Logo Passei Direto
Buscar

Modalidades-de-intervencao-material-teorico (1)

Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

MODALIDADES DE INTERVENÇÃO: 
AÇÕES EXTENSIONISTAS EM GESTÃO PÚBLICA 
 
Professora Silvéria Basniak 
Professor Sidney Sândheskinny 
 
Os projetos de extensão são uma parte fundamental da prática acadêmica 
por permitirem a aplicação do conhecimento teórico em contextos práticos e o 
engajamento direto com a comunidade. Na área de gestão pública, essas iniciativas 
são essenciais para promover o desenvolvimento social, a cidadania ativa e a 
melhoria dos serviços públicos. Diversas modalidades de intervenção podem ser 
implementadas, cada uma com características e objetivos específicos que se 
adequam a diferentes necessidades e contextos. 
As modalidades de intervenção apresentadas neste material são 
instrumentos que podem ser utilizados para promover a transformação social e o 
desenvolvimento sustentável, ao conectar a universidade e a sociedade em torno 
de objetivos comuns. Ao explorar e implementar essas diversas formas de 
intervenção, acadêmicos e universidade podem contribuir de maneira significativa 
para o bem-estar coletivo e a melhoria dos serviços públicos no município. 
Ressaltamos que a modalidade de intervenção e o tema da atividade 
extensionista deverão estar relacionados a uma das quatro áreas propostas para a 
execução da ação deste semestre. 
 
 
Palestra 
 
 
A palestra é uma modalidade de intervenção caracterizada por uma 
apresentação oral sobre um tema específico, conduzida por um especialista ou 
profissional da área. O principal objetivo é informar, sensibilizar ou educar o 
público-alvo sobre determinado assunto, promovendo o conhecimento e a reflexão. 
 
 
 
Estrutura de uma palestra 
 Abertura: apresentação do palestrante e breve explanação sobre a importância 
do tema para a área de gestão pública. 
 Desenvolvimento: exposição detalhada do tema, com base em dados, exemplos 
e experiências práticas. 
 Interação: momentos para perguntas ou participação do público, podendo ser 
durante ou após a apresentação. 
 Encerramento: fechamento da ação e agradecimentos aos participantes. 
 
Dicas para planejar e realizar uma palestra 
 Escolha de tema relevante: selecionem um tema que seja atual e de grande 
interesse para o público-alvo. O tema deve estar relacionado a uma das quatro 
áreas definidas para as ações extensionistas. Para isso, considerem o 
diagnóstico da realidade realizado para o levantamento das demandas do 
município. 
 Seleção de palestrante: o palestrante deve ter experiência comprovada e 
conhecimento profundo sobre o tema. A credibilidade do palestrante é 
fundamental para o sucesso da palestra. Por isso, procurem profissionais com 
histórico de boas práticas na área ou acadêmicos com pesquisas relevantes. 
 Divulgação eficiente: façam uma boa divulgação para garantir a presença do 
público-alvo. Utilizem diferentes canais de comunicação, como redes sociais, 
cartazes e parcerias com instituições. Iniciem a divulgação com antecedência e 
forneçam informações detalhadas sobre o evento (tema, palestrante, data, 
local). 
 Preparação do conteúdo: o conteúdo deve ser claro, objetivo e bem 
estruturado, com uso de exemplos práticos e dados atualizados. É interessante 
usar apresentações visuais (slides, vídeos) para tornar a exposição mais 
dinâmica e envolvente. 
 Interação com o público: envolver o público é essencial para manter a atenção 
e garantir a absorção do conteúdo. Reservem um tempo para perguntas e 
respostas e incentivem a participação com perguntas direcionadas ao público. 
 
Benefícios da palestra como projeto de extensão 
 Proporciona aprendizado contínuo para profissionais e estudantes e mantém-nos 
atualizados sobre novas tendências e práticas. 
 Incentiva a reflexão e o debate sobre temas importantes para a sociedade e a 
gestão pública. 
 Pode fortalecer o vínculo entre a universidade, o poder público e a comunidade. 
 
 
 
 
 Workshop 
 
 
Workshop é uma atividade prática e interativa que visa capacitar os 
participantes em um tema específico, por meio de métodos que combinam teoria e 
prática. Diferente de palestras, os workshops exigem a participação ativa dos 
envolvidos e promovem a troca de experiências e o desenvolvimento de habilidades. 
 
