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Abortamento
➢ De acordo com Organização Mundial 
de Saúde abortamento é a expulsão 
ou retirada do embrião ou feto antes 
de 20 semanas de gestação com peso 
inferior a 500 gramas.
➢ Aproximadamente 15 a 20% das 
gestações termina em abortamento 
representando uma causa importante 
de morbimortalidade maternas, 
principalmente em países em que é 
realizado clandestinamente.
Abortamento
➢ O abortamento é dito precoce quando ocorre até a 13ª 
semana e tardio quando ocorre entre a 13ª e 22ª. O 
diagnóstico pode ser clínico (anamnese, exame ginecológico) 
ou ultrassonográfico. Atraso menstrual, perda sanguíneas e 
cólicas abdominais são dados clínicos que devem ser 
considerados.
➢ O abortamento é classificado, segundo sua forma clínica, em:
• Ameaça de Aborto: presença de sangramento sem 
contrações ou modificações do colo uterino. O 
sangramento é moderado e a dor é discreta. Neste caso 
deve realizar um USG para avaliar BCF, recomendar 
repouso e assegurar conforto para a gestante.
Abortamento
• Abortamento Inevitável: o sangramento uterino é 
moderado, vermelho vivo e com coágulos e 
acompanhado de dilatação cervical e a dor é persistente. 
Neste caso a conduta deverá ser a hospitalização. 
Gestantes com útero de tamanho inferior a 12 semanas 
devem ser realizado a curetagem uterina. Nas gestantes 
com útero maior do que 12 semanas deverá promover a 
expulsão o feto, utilizando ocitocina, antes de realizar a 
curetagem.
Abortamento
• Abortamento Completo: é a expulsão total e espontânea 
de todo tecido fetal e placentário da cavidade uterina. O 
sangramento é moderado e as cólicas vão diminuindo. 
Neste caso o volume uterino é menor do que o esperado 
para IG e deverá ser solicitado, em caso de dúvidas a 
respeito do diagnostico, USG.
• Abortamento Incompleto: é a expulsão parcial de todo o 
tecido fetal e placentário. O sangramento pode ser 
intenso e abundante podendo ter partes do feto com 
sangue e a dor é intensa e persistente. Neste caso a 
conduta é a hospitalização para a realização de 
curetagem.
Abortamento
• Abortamento Retido: morte do feto sem eliminação de 
qualquer parte fetal ou placentária. O sangramento é 
inexistente ou escasso e não ocorre dor. Neste caso a 
conduta é a realização de USG e internamento pra 
preparo da indução de aborto e realização de curetagem.
• Abortamento Infectado e Séptico: o infectado está 
associado com infecção intrauterina sem disseminação 
sistêmica da infecção. Quando ocorre disseminação da 
infecção pela circulação materna é chamado de séptico. 
Neste caso ocorre corrimento com odor fétido e a dor 
pode ser intensa e persistente. A conduta deve ser rápida, 
restituição da volemia, uso de antibióticos por via 
parenteral antes da curetagem.
Abortamento
• Abortamento Espontâneo: é aquele que ocorre 
espontaneamente devido a causas embrionárias 
(anomalias da placenta, defeitos das células germinativas, 
distúrbios cromossômicos) e causas maternas 
(insuficiência hormonal, alterações anatômicas do útero, 
doenças sistêmicas, infecções como sífilis, toxoplasmose e 
rubéola, tabagismo, substâncias toxicas, distúrbios 
nutricionais e fatores psíquicos).
Abortamento
• Abortamento Induzido ou Provocado: é uma forma 
frequente de interromper a gravidez indesejada. É uma 
prática ilegal, mas pode ser realizada em dois casos, 
previsto em lei: gestação decorrente de estupro ou que 
coloque em risco a vida materna. Os métodos mais 
utilizados para esse tipo de aborto são administração oral 
ou injeção intrauterina de substancias e inserção de 
objetos estranhos. Esse método de aborto pode causar 
complicações como perfuração uterina, lesão de vísceras 
abdominais, esterilidade, infecções e até a morte.
Intercorrência Obstétricas
➢ Assistência de Enfermagem
Encaminhar para atendimento médico de urgência
➢ Internação:
Realizar punção venosa, verificar e registrar sinais vitais, avaliar as 
perdas vaginais, providenciar exames solicitados, administrar 
medicação prescrita, observar sinais de choque hipovolêmico, 
oferecer apoio emocional e orientar cuidados pós-aborto.
Intercorrência Obstétricas
➢ Mola Hidatiforme:
➢ É um tipo de doença trofoblástica gestacional dividida, do ponto 
de vista genético, em mola parcial ou incompleta e mola 
completa. Ocorre sangramento vaginal abundante e irregular, 
geralmente de pequena intensidade, indolor podendo ser 
acompanhada de vesículas. 
➢ Pode surgir hiperêmese gravídica, podendo levar a desidratação 
e distúrbios hidroeletrolíticos, assim como sintomas de pré-
eclâmpsia. Neste caso a altura uterina está maior do que o 
esperado para a Idade Gestacional e os Batimentos Cardiofetais 
podem estar ausentes.
Intercorrência Obstétricas
➢ Mola Hidatiforme:
➢ O diagnóstico pode é feito 
através da ultrassonografia que 
é útil para avaliar a invasão 
uterina por tecido trofoblástico 
e na suspeita ou confirmação 
de mola hidatiforme, deve 
encaminhar a gestante ao 
hospital de referência. O 
tratamento da mola 
hidatiforme é o esvaziamento 
uterino.
Intercorrência Obstétricas
➢ Hiperêmese Gravídica:
➢ É caracterizada por vômitos contínuos e intensos que pode 
provocar desidratação, oligúria, perda de peso, e transtornos 
metabólicos como alcalose e alterações no metabolismo das 
gorduras e dos carboidratos. 
➢ As causas podem estar associadas a aspectos emocionais, 
adaptações hormonais, gestação múltipla, mola hidatiforme, pré-
eclâmpsia e diabetes. Nos casos graves pode levar a insuficiência 
hepática, renal e neurológica.
Intercorrência Obstétricas
➢ Hiperêmese Gravídica:
➢ maneira de evitar os casos mais complicados consiste em 
oferecer apoio psicológico e ações educativas, reorientação 
alimentar, prescrição de medicamentos antieméticos e 
hidratação.
➢ Diabetes Gestacional:
➢ O diabetes mellitus é uma síndrome causada pela falta de 
insulina ou incapacidade da insulina de exercer adequadamente 
seus efeitos.
Intercorrência Obstétricas
➢ Diabetes Gestacional:
➢ É caracterizada por hiperglicemia 
e pode estar acompanhada de 
hipertensão arterial e 
dislipidemia. Ela pode causar, em 
longo prazo, alterações vasculares 
que podem levar a disfunção, 
danos ou falência de vários 
órgãos. É classificado em: 
diabetes tipo1, tipo 2 e diabetes 
gestacional.
Intercorrência Obstétricas
➢ Diabetes Gestacional:
➢ O diabetes gestacional é a hiperglicemia diagnosticada na 
gravidez que geralmente desaparece no período pós-parto 
podendo retornar mais tarde. É responsável por elevados índices 
de morbimortalidade perinatal, principalmente macrossomia 
fetal e malformações congênitas.
Intercorrência Obstétricas
➢ Os principais fatores de risco para o diabetes gestacional são:
• História previa de diabetes gestacional;
• História familiar de diabetes (1º grau);
• Baixa estatura e idade inferior a 25 anos;
• Obesidade;
• Grande aumento de peso durante a gestação;
• Hipertensão ou pré-eclâmpsia na gravidez atual;
• Algumas patologias;
• Antecedentes obstétricos de morte fetal ou neonatal.
