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CURSO DE MEDICINA
NOTA FINAL
Aluno:
Componente Curricular: Farmacologia II
Professor (es): Caroline M. P. Schuabb
Período: 202401 Turma: Data: 01/04/2024
Farmacologia II - Caroline Schuabb - 5º período - 1ª etapa
RELATÓRIO DE DEVOLUTIVA DE PROVA
PROVA 06460 - CADERNO 002
1ª QUESTÃO
Pgina 1 de 10
Resposta comentada:
A terapia medicamentosa anticoagulante e antiplaquetária administrada à paciente envolveu uma
combinação de medicamentos com diferentes mecanismos de ação, visando tratar o infarto
agudo do miocárdio (IM) anterior e prevenir a formação e progressão de trombos, bem como
reduzir o risco de eventos tromboembólicos futuros. 
1. Aspirina (ácido acetilsalicílico): é um anti-inflamatório não esteroide (AINE) com
propriedades antiplaquetárias. Ela inibe a enzima ciclooxigenase 1 (COX-1) plaquetária,
reduzindo assim a formação de tromboxano A2, um potente agregador plaquetário e
vasocronstritor. A dose de ataque de aspirina foi administrada para inibir a ativação
plaquetária aguda no contexto do infarto agudo do miocárdio.
2. Clopidogrel: é um agente antiplaquetário da classe dos inibidores do receptor P2Y12.
Ele age inibindo seletivamente a ligação do ADP (difosfato de adenosina) aos seus
receptores plaquetários, impedindo a ativação e agregação plaquetária emdiada pela
inibição de AMPc produzida pela proteína Gi. A dose de ataque de clopidogrel também
foi administrada para fornecer uma rápida inibição plaquetária.
3. Tenecteplase: é um fibrinolítico (t-PA, ativador de plasmonigênio recombinante) que
atua convertendo o plasminogênio em plasmina, que por sua vez degrada os coágulos
de fibrina. É mais resistente a degradação por PAI. Foi administrado em bolus
intravenoso como terapia de emergência para promover a lise do trombo coronariano
no infarto agudo do miocárdio.
4. Enoxaparina: é um anticoagulante do tipo heparina de baixo peso molecular (HBPM).
Ela age inibindo a atividade do fator Xa com mais afinidade do que a trombina, que é um
componente chave na cascata de coagulação, responsável por ativar protrombina em
trombina que é responsável por ativar fibrinogênio em fibrina. A HBPM se liga a
antitrombina e forma um complexo estável de antitrombina e fator Xa, inibindo-o. A
dose inicial de 0,3 ml uma vez ao dia é indicada para a terapia inicial da EP.
Posteriormente, foi alterada para 0,3 ml a cada 12 horas enquanto havia suspeita de
EP, e trocada para rivaroxabana após uma semana.
5. Rivaroxabana: é um anticoagulante oral direto que inibe seletivamente o fator Xa livre e
ligado. Ele interfere na via comum da cascata de coagulação. A dose de 15 mg duas
vezes ao dia é uma dose inicial para o tratamento da EP, e posteriormente foi reduzida
para 15 mg uma vez ao dia, considerando a idade avançada da paciente e o risco de
sangramento.
Todos esses medicamentos foram selecionados com base em suas capacidades de interferir na
cascata de coagulação ou na ativação plaquetária, dependendo da condição clínica específica da
paciente. A combinação de terapia antiplaquetária (aspirina e clopidogrel) e anticoagulante
(enoxaparina) é uma abordagem padrão para o tratamento agudo do infarto agudo do miocárdio,
enquanto a tenecteplase foi administrada especificamente para promover a reperfusão
coronariana. A seleção e dosagem desses medicamentos foram feitas para equilibrar a eficácia
terapêutica com o risco de complicações hemorrágicas, levando em consideração a condição
clínica e o perfil de risco da paciente.
2ª QUESTÃO
Pgina 2 de 10
Resposta comentada:
A escolha de utilizar a rivaroxabana em vez da varfarina como terapia anticoagulante na paciente
apresenta várias vantagens, especialmente considerando o contexto clínico descrito no caso.
