Prévia do material em texto
CIRCUITOS TRIFÁSICOS DESEQUILIBRADO Circuitos desequilibrado N N0=n n 1 1 1a b cZ Z Z A B CZ Z Z ga gb gcZ Z Z 0Z (estrela sem neutro)a c b Circuito desequilibrado com neutro • Equação de tensões de nó N: Usando o neutro da fonte n como nó de referencia e Z0 0: • 1 1 1a b cZ Z Z A B CZ Z Z 0 0aA bB cCI I I I 0 0NnV Z I 0na aN NnV V V 1 an nN an aA a A aA V V VI Z Z Z 1( )aN aA a A aA aAV I Z Z I Z 0 0Z bn bB bB VI Z cn cC cC VI Z 0 0an bn cn aA bB cC V V VI Z Z Z 0NnV an aA aA VI Z Circuito desequilibrado com neutro • Z0 0 • 1 1 1a b cZ Z Z A B CZ Z Z 0 0aA bB cCI I I I 0 0NnV Z I 0 0 1 an nN an aA a A aA V V V Z II Z Z Z 1( )aN aA a A aA aA an nNV I Z Z I Z V V 0 0Z 0 0bn bB bB V Z II Z 0 0cn cC cC V Z II Z 0 0 0 0 0 0 0 0an bn cn aA bB cC V Z I V Z I V Z II Z Z Z 0NnV 0na aN NnV V V aN an nNV V V 0 0 0 1 1 1( )an bn cn aA bB cC aA bB cC V V VI Z I Z Z Z Z Z Z 0 0 0 ( )an aA bn bB cn cC aA bB cCI V Y V Y V Y Z I Y Y Y 0 01 ( ) an aA bn bB cn cC aA bB cC V Y V Y V YI Z Y Y Y Exemplo • Um sistema CBA trifásico a quatro fios, 208 volts, tem carga ligada em estrela com: • Determinar as correntes de linha e no neutro. Traçar o diagrama de fasores. • Solução Circuito desequilibrado sem neutro • Equação de tensões de nó N: Usando o neutro da fonte n como nó de referencia e denominando VN a tensão entre os nós N e n, tem‐se: • 1 1 1a b cZ Z Z A B CZ Z Z 0 0aA bB cCI I I I 0nNV Circuito desequilibrado sem neutro 0na aN NnV V V 1( )aN aA a AV I Z Z 0Nn NV Z I 1 aN aA a A VI Z Z 1 an nN aN aA a A aA V V VI Z Z Z 1 bn nN bN bB b B bB V V VI Z Z Z 1 cn nN cN cC c C cC V V VI Z Z Z 0 0aA bB cCI I I I 1 aA aA Y Z 1 bB bB Y Z 1 cC cC Y Z 0 ( ) ( ) ( )an nN aA bn nN bB cn nN cCI V V Y V V Y V V Y 0 ( )an aA bn bB cn cC nN aA bB cCI V Y V Y V Y V Y Y Y an aA bn bB cn cC nN aA bB cC V Y V Y V YV Y Y Y 0nNV Deslocamento do neutro N Exemplo • Um sistema trifásico CBA, a três fios, 208 volts, tem carga ligada em estrela. • Determinar as correntes de linha e o fasor tensão em cada impedância. Traçar o triângulo das tensões e determinar a tensão de deslocamento do neutro, VON∙ Solução 1 2(6 0 6 30) 6 30 208 240AB V I I 1 2( 6 30) (6 30 5 45) 208 0BC V I IO 23, 1 01 63 26 ,AO A A V I Z 15,4 32 05 65 ,BO B B V I Z 26,5 1 5 516, 46CO C C V I Z 139, 261 18 ,AO V 92, 27,57BO V 132, 161 65 ,CO V O Solução O O139, 261 18 ,AO V 92, 27,57BO V 132, 161 65 ,CO V 261139,8 1 901 20,ON V 28,1 39,8ON V 23,3 261,1A I 15,45 2,5B I 26,5 116,6C I Tensão de deslocamento VON O ABV BCV AZ BZ CZ A AO AI V Y B BO BI V Y C CO CI V Y 0A B C I I I 0AO A BO B CO C V Y V Y V Y AO AN NO V V V BO BN NO V V V CO CN NO V V V N ( ) ( ) ( ) 0N N N NA O A B O B C ON N C V V Y V V Y V V Y ( )O A B C AN A B CN N NB C V Y Y Y V Y V Y V Y A A B B C C O N N C N N A B V Y V Y V YV Y Y Y Exemplo • Determine as correntes de linha e as tensões na carga do exemplo anterior. A A B B C C O N N C N N A B V Y V Y V YV Y Y Y O Solução A A B B C C O N N C N N A B V Y V Y V YV Y Y Y O Solução • As tensões: • Correntes de linha • A A B B C C O N N C N N A B V Y V Y V YV Y Y Y O O Cargas desequilibrada em A LI I A B F F LV V V 1 AB AB VI Z ABI 2Z 1Z3Z LIAI BI CI BCI CAI 2 BC BC VI Z 3 CA CA VI Z A AB CA AB ACI I I I I B BC AB BC BAI I I I I |C CA BC CA CBI I I I I CARGA DESEQUILIBRADA EM Δ • b) resolução por transformação Δ‐Y Transformação: Y • ZY: produto das impedâncias adjacentes da rede , dividido pela soma das impedâncias da rede . • 1 3 1 2 3 Ya Z ZZ Z Z Z 1Z 2Z3Z YaZ YbZ YcZ 1 2 1 2 3 Yb Z ZZ Z Z Z 2 3 1 2 3 Yc Z ZZ Z Z Z Transformação: Y • Z : soma do produto de 2 em 2 das impedâncias da rede Y, dividido pela impedância do ramo oposto da rede Y. – 1Z 2Z3Z YaZ YbZ YcZ 1 Ya Yb Yb Yc Yc Ya Yc Z Z Z ZZ Z Z Z 1 Ya Yb Yb Ya Yc Z Z Z Z Z Z 2 Ya Yb Yb Yc Yc Ya Ya Z Z Z ZZ Z Z Z 3 Ya Yb Yb Yc Yc Ya Yb Z Z Z ZZ Z Z Z 2 