Estrutura de um workshop 
 Introdução: breve apresentação do facilitador, destacando sua experiência no 
tema e esclarecimento sobre o que será abordado e os resultados esperados ao 
final da atividade. 
 Exposição teórica: introdução teórica sobre o tema para contextualizar os 
participantes e apresentação de cases, estudos de caso ou exemplos práticos 
relacionados ao tema. 
 Atividade prática: atividades que incentivam a colaboração entre os 
participantes, como resolução de problemas, simulações ou jogos com uso de 
ferramentas ou metodologias específicas que os participantes podem aplicar em 
seus contextos. 
 Discussão e feedback: espaço para os participantes discutirem os resultados 
das atividades e compartilharem suas percepções. 
 Encerramento: recapitulação dos pontos chave abordados no workshop e 
orientações sobre como continuar o aprendizado ou aplicar o conhecimento 
adquirido. 
 
Dicas para planejar e realizar um workshop 
 Definição clara dos objetivos: redijam objetivos específicos, mensuráveis e 
alinhados com as necessidades do público-alvo para direcionar as atividades e 
garantir que todos os participantes alcancem os resultados esperados. 
 Escolha do facilitador: busquem profissional que tenha experiência prática no 
tema e habilidades para conduzir atividades interativas. 
 Preparação de materiais: materiais bem elaborados são essenciais para a 
compreensão e aplicação dos conteúdos abordados. Por isso, preparem guias 
práticos e apresentações visuais para apoiar o aprendizado dos participantes. 
 
 Planejamento de atividades práticas: essas atividades são o coração de um 
workshop e devem ser cuidadosamente planejadas para serem eficazes para 
incentivar colaboração, resolução de problemas e aplicação imediata do 
conhecimento. 
 Ambiente de aprendizado: escolham um local que permita a movimentação, 
grupos de trabalho e o uso de recursos audiovisuais. 
 Engajamento dos participantes: a participação ativa é fundamental para o 
sucesso do workshop. Para isso, utilizem técnicas de facilitação que incentivem 
todos a contribuir, como dinâmicas de grupo e discussões orientadas. 
 
Benefícios do workshop como projeto de extensão 
 Proporciona aos participantes a oportunidade de adquirir e praticar novas 
habilidades em um ambiente controlado e colaborativo. 
 Os conhecimentos adquiridos podem ser aplicados diretamente no contexto 
profissional dos participantes, resultando em melhorias práticas na gestão 
pública. 
 Workshop promove o networking entre os participantes e facilita a troca de 
experiências e a formação de parcerias. 
 
 
 Mesa redonda 
 
 
Mesa redonda é um formato de debate em que especialistas discutem um 
tema específico sob diferentes perspectivas, geralmente em um ambiente mais 
informal e interativo. O objetivo é promover o diálogo entre os participantes e o 
público, permitindo uma abordagem multidimensional do assunto abordado. 
 
Estrutura de uma mesa redonda 
 Abertura: apresentação dos especialistas convidados, com destaque para suas 
áreas de atuação e experiência e breve contextualização sobre o tema da mesa 
redonda e sua relevância para a gestão pública. 
 
 Discussão principal: cada participante apresenta sua visão sobre o tema, 
geralmente com um tempo limitado para cada exposição. Após as exposições 
iniciais, o moderador promove o debate entre os especialistas para incentivar a 
troca de ideias e a análise crítica. 
 Interação com o público: espaço reservado para que o público faça perguntas 
aos especialistas a fim de enriquecer o debate com novas perspectivas. 
 Encerramento: o moderador faz um resumo dos pontos principais discutidos. E, 
por fim, agradeceaos participantes e ao público. 
 
Dicas para planejar e realizar uma mesa redonda 
 Escolha de um tema relevante: o tema deve ser de grande interesse para o 
público-alvo e permitir diferentes abordagens e pontos de vista. Para essa 
escolha, considerem o diagnóstico da realidade realizado no levantamento das 
demandas do município. 
 Seleção dos participantes: escolham especialistas com diferentes formações e 
experiências – que representem diferentes setores, como academia, governo, 
sociedade civil e setor privado – a fim de enriquecer o debate e oferecer uma 
visão ampla sobre o tema. 
 Escolha de um moderador experiente: o moderador deve ser capaz de conduzir 
o debate de forma equilibrada, garantir que todos os participantes tenham a 
oportunidade de falar e que o tempo seja respeitado. 
 Planejamento do tempo: o controle do tempo é importante para garantir que 
todos os participantes possam contribuir e que haja tempo para a interação com 
o público. 
 Divulgação eficiente: uma boa divulgação é essencial para atrair um público 
relevante e garantir o sucesso do evento. Utilizem diferentes meios de 
comunicação, como as redes sociais, e façam parcerias com organizações 
relacionadas à gestão pública para divulgar a mesa redonda. 
 
