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1) O modelo postula que um elétron orbita o núcleo devido a forças de atração. Considere um elétron em uma órbita circular de raio sob a influência de uma força central , onde𝐹 = 𝑘/𝑟2 é uma constante. A força centrípeta necessária para este movimento circular é dada por𝑟 , onde é a massa do elétron e é a frequência circular.𝐹 = 𝑚ω2𝑟 𝑚 ω A partir das condições de força, podemos escrever a seguinte equação: 𝑚ω2𝑟 = 𝑘/𝑟2 Com isso: ω2 = 𝑘/𝑚𝑟3 Agora, considere um elétron oscilando ao longo do diâmetro da órbita. Para uma pequena oscilação, a força restauradora é proporcional ao deslocamento, seguindo a lei de Hooke . Nesta situação, se o elétron se move ao longo do diâmetro, a equação da força se𝐹 =− 𝑘𝑥 torna . A frequência de pequenas oscilações pode ser encontrada usando𝐹 =− 𝑘𝑟 .𝑓 𝑜𝑠𝑐 = 1/(2π) 𝑘/𝑚 Note que, de acordo com o modelo de Thomson, a força detém. Por isso, temos𝐹 =− 𝑘𝑟 . Assim, pode-se concluir que a frequência de𝑓 𝑜𝑠𝑐 = 1/(2π) 𝑘/𝑚 = 1/(2π) 𝑘/𝑚𝑟3 oscilação da direção, , é igual à frequência orbital .𝑓 𝑜𝑠𝑐 𝑓 2) A ideia principal é usar a abordagem clássica, na qual o elétron oscila dentro de uma distribuição esférica de carga positiva, e a frequência dessa oscilação determina o comprimento de onda da radiação emitida. Frequência: ν = 𝑐 λ Dados: Åλ = 6000 = 6000 · 10−10𝑚 𝑐 = 3 · 108 𝑚/𝑠 ν = 3 · 108 𝑚/𝑠 6000 · 10−10𝑚 = 5 · 1014 𝐻𝑧 No modelo de Thomson, a força restauradora no elétron dentro da esfera carregada positivamente é similar à de um oscilador harmônico. A frequência de oscilação para um oscilador harmônico é dada por: ν = 1 π 𝑘 𝑚 Onde 𝑘 é a constante de mola efetiva e 𝑚 é a massa do elétron. Para uma esfera uniformemente carregada de raio 𝑅 e carga positiva total +𝑒, a constante de mola efetiva 𝑘 pode ser relacionada à distribuição de carga. Para um átomo de um elétron, podemos aproximar a constante de mola efetiva 𝑘 usando: 𝑘 = 𝑒2 4πϵ 0 𝑅3 Aqui, 𝑒 é a carga elementar e 𝜖0 é a permissividade do espaço livre. Agora, substituindo 𝑘 na fórmula de frequência: ν = 1 2π 𝑒2 4πϵ 0 𝑚 𝑒 𝑅3 Reorganizando para resolver para 𝑅: 𝑅3 = 𝑒2 4πϵ 0 𝑚 𝑒 (2πν)2 𝑅3 = (1,602 · 10−19) 2 4π · 8,854 · 10−12 · 9,109 · 10−31(2π · 5 · 1014)2 𝑅 = 3 (1,602 · 10−19) 2 4π · 8,854 · 10−12 · 9,109 · 10−31(2π · 5 · 1014)2 𝑅 = 2, 949 · 10−10 𝑚 11) A constante de Planck, denotada por h, é frequentemente usada na mecânica quântica e está relacionada com a energia de um fóton através da equação: E = hν Vamos analisar as dimensões físicas das quantidades envolvidas. Dimensões da energia (E): A energia pode ser escrita em termos de massa (M), comprimento (L) e tempo (T): [E] = M L² T⁻² Dimensões da frequência (ν): A frequência é o inverso do tempo: [ν] = T⁻¹ Agora, substituímos as dimensões de E e ν na equação E = hν: [M L² T⁻²] = [h] [T⁻¹] [h] = [E] [ν]⁻¹ = (M L² T⁻²)(T) = M L² T⁻¹ Então, as dimensões da constante de Planck são: [h] = M L² T⁻¹ Dimensões do momento angular: O momento angular (L) é dado por L = r・p, As dimensões do vetor posição são: [r] = L E as dimensões do momento linear (p) são: [p] = M L T⁻¹ Portanto, as dimensões do momento angular são: [L] = [r] [p] = L (M L T⁻¹) = M L² T⁻¹ Comparando as dimensões da constante de Planck com as dimensões do