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<p>UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR ANHANGUERA</p><p>Sistema de Ensino A DISTÂNCIA</p><p>PEDAGOGIA</p><p>PROJETO DE ENSINO EM PEDAGOGIA:</p><p>JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL</p><p>Cidade</p><p>2020</p><p>Cidade</p><p>2020</p><p>Cidade</p><p>PROJETO DE ENSINO EM PEDAGOGIA:</p><p>JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL</p><p>Projeto de Ensino apresentado à Unopar, como requisito parcial à conclusão do Curso de Pedagogia.</p><p>Docente supervisor: Lilian Amaral da Silva Souza</p><p>SUMÁRIO</p><p>INTRODUÇÃO 3</p><p>1 TEMA 4</p><p>2 JUSTIFICATIVA 5</p><p>3 PARTICIPANTES 6</p><p>4 OBJETIVOS 7</p><p>5 PROBLEMATIZAÇÃO 8</p><p>6 REFERENCIAL TEÓRICO 9</p><p>7 METODOLOGIA 16</p><p>8 CRONOGRAMA 18</p><p>9 RECURSOS 19</p><p>10 AVALIAÇÃO 20</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS 21</p><p>REFERÊNCIAS 22</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>O presente projeto seguiu a linha da docência na educação infantil.</p><p>A relevância está em informar sobre a inclusão do lúdico através dos jogos e brincadeiras na educação infantil, de forma a oportunizar ao educador a compreensão do significado dessas atividades e suas contribuições no desenvolvimento cognitivo durante o processo de ensino na educação infantil. Na intenção de incentivar para que insira o brincar em seus projetos educativos, tendo intencionalidade, objetivos e consciência clara de sua ação em relação ao desenvolvimento e aprendizagem infantil, ou seja, na construção do conhecimento.</p><p>O objetivo deste projeto está em estimular a vida social e o desenvolvimento construtivo da criança através dos jogos e brincadeiras.</p><p>A criança brinca porque brincar é uma necessidade básica, assim como a nutrição, a saúde, a habitação e a educação são vitais para o desenvolvimento do potencial infantil. Para manter o equilíbrio com o mundo, a criança necessita brincar, jogar, criar e inventar. Estas atividades lúdicas tornam-se mais significativas à medida que se desenvolve, inventando, reinventando e construindo.</p><p>Por meio da psicologia, temos conhecimento que, além de ser genético, o brincar é fundamental para o desenvolvimento psicossocial equilibrado do ser humano. Por intermédio da relação com o brinquedo, a criança desenvolve a afetividade, a criatividade, a capacidade de raciocínio, a estruturação de situações, o entendimento do mundo. Portanto, brincar é a fase mais importante da infância.</p><p>A problemática do tema consiste em que algumas escolas têm receio na inclusão do jogo como prática pedagógica, porém, conforme revela a pesquisa bibliográfica, as inclusões das atividades lúdicas não apenas contribuem para o relacionamento social da criança, como também promove uma atmosfera em que está acostumada a associar-se, pois através das brincadeiras educativas e culturais, também se ensina a arte e a cultura.</p><p>3</p><p>TEMA</p><p>Este projeto de ensino irá falar sobre a interação dos alunos da educação infantil com a ludicidade através dos jogos e brincadeiras e o processo de construção do conhecimento através desse recurso.</p><p>Sua contribuição para o crescimento profissional está no fato de que através do lúdico a criança desenvolve habilidades importantes como: atenção, imitação, memória e imaginação. A ludicidade tornou-se uma maneira rica e prazerosa de envolver atividades, pois a brincadeira é algo constitutivo na criança, é sua forma de trabalhar, interpretar, refletir e descobrir o mundo que a cerca.</p><p>JUSTIFICATIVA</p><p>A importância do tema está no fato de que através da inclusão dos jogos e brincadeiras na educação infantil, é possível estimular a construção do conhecimento explorando a memória visual, o tato e a interação com o mundo exterior. Pois este recurso familiariza e associa a crianças em um ambiente onde ela conhece bem e sente-se segura para aprender.