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UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul – IGEO – Departamento de Geodésia Disciplina: GEO 05013 – Cartografia Geral I Professor: Gilberto Gagg – Versão Preliminar 106 7. CARTOMETRIA E USO PRÁTICO DAS CARTAS TOPOGRÁFICAS Cartas topográficas são usadas como base para várias atividades de planejamento: extração de coordenadas de pontos, medidas de distâncias, avaliação de áreas e perímetros, acessos principais até determinada área, identificação de localidades próximas, delineamento de bacias hidrográficas, análise preliminar de relevo (perfis, declividade), etc. A medição efetuada sobre cartas, mapas e plantas é objeto da Cartometria. A Associação Cartográfica Internacional (ICA), em 1973, definiu Cartometria como "medição e cálculo de valores numéricos sobre mapas, juntamente com a sua apresentação gráfica". A Cartometria é uma técnica muito usada no inventário de recursos, feita sistematicamente para constatar mudanças (uso da terra, avaliação de plantio, etc) e posterior atualização cartográfica. Os métodos clássicos de mensuração de distâncias e áreas empregam o uso de escalímetros, curvímetros, planímetros. Num arquivo digital, a posição do ponteiro do mouse é apresentada na tela; medidas de áreas e distâncias são feitas com auxílio dos recursos do software em uso. 7.1 Determinação de Coordenadas É possível determinar aproximadamente por interpolação, as coordenadas geodésicas (ou UTM) de pontos da superfície terrestre. A precisão é função da escala do mapa ou carta. Outra maneira é através do uso do escalímetro e suas escalas. 7.2 Medição em cartas topográficas: distâncias e áreas (planímetro) A medida de distâncias é facilitada pelo uso do escalímetro. Quando este não é possível, deve- se fazer operações com a relação entre distância gráfica e escala, para se obter a medida real. O curvímetro permite a medida de linhas curvas, acompanhando-se o contorno da mesma. Pode ser mecânico ou digital. A medida de áreas pode ser feita desde uma estimativa, a partir da contagem de quadrados do reticulado e suas parcelas, compreendidos numa certa área que se quer avaliar, até o uso de fórmulas matemáticas ou equipamentos mecânicos, como é o caso do planímetro. Figura 7.1 - Curvímetro e Planímetro – Fonte:http://www.ceset.unicamp.br/~hiroshiy. Fonte: www.matemateca.incubadora.fapesp.br/matemateca/exposição/planimetro O princípio de medida consiste em percorrer o contorno que delimita a área a ser medida, sendo que os princípios matemáticos baseiam-se no Teorema de Green. O planímetro tem 2 braços (um fixo e um móvel). A ponta do primeiro braço é fixada e a outra ponta é móvel. A ponta livre do http://www.ceset.unicamp.br/~hiroshiy http://www.ceset.unicamp.br/~hiroshiy http://www.matemateca.incubadora.fapesp.br/matemateca/exposição/planimetro UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul – IGEO – Departamento de Geodésia Disciplina: GEO 05013 – Cartografia Geral I Professor: Gilberto Gagg – Versão Preliminar 107 segundo braço percorre o contorno da figura cuja área se quer medir, em sentido horário. Uma roda graduada permite medir deslocamentos transversais ao braço, sendo insensível aos movimentos paralelos. O comprimento do braço fixo é ajustável, havendo uma tabela fornecida pelo fabricante com comprimentos sugeridos, e o chamado número gerador G para escalas pré-definidas. O planímetro mede a área de uma superfície qualquer, independente da forma do desenho ou escala da carta. Se a área exceder o que os recursos do planímetro oferecem, deve-se efetuar a medida por partes. O planímetro mais usado foi inventado em 1856, com precisão em torno de 1:1000. 