momento angular, vemos que são idênticas: [h] = M L² T⁻¹ 12) A força gravitacional entre duas massas m₁ e m₂ separadas por uma distância r é dada pela Lei da Gravitação Universal de Newton: Fg = (G・m₁・m₂) / r² G = 6,67430・10⁻¹¹ N m²/kg² (constante gravitacional) m₁ = me = 9,10938356・10⁻³¹ kg (massa do elétron) m₂ = mp = 1,6726219・10⁻²⁷ kg (massa do próton) r ≈ 5,29・10⁻¹¹ m (raio de Bohr, distância média entre o elétron e o próton no estado fundamental do átomo de hidrogênio) Fg = (6,67430・10⁻¹¹・9,10938356・10⁻³¹・1,6726219・10⁻²⁷) / (5,29・10⁻¹¹)² Fg ≈ (1,021998・10⁻⁶⁷) / (2,799961・10⁻²¹) Fg ≈ 3,65・10⁻⁴⁷ N A força eletrostática entre duas cargas q₁ e q₂ separadas por uma distância r é dada pela Lei de Coulomb: Fc = (ke・q₁・q₂) / r² ke = 8,987551787・10⁹ N m²/C² (constante eletrostática) q₁ = qe = -1,602176634・10⁻¹⁹ C (carga do elétron) q₂ = qp = 1,602176634・10⁻¹⁹ C (carga do próton) Fc = (8,987551787・10⁹・1,602176634・10⁻¹⁹)² / (5,29・10⁻¹¹)² Fc ≈ (2,3070775・10⁻²⁸) / (2,799961・10⁻²¹) Fc ≈ 8,238・10⁻⁸ N Comparação das Forças: Fc / Fg = 8,238・10⁻⁸ / 3,65・10⁻⁴⁷ ≈ 2,26・10³⁹ A força eletrostática entre o elétron e o próton é cerca de 10³⁹ vezes maior que a força gravitacional entre eles. Portanto, temos razão ao ignorar a força gravitacional ao analisar a interação entre o elétron e o próton no átomo de hidrogênio, pois a força gravitacional é insignificante em comparação com a força eletrostática. 13) A energia total E de um elétron em um átomo de hidrogênio no modelo de Bohr é a soma da energia cinética T e da energia potencial V: E = T + V No modelo de Bohr, a energia cinética do elétron é igual em magnitude e oposta em sinal à metade da energia potencial: T = -V/2 A energia potencial de um elétron em uma órbita de raio r em torno do núcleo é dada por: V = -e²/(4πε₀r) Portanto, a energia total E é: E = -e²/(8πε₀r) No modelo de Bohr, o momento angular do elétron é quantizado: L = nħ onde n é um número inteiro (número quântico principal) e ħ é a constante de Planck reduzida (ħ = h/2π). O momento angular também pode ser escrito como: L = mₑvr Combinando essas duas expressões: mₑvr = nħ Da expressão para a energia total E e a quantização do momento angular, podemos encontrar uma relação para o raio r: r = (n²ħ²4πε₀)/(mₑe²) A frequência de revolução v é a frequência com que o elétron orbita o núcleo. A velocidade angular ω é dada por: ω = v/r Usando a relação do momento angular quantizado: v = (nħ)/(mₑr) Substituindo o valor de r da relação acima: v = (nħ)/(mₑ(n²ħ²4πε₀)/(mₑe²)) = (mₑe⁴)/(n³ħ³(4πε₀)²) Frequência em Termos da Energia: A frequência de revolução v pode ser escrita em termos da energia total E. Sabemos que a energia total do elétron é quantizada: E = -mₑe⁴/(2n²ħ²(4πε₀)²) Assim, podemos expressar v em termos de E : v = (mₑe⁴)/(n³ħ³(4πε₀)²) = 2|E |/h Já que h = 2πħ, obtemos: v = 2|E |/(hn) Portanto, mostramos que a frequência de revolução de um elétron no modelo de Bohr para o átomo de hidrogênio é dada por: v = 2|E|/(hn) 15) (a) No modelo de Bohr do átomo de hidrogênio, o elétron se move em uma órbita circular ao redor do núcleo com uma velocidade que pode ser determinada usando a quantização do momento angular. O momento angular do elétron é dado por: L = nħ Para o estado fundamental (n = 1), temos: