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FACULDADE SÃO MARCOS-FASAMAR.
INSTITUTO DE ENSINO E CULTURA- MAGISTER
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE GRADUAÇÃO E PESQUISA
LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA
FLÁVIA MARIA PAZ DE ARAÚJO
ORILENE TORRES SANTANA
PAULINA RODRIGUES DA SILVA
RAQUEL SOARES QUIXABEIRA FERREIRA
EMÍLIA FERREIRO: UMA VISÃO REVOLUCIONÁRIA SOBRE O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
Placas do Pitinga - Breu Branco – PA, fevereiro/2020
FACULDADE SÃO MARCOS-FASAMAR.
INSTITUTO DE ENSINO E CULTURA- MAGISTER
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE GRADUAÇÃO E PESQUISA
LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA
FLÁVIA MARIA PAZ DE ARAÚJO
ORILENE TORRES SANTANA
PAULINA RODRIGUES DA SILVA
RAQUEL SOARES QUIXABEIRA FERREIRA
EMÍLIA FERREIRO: UMA VISÃO REVOLUCIONÁRIA SOBRE O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, apresentado como exigência parcial para a Conclusão do Curso de Pedagogia da Faculdade São Marcos- FASAMAR.
Orientador: Paulo Silva Carvalho.
Placas do Pitinga - Breu Branco – PA, fevereiro/2020
FLÁVIA MARIA PAZ DE ARAÚJO
ORILENE TORRES SANTANA
PAULINA RODRIGUES DA SILVA
RAQUEL SOARES QUIXABEIRA FERREIRA
EMÍLIA FERREIRO: UMA VISÃO REVOLUCIONÁRIA SOBRE O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
Aprovados em _______/_______ /________
BANCA EXAMINADORA
___________________________________________
Prof.º MSC. ORIENTADOR (A)
___________________________________________
PROFESSOR (A) EXAMINADOR (A)
___________________________________________
PROFESSOR (A) EXAMINADOR (A)
Dedicamos este trabalho a nossa família e amigos pelo apoio e compreensão em todos os momentos e ao nosso orientador pela dedicação e paciência.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos primeiramente a Deus, por nos dar forças para chegarmos até aqui. A nossa família, pela constante compreensão. Aos nossos companheiros de curso que incansavelmente lutaram junto a nós para chegarmos ao final deste. Ao nosso orientador pelo incentivo e compromisso com nossa orientação.
"Para aprender a ler e a escrever é preciso apropriar-se desse conhecimento, através da reconstrução do modo como ele é produzido. Os caminhos dessa reconstrução são os mesmos para todas as crianças, de qualquer classe social."
(Emília Ferreiro)
RESUMO
Neste trabalho são apresentados aspectos da vida, da obra e do pensamento de Emília Ferreiro sobre alfabetização. A psicóloga e pesquisadora argentina, dedicou vários anos de estudos sobre a teoria de Piaget, buscando entender como sujeito aprende. Sua pesquisa tinha como foco buscar descobrir se o mesmo sujeito cognoscente piagetiano, aquele que aprende de modo ativo e criativo, se utilizava destes mesmos recursos na construção do conhecimento da escrita. Ferreiro tornou-se reconhecida internacionalmente por suas contribuições à compreensão do processo evolutivo de aquisição da linguagem escrita nas crianças, o seu pensamento construtivista é representativo de um importante momento da história da alfabetização no Brasil, pois trouxe esclarecimento para muitos educadores. Suas pesquisas revelaram novas perspectivas, ajudando a desmistificar um mistério que girava em torno de um pensamento tradicional e um tanto quanto precário sobre a alfabetização. 
Em controvérsia a crença estabelecida de que a aplicação correta do método adequado garantia ao professor o controle do processo de alfabetização dos alunos, Emília Ferreiro e seus colaboradores, com suas pesquisas, romperam o imobilismo e despertaram um esforço coletivo na busca de novos caminhos para a alfabetização. Tornando possível olhar para o processo de alfabetização não só do ponto de vista de quem alfabetiza, mas também de quem é alfabetizando. A visão apresentada por Emília Ferreiro, chamada de Construtivismo, não é um método de ensino. Construtivismo é uma teoria a respeito do aprendizado. À partir da década de 80, no Brasil, escolas começaram a utilizar o construtivismo em sala de aula, e mudaram a forma de alfabetizar as crianças. Começou a ser aplicado metodicamente na primeira Escola Novo Horizonte e depois na Escola da Vila, em São Paulo.