Intercorrência Obstétricas
➢ Diabetes Gestacional:
➢ Os sintomas mais comuns na diabetes são: 
poliúria, polidipsia, polidisfagi e perda 
involuntária de peso. Sintomas como fraqueza, 
fadiga, prurido na pele e na vulva e infecções 
de repetição podem estar presentes.
➢ O diagnóstico pode ser no final do segundo 
ou início do terceiro trimestre de gestação, na 
primeira consulta de pré-natal principalmente 
em mulheres que apresentam fatores de risco 
para o diabetes.
Intercorrência Obstétricas
➢ Diabetes Gestacional:
• Glicemia de jejum: 
realizada após um jejum 
de 8 a 12 horas;
• Teste oral de tolerância à 
glicose;
• Glicemia casual: realizada 
a qualquer hora do dia.
➢ Diabetes Gestacional:
➢ É fundamental o rastreamento precoce dos níveis elevados de 
glicose no sangue na gestação. Os testes mais utilizados para 
confirmar e para controle glicêmico são:
Intercorrência Obstétricas
➢ Diabetes Gestacional:
➢ As ações de enfermagem devem ser direcionadaspara educação 
sobre a doença, apoio psicológico, orientação para autoaplicação 
da insulina e ensinar o autocuidado, controle da glicemia, 
reconhecimento de sinais e sintomas de hipoglicemia, reforçar as 
recomendações terapêuticas e fornecer orientação sobre a 
evolução da gravidez.
Intercorrência Obstétricas
➢ Toxemia Gravídica
➢ Pode ser definida como Doença Hipertensiva na Gravidez. É 
classificada como pré-eclâmpsia e eclampsia, hipertensão 
crônica com pré-eclâmpsia associada, hipertensão gestacional e 
hipertensão transitória.
Intercorrência Obstétricas
➢ Pré-eclâmpsia:
➢ É a doença hipertensiva específica da gravidez que geralmente se 
manifesta após a 20ª semana de gestação associada à 
proteinúria (eliminação de proteína na urina). Apresenta-se 
quando o nível da pressão arterial for maior ou igual a 140/90 
mmHg. Geralmente a hipertensão e a proteinúria surgem 
acompanhadas de edema patológico. 
➢ Pode ocorrer aumento do ácido úrico. É mais comum em 
nulíparas ou gestação múltipla. Os fatores de risco são: mulheres 
com hipertensão arterial por mais de quatro anos e história 
familiar de pré-eclâmpsia e de doença renal.
Intercorrência Obstétricas
➢ Pré-eclâmpsia:
• Eclampsia: é a ocorrência 
de convulsões em gestantes 
com pré-eclâmpsia. Pode 
ocorrer na gravidez, parto e 
puerpério imediato.
• Hipertensão crônica com 
pré-eclâmpsia associada: é 
a pré-eclâmpsia em 
mulheres com hipertensão 
crônica ou doença renal.
Intercorrência Obstétricas
➢ Pré-eclâmpsia:
• Hipertensão gestacional: é a hipertensão sem proteinúria que 
ocorre após 20ª semanas de gestação podendo evoluir pra 
pré-eclâmpsia e levar a prematuridade e retardo do 
crescimento fetal.
• Hipertensão transitória: é o aumento da pressão arterial que 
ocorre após a 20ª semana de gestação frequentemente perto 
da época do parto ou puerpério imediato. Geralmente é leve 
e volta ao normal cerca por volta de 12 semanas após o 
parto.
Intercorrência Obstétricas
➢ Pré-eclâmpsia:
➢ A conduta a ser tomada depende da gravidade do quadro clínico. 
As pacientes com sinais de pré-eclâmpsia deve ser hospitalizada 
para acompanhamento em unidade de gestação de alto risco. O 
tratamento tem como objetivo reduzir o risco materno e a 
escolha do medicamento deve ser dirigido para a segurança do 
feto. 
➢ No caso de eclampsia deve ser considerada como emergência e a 
paciente deve ser transferida para um hospital de referência o 
mais rápido possível.
Aminiorexe Prematura
➢ É a ruptura da bolsa amniótica antes do início do trabalho de 
parto, independentemente da idade gestacional. Constitui-se 
como principal causa de partos prematuros contribuindo pra o 
aumento da morbidade perinatal.
Aminiorexe Prematura
➢ Os fatores predisponentes para a ruptura das membranas são:
• Incontinência istmo cervical;
• Inserção baixa da placenta;
• Microssomia;
• Aumento do volume do líquido amniótico;
• Trabalho de parto prematuro; Infecções.
➢ O quadro clínico é caracterizado pela história da paciente e 
visualização da saída do líquido amniótico. Essa perda de líquido 
pode ser rápida e intensa e pode ocasionar diminuição do 
abdome materno. Nos casos de infecção local pode ocorrer 
febre, aumento da frequência cardíaca, dor no baixo ventre e 
saída de secreção purulenta.
Aminiorexe Prematura
➢ O diagnóstico é baseado na história clínica da gestante e exame 
físico e obstétrico. A confirmação diagnóstica pode ser verificada 
pela:
• Presença do líquido em fundo de saco vaginal;
• Paredes vaginais limpas;
• Visualização de saída de líquido amniótico, espontaneamente 
ou após esforço materno, pelo orifício do colo;
• Ultrassonografia.
➢ Outros métodos: prova de cristalização, verificação do pH do 
conteúdo vaginal.
Aminiorexe Prematura
➢ Observação - não deve ser realizado o exame do toque vaginal, 
nos casos suspeitos nem nos casos confirmados, porque 
aumenta o risco de infecção amniótica, perinatais e puerperais.
➢ Diante deste caso, o profissional deve determinar a IG, avaliar se 
a paciente está em trabalho de parto, verificar se há sofrimento 
fetal através da ausculta dos batimentos cardiofetais. De acordo 
com o Ministério da Saúde, nas gestações de termo deve 
encaminhar a gestante para o hospital ou maternidade escolhida 
para o parto. Nas gestações pré-termo encaminhar a gestante 
para hospital de referência em gestação de alto risco.
Descolamento de Placenta
➢ É a separação abrupta da placenta do sitio normal, total ou 
parcialmente, após a 20ª semana de gestação, antes do 
nascimento do feto. Pode ser causado por traumas, aumento do 
líquido amniótico, cordão umbilical curto, pré-eclâmpsia, idade 
materna maior que 35 anos, tabagismo, uso de drogas ilícitas.
➢ O quadro clínico é caracterizado por dor abdominal intensa e 
súbita, sangramento de cor vermelho escura em pequena 
quantidade, início das contrações uterinas, aumento dos 
movimentos fetais, alterações ou ausência dos batimentos 
cardiofetais, sinais de choque incompatível com volume de 
perdas sanguíneas. O diagnóstico é realizado através da história 
clínica, exame físico e obstétrico e ultrassonografia.
Descolamento de Placenta
➢ O descolamento prematuro 
da placenta deve ser 
considerado como urgência 
obstétrica. O tratamento vai 
depender do feto: se o feto 
estiver morto, a mãe estável 
e o trabalho de parto 
avançado pode esperar o 
parto normal; se o feto 
estiver vivo ou a mãe em 
risco deverá ser feito a 
cesárea urgente.
Descolamento de Placenta
➢ Assistência de Enfermagem:
• Identificar sinais e sintomas e providenciar encaminhamento 
para atendimento de urgência;
• Oferecer apoio psicológico;
• Preparar a gestante para exames e procedimento escolhido;
• Observar aspecto do sangramento;
• Avaliar BCF e dinâmica uterina;
• Realizar punção venosa;
• Verificar sinais vitais;
• Observar sinais de choque;
• Administra medicação prescrita.
Parto Prematuro
➢ É o parto pré-termo em que a gestação termina entre a 22ª e 37ª 
semana, sendo considerado como principal causa de morte 
neonatal precoce, elevada incidência de Síndrome do 
Desconforto Respiratório do Recém-nascido, aumento da 
mortalidade no primeiro ano de vida.
