Prévia do material em texto
<p>12/04/2023</p><p>ARQUITETURA</p><p>BRASILEIRA</p><p>Profa. Dra. Priscila Henning</p><p> Unidade de Ensino: 2</p><p> Competência da Unidade: Conhecer a arquitetura e o</p><p>urbanismo do período do império e início da república. Compreender</p><p>as características da arquitetura neoclássica no Brasil. Conhecer a</p><p>arquitetura eclética e suas principais obras e arquitetos.</p><p> Resumo: Arquitetura do período do Império. Arquitetura</p><p>neoclássica. Arquitetura eclética. Arquitetura do período republicano.</p><p> Palavras-chave: Arquitetura Brasileira. Arquitetura neoclássica.</p><p>Arquitetura eclética. Arquitetura do Brasil Império. Arquitetura da</p><p>primeira República.</p><p> Título da Teleaula: Brasil Império e República</p><p> Teleaula nº: 2</p><p>Apresentação da Aula</p><p>Fonte: http://bit.ly/2x6OzRf.</p><p>Houve uma grande</p><p>transformação do Brasil</p><p>quando a Família Real</p><p>Portuguesa chegou por aqui</p><p>em 1808.</p><p>Qual foi o impacto nas cidades</p><p>e construções?</p><p>O Rio de Janeiro que</p><p>queria ser Paris</p><p>Por Ney Deluiz.</p><p>Ver: https://espacomorgenlicht.wordpress.com/2013/09/02/o-rio-que-queria-ser-paris/</p><p>Fonte: http://bit.ly/3ct7bvf.</p><p>Comparação entre Avenue</p><p>des Champs Elysées em</p><p>1900 com a Avenida Central</p><p>(Av. Rio Branco) na década</p><p>de 1920.</p><p>O desejo de</p><p>modernização do Brasil</p><p>levou à prática</p><p>recorrente de demolição</p><p>do Brasil colonial,</p><p>considerado precário e</p><p>atrasado.</p><p>Demolição do Morro do Castelo,</p><p>Rio de Janeiro, 1922.</p><p>Fonte: https://tinyurl.com/459pxnrj</p><p>Palácio Monroe, sede do</p><p>Senado Federal, construído</p><p>entre 1905-06. Projeto de</p><p>Francisco Marcelino de</p><p>Sousa Aguiar.</p><p>Fonte: https://tinyurl.com/4sjhy2fy</p><p>Demolição do Palácio</p><p>Monroe em 1976.</p><p>Fonte:</p><p>https://tinyurl.com/37s5n9wf</p><p>Ironicamente, o mesmo processo</p><p>continuou acontecendo, apagando</p><p>também os edifícios ecléticos ícones do</p><p>Brasil República.</p><p>1 2</p><p>3 4</p><p>5 6</p><p>12/04/2023</p><p>Apresentação da Aula</p><p>Arquitetura do Brasil Império e República</p><p>1</p><p>2</p><p>3</p><p>Arquitetura neoclássica no Brasil</p><p>Período eclético</p><p>Modelos Arquitetônicos do Brasil</p><p>República</p><p>Palacete Tira-Chapéu (1914) –</p><p>Rossi Baptista.</p><p>Salvador, BA</p><p>Fonte: https://tinyurl.com/yckv4vvs</p><p>A chegada da família</p><p>real portuguesa e a</p><p>modernização do Rio</p><p>de Janeiro</p><p>Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil</p><p> 1763: transferência da Capital da Colônia para</p><p>o Rio de Janeiro pelo Marquês de Pombal</p><p> 1808: Vinda da Família Real para o Brasil,</p><p>fugindo das guerras napoleônicas</p><p> Melhoria de infraestrutura: Ministérios</p><p>diversos, Banco do Brasil, Museus, Academias,</p><p>Casa da Moeda, Jardim Botânico, mapa</p><p>oficial...</p><p> Abertura de portos, indústrias, construção de</p><p>estradas e melhoria da produção agrícola</p><p>Fonte: http://bit.ly/2TnnlOY</p><p>Fonte: http://bit.ly/3azAWc1</p><p> A cidade que os estrangeiros acharam suja,</p><p>feia e malcheirosa começou a se expandir e</p><p>cuidar de sua aparência, abrindo-se às modas</p><p>europeias e ao cerimonialismo, por conta da</p><p>presença da Família Real.</p><p>Passagem de Dom João VI sob os arcos da Rua Direita.</p><p>Gravura de Taunay, 1817. Fonte: http://bit.ly/3asBct5</p><p>Brasil e as tendências europeias...