L = ħ A força centrípeta que mantém o elétron em órbita é proporcionada pela força eletrostática entre o elétron e o núcleo. A força eletrostática é dada por: F = e² / (4πε₀r²) A força centrípeta necessária para manter o elétron em órbita é: F = mv² / r Igualando essas duas expressões, temos: e² / (4πε₀r²) = mv² / r e² / (4πε₀r) = mv² A velocidade do elétron, v, pode ser isolada: v = √[e² / (4πε₀mr)] Agora, usamos a relação entre o raio da órbita e a constante de estrutura fina, α. A constante de estrutura fina é definida como: α = e² / (4πε₀ħc) O raio da órbita de Bohr para o estado fundamental é: r = (4πε₀ħ²) / (me²) Substituindo o valor de r na expressão para v, obtemos: v = √[(e² / (4πε₀m))・(me² / (4πε₀ħ²))] v = (e² / (4πε₀ħ)) Usando a definição de α, obtemos: v = αc Portanto, a velocidade do elétron no estado fundamental é dada por v = αc, onde α é a constante de estrutura fina e c é a velocidade da luz. (b) A constante de estrutura fina α é aproximadamente igual a 1/137, um valor pequeno. Isso indica que a velocidade do elétron no estado fundamental é muito menor que a velocidade da luz, uma vez que v = αc. Dado que α é pequeno, podemos concluir que os efeitos relativísticos, que se tornam significativos quando as velocidades se aproximam da velocidade da luz, são desprezíveis para o elétron no átomo de hidrogêniono estado fundamental. Portanto, o tratamento não relativístico usado por Bohr é uma boa aproximação para descrever o comportamento do elétron no átomo de hidrogênio nesse estado. 16) Comece calculando a diferença de energia. De acordo com a fórmula de Balmer, a energia de um elétron no nível n do hidrogênio é dada por E em eV. A diferença de energia (ΔE) quando o elétron transita do 10º estado (E₁₀) para o estado fundamental (E₁) é dada por: ΔE = E₁₀ - E₁ Converta essa energia em Joules (1 eV = 1.602・10⁻¹⁹ Joules): ΔE (J) = ΔE (eV)・1.602・10⁻¹⁹ J Em seguida, calcule o comprimento de onda do fóton. De acordo com a equação de Planck, a energia de um fóton está relacionada ao seu comprimento de onda (λ) pela fórmula: E = hc / λ onde h é a constante de Planck (6.626・10⁻³⁴ J.s) e c é a velocidade da luz (3・10⁸ m/s). Rearranjando para λ, a fórmula se torna: λ = hc / E Substituindo os valores na fórmula, obtemos: λ = (6.626・10⁻³⁴ J.s・3・10⁸ m/s) / ΔE (J) O resultado será em metros (m) ou, mais precisamente, em 92 nm. Agora, determine o momento do fóton. De acordo com a relação de de Broglie, o momento p de uma partícula pode ser calculado usando a fórmula: p = h / λ Substituindo os valores conhecidos, obtemos: p = 6.626・10⁻³⁴ J.s / λ (m) Velocidade de recuo pₐ ₒ ₒ = -pₓₒ Assim, se M é a massa do átomo de hidrogênio e v é sua velocidade de recuo, temos: Mv = -p E a velocidade de recuo v pode ser encontrada por: v = p / M p = h / λ p = (6.626・10⁻³⁴ J.s) / (92・10⁻⁹ m) p = 7.2・10⁻²⁷ Kg.m/s v = (7.2・10⁻²⁷ Kg.m/s) / (1.67・10⁻²⁷ kg) v ≈ 4.31 m/s 23) Os níveis de energia do hidrogênio são dados pela fórmula En = -13,6 eV / n², onde n é o número quântico principal. A transição corresponde a um comprimento de onda de 1216 Å. A energia correspondente é E = hc / λ. Para λ = 1216 Å (ou 121,6 nm), E = (4,135667696・10⁻¹⁵ eV s・3・10⁸ m/s) / (121,6・10⁻⁹ m) = 10,2 eV. Identificação da Transição: O nível inicial ni = 2 e o nível final nf = 1. A energia para ni = 2 é E2 = -13,6 eV / 4 = -3,4 eV. A energia para nf = 1 é E1 = -13,6 eV. Confirmação da Transição: A diferença de energia entre ni = 2 e nf = 1 é ΔE = E1 - E2 = -13,6 eV - (-3,4 eV) = -10,2 eV. Portanto, a transição de n = 2 para n = 1 resulta na emissão de um fóton com energia de 10,2 eV, que corresponde ao comprimento de onda de 1216 Å. 26) De acordo com o modelo de Bohr, a energia de um elétron em uma órbita específica é dada por En = -13,6・Z² / n² eV, onde n é o número quântico principal, Z é o número atômico e E é a energia do nível. O hélio tem número atômico 2, então usamos essa fórmula com Z = 2 para o hélio. Calcular a diferença de energia para a transição do elétron entre os níveis de energia. A diferença de energia ΔE é dada por ΔE = Efinal - Einicial. Identificar os Níveis de Transição Vamos supor que o elétron é capturado no primeiro nível de energia n = 1, a partir de um nível n. A energia no nível n = 1 será E1 = -13,6・2² / 1² (já que Z = 2), e em qualquer outro nível será En = -13,6・2² / n². Aplicar a Relação Energia-Comprimento de Onda A relação energia-comprimento de onda da equação de Planck, que é E = h・c / λ, onde h é a constante de Planck (6,626・10⁻³⁴ m²・kg / s), c é a velocidade da luz (3,0・10⁸ m/s), e λ é o comprimento de onda. Resolver para o Comprimento de Onda Para calcular o comprimento de onda do fóton emitido (λ), use a fórmula: λ = h・c / ΔE. Agora, usando ΔE = E1 - En, a fórmula pode ser expandida para λ = h・c / (E1 - En). O comprimento de onda do fóton único emitido (λ) pode ser encontrado usando a equação λ = h・c / (E1 - En). O elétron é capturado no primeiro nível de energia (n = 1). O espectro do átomo de hélio ionizado uma vez será semelhante ao do hidrogênio, mas terá quatro vezes a energia devido ao aumento no número atômico (Z = 2) no caso do hélio, comparado a (Z = 1) no caso do hidrogênio. 27) O modelo de Bohr fornece uma maneira de calcular os níveis de energia dos elétrons em um átomo. Para um íon parecido com o hidrogênio (que inclui o hélio ionizado, He⁺), a energia do elétron no nível de energia n é dada por: E(n) = - (Z²・13,6 eV) / n² onde: Z é o número atômico do elemento. n é o número quântico principal do elétron. 13,6 eV é a energia de ionização do hidrogênio. Para o hélio ionizado (He⁺): Z = 2 (pois o hélio tem número atômico 2). A energia necessária para remover um elétron do estado fundamental (onde n = 1) é a diferença de energia entre o estado fundamental e n = ∞ (que é zero energia, pois o elétron está completamente removido do átomo). Portanto, a energia necessária para remover o elétron de He⁺ no estado fundamental é: E(1) = - (2²・13,6 eV) / 1² = - 4・13,6 eV = - 54,4 eV Portanto, a energia necessária para remover um elétron de um átomo de hélio ionizado é 54,4 eV. 30) (a) O íon de hélio He+ tem um único elétron, assim como o hidrogênio. A série de Balmer no hidrogênio corresponde a transições para o nível n = 2. A primeira linha da série de Balmer (H-α) ocorre na transição de n = 3 para n = 2. Para o íon de hélio He+, a transição que resulta em um comprimento de onda similar à linha H-α ocorre entre os mesmos níveis de energia: de n = 3 para n = 2. (b) O comprimento