Parto Prematuro
➢ Os fatores de riscos associados ao parto prematuro são:
• Gestação gemelar;
• Ruptura prematura de membrana;
• Malformação uterina; Malformação fetal;
• Aumento do líquido amniótico;
• Infecções urinárias e vaginais;
• Prematuridade anterior;
• Sangramento uterino;
• Abortamento prévio
• Idade materna > 35 anos;
• Tabagismo.
Parto Prematuro
➢ Para o diagnóstico do trabalho de parto prematuro devemos 
considerar a presença de contrações uterinas e modificações 
cervicais. As modificações cervicais podem ser diagnosticadas 
pelo exame vaginal e USG. 
➢ Define-se o trabalho de parto pela presença de duas a três 
contrações uterinas com ritmo e frequência regular, a cada dez 
minutos e as modificações cervicais são caracterizadas pela 
dilatação maior ou igual a 2 cm. Se ocorrer a presença de 
contrações uterinas, rítmica e regular sem modificação cervical 
indica que está acontecendo um falso trabalho de parto 
prematuro. 
Parto Prematuro
➢ Se as contrações persistirem deve encaminhar a mulher para 
hospital de referência, pois haverá a necessidade de usar um 
tocolítico. 
➢ Na presença de trabalho de parto prematuro com modificação 
no colo uterino deve encaminhar a mulher para hospital de 
referência.
Parto Prematuro
➢ No caso de internação hospitalar devem ser observados alguns 
critérios. As pacientes que apresentarem menos de dois 
centímetros de dilatação com apagamento cervical menor que 
80% podem ainda não estar em trabalho de parto. 
➢ Tais pacientes deveram ficar em observação para avaliar a 
vitalidade fetal, em repouso para verificar se está com 
contrações uterinas e proceder a uma avaliação laboratorial para 
afastar infecção materna. Se a contração uterina parar, elas 
devem ser encaminhadas para o controle ambulatorial.Parto Prematuro
➢ Uma vez persista a contração ou já apresentem dois centímetros 
ou mais de dilatação cervical, é indicado o tratamento 
medicamentoso com tocolíticos. As pacientes que apresentarem 
seis centímetros ou mais de dilatação deverão ser encaminhadas 
para o hospital de referência em recém-nascidos pré-termos.
➢ Assistência de Enfermagem:
• Oferecer apoio psicológico;
• Monitorar BCF;
• Verificar sinais vitais;
• Administrar medicação prescrita.
Assistência de Enfermagem no 
Trabalho de Parto
➢ O parto é um momento de grande complexidade em que 
ocorrem intensas mudanças orgânicas, corporais e emocionais 
que gera ansiedade e insegurança. Cada parto e cada nascimento 
são episódios únicos na vida da mulher, da criança e da família 
constituindo como experiência de estrema importância.
➢ A assistência ao parto consiste em adoção de conjunto de ações 
e procedimentos direcionados para a prevenção, diagnóstico, 
tratamento e controle das distocias específicas do período de 
trabalho de parto, em que a mulher se encontra em 
anormalidades sistêmicas.
Assistência de Enfermagem no 
Trabalho de Parto
➢ É importante que o profissional de saúde perceba que a mulher 
nesse período busca por ajuda, pois está com muitas 
expectativas, perspectivas, esperanças, preocupações, medo, 
ansiedade, e angustias.
➢ O parto normal é aquele que tem início espontâneo, de baixo 
risco em todo o trabalho de parto. O parto é dividido em quatro 
períodos clínicos: dilatação, expulsivo, dequitação, Greenberg.
Assistência de Enfermagem no 
Trabalho de Parto
➢ Período de dilatação: é o primeiro período clínico do parto e vai 
do início da dilatação cervical até atingir seus 10 cm. Tem o 
objetivo permitir aumento do canal cervical para permitir a 
passagem.
➢ Período expulsivo: é o segundo período clínico do parto e se 
inicia quando a dilatação está completa e termina com a 
expulsão do feto.
Assistência de Enfermagem no 
Trabalho de Parto
➢ Período de dequitação ou secundamento: é o terceiro período 
clínico do parto que se inicia após a expulsão fetal. É 
caracterizado pelo descolamento, desprendimento e descida da 
placenta e das membranas.
➢ Período de Greenberg: é o quarto período clínico do parto e 
corresponde a primeira hora após a descida da placenta.
Assistência de Enfermagem no 
Trabalho de Parto
➢ Assistência no Período de Dilatação:
• Realizar a admissão com histórico de enfermagem e preparo 
da parturiente;
• Fornecer orientação sobre o trabalho de parto;
• Fornecer suporte emocional;
• Verificar sinais vitais (SSVV);
• Realizar tricotomia e higiene corporal;
• Monitorar o trabalho de parto e contrações uterinas;
• Toque vaginal;
• Monitoração do BCF;
• Ficar atento às queixas e outras manifestações.
Assistência de Enfermagem no 
Trabalho de Parto
➢ Assistência no Período Expulsivo:
• Realizar toque vaginal;
• Encaminhar a parturiente para a sala de parto;
• Ficar atenta ao BCF e estado geral da parturiente;
• Orientar aos esforços expulsivos, respiração e 
posicionamento;
• Realizar antissepsia da região vulvo-perineal;
• Realizar controle dos SSVV;
• Auxiliar ao desprendimento cefálico;
• Orientar a mulher sobre a realização de episiorrafia.
Assistência de Enfermagem no 
Trabalho de Parto
➢ Assistência no Período de 
Dequitação:
• Verificar pressão arterial;
• Monitorar e avaliar 
sangramento;
• Realizar higiene;
• Encaminhar a mulher para a sala 
de recuperação pós-parto;
• Registrar os dados relativos ao 
período expulsivo, a dequitação 
e as condições maternas.
Assistência de Enfermagem no 
Trabalho de Parto
➢ Assistência no Período de Greenberg:
• Verificar SSVV;
• Observar a involução uterina e sangramento vaginal;
• Avaliar coloração e hidratação das mucosas;
• Avaliar o estado das mamas;
• Observar as condições do períneo;
• Estimular a micção e a deambulação após o período de 
descanso;
• Fornecer o máximo conforto para a mulher.
Assistência de Enfermagem no 
Trabalho de Parto
➢ Distocia no Trabalho de Parto:
➢ Pode ser definida como qualquer alteração, que durante o 
trabalho, criam dificuldades a evolução do trabalho de parto e 
contratilidade uterina. Pode ser causada por:
• Anormalidades das forças expulsivas;
• Anormalidades da apresentação, posição ou 
desenvolvimento do feto;
• Anormalidades da pelve materna.
• As distocias podem ser divididas em distocias do trajeto e 
desproporção cefalopelvica.
Assistência de Enfermagem no 
Trabalho de Parto
➢ Distocia no Trabalho de Parto:
Tipos Causas
Distocias do trajeto
Distocias do colo do utero.
Distocias da vagina.
Tumorações pélvicas.
Vícios pélvicos.
Rigidez, aglutinação, edema.
Varizes, cistos e abcessos, 
linforgranulomatoso venéria.
Septos.
Miomas uterinos.
Pelve viciada.
Desproporção 
cefalopélvica
Desprporção feto pélvica.
Polo craniano nas 
apresentacoes cefálicas, tronco 
nas nádegas, segmento cefálico.
Ações do Técnico de Enfermagem 
na Sala de Parto
➢ A atenção adequada à mulher no momento do parto representa 
um passo indispensável para garantir que ela possa exercer a 
maternidade com segurança e bem- estar. Este é um direito 
fundamental de toda mulher. 