</p><p>A motivação do projeto está em apontar os benefícios da interação dos jogos e brincadeiras por meio de práticas vivenciadas nos autores pesquisados. Neste contexto, embasados nos conteúdos abordados no referencial teórico, a prática dos jogos e brincadeiras na construção do saber na educação infantil promove benefícios sócio afetivos e cognitivos.</p><p>Portanto, a relevância da pesquisa bibliográfica, enfatizou no aprender e ensinar por meio das articulações lúdicas no contexto infantil.</p><p>Diante do exposto, o resgate dos jogos tradicionais infantis é importante porque eles partem da cultura popular e expressam a produção espiritual de um povo em uma determinada época histórica, pois como são transmitidos pela oralidade, estão sempre em transformação incorporando criações anônimas das sucessivas gerações. (OLIVEIRA, 2017).</p><p>No entanto, em uma abordagem diferenciada, é importante evidenciar as possibilidades de compreensão sobre o tema, pois devemos entrar no jogo das significações e conhecer a riqueza que há em pensar nas diversas expressões que representam a ação lúdica. (BIANCHINI, 2015).</p><p>Portanto, por meio do brinquedo possibilita evocar aspectos da realidade, visto que estimula a representação e a expressão de imagens, mas, por si só, os brinquedos não caracterizam um sistema de regras. Será na brincadeira, mediante a imaginação, que a criança colocará em ação todos esses elementos, sem atentar-se especialmente para as ações realizadas.</p><p>PARTICIPANTES</p><p>Este projeto se destina à docência na educação básica, portanto, o público alvo são crianças de 0 a cinco anos na educação infantil.</p><p>Diante desse contexto, buscou-se a valorização da educação por meio de ferramentas lúdicas com o objetivo de promover o ensinamento de uma maneira criativa onde, através da interação com jogos e brincadeiras se constrói o conhecimento através das percepções táticas, visuais e cognitivas com uma socialização positiva, onde se aprende a compartilhar e somar esforços para se atingir um objetivo.</p><p>As crianças são dinâmicas e ficam cansadas com uma abordagem pouco expressiva, portanto com a inclusão de atividades lúdicas, atraímos a atenção para o aprendizado de uma forma mais atrativa.</p><p>OBJETIVOS</p><p>OBJETIVO GERAL:</p><p>O propósito deste projeto de ensino está em promover a construção do conhecimento através da inclusão dos jogos e brincadeiras na educação infantil. Também está evidenciado em três objetivos específicos:</p><p>OBJETIVOS ESPECÍFICOS:</p><p>• Contribuir para o desenvolvimento profissional;</p><p>• Informar sobre a importância dos jogos e brincadeiras no processo educacional e de interação social;</p><p>• Relatar sobre a atividade lúdica na educação infantil.</p><p>• Promover a inclusão e a valorização das diferenças através das brincadeiras.</p><p>• Garantir o aprendizado por meio das experiências vivenciadas a partir dos jogos e brincadeiras.</p><p>PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>A partir da observação das situações do cotidiano escolar e de estudos já realizados, diante a problemática de salas de aulas abarrotadas de alunos e apenas um professor para administrar a classe e fazer com que o conhecimento seja transmitido igualmente para todos, surgem a inclusão de ferramentas lúdicas no contexto de aprendizado.</p><p>A problemática do tema consiste em que algumas instituições de ensino, limitam-se ao tradicional e não se utilizam da ludicidade como ferramenta na facilitação e estímulo da construção do conhecimento. Outro problema diz respeito a indústria de brinquedos, pois visando os lucros, nem sempre se dedicam a brinquedos de uma forma educativa, e sim ao que será mais lucrativo, o que poderá acarretar em influências que nem sempre serão benéficas para a criança em sua formação.</p><p>Outro fato desafiador é que existem alguns casos em que os alunos apresentam problemas de aprendizagem e podem ser relacionados à falha no desenvolvimento motor e psicossocial. Portanto, é preciso respeitar as fases do desenvolvimento, porém através dos jogos e brincadeiras, é possível promover um ambiente propício ao desenvolvimento e aprendizagem.