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Prova Impressa
GABARITO | Avaliação Final (Discursiva) - Individual
(Cod.:954406)
Peso da Avaliação 2,00
Prova 84687031
Qtd. de Questões 2
Nota 10,00
O Diabetes Mellitus (DM) é um grupo heterogêneo de distúrbios de natureza metabólica provocada 
pela deficiência na produção, secreção ou resistência ao efeito da insulina, levando a um quadro de 
hiperglicemia, principal característica da DM. Com a falta de controle do nível glicêmico, ocorrem 
alterações importantes, como nefropatia, neuropatia e complicações cardiovasculares, aumentando os 
índices de morbidade e mortalidade (SANTOS et al., 2020). Clinicamente, a diabetes apresenta-se em 
quatro tipos principais de diabetes.
Disserte sobre esses quatro tipos.
FONTE: SANTOS, W. P.; FREITAS, F. B. D. de; SOARES, R. M.; SOUZA, G. L. A. de; CAMPOS, 
P. I. de S.; BEZERRA, C. M. de O.; BARBOSA, L. D. Complicações do diabetes mellitus na 
população idosa. Brazilian Journal of Development, v. 6, n. 6, p. 33283-33292, 2020.
Resposta esperada
1 - A diabetes melito tipo 1 apresenta deficiência absoluta de insulina, resultante de destruição
autoimune das células β pancreáticas. A etiologia pode estar relacionada à genética, ou fatores
ambientais, como infecções virais ou exposição a toxinas. Geralmente se manifesta
precocemente, em crianças ou jovens adultos jovens. Os sintomas clássicos da diabetes aparecem
rapidamente, e incluem polidipsia, polifagia, poliúria e perda de peso. A hiperglicemia resultante,
se não controlada pode levar à cetoacidose diabética, coma e até morte. Esses indivíduos
dependem de tratamento com insulina exógena para sobreviver.
2 - A segunda categoria é a diabetes melito tipo 2, caracterizada por resistência periférica à ação
da insulina, podendo progredir para comprometimento da sua secreção pancreática. Seu
desenvolvimento está fortemente relacionado à obesidade, mas também apresenta fatores
genéticos determinantes, além de que o envelhecimento é um fator de risco. Inicialmente, o
tratamento pode ser comportamental, com adequação da dieta e estilo de vida, podendo progredir
para medicamentos hipoglicemiantes e até mesmo à necessidade do uso de insulina,
principalmente em pacientes que não seguem as recomendações de dieta e uso correto dos
fármacos hipoglicemiantes.
3 - Quando a diabetes se desenvolve durante a gravidez, é chamada de diabetes gestacional.
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4 - Pode ainda ocorrer hiperglicemia secundária ao uso de medicamentos, por exemplo,
glicocorticoides e diuréticos tiazídicos.
Minha resposta
Diabetes Mellitus Tipo 1 (DM1) – Doença autoimune onde o sistema imunológico ataca e destrói
as células beta do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina. Geralmente diagnosticada na
infância ou adolescência, embora possa ocorrer em qualquer idade. O tratamento necessita de
administração de insulina exógena diariamente. Monitoramento contínuo dos níveis de glicose no
sangue é essencial. Diabetes Mellitus Tipo 2 (DM2) – Resistência à insulina e, posteriormente,
uma redução na produção de insulina. Está frequentemente associada ao estilo de vida, obesidade
e falta de atividade física. É o tipo mais comum de diabetes e geralmente se desenvolve em
adultos, embora o número de crianças e adolescentes diagnosticados esteja aumentando. O
tratamento inclui, mudanças no estilo de vida (dieta e exercício), medicamentos orais e, em
alguns casos, insulina. O monitoramento regular dos níveis de glicose é necessário. Diabetes
Mellitus Gestacional (DMG) – Intolerância à glicose que se desenvolve durante a gravidez. Está
relacionada a mudanças hormonais e fatores genéticos. Sendo diagnosticada durante o segundo
ou terceiro trimestre da gravidez. A maioria das mulheres retorna aos níveis normais de glicose
após o parto, mas há um risco aumentado de desenvolver DM2 no futuro. O tratamento inclui
dieta, exercício e, em alguns casos, insulina. Monitoramento dos níveis de glicose é essencial
para proteger a saúde da mãe e do bebê. Outros Tipos Específicos de Diabetes – Incluem defeitos
genéticos das células beta, defeitos genéticos na ação da insulina, doenças do pâncreas (como
pancreatite), endocrinopatias, infecções, e diabetes induzido por drogas ou produtos químicos.
Estes tipos de diabetes são raros e podem ter uma variedade de apresentações clínicas
dependendo da causa subjacente. O tipo de tratamentos é variável, dependendo da causa
específica. Pode incluir insulina, medicamentos orais, mudanças no estilo de vida ou tratamento
da condição subjacente.