Benefícios da mesa redonda como projeto de extensão 
 A mesa redonda permite que diferentes perspectivas sobre um tema sejam 
apresentadas e discutidas, o que enriquece o entendimento coletivo. 
 Incentiva o pensamento crítico e a troca de ideias. 
 O formato facilita o diálogo entre acadêmicos, profissionais e a comunidade, 
fortalecendo a integração e a colaboração entre esses grupos. 
 
 
 
 
 
 
 
Roda de conversa 
 
 
Roda de conversa é uma modalidade de diálogo que se caracteriza pela troca 
de experiências e conhecimentos entre os participantes. Diferente de outros 
formatos de debate, a roda de conversa é menos estruturada e permite a 
participação mais ativa de todos os presentes, independentemente de seu nível de 
expertise. Esse formato é amplamente utilizado em projetos de extensão, 
especialmente em contextos comunitários, por seu potencial de engajamento e 
inclusão. 
 
Estrutura de uma roda de conversa 
 Abertura: apresentação breve dos participantes e do tema central da roda de 
conversa. Nesta etapa, é importante contextualizar o tema na realidade local e 
mostrar sua relevância para a comunidade envolvida e os objetivos do encontro. 
 Discussão inicial: o facilitador propõe algumas perguntas ou temas para iniciar 
a conversa. Diferente da mesa redonda, a roda de conversa não segue uma ordem 
rígida de fala, permitindo que os participantes intervenham livremente, 
conforme se sentirem à vontade. 
 Troca de experiências: o foco principal da roda de conversa é a partilha de 
experiências e perspectivas. Todos os participantes têm a oportunidade de 
contribuir com suas visões, enriquecendo o debate com vivências pessoais e 
práticas profissionais. 
 Síntese coletiva: o facilitador conduz um momento de reflexão conjunta, em 
que os principais pontos discutidos são retomados, e os participantes são 
incentivados a construir, em conjunto, possíveis soluções ou encaminhamentos 
para as questões levantadas. 
 Encerramento: o facilitador agradece a todos os participantes e abre espaço 
para considerações finais. Em seguida, destaca a importância de manter o 
diálogo aberto após o encontro e sugere formas de continuidade das discussões 
ou ações práticas derivadas da roda de conversa. 
 
 
Dicas para planejar e realizar uma roda de conversa 
 Escolha de um tema acessível e relevante: o tema deve ser de interesse direto 
dos participantes a fim de promover engajamento e participação ativa. A escolha 
do tema deve ser orientada pelo diagnóstico da realidade local e pelas demandas 
específicas da comunidade. 
 Seleção dos participantes: priorizem a diversidade de vozes e experiências. A 
roda de conversa é mais rica quando envolve participantes de diferentes 
contextos sociais, culturais e profissionais. 
 Papel do facilitador: o facilitador deve criar um ambiente acolhedor e seguro 
para a troca de ideias. É importante que ele esteja atento para garantir que 
todos tenham a oportunidade de falar, sem que a conversa seja dominada por 
alguns participantes. 
 Planejamento do espaço: organizem o ambiente de forma que todos possam se 
ver e interagir. Um círculo de cadeiras, sem mesas intermediárias, é o arranjo 
ideal para este formato. 
 Flexibilidade no tempo: enquanto o controle do tempo é menos rígido do que na 
mesa redonda, é importante que o facilitador esteja atento para que a discussão 
flua sem se prolongar excessivamente. 
 
Benefícios da roda de conversa como projeto de extensão 
 A roda de conversa promove um diálogo mais íntimo e direto entre 
acadêmicos, profissionais e membros da comunidade. 
 Ao incluir experiências e percepções da comunidade, a roda de conversa 
reconhece e valoriza o saber local, o que contribui para a construção coletiva 
do conhecimento. 
 Ao oferecer um espaço em que todos podem expressar suas opiniões e 
experiências, a roda de conversa promove o empoderamento dos indivíduos 
e estimula a participação ativa em processos de decisão e ação comunitária. 
 
