Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Planejamento Físico e 
Financeiro na Construção
Priscila Maria Santiago 
Pereira, Hudson Goto 
e Rafaela Franqueto 
Planejamento Físico 
e Financeiro na Construção
2
Introdução
Nesse conteúdo, você terá a oportunidade de obter uma visão geral de uma área que 
é de extrema importância na construção civil. Isso posto, pela óptica do planejamento 
de obras, de custos, da segurança e da gestão, conhecerá o passo a passo para que 
uma construção seja bem-sucedida.
Os projetos e obras, muitas vezes com um grau elevado de complexidade, exigem 
profissionais preparados para tomar ações preventivas e corretivas, de maneira 
consciente e embasados em conhecimentos técnicos consistentes. 
O material elaborado aborda, de maneira prática e clara, os principais conceitos 
e ferramentas necessários para planejar, programar, controlar e, se necessário, 
reprogramar, além de outros tópicos interligados ao tema e relevantes para sua 
formação.
Bons estudos!
Objetivos da Aprendizagem
Ao final do conteúdo, esperamos que você seja capaz de:
• identificar a importância do planejamento físico e financeiro para a gestão de 
obras;
• reconhecer as ferramentas e técnicas utilizadas no planejamento e progra-
mação física e financeira de obras;
• elaborar e interpretar elementos como gráfico de Gantt, rede CPM e as curvas 
S e ABC.
3
Planejamento Físico
Fazemos uso de planejamento em muitas atividades diárias e, muitas vezes, nem 
nos damos conta disso. A decisão sobre qual caminho escolheremos para chegar ao 
trabalho ou à faculdade ou, ainda, como nos organizaremos no final de semana são 
fatores que nos levam a planejar nossas atividades.
Assim, planejar significa escolher a forma como iremos atingir determinado objetivo, 
de que maneira chegaremos a ele: em quanto tempo, quais recursos serão utilizados 
e quanto isso custará. Para que esse planejamento seja eficiente, é fundamental 
a obtenção do maior número possível de informações – e que o planejado seja 
controlado, a fim de que falhas ou problemas que venham a ocorrer sejam identificados 
o mais breve possível e corrigidos.
Planejamento, segundo Formoso (1991 apud Bernardes, 2001, p. 17), pode ser definido 
como “o processo de tomada de decisão que envolve o estabelecimento de metas e 
dos procedimentos necessários para atingi-las, sendo efetivo quando seguido de um 
controle”.
Na gestão de obras, o planejamento tem função extremamente importante. Um bom 
planejamento e controle podem ser a diferença entre o sucesso ou o fracasso do 
empreendimento. Gerenciar uma obra é fazer com que as coisas aconteçam por meio 
4
de terceiros, e implica acompanhar a execução técnica, controlar o cumprimento 
do cronograma, o planejamento financeiro e todas as pessoas envolvidas direta e 
indiretamente.
Durante a execução da obra, é muito comum que alguns imprevistos ocorram – e 
certamente eles irão! É preciso, no entanto, estar atento para agir rapidamente e 
fazer as alterações necessárias, razão pela qual o controle na obra é indispensável. 
É importante destacar que o planejamento de uma obra ou de qualquer outro projeto 
envolve a participação de diversas áreas da empresa, como, por exemplo, a área de 
projetos, de obras, orçamento, suprimentos, meio ambiente, e os departamentos 
financeiro e jurídico.
Se essa participação não ocorrer desde o início, o planejamento será ineficiente e, 
certamente, vários problemas que poderiam ter sido previstos poderão ocorrer 
durante a obra, acarretando atraso e desperdício de recursos, isso se não resultarem 
em algo ainda mais grave. Imagine que as obras estão prestes a serem iniciadas e, 
somente nesse momento, você é informado da necessidade de uma licença ambiental 
que não foi providenciada porque a área ambiental não participou da elaboração do 
planejamento?
Como, porém, realizar um bom planejamento de obra? A definição detalhada, clara 
e objetiva do escopo da obra pode ser considerada o primeiro passo para um bom 
planejamento. Definido o objetivo a ser atingido, inicia-se a definição de “como” 
a obra será feita. Nessa fase, já com o conhecimento das características da obra, 
estabelece-se a estratégia a ser implementada para sua execução.
Escopo pode ser entendido como “o que” vai ser feito. Há, em gestão 
de projetos, várias definições para esse termo. Segundo Carvalho e 
Rabechini Jr. (2011, n.p.), “escopo, na verdade, refere-se ao trabalho 
a ser realizado no âmbito do projeto”. Pode haver necessidade de 
alteração do escopo durante o andamento da obra; por exemplo, na 
implantação de um projeto de urbanização, verifica-se que há uma 
adutora no local que interferirá no andamento da obra. Nesse caso, 
o planejamento precisa ser alterado (reprogramado), considerando 
as alterações necessárias.
