impedem que os ligantes endógenos liguem e exerçam a sua função. Os antagonistas são moléculas que não apresentam atividade intrínseca, pois não exercem ativação ou inativação após a ligação com o receptor Os fármacos antagonistas podem se ligar de forma reversível e não covalente no mesmo domínio do receptor que a molécula endógena (agonista), competindo com o agonista pela ligação no receptor (antagonista competitivo). INTERAÇÃO FÁRMACO-RECEPTOR Entretanto, alguns fármacos antagonistas ligam-se ao receptor em sítios deligação distintos dos agonistas e essa interação gera uma modificação conformacional do receptor (antagonista alostérico). A modificação estrutural do receptor pode levar a um aumento da afinidade pelo agonista (modulador alostérico positivo) ou a uma redução dela (modulador alostérico negativo). Além disso, alguns antagonistas ligam-se de forma covalente e irreversível com o receptor (antagonismo irreversível ou não competitivo), e mesmo com o aumento da concentração de agonistas, ele permanece ligado ao receptor INTERAÇÃO FÁRMACO-RECEPTOR RANG, R. et al. Rang & Dale Farmacologia. 8. ed. Londres, Reino Unido: Elsevier, 2015. BRUNTON, L. L.; CHABNER, B. A.; KNOLLMANN, B. C. As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. Referências ATÉ A PRÓXIMA! 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