Aqui estão algumas justificativas para essa decisão:
1. Administração oral conveniente: A rivaroxabana é um anticoagulante oral direto que
não requer monitoramento, enquanto a varfarina requer monitoramento frequente do
INR (International Normalized Ratio) e ajustes de dose. Isso significa que a
rivaroxabana não exige acompanhamento tão rigoroso quanto a varfarina, tornando o
tratamento previsível e seguro, o que pode ser mais conveniente para pacientes
idosos, como a mulher de 65 anos descrita no caso.
2. Eficácia comparável ou superior: Estudos clínicos demonstraram que a rivaroxabana
é tão eficaz quanto a varfarina na prevenção de eventos tromboembólicos, como
acidentes vasculares cerebrais (AVCs) e tromboembolismo pulmonar (TEP), com a
vantagem de possivelmente reduzir o risco de eventos hemorrágicos graves.
3. Menor risco de interações medicamentosas: A varfarina interage com uma ampla
gama de medicamentos e alimentos, possui janela terapêutica estreita, exigindo
monitoramento frequente para evitar complicações. A rivaroxabana tem menos
interações medicamentosas significativas, o que pode simplificar a gestão da terapia
medicamentosa, especialmente em pacientes com histórico médico complexo, como a
paciente do caso, que pode estar tomando múltiplos medicamentos.
4. Resposta mais previsível: A rivaroxabana tem uma resposta mais previsível em
comparação com a varfarina, o que significa que as doses podem ser padronizadas e
não há necessidade de ajustes frequentes com base nos resultados do INR.
5. Redução do risco de sangramento intracraniano: Embora todas as terapias
anticoagulantes apresentem um risco de sangramento, estudos sugerem que os
anticoagulantes orais diretos, como a rivaroxabana, podem estar associados a um
risco menor de sangramento intracraniano em comparação com a varfarina.
6. Inibição da produção de proteína C: o uso de varfarina produz um estado
hipercoagulável inicial pela inibição da proteína C anticoagulante e a presença de
fatores de coagulação com tempo de meia-vida. Produzindo um estado pró-trombótico.
Em resumo, escolher a rivaroxabana em vez da varfarina como terapia anticoagulante na
paciente do caso clínico oferece vantagens significativas em termos de conveniência, segurança
e eficácia, especialmente considerando sua idade avançada, histórico médico complexo e a
necessidade de tratamento a longo prazo.
b) Para reverter um sagramento pode ser administrada vitamina K1, forma reduzida (ativa) que
sevirá de cofator para a ativação de fatores de coagulação.
3ª QUESTÃO
Pgina 3 de 10
Resposta comentada:
No contexto do caso clínico apresentado, a diferença no monitoramento do tratamento com
heparina não fracionada (HNF) em comparação com a enoxaparina (HBPM) é significativa e
baseada nas características farmacocinéticas e farmacodinâmicas desses anticoagulantes.
1. Heparina não fracionada (HNF):
Monitoramento: O tratamento com HNF requer monitoramento frequente
dos níveis de coagulação do paciente através do teste de tempo de
tromboplastina parcial ativada (TTPA) ou do tempo de tromboplastina parcial
(TTP) para garantir que os níveis de anticoagulação estejam dentro da faixa
terapêutica. Os resultados desses testes são influenciados por fatores como
peso, idade, função renal e presença de comorbidades, o que requer ajustes
frequentes na dose. 
Justificativa: A HNF é uma molécula grande e heterogênea que se liga a
múltiplas proteínas plasmáticas e inativa diferentes fatores de coagulação
além de trombina e fator Xa, mas com menor afinidade, tornando sua
farmacocinética variável e imprevisível. Portanto, o monitoramento regular é
essencial para garantir a eficácia e minimizar o risco de complicações
hemorrágicas.