Analisando o método de compreensão do processo de alfabetização de Emília Ferreiro, realizamos um trabalho diagnóstico com um grupo de crianças de quatro a sete anos de idade, nesta pesquisa, foram constatadas a fase de aprendizado em que cada criança se encontra no seu processo de alfabetização. Cada um com sua forma de compreender e reproduzir o que lhes fora proposto.
Palavras chaves: alfabetização, aprendizagem, Emília Ferreiro.
Abstract
 In this work, aspects of Emília Ferreiro's life, work and thinking about literacy are presented. The Argentine psychologist and researcher, dedicated several years of studies on Piaget's theory, trying to understand how the subject learns. His research focused on finding out if the same Piagetian cognoscent subject, the one who learns in an active and creative way, used these same resources in the construction of writing knowledge. Ferreiro became internationally recognized for his contributions to the understanding of the evolutionary process of acquiring written language in children, his constructivist thinking is representative of an important moment in the history of literacy in Brazil, as it brought clarification to many educators. His research revealed new perspectives, helping to demystify a mystery that revolved around traditional and somewhat precarious thinking about literacy.
 In controversy, the established belief that the correct application of the appropriate method guaranteed the teacher the control of the students' literacy process, Emilia Ferreiro and his collaborators, with their research, broke the immobility and awakened a collective effort in the search for new ways for the literacy. Making it possible to look at the literacy process not only from the point of view of those who are literate, but also of those who are literate. The vision presented by Emília Ferreiro, called Constructivism, is not a teaching method. Constructivism is a theory about learning. Beginning in the 1980s, in Brazil, schools began to use constructivism in the classroom, and changed the way children literate. It began to be applied methodically at the first Novo Horizonte School and then at Escola da Vila, in São Paulo.
 Analyzing the method of understanding the literacy process of Emília Ferreiro, we carried out a diagnostic work with a group of children from four to seven years of age. In this research, the learning phase in which each child is in their literacy process was found. . Each with their own way of understanding and reproducing what was proposed to them. 
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 01
1.1 A História de Emília Ferreiro.................................................................................02
1.2 Rompendo Paradigmas...........................................................................................03
1.3 Fases da Alfabetização Segundo Emília Ferreiro...................................................04
1.4 Fases da Alfabetização – Pesquisadores Brasileiros...............................................06
2. A CONTRIBUIÇÃO DE EMÍLIA FERREIRO PARA A ALFABETIZAÇÃO. 09
2.1 Contribuindo para a Alfabetização – Declarações de Emília Ferreiro................... 10
2.2 Reconhecimento às Contribuições de Emília Ferreiro........................................... 11
2.3 Análise Diagnóstica – Fases da Alfabetização Segundo Emília Ferreiro.............. 11
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................... 14
REFERÊNCIAS............................................................................................................... 15
1-INTRODUÇÃO
À medida que um contingente maior de crianças passou a ter acesso à educação, os números do fracasso foram se tornando mais alarmantes. Diante da derrota impôs-se a necessidadede mudanças radicais. Uma unanimidade nacional que, por não ter instrumentos para se repensar a prática falida, converteu-se em caça aos culpados. A escola, por ser uma máquina implacável de reprodução das relações de poder. Os alunos, por serem subnutridos, carentes, deficientes. O professor, por ser mal pago, malformado, incompetente. Não abstendo a parcial de culpa de nenhum dos lados. 
“[...]em alguns momentos da história faz falta uma revolução conceitual. Acreditamos ter chegado o momento de fazê-la a respeito da alfabetização. (Emília Ferreiro,1985, p.09)”.
Um importante momento foi a propagação da tomada de consciência sobre a importância da alfabetização inicial como a única solução real para o problema da alfabetização remediativa de adolescentes e adultos. Tradicionalmente, a alfabetização inicial é considerada em função da relação entre o método utilizado e o estado de “maturidade” ou de “prontidão” da criança. A psicóloga e pedagoga Emília Ferreiro, com suas pesquisas, trouxe clareza em meio a questionamentos e crenças formuladas em relação a alfabetização.
