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<p>Esquistossomose</p><p>Introdução</p><p>A esquistossomose mansoni é uma doença parasitária, causada pelo trematódeo Schistosoma mansoni.</p><p>No Brasil, a Esquistossomose é conhecida popularmente como “xistose”, “barriga d’água” e “doença dos caramujos”.</p><p>A esquistossomose mansoni é uma doença de ocorrência tropical, registrada em 54 países, principalmente na África e Leste do Mediterrâneo, atinge as regiões do Delta do Nilo e países como Egito e Sudão.</p><p>Atualmente, a doença é detectada em todas as regiões do país. As áreas endêmicas e focais abrangem os Estados de Alagoas, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte (faixa litorânea), Paraíba, Sergipe, Espírito Santo e Minas Gerais (predominantemente no Norte e Nordeste do Estado).</p><p>Grupos e fatores de risco</p><p>Indivíduos que moram em áreas tropicais e subtropicais, especialmente em comunidades carentes sem acesso ao saneamento básico.</p><p>Comunidades pobres e rurais, em especial as populações agrícolas e de pesca</p><p>Indivíduos que desempenham tarefas em águas infestadas.</p><p>Higiene inadequada e contato com a água infectada tornam as crianças especialmente vulneráveis à infecção.</p><p>Habitantes de áreas endêmicas.</p><p>Hospedeiros</p><p>Hospedeiro definitivo: o homem é o principal hospedeiro definitivo e, nele, o parasita apresenta a forma adulta, reproduz-se sexuadamente.</p><p>Os ovos são eliminados por meio das fezes no ambiente, ocasionando a contaminação das coleções hídricas naturais (córregos, riachos, lagoas) ou artificiais (valetas de irrigação, açudes e outros).</p><p>Hospedeiro intermediário: o ciclo biológico do S. mansoni depende da presença do hospedeiro intermediário no ambiente.</p><p>Os caramujos gastrópodes aquáticos, pertencentes à família Planorbidae e gênero Biomphalaria, são os organismos que possibilitam a reprodução assexuada do helminto.</p><p>Outros hospedeiros intermediários são as lesmas, caracóis e caramujos.</p><p>Estes hospedeiros disseminam a larva em águas não tratadas: lagos, por exemplo. E assim, contamina o ser humano, infectando a pele e, consequentemente, inflamando-a.</p><p>Na fase adulta, o parasita vive nos vasos sanguíneos do intestino e fígado do hospedeiro definitivo.</p><p>O agente etiológico da esquistossomose é o Schistosoma mansoni.</p><p>Ciclo da Esquistossomose</p><p>Os ovos que são eliminados pela urina e fezes do infectado evoluem para larvas na água, que se alojam e se desenvolvem em caramujos (hospedeiro intermediário)</p><p>Estes liberam a larva adulta que, ao ficarem na água, contaminam o homem. Suas metacercárias penetram ativamente na pele e mucosas das pessoas que nadam ou ficam longos períodos dentro de rios e lagos que tenham esses caramujos contaminados.</p><p>Também, podem ser deglutidos em alimentos contaminados com as cercárias.</p><p>Contudo, se elas atingirem o estômago são rapidamente destruídas pelo suco gástrico (altamente ácido).</p><p>No sistema venoso humano, os parasitas se desenvolvem até atingir de 1 cm a 2 cm de comprimento, onde se reproduzem e eliminam ovos.</p><p>O desenvolvimento do parasita no homem tem duração de aproximadamente 6 semanas (que também é o período de incubação).</p><p>Sintomas da Esquistossomose</p><p>Fase de penetração</p><p>É o nome dado a sintomas que podem ocorrer quando da penetração da cercária na pele, mas frequentemente é assintomática, exceto em indivíduos já infectados antes. Nestes casos é comum surgir eritema (vermelhidão), reação de sensibilidade</p><p>Com urticária (dermatite cercariana) e prurido e pele avermelhada ou pápulas na pele no local penetrado, que duram alguns dias.</p><p>Fase aguda</p><p>Depois de 4 a 8 semanas surgem os seguintes sintomas:</p><p>Astenia (fraqueza).</p><p>Artralgias (dores nas articulações).</p><p>Quadro de febre.</p><p>Calafrios.</p><p>Cefaleia.</p><p>Dispneia (falta de ar).</p><p>Dores abdominais.</p><p>Hemoptise (tosse com sangue).</p><p>Náuseas.</p><p>Linfodonomegalia (gânglios linfáticos inchados).</p><p>Vômitos.</p><p>Tosse seca.</p><p>Quando o médico especialista examina o portador da parasitose nesta fase, ele poderá encontrar o fígado e baço aumentados, além de ínguas pelo corpo (linfonodos aumentados ou linfoadenomegalias) do paciente.</p><p>Fase crônica</p><p>Também, ao longo dos meses, a pessoa poderá apresentar sintomas quando na forma crônica da doença, sendo:</p><p>Fadiga</p><p>Dor abdominal.</p><p>Cólica com diarreia intermitente.</p><p>Disenteria.</p><p>Sintomas decorrentes da obstrução das veias do baço e do fígado</p><p>Aumento do fígado (hepatomegalia).</p><p>Aumento do baço (esplenomegalia).</p><p>Desvio do fluxo de sangue causando desconforto.</p><p>Dor no quadrante superior esquerdo do abdômen.</p><p>Vômitos com sangue: por causa das varizes que se formam no esôfago.</p><p>Diagnóstico</p><p>Exame microscópico das fezes ou urina (S. haematobium) para ovos</p><p>Testes sorológicos</p><p>Hemograma</p><p>Pequenas amostras de tecidos de alguns órgãos (biópsias da mucosa do final do intestino) são definitivas.</p><p>Tratamento</p><p>O tratamento geralmente é feito com antiparasitários, que são substâncias químicas tóxicas ao parasita.</p><p>Praziquantel: seus principais efeitos colaterais são diarreia e dor abdominal.</p><p>Atua alterando a capacidade do parasita de contrair sua musculatura, fazendo com que se solte e seja eliminado. No Brasil, é o medicamento preferencial no tratamento de todas as formas clínicas da esquistossomose.</p><p>Oxamniquina: atua sobre o Schistosoma mansoni com eficácia um pouco inferior à do praziquantel, mas não atua sobre outras espécies do verme.</p><p>Prevenção</p><p>Evitar cuidadosamente o contato com água contaminada previne a infecção.</p><p>Água doce utilizada para o banho deve ser fervida durante pelo menos 1 minuto e depois refrigerada antes de tomar banho. Mas a água armazenada em um tanque por pelo menos 1 a 2 dias deve ser segura sem fervura.</p><p>Pessoas acidentalmente expostas à água possivelmente contaminada (p. ex., ao cair em um rio) devem se secar vigorosamente com uma toalha para tentar remover os parasitas antes que penetrem na pele.</p><p>A disposição sanitária de urina e fezes reduz a probabilidade de infecção.</p><p>Residentes adultos de áreas endêmicas são mais resistentes à reinfecção do que crianças, sugerindo a possibilidade de imunidade adquirida.</p><p>O desenvolvimento de uma vacina está a caminho.</p><p>image2.jpg</p><p>image3.jpg</p><p>image4.jpg</p><p>image5.jpg</p><p>image6.jpeg</p><p>image7.PNG</p>

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