Saiba mais
5
A definição e o detalhamento das estratégias que serão adotadas na obra, como 
tecnologias que serão utilizadas, os materiais, os equipamentos, entre outros, 
possibilitam um maior conhecimento de todo o processo, tornando-o mais eficiente. 
Nessa etapa de elaboração do planejamento físico de uma obra, é necessário o uso 
de algumas técnicas que auxiliarão tanto no planejamento quanto no controle do que 
será realizado. Algumas delas são:
• EAP;
• Método do caminho crítico (Critical Path Method – CPM);
• Cronograma;
• Histograma de recursos;
• Curva S.
EAP
Segundo Carvalho e Rabechini Jr. (2011, p. 89), a estrutura analítica do projeto (EAP), 
ou Work Breakdown Structure (WBS), “é a representação do processo de desagregação 
(para baixo) e integração (para cima) do trabalho do projeto que vai ajudar o gerente 
de projetos na execução e controle das atividades do projeto”. Esclarecendo: projeto, 
aqui, deve ser entendido como o empreendimento, a obra. Afinal, toda obra é um 
projeto único e com datas de início e término definidas, o que configura-se como as 
principais características de um projeto.
A identificação das atividades necessárias para a execução e conclusão da obra é um 
trabalho muito importante e é a primeira etapa para a elaboração do planejamento de 
obra. Não é, porém, uma prática simples. Mesmo gerentes com grande experiência, 
dependendo do tipo de projeto ou obra, encontram dificuldades em sua elaboração. 
Informações de campo, opiniões de profissionais especializados, conhecimentos 
técnicos e obras similares podem contribuir para definição dessas atividades e 
elaboração da EAP.
Desta maneira, a estrutura analítica do projeto (EAP) consiste em uma listagem de 
todas as atividades a serem executadas em ordem hierárquica e auxilia na montagem 
dos cronogramas e no controle das atividades de obra. As atividades são decompostas 
em componentes menores até chegarem em pacotes de trabalho, nos quais é possível 
fazer uma previsão mais confiável de data e custo. Uma das vantagens da EAP é 
possibilitar uma melhor estimativa da duração, recursos e custo da obra. Ademais, ela 
deve detalhar todo o trabalho necessário para execução do escopo e, dependendo da 
complexidade da obra, poderá ter diversos níveis.
6
A Figura 1 representa uma EAP para a construção de uma casa. Observe que haveria 
possibilidade de colocar níveis mais baixos em alguns serviços dessa EAP, como no 
caso do revestimento. Esse serviço poderia ser “revestimento interno” e “revestimento 
externo”, por exemplo. O mais importante a ser considerado na elaboração da EAP é 
que seu uso possibilita a visão de todo o escopo da obra e, dessa maneira, torna-se 
fácil identificar quais os responsáveis por cada etapa.
Assista ao vídeo disponibilizado no canal Mario H. Trentim - 
Gestão & Projetos, que discorre sobre gerenciamento do escopo e 
estrutura analítica de um projeto. Disponível no link
Saiba mais
Figura 1 – EAP de uma casa
Fonte: Arquivo Pessoal
A EAP pode também ser representada por meio de tabelas. O Quadro 1 a seguir mostra 
uma EAP em forma de tabela.
7
CASA
01. Serviços preliminares
01.01. Limpeza
01.02. Água/Luz
01.03. Canteiro
02. Projeto
02.01. Planta
02.01.01. Arquitetura02.01.02. Elétrica
02.01.03. Hidráulica
02.01.04. Estrutural
02.02. Aprovações 02.02.01. Plantas
02.02.02. Alvarás
03. Construção
03.01. Fundação
03.02. Estrutura
03.03. Telhado
03.04. Esquadrias
03.05. Alvenaria
04. Sistemas 04.01. Água
04.02. Elétrica
05. Acabamento
05.01. Pintura 05.01.01. Interna
05.01.02. Externa
05.02. Revestimentos
05.02.01. Banheiros
05.02.02. Cozinha
05.02.03. Quartos
05.02.04. Outros
05.03. Vidros
05.04. Armários
06. Serviços 
complementares
06.01. Limpeza
06.02. Jardinagem
07. Gerência
07.01. Plano
07.02. Acompanhamento
07.03. Entrega/Encerramento
Quadro 1 – EAP em forma de tabela
Fonte: CARVALHO; RABECHINI JR., 2011, n.p. (Adaptado).
