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Por IDEO
HCD / Usabilidade / UniversalidadeProfe. Me Francisco Santos
O HCD - Human-Centered Design (em português, Design 
Centrado no Ser Humano), um processo usado por décadas 
para criar novas soluções para empresas e comunidades. 
O uso do HCD permitiu a criação de soluções como o 
computador de baixo custo para o grupo Positivo, 
a estratégia de crescimento das Havaianas e o Sistema 
Para Doação de Sangue da Cruz Vermelha – inovações que 
colaboraram para melhorar a vida de milhões de pessoas. 
O HCD o irá ajudar a OUVIR de um jeito 
novo as necessidades dos usuários, CRIAR 
ideias inovadoras para atender a essas 
necessidades e IMPLEMENTAR soluções 
levando em conta a sustentabilidade 
financeira das mesmas.
o HCD ajudará sua organização ou projeto 
a se relacionar melhor com as pessoas às 
quais serve, transformando dados em 
ideias implementáveis; facilitando na 
identificação de novas oportunidades; 
aumentando a velocidade e eficácia na 
criação de novas soluções. 
AS TRÊS LENTES DO HCD 
(HUMAN-CENTERED DESIGN) 
O processo do HCD começa por examinar as 
necessidades, desejos e comportamentos 
das pessoas cujas vidas queremos influenciar 
com nossas soluções. 
Procuramos ouvir e entender o que querem, a 
chamada “Lente do Desejo”. Enxergamos o 
mundo através desta lente durante as várias 
etapas do processo de design. 
Uma vez identificado qual é o desejo do 
usuário, começamos a examinar nossas 
soluções através das lentes da Praticabilidade 
e da Viabilidade. 
USABILIDADE E 
UNIVERSILIDADE
UNIVERSAL
"Os artefatos não existem fora do 
envolvimento humano. Eles são 
construídos, compreendidos e 
reconhecidos quando usados pelas
pessoas, que têm objetivos próprios."
Klaus Krippendorff
(Professor de Cibernética, Linguagem e Cultura na Annenberg School for
Communication, University of Pennsylvania, Philadelphia, EUA)
UNIVERSAL
Projetar uma interface é construir do processo de 
comunicação entre uma pessoa e uma máquina e, para 
isso, é necessário considerar aspectos cognitivos, 
emocionais e culturais do usuário, além de permitir uma 
maior facilidade de uso.
UNIVERSAL
CONCEITO DE USABILIDADE 
Usabilidade refere-se à capacidade de um software ser compreendido, 
aprendido, utilizado e ser atraente para o usuário, em condições
específicas de uso. 
Usabilidade é a efetividade, eficiência e satisfação com que um produto permite 
atender aos objetivos específicos de usuários específicos
em um contexto de uso específico.
Organização Internacional para a Padronização (ISO)
ISO 9241
UNIVERSAL
10 heurísticas de Nielsen: projetando interfaces e interações
Facilite comunicações e melhore experiências
https://medium.com/@giovanaarmidoro/10-heurísticas-de-nielsen-projetando-interfaces-e-interações-dc0baa7e64fd
O Design Universal sugere que o “designer" baseie-se em 7 princípios 
que norteiam a criação de um produto ou serviço:
1.Uso equitativo;
2.Uso flexível;
3.Uso simples e intuitivo;
4.Informação perceptível;
5.Tolerância ao erro;
6.Baixo esforço físico;
7.Tamanho e espaço para aproximação e uso.
Em 1997, o CUD The Center for Universal Design lançou uma publicação na 
qual foram definidos os 7 princípios do Design Universal, organizados da 
seguinte forma:
•Nome e número do princípio. Isso serve pra ajudar na assimilação;
•Definição do princípio. É uma breve descrição das diretivas básicas;
•Recomendações. E uma lista de elementos-chave que devem estar presentes 
no design de um produto ou serviço.
Portas automáticas são convenientes para todos os clientes, especialmente, aqueles com as mãos 
ocupadas.
Definição: O design deve ser útil e comercializável às pessoas com habilidades diversas.
Recomendações:
1.1.Fornecer os mesmos meios de utilização para todos os usuários: idêntico sempre que possível ou 
equivalente quando não.