</p><p> Tanto no período Imperial quanto já após a Proclamação da República, em</p><p>1889, o Brasil tenta copiar e trazer para cá as tendências da arquitetura</p><p>europeia, numa tentativa de se “modernizar”.</p><p>Proclamação da República do</p><p>Brasil. Benedito Calixto.</p><p>Fonte: http://bit.ly/3czBf8c.</p><p>Neoclassicismo</p><p> Expressão plástica de um novo Brasil:</p><p>agora capital do Império Português</p><p> Dificuldade da família real de encontrar</p><p>acomodações dignas.</p><p> Primeira morada: Paço Imperial</p><p>(antigo Largo do Carmo)</p><p>Vista do Largo do</p><p>Carmo, Rio de Janeiro.</p><p>Fonte: http://bit.ly/32PXySR</p><p>Paço Imperial hoje. Fonte: http://bit.ly/3ar1qw4</p><p>Projeto de José Fernandes Pinto Alpoim</p><p>(1735 – 1817).</p><p>7 8</p><p>9 10</p><p>11 12</p><p>12/04/2023</p><p>Reconfigurando a cidade</p><p>Benfeitorias:</p><p> Construção de chafarizes para o</p><p>abastecimento de água;</p><p> Construção de pontes e calçadas, e abriram-se</p><p>novas ruas e estradas;</p><p> Foi instalada a iluminação pública;</p><p> Os mercados e matadouros passaram a ser organizados</p><p>e fiscalizados;</p><p> Festas públicas passaram a ser organizadas;</p><p> Novos comércios e serviços.</p><p>O Chafariz do Campo (de Santana). E. Loeillot,</p><p>1835. Fonte: https://tinyurl.com/mst46uav</p><p>Mapa Oficial da Cidade do Rio de</p><p>Janeiro (1808-1810)</p><p>Fonte: https://goo.gl/mRmy2C</p><p>Elaboração de mapa</p><p>oficial para planejar as</p><p>ações urbanas de</p><p>melhoria </p><p>“processo civilizatório”</p><p>Diagnóstico das deficiências da cidade, inclusive de</p><p>saúde pública bases do urbanismo higienista</p><p>Rio de Janeiro</p><p> Com a chegada da família real, 10 mil</p><p>moradias foram desapropriadas para abrigar a</p><p>corte.</p><p> As portas eram assinaladas com “PR”,</p><p>indicando que seriam propriedade do Príncipe</p><p>Regente “ponha-se na rua”</p><p> Elite contribuía com as melhorias em troca de</p><p>benefícios materiais e títulos de nobreza</p><p> Modernização das residências</p><p> Novos comércios e serviços especializados e</p><p>sofisticados, à moda europeia</p><p>Anúncio ilustrado publicado no jornal A</p><p>Província de São Paulo em 6 de julho de 1818.</p><p>Fonte: https://tinyurl.com/2tay3rrs</p><p>Arquitetura Neocolonial</p><p>Neoclassicismo no Brasil</p><p> Expressão Plástica do Império Português no Brasil</p><p> “processo civilizatório”: melhorar a qualidade de vida e se assemelhar à</p><p>Europa</p><p> Missão Artística Francesa: difusão de uma estética imperial</p><p> Projeto grandioso frustrado: o Neoclassicismo não</p><p>pôde ser implantado a contento em um país com</p><p>construções ainda precárias e dependência de</p><p>mão de obra escrava</p><p>Missão Artística Francesa</p><p> 1816: Chegada da</p><p>Missão Artística Francesa</p><p> Artistas da Academia de Belas Artes</p><p>de Paris</p><p> Disseminar a arte que representaria o Império</p><p> Arquiteto: Grandjean de Montigny</p><p> Criação do curso de arquitetura e seu edifício-sede;</p><p>professor de Arquitetura até 1850</p><p> 1826: inauguração da Academia Imperial de Belas Artes</p><p>Projeto de um Orfanato Militar por Grandjean</p><p>de Montigny. Fonte: http://bit.ly/32QuRFj</p><p>13 14</p><p>15 16</p><p>17 18</p><p>12/04/2023</p><p>Grandjean de Montigny</p><p> Arquiteto da Missão Francesa; professor de Arquitetura</p><p>da AIBA (Academia Imperial de Belas Artes)</p><p> Autor de projetos celebrativos efêmeros (arcos de</p><p>triunfo, obeliscos)</p><p> A