2. Enoxaparina (HBPM):
Monitoramento: Ao contrário da HNF, a enoxaparina não requer
monitoramento de rotina dos níveis de coagulação devido à sua
farmacocinética mais previsível e ao seu efeito anticoagulante mais
específico. No entanto, o monitoramento ocasional pode ser necessário em
pacientes com insuficiência renal significativa ou em casos de sobrepeso
extremo.
Justificativa: A enoxaparina é uma HBPM com peso molecular mais baixo e
uma estrutura mais homogênea em comparação com a HNF. Sua
biodisponibilidade é alta e sua eliminação é predominantemente renal, o queresulta em uma resposta anticoagulante mais previsível, minimizando a
necessidade de monitoramento frequente.
Portanto, a diferença no monitoramento entre HNF e enoxaparina é atribuída às suas
propriedades farmacocinéticas e farmacodinâmicas distintas. Enquanto a HNF requer
monitoramento frequente devido à sua variabilidade na resposta anticoagulante, a enoxaparina
tem uma resposta mais previsível, reduzindo a necessidade de monitoramento regular. Essa
diferença na abordagem de monitoramento influencia a escolha do anticoagulante a ser utilizado,
especialmente em pacientes que requerem terapia anticoagulante a longo prazo.
4ª QUESTÃO
Pgina 4 de 10
Resposta comentada:
A decisão de manter a terapia com atenolol e atorvastatina no caso clínico apresentado pode ser
explicada com base nas indicações terapêuticas e nos mecanismos de ação desses
medicamentos:
1. Atenolol:
Indicação terapêutica: O atenolol é um beta-bloqueador comumente
utilizado no tratamento de condições cardíacas, incluindo infarto agudo do
miocárdio (IM), hipertensão arterial e angina pectoris.
Mecanismo de ação: O atenolol exerce seus efeitos através do bloqueio
seletivo dos receptores beta-1 adrenérgicos, levando a redução nos níveis
de cálcio intracelular, o que leva a redução da frequência cardíaca, da
contratilidade cardíaca e da demanda de oxigênio pelo coração. Isso leva a
uma diminuição da carga de trabalho do coração e à redução da pressão
arterial, o que é benéfico no contexto do infarto agudo do miocárdio para
diminuir a demanda de oxigênio do músculo cardíaco e prevenir
complicações.
2. Atorvastatina:
Indicação terapêutica: A atorvastatina é uma estatina de alta potência
usada principalmente para reduzir os níveis elevados de LDL e prevenir
doenças cardiovasculares, incluindo a formação de placas de aterosclerose.
Mecanismo de ação: A atorvastatina atua inibindo a enzima HMG-CoA
redutase, que desempenha um papel crucial na síntese de colesterol no
fígado. Ao reduzir os níveis de colesterol LDL (lipoproteína de baixa
densidade) e aumentar os níveis de colesterol HDL (lipoproteína de alta
densidade), a atorvastatina ajuda a prevenir a formação de placas de
aterosclerose, reduzindo assim o risco de eventos cardiovasculares, como
infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral.
A manutenção da terapia com atenolol e atorvastatina é fundamentada na necessidade contínua
de controle da pressão arterial, frequência cardíaca e perfil lipídico da paciente para prevenir
eventos cardiovasculares futuros. No caso do atenolol, além de controlar a pressão arterial e a
frequência cardíaca, também é importante na gestão do infarto agudo do miocárdio pois atua
como cardioprotetor, evitando excesso de estímulo adrenérgico no tecido cardíaco. Por outro
lado, a atorvastatina desempenha um papel crucial na redução do risco de recorrência de eventos
cardiovasculares através da redução dos níveis de colesterol. Esses medicamentos representam
componentes importantes do tratamento contínuo para garantir a saúde cardiovascular da
paciente e prevenir complicações futuras.
5ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
A terapia com furosemida e espironolactona no caso clínico apresentado está relacionada ao
gerenciamento da condição clínica específica da paciente e aos efeitos terapêuticos desejados.