Foi a leitura do livro Psicologia da inteligência, de Jean Piaget, que despertou o interesse de Ferreiro pelas ideias do pesquisa do suíço, nas quais ela encontrou o enfoque que lhe agradava. Começou então a estudar a Psicologia da inteligência e fez leituras de outros livros do pesquisador, mas não tinha com quem discutir suas interpretações.
Em 1960, Ferreiro foi para a cidade de Genebra-Suíça, onde, já com algum conhecimento da teoria de Piaget, tentou aproximar-se do mestre. Ela queria verificar se realmente a teoria de Piaget era uma teoria geral de processos de aquisição de conhecimento.
Após ter terminado o doutorado e ter voltado a Buenos Aires, no ano de 1970, Ferreiro, que já se interessava pelo uso da linguagem oral, começou a trabalhar com a língua escrita como uma espécie de passagem inevitável pela escrita para voltar à língua oral.
O trabalho com a língua escrita tornou-se tão interessante, que Ferreiro precisou de auxiliares para as investigações. Como era a única latino-americana com doutorado orientado por Jean Piaget, muitos eram os interessados. Em 1971, Ferreiro juntou-se a outros nomes e deu início ao projeto de pesquisa sobre a alfabetização.
Emília Ferreiro, em suas pesquisas, procurou observar como se realiza a construção da linguagem escrita, na criança. Os resultados indicam que ao se conhecer a maneira como a criança concebe o processo de escrita e as teorias pedagógicas e metodológicas, se possa apontar o caminho para que se desmistifiquem certos mitos vigentes em nossas escolas.
A “revolução conceitual”, proposta por Ferreiro resulta a hegemonia do chamado construtivismo em alfabetização, em oposição à “tradicional” discussão sobre métodos de alfabetização.
1.1 A HISTÓRIA DE EMÍLIA FERREIRO
Nascida em 05 de maio de 1936 em Buenos Aires, Argentina, Emília Beatriz María Ferreiro Schavi é uma psicóloga e pedagoga, radicada no México. No fim dos anos 60, formou-se em Psicologia pela Universidade de Buenos Aires. Fez o doutorado na Suíça, sob a orientação do psicopedagogo Jean Piaget.
Pesquisadora e escritora, em 1971, Ferreiro deu início ao projeto de pesquisa sobre a alfabetização que desvendou, através da psicolinguística, os mecanismos pelos quais as crianças aprendem a ler e escrever. Fizeram parte do grupo de pesquisa, constituído por Emília Ferreiro, Ana Teberosky, Alícia Lenzi, Suzana Fernandez, Ana Maria Kaufman e Lílian Tolchinsk.
Emilia Ferreiro exilou-se na Suiça em 1977, após o golpe de Estado que derrubou a presidente Isabel Perón em 1976, na Argentina. Ferreiro levou consigo os dados das pesquisas realizadas por sua equipe. Passou a lecionar na Universidade de Genebra e nessa época, iniciou uma pesquisa sobre as dificuldades de aprendizagem das crianças de Monterrey, no México, com a ajuda de Margarida Gómez Palácio.
Em 1979, em co-autoria com Ana Teberosky, publicou o livro “Los Sistemas de Escritura em el Desarrollo del Ninõ”. O livro “Nuevas Perspectivas Sobre los Proceesos de Lectura y Escritura”, publicado em 1982 com Margarida Gómez Palácio, foi o resultado de pesquisas feitas com mais de mil crianças. Obras como “La Alfabetización em Processo” (1985), “Psicogênese da Língua Escrita” (1986) e “Los Hijos del Analfabetismo (Propuestas para la Alfabetizacíon Escolar em América Latina)”(1989), foram resultados de experiências na área de alfabetização realizadas na Argentina, Brasil, México e Venezuela.
A vasta produção escrita de Emília Ferreiro foi traduzida para diversos idiomas, em vários países, dentre eles o Brasil.
Ferreiro recebeu diversos prêmios, entre eles: Doutora Honoris Causa da Universidade de Buenos Aires, em 1992, a “Medalha Libertador da Humanidade”, da Assembléia Legislativa da Bahia, em 1994, prêmio já atribuído a Paulo Freire e a Nelson Mandela, Doutor Honoris Causa da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, em 1995, Doutor Honoris Causa da Universidade Nacional de Córdoba, em 1999, Doutor Honoris Causa pela Universidade Nacional de Rosário, em 2000, a Ordem Nacional de Mérito Educativo, do governo brasileiro e Doutor Honoris Causa da Universidade de Comahue, em 2003.