Método do caminho crítico (Critical Path Method – 
CPM)
Diagrama de rede, ou Critical Path Method (CPM), é a representação gráfica de um 
programa/projeto ou, no caso em estudo, uma obra. É uma ferramenta muito utilizada 
no setor de construção e apresenta a sequência lógica de um planejamento com as 
interdependências das atividades.
8
Aqui, faz-se a representação da rede conectando-se todas as atividades. Para isso, 
é necessário caracterizar as interligações entre as atividades, ou seja, as relações 
de dependência entre elas e a sequência de execução, definindo qual atividade será 
executada primeiro (predecessora). As atividades podem ser representada por círculos 
que simbolizam a transição entre as atividades e por setas, que são as atividades a 
serem executadas.
Outra forma é representar as atividades em nós. Neste caso, os nós são caixas e 
as flechas são as relações de precedência, sendo essa a maneira mais usual de 
apresentação do CPM. Imagine, por exemplo, que, na obra de uma casa, você tenha a 
atividade “revestimento” e “pintura da parede interna da parede” para ser executada. A 
sequência das atividades seria:
Execução do chapisco → Emboço → Reboco → Pintura
As relações de precedência podem ser de vários tipos, conforme afirmar Carvalho e 
Rabechini Jr. (2011):
Término/início
O início do trabalho da atividade sucessora depende do término da predecessora.
Término/término
O término do trabalho da atividade sucessora depende do término do trabalho 
da predecessora.
Início/início
O início do trabalho da atividade sucessora depende do início da predecessora.
Início/término
O término do trabalho da atividade sucessora depende do início do trabalho da 
predecessora.
9
Para a elaboração da rede, é necessário conhecer bem as durações das atividades e 
atribuir estimativas de tempo e recursos para cada uma delas. A duração das atividades, 
que pode ser em horas, dias, semanas, meses, entre outros, está diretamente ligada à 
quantidade de recursos disponíveis, à quantidade de serviços que serão realizados e 
à produtividade (ADOMA; MAZUTTI, 2019). Lembre-se também de que a definição do 
processo construtivo ou do material escolhido para a realização das atividades terá 
impacto direto na duração.
A escolha do material a ser utilizado na estrutura (concreto usinado ou concreto 
produzido na obra com betoneira) vai alterar a duração da atividade “concretagem da 
estrutura”. No caso de obras de manutenção em pontes e viadutos, a interferência do 
trânsito local também vai ter impacto na duração das atividades. Assim, a definição de 
como serão feitas as intervenções deve ocorrer na fase do planejamento.
Além disso, a estimativa de duração das atividades deve levar em conta a região 
onde a obra será executada e também a época do ano. Obras similares já executadas 
anteriormente pela empresa podem servir de parâmetro para estabelecer as durações; 
porém, como o período de chuvas, a mão de obra e mesmo o clima têm implicações 
no andamento da obra, ao se fazer a estimativa da duração, tudo isso deve ser 
considerado.
No exemplo “revestimento e pintura da parede interna da parede”, imagine que a 
duração de cada uma das atividades seja de 1 (um) dia. A representação gráfica da 
rede seria:
Figura 2 – Rede de precedência
Fonte: Arquivo Pessoal
Utilizamos o CPM (Critical Path Method, ou método do caminho crítico) para identificar 
as atividades que não podem atrasar, sob pena de prejudicar a duração do projeto. 
Essas atividades são chamadas de atividades críticas e são aquelas que não têm folga 
alguma. As demais atividades, não críticas, e, portanto, com folga, podem atrasar um 
pouco para começar ou para terminar (até o limite da folga especificada) sem que o 
projeto seja prejudicado.
10
Você vai ouvir sobre Program Evaluation and Review Technique 
– PERT, ou PERT/CPM. Na verdade, PERT e CPM são métodos de 
programação distintos. Embora ambos tenham sido desenvolvidos 
no mesmo ano (1958), o PERT, desenvolvido para a Equipe de 
Projetos Espaciais da Marinha Norte-Americana, teve aplicação 
no Sistemas de Mísseis Polaris e tem aspectos probabilísticos. 
Já o CPM foi desenvolvido para a empresa DuPont para projetos 
de produtos químicos, com abordagem determinística para 
estimativas de duração das atividades.
Curiosidade
O caminho crítico é, portanto, a sequência de atividades que representa o caminho 
mais longo do projeto ou obra. É importante ressaltar que, em uma obra, pode haver 
mais de um caminho crítico. Já folga, segundo Pinheiro e Crivelaro (2014, p. 97), “é 
a diferença entre o intervalo de tempo existente para o início e o término de uma 
atividade e a sua duração prevista”.
