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FOTOGRAFIA COMO PRODUTO
· Aula 1 - A fotografia na publicidade
· Aula 2 - A especialização da fotografia de moda
· Aula 3 - Práticas de estúdio e iluminação fotográfica
· Aula 4 - Etapas de produção fotográfica
· Aula 5 - Revisão da unidade
· Referências
Aula ê vai estudar conceitos que o levarão a considerar que fotografar está sINTRODUÇÃO
Caro aluno, nesta aula, você vai estudar conceitos que o levarão a considerar que fotografar está muito além de somente captar imagens, mas realizar o registro de diferentes tipos de assuntos e objetos. Vamos ver como a linguagem da fotografia de produtos reproduzem com fidelidade as texturas, cores e formas de cada item e, se bem trabalhadas, trazem resultados superiores, especialmente no mercado virtual.
Entre os conteúdos, vamos observar a evolução da fotografia na publicidade e propaganda e nas vendas pela internet, como uma vitrine para os produtos. Passando pelo planejamento, produção, edição e publicação. Veremos ainda sobre a necessidade do fotógrafo em conhecer técnicas de posicionamento da câmera profissional ou semiprofissional, aprofundar seus conhecimentos e ter boa vivência sobre a sua realidade.
O UNIVERSO DA PUBLICIDADE E PROPAGANDA
Durante os anos, a publicidade e propaganda vêm adquirindo um maior poder e influência no comportamento e na construção da realidade social, através de anúncios, outdoors, produções de TV e uma série de outras mídias, presentes nos mais diversos lugares. A fotografia de produto tem um objetivo claro: destacar um determinado objeto e cativar o interesse do público-alvo, incentivando a compra. No entanto, vai muito além de fotografias de objetos em fundo branco, existem muitas outras formas de apresentar um produto.
Ao planejar a campanha é preciso prestar atenção no tipo de negócio, na estratégia de comunicação definida, no público-alvo e na finalidade da fotografia.
Mas não devemos pensar que uma fotografia publicitária é apenas a fotografia de produtos inanimados. Também pode envolver pessoas ou animais. Na criação de uma publicidade, é mais fácil e rápido estabelecer uma comunicação direta com o público-alvo colocando na imagem a representação deste público, de forma que ele se reconheça e se identifique, mostrando uma empatia com quem é representado de forma muito rápida e natural.
(PEREIRA, 2019, p. 190)
Na fotografia com fundo branco, o produto é apresentado de uma forma limpa e sem distrações, a única variação é a utilização ou a eliminação da sombra, que serve para oferecer profundidade ao objeto.
Figura 1 | Despertador em uma foto em preto e branco isolado de fundo branco
Fonte: Freepik.
Já a fotografia de estúdio apresenta o objeto da forma mais simples, mas é preciso se atentar para as diferentes texturas, embalagens e materiais de cada produto. É necessário fotografar todos os produtos de uma vez, num estúdio fixo, para garantir que todos fiquem iguais e que a quantidade e a direção da luz se mantenham.
Figura 2 | Sessão fotográfica de sapatos
Fonte: ​​Freepik.
Na fotografia de conjunto, toda a família do produto em questão entra no mesmo quadro, isso acontece também com cor ou do estilo, os quais são vendidos em várias versões. Muitas vezes, é preferível fotografar todas as opções em uma só imagem, para que o cliente possa ver todas as possibilidades.
Figura 3 | Conjunto de produtos de beleza
Fonte: ​​Freepik.
As fotografias com composição podem ser feitas a partir do ângulo superior, apresentando um conjunto de produtos posicionados ou por meio de outros ângulos, sempre feitas a partir da disposição de elementos que se relacionem com o produto.
Figura 4 | Café da manhã fresco em um hotel
Fonte: Freepik.
Já a fotografia comparativa apresenta o produto de maneira real, em tamanho e proporção, para não induzir o cliente ao erro. Nesses casos, convém colocar uma pessoa ao lado do objeto ou apresentar as dimensões para que o cliente consiga visualizar e fazer a comparação.
Figura 5 | Mão com maquete cosmética
Fonte: Freepik.
A fotografia em ambiente real ajuda a associar a história e os valores da marca a cada um dos seus produtos. É muito utilizado na área da moda e da decoração.
Figura 6 |Vasos de plantas e mesa
Fonte: Freepik.
A FOTOGRAFIA DENTRO DA CAMPANHA PUBLICITÁRIA
Fotografia e publicidade são, há algum tempo, quase que indissociáveis, já que a fotografia se transformou em elemento essencial aos anúncios publicitários que estamparam jornais e revistas. Mas não foi algo que aconteceu rapidamente, pois, até 1880, as revistas ainda eram feitas com ilustrações.
Figura 7 | Capa da Vogue 1909
Fonte: Arquivo da Revista Vogue (1909).
No século XIX, o uso de fotografias na imprensa ainda não era usual, pois eram técnicas demais para alcançar a fruição artística do desenho; e não tinha a precisão do traço para a reprodução dos detalhes técnicos na impressão, já que as imagens ficavam ainda muito reticuladas.
O início era apenas um elemento complementar aos conteúdos textuais. Hoje, as fotografias podem ser o próprio conteúdo de peças publicitárias, dispensando quaisquer elementos textuais, tamanho o impacto que causa no público, quando bem planejada e executada.
De maneira simples é que a fotografia como arte, como qualquer outro tipo de arte, não necessariamente requer conhecimentos específicos como na fotografia de arquitetura, moda, publicidade etc., mas é também verdade que o fotógrafo com bagagem cultural, com conhecimento técnico, com facilidade de compreensão de conceitos, que saiba compor narrativas e que use da linguagem fotográfica de maneira precisa, com certeza consegue um trabalho artístico muito mais valorizado e procurado. (PEREIRA, 2019, p. 186)
A fotografia precisa fazer parte da estratégia de imagem da marca e amparada em um tema central, além de vender e posicionar os valores da empresa.
Figura 8 | Dolores Hawkins fotografada por Jerry Schatzberg, 1958
Fonte: Arquivo da Revista a Vogue (1958).
As fotografias publicitárias começam a ser planejadas antes da sua produção. E, para isso, é necessário identificar o público-alvo, analisar e compreender as mídias que darão suporte à campanha, transmitindo visualmente a essência e os valores da empresa.
Em tempos de redes sociais e conectividade dos consumidores, usar imagens nas campanhas é essencial para persuadir o cliente, já que ela por si só já é capaz de transmitir diferentes sensações, como: felicidade, alegria, tristeza, abandono, calor, frio e tantas outras. A fotografia publicitária tem sua capacidade de transmitir a mensagem potencializada, pois é pensada de forma sistemática e planejada quanto ao conceito, ideia, enquadramento, iluminação, cenário, personagens e tantos outros detalhes. Dessa forma é possível mostrar o produto da melhor forma para o público-alvo.
Figura 9 | Fotografia de lifestyle
Fonte: Freepik.
Há uma série de fatores inconscientes na cabeça do público-alvo, como memórias afetivas, que geram gatilhos e que potencializam emoções e decisões. Além do simples apelo visual, também há o fator tecnológico, que faz você sentir o gosto antes de comer, ou o cheiro mesmo sem ter o objeto em mãos.
Em meio a pluralidade de cenário e a transformação que a história da fotografia sofre a cada dia por meio de experimentações e estudos, reflexo dos mais variados usos dessa linguagem, as novas experiências ganham rápida aplicabilidade e são compartilhadas em redes, ganhando novos adeptos e novas visões. Porém, é necessária atenção com a produção: uma boa foto passa a impressão de que a marca é mais competente.
A década de 1940 marcou uma mudança profunda no campo da fotografia brasileira, pois a implementação de estruturas mais complexas na produção cultural exigiu novas posturas dos fotógrafos e propostas mais ligadas ao que já se produzia no exterior. Sem dúvida, influiu neste quadro a chegada de profissionais estrangeiros, já iniciados na modernidade europeia, que vinham ao Brasil refugiados do nazismo e da Guerra.