maior parte de seus projetos não foi executada:</p><p>boicote de arquitetos portugueses</p><p> No curso de Arquitetura, difunde um ideal Neoclássico</p><p>que se espalha pelo Brasil</p><p>Projeto de chafariz para a rua São</p><p>Clemente, Rio de Janeiro. Fonte:</p><p>http://bit.ly/2PPVghb</p><p>Academia Imperial de Belas Artes</p><p>Grandjean de Montigny. Rio de Janeiro, 1816-26</p><p>Academia Imperial de Belas Artes. Aquarela de Jean</p><p>Baptiste Debret. Fonte: http://bit.ly/32Xo1hh</p><p>Portal da Academia Imperial de Belas Artes, antes e agora. Fonte:</p><p>http://bit.ly/39rh9uZ</p><p> Inspirada na obra de Palladio.</p><p>Praça do Comércio</p><p>Grandjean de Montigny. Rio de Janeiro, 1819-20.</p><p>Fo</p><p>nt</p><p>e:</p><p>h</p><p>tt</p><p>p:</p><p>//</p><p>bi</p><p>t.</p><p>ly</p><p>/2</p><p>V</p><p>R</p><p>YX</p><p>a9</p><p>Fonte: http://bit.ly/32RFZBH</p><p>Fonte: http://bit.ly/2TCzIWl</p><p>Solar Grandjean de Montigny. Casa do Arquiteto.</p><p>Rio de Janeiro, 1823. Fonte: http://bit.ly/38qSyoG</p><p> Projetou sua residência, em</p><p>estilo neoclássico</p><p>simplificado – atual Solar</p><p>Granjean de Montigny</p><p> Projeto urbanístico: avenida</p><p>que ligaria a o Campo de</p><p>Santana à Praça XV, esta</p><p>remodelada para abrigar um</p><p>novo Paço Real. Não foi</p><p>construído.</p><p> Estética Monumental</p><p>Projeto de Avenida e Paço</p><p>Imperial. Fonte: Arestizábal et al.</p><p>(1979, p. 112) apud STASCHOWER;</p><p>CALDEIRA, 2017, p. 80.</p><p>Projetos não construídos</p><p>Projeto da Catedral São Pedro de Alcântara.</p><p>Fonte: http://bit.ly/3cwcnOT</p><p>Projeto de uma Leiteria de um gabinete</p><p>literário. Fonte: http://bit.ly/2VN48YS</p><p>Obras neoclássicas</p><p>Vista do Paço de São Cristóvão.</p><p>Desenho de Thierry Fréres .</p><p>Fonte: http://bit.ly/39nzWaI</p><p>Paço de São Cristóvão, atual Museu Nacional. Fonte: http://bit.ly/3axgMzl</p><p>Paço de São Cristóvão, residência da</p><p>Família Real portuguesa e imperial, cedida</p><p>por Elias Antônio Lopes em 1808.</p><p>19 20</p><p>21 22</p><p>23 24</p><p>12/04/2023</p><p>Palácio do Itamaraty, Rio de Janeiro (RJ). Originalmente</p><p>residência do Conde do Itamaraty. Concluído por José</p><p>Maria Jacinto Rebelo entre 1851-54.</p><p>Fonte: https://goo.gl/idCjMs.</p><p>Palácio Imperial de Petrópolis (RJ), atual Museu Imperial (1845-1862). Projeto</p><p>original do arquiteto alemão Julius Friedrich Koeler. Após seu falecimento,</p><p>atuaram na obra arquitetos ligados à Academia Imperial de Belas Artes.</p><p>Fonte: http://bit.ly/2TnX575.</p><p>A Arquitetura do Brasil</p><p>Republicano</p><p>Ecletismo</p><p> Historicismo; mistura de referências de vários</p><p>estilos históricos</p><p> Dominante no Brasil da segunda metade do século</p><p>XIX até primeiras décadas do séc. XX</p><p> Ciclo do Café</p><p> Transporte ferroviário e portos</p><p> Substituição de mão de obra escrava por</p><p>imigrantes</p><p>Exportação de café no Brasil.</p><p>Fonte: http://bit.ly/3awaKyC</p><p>Características da Arquitetura Eclética</p><p> Construtores e arquitetos europeus: influência da imigração</p><p> Importação de material construtivo: gradis de ferro, vidro, azulejos, etc.