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Abortamento ➢ De acordo com Organização Mundial de Saúde abortamento é a expulsão ou retirada do embrião ou feto antes de 20 semanas de gestação com peso inferior a 500 gramas. ➢ Aproximadamente 15 a 20% das gestações termina em abortamento representando uma causa importante de morbimortalidade maternas, principalmente em países em que é realizado clandestinamente. Abortamento ➢ O abortamento é dito precoce quando ocorre até a 13ª semana e tardio quando ocorre entre a 13ª e 22ª. O diagnóstico pode ser clínico (anamnese, exame ginecológico) ou ultrassonográfico. Atraso menstrual, perda sanguíneas e cólicas abdominais são dados clínicos que devem ser considerados. ➢ O abortamento é classificado, segundo sua forma clínica, em: • Ameaça de Aborto: presença de sangramento sem contrações ou modificações do colo uterino. O sangramento é moderado e a dor é discreta. Neste caso deve realizar um USG para avaliar BCF, recomendar repouso e assegurar conforto para a gestante. Abortamento • Abortamento Inevitável: o sangramento uterino é moderado, vermelho vivo e com coágulos e acompanhado de dilatação cervical e a dor é persistente. Neste caso a conduta deverá ser a hospitalização. Gestantes com útero de tamanho inferior a 12 semanas devem ser realizado a curetagem uterina. Nas gestantes com útero maior do que 12 semanas deverá promover a expulsão o feto, utilizando ocitocina, antes de realizar a curetagem. Abortamento • Abortamento Completo: é a expulsão total e espontânea de todo tecido fetal e placentário da cavidade uterina. O sangramento é moderado e as cólicas vão diminuindo. Neste caso o volume uterino é menor do que o esperado para IG e deverá ser solicitado, em caso de dúvidas a respeito do diagnostico, USG. • Abortamento Incompleto: é a expulsão parcial de todo o tecido fetal e placentário. O sangramento pode ser intenso e abundante podendo ter partes do feto com sangue e a dor é intensa e persistente. Neste caso a conduta é a hospitalização para a realização de curetagem. Abortamento • Abortamento Retido: morte do feto sem eliminação de qualquer parte fetal ou placentária. O sangramento é inexistente ou escasso e não ocorre dor. Neste caso a conduta é a realização de USG e internamento pra preparo da indução de aborto e realização de curetagem. • Abortamento Infectado e Séptico: o infectado está associado com infecção intrauterina sem disseminação sistêmica da infecção. Quando ocorre disseminação da infecção pela circulação materna é chamado de séptico. Neste caso ocorre corrimento com odor fétido e a dor pode ser intensa e persistente. A conduta deve ser rápida, restituição da volemia, uso de antibióticos por via parenteral antes da curetagem. Abortamento • Abortamento Espontâneo: é aquele que ocorre espontaneamente devido a causas embrionárias (anomalias da placenta, defeitos das células germinativas, distúrbios cromossômicos) e causas maternas (insuficiência hormonal, alterações anatômicas do útero, doenças sistêmicas, infecções como sífilis, toxoplasmose e rubéola, tabagismo, substâncias toxicas, distúrbios nutricionais e fatores psíquicos). Abortamento • Abortamento Induzido ou Provocado: é uma forma frequente de interromper a gravidez indesejada. É uma prática ilegal, mas pode ser realizada em dois casos, previsto em lei: gestação decorrente de estupro ou que coloque em risco a vida materna. Os métodos mais utilizados para esse tipo de aborto são administração oral ou injeção intrauterina de substancias e inserção de objetos estranhos. Esse método de aborto pode causar complicações como perfuração uterina, lesão de vísceras abdominais, esterilidade, infecções e até a morte. Intercorrência Obstétricas ➢ Assistência de Enfermagem Encaminhar para atendimento médico de urgência ➢ Internação: Realizar punção venosa, verificar e registrar sinais vitais, avaliar as perdas vaginais, providenciar exames solicitados, administrar medicação prescrita, observar sinais de choque hipovolêmico, oferecer apoio emocional e orientar cuidados pós-aborto. Intercorrência Obstétricas ➢ Mola Hidatiforme: ➢ É um tipo de doença trofoblástica gestacional dividida, do ponto de vista genético, em mola parcial ou incompleta e mola completa. Ocorre sangramento vaginal abundante e irregular, geralmente de pequena intensidade, indolor podendo ser acompanhada de vesículas. ➢ Pode surgir hiperêmese gravídica, podendo levar a desidratação e distúrbios hidroeletrolíticos, assim como sintomas de pré- eclâmpsia. Neste caso a altura uterina está maior do que o esperado para a Idade Gestacional e os Batimentos Cardiofetais podem estar ausentes. Intercorrência Obstétricas ➢ Mola Hidatiforme: ➢ O diagnóstico pode é feito através da ultrassonografia que é útil para avaliar a invasão uterina por tecido trofoblástico e na suspeita ou confirmação de mola hidatiforme, deve encaminhar a gestante ao hospital de referência. O tratamento da mola hidatiforme é o esvaziamento uterino. Intercorrência Obstétricas ➢ Hiperêmese Gravídica: ➢ É caracterizada por vômitos contínuos e intensos que pode provocar desidratação, oligúria, perda de peso, e transtornos metabólicos como alcalose e alterações no metabolismo das gorduras e dos carboidratos. ➢ As causas podem estar associadas a aspectos emocionais, adaptações hormonais, gestação múltipla, mola hidatiforme, pré- eclâmpsia e diabetes. Nos casos graves pode levar a insuficiência hepática, renal e neurológica. Intercorrência Obstétricas ➢ Hiperêmese Gravídica: ➢ maneira de evitar os casos mais complicados consiste em oferecer apoio psicológico e ações educativas, reorientação alimentar, prescrição de medicamentos antieméticos e hidratação. ➢ Diabetes Gestacional: ➢ O diabetes mellitus é uma síndrome causada pela falta de insulina ou incapacidade da insulina de exercer adequadamente seus efeitos. Intercorrência Obstétricas ➢ Diabetes Gestacional: ➢ É caracterizada por hiperglicemia e pode estar acompanhada de hipertensão arterial e dislipidemia. Ela pode causar, em longo prazo, alterações vasculares que podem levar a disfunção, danos ou falência de vários órgãos. É classificado em: diabetes tipo1, tipo 2 e diabetes gestacional. Intercorrência Obstétricas ➢ Diabetes Gestacional: ➢ O diabetes gestacional é a hiperglicemia diagnosticada na gravidez que geralmente desaparece no período pós-parto podendo retornar mais tarde. É responsável por elevados índices de morbimortalidade perinatal, principalmente macrossomia fetal e malformações congênitas. Intercorrência Obstétricas ➢ Os principais fatores de risco para o diabetes gestacional são: • História previa de diabetes gestacional; • História familiar de diabetes (1º grau); • Baixa estatura e idade inferior a 25 anos; • Obesidade; • Grande aumento de peso durante a gestação; • Hipertensão ou pré-eclâmpsia na gravidez