Retorno da correção
Parabéns, acadêmico, sua resposta atingiu os objetivos da questão e você contemplou o esperado,
demonstrando a competência da análise e síntese do assunto abordado, apresentando excelentes
argumentos próprios, com base nos materiais disponibilizados.
Quando uma nova substância com potencial atividade farmacológica é sintetizada, o próximo passo é 
identificar uma possível interação com alvos biológicos, realizar testes em culturas celulares e 
modelos animais, para garantir sua eficácia, potência, seletividade, segurança e o seu perfil, bem 
como seu perfil farmacocinético. Assim, essa molécula poderá ser experimentada em humanos, em 
diferentes etapas e escalas de ensaios clínicos. Descreva como ocorrem os ensaios clínicos em 
humanos.
Descreva como ocorrem os ensaios clínicos em humanos.
Resposta esperada
- A fase I consiste em testar os efeitos de diferentes doses do fármaco em um pequeno número de
indivíduos (20-100). Nessa etapa, são determinadas as faixas de doses clinicamente seguras e
2
aspectos farmacocinéticos. Não é obrigatório que o estudo seja cego (pacientes e pesquisadores
conhecem o que está sendo oferecido a cada participante).
- Na fase II, o número de participantes é ampliado (100-200) e são incluídos indivíduos que
possuem a doença para a qual o fármaco está sendo estudado. Assim, é determinada a eficácia do
fármaco. Pode ser incluído na pesquisa, além do grupo controle (placebo), um braço no qual os
participantes recebem um fármaco já consolidado para o tratamento daquela doença. É nesta fase
que a maioria das moléculas inovadoras fracassam, apenas 25% prosseguem para a fase III.
- Na fase III, o número de participantes com a doença de interesse é ampliado (1000-6000) e
prefere-se realizar estudos duplo-cegos (nem o participante nem o pesquisador conhecem o que
está sendo oferecido a cada indivíduo). Essa fase fornecerá as evidências finais da eficácia do
fármaco, determinará sua aprovação para produção e comercialização. Nesta etapa, já é possível
identificar efeitos tóxico e imunológicos menos comuns. No entanto, reações adversas raras, de
baixa frequência, serão possivelmente relatadas na etapa de vigilância pós-comercialização (fase
IV). Esta fase é extremamente trabalhosa, devido à dificuldade do monitoramento do alto número
de participantes, e exige rigor dos pesquisadores e centros de pesquisa envolvidos.
Minha resposta
Os ensaios clínicos em humanos são estudos de pesquisa conduzidos para avaliar a segurança e a
eficácia de intervenções médicas, como medicamentos, dispositivos médicos, terapias ou
procedimentos diagnósticos. Eles seguem um processo rigoroso e estruturado, dividido em várias
fases, para garantir que os tratamentos sejam seguros e eficazes antes de serem amplamente
utilizados. Fase Pré-clínica – Antes dos ensaios em humanos, pesquisas laboratoriais e estudos
em animais são realizados para avaliar a segurança e os efeitos biológicos iniciais do tratamento.
Esses estudos pré-clínicos fornecem dados que suportam a viabilidade de prosseguir com testes
em humanos. Fase I - Avalia a segurança e a dosagem em um pequeno grupo de voluntários
saudáveis (20-100). O tratamento é administrado em doses crescentes para determinar a dose
segura e observar quaisquer efeitos colaterais. O foco principal é a segurança e não a eficácia.
Fase II – Avalia a eficácia e continua a avaliar a segurança em um grupo maior de pacientes
(100-200) que têm a condição médica que o tratamento destina-sea tratar. Os participantes são
monitorados para ver se o tratamento é eficaz e para continuar a monitorar os efeitos colaterais e
a segurança. E nesta fase que a maior parte das moléculas novas não tem sucesso e uma pequena
parte prossegue para a próxima fase. Fase III – Confirma a eficácia, monitora efeitos colaterais,
compara com tratamentos padrão e coleta informações que permitam o uso seguro do tratamento
em um grande grupo de pacientes (1000-6000). Estudos multicêntricos são frequentemente
conduzidos em vários locais. O tratamento é comparado com os tratamentos padrão ou placebo
para avaliar a eficácia e monitorar eventos adversos em uma população maior e mais
diversificada. Fase IV – Obtém mais informações sobre a segurança e eficácia a longo prazo na
população geral após a aprovação do tratamento. Estudos de pós-comercialização são realizados
para monitorar os efeitos a longo prazo, benefícios e riscos do tratamento. Isso ajuda a identificar
quaisquer problemas que possam surgir quando o tratamento é usado em uma população mais
ampla.
Retorno da correção
Parabéns, acadêmico, sua resposta atingiu os objetivos da questão e você contemplou o esperado,
demonstrando a competência da análise e síntese do assunto abordado, apresentando excelentes
argumentos próprios, com base nos materiais disponibilizados.
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