</p><p>REFERENCIAL TEÓRICO</p><p>No Brasil, os jogos e as brincadeiras tradicionais são considerados como parte da cultura popular, porém grande parte dessas brincadeiras tem seu período histórico desconhecido. O primeiro indício de brincadeiras surgiu com o folclore lusitano trazido pelos primeiros colonizadores; ele incluía contos, histórias, lendas</p><p>que não seja isolada, que exista outra pessoa para que haja essa comunicação. (CAVA, 2014 p. 17).</p><p>Neste sentido, GUERRA, (1998, p. 43), afirma que a linguagem da arte propõe um diálogo de sensibilidade, uma conversa prazerosa entre nós e as formas de imaginação e formas de sentimento que ela nos dá.</p><p>Portanto, CAVA, (2014 p. 19), afirma que a criança estabelece uma relação entre arte e brincadeira para ela, as propostas artísticas é como se fossem um jogo, uma brincadeira e, desta forma, acreditamos que para a criança a arte tem um aspecto lúdico.</p><p>Neste sentido, BIANCHINI, (2015 P. 126), complementa que o brinquedo possibilita evocar aspectos da realidade, visto que estimula a representação e a expressão de imagens, mas, por si só, os brinquedos não caracterizam um sistema de regras. Será na brincadeira, mediante a imaginação, que a criança colocará em ação todos esses elementos, sem atentar-se especialmente para as ações realizadas. Mesmo sem intencionalidade, as regras serão necessárias no decorrer da brincadeira para a organização dos conflitos afetivos ou sociais que construirão o repertório do brincar. (BIANCHINI, 2015).</p><p>Para PIAGET, (1976), os jogos constituem a manifestação lúdica das crianças até por volta dos 2 anos de idade. O autor ressalta que esses exercícios podem reaparecer no adulto quando ele realiza repetidamente inúmeras vezes a mesma ação, como mexer em uma funcionalidade do novo aparelho celular. O prazer do jogo de exercício consiste no prazer em exercer as novas capacidades ou os novos poderes. (PIAGET, 1976).</p><p>Já para WALLON, (2007), classifica como jogo funcional o período em que a criança realiza movimentos simples a fim de explorar o corpo, tendo como suporte os sentidos, definindo, assim, o jogo como uma atividade voluntária da criança. Por meio do desenvolvimento da motricidade, a criança amplia suas possibilidades e coloca em ação novas aquisições, descobrindo o prazer em executá-las. (WALLON, 2007).</p><p>Diante do exposto, BIANCHINI, (2015 p. 111), relata que observar a criança em suas expressões lúdicas pode nos mostrar muita coisa, mas para que possamos interpretar e refletir sobre o que elas fazem, é preciso que tenhamos conhecimento sistematizado do motivo pelo qual as crianças brincam como brincam ou jogam como jogam.</p><p>Portanto, a escola é um local rico para essa observação e o professor pode analisar, por exemplo, se a criança se apropria da realidade imediata, limitando-a ou articulando-a com novas situações. Essas observações são importantes para que o professor possa elaborar e propor novas situações lúdicas para a criança, favorecendo o desenvolvimento e a aprendizagem. (BIANCHINI, 2015 p. 111).</p><p>Falando sobre a construção do conhecimento, a discussão sobre a ludicidade e desenvolvimento, permite conhecer um pouco mais sobre o universo infantil e sobre as expressões da criança ao brincar.</p><p>Para BIANCHINI, (2015 p. 112), a criança ao brincar imitam as atividades dos adultos e tentam representa-las fielmente, também tem crianças que ficam um longo tempo discutindo sobre como será a brincadeira, enquanto que o ato de brincar dura apenas poucos minutos. È que ao brincar a criança se apropria do mundo, constrói seu conhecimento sobre ele e reestrutura seu conhecimento, articulando-o com aspectos da vida social. Atuar na vida social, para a criança nada mais é do que brincar e a brincadeira vai se estruturando com base no que ela é capaz de fazer em cada momento. (BIANCHINI, 2015).