➢ A equipe de saúde deve estar preparada para acolher a grávida, 
seu companheiro e família, respeitando todos os significados 
desse momento. Isso deve facilitar a criação de um vínculo mais 
profundo com a gestante, transmitindo-lhe confiança e 
tranquilidade.
Ações do Técnico de Enfermagem 
na Sala de Parto
➢ As ações do técnico de enfermagem na sala de parto são:
• Atuar como circulante na sala de parto empregando técnica 
asséptica;
• Auxiliar no trabalho de parto;
• Realizar a higiene;
• Verificar os sinais vitais;
• Preparo e administração de medicamentos;
• Após o parto, deixar o ambiente organizado;
• Auxiliar nos primeiros cuidados do recém-nascido.
Câncer de Colo de Útero
➢ O câncer, que não é uma doença única e sim um conjunto de 
mais de 100 doenças diferentes, é resultante de alterações que 
determinam um crescimento celular desordenado, não 
controlado pelo organismo e que compromete tecidos e órgãos. 
No caso do câncer do colo do útero, o órgão acometido é o 
útero, em uma parte específica – o colo, que fica em contato 
com a vagina.
Câncer de Colo de Útero
➢ A história natural do câncer do colo do útero é descrita como sendo 
uma doença progressiva iniciada com transformações no tecido 
epitelial que reveste a camada interna do útero, que podem evoluir 
para um processo invasor num período que varia de 10 a 20 anos.
➢ O câncer de colo uterino é o câncer mais comum entre as mulheres 
no Brasil, correspondendo a, aproximadamente, 24% de todos os 
cânceres. O câncer do colo do útero é uma doença de crescimento 
lento e silencioso. Existe uma fase pré-clínica, sem sintomas, com 
transformações intraepiteliais progressivas importantes, em que a 
detecção de possíveis lesões precursoras são por meio da 
realização periódica do exame preventivo do colo do útero. 
Câncer de Colo de Útero
➢ Ele progride lentamente, por anos, antes de atingir o estágio 
invasor da doença, quando a cura se torna mais difícil, se não 
impossível. Nessa fase os principais sintomas são sangramento 
vaginal, corrimento e dor.
Câncer de Colo de Útero
➢ Os fatores de risco mais importantes para o desenvolvimento do 
câncer do colo do útero são:
• Infecção pelo Papiloma Vírus Humano – HPV - sendo esse o 
principal fator de risco;
• Início precoce da atividade sexual;
• Multiplicidade de parceiros sexuais;
• Tabagismo, diretamente relacionados à quantidade de 
cigarros fumados;
• Baixa condição socioeconômica;
• Imunossupressão;
• Uso prolongado de contraceptivos orais;
• Higiene íntima inadequada.
Câncer de Colo de Útero
➢ A efetiva detecção precoce associada ao tratamento em seus 
estágios iniciais tem resultado em uma redução das taxas de 
incidência de câncer invasor que pode chegar a 90%. 
➢ Por isso a importância do exame citopatológico (exame 
preventivo)que ser realizado em mulheres de 25 a 60 anos de 
idade, uma vez por ano e, após dois exames anuais consecutivos 
negativos, a cada três anos.
Câncer de Colo de Útero
➢ O tratamento das pacientes 
portadoras desse câncer 
baseia-se na cirurgia, 
radioterapia e quimioterapia. 
O tratamento a ser realizado 
depende das condições 
clínica s da paciente, do tipo 
de tumor e de sua extensão. 
Quando o tumor é inicial, os 
resultados da cirurgia radical 
e da radioterapia são iguais.
Miomas Uterinos
➢ O mioma uterino é uma doença benigna que acomete as 
mulheres no período reprodutivo, sendo sua incidência de 25% 
ao redor dos 35 anos. A causa é desconhecida, mas sabe-se que 
seu crescimento é dependente de fatores hormonais, 
diminuindo de tamanho após a menopausa. Podem ser únicos 
ou múltiplos e desde bem pequenos até atingir enormes 
volumes. 
➢ Pode ser um achado num exame ginecológico de rotina, ou em 
um exame onde a paciente procura o médico por estar 
apresentando sangramento acima do padrão normal do seu ciclo 
menstrual, muitas vezes com coágulos, podendo resultar em 
anemia. 
Miomas Uterinos
➢ Os miomas uterinos são classificados em: Intramurais, 
subserosos, submucosos. Os que causam maior sangramento são 
os miomas submucosos. 
➢ Os miomas podem ser assintomático, podendo ser descobertos 
em um exame ginecológico de rotina, sendo detectado um útero 
aumentado de tamanho com uma formação nodular e 
assimétrico.
Miomas Uterinos
➢ Dependendo do tamanho, da localização, a paciente refere os 
seguintes sintomas:
• Sangramento genital aumentado, com presença de coágulos;
• Dor pélvica. + cólicas no período menstrual e pré-menstrual;
• Peso no baixo ventre;
• Constipação por compressão do intestino (porção retal);
• Dor no ato sexual;
• Massa palpável no abdômen, quando em decúbito;
• Compressão da bexiga.
Miomas Uterinos
➢ Nem toda paciente deve ser tratada de mioma, já que se trata de 
uma doença benigna e que na grande maioria dos casos não 
causa sintomas. 
➢ O conceito principal é de que o mioma deve ser tratado quando 
causa sintomas significativos, para esses casos existem três tipos 
de tratamento: medicamentoso, cirúrgico e embolização (onde é 
realizada a colocação de um cateter dentro da artéria uterina 
que nutre o mioma, seguida da injeção de agentes que levam à 
formação de êmbolos no interior da artéria, com interrupção do 
fluxo de sangue). Nos casos assintomáticos, a paciente deve ser 
acompanhada regularmente.
Infecções Sexualmente Transmissíveis
➢ As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) são doenças 
causadas por vários tipos de agentes. São transmitidas, 
principalmente, por contato sexual sem o uso de camisinha, com 
uma pessoa que esteja infectada e, geralmente, se manifestam 
por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas. 
➢ Certas DSTs são de fácil tratamento e de rápida resolução. 
Outras, contudo, têm tratamento mais difícil ou podem persistir 
ativas, apesar da sensação de melhora relatada pelos pacientes. 
As mulheres, em especial, devem ser bastante cuidadosas, já 
que, em diversos casos de DST, não é fácil distinguir os sintomas 
das reações orgânicas comuns de seu organismo. 
Infecções Sexualmente Transmissíveis
➢ Isso exige da mulher consultas periódicas ao médico. Algumas 
DSTs, quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem 
evoluir para complicações graves e até a morte. Determinadas 
DSTs também podem ser transmitidas da mãe infectada para o 
bebê durante a gravidez ou durante o parto. 
➢ Podendo provocar assim, a interrupção espontânea da gravidez 
ou causar graves lesões ao feto, outras podem também ser 
transmitidas por transfusão de sangue contaminado ou 
compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente no uso 
de drogas injetáveis.
Infecções Sexualmente Transmissíveis
Síndrome
Sintomas mais 
comuns
Sinais mais 
comuns
Causas mais comuns
Corrimento 
Vaginal
Prurido;
Dor à micção;
Dor durante relação 
sexual;
Odor fétido.
Edema de vulva;
Hiperemia de 
vulva;
Corrimento 
vaginal e/ou 
cervical.
Vulvovaginite infecciosa:
Tricomoníase;
Vaginose Bacteriana. 
Candidíase Cervicite:
Gonorréia;
Infecção por Clamídia.
Corrimento
Uretral
Corrimento uretral;
Prurido;
Dificuldade de 
urinar;
Micções frequentes
Odor fétido
Corrimento 
uretral
Gonorréia;
Infecção por clamídia;
Tricomoníase;
Micoplasma;
ureoplasma.
Principais Síndromes em DST
Infecções Sexualmente Transmissíveis
Síndrome
Sintomas mais 
comuns
Sinais mais comuns Causas mais comuns
Úlcera genital Úlcera genital
Úlcera genital
Aumento de linfonodos 
inguinais.