A FOTOGRAFIA PARA O COMÉRCIO VIRTUAL
Nas vendas tradicionais, vale tudo para chamar a atenção do consumidor:vitrine bem montada, experimentação do produto, promoção criativa e atendimento diferenciado são alguns dos fatores que fazem a diferença na hora da compra.
Estudos comprovam que um dos principais fatores que fazem um cliente desistir da compra online é não poder tocar no produto com facilidade. Por isso, uma fotografia para e-commerce de qualidade que mostre o produto nos mínimos detalhes e aguce o desejo de compra é primordial para garantir o sucesso de vendas de uma loja virtual.
A fotografia profissional, conforme sua evolução ao longo do tempo, foi se especializando em áreas de atuação. Hoje temos uma série de diferentes profissionais com diferentes propósitos dentro das áreas de fotografia: moda, publicidade, retrato, arquitetura, eventos, fotojornalismo, social etc. E mesmo dentro destas áreas, temos especialistas de acordo com seu grau de relacionamento comercial com o mercado. Cada uma dessas áreas possui especificidades.
(PEREIRA, 2019, p. 189)
Como os consumidores digitais não podem tocar e nem experimentar os produtos que desejam comprar, ver fotografias ajuda muito no processo de decisão de compra, e se torna essencial para a venda de produtos no e-commerce. Portanto, as fotos precisam ser informativas e atrativas, além de transmitir o máximo de informações possíveis que o cliente poderia ter ao ver o produto pessoalmente.
Figura 10 | Produção publicitária
Fonte: Freepik.
Além disso, quando um produto é procurado no Google, ele aparecerá ao lado dos concorrentes e se a fotografia não for boa, as chances dele se destacar dos demais são muito menores. Portanto, é preciso fazer com que haja um diferencial positivo nas pesquisas feitas no Google.
Para que o cliente tenha uma impressão mais realista do objeto, é importante fotografar a partir de diferentes ângulos, buscando a melhor perspectiva do objeto para que o consumidor consiga formar a imagem em três dimensões em sua mente.
A foto deve mostrar o tamanho, o formato, o design e o material do produto. Além disso, é importante observar outros aspectos, como o foco no produto, marcas e logotipos devem estar legíveis; e mostrar todas as opções de cores; voltagem e itens de suporte, também devem ser enfatizadas. Quanto mais imagens relevantes, maiores são as chances do cliente se interessar pelo seu produto.
Na fotografia de Publicidade (ou publicitária), o fotógrafo se vê envolvido com um tipo de trabalho que pode ter, desde valores aparentemente muito baixos (como na fotografia para o e-commerce), a valores impensáveis pagos por um trabalho. Não tem a mesma relação com a fotografia de eventos sociais em que a quantidade de fotografias é grande. Na fotografia publicitária, uma única imagem pode custar bem mais do que o preço de todo um trabalho de um fotógrafo de eventos sociais.
(PEREIRA, 2019, p. 192)
Após a produção das fotos, o trabalho ainda não está finalizado, antes de serem veiculadas, as imagens passam por um tratamento em softwares específicos, para que sejam destacados os seus melhores pontos.
VIDEO RESUMO
Neste vídeo, você verá como a fotografia de produto contribui para destacar um determinado objeto e cativar o interesse do público-alvo, incentivando a compra. Vamos ver também como as fotografias podem ser o próprio conteúdo de peças publicitárias, dispensando quaisquer elementos textuais, tamanho o impacto que causa no público quando bem planejada e executada. Além disso existem fatores que contribuem para fazer um cliente optar pela compra on-line.
 
Saiba mais
Traçando um paralelo entre dois momentos da história da fotografia: o analógico com a Kodak e o digital com o Instagram, e analisando aspectos da fotografia em comum entre os dois períodos, os autores Lídia Farias e Osmar Gonçalves apresentam este artigo intitulado A Fotografia ao Longo do Tempo: da Kodak ao Instagram. No texto, abordam a popularização das câmeras fotográficas, o compartilhamento de imagens, e a facilidade ao se fazer registros sem a necessidade de dominar técnicas da fotografia.
Nele, nota-se que, mesmo com as transformações tecnológicas ocorridas ao longo da história, alguns aspectos da fotografia se reinventam e se adaptam por meio da evolução das câmeras fotográficas, e que a forma como o indivíduo se relaciona com a fotografia se modifica ao longo do tempo.
INTRODUÇÃO
Caro aluno, nesta aula, você vai estudar a linguagem da fotografia de moda, um gênero fotográfico que acompanha o lançamento de coleções de moda e, que, também, pode ser aplicado para propagandas, catálogos ou até mesmo para transmitir a estética de estilistas.
Para tanto, é essencial você compreender os nichos do mercado de fotografia da moda, que é muito vasto e foi dividido em quatro gêneros principais: fotojornalismo de moda, fotografia de beleza, editorial e comercial.
É fundamental que o fotógrafo compreenda o conceito da coleção, seu público-alvo e o caimento e movimento das peças fotografadas. Você vai perceber que na fotografia de moda, a história contada pela imagem deve ser clara, coesa e consistente.
Bons estudos!
O CAMPO DA MODA
A fotografia de moda é uma forma de arte que tem evoluído ao longo da história, desde o seu surgimento no século XIX. A fotografia foi inventada em 1839 e rapidamente se tornou uma ferramenta valiosa para registrar a moda e as tendências. No início, a foto de moda era usada principalmente para documentar roupas e acessórios, mas ao longo do tempo, tornou-se uma forma de arte criativa e expressiva.
Ela é parte essencial da indústria de moda, seja a comercial ou a editorial, pois através dela, as marcas são capazes de contar uma história visual para o seu público, expor suas coleções e consolidar a imagem de sua marca. É uma forma de arte que captura a moda, o estilo e a beleza por meio de imagens. É uma combinação de técnica e criatividade, em que o fotógrafo trabalha com modelos, roupas, acessórios e cenários para criar imagens impactantes e elegantes.
O surgimento da fotografia de moda está ligado diretamente à história das revistas de moda, quando em 1880, estas passaram a utilizar fotos em vez de ilustrações. O Barão Adolf de Meyer é um dos precursores desse tipo de fotografia, quando também começou a surgir a profissão de modelo, já que as coleções dos estilistas não eram mais apresentadas por mulheres da alta sociedade.
Figura 1 | Ilustração de moda feminina vintage
Fonte: Freepik.
Na década de 1910, a fotografia de moda começou a ser amplamente utilizada por revistas do gênero, como a "Vogue" francesa. Nessa época, as fotos eram geralmente estáticas e mostravam modelos parados em poses formais, usando roupas e acessórios de alta costura. A fotografia de moda da época refletia o estilo de vida sofisticado da alta sociedade e a atenção aos detalhes da moda.
Nos anos 1920 e 1930, a fotografia de moda evoluiu para incluir imagens mais dinâmicas e criativas. Os fotógrafos começaram a experimentar com poses mais animadas e cenários mais interessantes, e a fotografia de moda tornou-se cada vez mais importante como forma de expressão artística.
Na década de 1940, a foto de moda experimentou uma nova onda de criatividade com a chegada de fotógrafos talentosos, como Richard Avedon e Horst P. Horst. Esses fotógrafos introduziram novos conceitos e técnicas, como a utilização de luz natural e cenários naturais, e criaram imagens incrivelmente belas e inovadoras.
Na década de 1950, novos patamares foram alcançados com a chegada de fotógrafos como Irving Penn e Helmut Newton. Eles introduziram conceitos de fotografia moderna, como a utilização de luz e sombra, e criaram imagens impactantes e memoráveis.