Yb Yc Yb Yc Ya Z Z Z Z Z Z 3 Yc Ya Ya Yc Yb Z Z Z Z Z Z Exemplo • À rede elétrica trifásica de 13,8 kV deseja‐se conectar as seguintes cargas: um motor trifásico com bobinas em delta, 20 HP, 380 V, 60 Hz, eficiência de 85% e fator de potência 0,75 atrasado; três luminárias apresentando cada uma delas: 1,8 kW, 220 V e fator de potência 1,0 Estando disponíveis três transformadores monofásicos 13,8 kV/220 V: – (a) Esboçar o diagrama de conexão representando todas as ligações entre a rede elétrica, transformador e todas as cargas. – (b) Obter todas as potências trifásicas e o fator de potência do conjunto das cargas. – (c) Obter as magnitudes de todas as correntes em modulo e fase. POTÊNCIA DE CIRCUITOS ELÉTRICOS Potência nos circuitos trifásicos • a) Potência Aparente ou Total ‐ N ou S: É dado pelo produto VI e sua unidade é o volt‐ampere ou VA. • b) Potência Reativa ( Q ) : É dada pelo produto VI senϕ e sua unidade é o volt‐ampere‐reativo ou VAr . Representa a potência armazenada no circuito nos indutores e capacitores. • c) Potência Ativa ( P ): É obtida pelo produto VI cosϕ onde o termo cosϕ é chamado fator de potência do circuito. Sua unidade é o watt ou W . Representa a potência consumida em resistências do circuito. Triângulo de potência uma corrente na parte positiva do eixo complexo produzirá uma potência na parte negativa do eixo complexo: S = VI*LZ R jX CZ R jX 4 533 5CZ j 3 3 53 2 4LZ j C CZ VI L LZ VI 53 45 P jQ *S V S I 45 53 LQ Q CQ Q Triângulo de impedância e de potência Potência Aparente S ou N senQ V I co sP V I Potência em circuitos • Em circuitos monofásicos: • Em circuitos trifásicos – balanceados: 1 1 1 1 1 * P jQ IS N V 1 1 cos cosnP IS V 1 1 sen sennQ IS V 3 3 1 3 33 P jQ S N S 3 3 n *S V I 3 3 3 3 3n V S V I I V I 3 3 cosP V I 3 3 senQ V I 1P 1Q 1S Valor Eficaz • O valor eficaz de um sinal ou RMS está relacionado com a potência em corrente continua. Ou seja, o valor eficaz é a medida ou a quantidade do sinal alternado que dissiparia a mesma potência em uma resistência alimentada por um sinal continuo. • 2 0 1 ( ) T RMSV v t dt T 2RMS AV RMSV A 3RMS AV Impedância 2 2Z R X Z: impedância medida em ohms R: Resistência medida em ohms X: Reatância medida em ohms Potência • Potência ativa: é a potência que realmente realiza algum trabalho. • Unidade: watt (símbolo: W) é a unidade de potência é equivalente a um joule por segundo ( 1 J/s ). – A unidade watt é em homenagem a James Watt, pelas suas contribuições para o desenvolvimento do motor a vapor, Aadotada pelo segundo congresso da associação britânica para o avanço da ciência em 1889 • • Potência reativa: É a que se gera pelos campos magnéticos dos motores, transformadores, reatores ou reatores de iluminação, etc.; • circula pela rede sem significar um consumo de potência ativa de forma direta. – É a parte da potência aparente associada com a energia armazenada nos campos elétrico e magnético. – unidade: volt‐ampère reativo ( Var )cos em Watts ou WP V I sen em VArP V I Potência Aparente • A potência aparente de um circuito elétrico de corrente alternada é a soma da energia que dissipa o referido circuito em certo tempo, na forma de calor ou trabalho, e a energia utilizada para a formação dos campos elétricos e magnéticos dos seus componentes. • Em resumo, a potência aparente é o valor total de potência . É calculada pela soma vetorial das potências ativa e reativa como mostrado na figura. Fator de Potência • É a relação entre a potência ativa e a potência aparente; representa a porcentagem da potência aparente que se transforma em potência mecânica, térmica ou luminosa ( potencia ativa ). • Potência complexa: • Potêcia ativa Potência aparente FP Unidades de Potência • Relação entre as unidades de medida de potencia: Medição da Potência • Wattímetro: O wattímetro é um instrumento que permite medir a potência