Sífilis; Cancro Mole;
Herpes genital;
Donovanose.
Desconforto ou
Dor Pélvica na
Mulher
Dor ou 
desconforto 
pélvico;
Dor durante 
relação sexual.
Corrimento cervical;
Dor à palpação 
Abdominal;
Dor à mobilização do 
colo;
Temperatura
>37,5ºC.
Gonorreia;
Infecção por clamídia;
Infecção por germes;
Anaeróbios;
Principais Síndromes em DST (cont.)
Tipos de DST
➢ Aids - Causada pela infecção do organismo humano pelo HIV 
(vírus da imunodeficiência adquirida). O HIV compromete o 
funcionamento do sistema imunológico humano, impedindo-o 
de executar adequadamente sua função de proteger o 
organismo contra as agressões externas, tais como: bactérias, 
outros vírus, parasitas e células cancerígenas.
Tipos de DST
➢ Cancro mole - Também chamada de cancro venéreo, 
popularmente é conhecida como cavalo. Manifesta-se através de 
feridas dolorosas com base mole.
Tipos de DST
➢ Gonorreia - É a mais comum das DST. Também é conhecida pelo 
nome de blenorragia, pingadeira, esquentamento. Nas mulheres, 
essa doença atinge principalmente o colo do útero.
Tipos de DST
➢ Clamídia - Também é uma DST muito comum e apresenta 
sintomas parecidos com os da gonorreia, como, por exemplo, 
corrimento parecido com clara de ovo no canal da urina e dor ao 
urinar. As mulheres contaminadas pela clamídia podem não 
apresentar nenhum sintoma da doença, mas a infecção pode 
atingir o útero e as trompas, provocando uma grave infecção. 
Nesses casos, pode haver complicações como dor durante as 
relações sexuais, gravidez nas trompas (fora do útero), parto 
prematuro e até esterilidade.
Tipos de DST
➢ Herpes genital - Manifesta-se a partir de pequenas bolhas 
localizadas principalmente na parte externa da vagina e na ponta 
do pênis. Essas bolhas podem arder e causam coceira intensa. Ao 
se coçar, a pessoa pode romper a bolha, causando uma ferida.
Tipos de DST
➢ Tricomoníase - Os sintomas são, 
principalmente, corrimento 
amarelo-esverdeado, com mau 
cheiro, dor durante o ato sexual, 
ardor, dificuldade para urinar e 
coceira nos órgãos sexuais. Na 
mulher, a doença pode também 
se localizar em partes internas do 
corpo, como o colo do útero. A 
maioria dos homens não 
apresenta sintomas. Quando isso 
ocorre, consiste em uma irritação 
na ponta do pênis.
Tipos de DST
➢ Vaginose bacteriana - é uma síndrome clínica resultante de um 
desequilíbrio da flora vaginal, correspondendo à principal causa 
de corrimento vaginal. O fator desencadeante é desconhecido, 
porém sabe-se que há uma diminuição dos lactobacillus e um 
crescimento polimicrobiano exagerado de bactérias anaeróbicas, 
Gardnerella vaginalis e Mycoplasma hominis.
➢ Donovanose - É uma infecção causada pela bactéria Klebsiella 
granulomatis, que afeta a pele e mucosas das regiões da 
genitália, da virilha e do ânus. Causa úlceras e destrói a pele 
infectada. É mais frequente no Norte do Brasil e em pessoas com 
baixo nível socioeconômico e higiênico.
Tipos de DST
➢ Sífilis - Manifesta-se inicialmente como uma pequena ferida nos 
órgãos sexuais (cancro duro) e com ínguas (caroços) nas virilhas. 
A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não 
apresentam pus. Após certo tempo, a ferida desaparece sem
deixar cicatriz, dando à pessoa 
a falsa impressão de estar 
curada. Se a doença não for 
tratada, continua a avançar no 
organismo, surgindo manchas 
em várias partes do corpo 
(inclusive naspalmas das 
mãos e solas dos pés), queda 
de cabelos, cegueira, doença 
do coração, paralisias.
Exame de Prevenção do Câncer de Colo de 
Útero: Coleta do Material Citopatológico
➢ O exame citopatológico (Papanicolaou) é o exame preventivo do 
câncer do colo do útero. Ele consiste na análise das células 
oriundas da ectocérvice (parte externa do colo uterino) e da 
endocérvice (parte interna do colo uterino) que são extraídas por 
raspagem do colo do útero.
➢ A coleta do exame é realizada durante uma consulta ginecológica 
de rotina, após a introdução do espéculo vaginal, sem colocação 
de nenhum lubrificante (pode ser usado apenas o soro 
fisiológico). 
Exame de Prevenção do Câncer de Colo de 
Útero: Coleta do Material Citopatológico
➢ Normalmente não é doloroso, mas um desconforto variável pode 
acontecer, de acordo com a sensibilidade individual de cada 
paciente. As mulheres devem ter sido previamente orientadas a 
não terem relações sexuais ou fazerem uso de duchas, 
medicamentos ou exames intravaginais (como, por exemplo, a 
ultrassonografia) durante as 48 horas que precedem o exame.
➢ O exame deve ser realizado fora do período menstrual, pois o 
sangue dificulta a leitura da lâmina, podendo até tornar o 
esfregaço inadequado para o diagnóstico citopatológico. Isto não 
quer dizer que, diante de um sangramento anormal, a coleta não 
possa ser realizada em algumas situações particulares.
Exame de Prevenção do Câncer de Colo de 
Útero: Coleta do Material Citopatológico
➢ O procedimento de coleta propriamente dito deve ser realizado 
na ectocérvice e na endocérvice. No caso de mulheres 
histerectomizadas que comparecerem para a coleta, deve ser 
obtido um esfregaço de fundo de saco vaginal. 
➢ No caso de pacientes grávidas, a coleta endocervical não é 
contraindicada, mas deve ser realizada de maneira cuidadosa e 
com uma correta explicação do procedimento e do pequeno 
sangramento que pode ocorrer após o procedimento.
Exame de Prevenção do Câncer de Colo de 
Útero: Coleta do Material Citopatológico
➢ Como existe uma eversão fisiológica da junção escamo-colunar 
do colo do útero durante a gravidez, a realização exclusiva da 
coleta ectocervical na grande maioria destes casos fornece um 
esfregaço satisfatório para análise laboratorial. 
➢ Durante o momento do exame especular, na coleta do exame 
citopatológico, pode ser evidenciado no colo do útero alguma 
lesão que necessite de tratamento, algumas vezes independente 
do resultado do exame citopatológico. 
Exame de Prevenção do Câncer de Colo de 
Útero: Coleta do Material Citopatológico
➢ A visualização de um colo com aspecto tumoral é uma indicação 
de encaminhamento direto à colposcopia, mesmo na vigência de 
um resultado citopatológico negativo para malignidade (a coleta 
pode ter sido efetuada em área necrótica, onde o resultado 
poderá ser falso-negativo).
Câncer de Mama: Diagnóstico e Prevenção
➢ O câncer de mama é provavelmente o mais temido pelas 
mulheres, devido à sua alta frequência e, sobretudo, pelos seus 
efeitos psicológicos, que afetam a percepção da sexualidade e a 
própria imagem pessoal. 
➢ Ele é relativamente raro 
antes dos 35 anos de idade, 
mas acima desta faixa etária 
sua incidência cresce rápida e 
progressivamente.
Câncer de Mama: Diagnóstico e Prevenção
➢ Este tipo de câncer representa nos países ocidentais uma das 
principais causas de morte em mulheres. As estatísticas indicam 
o aumento de sua frequência tantos nos países desenvolvidos 
quanto nos países em desenvolvimento. 