de onda da radiação emitida por uma transição em um íon é determinado pela diferença de energia entre os níveis envolvidos. Para um íon como He+, que possui uma carga nuclear maior que o hidrogênio, a energia dos níveis de energia será maior. Para o hidrogênio: En = -13.6 eV・(1 / n²) Para o íon de hélio (He+): En = -13.6 eV・(Z² / n²) Onde Z = 2 para o íon de hélio. Assim, a energia de transição no íon de hélio é maior do que no hidrogênio, resultando em um comprimento de onda menor, já que a energia é inversamente proporcional ao comprimento de onda: E = hc / λ (c) Calcule a diferença entre os comprimentos de onda Para calcular os comprimentos de onda, precisamos primeiro calcular as energias de transição para ambos: Hidrogênio (H-α): ΔEH = 13.6 eV・(1/2² - 1/3²) = 13.6 eV・(1/4 - 1/9) = 1.89 eV O comprimento de onda é: λH = hc / ΔEH Onde h = 4.1357・10-15 eV・s e c = 3・108 m/s. Íon de hélio (He+): ΔEHe = 13.6 eV・4・(1/2² - 1/3²) ΔEHe = 4・1.89 eV = 7.56 eV O comprimento de onda é: λHe = hc / ΔEHe Calculando os comprimentos de onda: Para o hidrogênio: λH = (4.1357・10-15・3・108) / 1.89 = 6.56・10-7 m = 656 nm Para o íon de hélio: λHe = (4.1357・10-15・3・108) / 7.56 = 1.64・10-7 m = 164 nm Diferença entre os comprimentos de onda: Δλ = λH - λHe = 656 nm - 164 nm = 492 nm 31) (a) A série de Pickering no espectro do hélio ionizado (He+) ocorre quando um elétron transita para o nível n = 4 a partir de níveis de maior energia (n > 4). A fórmula para os comprimentos de onda (λ) das linhas espectrais dessa série é derivada da fórmula de Rydberg, adaptada para íons com carga Z: 1/λ = RH・Z²・(1/4² - 1/n²) onde: RH é a constante de Rydberg para o hidrogênio (RH ≈ 1.097 × 10⁷ m⁻¹), Z é a carga do núcleo. Para He⁺, Z = 2, n é o número quântico principal do nível inicial, que pode ser qualquer inteiro maior que 4. Para o He⁺, a fórmula se torna: 1/λ = RH・4・(1/16 - 1/n²) (b) Para determinar a região do espectro, é útil calcular alguns comprimentos de onda específicos da série. O limite da série ocorre quando n → ∞, e o menor comprimento de onda corresponde ao maior valor de energia. Vamos calcular o comprimento de onda para n = 5 como exemplo. 1/λ = RH・4・(1/16 - 1/25) 1/λ = RH・4・(25 - 16) / 400 1/λ = RH・4・9 / 400 1/λ = RH・36 / 400 1/λ = RH・0.09 λ = 1 / (RH・0.09) Usando RH ≈ 1.097 × 10⁷ m⁻¹: λ ≈ 1 / (1.097 × 10⁷・0.09) λ ≈ 1.012 × 10⁻⁷ m λ ≈ 1012 Å Como os valores de n aumentam, os comprimentos de onda diminuem, mas permanecem na região ultravioleta. Portanto, a série de Pickering do He⁺ está na região ultravioleta do espectro eletromagnético. (c) O limite da série ocorre quando n → ∞: 1/λlimite = RH・4・(1/16) 1/λlimite = RH・4 / 16 1/λlimite = RH / 4 λlimite = 4 / RH Usando RH ≈ 1.097 × 10⁷ m⁻¹: λlimite≈ 4 / (1.097 × 10⁷) λlimite ≈ 3.643 × 10⁻⁷ m λlimite ≈ 3643 Å (d) O potencial de ionização é a energia necessária para remover um elétron do nível fundamental (n = 1) para o infinito. Para He⁺, usando a fórmula da energia dos níveis de Bohr adaptada para íons: En = - (Z²・RH・h・c) / n² Para o nível fundamental (n = 1, Z = 2): E1 = - (4・RH・h・c) Sabemos que a energia de ionização do hidrogênio é 13.6 eV. Para He⁺: E1 = - 4・13.6 eV E1 = - 54.4 eV Portanto, o potencial de ionização do He⁺ no estado fundamental é 54.4 eV.