</p><p>Portanto, uma construção do sujeito em sua interação com o meio.</p><p>Já para PIAGET, (1976), o conhecimento é construído a partir de fatores biológicos, como a hereditariedade e o ambiente, que comportam especialmente dois aspectos: a experiência física mediante a atividade do sujeito como objetivo e a transmissão social educativa por parte dos adultos.</p><p>Portanto, segundo PIAGET, (1976), a inteligência, em sua forma lógica, depende tanto do desenvolvimento orgânico do indivíduo quanto da estimulação ambiental.</p><p>O fator fundamental para o desenvolvimento intelectual, segundo PIAGET, (1976), é o equilíbrio realizado por duas funções invariáveis, que ocorrem durante toda vida de um indivíduo: assimilação e acomodação.</p><p>Neste sentido, BIANCHINI, (2015 p. 113), afirma que:</p><p>Assimilação é caracterizada pela incorporação dos aspectos da realidade externa às estruturas cognitivas do sujeito. Já a acomodação é caracterizada pela modificação das estruturas cognitivas, a fim de enfrentar as pressões impostas pelo ambiente. Quando interagimos com ambiente, colocamos em exercício nossos esquemas ou estruturas de assimilação para incorporarmos eventos, objetivos ou situações. Ao nos depararmos com situações novas impostas pelo meio, há um desiquilíbrio cognitivo e o indivíduo tenta, então, mediante a acomodação, compensar este desiquilíbrio, modificando as estruturas cognitivas originais, transformando-as em novas estruturas cognitivas. (BIANCHINI, 2015 p. 113).</p><p>Portanto, no ato de brincar, a assimilação é a função predominante, e a criança incorpora objetos, eventos e situações à sua maneira, sem um compromisso com a realidade. Para Piaget, (1976), as atividades lúdicas são manifestadas pelos jogos, que, frequentemente, tem sido definido como uma atividade com fim em si mesmo.</p><p>Já para Oliveira, (2017 p. 79), o jogo e suas implicações pedagógicas sofrem uma relutância, ou seja, reconhecer o caráter pedagógico do jogo, especialmente quando aplica a crianças, só se justifica pela crença. Esta é fundamentada mais na tradição do que na confirmação científica.</p><p>Portanto, a problemática do tema consiste em que algumas escolas tem receio na inclusão do jogo como prática pedagógica.</p><p>Para Freire e Scaglia, (2007, p. 160), os conteúdos disciplinares, geralmente mais identificados com informações que com conhecimentos práticos. De modo geral, são informações a respeito de matemática, português e ciências, dentre outras disciplinas, e não compreensões, processos, tomadas de consciência a respeito das produções da filosofia e da ciência.</p><p>Porém, Oliveira, (2017 p. 80), toma, por exemplo, um grupo de crianças brincando de escolinha, certamente essa brincadeira tem um caráter formador muito mais rico do que uma aula de história ou de qualquer outra matéria. Pois nessa direção é possível afirmar que o jogo tem suas implicações pedagógicas no sentido de aquisição de novos conhecimentos, de manutenção da aprendizagem, de aperfeiçoamento da aprendizagem, de preparação das crianças para novos desafios.</p><p>O jogo como atividade pedagógica é caracterizado por ter uma flexibilidade nas suas abordagens e regulamentações, visto que as adaptações são feitas de acordo com as condições de espaço e material disponível, muitas vezes por conta do numero de participantes, entre outros. Os jogos podem ser vistos como exercício como caráter competitivo, cooperativo ou recreativo, em situações festivas, comemorativas, de confraternização ou, ainda, no cotidiano, como simples passa tempo e diversão. Assim incluem-se entre os jogos as brincadeiras regionais, os jogos de salão, de mesa, de tabuleiro, de rua e as brincadeiras infantis de modo geral. (BRASIL, 1998).