➢ Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas décadas de 
60 e 70 registrou-se um aumento de 10 vezes nas taxas de 
incidência ajustadas por idade nos Registros de Câncer de Base 
Populacional de diversos continentes. No Brasil, o câncer de 
mama é o que mais causa mortes entre as mulheres.
Câncer de Mama: Diagnóstico e Prevenção
➢ Os sintomas do câncer de mama palpável são o nódulo ou tumor 
no seio, acompanhado ou não de dor mamária. Podem surgir 
alterações na pele que recobre a mama, como abaulamentos ou 
retrações ou um aspecto semelhante a casca de uma laranja. 
Podem também surgir nódulos palpáveis na axila.
➢ História familiar é um importante fator de risco para o câncer de 
mama, especialmente se um ou mais parentes de primeiro grau 
(mãe ou irmã) foram acometidas antes dos 50 anos de idade.
Câncer de Mama: Diagnóstico e Prevenção
➢ Entretanto, o câncer de mama de caráter familiar corresponde a 
aproximadamente 10% do total de casos de cânceres de mama. 
A idade constitui um outro importante fator de risco, havendo 
um aumento rápido da incidência com o aumento da idade. 
➢ A menarca precoce (idade da primeira menstruação), a 
menopausa tardia (após os 50 anos de idade), a ocorrência da 
primeira gravidez após os 30 anos e a nuliparidade (não ter tido 
filhos), constituem também fatores de risco para o câncer de 
mama.
Câncer de Mama: Diagnóstico e Prevenção
➢ Ainda é controvertida a associação do uso de contraceptivos 
orais com o aumento do risco para o câncer de mama, 
apontando para certos subgrupos de mulheres como as que 
usaram contraceptivos orais de dosagens elevadas de estrogênio, 
as que fizeram uso da medicação por longo período e as que 
usaram anticoncepcional em idade precoce, antes da primeira 
gravidez.
➢ A ingestão regular de álcool, mesmo que em quantidade 
moderada, é identificada como fator de risco para o câncer de 
mama, assim como a exposição a radiações ionizantes em idade 
inferior a 35 anos. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico de 
câncer maior a probabilidade de cura. 
Câncer de Mama: Diagnóstico e Prevenção
➢ Rastreamento significa detectar a doença em sua fase pré-clínica 
enquanto diagnóstico precoce significa identificar câncer da 
mama em sua fase clínica precoce. 
➢ As formas mais eficazes para detecção precoce do câncer de 
mama são o exame clínico da mama - Quando realizado por um 
médico ou enfermeira treinados, pode detectar tumor de até 1 
centímetro, se superficial - para mulheres a partir dos 40 anos de 
idade sendo feito anualmente e a mamografia, é a radiografia da 
mama que permite a detecção precoce do câncer, por ser capaz 
de mostrar lesões em fase inicial, muito pequenas, para 
mulheres com idade entre 50 a 69 anos de idade, com intervalo 
máximo de 2 anos entre os exames.
Autoexame das Mamas
procurar o serviço 
de saúde mais 
próximo de sua 
residência para ser 
avaliada por um 
profissional de 
saúde.
➢ Este exame ajuda a mulher a conhecer melhor o seu próprio 
corpo. Uma vez observada alguma alteração, a mulher deverá
Planejamento Familiar
➢ Planejamento familiar é o ato consciente de planejar o 
nascimento dos filhos, tanto em relação ao número desejado, 
quanto à ocasião mais apropriada de tê-los. 
➢ Isto pode ser conseguido através de técnicas e métodos 
anticoncepcionais e de procedimentos para obter a gravidez em 
casais inférteis. 
➢ Bom método anticoncepcional é aquele que oferece segurança 
(protegendo a mulher de uma gravidez e não apresentando 
riscos à saúde) e que está de acordo com os conceitos éticos, 
morais e religiosos do casal.
Planejamento Familiar
➢ As ações de planejamento familiar devem estar voltadas para a 
população em idade fértil, assegurando continuidade no 
atendimento e avaliação. 
➢ A equipe de saúde deve estar motivada, treinada e organizada 
para dar assistência à saúde reprodutiva da população, com 
intervenções preventivas, educativas e terapêuticas, garantindo 
um serviço de qualidade.
Planejamento Familiar
➢ Fundado nos princípios da dignidade humana e da paternidade 
responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, 
competindo ao Estado proporcionar recursos educacionais e 
científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma 
coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas 
(CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA, 1988).
➢ Os elementos fundamentais na qualidade de atenção são: 
escolha livre de métodos, informação completa para os usuários,competência técnica de quem dispensa os métodos, boa relação 
usuário-serviço, acompanhamento adequado e a integração do 
planejamento familiar ao atendimento em saúde reprodutiva.
Planejamento Familiar
➢ A ação educativa em planejamento familiar deve ser realizada 
em pequenos grupos, usando metodologia participativa, tendo o 
objetivo de estabelecer um processo contínuo de educação, que 
vise trabalhar a atenção integral, focalizando outros aspectos da 
saúde reprodutiva, tais como a sexualidade, conhecimento do 
corpo, questões de gênero, vulnerabilidade às doenças 
sexualmente transmissíveis, violência, direitos sexuais e 
reprodutivos e também sobre as diferentes opções 
anticoncepcionais, de maneira que o usuário seja capaz de 
realizar uma escolha livre e informada.
Planejamento Familiar
➢ Devem ser fornecidas as informações de maneira clara e 
completa sobre mecanismo de ação dos anticoncepcionais, 
modo de uso, eficácia, efeitos colaterais e efeitos não 
contraceptivos para que o usuário possa ter:
• Capacidade - habilidade de a pessoa se reproduzir, regular 
sua fecundidade e desfrutar de uma vida sexual.
Planejamento Familiar
• Segurança - significa que a regulação da fecundidade, a 
gravidez e o parto não levem risco para a saúde, logo a 
relação sexual não pode ser de alto risco.
• Resultado - que no processo reprodutivo, a mulher/casal 
tenha um filho saudável e desejado.
Métodos Contraceptivos
➢ Os métodos contraceptivos são métodos que a mulher e/ou o 
casal utilizam para evitar a gravidez. É importante que se tenha 
em mente que, antes de optar por um método contraceptivo 
específico, é recomendável que consulte um ginecologista, este 
profissional será capaz de avaliar cada caso, já que nem todas as 
mulheres podem usar todos os métodos disponíveis. 
➢ Ou seja, existem algumas contraindicações. Além do mais, 
durante a consulta, o profissional de saúde esclarecerá suas 
dúvidas e discutirá qual o melhor método deve ser indicado.
Preservativo Masculino
➢ Consiste em um envoltório de látex que recobre o pênis durante 
o ato sexual e retém o esperma por ocasião da ejaculação 
impedindo o contato com a vagina, assim como impede que os 
microrganismos da vagina entrem em contato com o pênis ou 
vice-versa. É um método que, além de evitar a gravidez, reduz o 
risco de transmissão do HIV e de outros agentes sexualmente 
transmissíveis. 
Preservativo Masculino
➢ A taxa de falha deste 
método, no primeiro ano 
de uso, varia de 3%, 
quando usados, 
corretamente em todas as 
relações sexuais, a 14%, 
quando avaliado o uso 
habitual. Sua segurança 
depende de 
armazenamento adequado, 
da técnica de uso e da 
utilização em todas as 
relações sexuais.
Preservativo Feminino
➢ O preservativo feminino é um tubo de poliuretano com uma 
extremidade fechada e a outra aberta, acoplado a dois anéis 
flexíveis também de poliuretano. O primeiro, que fica solto 
dentro do tubo, serve para ajudar na inserção e na fixação de 
preservativo no interior da vagina. 