7.3 Delimitação de Bacias Hidrográficas Pelo seu caráter integrador, bacias hidrográficas são ótimas unidades de gestão de recursos hídricos, bem como de elementos naturais e sociais, pois pode-se monitorar as mudanças introduzidas pelo homem e as respectivas respostas da natureza. O delineamento das bacias hidrográficas pode ser feito sobre as cartas topográficas com a interpretação da altimetria e comportamento dos rios e afluentes, e também de forma digital automatizada, com softwares de SIG (Sistema de Informações Geográficas), a partir do MDE (Modelo Digital de Elevação) da área em estudo. Muitos países usam bacias hidrográficas como unidades de planejamento/ gerenciamento, compatibilizando vários usos e interesses pela água, garantindo sua qualidade e quantidade. Guerra & Cunha (1996) definem: “bacia hidrográfica é o conjunto de terras drenadas por um rio principal, seus afluentes e subafluentes. Essa ideia está associada à noção da existência de nascentes, divisores de água e características dos cursos de água, principais e secundários, denominados afluentes e sub- afluentes. A bacia hidrográfica evidencia a hierarquização dos rios, ou seja, a organização natural por ordem de menor volume para os mais caudalosos, que vai das partes mais altas para as mais baixas”. Figura 7.2 – Exemplo de bacia hidrográfica estreita e larga Bacias hidrográficas podem ser classificadas segundo sua importância, como principais (que abrigam os rios de maior porte), secundárias e terciárias; segundo sua localização, como litorâneas ou interiores. Em bacias de elevado gradiente (inclinação acentuada) como do rio Colorado-EUA, a busca do perfil de equilíbrio fluvial tende a estreitar a área da bacia. Já as “bacias de gradiente baixo como a do rio Amazonas tendem a ser mais largas”. Fonte: www.grisustentável.com/artigos. O conceito de bacia hidrográfica está associado a uma compartimentação geográfica delimitada por divisores de água. Pode-se também definir bacia hidrográfica como sendo uma área definida e fechada topograficamente, drenada por um curso d'água ou um sistema conectado de cursos d'água num ponto do curso de água, tal que toda a vazão efluente possa ser medida ou descarregada através de uma simples saída (GARCEZ & ALVAREZ, 1988; VIESSMAN et al.,1972). A área da bacia hidrográfica (também chamada bacia de drenagem) é geralmente dada em km 2 ou hectares. http://www.grisustentável.com/artigos UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul – IGEO – Departamento de Geodésia Disciplina: GEO 05013 – Cartografia Geral I Professor: Gilberto Gagg – Versão Preliminar 108 Figura 7.3 - Bacia hidrográfica - Ribeirão Souto Figura 7.4-Mapeamento Topográfico da bacia do Ribeirão Souto – Escala distorcida – altura 3x maior Fonte das figuras anteriores: www.ens.ufsc.br/grade/disciplinas/ens5105/Modelo%202.doc Figura 7.5a - Esquema de uma bacia hidrográfica com o seu divisor topográfico e freático. 7.5b - Divisor de àguas Figura 7.6 - Individualização de uma Bacia Hidrográfica Fonte: www.etg.ufmg.br/tim1/bacia%20hidrografia.doc http://www.ens.ufsc.br/grade/disciplinas/ens5105/Modelo%202.doc http://www.etg.ufmg.br/tim1/bacia%20hidrografia.doc UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul – IGEO – Departamento de Geodésia Disciplina: GEO 05013 – Cartografia Geral I Professor: Gilberto Gagg – Versão Preliminar 109 Segundo Naghettini (2012) “uma bacia hidrográfica é uma unidade fisiográfica, limitada por divisores topográficos, que recolhe a precipitação, age como um reservatório de água e sedimentos, defluindo-os em uma seção fluvial única, denominada exutório”. Os divisores topográficos ou divisores de água são as cristas das elevações do terreno que separam a drenagem da precipitação entre duas bacias adjacentes. “Quando associada a certa seção fluvial ou enxutório, a bacia é individualizada pelos seus divisores de água e pela rede fluvial de drenagem. Os divisores de água de uma bacia formam uma linha fechada, a qual é ortogonal às curvas de nível do mapa, desenhada a partirda seção fluvial do exutório, em direção às maiores cotas ou elevações. A parcela da chuva que cai sobre a área da bacia e que irá transformar-se em escoamento superficial, chamada precipitação efetiva, escoa a partir das maiores elevações do terreno, formando enxurradas em direção aos vales, que por sua vez, concen- tram o escoamento em córregos, riachos e ribeirões, os quais confluem e formam o rio principal da bacia. O volume de água que passa pelo exutório na unidade de tempo é a vazão ou descarga da bacia” (HELLER & PÁDUA, 2006). Figura 7.7 – Esquema de uma bacia hidrográfica. Figura 