atual; • Algumas patologias; • Antecedentes obstétricos de morte fetal ou neonatal. Intercorrência Obstétricas ➢ Diabetes Gestacional: ➢ Os sintomas mais comuns na diabetes são: poliúria, polidipsia, polidisfagi e perda involuntária de peso. Sintomas como fraqueza, fadiga, prurido na pele e na vulva e infecções de repetição podem estar presentes. ➢ O diagnóstico pode ser no final do segundo ou início do terceiro trimestre de gestação, na primeira consulta de pré-natal principalmente em mulheres que apresentam fatores de risco para o diabetes. Intercorrência Obstétricas ➢ Diabetes Gestacional: • Glicemia de jejum: realizada após um jejum de 8 a 12 horas; • Teste oral de tolerância à glicose; • Glicemia casual: realizada a qualquer hora do dia. ➢ Diabetes Gestacional: ➢ É fundamental o rastreamento precoce dos níveis elevados de glicose no sangue na gestação. Os testes mais utilizados para confirmar e para controle glicêmico são: Intercorrência Obstétricas ➢ Diabetes Gestacional: ➢ As ações de enfermagem devem ser direcionadaspara educação sobre a doença, apoio psicológico, orientação para autoaplicação da insulina e ensinar o autocuidado, controle da glicemia, reconhecimento de sinais e sintomas de hipoglicemia, reforçar as recomendações terapêuticas e fornecer orientação sobre a evolução da gravidez. Intercorrência Obstétricas ➢ Toxemia Gravídica ➢ Pode ser definida como Doença Hipertensiva na Gravidez. É classificada como pré-eclâmpsia e eclampsia, hipertensão crônica com pré-eclâmpsia associada, hipertensão gestacional e hipertensão transitória. Intercorrência Obstétricas ➢ Pré-eclâmpsia: ➢ É a doença hipertensiva específica da gravidez que geralmente se manifesta após a 20ª semana de gestação associada à proteinúria (eliminação de proteína na urina). Apresenta-se quando o nível da pressão arterial for maior ou igual a 140/90 mmHg. Geralmente a hipertensão e a proteinúria surgem acompanhadas de edema patológico. ➢ Pode ocorrer aumento do ácido úrico. É mais comum em nulíparas ou gestação múltipla. Os fatores de risco são: mulheres com hipertensão arterial por mais de quatro anos e história familiar de pré-eclâmpsia e de doença renal. Intercorrência Obstétricas ➢ Pré-eclâmpsia: • Eclampsia: é a ocorrência de convulsões em gestantes com pré-eclâmpsia. Pode ocorrer na gravidez, parto e puerpério imediato. • Hipertensão crônica com pré-eclâmpsia associada: é a pré-eclâmpsia em mulheres com hipertensão crônica ou doença renal. Intercorrência Obstétricas ➢ Pré-eclâmpsia: • Hipertensão gestacional: é a hipertensão sem proteinúria que ocorre após 20ª semanas de gestação podendo evoluir pra pré-eclâmpsia e levar a prematuridade e retardo do crescimento fetal. • Hipertensão transitória: é o aumento da pressão arterial que ocorre após a 20ª semana de gestação frequentemente perto da época do parto ou puerpério imediato. Geralmente é leve e volta ao normal cerca por volta de 12 semanas após o parto. Intercorrência Obstétricas ➢ Pré-eclâmpsia: ➢ A conduta a ser tomada depende da gravidade do quadro clínico. As pacientes com sinais de pré-eclâmpsia deve ser hospitalizada para acompanhamento em unidade de gestação de alto risco. O tratamento tem como objetivo reduzir o risco materno e a escolha do medicamento deve ser dirigido para a segurança do feto. ➢ No caso de eclampsia deve ser considerada como emergência e a paciente deve ser transferida para um hospital de referência o mais rápido possível. Aminiorexe Prematura ➢ É a ruptura da bolsa amniótica antes do início do trabalho de parto, independentemente da idade gestacional. Constitui-se como principal causa de partos prematuros contribuindo pra o aumento da morbidade perinatal. Aminiorexe Prematura ➢ Os fatores predisponentes para a ruptura das membranas são: • Incontinência istmo cervical; • Inserção baixa da placenta; • Microssomia; • Aumento do volume do líquido amniótico; • Trabalho de parto prematuro; Infecções. ➢ O quadro clínico é caracterizado pela história da paciente e visualização da saída do líquido amniótico. Essa perda de líquido pode ser rápida e intensa e pode ocasionar diminuição do abdome materno. Nos casos de infecção local pode ocorrer febre, aumento da frequência cardíaca, dor no baixo ventre e saída de secreção purulenta. Aminiorexe Prematura ➢ O diagnóstico é baseado na história clínica da gestante e exame físico e obstétrico. A confirmação diagnóstica pode ser verificada pela: • Presença do líquido em fundo de saco vaginal; • Paredes vaginais limpas; • Visualização de saída de líquido amniótico, espontaneamente ou após esforço materno, pelo orifício do colo; • Ultrassonografia. ➢ Outros métodos: prova de cristalização, verificação do pH do conteúdo vaginal. Aminiorexe Prematura ➢ Observação - não deve ser realizado o exame do toque vaginal, nos casos suspeitos nem nos casos confirmados, porque aumenta o risco de infecção amniótica, perinatais e puerperais. ➢ Diante deste caso, o profissional deve determinar a IG, avaliar se a paciente está em trabalho de parto, verificar se há sofrimento fetal através da ausculta dos batimentos cardiofetais. De acordo com o Ministério da Saúde, nas gestações de termo deve encaminhar a gestante para o hospital ou maternidade escolhida para o parto. Nas gestações pré-termo encaminhar a gestante para hospital de referência em gestação de alto risco. Descolamento de Placenta ➢ É a separação abrupta da placenta do sitio normal, total ou parcialmente, após a 20ª semana de gestação, antes do nascimento do feto. Pode ser causado por traumas, aumento do líquido amniótico, cordão umbilical curto, pré-eclâmpsia, idade materna maior que 35 anos, tabagismo, uso de drogas ilícitas. ➢ O quadro clínico é caracterizado por dor abdominal intensa e súbita, sangramento de cor vermelho escura em pequena quantidade, início das contrações uterinas, aumento dos movimentos fetais, alterações ou ausência dos batimentos cardiofetais, sinais de choque incompatível com volume de perdas sanguíneas. O diagnóstico é realizado através da história clínica, exame físico e obstétrico e ultrassonografia. Descolamento de Placenta ➢ O descolamento prematuro da placenta deve ser considerado como urgência obstétrica. O tratamento vai depender do feto: se o feto estiver morto, a mãe estável e o trabalho de parto avançado pode esperar o parto normal; se o feto estiver vivo ou a mãe em risco deverá ser feito a cesárea urgente. Descolamento de Placenta ➢ Assistência de Enfermagem: • Identificar sinais e sintomas e providenciar encaminhamento para atendimento de urgência; • Oferecer apoio psicológico; • Preparar a gestante para exames e procedimento escolhido; • Observar aspecto do sangramento; • Avaliar BCF e dinâmica uterina; • Realizar punção venosa; • Verificar sinais vitais; • Observar sinais de choque; • Administra medicação prescrita. Parto Prematuro ➢ É o parto pré-termo em que a gestação termina entre a 22ª e 37ª semana, sendo considerado como principal causa de morte neonatal precoce, elevada incidência de Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-nascido, aumento da mortalidade no primeiro ano de vida. Parto Prematuro ➢ Os fatores de riscos associados ao parto prematuro são: • Gestação gemelar; • Ruptura prematura de membrana; • Malformação uterina; Malformação fetal; • Aumento do líquido amniótico; • Infecções urinárias e vaginais; • Prematuridade anterior; • Sangramento uterino; • Abortamento prévio • Idade materna > 35 anos; • Tabagismo. Parto Prematuro ➢ Para o diagnóstico do trabalho de parto prematuro devemos considerar a presença de contrações uterinas e modificações cervicais. As modificações cervicais podem ser diagnosticadas pelo exame vaginal e USG. ➢ Define-se o trabalho de parto pela presença de duas a três contrações uterinas com ritmo e frequência regular, a cada dez minutos e as modificações cervicais são caracterizadas pela dilatação maior ou igual a 2 cm. Se ocorrer a presença de contrações uterinas, rítmica e regular sem modificação cervical indica que está acontecendo um falso trabalho de parto prematuro. Parto Prematuro ➢ Se as contrações persistirem deve encaminhar a mulher para hospital de referência, pois haverá a necessidade de usar um tocolítico. ➢ Na presença de trabalho de parto prematuro com modificação no colo uterino deve encaminhar a mulher para hospital de referência. Parto Prematuro ➢ No caso de internação hospitalar devem ser observados alguns critérios. As pacientes que apresentarem menos de dois centímetros de dilatação com apagamento cervical menor que 80% podem ainda não estar em trabalho de parto. ➢ Tais pacientes deveram ficar em observação para avaliar a vitalidade fetal, em repouso para verificar se está com contrações uterinas e proceder a uma avaliação laboratorial para afastar infecção materna. Se a contração uterina parar, elas devem ser encaminhadas para o controle ambulatorial.Parto Prematuro ➢ Uma vez persista a contração ou já apresentem dois centímetros ou mais de dilatação cervical, é indicado o tratamento medicamentoso com tocolíticos. As pacientes que apresentarem seis centímetros ou mais de dilatação deverão ser encaminhadas para o hospital de referência em recém-nascidos pré-termos. ➢ Assistência de Enfermagem: • Oferecer apoio psicológico; • Monitorar BCF; • Verificar sinais vitais; • Administrar medicação prescrita. Assistência de Enfermagem no Trabalho de Parto ➢ O parto é um momento de grande complexidade em que ocorrem intensas mudanças orgânicas, corporais e emocionais que gera ansiedade e insegurança. Cada parto e cada nascimento são episódios únicos na vida da mulher, da criança e da família constituindo como experiência de estrema importância. ➢ A assistência ao parto consiste em adoção de conjunto de ações e procedimentos direcionados para a prevenção, diagnóstico, tratamento e controle das distocias específicas do período de trabalho de parto, em que a mulher se encontra em anormalidades sistêmicas. Assistência de Enfermagem no Trabalho de Parto ➢ É importante que o profissional de saúde perceba que a mulher nesse período busca por ajuda, pois está com muitas expectativas, perspectivas, esperanças, preocupações, medo, ansiedade, e angustias. ➢ O parto normal é aquele que tem início espontâneo, de baixo risco em todo o trabalho de parto. O parto é dividido em quatro períodos clínicos: dilatação, expulsivo, dequitação, Greenberg. Assistência de Enfermagem no Trabalho de Parto ➢ Período de dilatação: é o primeiro período clínico do parto e vai do início da dilatação cervical até atingir seus 10 cm. Tem o objetivo permitir aumento do canal cervical para permitir a passagem. ➢ Período expulsivo: é o segundo período clínico do parto e se inicia quando a dilatação está completa e termina com a expulsão do feto. Assistência de Enfermagem no Trabalho de Parto ➢ Período de dequitação ou secundamento: é o terceiro período clínico do parto que se inicia após a expulsão fetal. É caracterizado pelo descolamento, desprendimento e descida da placenta e das membranas. ➢ Período de Greenberg: é o quarto período clínico do parto e corresponde a primeira hora após a descida da placenta. Assistência de Enfermagem no Trabalho de Parto ➢ Assistência no Período de Dilatação: • Realizar a admissão com histórico de enfermagem e preparo da parturiente; • Fornecer orientação sobre o trabalho de parto; • Fornecer suporte emocional; • Verificar sinais vitais (SSVV); • Realizar tricotomia e higiene corporal; • Monitorar o trabalho de parto e contrações uterinas; • Toque vaginal; • Monitoração do BCF; • Ficar atento às queixas e outras manifestações. Assistência de Enfermagem no Trabalho de Parto ➢ Assistência no Período Expulsivo: • Realizar toque vaginal; • Encaminhar a parturiente para a sala de parto; • Ficar atenta ao BCF e estado geral da parturiente; • Orientar aos esforços expulsivos, respiração e posicionamento; • Realizar antissepsia da região vulvo-perineal; • Realizar controle dos SSVV; • Auxiliar ao desprendimento cefálico; • Orientar a mulher sobre a realização de episiorrafia. Assistência de Enfermagem no Trabalho de Parto ➢ Assistência no Período de Dequitação: • Verificar pressão arterial; • Monitorar e avaliar sangramento; • Realizar higiene; • Encaminhar a mulher para a sala de recuperação pós-parto; • Registrar os dados relativos ao período expulsivo, a dequitação e as condições maternas. Assistência de Enfermagem no Trabalho de Parto ➢ Assistência no Período de Greenberg: • Verificar SSVV; • Observar a involução uterina e sangramento vaginal; • Avaliar coloração e hidratação das mucosas; • Avaliar o estado das mamas; • Observar as condições do períneo; • Estimular a micção e a deambulação após o período de descanso; • Fornecer o máximo conforto para a mulher. Assistência de Enfermagem no Trabalho de Parto ➢ Distocia no Trabalho de Parto: ➢ Pode ser definida como qualquer alteração, que durante o trabalho, criam dificuldades a evolução do trabalho de parto e contratilidade uterina. Pode ser causada por: • Anormalidades das forças expulsivas; • Anormalidades da apresentação, posição ou desenvolvimento do feto; • Anormalidades da pelve materna. • As distocias podem ser divididas em distocias do trajeto e desproporção cefalopelvica. Assistência de Enfermagem no Trabalho de Parto ➢ Distocia no Trabalho de Parto: Tipos Causas Distocias do trajeto Distocias do colo do utero. Distocias da vagina. Tumorações pélvicas. Vícios pélvicos. Rigidez, aglutinação, edema. Varizes, cistos e abcessos, linforgranulomatoso venéria. Septos. Miomas uterinos. Pelve viciada. Desproporção cefalopélvica Desprporção feto pélvica. Polo craniano nas apresentacoes cefálicas, tronco nas nádegas, segmento cefálico. Ações