Vamos analisar cada medicamento e sua relevância no contexto do caso:
1. Furosemida:
Indicação terapêutica: A furosemida é um diurético de alça frequentemente
usado no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva (ICC) para reduzir
a retenção de líquidos e aliviar os sintomas de edema pulmonar e periférico.
Mecanismo de ação: A furosemida atua inibindo a reabsorção de sódio e
água no ramo ascendente da alça de Henle. Isso resulta em uma excreção
aumentada de sódio, água, potássio e outros eletrólitos como cálcio e
magnésio através da urina, levando à forte redução do volume sanguíneo e
da pressão arterial, bem como ao alívio do edema.
2. Espironolactona:
Indicação terapêutica: A espironolactona é um diurético poupador de
potássio frequentemente usado como parte do tratamento da ICC,
especialmente em pacientes com função cardíaca comprometida e risco
aumentado de arritmias.
Mecanismo de ação: A espironolactona atua inibindo a ação do hormônio
aldosterona nos rins através da ligação ao receptor de mineralocaorticoides,
inibindo a produção de proteína dependetes de aldosterona e a ativação de
canais de Na+, promovendo a excreção de sódio e água e a retenção de
potássio. Isso ajuda a reduzir a retenção de líquidos e a sobrecarga de
volume, enquanto mantém os níveis de potássio no organismo.
A diferença no efeito terapêutico esperado caso fosse utilizada a hidroclorotiazida, outro diurético
comumente prescrito, reside principalmente em seus diferentes mecanismos de ação e efeitos
sobre os eletrólitos:
Hidroclorotiazida:
Mecanismo de ação: A hidroclorotiazida atua inibindo a reabsorção de sódio
e água nos túbulos renais, principalmente no túbulo contornado distal. Isso
resulta em uma excreção aumentada de sódio, água e outros eletrólitos,
incluindo potássio. No entanto, ao contrário da espironolactona, a
hidroclorotiazida não tem efeito poupador de potássio e pode resultar em
hipocalemia (baixos níveis de potássio). Ao contrário da furosemida,
hidroclorotiazida aumenta a reabsorção de cálcio, efeito que pode ser
benéfico para pacientes com osteoporose, por exemplo. 
Portanto, enquanto a furosemida e a espironolactona foram escolhidas para tratar a retenção de
líquidos associada à insuficiência cardíaca, a hidroclorotiazida poderia ser menos desejável
devido à possibilidade de induzir hipocalemia, o que poderia ser prejudicial em pacientes com
risco aumentado de arritmias cardíacas, como no caso desta paciente. Além disso, é menos
eficiente em situação de ICC, mas é uma melhor escolha caso a paciente tenha hipertensão
essencial não diagnosticada. Assim, a escolha desses diuréticos específicos é baseada em suas
propriedades farmacológicas e na necessidade de equilibrar os efeitos diuréticos desejados com
a manutenção dos níveis adequados de eletrólitos.
6ª QUESTÃO
Pgina 6 de 10
Resposta comentada:
A lidocaína é um fármaco antiarrítmico pertencente à classe 1B.
Os fármacos de classe 1B, como a lidocaína, atuam bloqueando os canais de sódio
durante a repolarização (fase 3) do potencial de ação cardíaco, resultando em um
encurtamento da duração do potencial de ação e uma diminuição da duração do
período refratário.
Isso faz com que a lidocaína seja eficaz no tratamento de arritmias ventriculares, como
a taquicardia ventricular, ao reduzir a automaticidade do tecido cardíaco e suprimir a
atividade ectópica.
Ao contrário dos fármacos de classe 1A, que retardam a condução e prolongam a
duração do potencial de ação, e dos fármacos de classe 1C, que têm um efeito mínimo
na duração do potencial de ação e na condução cardíaca, a lidocaína age
preferencialmente em tecidos isquêmicos ou irritados, o que a torna uma opção eficaz
no tratamento de arritmias decorrentes de infarto do miocárdio.
7ª QUESTÃO
Resposta comentada:
Os anti-histamínicos são medicamentos frequentemente prescritos para o tratamento
dos sintomas alérgicos, como rinorreia, congestão nasal, espirros e coceira nos olhos.