Preservativo Feminino
➢ O segundo anel constitui o 
reforço externo do 
preservativo que, quando 
corretamente colocado, 
cobre parte da vulva. O 
produto já vem lubrificado e 
deve ser usado uma única 
vez. O poliuretano, por ser 
mais resistente do que o 
látex, pode ser usado com 
vários tipos de lubrificantes. 
Preservativo Feminino
➢ Forma uma barreira física entre o pênis e a vagina, servindo de 
receptáculo ao esperma, impedindo seu contato com a vagina, 
assim como impede que os microrganismos da vagina entrem 
em contato com o pênis ou vice-versa. Nos primeiros seis meses 
de uso, a taxa de falha deste método varia de 1,6%, em uso 
correto, a 21%, em uso habitual.
Dispositivo Intrauterino (DIU)
➢ Os dispositivos intrauterinos são feitos de objetos maleáveis que 
exercem efeito anticonceptivo quando colocados na cavidade 
uterina. Provocam uma reação inflamatória uterina, 
desencadeando alterações bioquímicas que interferem no 
transporte dos espermatozoides no aparelho genital feminino e 
alteram os óvulos e espermatozoides, impedindo a fecundação.
➢ Existem vários modelos de DIU. Os mais usados são os em forma 
de “T” de cobre. A fertilidade da mulher, ou seja, a sua 
capacidade de engravidar retorna logo após a retirada do DIU. 
Dispositivo Intrauterino (DIU)
➢ A colocação do DIU no interior 
do útero deve ser feita por um 
profissional de saúde treinado. 
A mulher que usa o DIU pode 
apresentar aumento do 
sangramento menstrual e 
aumento na duração da 
menstruarão ou pode ainda 
apresentar cólicas. Tais efeitos 
não trazem problemas para 
saúde, a menos que a mulher 
tenha anemia severa.
Laqueadura (Ligadura de Trompas)
➢ É cirurgia realizada na mulher para evitar a gravidez. É um 
método anticoncepcional considerado permanente ou 
irreversível, porque depois da cirurgia, é muito difícil recuperar a 
capacidade de engravidar novamente. 
➢ Nessa cirurgia, as duas 
trompas podem ser cortadas 
e amarradas, cauterizadas, 
ou fechadas com grampos ou 
anéis. A ligadura de trompas 
age impedindo que os 
espermatozoides se 
encontrem com o óvulo.
Laqueadura (Ligadura de Trompas)
➢ A ligadura de trompas, mesmo sendo uma operação simples, 
tem riscos e pode apresentar problemas como qualquer outra 
cirurgia
➢ A Lei do Planejamento Familiar só permite realizar a ligadura de 
trompas e a vasectomia voluntárias nas seguintes condições:
• Em homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores 
de 25 anos de idade, ou pelo menos com dois filhos vivos, 
desde que observado o prazo mínimo de 60 dias entre a 
manifestação da vontade e o ato cirúrgico.
Laqueadura (Ligadura de Trompas)
• Nos casos em que há risco de vida para mulher ou riscos para 
a saúde da mulher ou do futuro bebê. A Lei do Planejamento 
Familiar proíbe a realização da ligadura de trompas durante o 
período de parto ou aborto, exceto nos casos de comprovada 
necessidade. Esses momentos não são os mais adequados 
para a realização dessa cirurgia.
Vasectomia
➢ É uma cirurgia simples, segura e rápida, que se faz em homens 
que não desejam mais ter filhos.
Vasectomia
➢ É um método anticoncepcional considerado permanente ou 
irreversível, porque, depois de feita a cirurgia, é muito difícil 
recuperar a capacidade de ter filhos. 
➢ Nessa cirurgia, os canais deferentes são cortados e amarrados, 
cauterizados, ou fechados com grampos. É uma cirurgia simples, 
que pode ser feita em ambulatório, com anestesia local e o 
homem não precisa ficar internado.
Vasectomia
➢ A vasectomia age impedindo que os espermatozoides se 
encontrem com o óvulo. A vasectomia, mesmo sendo uma 
operação simples, tem riscos e pode apresentar problemas como 
qualquer outra cirurgia.
➢ O efeito da vasectomia não é imediato. Nas primeiras 
ejaculações depois da vasectomia, ainda existem 
espermatozoides no esperma ejaculado, ou seja, ainda existe o 
risco de o homem engravidar a mulher.
Vasectomia
➢ A vasectomia só será considerada segura quando o exame 
realizado no esperma, o espermograma (análise do sêmen), 
mostrar que não existem mais espermatozoides no esperma 
ejaculado. A vasectomia não causa nenhum problema de saúde 
para o homem. O homem apenas não poderá mais engravidar 
uma mulher. 
➢ A vasectomia não altera a vida sexual do homem. O desejo e a 
potência sexual continuam iguais ao que eram antes da cirurgia. 
A única diferença é que o esperma ejaculado não contém mais 
espermatozoides, mas não ocorrem alterações na quantidade e 
no aspecto do esperma.
Espermaticida (Espermicida)
➢ É uma substância química que recobre a vagina e o colo do útero, 
impedindo a penetração dos espermatozoides, imobilizando-os 
ou destruindo-os. Pode ser usado sozinho ou combinado com o 
diafragma. 
Espermaticida (Espermicida)
➢ O espermicida é eficaz por um período de uma hora após a sua 
aplicação. Não se recomenda o uso do espermicida para as 
mulheres que têm mais de um parceiro sexual ou cujos parceiros 
têm outros parceiros/parceirase não usam camisinha em todas 
as relações sexuais, pois, nessas situações, existe risco maior de 
contrair doenças sexualmente transmissíveis. 
➢ O espermicida é colocado com um aplicador, que deve ser 
introduzido na vagina o mais profundo possível. O aplicador deve 
ser lavado com água e sabão após cada uso.
Contraceptivos Orais e Injetáveis
➢ Contraceptivos Orais - Conhecido como pílula. São esteroides 
isolados ou em associação, com a finalidade de impedir a 
concepção.
Contraceptivos Orais e Injetáveis
➢ Vantagens: 
• Muito prático;
• Não interfere no relacionamento sexual;
• Diminuição do fluxo menstrual;
• Regularidade do ciclo menstrual;
• Diminuição de doenças benignas das mamas;
• Regressão dos cistos funcionais ovarianos;
• Diminuição da incidência de endometriose;
Contraceptivos Orais e Injetáveis
➢ Vantagens: 
• Diminuição da incidência de câncer de ovário e de 
endométrio;
• Diminuição do risco de doença inflamatória pélvica;
• Diminuição do risco de gravidez ectópica;
• Melhora de doenças como artrite reumatoide, anemia, acne.
➢ Contraindicação:
• Neoplasia hormônio-dependente ou suspeita;
• Câncer de mama declarado ou suspeito;
• Tromboflebite ou doenças tromboembólicas (no presente ou 
passado);
Contraceptivos Orais e Injetáveis
➢ Contraindicação:
• Doença coronariana, doença cerebrovascular;
• Sangramento uterino anormal não diagnosticado;
• Gravidez;
• Hipertensão arterial grave;
• Diabete insulinodependente;
• Fumante com mais de 35 anos.
Contraceptivos Orais e Injetáveis
➢ Efeitos Colaterais:
• Cefaleia;
• Ganho de peso;
• Náuseas;
• Vômitos;
• Hipertensão arterial;
• Alterações hepáticas.
➢ Contraceptivos Injetáveis - São anticoncepcionais para uso 
feminino, que contêm progesterona isolada ou associada ao 
estrogênio natural, para administração parenteral intramuscular, 
com doses de longa duração.
Anticoncepcional Injetável Mensal
➢ Vantagens:
• Alta eficácia;
• Comodidade de aplicação por ser dose única mensal;
• Não interfere com o ato sexual;
• Menor repercussão metabólica que os AHCO, devido ao 
emprego dos estrogênios naturais;
• Preservação de sangramento 
semelhante ao do fluxo 
menstrual, ao fim do efeito 
contraceptivo.