elétrica fornecida ou dissipada por um elemento. • O wattímetro implementa o produto das grandezas tensão e corrente elétrica no elemento, razão pela qual a sua ligação ao circuito é feita simultaneamente em série e em paralelo. Medidores de Potência • Os medidores de potência são aplicados em diversos tipos de ambientes, principalmente : – Em grandes consumidores de energia, tais como as indústrias. – Podem ser utilizados em instalações do tipo monofásicas ou trifásicas. – Sua utilização está associada ao conceito de gerenciamento de energia. Exemplo • Um motor eléctrico monofásico tem uma montagem de medida como a representada na figura. No voltímetro lê‐se o valor da tensão alternada de alimentação, e indica o valor eficaz dessa tensão: 220 V. O amperímetro indica o valor eficaz da corrente eléctrica absorvida pelo motor: 5 A. O wattímetro indica o valor da potência ativa absorvida pelo motor: 825 W. • Determine a Potência aparente S ou N • Determine o Fator de Potência, FP • Determine a potência reativa absorvida pelo motor Solução • a) A potência aparente do motor nesta • situação de carga é: – (valor que nesta situação não tem um significado físico importante). • b) Com os valores conhecidos pode‐se determinar o valor do fator de potência, FP, do motor. • c) Potência reativa absorvida: • *S = V I 220 5 1100VAS V I cos 850 0,75 cos 1100 P V I WFP S V I senQ V I acos(0,75) 41,4 1100 sen(41,4) 727,58Q Potência Trifásica • A potência total fornecida a uma carga trifásica é igual à soma das potências em cada impedância da carga. Independente se estas são cargas monofásicas (fase‐neutro) ou bifásicas (fase‐ fase) ou trifásica – Uma carga trifásica, não ativa, estará ligada em estrela ou estará ligada em triângulo às três fases do sistema de alimentação. • O neutro da carga em Y pode estar ligado ao neutro do sistema trifásico. • A Β C N A potência de uma carga trifásica é obtida a partir da potência de cada fase Potência em circuitos 3 Equilibrados • Já que a corrente é a mesma nas impedâncias de fase das cargas equilibradas em estrela ou em triângulo, a potência de fase é igual a um terço da potência total. • A tensão na impedância Z é a tensão de fase‐fase e a corrente é corrente de fase. • O ângulo entre a tensão e a corrente é o ângulo da impedância. • A potência de fase é, então: – Potência complexa em circuitos trifásicos * * * 3 1 1 2 2 3 3 1 1 1 1 2 2 2 2 3 3 3 3N N N N N NV I V I V I S V I V I V I 3 3 3P jQ S i i i 3 1 1 1 2 2 2 3 3 3 3 1 1 1 2 2 2 3 3 3 cos cos cos sen sen sen N N N N N N P V I V I V I Q V I V I V I 3 1 1 1 2 2 2 3 3 3 3 1 1 1 2 2 2 3 3 3 cos cos cos sen sen sen N N N N N N P V I V I V I Q V I V I V I 2 2 1 1 1 1 1NS P Q V I 2 2 2 2 2 2 2NS P Q V I 2 2 3 3 3 3 3NS P Q V I 3 médio 3 P FP S 1 1 1 1 cosPFP S 2 2 2 2 cosPFP S 3 3 3 3 cosPFP S Potência trifásico para equilibrado 1 1 2 1 3 1 120 120 N N N N N N V V V V V V 1 1 2 1 3 1 120 120 I I I I I I 1 2 3 3 1 1 1 2 2 2 3 3 3 3 1 1 1 2 2 2 3 3 3 cos cos cos sen sen sen N N N N N N P V I V I V I Q V I V I V I 3 1 1 1 1 1 1 3 1 1 1 1 1 1 cos cos cos sen sen sen N N N N N N P V I V I V I Q V I V I V I 3 1 13 cosNP V I 3 1 13 senNQ V I 1 1N NV V 1 1I I 3 1 3 1 cos P P FP S S Exemplo • Para a carga conectada em Y, de acordo com a Figura, Determine: – A potência média para cada fase e a potência média total – A Potência reativa para cada fase e a potência reativa total – A Potência aparente para cada fase e a potência aparente total – O Fator de potência da carga Medição da potência trifásica • Métodos de Medição: Baseados no teorema de Blondel. • Método dos 3 wattímetros: Este método é aplicável para ligações trifásicas a quatro fios (3 fases e 1 neutro), por exemplo em ligações em estrela equilibradas ou não. – Uma carga em estrela com n condutores necessitará de (n‐1) instrumentos ligados em cada