A escolha entre anti-histamínicos de primeira e segunda geração depende das
características específicas de cada paciente e dos efeitos colaterais associados.
Os anti-histamínicos de segunda geração, como fexofenadina e loratadina, são
preferíveis em crianças devido à sua menor capacidade de atravessar a barreira
hematoencefálica, o que reduz o risco de causar sedação e efeitos colaterais no
sistema nervoso central.
Além disso, esses medicamentos têm eficácia comparável aos anti-histamínicos de
primeira geração no tratamento de sintomas alérgicos, como rinite e urticária, mas com
menor probabilidade de causar sonolência.
8ª QUESTÃO
Resposta comentada:
O brometo de tiotrópio é um broncodilatador de longa ação (LAMA - antagonista
muscarínico de longaduração) amplamente utilizado no tratamento da doença
pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).
Os LAMAs atuam inibindo os receptores muscarínicos nos músculos lisos das vias
respiratórias, resultando em broncodilatação e melhora do fluxo de ar.
O tiotrópio pode ser administrado sozinho ou em combinação com um LABA (agonista
β2 de longa ação), como o formoterol, para fornecer um alívio adicional dos sintomas
respiratórios.
A combinação de um LAMA com um LABA é uma estratégia comum no tratamento da
DPOC grave, visando fornecer um controle mais eficaz dos sintomas, reduzir
exacerbações e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
9ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
A digoxina, um glicosídeo cardíaco, é frequentemente prescrita como adjuvante no
tratamento da insuficiência cardíaca congestiva (ICC) devido ao seu efeito inotrópico
positivo, que melhora a contratilidade do músculo cardíaco.
O mecanismo de ação da digoxina envolve a inibição do transportador de sódio-
potássio (Na+/K+ ATPase) nas células cardíacas, levando ao aumento da
concentração intracelular de sódio.
O aumento da concentração intracelular de sódio reduz o gradiente de sódio-cálcio
(Na+/Ca2+), o que resulta em um influxo aumentado de cálcio para dentro da célula
através do trocador de sódio-cálcio (Na+/Ca2+), aumentando assim a concentração de
cálcio intracelular.
O aumento do cálcio intracelular pode levar à despolarização prematura das células
cardíacas e à geração de arritmias, como a taquicardia ventricular e a fibrilação atrial,
contribuindo assim para o efeito arritmogênico da digoxina.
10ª QUESTÃO
Resposta comentada:
A opção correta destaca os bloqueadores dos canais de cálcio (BCC) di-
hidropiridínicos, como o felodipino, como uma escolha válida no tratamento da
hipertensão. Estes medicamentos agem reduzindo os níveis de cálcio intracelular nas
células musculares lisas dos vasos sanguíneos, o que resulta em vasodilatação e
consequente redução da resistência vascular periférica.
O felodipino pode ser usado tanto em monoterapia quanto em combinação com outras
classes de medicamentos anti-hipertensivos, como os bloqueadores do receptor de
angiotensina (BRA), exemplificado pela candesartana.
É importante ressaltar que os BCC di-hidropiridínicos são mais seletivos para os vasos
sanguíneos do que para o coração, o que os torna uma opção preferencial para
redução da pressão arterial sem afetar significativamente a frequência cardíaca ou a
contratilidade do músculo cardíaco, como verapamil ou dialtiazem, BCC não di-
hidropiridínicos.
A associação de diferentes classes de medicamentos anti-hipertensivos é uma
estratégia comum para alcançar um controle eficaz da pressão arterial em pacientes
com hipertensão resistente ou com múltiplos fatores de risco cardiovasculares.
11ª QUESTÃO
Resposta comentada:
A paciente apresenta insuficiência cardíaca aguda grave com insuficiência pulmonar
acentuada, o que sugere congestão pulmonar devido a uma sobrecarga de volume no
lado esquerdo do coração.
A furosemida, um diurético de alça, é uma escolha apropriada inicialmente para reduzir
o volume de líquidos no organismo, aliviando a congestão pulmonar e os sintomas de
insuficiência cardíaca aguda.