1.2 ROMPENDO PARADIGMAS
Em contestações tradicionais nas investigações sobre as questões da alfabetização, a crença implícita era a de que o processo de alfabetização começava e terminava dentro da sala de aula e que a aplicação correta do método adequado garantia ao professor o controle do processo de alfabetização dos alunos.
Deslocando o questionamento de “como se ensina” para “como se aprende”, Emilia Ferreiro e sua equipe procuraram demonstrar o papel ativo do sujeito no processo de elaboração individual da escrita. Na relação com a escrita, a criança elabora e testa hipóteses de natureza cognitiva a respeito de como se escrevem as palavras. A criança, mesmo muito pequena, tem a habilidade de se colocar problemas, criar hipóteses, testá-las e construir verdadeiros sistemas interpretativos na busca pela compreensão do universo ao seu redor.
O livro traduzido no Brasil, com o título “Psicogênese da Língua Escrita”, representou uma grande revolução conceitual nas referências teóricas com que se tratava a alfabetização até então. A psicóloga argentina desvendou os mecanismos pelos quais as crianças aprendem a ler e escrever, o que levou os educadores a rever radicalmente seus métodos. Iniciando, à partir daquele momento, a instauração de um novo paradigma para a interpretação dessa etapa da aprendizagem.
“[…] tentar uma explicação dos processos e das formas mediante as quais a criança consegue aprender a ler e escrever. Entendemos por processo o caminho que a criança deverá percorrer para compreender as características, o valor e a função da escrita, desde que esta se constitui no objeto da sua atenção, portanto, do seu conhecimento.”(Pág.18 Livro: Psicogênese da Língua Escrita)
 Os mecanismos deduzidos por Piaget, mestre de Emília Ferreiro, apontam que o processo de conhecimento por parte da criança deve ser gradual, segundo os quais cada salto cognitivo depende de uma assimilação e do processo de reorganizar os esquemas internos, que necessariamente levam tempo. É por utilizar esses esquemas internos, e não simplesmente repetir o que ouvem, que as crianças interpretam o ensino recebido.
1.3 FASES DA ALFABETIZAÇÃO SEGUNDO EMÍLIA FERREIRO
Em 1980 foram divulgados, no Brasil, os resultados dos estudos realizados por Emília Ferreiro, e seus colaboradores, contendo uma nova abordagem do processo de aquisição da língua escrita pela criança. Essa nova abordagem passou a ser conhecida no Brasil como “construtivista” e se tornou a principal referência teórica do discurso educacional relacionado com alfabetização. 
Analisando o significado profundo da noção de assimilação que Piaget descreve em sua tese, Ferreiro descreve que: 
“[...] o desenvolvimento da alfabetização ocorre, sem dúvida, em um ambiente social. Mas as práticas sociais, assim como as informações sociais, não são recebidas passivamente pelascrianças. Quando tentam compreender, elas necessariamente transformam o conteúdo recebido. Além do mais, a fim de registrarem a informação, elas a transformam.” 
(Ferreiro,1986, p.09)
O livro “Reflexões Sobre a Alfabetização” de Emília Ferreiro, publicado no Brasil em 2017, reúne trabalhos de dez anos de pesquisas realizadas em castelhano com crianças da Argentina e do México que evidenciam que o processo de alfabetização nada tem de mecânico, do ponto de vista da criança que aprende. Dados colhidos no Brasil por Telma Weisz, Esther Pilar Grossi, Terezinha Nunes Carraher e Lúcia Browne Rego, mostram que os processos de conceitualização da escrita seguem uma linha evolutiva similar em português.
Segundo Emília Ferreiro, a escrita pode ser concebida de duas formas muito diferentes e conforme o modo de considerá-la as consequências pedagógicas mudam drasticamente. A escrita pode ser considerada como um “representação” da linguagem ou como um código de transcrição gráfica das unidades sonoras.
“[...] No caso particular da linguagem escrita, a natureza complexa do signo linguístico torna difícil a escolha dos parâmetros privilegiados na representação. A partir dos trabalhos definidores de Ferdinand de Saussure estamos habituados a conceber o signo linguístico como a união indissolúvel de um significante com um significado, mas não avaliamos suficientemente o que isto pressupõe para a construção da escrita como sistema de representação.”