Nos anos 1980 e 1990, a área experimentou uma nova era de criatividade com a chegada de fotógrafos como Steven Meisel, Patrick Demarchelier e Mario Testino. Eles introduziram conceitos de fotografia avançada, como a utilização de tecnologia digital e técnicas de retoque, e criaram imagens ainda mais impactantes e inovadoras.
Figura 2 | Modelo loira de vestido rosa
Fonte: Freepik.
Com o passar dos anos, fotografar moda passou a ser parte do cotidianodas pessoas, sendo vistas em revistas, televisões, redes sociais, jornais e outras mídias. Atualmente, é comum encontrarmos reproduções de fotos famosas em muitas contas do Instagram e Pinterest.
O CONCEITO DE EDITORIAL DE MODA
O conceito de editorial de moda se refere a um conjunto de fotos concebidas com o objetivo de contar uma história ou transmitir uma mensagem por meio da moda. É uma forma de expressão artística que combina moda, fotografia, styling, beleza e cenários para criar uma narrativa visual atraente e impactante.
Editoriais de moda são frequentemente publicados em revistas de moda e outras publicações de lifestyle, como jornais, livros e sites de moda. Eles também são frequentemente usados como forma de divulgar coleções de moda, campanhas publicitárias e lançamentos de produtos.
Para criar um editorial de moda bem-sucedido, é necessário ter uma compreensão clara do tema ou conceito por trás da sessão de fotos. O fotógrafo deve trabalhar com um stylist para escolher as roupas, acessórios e cenários adequados para transmitir a mensagem desejada. Além disso, o fotógrafo deve ter habilidades técnicas em iluminação, composição e edição de imagem para garantir que as imagens sejam atraentes e impactantes.
Editoriais de moda também podem ser influenciados por tendências da moda, cultura e sociedade. Por exemplo, um editorial pode refletir as tendências atuais em moda, como o uso de tecidos e cores específicas, ou pode explorar temas sociais, como a diversidade e a inclusão. É uma forma de apresentar inspirações para os clientes da marca fotografada, por meio de uma série de fotos com elementos que ajudam a construir a narrativa da coleção, como cenário, ambientação, personagens etc.
Antes da fotografia digital, esse formato era divulgado pelas revistas de moda. Atualmente, as plataformas digitais transformaram os editoriais mais viáveis para pequenas e médias marcas, pois, por meio delas as empresas podem apostar em vários formatos para divulgação e captação do público desejado.
Ao contrário do que pode aparentar, o grau de intervenção do fotógrafo no trabalho de fotografia de moda pode ser limitado ao briefing, tal qual na fotografia publicitária. Mesmo que você entenda e seja um especialista em moda, fotografia de moda é algo muito diferente. Para esse tipo de trabalho, o fotógrafo deve ter muito bem resolvida toda a capacidade técnica necessária para cada trabalho. E o trabalho também é diverso. Pode ser feito em estúdio, e muitas vezes com alto grau de produção, ou ainda em locações com complexidade bastante variável em função do briefing. A fotografia de moda é essencialmente uma produção que pode envolver poucos ou muitos profissionais, além do fotógrafo.
(Pereira, 2019, p. 195)
As câmeras digitais são, atualmente, mais utilizadas para a produção de editoriais, porém vêm-se explorando outras maneiras de registrá-las com processos mais experimentais. Nesse contexto, uma tendência é a fotografia analógica, realizada com câmeras de rolo de filme, e os resultados obtidos são fotografias com características mais vintage e uma estética diferente.
Figura 3 | Câmera fotográfica analógica
Fonte: Freepik.Figura 4 | Foto com estilo mais vintage feita atualmente
Fonte: Freepik.
Os editoriais de moda têm como objetivo apresentar aos clientes da marca não apenas os produtos, mas o conceito por trás daquela coleção, transmitindo significados e mensagens desejados, além de serem um elemento fundamental para o branding - conjunto de ações alinhadas ao posicionamento, propósito e valores da marca, que tem por objetivo despertar sensações e criar conexões conscientes e inconscientes - e a comunicação da marca. 
A PRODUÇÃO FOTOGRÁFICA PARA OS CATÁLOGOS DE MODA
A fotografia de moda pode ser considerada um meio de se estudar a história e o comportamento da sociedade, já que os registros fotográficos de marcas de roupas e revistas do gênero estabelecem uma ligação muito forte entre a moda, a fotografia e o comportamento.
Essa modalidade de fotografia é um tipo de registro para o estudo da sociedade, pois por meio dela podemos identificar o desenvolvimento do setor e a temporalidade – ou atemporalidade – das peças, assim como a evolução das técnicas e formatos.
A fotografia de moda, em quase toda a sua totalidade, está baseada em conceito. E geralmente não é um conceito que você como fotógrafo define, mas sim o conceito de um outro profissional, o estilista. E nesse sentido o fotógrafo que mais compreende o conceito tende a ser o fotógrafo predileto da marca. Portanto, sua bagagem cultural e sua visão de mundo passam a ter ainda mais valor na sua profissão e, claro, entender um pouco sobre moda e acompanhar o que acontece nesse mundo.
(Pereira, 2019, p. 95)
Agora, vamos observar os diferentes tipos de fotografia de moda e como ela se aplica na sua prática:
Campanhas de moda
O trabalho de criação de imagem que precisa comunicar um tema, um estilo e até mesmo um comportamento, apresenta o conceito de uma coleção. Ou seja, o tema central daquela coleção pode ser dividido por estação ou família de produtos. Ela funciona como um marco, abrindo ou lançando uma nova linha de produtos a ser trabalhada pela marca e, também, dá início às estações, facilitando para os clientes as transições e lançamentos dos novos produtos que serão lançados.
Esse tipo de trabalho é sobre contar uma história, com um tema principal, um briefing e um moodboard (que é uma espécie de quadro de referências, que ajuda no processo criativo), criados para ajudar a equipe a entender toda a campanha. Com esse material, o fotógrafo consegue planejar melhor a luz, composição, estilo fotográfico etc.
Lookbook
Um lookbook é fotografado com foco na venda da roupa, normalmente a coleção inteira de uma marca, por isso na maioria das vezes ele é desenvolvido dentro de um estúdio, com iluminação controlada. Podem ser usados fundos coloridos, locações externas, cenários diferentes, tudo pensado para destacar a peça a ser vendida. Na maioria das vezes, a forma mais correta é que o fotógrafo use um tripé, pois todas as imagens precisam ter a mesma orientação e corte.
Figura 5 | Look de verão na cidade
Fonte: Freepik.
Ensaio para mídia social ou lifestyle
Com o crescimento das redes sociais e os influenciadores digitais, as marcas precisam se posicionar e estar presentes por meio do cotidiano dessas pessoas. O mercado mudou e a forma com que as pessoas consomem também. Esse formato é uma evolução dos lookbooks, que saíram dos estúdios para as ruas. A intenção é trazer mais realismo para as imagens dos produtos, em locações que se aproximem com o estilo de vida do público-alvo da peça.
Figura 6 | Roupas esportivas na praia
Fonte: Freepik.
Shooting
Shooting, ou Photo Shoot, são os termos mais usados no exterior, que, na prática, significa um dia inteiro de fotos.
Diante desse cenário, a fotografia de moda passa a ter como fundamento, criar um desejo de consumo no público, e os fotógrafos criam campanhas específicas para atender cada marca em especial. A moda e a fotografia de moda continuam a metamorfose, ditando e registrando comportamentos que caracterizam as gerações de cada época.
VÍDEO RESUMO
Neste vídeo, você vai estudar a fotografia de moda, por meio da qual as marcas são capazes de contar uma história visual para o seu público, expor suas coleções e consolidar a imagem de sua marca. Um gênero da fotografia que acompanha o lançamento de coleções de moda e pode ser utilizada para propagandas, catálogos ou até mesmo para transmitir a estética do estilista.