 
Oficina 
 
 
A oficina é uma modalidade de aprendizagem prática que envolve a 
realização de atividades colaborativas e mão na massa. Em uma oficina, os 
participantes são ativos no processo de construção de conhecimento, com aplicação 
de conceitos/técnicas na prática, resolução de problemas, desenvolvimento 
habilidades específicas. Este formato é especialmente útil em projetos de 
extensão em que o objetivo é capacitar indivíduos ou grupos em técnicas ou 
processos específicos. 
 
Estrutura de uma oficina 
 Abertura: uma breve dinâmica de integração para criar um ambiente 
colaborativo, apresentação do facilitador e dos participantes, explicação dos 
objetivos e dos resultados esperados. 
 Introdução teórica: o facilitador apresenta os conceitos teóricos necessários 
para a atividade prática. Este momento deve ser conciso, focando nos pontos 
essenciais que serão aplicados durante a oficina. 
 Atividade prática: o coração da oficina é a realização das atividades práticas, 
em que os participantes colocam em ação o que foi apresentado na exposição 
inicial, ou seja, é o ensinar a fazer. O facilitador guia os participantes, fornece 
instruções, supervisiona as atividades e oferece orientação imediata. 
 Troca de experiências: após as atividades práticas, é essencial realizar uma 
discussão reflexiva para os participantes compartilharem suas experiências, 
desafios encontrados e aprendizagens adquiridas. Este momento permite a 
consolidação do conhecimento e o ajuste de práticas. 
 Encerramento: a oficina é finalizada com um resumo dos conhecimentos 
adquiridos e das habilidades desenvolvidas. O facilitador agradece aos 
participantes e, se possível, fornece materiais ou referências para que os 
participantes possam continuar aprendendo e praticando após a oficina. 
 
Dicas para planejar e realizar uma oficina 
 Definição clara de objetivos: estabeleçam objetivos claros para orientar as 
atividades da oficina e, assim, garantir que os participantes saiam com as 
competências desejadas. 
 Escolha do facilitador: o facilitador deve ser alguém com conhecimento do tema 
e habilidade para ensinar de maneira prática. 
 Preparação de materiais didáticos: materiais bem preparados ajudam os 
participantes a acompanhar as atividades e facilitam o aprendizado. Podem ser 
produzidos panfleto com as principais informações, fichas de exercícios e 
exemplos práticos que possam ser utilizados durante e após a oficina. 
 Criação de um ambiente colaborativo: utilizem dinâmicas de grupo e atividades 
que estimulem a participação e a interação entre os participantes. 
 
 Planejamento das atividades práticas:as atividades práticas são o núcleo de 
uma oficina e devem ser planejadas para proporcionar o aprendizado. 
 
Benefícios da oficina como projeto de extensão 
 A oficina permite que os participantes desenvolvam habilidades práticas que 
podem ser imediatamente aplicadas em seus contextos profissionais. 
 A interação entre os participantes e o facilitador enriquece o aprendizado, pois 
permite a troca de conhecimentos e experiências. 
 O formato interativo da oficina garante maior envolvimento dos participantes, 
o que aumenta a eficácia do aprendizado. 
 
 
Consultoria ou assessoria 
 
 
Consultoria ou assessoria são modalidades de projeto de extensão em que 
especialistas oferecem orientação técnica, estratégica ou operacional para 
resolver problemas específicos ou melhorar processos em uma organização pública. 
Diferente de outras modalidades, como oficinas ou palestras, a consultoria ou 
assessoria é customizada e focada nas necessidades específicas do cliente, 
proporcionando soluções sob medida. 
 
Estrutura de um projeto de consultoria ou assessoria 
 Diagnóstico inicial 
 - Entendimento da demanda: reunião inicial com o cliente (órgão público, gestor, 
equipe) para entender as necessidades e os desafios que precisam ser abordados. 
 - Análise situacional: avaliação do contexto atual da organização por meio de 
entrevistas, análise de documentos e visitas técnicas para identificar problemas e 
oportunidades. 
 Planejamento da intervenção: criação de um plano de ação detalhado com 
objetivos claros que a consultoria ou a assessoria deve alcançar, com inclusão 
de atividades, cronograma, recursos necessários e indicadores de sucesso. 
 