fase, e todos ligados ao neutro • Método dos 2 Wattímetros: Este método é aplicável para ligações trifásicas a três fios (3 fases), por exemplo em ligações em triângulo, equilibradas ou não. A CARGA CARGA B C N A B C Método de 2 wattímetros • Os wattímetros Wa , Wb e Wc fazem as leituras em suas respectivas fases e a potência ativa total é obtida somando os três valores encontrados. cos( )an a V a an a IW V I cos( )bn bb V Ibn bW V I cos( )cn cc V Icn cW V I total a b cP W W W Método de 2 wattímetros • Usado para medir a potência ativa total de um circuito trifásico qualquer, através da ligação dos dois wattímetros a duas linhas quaisquer e ambos conectados ao terceiro fio: do exemplo: Wa e Wc. • cos( )ab a V a ab a IW V I cos( )cb c V c cb c IW V I total a cP W W a ab acI I I c ca cbI I I cos( ) cos( )ab ab ab ac V V a ab ab I ab ac IW V I V I cos( ) cos( )cb cb ca cb V V c cb ca I cb cb IW V I V I Método de 2 wattímetros – Potência no trecho ab Pab – Potência no trecho cb Pcb • Logo, falta determinar a potência em ac • cos( ) cos( )ab ac ab ab V a ab ab I ab V IacW V I V I cos( ) cos( )cb cb cb ca V V c cb ca cbI cb IW V I V I cos( ) cos( )ab a cb c caac ab ac c V V bI IcaP V I V I ff ff60cos( ) 60cos( )ac ac caP V I V I 60ab ac V I 60cb ca V I ff ffcos 60( 0) cos( )6total acb cbcbaP VP IP V I ab acal cbtotP PP P total a cP W W Método de 2 wattímetros • 60ab ac V I 60cb ca V I ff ff60cos( ) cos 60( )c caac aV I V IP ff ffcos 60( 0) cos( )6total acb cbcbaP VP IP V I ab acal cbtotP PP P total a cP W W ff 6[cos( 0 ) cos( )]60c acaP V I ff [cos cos sen sen6 cos cos sen sen600 6060 ]ac acV IP ff 1 2 [ cos c1 os 2 ]acacP V I ff coscac aV IP Realizar o mesmo analise para uma carga em Y Método de 2 Wattímetros ‐ Equilibrada • admitindo uma sequência direta ou positiva (ABC) e a corrente atrasada de um ângulo , obtém‐se o diagrama fasorial. • cos( )AB A V a AB A IW V I cos( )CB C V c CB C IW V I 30AB A V I 30CB C V I BCV CAV ABV BNV CNV ANV AI BI CI 30 CBV Método de 2 Wattímetros ‐ Equilibrada • cos(30 )a AB AW V I cos(30 )c CB CW V I total a cP W W cos(30 cos(30 ))total AB A CB CP V IV I FF [cos(30 cos(30 )])total LP V I FF [ cos sen30 sencos3 cossen30 sen 0 cos3 ]0 total LP V I FF 3[ cos co 2 s3 2 ]total LP V I FF cos3total LP V I arctan( 3 )a c a c W W W W Método de 2 Wattímetros ‐ Equilibrada • Seq. Positiva ou direta: • Seq. Negativa ou inversa: • total a cP W W FF cos3total LP V I tan 3 3 3a b b c c a a b b c c a W W W W W W W W W W W W cos( )AB A V a AB A IW V I cos( )CB C V c CB C IW V I tan 3 3 3b a c b c a a b b c c a W W W W W W W W W W W W Medida da Potência trifásica : Ângulo do fator de potência Exemplo 4 • Um gerador trifásico de 480 volts alimenta uma carga de 5 + j 8 ohms ligada em Y (estrela) , através de 3 condutores com Z = 0,2 + j 0,4 ohms/condutor. Pede‐se para determinar as correntes nas fases , a queda de tensão nos condutores , as perdas nos condutores, a tensão na carga e a potência consumida por esta carga. – a) Correntes de linha – b) Quedas de tensão nos condutores – c) Perdas nos condutores – d) Quedas de tensão na carga – e) Potência consumida na carga Solução • a) Correntes de linha (pela análise da fase a) • an 277,13 0 VV an an eq 277,13 0 A 5,2 j8,4 VI Z a an 28,05 58,24 AI I b a 2 28, 1 10 8 24 25 , 05I Ia b 28,05 178,24I c 28,05 61,76 AI c a 28,0 1 1205 58,24IaI Solução • b) Quedas de tensão nos condutores • c) Perdas nos condutores: • d) Tensão na carga; utilizando lei das malhas: • aa a a (28,05 58,24)(0,2 j0,4)Z V I aa 12,54 5,19 V V bb 12,54 114,80 V V cc 12,54 125,19 V V 2 2 3 3 3 0,2 28,05 478WP R I a n a a an 264,62 0,24 V V V V aa a n na 0 V V V b n bb b n 264,62 120,24 V V V V c n cc c n 264,62 119,76 V V V V Solução • e) Potência fornecida pelo gerador: • E qual seria a consumida pela carga???? • *3 S V I 3 277,13 0 28,05 58,24 