7.8 – separação entre bacias hidrográficas Fonte: Carvalho & Silva, 2006 Na delimitação de uma bacia hidrográfica (ou bacia de contribuição), deve-se dispor de uma planta planialtimétrica para se traçar uma linha divisora de águas que separe a bacia hidrográfica considerada das vizinhas. Deve-se tomar os seguintes cuidados: UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul – IGEO – Departamento de Geodésia Disciplina: GEO 05013 – Cartografia Geral I Professor: Gilberto Gagg – Versão Preliminar 110 - o divisor de água não corta nenhum curso d´água; - os pontos mais altos (“pontos cotados) geralmente fazem parte do divisor de águas; - o divisor de águas posiciona-se igualmente afastado quando estiver entre duas curvas de mesmo nível; - o divisor de águas deve cortar as curvas de nível o mais perpendicular possível; - nas regiões mais altas coincide muitas vezes com o traçado de estradas ou caminhos. Pode-se delimitar uma bacia hidrográfica de forma semiautomatizada usando por exemplo o plugin Watershed Delineation do MapWindow GIS, que consiste do programa TAUDEM (Terrain Analysis Using Digital Elevation Models) que trata-se de um conjunto de ferramentas para a extração e análise de informações hidrológicas da topografia baseado num Modelo Digital de Elevação (Prof. David Tarboton do Hydrology Research Group da Universidade Estadual de Utah-EUA). 7.3.1 Alguns acidentes do terreno e sua representação O uso das curvas de nível para representação do terreno deve expressar um retrato fiel do mesmo. Algumas formas fundamentais são importantes: divisor de águas e thalweg. Nas depressões, as curvas de nível de maior valor estão na periferia, envolvendo as curvas de nível de menor valor; nas elevações (figura 7.9b) é o contrário, onde as superfícies laterais recebem o nome de ladeira ou vertente (se forem aproximadamente verticais, recebem o nome de escarpas. Figuras 7.9a – Esquema de Depressão e 7.9b – Esquema de Elevação Interceptando as curvas conforme fig. 7.10a, obtém-se uma representação onde a linha resultante da união dos pontos A, B, C, D,... chama-se linha de thalweg, que representa a linha de intersecção de duas ladeiras opostas e por onde escoam as águas que descem das mesmas. (CORDINI, 2004). A união dos pontos A, B, C, D,...(fig. 7.11b) produz uma linha denominada linha divisória ou divisor de águas, que divide as águas da chuva que caem no terreno, usada como delimitador de bacias hidrográficas. Figura 7.10a – Depressão Figura 7.10b- Linha de Thalweg Fig 7.11a–Elevação Fig.7.11b- Linha de Divisor de Águas UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul – IGEO – Departamento de Geodésia Disciplina: GEO 05013 – Cartografia Geral I Professor: Gilberto Gagg – Versão Preliminar 111 O divisor e os thalwegs são formas contrárias. Sempre, entre dois thalwegs existe um divisor e entre dois divisores haverá um thalweg (vale onde pode situar-se um rio). Os divisores apresentam certas vezes uma depressão, dando lugar a uma passagem entre dois vales, que pode ser uma garganta (quando extensa e estreita), ou desfiladeiro (quando profundo e ladeado por ladeiras íngremes). Figura 7.12a - Forma do terreno – garganta Figura 7.12b - Trecho de um rio Na fig.7.12.a tem-se a representação de uma garganta, onde nota-se que a depressão no divisor possibilita uma passagem interligando 2 vales, situação topográfica muito explorada na implantação de rodovias, pois evita a execução de outras obras mais caras (túneis) para a transposição do maciço. Já na figura 7.12b, tem-se a representação de um rio e curvas de nível ao redor. (CORDINI, 2004). 