 Execução do plano de ação: realização das atividades planejadas, que podem 
incluir treinamento, reorganização de processos, desenvolvimento de 
estratégias, entre outras ações. 
 Avaliação e relatório final: análise dos resultados alcançados em relação aos 
objetivos e às metas estabelecidos, utilizando os indicadores definidos, e 
elaboração de um relatório detalhado com conclusões, recomendações futuras 
e uma avaliação da eficácia da consultoria ou da assessoria prestada. 
 
Dicas para planejar e realizar uma consultoria ou assessoria 
 Compreensão da realidade local: o sucesso de uma consultoria ou uma 
assessoria depende do conhecimento detalhado do contexto em que se está 
atuando. Por isso, considerem o diagnóstico da realidade que vocês realizaram 
aí no município. 
 Definição clara de papéis e responsabilidades: estabeleçam, desde o início, as 
responsabilidades de cada membro da equipe de consultoria e dos 
representantes da instituição na qual executarão a ação. Ter clareza sobre quem 
faz o quê evita confusões e garante que o plano de ação seja executado 
eficientemente. 
 Planejamento de metas realistas: metas realistas e alcançáveis mantêm o 
projeto no caminho certo e evitam frustrações. 
 Flexibilidade e adaptação: projetos de consultoria frequentemente encontram 
desafios imprevistos que exigem ajustes no plano de ação. Estejam preparados 
para adaptar as estratégias conforme necessário para alcançar os melhores 
resultados. 
 
Benefícios da consultoria ou da assessoria como projeto de extensão 
 Consultorias ou assessorias oferecem soluções sob medida que atendem às 
necessidades específicas da organização pública, levando em consideração seu 
contexto único. 
 Além de resolver problemas imediatos, esse formato promove a capacitação de 
gestores e servidores. 
 Quando bem realizadas, a consultoria ou a assessoria geram mudanças 
duradouras, melhorando a eficiência, a eficácia e a qualidade dos serviços 
públicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cine debate 
 
 
Cine debate é uma modalidade de projeto de extensão que envolve exibição 
de filmes, documentários ou vídeos seguida de uma discussão sobre os temas 
abordados na obra audiovisual. O objetivo é utilizar a narrativa visual como um 
ponto de partida para reflexões, debates e aprendizagens em torno de questões 
relevantes, especialmente na área de gestão pública. 
 
Estrutura de um cine debate 
 Seleção do filme ou documentário: o filme ou documentário escolhido deve 
abordar temas pertinentes à gestão pública em uma das quatro áreas propostas 
para a execução da atividade de extensão deste semestre. Na seleção, 
considerem a relevância do tema, a qualidade do material e o potencial para 
gerar discussões produtivas. Também é importante considerar a duração do 
filme para adequar ao tempo disponível para o debate. 
 Preparação do evento: escolham um local adequado para a exibição, com boa 
qualidade de som e imagem, além de conforto para os participantes. Convidem 
especialistas ou profissionais com conhecimento sobre o tema abordado para 
enriquecer o debate após a exibição. Além disso, realizem a divulgação do evento 
por meio de redes sociais ou outros canais, com destaque ao tema do filme e à 
importância da discussão. 
 Exibição do filme: iniciem com uma breve introdução sobre o filme, 
contextualizando o tema e destacando sua relevância para a gestão pública. 
Realizem a exibição do filme e garantam que todos os participantes possam 
assistir em boas condições. 
 Debate: após a exibição, o moderador (que pode ser o organizador ou um 
especialista) conduz o debate, estimulando a participação do público e dos 
debatedores. Utilizem perguntas iniciais para direcionar a discussão, como: 
"Quais aspectos do filme mais chamaram sua atenção?" ou "Como as questões 
abordadas no filme se relacionam com a realidade da gestão pública em nosso 
município?" Incentivem o público a fazer perguntas, compartilhar suas opiniões 
e relacionar o conteúdo do filme com suas próprias experiências. 
 
 Encerramento: o moderador faz um resumo dos principais pontos discutidos e 
destaca as conclusões do debate. Por fim, agradece aos participantes e 
debatedores e dá possíveis indicações de leituras ou filmes complementares. 
 