 
Saiba mais
Durante a leitura do artigo História e fotografia: algumas considerações, você vai analisar o processo de inserção da fotografia como fonte para a pesquisa e para o conhecimento histórico e para a discussão da visão de seus inventores como sujeito que desempenha um papel social em um determinado espaço geográfico e em determinada temporalidade. Vai analisar, também, a possibilidade do “uso” da fotografia para a construção do conhecimento histórico, na medida em que ela conduz elementosque outras variantes de fontes não podem apresentar ou na medida em que é instrumentalizada na “fabricação” de outras formas de indícios do passado, como é o caso da história oral.
Bons estudos!
INTRODUÇÃO
Caro aluno, nesta aula, você vai estudar como é possível criar atmosferas com iluminação, conhecer as fontes de luz naturais e artificiais e compreender como mesclar a luz e modificar sua qualidade por meio dos diferentes acessórios para iluminação.
Para se ter domínio da luz é muito importante que você pratique nas mais diferentes situações de iluminação, seja com luz natural ou artificial. Com a prática, é possível reconhecer naturalmente quando uma cena fotográfica tem uma boa luz ou ainda saber modificar a luz existente para que o resultado saia mais parecido com o desejado.
Bons estudos!
COMO MONTAR ILUMINAÇÃO E ESTÚDIO
Fotografia é luz, e ela em boa qualidade pode levar o fotógrafo a cliques diferenciados, mas, para isso, é importante entender que não basta apenas operar a câmera fotográfica, é necessário também saber controlar a luz. Ao montar um estúdio, há diversas finalidades a serem consideradas e cada uma delas requer planejamento para se atingir seus objetivos, pois ele difere muito em termos de tamanho e de estrutura em função do tipo de fotografia que será feita.
O investimento em cada tipo de estúdio está diretamente ligado ao tipo de trabalho fotográfico. A fotografia de moda, por exemplo, precisa de um estúdio que acomoda muitas pessoas, pois a equipe, normalmente, é maior, com estilistas, modelos, maquiadores e cabeleireiros.
Além de recepção, área para organização das roupas, maquiagem, vestiário, banheiros, copa e estoque, para armazenamento de material de iluminação, equipamento fotográfico e espaço para tratamento de imagens. Já um estúdio para fotografar produtos de beleza, por exemplo, pode ser um pouco menor.
É importante considerar também o espaço destinado à montagem da iluminação e recuo, que é o espaço mínimo entre a câmera e o objeto ou pessoa a ser fotografada; e a altura do teto, pois, dependendo da distância e da altura do modelo, ele pode aparecer na cena.
Saber iluminar é um grande desafio e um diferencial muito grande entre fotógrafos no mercado. Cada passo da aprendizagem é fundamental para que você seja capaz de idealizar uma imagem fotográfica e concretizá-la após o clique da câmera. Uma boa luz com certeza fará toda a diferença na sua fotografia. O domínio da luz no estúdio é o primeiro passo.
(PEREIRA, 2019, p. 67)
Existem muitos equipamentos disponíveis no mercado para iluminação, e alguns deles são mais comuns, enquanto outros têm uso mais específico.
Figura 1 | Montagem de estúdio fotográfico
Fonte: Freepik.
Veja os principais:
· Tripés de iluminação - apresentam-se em diferentes alturas, e os mais utilizados são em alumínio.
· Girafas - são tripés que possuem uma articulação que permite que a luz seja elevada ou abaixada e fique bem em cima ou bem abaixo do objeto fotografado.
· Tochas de flash - são dispositivos que geralmente contêm uma luz contínua, chamada de luz de modelagem, e a luz de flash.
· Geradores - são conjuntos de iluminação, geralmente de três tochas simplificadas. A eletrônica em si encontra-se no gerador em si, onde estão os controles e os conectores para os cabos que ligam as tochas e os ajustes para as diferentes configurações de potência dessas tochas.
· Tochas de luz contínua - são dispositivos que contam com luz contínua proveniente de luz de tungstênio.
· Fresnel - são dispositivos de luz contínua montados atrás de uma lente que concentra os raios de luz.
· Painéis de LED - são dispositivos que usam luz de tungstênio e fornecem uma luz um pouco mais difusa, porém geralmente com um controle de cor, dando mais precisão à cor geral da cena.
· Softbox - modificam o tamanho da fonte de luz.
· Refletor – existem vários tamanhos e finalidades, desde os mais simples aos mais elaborados.
· Sombrinha - possuem diversos tamanhos e podem ter a parte interna em branco, prata ou dourada, além das translúcidas, que produzem uma luz mais difusa.
· Rebatedor - estruturas dobráveis que refletem a luz, além de servir de luz difusa, podem também absorver e bloquear a luz no lado preto;
· Mesa de still - forma um fundo infinito, para se colocar produtos e fotografar.
· Cabos diversos de energia e cabo de sincronismo - úteis para se posicionar a iluminação em qualquer lugar no estúdio.
FOTOGRAFIA STILL PARA E-COMMERCE
A fotografia still é a imagem do produto sozinho em quadro, normalmente com um fundo branco. Esse estilo simples é padrão em todos os e-commerces, e é também o tipo de foto recomendada como a primeira no carrossel de imagens do produto cadastrado na loja virtual. Ela pode ser usada para um caráter artístico, mas é bastante utilizada para a produção de campanhas de pequenos produtos tabletop, sob uma mesa de still (conforme figura 2), como perfumes, relógios, joias etc., ou mesmo em bancadas e armários, como a fotografia de bolsas e sapatos, ou ainda a de gastronomia.
Figura 2 | Still em estúdio
Fonte: Freepik.
Algumas mudanças nesse tipo de fotografia foram acontecendo durante os anos, dentre elas os fundos coloridos e apresentações mais criativas do objeto. Em moda, as peças passaram a ser fotografadas não apenas no cabide, mas dispostas de forma descontraída em uma superfície. Outra forma bastante utilizada, hoje, é o estilo ghost ou manequim invisível, em que o item é exibido como se estivesse sendo usado, mas sem um modelo real. 
Figura 3 | Adereços de artista para fotografia em estúdio
Fonte: Freepik.
A foto still se configura como um tipo mais simplista de imagem, mas não significa que não deve envolver inteligência de mercado e estratégia. Por meio dela, pode-se recorrer a recursos diferentes para aumentar o apelo de venda do produto e a conexão com o usuário. Para chamar atenção do comprador, fotografa-se o produto na embalagem, fora dela, ainda fechado e até aberto para que o usuário possa conferir e se sentir atraído pela forma e textura. Acessórios podem ser fotografados na mão de um modelo, o que dá ao consumidor a noção de tamanho e perspectiva. Outra variação que também ganhou força é o still ambientado, utilizando elementos e cenários para dar destaque ao produto e transmitir sensações ao comprador.
É preciso lembrar que o autor da imagem interpreta a realidade segundo seu estilo e um movimento artístico. Portanto, uma obra de arte pode referir-se a um evento que pretendemos estudar, mas também tem relação com as intenções do artista, ou seja, com a maneira como ele viu e interpretou o que está retratando. Da mesma forma, uma fotografia traduz as ideias de quem produziu a imagem. Ela é um fragmento da realidade que o fotógrafo entendeu como relevante ou significativo.
(Palacin, 2012, p. 49)
Há diversos materiais específicos para se praticar a fotografia de produtos para o e-commerce:
· Mesa de still no tamanho apropriado para cada tamanho de produto.
· Objetiva de múltipla ação para essa prática, devendo ser a 100mm macro, já que a distorção geométrica é baixa e o ângulo de cobertura é mais fechado.
· Diversos tamanhos de softbox.
· Tripés não muito altos, mas pelo menos um tripé “girafa”, que permite colocar a luz verticalmente acima do produto.
· Alguns materiais, como clipes, fitas adesivas, massa de modelar, pinças, réguas, acessórios decorativos, entre outros.