Cronograma
A representação do cronograma físico é frequentemente realizada pelo gráfico de 
Gantt, ou diagrama de Gantt, ou gráfico de barras. O gráfico de Gantt é talvez uma 
das técnicas mais utilizadas para representar um cronograma de obra. A facilidade 
de elaboração, compreensão e alteração são as principais vantagens desse gráfico. 
Ele é bastante utilizado nos relatórios e apresentações para os clientes na exibição do 
progresso da obra.
Você sabia que o gráfico de Gantt foi inicialmente elaborado pelo 
engenheiro mecânico Henry Gantt para controle diário da produção? 
Em 1917, durante a Primeira Guerra Mundial, esse gráfico foi 
utilizado para a construção de navios de guerra, segundo Pinheiro 
e Crivelaro em seu livro Planejamento e custos de obras, de 2014.
Curiosidade
11
Nele, as atividades que serão desenvolvidas são representadas em forma de barras 
horizontais com a identificação de início e fim da atividade. Para controle, podem ser 
criadas barras paralelas com as atividades já realizadas. Como desvantagem, podemos 
citar o fato de não ser possível identificar as interdependências das atividades.
Depois de definida a sequência das atividades e sua duração, pode-se dar início 
à elaboração do cronograma de obra, estabelecendo a data de início e término de 
cada atividade. Recomenda-se começar pelas atividades críticas, que têm folga 
zero. Na sequência, as demais são programadas, que podem começar um pouco 
mais tarde do que a data mais cedo possível. No Quadro 2, temos a representação 
de cronograma físico.
Atividades Duração(semanas)
Duração (semanas)
1 2 3
Atividade A 1
Atividade B 1
Atividade C 1
Quadro 2 – Representação de um cronograma físico
Fonte: Arquivo Pessoal
Pode-se optar por iniciar uma atividade não crítica mais tarde do que ela poderia 
em função da disponibilidade de recursos, por exemplo. Dessa forma, seria possível 
usar os recursos disponíveis – pessoas, materiais e equipamentos – da forma mais 
eficiente possível, com pouca ou nenhuma ociosidade. Por isso, às vezes, é interessante 
postergar o início de uma atividade para aguardar a liberação de um recurso que ainda 
está sendo utilizado em uma atividade em vias de ser concluída. 
Nesse momento, os histogramas de recurso são particularmente úteis, uma vez que 
eles mostram o consumo dos recursos-chave durante a execução do projeto. Isso nos 
permite identificar, a priori, quando um recurso estará escasso (consumo acima da 
disponibilidade) e/ou sua ociosidade ao longo do tempo.
Isso posto, é muito comum em relatórios gerenciais a apresentação do cronograma ou 
diagrama de marcos. Esse é bem semelhante aocronograma de Gantt, mas é focado 
nos marcos da obra, ou seja, nas etapas importantes a serem atingidas.
12
Figura 3 – Diagrama de marcos
Fonte: Arquivo Pessoal
Há, no mercado, vários aplicativos específicos para o gerenciamentos de obras, 
e muitos fazem uso dessas mesmas ferramentas. É importante, no entanto, que o 
profissional conheça os conceitos e as técnicas nas quais o software se baseia para 
que possa utilizá-lo com conhecimento, discernimento e segurança.
Histograma de Recursos
Histograma é uma ferramenta muito útil na obra, seja o histograma de pessoal, seja 
o de material ou o de equipamento. Assim, “o histograma de recursos é um gráfico 
de colunas que representa a quantidade requerida do recurso por unidade de tempo” 
(MATOS, 2010 apud ADOMA; MAZUTTI, 2019, n.p.). O histograma de pessoal permite 
o dimensionamento da mão de obra necessária para execução de cada atividade, 
facilitando prever com antecedência a necessidade ou o excesso de trabalhadores. 
Com o cronograma elaborado, as atividades a serem executadas estão distribuídas ao 
longo do tempo. Assim, em um determinado período, é possível visualizar as atividades 
que estão sendo executadas em paralelo e estimar a equipe que será necessária para 
a sua execução no período específico.
13
Ademais, o histograma de materiais ajuda no planejamento dos materiais que serão 
necessários no canteiro de obras para a realização dos serviços. A instalação do 
canteiro de obras prevê local para armazenamento de materiais que serão utilizados, 
e os materiais serão entregues conforme a etapa em que a obra se encontra. Dessa 
maneira, o histograma de materiais pode ajudar no planejamento das compras e 
entregas desses materiais. 