</p><p>Para BIANCHINI, (2015, p. 115), O jogo possibilita que a criança se depare com situações em que necessita levar em consideração o outro ou outras perspectivas diferentes da sua. Para a criança pequena em que o egocentrismo é uma característica preponderante e a regra não é fundamental, essa tarefa não é nada fácil e podemos encontrar no cotidiano infantil, por exemplo, três meninas brincando de casinha, sendo que as três serão a mãe da mesma filhinha, enquanto para crianças maiores, essa situação seria inconcebível.</p><p>Portanto, ao brincar, a criança coloca em ação vários aspectos do desenvolvimento, enriquecendo todas as condutas que darão suporte a outras mais complexas, que permitirão maior autonomia física, intelectual e moral. (BIANCHINI, 2015).</p><p>Ainda sobre o desenvolvimento infantil, VYGOTSKY, (1998) afirma que o desenvolvimento não é um processo espontâneo e a aprendizagem não é fruto apenas</p><p>da interação entre o indivíduo e o meio.</p><p>Segundo BIANCHINI, (2015 p, 34), o processo de construção lúdica da criança começa ainda enquanto bebê, pois quando a criança nasce, apresenta o potencial para criar e brincar, mas para que seja colocada em atividade essa conduta, é preciso que as pessoas que interagem com a criança a deixem agir espontaneamente. Por isso, cabe refletir sobre quais são os espaços que a criança pequena mais convive e aprende a brincar família e escola, sendo assim, BIANCHINI, (2015), afirma que esses espaços participam das construções lúdicas da criança.</p><p>METODOLOGIA</p><p>Na primeira etapa da Educação Básica, e de acordo com os eixos estruturantes da Educação Infantil (interações e brincadeira), devem ser assegurados seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento, para que as crianças tenham condições de aprender e se desenvolver. Conviver, Brincar, Participar, Explorar, Expressar, Conhecer-se.</p><p>Os conteúdos a serem trabalhados neste projeto, estão diretamente relacionados com os jogos, brinquedos, brincadeiras e Arte, como recurso lúdico na educação infantil. A intenção principal desta sequência didática é promover a vivência da brincadeira, mais livre de regras e normas, são atividades que não visam a competição como objetivo principal, mas a realização de uma tarefa de forma prazerosa.</p><p>Na forma de cultivo e valorização da cultura lúdica tradicional de nosso país, será proposto brincadeiras com cantigas de roda.</p><p>O que caracteriza as atividades propostas como brincadeiras é a inexistência de configuração de um vencedor ao final como eixo motivacional, sendo que o processo de construção do espaço e a vivência da brincadeira são atrativos por si só.</p><p>Planejamento:</p><p>Este processo de desenvolvimento será direcionado para a educação infantil tendo como forma de incluir os jogos e brincadeiras no cotidiano escolar com a finalidade de estímulo a construção do conhecimento e se promover a interação social, através da brincadeira, pois na educação infantil, as atividades lúdicas, são mais empregadas no aprendizado das crianças de 0 a 5 anos.</p><p>Terá como base o eixo norteador BNCC (EI03TS01)</p><p>Utilizar sons produzidos por materiais, objetos e instrumentos musicais durante brincadeiras de faz de conta, encenações, criações musicais, festas.</p><p>Para isso, é necessário que as brincadeiras sejam direcionadas e que possuam um objetivo claro, sob o argumento de que são importantes no desenvolvimento afetivo, motor e mental, intelectual, social.</p><p>CONTEÚDOS ABORDADOS:</p><p>• Resgate de Jogos e Brincadeiras</p><p>• Desenho com intervenção</p><p>• Grupos humanos - Família: papéis sociais</p><p>OBJETIVOS:</p><p>Ao final da sequencia de atividades as crianças deverão ser capazes de:</p><p>• Resgatar brincadeiras esquecidas ou desconhecidas pelas crianças de maneira que se aplique durante a semana somente brincadeiras e/ou confecção de brinquedos utilizando material reciclável.</p><p>• Criar brincadeiras e jogos ao ar livre, valorizando e conservando os brinquedos da escola assim como também de casa. Levá-los a conhecer e comparar brinquedos e brincadeiras de crianças da cidade e do campo.</p><p>• Elaborar coreografias simples a partir de músicas.