É fundamental perceber como funciona a propagação da luz, pois, sobre o enquadramento de uma mesa, por exemplo, a luz terá um gradiente muito acentuado se a fonte de luz estiver muito próxima da mesa. Por isso, mesmo o formato mais básico deve ser tratado com inteligência e estratégia. A foto still tem se provado por meio dos anos, movimentando o motor de vendas e ajudando o e-commerce a se comunicar efetivamente com a sua audiência.
TÉCNICAS DE ESTÚDIO COM FLASH E LUZ CONTÍNUA
A luz artificial, originária de lâmpadas de diferentes fabricações e tipos, tem diferentes temperaturas de cor: tungstênio (mais amareladas), fluorescentes (muitos modelos comdiferentes colorações, mas geralmente são mais esverdeadas), lâmpadas de flash (com temperatura de cor mais estável); e são bastante modificáveis pelos recursos do estúdio.
Iluminar um estúdio para alcançar uma qualidade maior nas fotos exige conhecimento ao usar os equipamentos que se encontram disponíveis no mercado, como a luz contínua e o flash. Esses dois equipamentos podem ser usados em situações semelhantes, mas o efeito que proporcionam acabam se diferindo.
Essas duas opções de fato são interessantes para iluminar e proporcionar melhores resultados, mas tecnicamente acabam tendo algumas diferenças. A luz contínua é uma opção que promove iluminar continuamente, enquanto o flash a iluminação ocorre de maneira pontual, mas também existe a questão de ISO, normalmente a luz contínua vai exigir um ISO mais alto e terá mais dificuldades ao congelar uma imagem que está em movimento.
A intensidade é a quantidade de luz que alcança o objeto. É aquilo que o seu fotômetro mede. Se você fizer medições cuidadosas, a intensidade da luz não deve afetar o brilho ou a nitidez da sua cópia final, porque a velocidade do obturador e a abertura da lente serão ajustadas de acordo com os níveis de luz. […] A intensidade da luz e a velocidade do filme [ou sensor digital, ou seja, o ISO] determinam as velocidades do obturador e aberturas de lente que você pode usar. Portanto, a intensidade da luz tem um impacto indireto, porém definitivo, na profundidade de campo e na capacidade do obturador de capturar o movimento.
(FOLTS; LOVELL; ZWAHLEN JR., 2011, p. 161)
Para equipamentos de luz contínua, existem as luzes halógenas e as luz branca day light. Pode-se encontrar desde o Fresnel, uma espécie de refletor, até um conjunto de opções de softbox e octobox – disponíveis em diversos tamanhos. Com essa mesma opção de lâmpada ainda existem as sombrinhas. Os aparelhos para luz contínua são distintos e permitem que a pessoa faça a aquisição do modelo que melhor se adeque ao estúdio, promovendo o aumento da qualidade das fotografias.
Figura 4 | Estúdio com iluminação contínua
Fonte: Freepik.
No flash eletrônico de estúdio, existe um tubo de vidro circular, que é o flash propriamente dito, que está em volta de uma lâmpada de luz contínua, chamada de luz de modelagem, a qual é muito útil para se fazer foco na câmera, pois muitas vezes dentro do estúdio precisamos apagar a luz ambiente para visualizar como será a iluminação e ficamos impossibilitados de focar se não houver a luz de modelagem. Ela é uma luz com uma intensidade muito baixa.
O flash é basicamente uma descarga elétrica sobre sua lâmpada. Assim, a lâmpada acende e apaga muito rapidamente. Seu uso na fotografia, então, sugere que seu disparo precisa inevitavelmente coincidir com a abertura e o fechamento das cortinas do obturador de velocidade da câmera. É uma luz intensa, muito potente, que permite trabalhar com diafragmas mais fechados.
Figura 5 | Montagem de estúdio com flash
Fonte: Freepik.
Medir a luz e dimensioná-la de acordo com pré-requisitos necessários, e impondo também a sua porção subjetiva de mais ou menos luz em determinadas áreas do que se vai iluminar, é essencial para que comece a criar sua própria luz, um diferencial importante na vida prática do fotógrafo.
VIDEO RESUMO
Neste vídeo, você vai estudar mais sobre a montagem de um estúdio para se atingir seus objetivos e entender a importância da iluminação e dos recursos que ela oferece. Iluminar um estúdio para alcançar uma qualidade maior nas fotos exige conhecimento ao usar os equipamentos que se encontram disponíveis no mercado, como a luz contínua e o flash. Além disso, vamos estudar também sobre a fotografia still, que é a imagem do produto sozinho em quadro.   
 
Saiba mais
A Coleção Imagética: lições de fotografia e fotojornalismo alia ensino, pesquisa e extensão, a partir da articulação de dois eixos significativos para o desenvolvimento do conhecimento: a teoria e a prática. O desafio de vincular os dois eixos, aprimorando assim o processo de ensino e aprendizagem no universo da fotografia. Os retratos imagéticos das regionalidades eternizam os patrimônios naturais e históricos a partir do olhar dos fotógrafos, trazendo suas marcas autorais, nascendo de perspectivas e estilos próprios. A região como espaço a ser revelado traz as identidades plurais do sabor local e regional e da cultura que a caracteriza.
AINTRODUÇÃO
Caro aluno, nesta aula, você vai estudar sobre a evolução da tecnologia digital o que permitiu que as imagens sejam produzidas com alta qualidade e que possam ser editadas e compartilhadas com facilidade. Além disso, a fotografia também tem um papel fundamental na apresentação dos produtos ao cliente, ajudando a destacar suas características e atrativos, e sobre a importância de editá-las para garantir que sejam perfeitas para o catálogo virtual.
Em resumo, as etapas de fotografia para catálogos virtuais incluem o desenvolvimento da fotografia para esse tipo de aplicação, o planejamento fotográfico, a produção fotográfica e a pós-produção fotográfica. Ao seguir essas etapas, você poderá garantir que suas fotos sejam produzidas de forma profissional.
Bons estudos!
O DESENVOLVIMENTO DA FOTOGRAFIA PARA CATÁLOGO VIRTUAL
A fotografia tem sido amplamente utilizada para a produção de catálogos virtuais há muitos anos. O desenvolvimento da tecnologia digital tem permitido que as imagens sejam produzidas com alta qualidade e que possam ser editadas e compartilhadas com facilidade. Além disso, a fotografia também tem um papel fundamental na apresentação dos produtos ao cliente, ajudando a destacar suas características e atrativos.
O catálogo de produtos pode ser um site desenvolvido para a inclusão do portfólio completo de produtos e serviços e uma marca na internet. No website, é possível incluir instantaneamente categorias, descrições de produtos, imagens e arquivos. Além de permitir a inclusão de páginas institucionais para apresentar melhor a marca. Com o catálogo virtual, o público-alvo encontra a empresa facilmente nos principais sites de busca, como o Google, visualiza os produtos e pode comprar mais facilmente.
A fotografia para catálogos virtuais deve ser produzida com cuidado e atenção aos detalhes. É importante garantir que as imagens sejam claras, precisas e representem os produtos de forma adequada. Além disso, é importante que as imagens sejam produzidas de forma profissional e que transmitam a mensagem correta ao cliente.
O desenvolvimento da tecnologia digital tem permitido que a fotografia para catálogos virtuais evolua de forma significativa. As câmeras digitais de alta qualidade permitem a captura de imagens com muito mais detalhes e precisão. Além disso, a edição de imagens se tornou muito mais fácil, permitindo que as imagens sejam ajustadas para garantir a perfeição.
Até o princípio do século XX, a rigidez da câmara escura, seu sistema óptico linear, suas posições fixas, sua identificação da percepção e do objeto foram, todos eles, demasiadamente inflexíveis e imóveis diante de um conjunto de exigências políticas e culturais que se transformavam com rapidez.