No Quadro 3, é possível visualizar uma planilha com a relação de atividades, 
precedências, duração e recursos por atividade. Em seguida, são apresentados 
o cronograma físico correspondente e os histogramas de pessoal. Para facilitar 
o entendimento, observe o período do cronograma entre 0 e 10, momento em que 
está sendo executada somente a atividade A. Para a realização dessa atividade, a 
quantidade de mão de obra necessária é: 3 de X, 2 de Y e 1 de Z. Nos histogramas 
apresentados na sequência, é fácil visualizar esses recursos.
Atividades
Duração 
(sema-
nas)
Duração (semanas)
Dias Recurso X Recurso Y Recurso Z
A 10 3 2 1
B A 12 2 1 3
C A 5 2 1 2
D C 4 1 3 2
E C 6 3 2 2
F B, D 12 4 2 1
G D, F 5 0 2 2
H F, G 16 1 1 3
Quadro 3 – Tabela de atividades, precedências, duração e recursos
Fonte: A
Figura 4 – Gráfico de Gantt
Fonte: Arquivo Pessoal
14
Figura 5 – Histograma de pessoal – recurso X (verde), recurso Y (amarelo) e recurso Z (azul)
Fonte: Arquivo Pessoal
15
Curva S (para estimativa do progresso)
O desenvolvimento de um projeto não acontece de forma linear e constante. Ele começa 
mais devagar, seu ritmo acelera e, ao se aproximar do final, volta a cair. Por esse motivo, 
ao fazer um gráfico de realização acumulada do projeto ao longo do tempo, temos uma 
curva que se assemelha a uma letra S. A curva S, criada durante o planejamento, é depois 
utilizada no monitoramento do projeto durante sua execução. Com ela, é possível ter 
uma visão mais clara da evolução física da obra e comparar o planejado e o realizado. 
Por essa razão, é bastante utilizada em relatórios gerenciais.
O eixo horizontal representa o tempo e o vertical a quantidade executada acumulada, 
geralmente apresentada em porcentagem. Isso posto, analise a Figura 6, que representa 
uma curva S.
Figura 6 – Curva S
Fonte: Arquivo Pessoal
Para melhor assimilação do conteúdo, observe o exercício a seguir, extraído de Pinheiro 
e Crivelaro (2014, adaptado). Consideremos a execução de uma obra residencial, 
conforme a tabela retratada no Quadro 4, na qual estão identificadas atividades, 
durações e precedências:
16
Numeração Atividades Duração Precedência
1 Locação da obra 6 -
2 Alvenaria 30 1
3 Cobertura 8 2
4 Piso 10 2 (II - 25)
5 Limpeza 6 3; 4
Quadro 4 – Atividades, duração e precedências
Fonte: Elaborado pelo autor (2022).
Elaborando a rede CPM para determinação do caminho crítico da obra:
Figura 7 – Rede CPM
Fonte: Arquivo Pessoal
Determinando a folga e o caminho crítico:
17
Data mais cedo Data mais tarde
Folga total
Início Término Início Término
1 6 6 6 0
7 36 7 36 0
37 44 37 44 0
33 42 35 44 2
45 50 45 50 0
Quadro 4 – Atividades, duração e precedências
Fonte: Elaborado pelo autor (2022).
Podemos, agora, elaborar o gráfico de Gantt, já com o caminho crítico evidenciado. Ou 
seja, a sequência de atividades que não têm folga:
Figura 8 – Gráfico de Gantt – caminho crítico
Fonte: Arquivo Pessoal
Considerando uma distribuição linear de execução para as atividades, e que todas 
tenham o mesmo peso no projeto (o que não é condizente com a realidade), é possível 
elaborar a curva S da obra:
18
Figura 9 – Curva S – percentual previsto
Fonte: Arquivo Pessoal
Planejamento Financeiro de Execução de Obras
O planejamento e controle financeiro da obra é também muito importante para o bom 
desempenho e sucesso do empreendimento. 
O aumento dos custos da obra implica em redução dos lucros da empresa; porém, com 
um planejamento financeiro adequado, é possível prever a movimentação financeira 
que ocorrerá durante a obra e, dessa maneira, realizar o gerenciamento de recursos 
financeiros (ADOMA; MAZUTTI, 2019), adotando inclusive medidas corretivas, se 
necessárias.
Adoma e Mazutti (2019) explicam que o planejamento financeiro de obras consiste 
na adoção de medidas que possibilitem gerenciar os custos decorrentes das diversas 
fases de implantação do empreendimento, de maneira que todas as empresas 
envolvidas tenham segurança financeira.