23,32 58,24 kVA S 3 cos 3 264,62 28,05 cos(58,24 ) 11,72kWP V I 3 sen 3 264,62 28,05 sen(58,24 ) 18,93kVArQ V I FATOR DE POTÊNCIA E CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA Causas de um baixo FP • Cargas indutivas • Transformadores e Motores operando a vazio ou com baixo carregamento • Excesso de cargas capacitivas • Motores superdimensionados para trabalho que devem realizar. • Fornos de indução ou arcos. • Reatores com baixo FP no sistema de iluminação. • Tensão acima da nominal: Aumenta de consumo na energia reativa • Consequências de um Baixo FP • Maiores perdas por efeito Joule devido à circulação da potência reativa no sistema elétrico. • Redução do aproveitamento das capacidades dos transformadores • Aquecimento dos cabos • Queda de Tensão • Passível de multa • Aumento da conta de energia • Flutuações e queda de tensão em vista da sobrecarga dos circuitos. Fator de potência indutivo • Os circuitos residências e industriais, principalmente, apresentam fator de potência indutivo. • As causas principais do baixo fator de potência são: motores trabalhando em paralelo e as antigas lâmpadas fluorescentes (reatores de partida), sendo ambos circuitos indutivos. • As linhas de transmissão de alta tensão, porém, são circuitos capacitivos pois funcionam como placas paralelas ao solo, sendo o ar o dielétrico . Fator de potência indutivo • Algumas consequências negativas são resultantes do baixo fator de potência. • Como P = VI cosφ , para um maior fator de potência, precisa‐se de uma corrente menor para transmitir a mesma potência e, consequentemente ter‐se‐á uma queda menor na linha e uma tensão maior na carga • Quanto menor o fator de potência, maior a corrente, maior a queda de tensão, pode haver sobreaquecimento de condutores. • As concessionárias de energia elétrica podem multar instalações industriais que estejam trabalhando com FP abaixo do permitido (0,92), como especificado por normas da ANEEL. E I https://www.aneel.gov.br/modulo‐8 https://www2.aneel.gov.br/cedoc/ren20211000.pdf Fator de potência indutivo • Maquinas síncronas funcionam em função do valor de excitação, como capacitor (sobreexcitado), ou indutor (subexcitado), não realizando trabalho (sem fornecer potencia ativa), apenas fornecendo ou absorvendo reativos. • Os compensadores estáticos são grupos de capacitores e reatores, controlados por tiristores: absorvem ou liberam reativos de acordo com a necessidade do sistema elétrico. • FP fora dos limites, acarretará de uma multa. Essa multa vem na conta de energia e é utilizada para tentar impedir flutuações na rede, além dos problemas acima citados. • A correção do fator de potência é feita por meio de compensadores sejam estas síncronos ou estáticos – Os compensadores síncronos são máquinas girantes – Podem apresentar problemas de manutenção. Fator de potência capacitivo • Em linhas de transmissão de alta tensão e cabos subterrâneos podemos ter também uma baixo fator de potencia, mas capacitivo. Em LT’s de alta tensão (LT AT) , podemos ter capacitâncias na linha gerando mais de que 1 MVAr/Km. Nesse caso, então, usamos reatores para aumentar o fator de potencia. • E I V c = E + j XC I Fator de potência ‐ FP • Fator de potência (FP) verdadeiro: grandeza que considera todas as distorções, isto é inclui a frequência nominal (f0) e as multiplicidade dessa frequência (harmônicos). • Fator de potência de deslocamento ou fator de deslocamento: obtido considerando‐se apenas a tensão e a corrente nas frequências nominais (f0) da rede elétrica. • O fator de potência de deslocamento referência “fR”, indutivo ou capacitivo, tem como limite mínimo permitido (0,92). • Observação: Harmônicos não faz parte da disciplina e por motivos didáticos usaremos simplesmente de “fator de potência”. Onde THD é o total da distorção harmônica e a parcela divisora da equação