Dicas para planejar e realizar um cine debate 
 Escolha de um filme relevante e provocador: o filme deve ser capaz de gerar 
interesse e provocar reflexões profundas sobre o tema proposto. Optem por 
filmes ou documentários que abordem questões atuais e controversas, 
estimulando debates enriquecedores. 
 Planejamento logístico adequado: é essencial garantir que a exibição ocorra 
sem problemas técnicos e que o ambiente seja propício para a discussão. Por 
isso, é necessário que seja escolhido um local adequado para a exibição. Além 
disso, testem previamente os equipamentos de áudio e vídeo e assegurem-se de 
que o local seja confortável e adequado ao número de participantes. 
 Escolha de debatedores qualificados: convidem debatedores com 
conhecimento sobre o tema para enriquecer a discussão e oferecer diferentes 
perspectivas. 
 Promoção de um debate inclusivo: um debate inclusivo garante que todas as 
vozes sejam ouvidas e que o diálogo seja construtivo. O moderador deve 
incentivar a participação de todos para evitar que a discussão seja monopolizada 
por poucos e garantir que diferentes opiniões sejam respeitadas. 
 
Benefícios do cine debate como projeto de extensão 
 O cine debate promove a reflexão crítica sobre temas relevantes com uso do 
poder das narrativas visuais para provocar discussões significativas. 
 Filmes e documentários muitas vezes ilustram problemas sociais e políticos de 
forma vívida, facilitando a compreensão e o engajamento dos participantes. 
 Esta modalidade incentiva a participação ativa do público ao criar um espaço 
para o diálogo aberto e a troca de ideias. 
 
 
 Feira 
 
 
Feira é um evento público organizado com o objetivo de reunir pessoas, 
instituições e organizações para a troca de informações, produtos, serviços e 
experiências. Na área de gestão pública, uma feira pode servir como um espaço 
para promover políticas públicas, programas governamentais, iniciativas 
comunitáriase fomentar o desenvolvimento social e econômico local. 
 
Estrutura de uma feira 
 Planejamento e organização 
 - Definição do tema: escolham um tema central para a feira, alinhado aos 
objetivos da gestão pública, como "Sustentabilidade e Inovação na Administração 
Pública" ou "Empreendedorismo Social e Economia Solidária". 
 - Seleção de expositores: identifiquem e convidem organizações, empresas, 
órgãos públicos, ONGs e outros atores que possam contribuir com o tema da feira, 
seja por meio de estandes, palestras ou workshops. 
 - Local e data: escolham um local acessível e com infraestrutura adequada para 
receber os expositores e visitantes. Definam uma data que seja conveniente para 
o público-alvo. 
 Divulgação e engajamento: realizem uma campanha de divulgação com uso de 
diferentes canais, como redes sociais, rádio, panfletagem e parcerias com 
outras instituições. Envolvam a comunidade desde o início, por exemplo, 
promovendo concursos culturais, debates abertos ou apresentações artísticas 
locais. 
 Inscrição e convites: criem um sistema de inscrições para os expositores e um 
canal de comunicação direta com eles para alinhamento de expectativas e 
necessidades. Convidem o público-alvo, como gestores públicos, estudantes, 
empresários e a comunidade em geral. 
 Execução do evento 
 - Montagem dos estandes: coordenem a montagem dos estandes para garantir 
que todos os expositores tenham o espaço e os recursos necessários para suas 
apresentações. 
 - Atividades paralelas: organizem palestras, mesas-redondas, workshops e 
apresentações culturais que possam ocorrer paralelamente à exposição principal a 
fim de enriquecer a experiência dos participantes. 
 - Apoio logístico: garantam a presença de equipes de apoio para orientar os 
visitantes, resolver problemas técnicos e auxiliar os expositores. 
 Encerramento: ao final do evento, agradeçam a participação de expositores e 
visitantes e destaquem os principais resultados da feira. 
 
Dicas para planejar e realizar uma feira 
 Definição clara de objetivos: estabeleçam objetivos claros para direcionar o 
planejamento e a execução do evento, garantindo que todos os esforços estejam 
 