 (Livro Reflexões sobre a Alfabetização, 1981, p.16)
De acordo com a teoria exposta em Psicogênese da Língua Escrita, toda criança passa por quatro fases até que esteja alfabetizada:
· PRÉ-SILÁBICA: não consegue relacionar as letras com os sons da língua falada. As hipóteses são estabelecidas em torno do tipo e da quantidade de grafismo passando por etapas de consciência como:
- Escrever é diferente de desenhar;
- Escrever requer usar rabiscos, pseudoletras;
- É preciso diferenciar letras e números;
- Não há controle de quantidade de letras;
- Utilizam escritas iguais para palavras diferentes;
 Neste primeiro nível, a criança começa perceber que a escrita representa aquilo que é falado. Ela tenta se aventurar pela escrita e por meio da reprodução de rabiscos e desenhos. Ainda não consegue relacionar as letras, com os sons da língua falada.
· SILÁBICA: interpreta a letra a sua maneira, atribuindo valor de sílaba a cada uma. Neste momento a criança demonstra perceber que existe alguma relação entre pronúncia e a escrita onde elege certa quantidade mínima de letras, bem como variedade entre elas.
 Nesse nível a criança começa a perceber a correspondência entre as letras daquilo que é falado. Interpreta a letra a sua maneira, atribuindo valor de sílaba a cada uma, cada sílaba representa uma letra.
· SILÁBICO-ALFABÉTICA: mistura a lógica da fase anterior com a identificação de algumas sílabas. Neste momento as crianças buscam escrever de maneira em que as letras correspondem os sons às formas silábica e alfabética como também, pode escolher as letras, de forma ortográfica ou fonética. Ao ter consciência da importância do uso das vogais e/ou consoantes na escrita de uma palavra, busca fazer uso de ambas.
 Começa a compreender que as sílabas possuem mais que uma letra (fará a transição de ora utilizar uma letra para cada sílaba, ora reconhecer os demais fonemas das palavras e passar a empregá-los). Mistura a lógica da fase anterior com a identificação de algumas sílabas;
· ALFABÉTICA: domina, enfim, o valor das letras e sílabas.Tem consciência da função social que a escrita traz e que quando se escreve, é para que alguém possa ler. À medida que vão interagindo com a linguagem escrita, vão percebendo que a escrita não é uma representação fiel da fala e aparecem novos problemas de escrita. V/F, T/D, S/Z, J/G, H, O e E final de palavra, a separação das palavras entre outras. Nos primeiros períodos em que a criança apresenta sua escrita alfabética ainda podemos encontrar as seguintes características: 
- Omissões de letras nas sílabas;
- Trocas de letras de sons semelhantes;
- Apresenta acréscimos de letras nas sílabas;
- Troca a posição de algumas letras nas sílabas;
- Escreve todas as palavras ortograficamente.
Já consegue reproduzir adequadamente todos os fonemas de uma palavra, caracterizando a escrita convencional. Domina, enfim, o valor das letras e sílabas.
 Em seu livro “Reflexões Sobre a Alfabetização”, lançado no Brasil pela Cortez Editora em 2017, Ferreiro dia que as tanto as escritas de tipo alfabético quanto as escritas silábicas, poderiam ser caracterizadas como sistemas de representação cujo intuito original é representar as diferenças entre os significantes. Ao contrário as escritas de tipo ideográfico poderiam ser caracterizadas como sistemas de representação cuja intenção primordial é representar diferenças nos significados. No entanto, também se pode afirmar que nenhum sistema de escrita conseguiu representar de maneira equilibrada a natureza bifásica do signo linguístico.
 A invenção da escrita foi um processo histórico de construção de um sistema de representação, não um processo de codificação. Uma vez construído, poder-se-ia pensar que o sistema de representação é aprendido pelos novos usuários como um sistema de codificação.
1.4 FASES DA ALFABETIZAÇÃO – PESQUISADORES BRASILEIROS
 A doutora em psicologia pela Universidade de São Paulo, Telma Weisz é a especialista em alfabetização mais respeitada do Brasil. 