Anticoncepcional Injetável Mensal
➢ Contraindicação:
• Lactação;
• Gravidez;
• Câncer genital e mamário;
• Hepatopatia;
• Enxaqueca grave;
• Sangramento vaginal sem diagnóstico etiológico.
Anticoncepcional Injetável Mensal
➢ Efeitos Colaterais:
• Alterações menstruais;
• Cefaleia;
• Náuseas e vômitos;
• Mastalgia;
• Aumento de peso.
Anticoncepcional Injetável Trimestral
➢ Anticoncepcional a base de acetato de medroxiprogesterona de 
depósito, com alta eficácia por três meses e menor número de 
efeitos colaterais pela inexistência do estrogênio. Pode ser 
utilizado no pós-parto e durante a lactação, na presença de 
amenorreia, e não apresenta interação medicamentosa.
➢ Efeitos Colaterais: 
• Irregularidades do ciclo menstrual;
• Amenorreia;
• Alterações de humor;
• Cefaleia;
• Demora no retorno da fertilidade;
Anticoncepcional Injetável Trimestral
➢ Efeitos Colaterais: 
• Diminuição da libido;
• Depressão, acne, náuseas;
• Distensão abdominal;
• Desconforto mamário;
• Aumento de peso.
➢ A primeira dose deve ser feita até o sétimo dia do ciclo 
menstrual, sendo indicado o uso de outro método 
anticonceptivo até o oitavo dia após a aplicação. Repetir a 
injeção a cada 90 dias.
	Slide 1: Abortamento
	Slide 2: Abortamento
	Slide 3: Abortamento
	Slide 4: Abortamento
	Slide 5: Abortamento
	Slide 6: Abortamento
	Slide 7: Abortamento
	Slide 8: Intercorrência Obstétricas
	Slide 9: Intercorrência Obstétricas
	Slide 10: Intercorrência Obstétricas
	Slide 11: Intercorrência Obstétricas
	Slide 12: Intercorrência Obstétricas
	Slide 13: Intercorrência Obstétricas
	Slide 14: Intercorrência Obstétricas
	Slide 15: Intercorrência Obstétricas
	Slide 16: Intercorrência Obstétricas
	Slide 17: Intercorrência Obstétricas
	Slide 18: Intercorrência Obstétricas
	Slide 19: Intercorrência Obstétricas
	Slide 20: Intercorrência Obstétricas
	Slide 21: Intercorrência Obstétricas
	Slide 22: Intercorrência Obstétricas
	Slide 23: Intercorrência Obstétricas
	Slide 24: Aminiorexe Prematura
	Slide 25: Aminiorexe Prematura
	Slide 26: Aminiorexe Prematura
	Slide 27: Aminiorexe Prematura
	Slide 28: Descolamento de Placenta
	Slide 29: Descolamento de Placenta
	Slide 30: Descolamento de Placenta
	Slide 31: Parto Prematuro
	Slide 32: Parto Prematuro
	Slide 33: Parto Prematuro
	Slide 34: Parto Prematuro
	Slide 35: Parto Prematuro
	Slide 36: Parto Prematuro
	Slide 37: Assistência de Enfermagem no Trabalho de Parto
	Slide 38: Assistência de Enfermagem no Trabalho de Parto
	Slide 39: Assistência de Enfermagem no Trabalho de Parto
	Slide 40: Assistência de Enfermagem no Trabalho de Parto
	Slide 41: Assistência de Enfermagem no Trabalho de Parto
	Slide 42: Assistência de Enfermagem no Trabalho de Parto
	Slide 43: Assistência de Enfermagem no Trabalho de Parto
	Slide 44: Assistência de Enfermagem no Trabalho de Parto
	Slide 45: Assistência de Enfermagem no Trabalho de Parto
	Slide 46: Assistência de Enfermagem no Trabalho de Parto
	Slide 47: Ações do Técnico de Enfermagem na Sala de Parto
	Slide 48: Ações do Técnico de Enfermagem na Sala de Parto
	Slide 49: Câncer de Colo de Útero
	Slide 50: Câncer de Colo de Útero
	Slide 51: Câncer de Colo de Útero
	Slide 52: Câncer de Colo de Útero
	Slide 53: Câncer de Colo de Útero
	Slide 54: Câncer de Colo de Útero
	Slide 55: Miomas Uterinos
	Slide 56: Miomas Uterinos
	Slide 57: Miomas Uterinos
	Slide 58: Miomas Uterinos
	Slide 59: Infecções Sexualmente Transmissíveis
	Slide 60: Infecções Sexualmente Transmissíveis
	Slide 61: Infecções Sexualmente Transmissíveis
	Slide 62: Infecções Sexualmente Transmissíveis
	Slide 63: Tipos de DST
	Slide 64: Tipos de DST
	Slide 65: Tipos de DST
	Slide 66: Tipos de DST
	Slide 67: Tipos de DST
	Slide 68: Tipos de DST
	Slide 69: Tipos de DST
	Slide 70: Tipos de DST
	Slide 71: Exame de Prevenção do Câncer de Colo de Útero: Coleta do Material Citopatológico
	Slide 72: Exame de Prevenção do Câncer de Colo de Útero: Coleta do Material Citopatológico
	Slide 73: Exame de Prevenção do Câncer de Colo de Útero: Coleta do Material Citopatológico
	Slide 74: Exame de Prevenção do Câncer de Colo de Útero: Coleta do Material Citopatológico
	Slide 75: Exame de Prevenção do Câncer de Colo de Útero: Coleta do Material Citopatológico
	Slide 76: Câncer de Mama: Diagnóstico e Prevenção
	Slide 77: Câncer de Mama: Diagnóstico e Prevenção
	Slide 78: Câncer de Mama: Diagnóstico e Prevenção
	Slide 79: Câncer de Mama: Diagnóstico e Prevenção
	Slide 80: Câncer de Mama: Diagnóstico e Prevenção
	Slide 81: Câncer de Mama: Diagnóstico e Prevenção
	Slide 82: Autoexame das Mamas
	Slide 83: Planejamento Familiar
	Slide 84: Planejamento Familiar
	Slide 85: Planejamento Familiar
	Slide 86: Planejamento Familiar
	Slide 87: Planejamento Familiar
	Slide 88: Planejamento Familiar
	Slide 89: Métodos Contraceptivos
	Slide 90: Preservativo Masculino
	Slide 91: Preservativo Masculino
	Slide 92: Preservativo Feminino
	Slide 93: Preservativo Feminino
	Slide 94: Preservativo Feminino
	Slide 95: Dispositivo Intrauterino (DIU)
	Slide 96: Dispositivo Intrauterino (DIU)
	Slide 97: Laqueadura (Ligadura de Trompas)
	Slide 98: Laqueadura (Ligadura de Trompas)
	Slide 99: Laqueadura (Ligadura de Trompas)
	Slide 100: Vasectomia
	Slide 101: Vasectomia
	Slide 102: Vasectomia
	Slide 103: Vasectomia
	Slide 104: Espermaticida (Espermicida)
	Slide 105: Espermaticida (Espermicida)
	Slide 106: Contraceptivos Orais e Injetáveis
	Slide 107: Contraceptivos Orais e Injetáveis
	Slide 108: Contraceptivos Orais e Injetáveis
	Slide 109: Contraceptivos Orais e Injetáveis
	Slide 110: Contraceptivos Orais e Injetáveis
	Slide 111: Anticoncepcional Injetável Mensal
	Slide 112: Anticoncepcional Injetável Mensal
	Slide 113: Anticoncepcional Injetável Mensal
	Slide 114: Anticoncepcional Injetável TrimestralSlide 115: Anticoncepcional Injetável Trimestral

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