2.2.Evitar segregar ou estigmatizar quaisquer usuários.
3.3.Promover igualmente a todos os usuários privacidade, segurança e proteção.
4.4.Oferecer um design atraente para todos os usuários.
Tesouras com encaixes maiores proporcionam o uso com as duas mãos, permitindo que possamos alterná-las 
durante as tarefas muito repetitivas.
Definição: O design deve acomodar uma ampla gama de habilidades e preferências individuais.
Recomendações:
1.1.Oferecer a possibilidade de escolha de métodos de utilização.
2.2.Oferecer a possibilidade do uso por pessoas destras ou canhotas.
3.3.Possibilitar a precisão e acurácia do usuário.
4.4.Oferecer a capacidade de adaptação ao ritmo do usuário.
Em estações de emergência, o uso de cores e símbolos altamente conhecidos permite aos transeuntes 
facilmente reconhecer os controles disponíveis.
Definição: O uso do produto deve ser fácil de entender, independentemente da experiência, 
conhecimento, competências linguísticas ou nível de concentração atual do usuário.
Recomendações:
1.1.Eliminar a complexidade desnecessária.
2.2.Oferecer consistência com a intuição e as expectativas dos usuários.
3.3.Acomodar uma ampla gama de competências linguísticas e alfabetização.
4.4.Organizar as informações em consistência com a sua importância.
5.5.Fornecer mensagens eficazes de aviso e de informação, durante e após a conclusão da tarefa.
Pequenas ranhuras em um teclado revelam onde estão as funções mais importantes, sem que o usuário tenha 
que olhar para as teclas.
Definição: O produto deve comunicar ao usuário todas as informações necessárias de forma efetiva, 
independentemente das suas condições ambientais ou habilidades sensoriais.
Recomendações:
1.1.Usar diferentes modos (pictórica, verbal, tátil) para apresentação redundante de informações essenciais.
2.2.Fornecer uma diferenciação adequada entre informações essenciais e acessórias.
3.3.Maximizar a legibilidade de informações essenciais.
4.4.Diferenciar elementos de maneira que possam ser facilmente assimilados.
5.5.Fornecer compatibilidade com uma variedade de técnicas ou dispositivos utilizados por pessoas com 
limitações sensoriais.
Em uma pistola de pregos, uma sequência de segurança requer que o usuário a) pressione a trava de segurança 
para só então b) puxar o gatilho. Isso minimiza a chance do usuário atirar em alguém ou em algum objeto por 
acidente.
Definição: O design deve minimizar os riscos e as consequências adversas de ações acidentais ou não 
intencionais.
Recomendações:
1.1.Organizar elementos para minimizar erros e riscos: os elementos mais usados, mais acessíveis; elementos 
perigosos eliminados, isolados ou blindados.
2.2.Fornecer avisos quanto aos erros e aos riscos.
3.3.Fornecer recursos à prova de erros.
4.4.Evitar ações inconscientes em tarefas que exigem maior atenção e vigilância.
A maçaneta não requer um que o usuário segure-a totalmente para ser aberta. Neste exemplo, ela ainda 
pode ser usada com a mão fechada ou mesmo com o cotovelo.
Definição: O produto pode ser usado eficiente e confortavelmente, com um mínimo de fadiga.
Recomendações:
1.1.Permitir que o usuário mantenha uma posição corporal neutra.
2.2.Racionalizar a força necessária para sua operação.
3.3.Minimizar ações repetitivas.
4.4.Minimizar o esforço físico permanente.
Portas largas nas estações de metrô podem acomodar cadeirantes, bem como trabalhadores com pacotes 
ou bagagem.
Definição: Oferecer espaço e tamanho apropriados para aproximação, alcance, manipulação e uso 
independentemente do tamanho do corpo, postura ou mobilidade do usuário.
Recomendações:
1.1.Oferecer uma linha clara de visão dos elementos mais importantes para qualquer usuário, esteja ele 
sentado ou de pé.
2.2.Oferecer o alcance a todos os elementos de maneira confortável para qualquer usuário, esteja ele 
sentado ou em pé.
3.3.Acomodar variações de mão e punho.
4.4.Fornecer espaço adequado para o uso de dispositivos de auxílio ou assistência pessoal.
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