representa o fator de distorção. http://www2.aneel.gov.br/aplicacoes/audiencia/arquivo/2012/065/resultado/nt_0154‐2013‐srd‐aneel_‐_ap‐65.pdf Exemplo • Um motor trifásico de 220 volts ; 3,7 KW tem um rendimento de 85% e opera com um fator de potência de 86% . Determine o valor da corrente absorvida pelo motor. Solução • A potência nominal de um motor é a potencia que ele entrega em seu eixo de rotação, dessa maneira devemos obter a potência de entrada através da relação de rendimento: • Assim, • n entrada P P 3,7 4,35kW 0,85 n entrada PP ff L3entradaP V I FP L4,35kW 3 220 0,86I L 4,35kW 13,27A 3 220 0,86 I L 13,27AI Exemplo • Um motor trifásico consome 10 KVA, com fator de potência de 60 % na tensão de 220 volts. Em paralelo com o motor está conectado uma carga trifásica ligada em Y com, Z = 16 ‐ j12 ohms/fase. Determine a corrente , a potência e o fator de potência do circuito. Solução • Etapas da solução: – i. Reduzir ao monofásico equivalente; – ii. Calcular a corrente na fase da carga; – iii. Calcular a corrente na fase do motor; – iv. Obter a corrente de linha total do circuito pela soma das duas correntes de fase; – v. Obter potência e fator de potência através de suas respectivas definições. Solução • i. Redução ao monofásico equivalente: • ii. Calculo da corrente na fase da carga (impedância capacitiva) Ia: • iii. Calcular a corrente na fase do motor: • Com relação ao ângulo do fasor corrente Ia’, temos que o fator de potencia do motor é 60 % (indutivo). Portanto: • 127 0 6,35 36,8 A 16 12aI j ff3 aS V I motor ff 10kVA 26,24A 3 3 220a SI V 26,24 AaI Macos(FP ) acos(0,6) 53,13 26,24 53,13 AaI Solução • iv. Obter a corrente de linha total do circuito pela soma das duas correntes de fase: • v. Obter potência ( S ou N ) e fator de potência através de suas respectivas definições: – Portanto, o fator de potenciaFP é dado por: – L a a I I I 6,35 36,81 26,24 53,13L I 27,0 39,53 AL I * 3 fn3 L S V I * 3 3 127 0 (27,0 39,53 ) S 3 10,29 39,53 kVA S cos(39,53 ) 0,77FP 77%FP Exemplo • Dada uma tensão fase‐fase de 220 volts e uma impedância de 6 + j 8 ohms / fase de um circuito estrela, determine: – a) O valor da corrente nas fases – b) A potência ativa e reativa em cada fase – c) Fator de potência do circuito Solução • a) O valor da corrente nas fases: – Trabalhando na sua forma monofásico equivalente, por ser equilibrada. – Assumir uma sequencia de fase, neste caso foi a positiva. • Sabemos que: • Para o caso de circuito estrela: • Assim: – tomando o operador: – a’ 6 + j 8 a ff 220VV ff fn 127V 3 VV fn 127 0 V f LI I fn f VI Z f 127 0 12,7 53 10 53 I an 12,7 53 AI 1 120a 2 bn 12,7 53 12,7 173,3 AI a 1 cn 12,7 53 12,7 63,87 AaI Solução • b) A potência ativa e reativa em cada fase: – Temos que a potência aparente S é dada por • ( I* é o conjugado da corrente). – A potência aparente por fase (fase‐neutro) é dada por: – O circuito é equilibrado, portanto a potência aparente é a mesma para as três fases. Assim, calcula‐se Sfn para a fase A. – Potência ativa por fase: – Potência reativa por fase: • c) Fator de potência do circuito: * S V I * fn fn S V I * fn 12,7 53,1127 0 ( ) 1613,12 53,13 VA3 S fn 1613,12 53,13 967,87 1290,49VAP jQ j S fn 967,87 WP fn 1290,49VArQ fn L cos cos(53,13) 0,6V IFP indutiva Exemplo • Um gerador de 380 volts, 60hz , trifásico , alimenta as seguintes cargas equilibradas : – Iluminação de 25 kW e Fp=1 – Compressor: motor de indução de 80 kW e Fp = 0,9 – Diversos motores totalizando 46 kW e Fp = 0,75 • Pede‐se: – a)Potência fornecida pelo gerador – b)Corrente na linha – c)Fator de potência do conjunto Solução • a) Potência fornecida pelo gerador – Em vermelho são os valores calculados pelo triângulo das potências. – Portanto o gerador fornece: – P=151,00 kW – Q=78,93 kVAr – FP = P / S = 0,866 – S2 = ( P2 + Q2 ) , LOGO S = N = 170,3 KVA N(KVA) P(KW) Q(KVAR) FP