 Em entrevista publicada pela Nova Escola em março de 2009, Weisz declara que a partir do momento em que teve contato com as ideias da psicogênese da língua escrita mudou seu olhar sobre os alunos, percebeu que não se pode subestimar a capacidade intelectual de nenhuma criança, aprofundou-se como ninguém no assunto e, dona de uma generosidade sem igual, dedicou-se a transformar a prática de milhares de professores alfabetizadores por meio do principal curso de formação em Alfabetização do Brasil, o Profª, lançado em 2001 pelo Ministério da Educação.
 Weisz diz que a história da alfabetização pode ser dividida em antes e depois de Emília Ferreiro. Para ela, Ferreiro mostrou que a construção do conhecimento se dá por sequências de hipóteses.
 No texto preliminar de apresentação do livro “Reflexões Sobre a Alfabetização” (ibidem p.06), Telma Weisz diz que não foi certamente obra do acaso que um avanço tão significativo na compreensão do processo de alfabetização como a contribuição de Emilia Ferreiro tenha acontecido na América Latina, onde o fracasso escolar já ultrapassou os limites de um problema educacional; onde os índices chegaram a níveis política e socialmente inaceitáveis.
 Em junho de 2013 a Nova Escola promoveu um encontro entre Emilia Ferreiro e Telma Weisz. Na entrevista, Weisz pergunta a Ferreiro sua opinião a respeito da dúvida existente no Brasil sobre a idade certa para alfabetiza. Ferreiro responde que essa é uma questão que tem a ver com decisões do país, das quais ela não estaria informada. Mas considerando a pergunta em termos gerais, para ela, a alfabetização é um processo que pode ter início muito cedo quando são dadas oportunidades. 
“[...] Se ninguém escreve e lê no entorno dos pequenos e se não há livros, eles não têm condições de dar os primeiros passos na cultura escrita. Lembro-me de uma frase que escrevi: "As crianças têm o péssimo hábito de não pedir permissão para começar a aprender". Sabemos que ninguém espera ter seis anos e uma professora à frente para começar a aprender. Os alunos chegam à escola sabendo coisas, falta reconhecer isso. Mas é válido dizer que muitos países latino-americanos, mesmo enfrentando situações de fracasso escolar, têm conseguido, em parte, reverter o quadro.” (Ferreiro, 2013)
 Telma Weisz diz que, de fato, em alguns lugares, os avanços foram grandes. Relata que na rede estadual de São Paulo, por exemplo, com o Programa Ler e Escrever, 95% dos estudantes de oito anos escrevem alfabeticamente e leem com autonomia. Coma entrada dos alunos no Ensino Fundamental aos seis anos, a rede se propõe a alcançar esse índice com crianças de sete anos. Weisz cita que outro dado relevante é que 10% já sabem ler quando chegam à escola.
 A Mestre e Doutora em Educação Maria do Rosário Longo Mortatti, ao escrever sobre o processo de alfabetização no Brasil, descreve quatro momentos históricos marcados pela preocupação com o acesso ao saber. São eles: a metodização, de 1876 a 1890, organizada pelas “aulas régias”; a institucionalização do método analítico, a partir de 1890, com a nova reforma da educação pública; a alfabetização sob medida, a partir de 1920, com a disputa entre o método misto e analítico; e a desmetodização, a partir de 1980, com a alternância entre os métodos sintéticos e analíticos, mas principalmente com a preocupação em contestar as cartilhas até então utilizadas.
2. A CONTRIBUIÇÃO DE EMÍLIA FERREIRO PARA A ALFABETIZAÇÃO
 Ao desenvolver sua pesquisa sobre a aquisição da língua escrita com crianças, no começo da década de 1970, Ferreiro não encontrou em nenhuma delas a “criança piagetiana”, ou seja, “[...] uma criança que tenta compreender o mundo que a rodeia, que formula teorias experimentais acerca desse mundo; uma criança para quem praticamente nada é estranho.”
 Em 1973, Ferreiro organizou dois grupos de pesquisa na Argentina:um com pessoas que trabalhavam com temas vinculados à escrita, com Ana Teberosky, Alicia Lenzi, Suzana Fernández, Ana María Kaufman e Delia Lerner; e outro com pessoas que trabalhavam com temas vinculados à língua oral, com Célia Jakubowitz e Liliana Tolchinsky, entre outras.Em 1974, juntamente com Ana Teberosky, Susana Fernándes, Ana Maria Kaufman, Alicia Lenzi e Liliana Tolchinsky, Ferreiro começou um trabalho experimental. Ali se dava início ao trabalho de pesquisa sobre a psicogênese da língua escrita, cujos resultados foram publicados somente em1979, no México. Esse trabalho teve prosseguimento por mais dois anos, mesmo sem auxílio financeiro, nem oficial.