7.4 Perfil Topográfico Segundo IBGE (2010), perfil é a representação cartográfica de uma seção vertical da superfície terrestre, na qual é necessário conhecer as altitudes (ou cotas) de um determinado número de pontos e a distância horizontal entre eles. É uma silhueta do relevo representada graficamente. Através de curvas de nível podem-se desenhar perfis topográficos. Define-se a linha no mapa (seção ou linha de corte, na direção desejada), cujo perfil se quer representar. Marcam-se todas as interseções de curvas de nível com a linha básica pré-definida: pontos com altitude conhecida, rios, estradas, etc. Transfere-se estes elementos para a linha básica do perfil. Traçam-se perpendiculares no início e fim da linha, definindo-se a escala vertical, que é influenciada pela altitude média do perfil A escala vertical do perfil é bem maior que a horizontal na maioria das vezes, para que as diferenças sejam perceptíveis. A relação entre as escalas horizontal e vertical é chamada exagero vertical. Se a escala horizontal é 1:50.000 e a vertical for 1:10.000, o exagero vale 5. Cuidar com excessos na escala vertical, que podem descaracterizar o relevo. Numa boa representação do perfil, aconselha-se adotar escala vertical de 5 a 10 vezes maior que a escala horizontal. O exagero vertical não é recomendado em seções geológicas de precisão, para não influenciar na inclinação dos estratos. Marca-se a posição de cada ponto de acordo com a escala vertical, a partir de perpendiculares levantadas sobre os pontos de interesse. Todos os pontos são unidos por uma linha suave, evitando-se segmentos de reta. Alguns cuidados devem ser adotados no desenho de um perfil: - iniciar preferencialmente com altitude exata em qualquer extremidade, - representar rigorosamente o contorno de morros, - adoção de escala horizontal e vertical convenientes, geralmente múltiplas de 100, - distinguir entre subida e descida no caso de curvas de igual valor. No exemplo de perfil topográfico da figura seguinte, tem-se em cima curvas de nível com equidistância de 50 metros, numa carta escala 1:10.000 do Rio de Janeiro, e o respectivo perfil. UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul – IGEO – Departamento de Geodésia Disciplina: GEO 05013 – Cartografia Geral I Professor: Gilberto Gagg – Versão Preliminar 112 d= (DV/ DH) X 100 Figura 7.13 – Ideia de Perfil Topográfico a partir de curvas de nível Fonte:www.ibge.gov.br/home/geociências/cartografia/manual_nocoes/elementos_representacao.html Os perfis transversais são cortes verticais do terreno ao longo de certa linha. O mesmo pode ser obtido pela interseção de um plano vertical com o terreno, conforme pode ser visualizado na figura seguinte. Tem grande aplicação na engenharia civil, no estudo de traçados de estradas. Figura 7.14 – Perfil Topográfico Fonte: www.unemat-net.br/prof/foto_p_downloads/topo_aula7.pdf - Prof Edgar N. Demarqui 7.5 Mapas de declividade Declividade é a inclinação da superfície do terreno em relação a um plano horizontal. É obtida pela relação entre o desnível entre os pontos e a distância que os separa. Se multiplicada por 100, é expressa em porcentagem. Portanto, pôde-se concluir que declividade é a distância vertical dividida pela distância horizontal vezes 100, ou seja: onde: d= declividade; DV= distância vertical ou DN (desnível) ; DH= distância horizontal. Se sempre atentarmos para o procedimento no cálculo de DV (ou DN), efetuando a diferença (ponto final “menos” ponto inicial) (ou ponto destino “menos”ponto origem), os sinais indicarão: + (positivo): situação de ACLIVE (ou subida); − (negativo): situação de DECLIVE (ou descida). Um mapa de declividade é um produto temático construído a partir da análise de curvas de nível da região, para representar a declividade do terreno de maneira contínua. Abaixo tem-se a representação das curvas de nível da microbacia hidrográfica do Córrego São Joaquim (Pirassununga- SP), o correspondente modelo digital do terreno (DTM) e as cartas de declividade. http://www.ibge.gov.br/home/geociências/cartografia/manual_nocoes/elementos_representacao.html http://www.unemat-net.br/prof/foto_p_downloads/topo_aula7.pdf UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul – IGEO – Departamento de Geodésia Disciplina: GEO 05013 – Cartografia Geral I Professor: Gilberto Gagg – Versão Preliminar 113 Figura 7.15 – Curvas de Nível digitalizadas (A) e MDT-Modelo Digital do Terreno (B), com resolução de 20 m A microbacia do córrego São Joaquim tem área de 3.142 ha. Os dados digitalizados provém da carta topográfica (IAC) 1:20.000, equidistância vertical de 10 m (VALERIANO, 2003). Na sequencia, os mapas de declividade (medida), e estimada, já submetida ao processo de suavização