</p><p> Ricamente adornadas Brasil próspero e moderno</p><p> Combinação de elementos compositivos historicistas de diversas épocas e</p><p>estilos, mantendo a simetria e axialidade para dar harmonia</p><p> Casas com porão, recuadas e com jardins laterais:</p><p>influência inglesa</p><p> Uso de platibandas</p><p>Palácio de Laranjeiras</p><p>Joseph Gire e Armando da Silva Telles. Rio de Janeiro, 1909-1913</p><p>Fonte: http://bit.ly/2VHhg1A Fonte: http://bit.ly/38lenpX</p><p>Edifício Ely</p><p>Theodor Wiederspahn. Porto Alegre, 1922-1923</p><p>Fonte: http://bit.ly/2VIfRrz</p><p>Fonte: http://bit.ly/32PBWWw</p><p>25 26</p><p>27 28</p><p>29 30</p><p>12/04/2023</p><p>Outras construções</p><p>Palácio Mourisco (1918).</p><p>Fonte: http://bit.ly/32VtrJQ</p><p>Teatro Municipal do Rio de Janeiro (1909).</p><p>Fonte: http://bit.ly/2VSwkcy</p><p>Palácio da Ilha Fiscal (1889).</p><p>Fonte: http://bit.ly/2uTr79q</p><p>Estação de Trem Júlio Prestes</p><p>(1925)</p><p>Fonte: http://bit.ly/39pSPK5</p><p>Historicismo ou</p><p>Ecletismo?</p><p>Ecletismo: estilo arquitetônico historicista,</p><p>nas últimas décadas do século XIX até as</p><p>primeiras décadas do século XX, em que se</p><p>misturavam elementos de diversos períodos</p><p>históricos, produzindo uma nova arquitetura.</p><p>Historicismo: tendência intelectual e artística que busca</p><p>referências do passado para a criação arquitetônica, em especial no</p><p>século XIX.</p><p>Contexto de crise de identidade do campo da arquitetura </p><p>mudanças provocadas pela industrialização e pela engenharia.</p><p>Exemplos: neoclássico, neogótico, neobarroco...</p><p>Ramos de Azevedo</p><p> Francisco de Paula Ramos de Azevedo:</p><p>um dos mais importantes arquitetos</p><p>brasileiros da Primeira República.</p><p> Filho de cafeicultores, formado na Bélgica.</p><p> Responsável por projetos de edifícios cívicos da nova</p><p>República.</p><p> O maior escritório de arquitetura e engenharia do Brasil</p><p>na virada dos séculos XIX-XX.</p><p> Fundou a Escola Politécnica de São Paulo. Detalhe de construção de Ramos de Azevedo.</p><p>Fonte: http://bit.ly/2TJ5GQK</p><p>Primeiro edifício da Escola Politécnica de</p><p>São Paulo, projetado por Ramos de</p><p>Azevedo. Fonte: http://bit.ly/2TFooc3</p><p>Obras do escritório Ramos de Azevedo</p><p>Secretaria da Fazenda, São Paulo.</p><p>Fonte. http://bit.ly/2TGDduW</p><p>Palácio da Justiça, São Paulo.</p><p>Fonte. http://bit.ly/2Imq0Cg</p><p>Teatro Municipal, São Paulo.</p><p>Fonte. http://bit.ly/2x3VDy3</p><p>Projeto do Liceu de Artes e Ofícios,</p><p>São Paulo. Atual Pinacoteca do Estado.</p><p>Fonte. http://bit.ly/2uZ73Tg</p><p>Casa das Rosas, São Paulo. Fonte: http://bit.ly/38p1Wt9 Casa das Rosas, hoje. Fonte: http://bit.ly/2VHGSeN</p><p>Com grande tino comercial e técnico, projetou uma</p><p>variedade de tipos de edifícios, e empregou em seu</p><p>escritório grandes nomes da arquitetura paulista</p><p>das gerações seguintes.</p><p>Retrato de Ramos de Azevedo por</p><p>Oscar Pereira da Silva (1929).</p><p>Fonte: http://bit.ly/38sAwT8</p><p>31 32</p><p>33 34</p><p>35 36</p><p>12/04/2023</p><p>Escola Politécnica vs. Escola Nacional de Belas Artes</p><p> Engenharia vs. Arquitetura</p><p> Ramos de Azevedo participa da fundação da</p><p>Escola Politécnica de São Paulo.</p><p> Ênfase na formação de profissionais técnicos e</p><p>pragmáticos.</p><p> No Rio de Janeiro, a Escola Nacional de Belas</p><p>Artes, herdeira da Academia Imperial de Belas Artes,</p><p>mantém a ênfase na expressão plástica academicista.</p><p>Surgimento das</p><p>vertentes da Escola</p><p>Paulista e Escola</p><p>Carioca na</p><p>Arquitetura A paisagem urbana no</p><p>início do séc. XX</p><p>Arquitetura da República</p><p> Busca por identidade e modernidade</p><p> Além do Ecletismo e do Neoclassicismo,</p><p>outras linguagens também se destacaram</p><p>no período no início do séc. XX.