19
Cronograma Financeiro
Utiliza-se, para elaboração do planejamento financeiro, o cronograma financeiro 
de obra (que é baseado no orçamento) e o fluxo de caixa. A Tabela 1 mostra um 
cronograma financeiro de uma obra hipotética, com o custo das atividades distribuídas 
ao longo do tempo. Na parte inferior, há o custo total da obra ao longo do tempo.
Atividades
Semanas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Locação da 
obra 10 2 - - - - - - - -
Alvenaria - 16 20 20 20 20 20 4 - -
Cobertura - - - - - - - 8 8 -
Piso - - - - - - 10,8 18 7,2 -
Limpeza - - - - - - - - 2,5 12,5
Total (R$ · 10³) 10 18 20 20 20 20 30,8 30 17,7 12,5
Acumulado 
(R$ · 10³) 10 28 48 68 88 108 139 169 187 199
Tabela 1 – Exemplo de cronograma financeiro
Fonte: Arquivo Pessoal
Já o fluxo de caixa é um instrumento que permite a projeção das entradas e saídas de 
recursos financeiros em um determinado período de tempo. Segundo Araújo, Teixeira 
e Licório (2015, p. 16):
Sendo o fluxo de caixa uma ferramenta simples no controle gerencial, é 
de suma importância para a análise de controle, isso porque, com essa 
ferramenta, é possível não somente projetar as receitas financeiras da 
empresa, mas também utilizá-la para decisões de investimentos futuros.
A seguir, um modelo de fluxo de caixa.
20
Fluxo de caixa
Empresa: DIAS
Período:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Outras receitas
Recebimento 
sobre vendas
Receita de 
prestação de 
serviços
Outras receitas
TOTAL DAS 
ENTRADAS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
SAÍDAS
Fornecedores
Folha de 
pagamento
INSS a recolher
FGTS
Retiradas 
sócios
Aluguéis
Energia elétrica
Telefone
Serviços 
contabilidade
Combustíveis
Manutenção de 
veículos
Despesas 
diversas
21
Férias
13º salário
Empréstimos 
bancários
Financiamentos 
de 
equipamentos
Despesas 
financeiras
Outros 
pagamentos
TOTAL DAS 
SAÍDAS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
SALDO 
ENTRADAS - 
SAÍDAS
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
SALDO 
ANTERIOR 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
SALDO 
ACUMULADO 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
Tabela 2 – Modelo de fluxo de caixa
Fonte: SIENGE, 2020. (Adaptado).
Conforme destacam Adoma e Mazutti (2019), na construção civil, o fluxo de caixatem 
uma importância vital, uma vez que as construtoras precisam ter capital disponível 
para bancar a execução das obras. Empresas que não têm recursos financeiros 
suficientes para executar inicialmente os serviços correm o risco de atrasar e, muitas 
vezes, de não conseguir concluir a obra, havendo necessidade de rescisão contratual, 
o que é ruim tanto para a contratada quanto para o contratante. 
Em obras públicas, esse cuidado precisa ser ainda maior, pois não é incomum que 
ocorram atrasos nos pagamentos para as construtoras – por uma série de motivos 
–, e a construtora precisa estar preparada para algum imprevisto que venha a ocorrer.
22
O controle financeiro visa a acompanhar se as atividades realizadas na obra estão 
compatíveis com os gastos projetados e, caso sejam identificadas diferenças, devem-
se determinar os motivos e fazer a intervenção necessária. Dessa forma, o controle 
financeiro é realizado paralelamente ao controle físico da obra.
Como, porém, relacionar as contas da obra com as contas gerais da empresa? Halpin 
e Woodhead (2017) destacam que, para se estabelecer um sistema de controle 
de custos para uma construção, é necessária a definição de centros de custos de 
níveis de empreendimento. É preciso dividir toda a obra em unidades de controle 
significativas, a partir da EAP, de tal forma que o trabalho possa ser medido no campo. 
Ainda conforme os autores (2017, n.p.):
Uma vez estabelecidas as contas de custos de trabalhos, é atribuído a 
cada conta um código identificador, que é chamado de código de custo. Ao 
serem separados por centros de custos associados, todos os elementos 
de despesas (mão de obra direta, mão de obra indireta, materiais, 
suprimentos, custos de equipamentos etc.) que constituem unidades de 
trabalho podem ser apropriadamente registrados pelo código de custos.
A Figura 10 apresenta uma estrutura de custos:
Figura 10 – Estrutura de custos
Fonte: HALPIN; WOODHEAD, 2017, n.p.