alinhados com os resultados esperados. Por exemplo, determinem se o objetivo 
é promover políticas públicas, capacitar gestores, engajar a comunidade, 
fomentar o desenvolvimento econômico. 
 Seleção estratégica de expositores: expositores relevantes e bem preparados 
atraem mais visitantes e garantem que o conteúdo da feira seja enriquecedor. 
Convidem expositores que tragam novidades e soluções práticas para os 
desafios enfrentados na gestão pública e que estejam dispostos a interagir com 
os participantes. 
 Engajamento e divulgação antecipada: uma boa divulgação é essencial para 
atrair o público certo e garantir a participação de todos os interessados. Por 
isso, iniciem a divulgação com antecedência e utilizem múltiplos canais, como 
redes sociais, mídias tradicionais e parcerias com outras instituições, para 
alcançar um público amplo. 
 Infraestrutura adequada e logística eficiente: a infraestrutura e a logística 
devem ser bem planejadas para evitar contratempos e proporcionar uma boa 
experiência para expositores e visitantes. Por isso, escolham um local com boa 
acessibilidade e capacidade adequada e tenham uma equipe de apoio treinada 
para atender às necessidades durante o evento. 
 Programação diversificada: uma programação variada atrai diferentes públicos 
e mantém o interesse ao longo do evento. Combinem a exposição com atividades 
complementares, como palestras, workshops, debates e apresentações 
culturais, para enriquecer a experiência dos participantes. 
 
Benefícios da feira como projeto de extensão 
 As feiras criam um espaço para a troca de informações entre diferentes atores. 
 Expositores têm a oportunidade de divulgar suas iniciativas, produtos ou 
serviços para um público amplo e diversificado. 
 A feira promove a interação entre o setor público, privado e a sociedade civil. 
 
 
 Intervenção social 
 
 
Intervenção social é uma modalidade de projeto de extensão que envolve 
ações planejadas e estruturadas para promover mudanças positivas em 
comunidades ou grupos sociais específicos. O objetivo é abordar problemas sociais, 
melhorar condições de vida e promover o bem-estar da população por meio de 
ações diretas e participativas. Em gestão pública, essas intervenções podem 
abordar questões como pobreza, desigualdade, saúde, educação e direitos 
humanos. 
 
Estrutura de um projeto de intervenção social 
 Diagnóstico da situação: realizem uma análise detalhada das condições sociais 
e das necessidades da comunidade ou grupo-alvo. Utilizem métodos que 
estudamos na aula 1, como entrevistas, questionários e observações para 
identificar problemas e recursos disponíveis. 
 Planejamento da intervenção: criem um plano de ação detalhado que estabeleça 
objetivos claros, atividades a serem realizadas, cronograma, recursos 
necessários e indicadores de sucesso, alinhando-os com as necessidades 
identificadas e com os recursos disponíveis. 
 Implementação da intervenção: realizem as atividades planejadas, que podem 
incluir campanhas de sensibilização, oficinas, programas de capacitação, 
serviços de apoio e outras ações voltadas para a resolução dos problemas 
identificados. 
 Participação da comunidade: envolvam a comunidade na execução das atividades 
a fim de promover a participação ativa e o engajamento dos beneficiários. 
 
Dicas para planejar e realizar uma intervenção social 
 Compreensão da realidade local: entender o contexto e as necessidades da 
comunidade é essencial para desenvolver uma intervenção eficaz e relevante. 
Realizem um levantamento detalhado das condições sociais e das necessidades 
da população-alvo antes de planejar a intervenção. 
 Envolvimento da comunidade: a participação da comunidade aumenta a aceitação 
e o sucesso da intervenção, proporciona um sentimento de pertencimento e 
responsabilidade. Para isso, é interessante incluir representantes da 
comunidade no planejamento e na execução das atividades e promover espaços 
para a expressão de suas necessidades e opiniões. 
 Estabelecimento de parcerias: parcerias com organizações locais, ONGs e 
empresas podem ampliar os recursos disponíveis e fortalecer a intervenção. 
Para isso, identifiquem e envolvam parceiros que compartilhem os mesmos 
objetivos e que possam contribuir com recursos, conhecimentos ou serviços. 
 
 
 
 
Benefícios da intervenção social como projeto de extensão 
 Intervenções sociais podem abordar e resolver problemas específicos 
enfrentados por comunidades ou grupos. 
 Promover a participação ativa da comunidade fortalece o senso de 
pertencimento e a capacidade local de enfrentar desafios. 
 A intervenção social contribui para o desenvolvimento social e comunitário, 
fortalece redes de apoio e promove a coesão social. 
 
 
Campanhas de conscientização 
 
 
Campanhas de conscientização são ações planejadas e estruturadas para 
educar e informar a população sobre temas importantes, promover mudanças de 
comportamento e sensibilizar sobre questões sociais, ambientais ou de saúde 
pública. Em gestão pública, essas campanhas visam ampliar o entendimento e a 
participação da comunidade em iniciativas e políticas públicas e influenciar 
positivamente comportamentos e atitudes. 
 