do Técnico de Enfermagem na Sala de Parto ➢ A atenção adequada à mulher no momento do parto representa um passo indispensável para garantir que ela possa exercer a maternidade com segurança e bem- estar. Este é um direito fundamental de toda mulher. ➢ A equipe de saúde deve estar preparada para acolher a grávida, seu companheiro e família, respeitando todos os significados desse momento. Isso deve facilitar a criação de um vínculo mais profundo com a gestante, transmitindo-lhe confiança e tranquilidade. Ações do Técnico de Enfermagem na Sala de Parto ➢ As ações do técnico de enfermagem na sala de parto são: • Atuar como circulante na sala de parto empregando técnica asséptica; • Auxiliar no trabalho de parto; • Realizar a higiene; • Verificar os sinais vitais; • Preparo e administração de medicamentos; • Após o parto, deixar o ambiente organizado; • Auxiliar nos primeiros cuidados do recém-nascido. Câncer de Colo de Útero ➢ O câncer, que não é uma doença única e sim um conjunto de mais de 100 doenças diferentes, é resultante de alterações que determinam um crescimento celular desordenado, não controlado pelo organismo e que compromete tecidos e órgãos. No caso do câncer do colo do útero, o órgão acometido é o útero, em uma parte específica – o colo, que fica em contato com a vagina. Câncer de Colo de Útero ➢ A história natural do câncer do colo do útero é descrita como sendo uma doença progressiva iniciada com transformações no tecido epitelial que reveste a camada interna do útero, que podem evoluir para um processo invasor num período que varia de 10 a 20 anos. ➢ O câncer de colo uterino é o câncer mais comum entre as mulheres no Brasil, correspondendo a, aproximadamente, 24% de todos os cânceres. O câncer do colo do útero é uma doença de crescimento lento e silencioso. Existe uma fase pré-clínica, sem sintomas, com transformações intraepiteliais progressivas importantes, em que a detecção de possíveis lesões precursoras são por meio da realização periódica do exame preventivo do colo do útero. Câncer de Colo de Útero ➢ Ele progride lentamente, por anos, antes de atingir o estágio invasor da doença, quando a cura se torna mais difícil, se não impossível. Nessa fase os principais sintomas são sangramento vaginal, corrimento e dor. Câncer de Colo de Útero ➢ Os fatores de risco mais importantes para o desenvolvimento do câncer do colo do útero são: • Infecção pelo Papiloma Vírus Humano – HPV - sendo esse o principal fator de risco; • Início precoce da atividade sexual; • Multiplicidade de parceiros sexuais; • Tabagismo, diretamente relacionados à quantidade de cigarros fumados; • Baixa condição socioeconômica; • Imunossupressão; • Uso prolongado de contraceptivos orais; • Higiene íntima inadequada. Câncer de Colo de Útero ➢ A efetiva detecção precoce associada ao tratamento em seus estágios iniciais tem resultado em uma redução das taxas de incidência de câncer invasor que pode chegar a 90%. ➢ Por isso a importância do exame citopatológico (exame preventivo)que ser realizado em mulheres de 25 a 60 anos de idade, uma vez por ano e, após dois exames anuais consecutivos negativos, a cada três anos. Câncer de Colo de Útero ➢ O tratamento das pacientes portadoras desse câncer baseia-se na cirurgia, radioterapia e quimioterapia. O tratamento a ser realizado depende das condições clínica s da paciente, do tipo de tumor e de sua extensão. Quando o tumor é inicial, os resultados da cirurgia radical e da radioterapia são iguais. Miomas Uterinos ➢ O mioma uterino é uma doença benigna que acomete as mulheres no período reprodutivo, sendo sua incidência de 25% ao redor dos 35 anos. A causa é desconhecida, mas sabe-se que seu crescimento é dependente de fatores hormonais, diminuindo de tamanho após a menopausa. Podem ser únicos ou múltiplos e desde bem pequenos até atingir enormes volumes. ➢ Pode ser um achado num exame ginecológico de rotina, ou em um exame onde a paciente procura o médico por estar apresentando sangramento acima do padrão normal do seu ciclo menstrual, muitas vezes com coágulos, podendo resultar em anemia. Miomas Uterinos ➢ Os miomas uterinos são classificados em: Intramurais, subserosos, submucosos. Os que causam maior sangramento são os miomas submucosos. ➢ Os miomas podem ser assintomático, podendo ser descobertos em um exame ginecológico de rotina, sendo detectado um útero aumentado de tamanho com uma formação nodular e assimétrico. Miomas Uterinos ➢ Dependendo do tamanho, da localização, a paciente refere os seguintes sintomas: • Sangramento genital aumentado, com presença de coágulos; • Dor pélvica. + cólicas no período menstrual e pré-menstrual; • Peso no baixo ventre; • Constipação por compressão do intestino (porção retal); • Dor no ato sexual; • Massa palpável no abdômen, quando em decúbito; • Compressão da bexiga. Miomas Uterinos ➢ Nem toda paciente deve ser tratada de mioma, já que se trata de uma doença benigna e que na grande maioria dos casos não causa sintomas. ➢ O conceito principal é de que o mioma deve ser tratado quando causa sintomas significativos, para esses casos existem três tipos de tratamento: medicamentoso, cirúrgico e embolização (onde é realizada a colocação de um cateter dentro da artéria uterina que nutre o mioma, seguida da injeção de agentes que levam à formação de êmbolos no interior da artéria, com interrupção do fluxo de sangue). Nos casos assintomáticos, a paciente deve ser acompanhada regularmente. Infecções Sexualmente Transmissíveis ➢ As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) são doenças causadas por vários tipos de agentes. São transmitidas, principalmente, por contato sexual sem o uso de camisinha, com uma pessoa que esteja infectada e, geralmente, se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas. ➢ Certas DSTs são de fácil tratamento e de rápida resolução. Outras, contudo, têm tratamento mais difícil ou podem persistir ativas, apesar da sensação de melhora relatada pelos pacientes. As mulheres, em especial, devem ser bastante cuidadosas, já que, em diversos casos de DST, não é fácil distinguir os sintomas das reações orgânicas comuns de seu organismo. Infecções Sexualmente Transmissíveis ➢ Isso exige da mulher consultas periódicas ao médico. Algumas DSTs, quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves e até a morte. Determinadas DSTs também podem ser transmitidas da mãe infectada para o bebê durante a gravidez ou durante o parto. ➢ Podendo provocar assim, a interrupção espontânea da gravidez ou causar graves lesões ao feto, outras podem também ser transmitidas por transfusão de sangue contaminado ou compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente no uso de drogas injetáveis. Infecções Sexualmente Transmissíveis Síndrome Sintomas mais comuns Sinais mais comuns Causas mais comuns Corrimento Vaginal Prurido; Dor à