 Ao voltar para a América Latina, Ferreiro começou a fazer viagens frequentes para o México, onde formou um grupo de estudos com Margarita Gomes Palácio. De acordo com Ferreiro, esse foi o primeiro grupo mexicano criado para discutir os problemas da aquisição da leitura e da escrita e cujo trabalho teve repercussão no planejamento de políticas educacionais da Secretaria da Educação Pública do México.
 Em março de 1998 aconteceu na cidade Havana (cuba), organizada pela Unesco, uma das muitas reuniões, esta de Consulta Técnica Preparatória onde Emilia Ferreiro participou com um documento que visava contribuir para a discussão sobre os objetivos da alfabetização inicial, a necessidade de encontrar parâmetros de “qualidade da alfabetização”, e a análise dos mecanismos internos à instituição escolar que contribuem para o fracasso dos setores sociais que mais dependem da escola para alfabetiza-se. Ferreiro reiterou sua opinião escrita em um texto elaborado em 1988 de que “a mais básica de todas as necessidades de aprendizagem continua sendo a alfabetização.”
2.1 CONTRIBUINDO PARA A ALFABETIZAÇÃO – DECLARAÇÕES DE EMÍLIA FERREIRO
 Em entrevista a 162º edição da Revista Escola, Emília Ferreiro foi perguntada sobre o que é ser alfabetizado, Ferreiro respondeu que considera a alfabetização não um estado, mas um processo. Ele tem início bem cedo e não termina nunca. E as pessoas não igualmente alfabetizados para qualquer situação de uso da língua escrita. Há mais facilidade para ler determinados textos e evitar outros. O conceito também muda de acordo com as épocas, as culturas e a chegada da tecnologia.
 Na série Grandes Diálogos promovidos pela Nova Escola, em julho de 2013, Emília Ferreiro declarou que sua contribuição mais relevante para a alfabetização foi ter demonstrado, em mais de trinta anos de pesquisa básica, que as crianças pensam sobre a escrita, foi dar voz ao ignorado nesse processo”. Declara ainda que, quando começou suas pesquisas, tudo se resumia em qual era o método adequado para ensinar, qual a idade adequada para aprender. Ferreiro diz que aprendeu que o pensamento das crianças incomoda, que muitas vezes, são induzidas a não pensarem e apenas repetirem aquilo que lhes é ensinado. Mas para ela, isso causa um grande dano intelectual para toda a vida.
Segundo Ferreiro, outra contribuição foi distinguir ensino de aprendizagem, trazendo à cena um protagonista esquecido: a criança com sua maneira de pensar. Sua luta não é para que se reconheça que a criança pensa, mas sim para que se leve em consideração o que pensa.
 Quando questionada sobre a alfabetização digital, Ferreiro diz não gostar dessa expressão pois acredita que a alfabetização no século XXI inclui todos os objetos em que circulam imagens e textos. No passado, o quadro negro era o suporte principal da escrita. Depois, foi preciso incluir outros objetos, como os livros de estudo. Para ela, é necessário introduzir os alunos em uma cultura escrita que tem como principal característica a variedade de superfícies sobre as quais se realizam as escritas, incluindo todos os procedimentos digitais que se conhece hoje e os que virão. Ferreiro diz ainda que ninguém sabe o que virá pela frente, mas há necessidade de preparação para mudanças.
2.2 RECONHECIMENTO ÀS CONTRIBUIÇÕES DE EMÍLIA FERREIRO
 Hoje, as ideias construtivistas de Emília Ferreiro conduzem a forma como as crianças são alfabetizadas, já que boa parte das suas ideias foram adotadas como diretrizes oficiais do Ministério da Educação.
 O texto Alfabetização no “Contexto das Políticas Públicas”, escrito por José Rivero, publicado no Portal MEC, reconhece o resultado das pesquisas de Emilia Ferreiro como a mais importante solução para o problema da alfabetização paliativa de adolescentes e adultos.