</p><p>Execução:</p><p>Realizar uma pesquisa com as famílias com o objetivo de conhecer quais as brincadeiras eram realizadas quando os familiares eram crianças.</p><p>Partindo das brincadeiras que os pais mais brincavam quando eram crianças: casinha, carrinho de rolimã, pipa, peteca, bola, casinha, boneca, bom barqueiro, passa anel, etc. Deve-se realizar um cronograma de atividades.</p><p>No caso da brincadeira de “casinha”, deve-se definir os papéis: quem será a mãe, o pai, os filhos, quem vai lavar a roupa, quem vai lavar a louça, quem vai lavar a roupa e fazer um varal para colocar as roupas. Neste caso, deve-se fazer recortes em revistas, com contendo desenho de roupas para que os alunos possam pendura-las.</p><p>Propor desenhar a família com palito de picolé ou com desenho dobradura e recorte no sulfite.</p><p>Convidar as crianças a assistir o desenho 3 porquinhos</p><p>Depois de assistir, convidar a criança a fazer um desenho das casas de Palha madeira e tijolos.</p><p>Propor um trabalho de colagem com palitos de picolé para representar a casa de palha.</p><p>Incentivar a imaginação das crianças a imaginar como seria a casa por dentro e pedir para realizar um desenho dos cômodos: sala, quarto, cozinha e banheiro e seus respectivos objetos.</p><p>CRONOGRAMA</p><p>Sabendo que o tempo previsto para a execução do projeto se relaciona diretamente aos objetivos propostos, no entanto, não deve ser muito longo, pois pode causar desinteresse.</p><p>Portanto, o tempo estimado será de duas aulas de 40 minutos cada, sendo subdivididas com um intervalo de 10 minutos para realizar uma cantiga de roda relacionada ao tema das atividades.</p><p>Seguirá o seguinte cronograma:</p><p>Etapas do Projeto</p><p>Período</p><p>Planejamento</p><p>Um dia</p><p>Execução</p><p>Duas aulas de 40 minutos</p><p>Avaliação</p><p>Acompanhar o desenvolvimento dos alunos durante o processo de aprendizagem.</p><p>RECURSOS</p><p>A atividade será realizada no espaço físico disponível pela escola, sendo que o início das atividades será na sala de vídeo onde assistirão o desenho temático.</p><p>A continuação das atividades pode ser realizada na sala de aula ou pátio da escola.</p><p>Os materiais utilizados são: palitos de picolé; corda de varal, recortes de revistas etc.</p><p>Para realização das atividades, será necessária a presença do profissional de educação e respectivo ajudante.</p><p>AVALIAÇÃO</p><p>Será avaliado o interesse dos alunos durante a realização das atividades e na prática da brincadeira, também será observada a coordenação motora e a capacidade de interação.</p><p>Cada criança apresenta uma resposta individual significativa a situação apresentada e, portanto, deve ser avaliada a partir da dinâmica com o grupo a socialização, a compreensão das coisas ou aprendizado cognitivo e a associação das brincadeiras no cotidiano escolar.</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>Posso concluir que o presente projeto atingiu seu objetivo quanto a informar que o processo de trabalho do professor pode ser enriquecido através da inclusão dos jogos, brincadeiras e das atividades lúdicas como forma de apoio para se promover a construção do conhecimento a ser gerado nos alunos dos anos iniciais, pois ficou claro que as brincadeiras já fazem parte da vida destes e que, se utilizar desta ferramenta na prática educativa será de grande melhora no processo educativo.</p><p>A contribuição lúdica está nas artes, nas cantigas de roda, nas brincadeiras regionais e na história de nosso país, então porque não utilizarmos desta interação que ocorre principalmente na infância, para familiarizarmos estas crianças com a didática entre a atividade lúdica e o aprendizado? pois será como mais um estímulo para influenciar na educação.</p><p>Portanto, sua contribuição para o crescimento profissional está no fato de que através dos jogos e brincadeiras a criança desenvolve habilidades importantes como: atenção, imitação, memória e imaginação.