No entanto, a furosemida pode causar perda excessiva de potássio e outros eletrólitos,
portanto, a espironolactona, um diurético poupador de potássio e antagonista da
aldosterona, pode ser adicionada posteriormente para ajudar a preservar os níveis de
potássio e melhorar os desfechos clínicos.
A espironolactona também tem propriedades anti-remodelação cardíaca que podem
ser benéficas em pacientes com infarto do miocárdio, ajudando a prevenir o
desenvolvimento de fibrose e remodelação adversa do ventrículo esquerdo.
Portanto, a combinação de furosemida seguida de espironolactona é uma estratégia
terapêutica adequada para o tratamento da insuficiência cardíaca aguda grave nesta
paciente.
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12ª QUESTÃO
Resposta comentada:
O potencial de ação teve a fase 0 marcadamente reduzida sem alterar a duração do potencial de
ação, uma característica de fármacos da classe 1C. 
13ª QUESTÃO
Resposta comentada:
A hipercolesterolemia familiar heterozigótica é uma condição genética que resulta em
níveis elevados de colesterol LDL desde o nascimento, aumentando significativamente
o risco de doenças cardiovasculares, como infarto do miocárdio.
A sinvastatina, uma estatina de potência moderada, foi prescrita inicialmente para
reduzir os níveis de colesterol LDL. No entanto, se após seis meses de tratamento os
níveis de LDL ainda permanecerem acima do normal, é necessário revisar a estratégia
terapêutica.
A rosuvastatina é uma estatina de alta potência que pode reduzir os níveis de colesterol
LDL em mais de 50%. Portanto, substituir a sinvastatina pela rosuvastatina em uma
dose adequada é uma opção viável para alcançar as metas terapêuticas.
Além disso, caso o paciente não responda adequadamente à rosuvastatina em
monoterapia, é possível adicionar um inibidor da proteína NPC1L1 de transporte de
colesterol, como o ezetimiba, ou aumentar a dose de rosuvastatina para 40 mg,
embora isso possa aumentar o risco de miopatia.
14ª QUESTÃO
Resposta comentada:
O tratamento recomendado para pacientes com asma grave envolve o uso de
corticosteroides inalatórios, que têm propriedades anti-inflamatórias e ajudam a
controlar a inflamação crônica das vias respiratórias, uma característica fundamental
da asma.
O formoterol é um broncodilatador de longa ação (LABA), um agonista β2 adrenérgico,
que é frequentemente usado em combinação com corticosteroides inalatórios para
controle de sintomas e prevenção de exacerbações em pacientes com asma grave.
A associação de formoterol com corticosteroides inalatórios, como a budesonida,
proporciona um tratamento eficaz, abordando tanto a inflamação subjacente quanto a
broncoconstrição aguda.
A utilização de formoterol como medicação de resgate em combinação com
corticosteroides inalatórios de manutenção é uma estratégia recomendada para
pacientes com asma grave para melhorar o controle dos sintomas e reduzir o risco de
crises agudas.
Portanto, a alternativa (B) é a correta, pois descreve o tratamento ideal para a paciente,
que inclui a administração de formoterol associado a um anti-inflamatório esteroide
como a budesonida para controle eficaz da asma.
15ª QUESTÃO
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Resposta comentada:
A espironolactona é um diurético poupador de potássio que atua antagonizando os
receptores de aldosterona nos túbulos renais, promovendo a retenção de potássio e
excreção de sódio.
Os níveis elevados de potássio sérico (hipercalemia) são um efeito colateral comum da
espironolactona devido à sua capacidade de aumentar a concentração de potássio no
sangue.
A hipercalemia pode predispor a arritmias cardíacas ao aumentar correntes de potássio
por alterações de valores de elétricos de membrana de cardiomiócito, que s etorna
menos negative e alteração na condutância das correntes de potássio para o meio intra
ou extracelular de acordo com a concnetração de potássio no meio extracelular.
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