micção; Dor durante relação sexual; Odor fétido. Edema de vulva; Hiperemia de vulva; Corrimento vaginal e/ou cervical. Vulvovaginite infecciosa: Tricomoníase; Vaginose Bacteriana. Candidíase Cervicite: Gonorréia; Infecção por Clamídia. Corrimento Uretral Corrimento uretral; Prurido; Dificuldade de urinar; Micções frequentes Odor fétido Corrimento uretral Gonorréia; Infecção por clamídia; Tricomoníase; Micoplasma; ureoplasma. Principais Síndromes em DST Infecções Sexualmente Transmissíveis Síndrome Sintomas mais comuns Sinais mais comuns Causas mais comuns Úlcera genital Úlcera genital Úlcera genital Aumento de linfonodos inguinais. Sífilis; Cancro Mole; Herpes genital; Donovanose. Desconforto ou Dor Pélvica na Mulher Dor ou desconforto pélvico; Dor durante relação sexual. Corrimento cervical; Dor à palpação Abdominal; Dor à mobilização do colo; Temperatura >37,5ºC. Gonorreia; Infecção por clamídia; Infecção por germes; Anaeróbios; Principais Síndromes em DST (cont.) Tipos de DST ➢ Aids - Causada pela infecção do organismo humano pelo HIV (vírus da imunodeficiência adquirida). O HIV compromete o funcionamento do sistema imunológico humano, impedindo-o de executar adequadamente sua função de proteger o organismo contra as agressões externas, tais como: bactérias, outros vírus, parasitas e células cancerígenas. Tipos de DST ➢ Cancro mole - Também chamada de cancro venéreo, popularmente é conhecida como cavalo. Manifesta-se através de feridas dolorosas com base mole. Tipos de DST ➢ Gonorreia - É a mais comum das DST. Também é conhecida pelo nome de blenorragia, pingadeira, esquentamento. Nas mulheres, essa doença atinge principalmente o colo do útero. Tipos de DST ➢ Clamídia - Também é uma DST muito comum e apresenta sintomas parecidos com os da gonorreia, como, por exemplo, corrimento parecido com clara de ovo no canal da urina e dor ao urinar. As mulheres contaminadas pela clamídia podem não apresentar nenhum sintoma da doença, mas a infecção pode atingir o útero e as trompas, provocando uma grave infecção. Nesses casos, pode haver complicações como dor durante as relações sexuais, gravidez nas trompas (fora do útero), parto prematuro e até esterilidade. Tipos de DST ➢ Herpes genital - Manifesta-se a partir de pequenas bolhas localizadas principalmente na parte externa da vagina e na ponta do pênis. Essas bolhas podem arder e causam coceira intensa. Ao se coçar, a pessoa pode romper a bolha, causando uma ferida. Tipos de DST ➢ Tricomoníase - Os sintomas são, principalmente, corrimento amarelo-esverdeado, com mau cheiro, dor durante o ato sexual, ardor, dificuldade para urinar e coceira nos órgãos sexuais. Na mulher, a doença pode também se localizar em partes internas do corpo, como o colo do útero. A maioria dos homens não apresenta sintomas. Quando isso ocorre, consiste em uma irritação na ponta do pênis. Tipos de DST ➢ Vaginose bacteriana - é uma síndrome clínica resultante de um desequilíbrio da flora vaginal, correspondendo à principal causa de corrimento vaginal. O fator desencadeante é desconhecido, porém sabe-se que há uma diminuição dos lactobacillus e um crescimento polimicrobiano exagerado de bactérias anaeróbicas, Gardnerella vaginalis e Mycoplasma hominis. ➢ Donovanose - É uma infecção causada pela bactéria Klebsiella granulomatis, que afeta a pele e mucosas das regiões da genitália, da virilha e do ânus. Causa úlceras e destrói a pele infectada. É mais frequente no Norte do Brasil e em pessoas com baixo nível socioeconômico e higiênico. Tipos de DST ➢ Sífilis - Manifesta-se inicialmente como uma pequena ferida nos órgãos sexuais (cancro duro) e com ínguas (caroços) nas virilhas. A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus. Após certo tempo, a ferida desaparece sem deixar cicatriz, dando à pessoa a falsa impressão de estar curada. Se a doença não for tratada, continua a avançar no organismo, surgindo manchas em várias partes do corpo (inclusive naspalmas das mãos e solas dos pés), queda de cabelos, cegueira, doença do coração, paralisias. Exame de Prevenção do Câncer de Colo de Útero: Coleta do Material Citopatológico ➢ O exame citopatológico (Papanicolaou) é o exame preventivo do câncer do colo do útero. Ele consiste na análise das células oriundas da ectocérvice (parte externa do colo uterino) e da endocérvice (parte interna do colo uterino) que são extraídas por raspagem do colo do útero. ➢ A coleta do exame é realizada durante uma consulta ginecológica de rotina, após a introdução do espéculo vaginal, sem colocação de nenhum lubrificante (pode ser usado apenas o soro fisiológico). Exame de Prevenção do Câncer de Colo de Útero: Coleta do Material Citopatológico ➢ Normalmente não é doloroso, mas um desconforto variável pode acontecer, de acordo com a sensibilidade individual de cada paciente. As mulheres devem ter sido previamente orientadas a não terem relações sexuais ou fazerem uso de duchas, medicamentos ou exames intravaginais (como, por exemplo, a ultrassonografia) durante as 48 horas que precedem o exame. ➢ O exame deve ser realizado fora do período menstrual, pois o sangue dificulta a leitura da lâmina, podendo até tornar o esfregaço inadequado para o diagnóstico citopatológico. Isto não quer dizer que, diante de um sangramento anormal, a coleta não possa ser realizada em algumas situações particulares. Exame de Prevenção do Câncer de Colo de Útero: Coleta do Material Citopatológico ➢ O procedimento de coleta propriamente dito deve ser realizado na ectocérvice e na endocérvice. No caso de mulheres histerectomizadas que comparecerem para a coleta, deve ser obtido um esfregaço de fundo de saco vaginal. ➢ No caso de pacientes grávidas, a coleta endocervical não é contraindicada, mas deve ser realizada de maneira cuidadosa e com uma correta explicação do procedimento e do pequeno sangramento que pode ocorrer após o procedimento. Exame de Prevenção do Câncer de Colo de Útero: Coleta do Material Citopatológico ➢ Como existe uma eversão fisiológica da junção escamo-colunar do colo do útero durante a gravidez, a realização exclusiva da coleta ectocervical na grande maioria destes casos fornece um esfregaço satisfatório para análise laboratorial. ➢ Durante o momento do exame especular, na coleta do exame citopatológico, pode ser evidenciado no colo do útero alguma lesão que necessite de tratamento, algumas vezes independente do resultado do exame citopatológico. Exame de Prevenção do Câncer de Colo de Útero: Coleta do Material Citopatológico ➢ A visualização de um colo com aspecto tumoral é uma indicação de encaminhamento direto à colposcopia, mesmo na vigência de um resultado citopatológico negativo para malignidade (a coleta pode ter sido efetuada em área necrótica, onde o resultado poderá ser falso-negativo). Câncer de Mama: Diagnóstico e Prevenção ➢ O câncer de mama é provavelmente o