ϕ 25.00 25 0 0 0 88.00 80 38.34 0.9 25.84° 61.32 46 40.59 0.75 41.40° Total 174.32 151.00 78.93 0.866 26,92° 1 , Solução • b)Corrente na linha • c)Fator de potência do conjunto – Do triangulo de potencias construído a partir da tabela. • Tem‐se: – FP = 0,866 ff3 LS V I 170,3kVA 3 380 LI 258,8ALI N(KVA) P(KW) Q(KVAR) FP ϕ 25.00 25 0 0 0 88.00 80 38.34 0.9 25.84° 61.32 46 40.59 0.75 41.40° Total 174.32 151.00 78.93 0.866 26,92° 1 , CORREÇÃO DO FP Correção do fator de potência • O Fator de Potência (FP) é matematicamente a razão entre a potência ativa e a potência aparente. Ele indica a eficiência do uso da energia, ou seja, a quantidade de energia que é efetivamente transformada em trabalho. – Pela Resolução da ANEEL o FP é definido como a razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados das energias elétricas ativa e reativa, consumidas num mesmo período; • https://www.aneel.gov.br/modulo‐8 https://www2.aneel.gov.br/cedoc/ren20211000.pdf Correção do fator de potência • Os países se preocupam em estabelecer os valores mínimos de fator de potência que um circuito pode operar de forma a coibir o abuso, e então permitir que os sistemas sejam melhor aproveitados: • Espanha – 0,92 • Coréia do Sul – 0,93 • França – 0,93 • Bélgica – 0,95 • Alemanha – 0,96 • Suíça – 0,96 • Argentina – 0,95 • O Brasil não ficou pra trás e estabeleceu o valor de 0,92 indutivo durante o dia e capacitivo durante a madrugada (Prodist – módulo 8 – item 3). Correção do fator de potência • A correção do fator de potência por si só já libera capacidade para instalação de novos equipamentos, sem a necessidade de investimentos em transformador ou substituição de condutores para esse fim específico. • Essa correção segue as normas e diretrizes da ANEEL: Para unidade consumidora do Grupo A ou ponto de conexão entre distribuidoras com tensão inferior a 230 kV, o fator de potência no ponto de conexão deve estar compreendido entre 0,92 e 1,00 indutivo, ou 1,00 e 0,92 capacitivo, de acordo com as Regras de Prestação do Serviço Público de Distribuição de Energia Elétrica. • Para central geradora, o fator de potência deve estar compreendido entre os valores estabelecidos nos Procedimentos de Rede[*]. – https://www.aneel.gov.br/modulo‐8 https://www2.aneel.gov.br/cedoc/ren20211000.pdf https://www.in.gov.br/en/web/dou/‐/resolucao‐normativa‐aneel‐n‐1.000‐de‐7‐de‐dezembro‐de‐2021‐368359651 [*] Submódulo 2.10 ‐ Requisitos técnicos mínimos para a conexão às instalações de transmissão • Grupo A: grupamento composto de unidades consumidoras com conexão em tensão maior ou igual a 2,3 kV, ou atendidas a partir de sistema subterrâneo de distribuição em tensão menor que 2,3 kV • Grupo B: grupamento composto de unidades consumidoras com conexão em tensão menor que 2,3 kV • A unidade geradora deve ser capaz de operar com fator de potência dentro Tensão de conexãoSubgrupoGRUPO 230 kVA1 A 88 kV e 138 kVA2 = 69 kVA3 30 kV e 44 kVA3a 2,3 kV e 25 kVA4 2,3 kVA5 residencialB1 B ruralB2 demais classesB3 iluminação públicaB4 • da faixa de 0,90 capacitivo (sobreexcitado) a 0,98 indutivo (subexcitado), de modo a participar efetivamente no controle da tensão do sistema, aumentando as margens de estabilidade de tensão Tensão nominal do ponto de conexão Faixa de fator de potência Vn 345 kV 0,98 indutivo a 1,0 69 kV Vn 345 kV 0,95 indutivo a 1,0 Vn 69 kV 0,92 indutivo a 1,0 0,92 capacitivo a 1,0 Submódulo 2.10 Requisitos técnicos mínimos Correção do fator de potência P Q CQ TQ S P jQ T TS P jQ T CQ Q Q T cosT T T P FP S cos P FP S 22CQ f C V 22 CQC f V Para corrigir o fator de potencia, ou seja, aumentar o FP = cos ɸ , tem‐se que reduzir a potência reativa ( Qr ) e manter a potência atíva constante ( P ) , dessa forma a potencia aparente ( N ou S) é reduzida e o ângulo do FP (ɸ ) também é reduzido. A operação de chaveamento