dos contornos. Figura 7.16 - Resultados Medidos (A) e Resultados Estimados (B) para Declividade 7.5.1 Escala de Declividade A seguir é apresentado um exemplo de escala de declividade que consta em cartas do mapeamento sistemático, logo abaixo da escala gráfica. As marcas ao longo desta escala expressam a distância que deve haver entre curvas de nível sucessivas (de valores distintos), para que se verifique a declividade registrada em graus (a declividade também pode ser dada em graus). ESCALA DE DECLIVIDADE Figura 7.17 – Exemplo de escala de declividade (1:50.000) Estão registrados os valores de declividade 1°, 2°, 3°,4°, 5°, 10°,15°, 20°, 25°,35°. Sendo assim, para que se verifique por exemplo, uma declividade de 1°, duas curvas de nível distintas e vizinhas devem estar UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul – IGEO – Departamento de Geodésia Disciplina: GEO 05013 – Cartografia Geral I Professor: Gilberto Gagg – Versão Preliminar 114 espaçadas na escala 1:50.000 em 2,29 cm. Este valor é obtido por tg 1°= 20/D, considerando equidistância de 20m para escala 1:50.000. Assim, o espaçamento em centímetros varia conforme a escala da carta. Exercícios: 1) Calcular a declividade (d%), de um alinhamento AB, cujos extremos tem cotas 112,90m e 114,30m respectivamente, separados da distância de 150 m. Trata-se de declive ou aclive? 2) Dois pontos estão separados de 250 metros, sendo que a altitude do primeiro é de 75,0m e a do segundo ponto é de 81,85m. Pergunta-se: a) qual a declividade do trecho, b) para se obter declividade de 2,5%, qual deve ser a cota do segundo ponto? Deve-se aterrar ou escavar no segundo ponto? 3) Sabendo-se que a declividade entre dois pontos é de 4%. Qual a altitude do primeiro ponto, sabendo que a altitude do 2º. ponto é de 854m e a distância entre os pontos é 2km? Qual o valor em graus para esta declividade? 4) A declividade também pode ser dada em graus. Vide figura: a) Qual a declividade em graus para o exercício 1? b) A que ângulo corresponde uma declividade de 100%? 5) Construir um perfil entre os pontos A e E, com os seguintes dados:HA=875,0m,HB=870,0m, HC = 880,0m, HD = 910,0m, HE = 900,0m , DAB= 310m, DBC= 350m, DCD= 140m, DDE= 150m. Use para a escala horizontal 1: 10.000 e escala vertical 1:1.000. Qual a declividade do trecho AE? 6) Referente ao trecho de carta seguinte (fora de escala), responda: UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul – IGEO – Departamento de Geodésia Disciplina: GEO 05013 – Cartografia Geral I Professor: Gilberto Gagg – Versão Preliminar 115 a) Qual a escala da carta de acordo com o nome da mesma? b) Demarcar a bacia hidrográfica do Riacho Água Vista Alegre. c) Qual a área estimada desta bacia hidrográfica? d) Quais as coordenadas UTM da foz do Riacho Água Vista Alegre? e) Construir o perfil topográfico do trecho situado sobre a linha correspondente à coordenada N= 7.316.000m, entre as coordenadas E= 342.000m e E= 344.000m. (figura ao lado em escala): Figura 7.18 – Recorte de trecho da carta MI2802-4 O perfil para a linha 02 é dado a seguir (note que há 2 escalas: uma no eixo horizontal e outra no eixo vertical). UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul – IGEO – Departamento de Geodésia Disciplina: GEO 05013 – Cartografia Geral I Professor: Gilberto Gagg – Versão Preliminar 116 7) Na escala 1:50.000, para se ter declividade de 5 %, a que distância horizontal (gráfica) as curvas de nível devem estar separadas? 8) Na escala 1:25000, para se ter declividade de 3°, a que distância horizontal (gráfica) as curvas de nível devem estar separadas? BIBLIOGRAFIA CARVALHO, D.F. & SILVA, L.D.B., Hidrologia, UFRRJ, 2006. Disponível em: http://ufrrj.br/institutos/it/deng/leonardo/downloads/APOSTILA/HIDRO-Cap3-BH.pdf CORDINI, J., O terreno e sua representação. 2004. GARCEZ & ALVAREZ, Hidrologia, Editora Blucher. 1988. GUERRA, A.J.T. & CUNHA, S.B. da (Org). Geomorfologia e Meio Ambiente. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil. 1996. 372 p. HELLER, L. & PÁDUA, V.L. de, Abastecimento de água para consumo humano. Belo Horizonte. Editora UFMG, 2006. 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