Estrutura de uma campanha de conscientização 
 Identificação do tema e dos objetivos: a partir do diagnóstico da realidade 
realizado, selecionem um tema relevante e urgente para a comunidade, como, 
por exemplo, saúde preventiva, proteção ao meio ambiente ou segurança pública. 
Após a seleção do tema, estabeleçam objetivos claros e específicos para a 
campanha, como, por exemplo, aumentar a adesão a práticas sustentáveis, 
reduzir comportamentos de risco ou melhorar a compreensão de políticaspúblicas. Lembrem-se: o tema precisa estar relacionado a uma das quatro áreas 
estabelecidas para as ações deste semestre. 
 Pesquisa e análise: identifiquem o público-alvo da campanha, considerando 
características demográficas, comportamentais e sociais. Realizem uma 
pesquisa para entender as percepções e as barreiras do público-alvo em relação 
ao tema, para adaptar a mensagem e os métodos de comunicação. 
 Desenvolvimento da mensagem e materiais: desenvolvam uma mensagem clara, 
convincente e adaptada ao público-alvo. Utilizem dados e exemplos que ilustrem 
 
a importância do tema. Elaborem materiais diversos, como cartazes, folhetos, 
vídeos e posts em redes sociais para atingir o público-alvo de forma eficaz. 
Considerem também a criação de slogans e frases de impacto. 
 Escolha dos canais de comunicação: utilizem meios de comunicação tradicionais 
como rádio, TV e jornais locais para alcançar uma audiência ampla. Aproveitem 
as redes sociais, e-mails e sites para disseminar a mensagem e engajar a 
comunidade online. Organizem eventos, workshops e atividades comunitárias 
para promover a mensagem de forma interativa e participativa. 
 Execução da campanha: iniciem a campanha com um evento ou uma ação de 
lançamento para gerar visibilidade e engajamento. Acompanhem o progresso da 
campanha, verificando a adesão e a eficácia das ações realizadas. Além disso, 
incentivem a participação ativa do público-alvo e promovam interações através 
de feedback, concursos e compartilhamentos. 
 
Dicas para planejar e realizar uma campanha de conscientização 
 Conhecimento sobre o público-alvo: entender as características e as 
necessidades do público-alvo é fundamental para criar uma mensagem eficaz e 
escolher os canais de comunicação apropriados. Para isso, realizem pesquisas 
junto ao público-alvo para adaptar a campanha às suas preferências e 
preocupações. 
 Mensagem clara e atraente: uma mensagem bem formulada é essencial para 
captar a atenção e transmitir a importância do tema de forma convincente. Por 
isso, usem uma linguagem simples e direta e incluam exemplos concretos que 
ilustrem os benefícios da mudança de comportamento. Além disso, utilizem 
diversos canais de comunicação para aumentar o alcance da campanha e atingir 
diferentes segmentos do público. 
 Engajamento da comunidade: o envolvimento ativo da comunidade fortalece a 
campanha e promove a adoção das práticas recomendadas. Para isso, vocês 
podem organizar eventos interativos, promover concursos ou desafios e 
incentivar a participação do público nas atividades da campanha. 
 
Benefícios da campanha de conscientização como projeto de extensão 
 As campanhas educam a população sobre questões importantes e promovem 
maior compreensão e conscientização. 
 Ao sensibilizar a comunidade, as campanhas incentivam a adoção de 
comportamentos mais saudáveis e sustentáveis. 
 As campanhas promovem a participação ativa da comunidade e fortalecem o 
envolvimento com as políticas e iniciativas públicas. 
 
 
 
 
Referências 
NOGUEIRA, A. B.; SILVA, W.C. (org.). A curricularização da extensão: 
práticas exitosas. Campinas: Splendet PUC-Campinas, 2023. 
PROGRAMA CIDADANIA FISCAL. Cidadania fiscal RFB na extensão 
universitária. 2024. Disponível em: https://www.gov.br/receitafederal/pt-
br/centrais-de-conteudo/publicacoes/revistas/cidadania-fiscal/publico-
externo-texto-de-divulgacao-da-extensao-universitaria.pdf. Acesso em: 12 
ago. 2024. 
RAMOS, A. C. (org.). A extensão universitária: impacto, transformação e 
desafios um guia a novos extensionistas. 2. ed. Vila Velha: Universidade 
Vilha Velha, 2023.