de banco de capacitores instalado para correção de fator de potência não deve provocar fenômenos transitórios ou ressonâncias que prejudiquem o desempenho das instalações de transmissão ou de agentes nelas conectados. Ligação dos Capacitores • Capacitores podem ser ligados em estrela ou delta • Capacitores em delta geram até 3 vezes mais potencia reativa que os capacitores ligados em estrela. • Mas vejam que o mesmo valor de reatância capacitiva na ligação em delta deve ter um isolamento raiz de três vezes maior que o da ligação estrela. Exemplo • Para a carga conectada em ‐ Y, de acordo com a Figura, Determine: – A potência média total – A Potência reativa total – A Potência aparente total – O Fator de potência da carga Exemplo • Uma fonte trifásica, 2400 V, sequência ABC, alimenta duas cargas conectadas em paralelo • Carga 1: 300 kVA, fator de potência igual a 0,8 indutivo e • Carga 2: 144 kW, fator de potência igual a 0,6 capacitivo. • Se a Fase A é utilizada como referência angular (ou seja, o ângulo de fase de VAN é igual a zero), determinar: – a) O circuito equivalente por fase (diagrama de impedância). – b) As correntes de linha das Fases A, B e C. – c) De quanto deveria ser o banco de compensação em total e por fase a se conectar em paralelo às cargas para ter um FP igual a 0,92 ? Solução Observar que quando se realiza análise por fase é melhor empregar o circuito equivalente em estrela; se a conexão do equipamento é em triângulo, pode‐se converter para o seu circuito equivalente em estrela. • b) As correntes de linha das Fases A, B e C. Solução • c) De quanto deveria ser o banco de compensação em total e por fase a se conectarem paralelo às cargas para ter um FP igual a 0,92 ? • 15 1,78 14,99 0,47j 0,92 cosFP acos(0,92) 23,07 Exemplo • Dado o circuito da figura, pede‐se: – a) Determinar as tensões na carga – b) Determinar as correntes Iab, Ibc, Ica na carga – c)Determinar a potência ativa fornecida à carga – d)Determinar a potência reativa fornecida à carga – e)Suponha agora que o disjuntor da fase C abra interrompendo a corrente nesta fase , pede‐se: • e.1) As novas tensões Va’b’ , Vb’c’ , Vc’a’ na carga • e.2) As novas correntes Ia, Ib, Ic na carga • e.3) A potência fornecida a carga e , qual o percentual de redução , caso haja redução nesta potência. – Vab = 380 V, logo Van = 220 volts a b c n Solução • b)Determinar as correntes Ia, Ib, Ic na carga: – Transformar impedância de Y: • No delta: • 3Y ZZ 9 3 3YZ fn a Y VI Z 220 55A 4aI 55 120 Ab I 55 120 Ac I ' '3 30 Aa a b I I ' ' 30 31,7 30 A 3 a a b II 2 ' ' ' ' 31,7 90b c a ba I I ' ' ' ' 31,7 150c a a ba I I 55 0 Aa I 2 b aa I I c aa I I Solução • c) Determinar a potência ativa fornecida à carga: • d)Determinar a potência reativa fornecida à carga: • fcarga onteV V V fonte 220 0 V linha IZV carga 1, 55 160 5 000 V220 V carga carga 3 cos( ) 3 165 55 co 27,2ks( 0) WV IP V I 55 0 Aa I carga carga 3 sen( ) 3 165 55 sen( VA0 0) k rV IQ V I Solução • e)Suponha agora que o disjuntor da fase C abra interrompendo a corrente nesta fase , pede‐se: – e.1) As novas tensões Va’b’ , Vb’c’ , Vc’a’ na carga – e.2) As novas correntes Ia, Ib, Ic na carga – e.3) A potência fornecida à carga e , qual o percentual de redução , caso haja redução nesta potência. • a b n 'c 'c 'a 'b 'b 'a Solução • e.1) As novas tensões Va’b’ , Vb’c’ e Vc’a’ na carga • e.2) As novas correntes Ia, Ib, Ic na carga • carga 9 / /18Z 9 18 carga 27 6Z carga 6Z ' ' 6 47 285V,5a bV Z I 47,5AaI 'b' 'c' 142,5V 2 2 285a b VV c'a' 142,5VV 47,5AaI 47,5Ab aI I 0AcI 380VabV Solução • e.3) A potência fornecida a carga e, qual o percentual de redução, caso haja redução nesta potência: • carga 9 / /18Z ' ' 285Va bV 'c' 142,5VbV c'a' 142,5VV 47,5AaI 47,5AbI 0AcI carga cargacarga carga cos( )V IP V I orcentual de reduçã 13,5kW 0,5 50% 27,2kW o P 285 47,5 cos(0 ) 13,5kWP