23
Curva S: Estimativa de Custo
A curva S pode ser utilizada também no planejamento financeiro, com a finalidade 
de acompanhamento dos gastos acumulados na obra ao longo do tempo. Sua 
representação gráfica é a somatória dos custos atribuídos às atividades do cronograma 
de barras, apresentando, dessa forma, uma previsão de gasto acumulado, que pode 
ser comparado ao gasto previsto. O eixo horizontal representa o tempo, ao passo que o 
eixo vertical os gastos acumulados, geralmente simbolizados em unidade monetária.
Figura 11 – Curva S
Fonte: Arquivo Pessoal
Curva ABC
A curva ABC permite identificar os itens de maior importância na obra (aqueles de 
maior valor), ordenando-os de forma decrescente. Essa ferramenta é muito útil, posto 
que a identificação dos insumos de maior valor ou mais utilizados na obra deve 
merecer uma atenção especial, visando assim um maior controle dos custos. Esse 
tipo de curva pode ser utilizada também para identificar as atividades mais caras na 
obra.
24
“A ideia dessa curva surgiu na Itália em 1800, com Wilfredo Paretto, 
que a denominou lei 20 x 80. Ele mediu a distribuição de renda 
da população e constatou que poucos indivíduos da sociedade 
concentravam a maior parte das riquezas existentes, isto é, 20% 
da população absorvia 80% de renda. Os fundamentos do método 
Paretto foram colocados em prática na Segunda Guerra Mundial 
pela General Electric” (PINHEIRO; CRIVELARO, 2014, p. 67).
Saiba mais
Os itens da curva ABC são separados em três classes, conforme o valor que 
representam no gasto total da obra. Segundo a especificação do Sienge (2017):
25
Classe A
São aqueles que têm um valor de demanda ou consumo alto; 20% dos itens são 
considerados classe A e representam 80% do valor da demanda ou consumo;
Classe B
São aqueles que têm um valor de demanda ou consumo intermediário; 30% dos 
itens são considerados classe B, representando 15% do valor da demanda ou 
consumo;
Classe C
São aqueles que têm um valor de demanda ou consumo baixo; 50% dos itens 
são considerados classe C e correspondem a 5% da demanda ou consumo.
No dia a dia, a divisão entre as classes A, B e C é baseada no bom senso do gestor 
da obra. No caso de atividades de obra de construção, os percentuais adotados para 
cada região em relação ao custo total da obra são:
• Região A – 53% do custo total;
• Região B – 32% do custo total;
• Região C – 15% do custo total.
Para a redução de custos, é interessante priorizar os insumos da classe A, seja para 
negociação com seu fornecedores ou, se possível/viável, a substituição de algum 
deles.
26
Figura 12 – Representação da curva ABC de insumos
Fonte: SIENGE, 2017. (Adaptado).
A curva ABC pode ser feita, de forma muito simples, a partir de 
uma planilha em que constem todos os itens do orçamento. Há 
também aplicativos de gestão para um controle mais elaborado.
Curiosidade
Para uma melhor compreensão, considere a planilha orçamentária apresentada no 
Quadro 6, com macro atividades de uma obra de construção de conjuntos habitacionais 
que já foram ordenadas de forma decrescente com base nos custos das atividades. A 
distinção entre as classes A, B e C foi feita em cores diferentes.
27
CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS
TOTAL 
C/ BDI
% em 
relação 
ao 
custo total
% 
acumu-
lado
Classe
UNIDADES HABITACIONAIS
00-00-00
TIPOLOGIA A: 6 BLOCOS COM 6 
PAVIMENTOS +5 BLOCOS COM 
7 PAVIMENTOS = 142 UHs
00-00-02 ESTRUTURA 1.844.956,34 21,42% 21,42%
A
00-00-03 ALVENARIA 1.168.303,22 13,56% 34,98%
00-00-08 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 1.049.939,32 12,19% 47,17%
00-00-01 
malesuada FUNDAÇÕES 965.602,06 11,21% 58,38%
00-00-09 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E 
APARELHOS SANITÁRIOS 831.502,77 9,65% 68,03%
B00-00-10 REVESTIMENTOS 606.275,06 7,04% 84,07%
00-00-14 PINTURA 428.188,02 4,97% 89,04%
00-00-05 COBERTURAS 285.560,08 3,32% 92,35%
C
00-00-15 COMPLEMENTAÇÃO DA OBRA 114.471,32 1,33% 97,96%
00-00-04 IMPERMEABILIZAÇÕES 101.004,71 1,17% 99,13%
00-00-13 VIDROS 60.814,74 0,71% 99,84%
00-00-11 FORROS 13.756,01 0,16% 100,00%
TOTAL 8.613.802,14
Quadro 6 – Ordenação financeira das atividades
Fonte: Arquivo Pessoal
As atividades “estrutura”, “alvenaria”, “instalações elétricas” e “fundações” são as 
atividades que deveriam receber mais atenção, por serem as mais caras nessa obra. 