mais temido pelas mulheres, devido à sua alta frequência e, sobretudo, pelos seus efeitos psicológicos, que afetam a percepção da sexualidade e a própria imagem pessoal. ➢ Ele é relativamente raro antes dos 35 anos de idade, mas acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente. Câncer de Mama: Diagnóstico e Prevenção ➢ Este tipo de câncer representa nos países ocidentais uma das principais causas de morte em mulheres. As estatísticas indicam o aumento de sua frequência tantos nos países desenvolvidos quanto nos países em desenvolvimento. ➢ Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas décadas de 60 e 70 registrou-se um aumento de 10 vezes nas taxas de incidência ajustadas por idade nos Registros de Câncer de Base Populacional de diversos continentes. No Brasil, o câncer de mama é o que mais causa mortes entre as mulheres. Câncer de Mama: Diagnóstico e Prevenção ➢ Os sintomas do câncer de mama palpável são o nódulo ou tumor no seio, acompanhado ou não de dor mamária. Podem surgir alterações na pele que recobre a mama, como abaulamentos ou retrações ou um aspecto semelhante a casca de uma laranja. Podem também surgir nódulos palpáveis na axila. ➢ História familiar é um importante fator de risco para o câncer de mama, especialmente se um ou mais parentes de primeiro grau (mãe ou irmã) foram acometidas antes dos 50 anos de idade. Câncer de Mama: Diagnóstico e Prevenção ➢ Entretanto, o câncer de mama de caráter familiar corresponde a aproximadamente 10% do total de casos de cânceres de mama. A idade constitui um outro importante fator de risco, havendo um aumento rápido da incidência com o aumento da idade. ➢ A menarca precoce (idade da primeira menstruação), a menopausa tardia (após os 50 anos de idade), a ocorrência da primeira gravidez após os 30 anos e a nuliparidade (não ter tido filhos), constituem também fatores de risco para o câncer de mama. Câncer de Mama: Diagnóstico e Prevenção ➢ Ainda é controvertida a associação do uso de contraceptivos orais com o aumento do risco para o câncer de mama, apontando para certos subgrupos de mulheres como as que usaram contraceptivos orais de dosagens elevadas de estrogênio, as que fizeram uso da medicação por longo período e as que usaram anticoncepcional em idade precoce, antes da primeira gravidez. ➢ A ingestão regular de álcool, mesmo que em quantidade moderada, é identificada como fator de risco para o câncer de mama, assim como a exposição a radiações ionizantes em idade inferior a 35 anos. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico de câncer maior a probabilidade de cura. Câncer de Mama: Diagnóstico e Prevenção ➢ Rastreamento significa detectar a doença em sua fase pré-clínica enquanto diagnóstico precoce significa identificar câncer da mama em sua fase clínica precoce. ➢ As formas mais eficazes para detecção precoce do câncer de mama são o exame clínico da mama - Quando realizado por um médico ou enfermeira treinados, pode detectar tumor de até 1 centímetro, se superficial - para mulheres a partir dos 40 anos de idade sendo feito anualmente e a mamografia, é a radiografia da mama que permite a detecção precoce do câncer, por ser capaz de mostrar lesões em fase inicial, muito pequenas, para mulheres com idade entre 50 a 69 anos de idade, com intervalo máximo de 2 anos entre os exames. Autoexame das Mamas procurar o serviço de saúde mais próximo de sua residência para ser avaliada por um profissional de saúde. ➢ Este exame ajuda a mulher a conhecer melhor o seu próprio corpo. Uma vez observada alguma alteração, a mulher deverá Planejamento Familiar ➢ Planejamento familiar é o ato consciente de planejar o nascimento dos filhos, tanto em relação ao número desejado, quanto à ocasião mais apropriada de tê-los. ➢ Isto pode ser conseguido através de técnicas e métodos anticoncepcionais e de procedimentos para obter a gravidez em casais inférteis. ➢ Bom método anticoncepcional é aquele que oferece segurança (protegendo a mulher de uma gravidez e não apresentando riscos à saúde) e que está de acordo com os conceitos éticos, morais e religiosos do casal. Planejamento Familiar ➢ As ações de planejamento familiar devem estar voltadas para a população em idade fértil, assegurando continuidade no atendimento e avaliação. ➢ A equipe de saúde deve estar motivada, treinada e organizada para dar assistência à saúde reprodutiva da população, com intervenções preventivas, educativas e terapêuticas, garantindo um serviço de qualidade. Planejamento Familiar ➢ Fundado nos princípios da dignidade humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado proporcionar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas (CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA, 1988). ➢ Os elementos fundamentais na qualidade de atenção são: escolha livre de métodos, informação completa para os usuários,competência técnica de quem dispensa os métodos, boa relação usuário-serviço, acompanhamento adequado e a integração do planejamento familiar ao atendimento em saúde reprodutiva. Planejamento Familiar ➢ A ação educativa em planejamento familiar deve ser realizada em pequenos grupos, usando metodologia participativa, tendo o objetivo de estabelecer um processo contínuo de educação, que vise trabalhar a atenção integral, focalizando outros aspectos da saúde reprodutiva, tais como a sexualidade, conhecimento do corpo, questões de gênero, vulnerabilidade às doenças sexualmente transmissíveis, violência, direitos sexuais e reprodutivos e também sobre as diferentes opções anticoncepcionais, de maneira que o usuário seja capaz de realizar uma escolha livre e informada. Planejamento Familiar ➢ Devem ser fornecidas as informações de maneira clara e completa sobre mecanismo de ação dos anticoncepcionais, modo de uso, eficácia, efeitos colaterais e efeitos não contraceptivos para que o usuário possa ter: • Capacidade - habilidade de a pessoa se reproduzir, regular sua fecundidade e desfrutar de uma vida sexual. Planejamento Familiar • Segurança - significa que a regulação da fecundidade, a gravidez e o parto não levem risco para a saúde, logo a relação sexual não pode ser de alto risco. • Resultado - que no processo reprodutivo, a mulher/casal tenha um filho saudável e desejado. Métodos Contraceptivos ➢ Os métodos contraceptivos são métodos que a mulher e/ou o casal utilizam para evitar a gravidez. É importante que se tenha em mente que, antes de optar por um método contraceptivo específico, é recomendável que consulte um ginecologista, este profissional será capaz de avaliar cada caso, já que nem todas as mulheres podem usar todos os métodos disponíveis. ➢ Ou seja, existem algumas contraindicações. Além do mais, durante a consulta, o profissional de saúde esclarecerá suas dúvidas e discutirá qual o melhor método deve ser indicado. Preservativo Masculino ➢ Consiste em