(CRARY, 2012, p. 135)
Apesar de toda a evolução da fotografia e todo o tempo que levou para conseguir chegar a essa digitalização, nenhuma experiência foi perdida e nenhum tempo também. A evolução permitiu com que outras formas fotográficas fossem conhecidas e muitas delas você ainda utiliza hoje, como a fotografia em preto e branco, por exemplo. Uma curiosidade da fotografia é que ela só tem 177 anos de existência e graças a todos os envolvidos nos estudos da fotografia, se pode ver as coisas de formas diferentes hoje.
Figura 1 | Vista superior de alto ângulo de uma fotógrafa
Fonte: Freepik.
Outra vantagem do desenvolvimento da tecnologia digital é a capacidade de compartilhar imagens de forma rápida e fácil. Isso permite que as equipes envolvidas na produção de catálogos virtuais colaborem de forma mais eficiente e que as imagens possam ser compartilhadas com o cliente com muito mais facilidade.
O desenvolvimentoda tecnologia digital também permitiu que a fotografia para catálogos virtuais evolua em termos de estilo. A produção de imagens com um estilo mais artístico se tornou muito mais fácil, permitindo que as empresas apresentem seus produtos de forma mais atrativa e inovadora. Além disso, a produção de imagens em 3D também se tornou mais fácil, permitindo que os clientes tenham uma ideia muito mais clara e precisa dos produtos.
O PLANEJAMENTO FOTOGRÁFICO
O planejamento fotográfico é um aspecto crucial na produção de imagens de alta qualidade. Ele envolve a definição de vários aspectos da produção de imagens, desde a escolha da câmera até a definição do local da sessão fotográfica. O planejamento é importante porque garante que todas as fases da produção de imagens sejam consideradas e que a sessão fotográfica seja bem-sucedida. Trata-se do processo de pesquisa, de entrevistas, e de cotação.
É importante que o fotógrafo compreenda que muito de seus clientes é que vão definir tudo pelo briefing. Toda sua atenção deve estar nele. Qual é o cliente de seu cliente, qual é a ideia central, qual será o veículo de divulgação do trabalho (isso conta muito, pois você depende desse item para saber que resolução de câmera fotográfica poderá trabalhar, por exemplo) e vários outros detalhes importantes. Também deve estar muito claro como será o formato de entrega dos arquivos de todo o material produzido.
(Pereira, 2019, p. 194)
Figura 2 | Sessão de fotos em um estúdio
Fonte: Freepik.
O primeiro passo no planejamento fotográfico é definir o objetivo da sessão fotográfica. Isso inclui a definição do tipo de imagem que você deseja produzir, bem como do público-alvo que você deseja atingir com essas imagens. É importante considerar o propósito da sessão fotográfica, pois isso afetará a escolha das câmeras, dos equipamentos adicionais e da equipe envolvida na produção de imagens.
O segundo passo no planejamento fotográfico é escolher o equipamento adequado. Isso inclui a escolha da câmera, dos objetivos e dos acessórios adicionais, como flashes e tripés. É importante escolher equipamentos de alta qualidade, que garantam imagens nítidas e precisas. Além disso, é importante considerar a facilidade de uso do equipamento, a portabilidade e o custo.
O terceiro passo no planejamento fotográfico é escolher o local da sessão fotográfica. Isso inclui a definição do local da sessão, bem como da hora do dia e da direção da luz. É importante escolher um local que garanta que as imagens sejam produzidas com a iluminação adequada e que tenha as características desejadas. Além disso, é importante considerar a facilidade de acesso ao local e as restrições que possam afetar a produção de imagens.
O quarto passo no planejamento fotográfico é definir o estilo da sessão fotográfica. Isso inclui a definição do estilo de imagem que você deseja produzir, bem como da composição das imagens. É importante considerar o propósito da sessão fotográfica, pois isso afetará a escolha do estilo e da composição das imagens.
O quinto passo no planejamento fotográfico é definir a equipe envolvida na produção, e deixar tudo acertado para o dia da sessão, como figurino, se vai ter alguma caracterização em maquiagem, deixar tudo bem explicado para que os modelos estejam a par da situação.
Com isso, a etapa de planejamento estará encaminhada para cuidar de todos os problemas que poderão se tornar empecilhos. A maior parte dos erros de orçamento, ou estouro dele, deve-se a uma má pré-produção.
PRODUÇÃO E PÓS-PRODUÇÃO
A produção fotográfica e a pós-produção são etapas importantes na criação de imagens de alta qualidade. A produção fotográfica é o processo de captura de imagens, enquanto a pós-produção é o processo de edição e tratamento dessas imagens. As duas etapas são essenciais para garantir que as imagens sejam produzidas com a qualidade e o estilo desejados.
Durante o período de produção, o ambiente deverá apenas ser utilizado para a sessão, produção artística, captação de imagens em diversos ângulos para possuir boas opções etc. Inclui, ainda, a escolha dos equipamentos, a definição do local da sessão fotográfica e a escolha da equipe envolvida na produção de imagens. É importante considerar todos esses aspectos ao planejar a produção fotográfica, a fim de garantir que as imagens sejam produzidas com a qualidade e o estilo desejados.
Ao capturar imagens, é importante considerar a composição e a iluminação. A composição é o processo de organização dos elementos da imagem, enquanto a iluminação é o processo de controlar a luz na cena.
Como o próprio nome já diz, a pós-produção será o que virá depois, é o processo de edição e tratamento das imagens capturadas na produção fotográfica. Assim que as imagens forem captadas passam para as ilhas, o editor ou produtor, receberá aquele conteúdo e fará os ajustes de cor, brilho e contraste, bem como a correção de erros na imagem. A pós-produção também inclui a adição de efeitos, como filtros e texturas, para melhorar a aparência das imagens.
Figura 3 | Tratamento de imagens
Fonte: Freepik.
A pós-produção é uma etapa importante porque permite ajustar e melhorar as imagens capturadas na produção fotográfica. Além disso, a pós-produção permite que as imagens sejam produzidas com o estilo e a aparência desejados, independentemente da qualidade da iluminação e da composição nas cenas capturadas.
Na fotografia de publicidade, as questões podem mudar um pouco de figura. É preciso compreender conceitos de comunicação visual. Saber que uma imagem causa impacto justamente por conter aspectos minuciosamente estudados na publicidade, como uma imagem contrastada ao lado de outra imagem igual sem contraste chama muito mais a atenção do observador. Cor, contraste, composição, nitidez e tantos outros elementos ajudam a expressar melhor a linguagem fotográfica na publicidade. Também é preciso ter experiência nas fotomontagens, principalmente quando elas devem parecer naturais. Há grandes soluções por parte da edição eletrônica na publicidade para problemas que aconteceram durante a captura de uma imagem. [...] É altamente recomendável que você tenha à mão o colorchecker e utilize-o a cada mudança de iluminação. Crie o perfil da câmera com o software do colorchecker para aquela luz e insira-o no perfil de câmera no lightroom. Começando assim, você garante um fluxo de cor mais preciso.
(Pereira, 20019, p. 153)
É importante usar software de edição de imagens de alta qualidade para realizar a pós-produção. Alguns dos softwares mais populares incluem o Adobe Lightroom e o Adobe Photoshop. Estes oferecem uma ampla gama de ferramentas para a edição e tratamento de imagens, incluindo ajustes de cor, brilho e contraste, correção de erros na imagem e adição de efeitos.
VIDEO RESUMO
Neste vídeo, você verá as etapas de fotografia, desde o desenvolvimento da fotografia para catálogos virtuais, que tem um papel fundamental na apresentação dos produtos ao cliente, ajudando a destacar suas características e atrativos, passando pelo planejamento e finalizando com a produção e pós-produção, a fase de edição para garantir que sejam perfeitas para as campanhas.