Assim, a curva ABC resultante é apresentada a seguir:
28
Figura 13 – Curva ABC de atividades
Fonte: Arquivo Pessoal
29
Conclusão
Nesse conteúdo, destacou-se a importância do planejamento físico e financeiro para 
uma boa gestão de obras. Em relação ao planejamento físico, foi discutido o que 
é escopo e foram apresentadas algumas das ferramentas mais utilizadas, como a 
estrutura analítica do projeto (EAP); e na programação, como o cronograma físico, 
com destaque para o gráfico de Gantt, o Critical Path Method (CPM), o histograma de 
recursos e a curva S.
Em relação ao planejamento financeiro, foram apresentadas as ferramentas utilizadas, 
como o cronograma financeiro (cuja base para elaboração é o orçamento de obras e 
o fluxo de caixa), a curva S e a curva ABC. 
Ainda no planejamento financeiro, analisou-se a definição de fluxo de caixa em 
conjunto com uma planilha-modelo e destacou-se a importância de uma estrutura de 
custos, com a codificação, para o controle financeiro de obras.
Por fim, por meio de um exercício, realizou-se o acompanhamento, passo a passo, de 
uma rede CPM para determinação do caminho crítico, elaboração de um gráfico de 
Gantt e de sua curva S correspondente.
30
Referências 
ADOMA, D. L.; MAZUTTI, J. H. Gestão de obra. Porto Alegre: SAGAH, 2019.
ARAÚJO, A.; TEIXEIRA, E. M.; LICÓRIO. A importância da gestão no planejamento do 
fluxo de caixa para o controle financeiro de micros e pequenas empresas. Redeca, 
São Paulo, v. 2, n. 2, p. 73-88, 2015.
AULA 06 - Escopo e estrutura analítica do projeto. Postado por Mario H. Trentim - 
Gestão & Projetos. (8min. 26s.). son. color. port. Disponível em: https://www.youtube.
com/watch?v=LBq6wA9MOek. Acesso em: 15 set. 2020.
BERNARDES, M.M. S. Desenvolvimento de um modelo de planejamento e controle 
da produção para micro e pequenas empresas de construção. 2001. 310 f. Tese 
(Doutorado) – Escola de Engenharia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto 
Alegre, 2001.
CARVALHO, M. M.; RABECHINI JR., R. Fundamentos em gestão de projetos: construindo 
competências para gerenciar projetos. São Paulo: Atlas, 2011.
HALPIN, D. W.; WOODHEAD, R. W. Administração da construção civil. 2. ed. reimpr. 
Tradução: O. C. Longo e V. C. M. Souza. Rio de Janeiro: LTC, 2017.
FORMOSO, C. A. A knowledge-based framework for planning house building projects. 
1991. 327 p. Dissertation (Degree of Doctor of Philosophy) – Department of Quantity 
and Building Surveying, University of Salford, Salford (UK), 1991.
HELDMAN, K. Gerência de projetos. 5. ed. ver. ampl. Tradução: E. Furmankiewicz. Rio 
de Janeiro: Elsevier, 2009.HISCHFELD, H. Planejamento com PER-CPM e análise de 
desempenho método manual e por computadores eletrônicos aplicados a todos os 
fins, construção civil, marketing etc. São Paulo: Atlas, 1987. 
MATIAS NETO, A. P. Planejamento e controle de obras: técnicas e aplicações para 
uma unidade unifamiliar. 2017. 75 f. Monografia (Conclusão de Curso) – Engenharia 
Civil, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe, Aracaju, 2017.
31
PINHEIRO, A. C. F. B.; CRIVELARO, M. Planejamento e custos de obras. São Paulo: 
Érica, 2014.
SIENGE. Curva ABC: como utilizá-la para melhorar seu orçamento de obra. [S.l.]: 
Sienge, 2017. Disponível em: https://www.sienge.com.br/ebook-curva-abc/. Acesso 
em: 11 jul. 2020. 
SIENGE. Planilha de fluxo de caixa. [s.l.]: Sienge, 2020. Disponível em: https://www.
sienge.com.br/modelo-de-fluxo-de-caixa/. Acesso em: 11 jul. 2020.

Mais conteúdos dessa disciplina