</p><p>A ludicidade tornou-se uma maneira rica e prazerosa de envolver atividades, pois a brincadeira é algo constitutivo na criança, é sua forma de trabalhar, interpretar, refletir e descobrir o mundo que a cerca.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>ASSUNÇÃO, Elizabete. Problemas de Aprendizagem: São Paulo, Ática, 1997.</p><p>BERNARDES, Elizabeth L. Jogos e Brincadeiras: Ontem e Hoje. Cadernos de História da Educação, Uberlândia, n. 4. Jan./dez. 2005. Uberlãndia: Edufu, 2006.</p><p>BIANCHINI, Luciane Guimarães Batistella, Ludicidade e Educação, Londrina Editora e Distribuidora Educacional S.A. 2015.</p><p>BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: 3° e 4° ciclos. Brasília: MEC/SEF, 1998.</p><p>BROUGÉRE, Gilles. A CRIANÇA E A Atividade Lúdica, in: KISHIMOTO, T. M. O Brincar e Suas Teorias. São Paulo: Pioneira, 1998. P. 19-32.</p><p>CASCUDO, Câmara. Dicionário do folclore brasileiro. 11 ed. São Paulo: Global, 2001.</p><p>CAVA, Laura Célia Santana Cabral, Ensino de Arte e Música, Londrina UNOPAR, 2014.</p><p>CIPRIANO Carlos Luckesi, “Educação, ludicidade e prevenção das neuroses futuras: uma proposta</p><p>pedagógica a partir da Biossíntese”, in Educação e Ludicidade, Coletânea Ludo pedagogia Ensaios 01, organizada por Cipriano Carlos Luckesi, publicada pelo GEPEL, Programa de Pós-Graduação em Educação, FACED/UFBA, 2000, p. 21.</p><p>EMERIQUE, P.S. “Isso e Aquilo: Jogo e Ensinagem, Matemática, In: BICUDO, M.A.V. (org) Pesquisa em Educação Matemática, Concepção e Perspectivas. São Paulo: Edunep. 1999.</p><p>KOLLER, Silva. Ecologia do Desenvolvimento Humano, São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.</p><p>Ministério da Educação e Cultura. Secretaria e Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares: Arte. Brasília, 1997.</p><p>MOYLES, J. R. A Excelência do Brincar. Porto Alegre: Artmed, 2006.</p><p>OLIVEIRA, Ricardo Stochi, Jogos, Brinquedos e Brincadeiras, Londrina, Editora e Distribuidora Educacional S.A.,2017.</p><p>PIAGET. J. A formação do Símbolo: Imitação, jogo e sonho, imagem e representação. Rio de Janeiro, Zahar, 1976.</p><p>SCHWARTZ, Gisele Maria; Dinâmica Lúdica: Novos Olhares, Barueri, São Paulo, Manole, 2004.</p><p>UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para apresentação de trabalhos. 2. ed. Curitiba: UFPR, 1992. v. 2.</p><p>VYGOTSKY, L.S: A Formação Social da Mente. Campinas, UNICAMP/NIED, 2002.</p><p>WAJSHOP, Gisela. Brincar na pré-escola. São Paulo: Cortez, 1995.</p><p>SITES CONSULTADOS:</p><p>http://www.scielo.br/pdf/%0D/prc/v16n1/16803.pdf</p><p>http://professorajuce.blogspot.com/2016/06/plano-de-aula-brinquedos-e-brincadei</p>pedagógica a partir da Biossíntese”, in Educação e Ludicidade, Coletânea Ludo pedagogia Ensaios 01, organizada por Cipriano Carlos Luckesi, publicada pelo GEPEL, Programa de Pós-Graduação em Educação, FACED/UFBA, 2000, p. 21. EMERIQUE, P.S. “Isso e Aquilo: Jogo e Ensinagem, Matemática, In: BICUDO, M.A.V. (org) Pesquisa em Educação Matemática, Concepção e Perspectivas. São Paulo: Edunep. 1999. KOLLER, Silva. Ecologia do Desenvolvimento Humano, São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria e Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares: Arte. Brasília, 1997. MOYLES, J. R. A Excelência do Brincar. Porto Alegre: Artmed, 2006. OLIVEIRA, Ricardo Stochi, Jogos, Brinquedos e Brincadeiras, Londrina, Editora e Distribuidora Educacional S.A.,2017. PIAGET. J. A formação do Símbolo: Imitação, jogo e sonho, imagem e representação. Rio de Janeiro, Zahar, 1976. SCHWARTZ, Gisele Maria; Dinâmica Lúdica: Novos Olhares, Barueri, São Paulo, Manole, 2004. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para apresentação de trabalhos. 2. ed. Curitiba: UFPR, 1992. v. 2. VYGOTSKY, L.S: A Formação Social da Mente. Campinas, UNICAMP/NIED, 2002. WAJSHOP, Gisela. Brincar na pré-escola. São Paulo: Cortez, 1995. SITES CONSULTADOS: http://www.scielo.br/pdf/%0D/prc/v16n1/16803.pdf http://professorajuce.blogspot.com/2016/06/plano-de-aula-brinquedos-e-brincadei