um envoltório de látex que recobre o pênis durante o ato sexual e retém o esperma por ocasião da ejaculação impedindo o contato com a vagina, assim como impede que os microrganismos da vagina entrem em contato com o pênis ou vice-versa. É um método que, além de evitar a gravidez, reduz o risco de transmissão do HIV e de outros agentes sexualmente transmissíveis. Preservativo Masculino ➢ A taxa de falha deste método, no primeiro ano de uso, varia de 3%, quando usados, corretamente em todas as relações sexuais, a 14%, quando avaliado o uso habitual. Sua segurança depende de armazenamento adequado, da técnica de uso e da utilização em todas as relações sexuais. Preservativo Feminino ➢ O preservativo feminino é um tubo de poliuretano com uma extremidade fechada e a outra aberta, acoplado a dois anéis flexíveis também de poliuretano. O primeiro, que fica solto dentro do tubo, serve para ajudar na inserção e na fixação de preservativo no interior da vagina. Preservativo Feminino ➢ O segundo anel constitui o reforço externo do preservativo que, quando corretamente colocado, cobre parte da vulva. O produto já vem lubrificado e deve ser usado uma única vez. O poliuretano, por ser mais resistente do que o látex, pode ser usado com vários tipos de lubrificantes. Preservativo Feminino ➢ Forma uma barreira física entre o pênis e a vagina, servindo de receptáculo ao esperma, impedindo seu contato com a vagina, assim como impede que os microrganismos da vagina entrem em contato com o pênis ou vice-versa. Nos primeiros seis meses de uso, a taxa de falha deste método varia de 1,6%, em uso correto, a 21%, em uso habitual. Dispositivo Intrauterino (DIU) ➢ Os dispositivos intrauterinos são feitos de objetos maleáveis que exercem efeito anticonceptivo quando colocados na cavidade uterina. Provocam uma reação inflamatória uterina, desencadeando alterações bioquímicas que interferem no transporte dos espermatozoides no aparelho genital feminino e alteram os óvulos e espermatozoides, impedindo a fecundação. ➢ Existem vários modelos de DIU. Os mais usados são os em forma de “T” de cobre. A fertilidade da mulher, ou seja, a sua capacidade de engravidar retorna logo após a retirada do DIU. Dispositivo Intrauterino (DIU) ➢ A colocação do DIU no interior do útero deve ser feita por um profissional de saúde treinado. A mulher que usa o DIU pode apresentar aumento do sangramento menstrual e aumento na duração da menstruarão ou pode ainda apresentar cólicas. Tais efeitos não trazem problemas para saúde, a menos que a mulher tenha anemia severa. Laqueadura (Ligadura de Trompas) ➢ É cirurgia realizada na mulher para evitar a gravidez. É um método anticoncepcional considerado permanente ou irreversível, porque depois da cirurgia, é muito difícil recuperar a capacidade de engravidar novamente. ➢ Nessa cirurgia, as duas trompas podem ser cortadas e amarradas, cauterizadas, ou fechadas com grampos ou anéis. A ligadura de trompas age impedindo que os espermatozoides se encontrem com o óvulo. Laqueadura (Ligadura de Trompas) ➢ A ligadura de trompas, mesmo sendo uma operação simples, tem riscos e pode apresentar problemas como qualquer outra cirurgia ➢ A Lei do Planejamento Familiar só permite realizar a ligadura de trompas e a vasectomia voluntárias nas seguintes condições: • Em homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de 25 anos de idade, ou pelo menos com dois filhos vivos, desde que observado o prazo mínimo de 60 dias entre a manifestação da vontade e o ato cirúrgico. Laqueadura (Ligadura de Trompas) • Nos casos em que há risco de vida para mulher ou riscos para a saúde da mulher ou do futuro bebê. A Lei do Planejamento Familiar proíbe a realização da ligadura de trompas durante o período de parto ou aborto, exceto nos casos de comprovada necessidade. Esses momentos não são os mais adequados para a realização dessa cirurgia. Vasectomia ➢ É uma cirurgia simples, segura e rápida, que se faz em homens que não desejam mais ter filhos. Vasectomia ➢ É um método anticoncepcional considerado permanente ou irreversível, porque, depois de feita a cirurgia, é muito difícil recuperar a capacidade de ter filhos. ➢ Nessa cirurgia, os canais deferentes são cortados e amarrados, cauterizados, ou fechados com grampos. É uma cirurgia simples, que pode ser feita em ambulatório, com anestesia local e o homem não precisa ficar internado. Vasectomia ➢ A vasectomia age impedindo que os espermatozoides se encontrem com o óvulo. A vasectomia, mesmo sendo uma operação simples, tem riscos e pode apresentar problemas como qualquer outra cirurgia. ➢ O efeito da vasectomia não é imediato. Nas primeiras ejaculações depois da vasectomia, ainda existem espermatozoides no esperma ejaculado, ou seja, ainda existe o risco de o homem engravidar a mulher. Vasectomia ➢ A vasectomia só será considerada segura quando o exame realizado no esperma, o espermograma (análise do sêmen), mostrar que não existem mais espermatozoides no esperma ejaculado. A vasectomia não causa nenhum problema de saúde para o homem. O homem apenas não poderá mais engravidar uma mulher. ➢ A vasectomia não altera a vida sexual do homem. O desejo e a potência sexual continuam iguais ao que eram antes da cirurgia. A única diferença é que o esperma ejaculado não contém mais espermatozoides, mas não ocorrem alterações na quantidade e no aspecto do esperma. Espermaticida (Espermicida) ➢ É uma substância química que recobre a vagina e o colo do útero, impedindo a penetração dos espermatozoides, imobilizando-os ou destruindo-os. Pode ser usado sozinho ou combinado com o diafragma. Espermaticida (Espermicida) ➢ O espermicida é eficaz por um período de uma hora após a sua aplicação. Não se recomenda o uso do espermicida para as mulheres que têm mais de um parceiro sexual ou cujos parceiros têm outros parceiros/parceirase não usam camisinha em todas as relações sexuais, pois, nessas situações, existe risco maior de contrair doenças sexualmente transmissíveis. ➢ O espermicida é colocado com um aplicador, que deve ser introduzido na vagina o mais profundo possível. O aplicador deve ser lavado com água e sabão após cada uso. Contraceptivos Orais e Injetáveis ➢ Contraceptivos Orais - Conhecido como pílula. São esteroides isolados ou em associação, com a finalidade de impedir a concepção. Contraceptivos Orais e Injetáveis ➢ Vantagens: • Muito prático; • Não interfere no relacionamento sexual; • Diminuição do fluxo menstrual; • Regularidade do ciclo menstrual; • Diminuição de doenças benignas das mamas; • Regressão dos cistos funcionais ovarianos; • Diminuição da incidência de endometriose; Contraceptivos Orais e Injetáveis ➢ Vantagens: • Diminuição da incidência de câncer de ovário e de endométrio; • Diminuição do risco de doença inflamatória pélvica; • Diminuição do risco de gravidez ectópica; • Melhora de doenças