“[...}Ela nos indica elementos substantivos sobre a natureza do objeto de conhecimento envolvido na aprendizagem alfabetizadora. A distinção que faz entre sistema de codificação e sistema de representação pressupõe consequências na concepção e na ação alfabetizadora. Quando a escrita é concebida como simples transcrição do sonoro para um código visual, a linguagem é reduzida a uma série de sons e os programas de preparação para a leitura e a escrita ficam centrados na discriminação das formas audiovisuais e auditivas “sem jamais questionar sua natureza”.O sentido da alfabetização será outro se concebermos a aprendizagem da língua escrita como a compreensão da construção de um sistema de representação. “Em última análise, a consequência dessa dicotomia se expressa em termos ainda mais dramáticos: se a escrita é concebida como um código de transcrição, sua aprendizagem é concebida como a aquisição de uma técnica; se a escrita é concebida como um sistema de representação, sua aprendizagem se transforma na apropriação de um novo objeto de conhecimento, ou seja, numa aprendizagem conceitual” (Ferreiro, 1989).” 
(José Rivero – Simpósio 15 p.243)
2.3 ANÁLISE DIAGNÓSTICA – FASES DA ALFABETIZAÇÃO SEGUNDO EMILIA FERREIRO
 Baseando-se no ponto de vista do processo de alfabetização exposto por Ferreiro, realizamos um teste diagnóstico com um grupo de crianças com idades de 4 a 7 anos. De acordo com a forma que cada um reproduziu as palavras propostas, analisamos a fase de alfabetização em que cada um se encontra.
· Felipe, 4 anos: ainda não consegue relacionas as letras com os sons emitidos pela língua falada. Neste processo identificamos a fase pré silábica;
· Luís Eduardo, 5 anos: interpreta as letras à sua maneira, atribuindo valor de sílaba a cada uma. Neste processo identificamos a fase silábica;
· Danilo, 6 anos:tem compreensão de que as sílabas possuem mais que uma letra e já consegue assimilar que tanto vogal quanto consoantes têm importância na formação da sílaba, porém, ainda escreve de forma que as letras correspondem aos sons. Temos, então, a constatação da fase silábico-alfabético;
· Michely, 7 anos: já possui domínio no valor das letras e sílabase tem consciência da função social que a escrita traz, tendo já em mente que a escrita não é uma reprodução fiel da fala. Constatamos que encontra-se na fase alfabética;
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Na realização deste trabalho chegamos à conclusão de que nos últimos anos processo de alfabetização teve um desenvolvimento notório acerca do conhecimento que como se dá esse processo e sabe-se que as pesquisas de Emília Ferreira foram e ainda são de grande importância para essa compreensão. Ferreiro ao iniciar suas pesquisas buscava esclarecimento sobre os reais motivos acerca do fracasso escolar.
 Emília Ferreiro, com o resultado de suas pesquisas, trouxe uma nova perspectiva a respeito da compreensão sobre o processo de alfabetização. O que outrora era um pensamento praticamente unânime de que a alfabetização se desenvolvia de acordo com a aplicação adequada do método de ensino, passou a ser enxergado por outro olhar, o olhar daquele que aprende e não somente de quem ensina. Trazendo, então, o questionamento e a necessidade de buscar novas formas de conhecimento pois só se entendia o binômio “método” e “vontade” por parte de quem aprende, porém, Ferreiro destaca que o processo de alfabetização não é mecânico.
 Analisando a fundo o trabalho minucioso de Emília Ferreiro, percebemos que ela conseguiu fazer uma distinção entre ensino e aprendizagem, mostrando que deve ser levado em consideração o pensamento de quem aprende. Seu trabalho inspirou outros pesquisadores, inclusive no Brasil, a aprofundarem-se na busca minuciosa de como realmente se dá o processo de alfabetização, chegando a compreensão que vai muito além da sala de aula.
 Ao considerar que o professor deve analisar as escritas do ponto de vista construtivo, como mostra Ferreiro a divisão das fases da alfabetização, concluímos e constatamos através de nossa pesquisa de campo, que tornou-se mais fácil compreender em que nível de conhecimento está a criança no processo de aprendizagem.
REFERÊNCIAS
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PELLEGRINI, Denise; NOVA Escola; VICHESSI, Beatriz. Nova Escola promove encontro entre Emilia Ferreiro e Telma Weisz. Nova Escola, 2013. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/926/nova-escola-promove-encontro-entre-emilia-ferreiro-e-telma-weisz>. Acesso em 02 de dez. de 2019.
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