 
Saiba mais
Sugerimos a leitura do artigo intitulado O Editorial de Moda em Mídias Digitais: Contemporaneidade, Participação e Asfixia. Por meio do processo de midiatização e digitalização da comunicação, a imagem ganha papel central na sociedade contemporânea e acaba por se tornar o principal instrumento de difusão da moda. De grande importância em revistas especializadas, os editoriais de moda começam a migrar para o ambiente digital, no qual se fortalecem junto à cibercultura. Para compreender os editoriais de moda nesse contexto, e traçar os aspectos poéticos e comunicativos que esse fenômeno convoca, este ttabalho se relaciona com o conceito de pós-fotografia de Joan Fontcuberta e com as noções de cibercultura e cultura participativa, ancoradas especialmente em Henry Jenkins. Desse modo, torna-se possível estabelecer um paralelo entre doze editoriais de quatro revistas digitais: AtlasMagazine, Schön Magazine, Metal Magazine e Nasty Magazine.
FOTOGRAFIA PUBLICITÁRIA E SUAS REGULAMENTAÇÕES
A fotografia tem desempenhado um papel fundamental na publicidade e propaganda desde a sua invenção no século XIX. A capacidade de capturar imagens reais de pessoas, lugares e coisas de forma rápida e precisa abriu novos horizontes para os criadores de conteúdo publicitário e promocional.
Ao longo dos anos, a fotografia evoluiu e se adaptou ao universo da publicidade e propaganda, se tornando uma ferramenta valiosa para transmitir mensagens e persuadir o público a tomar ações desejadas. Seja para destacar a aparência de um produto, para retratar a vida de um personagem fictício ou para transmitir uma ideia ou conceito, a fotografia tem sido usada como um elemento chave para enriquecer e dar força às campanhas publicitárias.
Além disso, a evolução da tecnologia digital e da edição de imagem permitiu que fotógrafos e criativos ampliassem ainda mais as possibilidades da fotografia publicitária, que se conecta com o público de maneira emocional. Uma imagem bem capturada e bem editada pode tocar o coração das pessoas, despertar memórias e suscitar sentimentos positivos ou negativos em relação a um produto ou marca. Isso é especialmente importante em campanhas publicitárias que buscam transmitir uma mensagem de bem-estar, felicidade ou saúde.
A propaganda tem objetivo de influenciar ou modificar a opinião alheia, a respeito de determinada ideologia, enquanto a publicidade tem objetivo de captar a atenção do público para o consumo de determinados bens ou utilização de determinados serviços. Portanto, os termos publicidade e propaganda, apesar de muitas vezes terem como sinônimos, não significam a mesma coisa, pois seus objetivos são diferentes. A propaganda visa influenciar ou modificar a opinião alheia, a publicidade visa captar a atenção do público para o consumo de determinados bens ou serviços.
(OLIVEIRA, MARAN, 2004, p. 133)
No entanto, é importante destacar que a fotografia publicitária não se limita apenas à captura de imagens. Inclui, ainda, a concepção da campanha, a seleção de modelos, a a escolha de cenários e edição final da imagem. Todos esses elementos precisam estar alinhados para que a fotografia cumpra o seu papel de transmitir a mensagem da campanha de forma clara e eficaz.
Além disso, é importante lembrar que a fotografia publicitária é uma forma poderosa de transmitir uma mensagem e influenciar a opinião do público. No entanto, a publicidade e a propaganda são regulamentadas por leis que visam proteger os consumidores e garantir a integridade da informação transmitida.
REVISÃO DA UNIDADE
Neste vídeo, vamos explorar como a fotografia é utilizada na publicidade, desde a escolha das imagens até a sua manipulação para atingir o público-alvo. Além disso, também vamos discutir a regulamentação da fotografia publicitária e os desafios que surgem na indústria. Você vai entender como a publicidade e propaganda funcionam.
 
ESTUDO DE CASO
Para contextualizar sua aprendizagem, imagine que você trabalha para a Agência FotoFocus, especializada em fotografia de moda que atende grandes marcas nacionais. Com uma equipe altamente capacitada de fotógrafos, stylists e profissionais de edição de imagem, a agência é conhecida por sua habilidade em capturar a essência e a personalidade das marcas e transformá-las em imagens impactantes e memoráveis, criando campanhas publicitárias personalizadas e eficazes.
A fotografia é uma forma de arte e expressão que tem sido valorizada por séculos. Nos dias de hoje, a fotografia também é vista como um produto comercial, vendido a indivíduos e empresas.
Dessa forma, a fotografia de moda trabalha como uma maneira de ampliação da marca, refletindo os valores e princípios que compõem sua identidade. À moda recriada como imagem importa conseguir cativar e envolver o público; promover o engajamento do consumidor com um estilo de vida, um ponto de vista; proporcionar uma ilusão na qual se possa acreditar. Por isso, roupas e acessórios assumem um papel secundário diante da totalidade do espetáculo apresentado pela imagem, seja ela em movimento ou não.
(NOGUEIRA, 2012, p. 104)
Neste estudo de caso, vamos examinar como a Marca de Roupas Brasileira (MRB), uma empresa estabelecida no mercado há muitos anos, com uma ampla gama de roupas para homens e mulheres, vem, nos últimos anos, enfrentando uma queda nas vendas e uma perda de sua participação no mercado, devido à concorrência crescente e à mudança nas tendências da moda, e a uma imagem desatualizada e pouco atraente. A marca tem sido vista como ultrapassada e não consegue mais atender às demandas dos consumidores modernos, e ela precisa encontrar uma maneira de se destacar e chamar a atenção dos consumidores.
A MRB decidiu que era hora de reposicionar a marca e modernizar sua imagem para se adequar às mudanças no mercado da moda e atrair novos clientes. Para alcançar esse objetivo, a MRB contratou uma agência publicitária especializada em fotografia para ajudar a criar uma campanha publicitária.
A agência FotoFocus está trabalhando estreitamente com a equipe da MRB para compreender suas necessidades e criar uma campanha que destaque as qualidades únicas da marca e reforce sua presença no mercado. Reconhecendo que é necessário reposicionar a marca e mudar a percepção dos consumidores, a criação de uma nova campanha será uma ferramenta poderosa para alcançar esse objetivo. Como a agência pode usar a fotografia publicitária para ajudar no reposicionamento da marca e chamar a atenção de novos clientes é um desafio que a equipe de marketing precisa superar para alcançar seu sucesso a longo prazo. 
Reflita
A fotografia publicitária pode ser uma ferramenta muito poderosa para reposicionar uma marca de roupas. Por meio de imagens impactantes e estrategicamente planejadas, ela pode transmitir mensagens fortes e persuasivas sobre a marca, ajudando a mudar a percepção dos consumidores sobre ela. Aqui estão algumas maneiras pelas quais a fotografia publicitária pode ajudar a reposicionar uma marca de roupas:
· Destaque o DNA da marca: ao escolher os modelos e cenários para as fotos publicitárias, é importante destacar o DNA da marca, ou seja, o que a define e a diferencia de outras. Isso pode ser feito por meio da seleção de modelos que representem o público-alvo da marca e cenários que reflitam sua personalidade e estilo.
· Comunique um novo posicionamento: a fotografia publicitária pode ser usada para comunicar um novo posicionamento da marca, transmitindo uma mensagem mais forte e relevante para o público-alvo. Isso pode ser feito por meio de imagens que retratem a marca como inovadora, sustentável ou comprometida com questões sociais, por exemplo.
· Transmita a qualidade dos produtos: as fotos publicitárias podem ser usadas para destacar a qualidade e o design dos produtos da marca, transmitindo uma mensagem de confiança e credibilidade para os consumidores.
· Crie empatia com o público: por meio de imagens humanas e relacionáveis, a fotografia publicitária pode ajudar a criar empatia com o público-alvo, estabelecendo uma conexão emocional com a marca.
RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO
Para melhorar sua presença no mercado e reativar seu sucesso, a empresa precisa reposicionar sua marca por meio de uma nova campanha publicitária. A fotografia publicitária, consequentemente, será o principal elemento da campanha, ajudando a transmitir uma nova imagem para a marca e sua linha de produtos.
A sugestão para o problema da MRB é fazer uma abordagem de fotografia moderna e contemporânea, baseada em imagens coloridas e vibrantes, mostrando as roupas em diferentes contextos e situações do dia a dia, com o objetivo de traduzir o olhar da marca sobre um universo que é sinônimo de personalidade, criatividade e comportamento. O público-alvo são mulheres versáteis, autênticas e sofisticadas, com idade entre 25 e 45 anos.
Figura 1 | Modelo em tons pastel de primavera
Fonte: Freepik.
Para capturar a atenção do público e destacar as roupas da MRB,é preciso estar atento às tendências e atemporalidade. Além de destacar os diferenciais da marca, como a alta qualidade dos tecidos e a modelagem atualizada. Além disso, as fotos serão retratadas por modelos jovens e descolados, refletindo a personalidade da marca.
Figura 2 | Modelo vestindo camisa de verão colorida
Fonte: Freepik.
Como poderá fazer imagens que criem empatia ou transmitam a mensagem desejada pela marca? Os cliques feitos pelo estudante precisam reativar o interesse dos clientes pela MRB por meio de uma nova imagem, moderna e atraente. O cérebro humano é programado para interpretar imagens de acordo com a realidade. Por isso, é importante ajudar o público a criar histórias em sua mente a partir daquilo que o fotógrafo retratou. Você consegue isso utilizando o cenário e o contexto das imagens produzidas.
Como escolher o local em que será fotografada a campanha? Quais são os critérios para a escolha da iluminação? Estudante, neste ponto será importante que você faça uma pesquisa de possíveis locais e realize uma visita para determinar qual será o mais indicado, verificando como o ambiente poderá contribuir para a sua campanha e quais são os melhores horários para utilizar a luz natural, caso seja um ambiente externo. Se a escolha for por um estúdio, o estudante precisa ter em mente que está vendendo o produto e a pessoa. Então, deixe a iluminação lateral e contra-luz para as fotografias cinematográficas. Certifique-se de estabelecer a luz principal primeiro e ilumine a modelo corretamente antes de adicionar qualquer luz-acessório. Pense sobre a emoção que você está precisa transmitir.
Como selecionar as modelos? Quanto à equipe, quais profissionais ajudarão nessa campanha? O estudante precisa entender a importância de atender às necessidades e os desejos das pessoas. No caso da MRB, modelos jovens, de várias etnias e padrões estéticos se aproximam da proposta, destacando sofisticação, jovialidade e acessibilidade, mostrando a diversidade e a versatilidade da linha de produtos da marca e refletindo sua personalidade jovem e descolada. Além disso, neste caso será necessária uma equipe mais completa com fotógrafo, modelo, maquiadores, cabeleireiros, produtores de moda/estilo, produtores executivos, equipe de criação, assistentes diversos, equipe de limpeza, copeiros etc.
Figura 3 | Fotografia de lifestyle
Fonte: Freepik.
Essa campanha de reposicionamento de marca deve resultar em uma imagem mais atraente e moderna para a empresa MRB, aumentando o interesse dos clientes pelos seus produtos e, consequentemente, gerando mais vendas. Além disso, a campanha deve reforçar a personalidade jovem e descolada da marca, tornando-a mais atraente para o público-alvo.
 
RESUMO VISUAL
RAula 1AGOSTINI, D.. ALESSIO, H.. DEGEN, Thomas. Fotografia: um guia para ser fotógrafo em um mundo onde todos fotografam - 1ª edição. São Paulo: Editora Senac, 2018.
CRARY, J. Técnicas do observador - visão e modernidade no século XIX - 1ª edição. Rio de Janeiro: Contraponto Editora, 2012.
PALACIN, V. P. Fotografia - Teoria e Prática - 1ª edição. São Paulo: Editora Saraiva, 2012. 9788502175327. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788502175327/. Acesso em: 05 Apr 2022.
PEREIRA, P. C. Fotografia. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2019.
Aula 2 AGOSTINI, D. ALESSIO, H. DEGEN, Thomas. Fotografia: um guia para ser fotógrafo em um mundo onde todos fotografam - 1ª edição. São Paulo: Editora Senac, 2018.
PALACIN, V. P. Fotografia - Teoria e Prática - 1ª edição. São Paulo: Editora Saraiva, 2012. 9788502175327. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788502175327/. Acesso em: 05 abr. 2022.
PEREIRA, P. C. Fotografia. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2019.
PICOLLI, B. A. História e fotografia: algumas considerações. Visão Global, Joaçaba, Edição Especial 2012. Disponível em: https://portalperiodicos.unoesc.edu.br/visaoglobal/article/view/1121. Acesso em: 14 mar. 2024.
Aula 3 AGOSTINI, D. ALESSIO, H. DEGEN, Thomas. Fotografia: um guia para ser fotógrafo em um mundo onde todos fotografam - 1ª edição. São Paulo: Editora Senac, 2018.
FOLTS, J. A.; LOVELL, R. P.; ZWAHLEN, Fred C. Manual de Fotografia. Cengag Learning, 2011.
PALACIN, V. P. Fotografia - Teoria e Prática - 1ª edição. São Paulo: Editora Saraiva, 2012. 9788502175327. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788502175327/. Acesso em: 05 abr. 2022.
PEREIRA, P. C. Fotografia. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2019.
PICOLLI, B. A. História e fotografia: algumas considerações. Visão Global, Joaçaba, Edição Especial 2012. Disponível em: https://portalperiodicos.unoesc.edu.br/visaoglobal/article/view/1121. Acesso: 14 mar. 2024. 
SOUZA, C. A. MORALES, Ofélia Elisa Torres. Lições e Fotografia e Jornalismo - Morretes. Ponta Grossa: PROEX - UEPG. 2016. Disponível em: https://www2.uepg.br/proex/wp-content/uploads/sites/8/2018/10/COLE%C3%87AO-IMAGETICA-VOL-4-MORRETES.pdf. Acesso em: 05 fev. 2023.
Aula 4 AGOSTINI, D. ALESSIO, H. DEGEN, Thomas. Fotografia: um guia para ser fotógrafo em um mundo onde todos fotografam - 1ª edição. São Paulo: Editora Senac, 2018.
CRARY, J. Técnicas do observador - visão e modernidade no século XIX - 1ª edição. Rio de Janeiro: Contraponto Editora, 2012.
PALACIN, V. P. Fotografia - Teoria e Prática - 1ª edição. São Paulo: Editora Saraiva, 2012. 9788502175327. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788502175327/. Acesso em: 05 abr. 2022
PEREIRA, P. C. Fotografia. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2019.
SILVA, M. L. S.  BARBOSA, S. O. O Editorial de Moda em Mídias Digitais: Contemporaneidade, Participação e Asfixia. Salvador: Universidade Federal da Bahia, 2019. Disponível em: https://www.portalintercom.org.br/anais/nordeste2019/resumos/R67-1247-1.pdf. Acesso em: 06 fev. 2023.
Aula 5 FENKZE, T. A imagem na publicidade: um confronto entre a liberdade criativa e a ética publicitária, 2014. 47f. Trabalho de conclusão de curso – Departamento de Ciências Administrativas, Contábeis, Econômicas e da Comunicação, Unijuí, Rio Grande do Sul, 2014.
PINA, H. F. A Luz do Desejo: A Fotografia Publicitária face à Fotografia Artística e à Fotografia Jornalística. Comunicação Pública, São Paulo: Open Editions Journals. v. 4, n.8, n.7, jul. 2007.
OLIVEIRA, M. S.; MARAN S. Publicidade e proteção do consumidor no âmbito do Mercosul. 1. ed. 2ª tir. Curitiba: Juruá, 2004.
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