como artrite reumatoide, anemia, acne. ➢ Contraindicação: • Neoplasia hormônio-dependente ou suspeita; • Câncer de mama declarado ou suspeito; • Tromboflebite ou doenças tromboembólicas (no presente ou passado); Contraceptivos Orais e Injetáveis ➢ Contraindicação: • Doença coronariana, doença cerebrovascular; • Sangramento uterino anormal não diagnosticado; • Gravidez; • Hipertensão arterial grave; • Diabete insulinodependente; • Fumante com mais de 35 anos. Contraceptivos Orais e Injetáveis ➢ Efeitos Colaterais: • Cefaleia; • Ganho de peso; • Náuseas; • Vômitos; • Hipertensão arterial; • Alterações hepáticas. ➢ Contraceptivos Injetáveis - São anticoncepcionais para uso feminino, que contêm progesterona isolada ou associada ao estrogênio natural, para administração parenteral intramuscular, com doses de longa duração. Anticoncepcional Injetável Mensal ➢ Vantagens: • Alta eficácia; • Comodidade de aplicação por ser dose única mensal; • Não interfere com o ato sexual; • Menor repercussão metabólica que os AHCO, devido ao emprego dos estrogênios naturais; • Preservação de sangramento semelhante ao do fluxo menstrual, ao fim do efeito contraceptivo. Anticoncepcional Injetável Mensal ➢ Contraindicação: • Lactação; • Gravidez; • Câncer genital e mamário; • Hepatopatia; • Enxaqueca grave; • Sangramento vaginal sem diagnóstico etiológico. Anticoncepcional Injetável Mensal ➢ Efeitos Colaterais: • Alterações menstruais; • Cefaleia; • Náuseas e vômitos; • Mastalgia; • Aumento de peso. Anticoncepcional Injetável Trimestral ➢ Anticoncepcional a base de acetato de medroxiprogesterona de depósito, com alta eficácia por três meses e menor número de efeitos colaterais pela inexistência do estrogênio. Pode ser utilizado no pós-parto e durante a lactação, na presença de amenorreia, e não apresenta interação medicamentosa. ➢ Efeitos Colaterais: • Irregularidades do ciclo menstrual; • Amenorreia; • Alterações de humor; • Cefaleia; • Demora no retorno da fertilidade; Anticoncepcional Injetável Trimestral ➢ Efeitos Colaterais: • Diminuição da libido; • Depressão, acne, náuseas; • Distensão abdominal; • Desconforto mamário; • Aumento de peso. ➢ A primeira dose deve ser feita até o sétimo dia do ciclo menstrual, sendo indicado o uso de outro método anticonceptivo até o oitavo dia após a aplicação. Repetir a injeção a cada 90 dias. Slide 1: Abortamento Slide 2: Abortamento Slide 3: Abortamento Slide 4: Abortamento Slide 5: Abortamento Slide 6: Abortamento Slide 7: Abortamento Slide 8: Intercorrência Obstétricas Slide 9: Intercorrência Obstétricas Slide 10: Intercorrência Obstétricas Slide 11: Intercorrência Obstétricas Slide 12: Intercorrência Obstétricas Slide 13: Intercorrência Obstétricas Slide 14: Intercorrência Obstétricas Slide 15: Intercorrência Obstétricas Slide 16: Intercorrência Obstétricas Slide 17: Intercorrência Obstétricas Slide 18: Intercorrência Obstétricas Slide 19: Intercorrência Obstétricas Slide 20: Intercorrência Obstétricas Slide 21: Intercorrência Obstétricas Slide 22: Intercorrência Obstétricas Slide 23: Intercorrência Obstétricas Slide 24: Aminiorexe Prematura Slide 25: Aminiorexe Prematura Slide 26: Aminiorexe Prematura Slide 27: Aminiorexe Prematura Slide 28: Descolamento de Placenta Slide 29: Descolamento de Placenta Slide 30: Descolamento de Placenta Slide 31: Parto Prematuro Slide 32: Parto Prematuro Slide 33: Parto Prematuro Slide 34: Parto Prematuro Slide 35: Parto Prematuro Slide 36: Parto Prematuro Slide 37: Assistência de Enfermagem no Trabalho de Parto Slide 38: Assistência de Enfermagem no Trabalho de Parto Slide 39: Assistência de Enfermagem no Trabalho de Parto Slide 40: Assistência de Enfermagem no Trabalho de Parto Slide 41: Assistência de Enfermagem no Trabalho de Parto Slide 42: Assistência de Enfermagem no Trabalho de Parto Slide 43: Assistência de Enfermagem no Trabalho de Parto Slide 44: Assistência de Enfermagem no Trabalho de Parto Slide 45: Assistência de Enfermagem no Trabalho de Parto Slide 46: Assistência de Enfermagem no Trabalho de Parto Slide 47: Ações do Técnico de Enfermagem na Sala de Parto Slide 48: Ações do Técnico de Enfermagem na Sala de Parto Slide 49: Câncer de Colo de Útero Slide 50: Câncer de Colo de Útero Slide 51: Câncer de Colo de Útero Slide 52: Câncer de Colo de Útero Slide 53: Câncer de Colo de Útero Slide 54: Câncer de Colo de Útero Slide 55: Miomas Uterinos Slide 56: Miomas Uterinos Slide 57: Miomas Uterinos Slide 58: Miomas Uterinos Slide 59: Infecções Sexualmente Transmissíveis Slide 60: Infecções Sexualmente Transmissíveis Slide 61: Infecções Sexualmente Transmissíveis Slide 62: Infecções Sexualmente Transmissíveis Slide 63: Tipos de DST Slide 64: Tipos de DST Slide 65: Tipos de DST Slide 66: Tipos de DST Slide 67: Tipos de DST Slide 68: Tipos de DST Slide 69: Tipos de DST Slide 70: Tipos de DST Slide 71: Exame de Prevenção do Câncer de Colo de Útero: Coleta do Material Citopatológico Slide 72: Exame de Prevenção do Câncer de Colo de Útero: Coleta do Material Citopatológico Slide 73: Exame de Prevenção do Câncer de Colo de Útero: Coleta do Material Citopatológico Slide 74: Exame de Prevenção do Câncer de Colo de Útero: Coleta do Material Citopatológico Slide 75: Exame de Prevenção do Câncer de Colo de Útero: Coleta do Material Citopatológico Slide 76: Câncer de Mama: Diagnóstico e Prevenção Slide 77: Câncer de Mama: Diagnóstico e Prevenção Slide 78: Câncer de Mama: Diagnóstico e Prevenção Slide 79: Câncer de Mama: Diagnóstico e Prevenção Slide 80: Câncer de Mama: Diagnóstico e Prevenção Slide 81: Câncer de Mama: Diagnóstico e Prevenção Slide 82: Autoexame das Mamas Slide 83: Planejamento Familiar Slide 84: Planejamento Familiar Slide 85: Planejamento Familiar Slide 86: Planejamento Familiar Slide 87: Planejamento Familiar Slide 88: Planejamento Familiar Slide 89: Métodos Contraceptivos Slide 90: Preservativo Masculino Slide 91: Preservativo Masculino Slide 92: Preservativo Feminino Slide 93: Preservativo Feminino Slide 94: Preservativo Feminino Slide 95: Dispositivo Intrauterino (DIU) Slide 96: Dispositivo Intrauterino (DIU) Slide 97: Laqueadura (Ligadura de Trompas) Slide 98: Laqueadura (Ligadura de Trompas) Slide 99: Laqueadura (Ligadura de Trompas) Slide 100: Vasectomia Slide 101: Vasectomia Slide 102: Vasectomia Slide 103: Vasectomia Slide 104: Espermaticida (Espermicida) Slide 105: Espermaticida (Espermicida) Slide 106: Contraceptivos Orais e Injetáveis Slide 107: Contraceptivos Orais e Injetáveis Slide 108: Contraceptivos Orais e Injetáveis Slide 109: Contraceptivos Orais e Injetáveis Slide 110: Contraceptivos Orais e Injetáveis Slide 111: Anticoncepcional Injetável Mensal Slide 112: Anticoncepcional Injetável Mensal Slide 113: Anticoncepcional Injetável Mensal Slide 114: Anticoncepcional Injetável TrimestralSlide 115: Anticoncepcional Injetável Trimestral