</p><p> Art Nouveau</p><p> Movimento Neocolonial</p><p> Destaque para a arquitetura de localidades mais</p><p>distantes de Rio de Janeiro ou Salvador</p><p> Grandes reformas urbanas</p><p>Edifício da Escola Estadual Pedro II, Rio de Janeiro</p><p>(1926) Arq. Carlos Santos. Fonte: http://bit.ly/2TD6cQu</p><p>Art Nouveau</p><p> Incorporação da indústria metalúrgica a uma</p><p>estética de caráter zoomórfico, fitomórfico e</p><p>antropomórfico</p><p> Rompimento com as referências ao passado:</p><p>ideal de modernidade</p><p> Uso de ferro (em formas orgânicas), vidro e</p><p>cimento</p><p> Destaque para a produção de Belém do Pará</p><p>(Paris n’América ou Petit Paris)</p><p>Loja Louvre – Belém, PA.</p><p>Fonte: http://bit.ly/2ToNYmL</p><p>Exemplos de Art Nouveau</p><p>Mercado Ver-o-Peso, Belém (PA) – 1899. Engs. Bento</p><p>Miranda e Raymundo Vianna. Fonte: http://bit.ly/2TmYStk</p><p>Casas Franklin, Rio de Janeiro</p><p>(1911) . Fonte: http://bit.ly/2VL4crW</p><p>Interiores da Villa Penteado, São Paulo (1902). Arq</p><p>Carlos Ekman. Fonte: http://bit.ly/2vIZy39</p><p>O Art Nouveau foi um estilo</p><p>efêmero, pouco adotado no</p><p>Brasil por seu alto custo.</p><p>Neocolonial</p><p> Início da busca por uma arquitetura</p><p>nacionalista, crítica à imposição de valores</p><p>europeus (ecletismo, neoclassicismo)</p><p> Revalorização da arquitetura colonial em um momento</p><p>em que muitos centros urbanos coloniais eram</p><p>demolidos</p><p> Engenheiro português Ricardo Severo (1914):</p><p>crítica ao plágio e às cópias superficiais do Ecletismo</p><p>Casa da Rua Taguá, São Paulo. Ricardo Severo</p><p>(1917). Fonte: http://bit.ly/2xdOPOD</p><p>37 38</p><p>39 40</p><p>41 42</p><p>12/04/2023</p><p>Exemplos do Neocolonial</p><p>Palacete Numa de Oliveira, de Ricardo Severo.</p><p>Fonte: http://bit.ly/2PO4D0S</p><p>UFRRJ, Campus Seropédica. Rio de Janeiro.</p><p>Fonte: http://bit.ly/3cA5gVq</p><p>Hospital da Beneficência Portuguesa,</p><p>Campinas (SP). Fontehttp://bit.ly/3cx188S</p><p>O jovem Lucio Costa fez parte do movimento neocolonial,</p><p>inclusive realizando alguns projetos neste estilo.</p><p>Transformações urbanas</p><p> Implantação de rede ferroviária ligando as</p><p>cidades ao interior</p><p> Implantação de redes de bonde elétrico nas</p><p>cidades, ligando o centro aos bairros</p><p> Equipamentos urbanos, redes de água, esgotos</p><p>e iluminação pública Bondes Elétricos no Largo do Rosário, São Paulo (SP).</p><p>Fonte: http://bit.ly/2PMwTB9.</p><p>Largo São Bento em São Paulo em 1900. Implantação</p><p>de bondes e as consequentes mudanças na capital.</p><p>Fonte: STASCHOWER; CALDEIRA, 2017, p. 108.</p><p>Impacto na paisagem:</p><p>Fiação elétrica, alargamento de</p><p>ruas, novos meios de transporte</p><p>Reformas urbanas</p><p> Grandes reformas nos principais centros brasileiros nas primeiras décadas do</p><p>séc. XX</p><p> Aumento da população urbana:</p><p> Rio de Janeiro: aumento de 270% entre 1872 e 1900;</p><p> Estado de São Paulo: aumento de 870% em 30 anos.</p><p> Higienismo</p><p> Embelezamento – modernização europeizante</p><p> Circulação</p><p> Inspiração em obras urbanas como a de Paris, por Haussmann</p><p> Possível com as novas tecnologias fruto da industrialização e das trocas</p><p>comerciais (produtos importados)</p><p> Empreendimentos com envolvimento de empresas e investimento de</p><p>capital estrangeiro</p><p> Infraestrutura: instalação de serviços de drenagem,</p><p>abastecimento de água e esgoto, gás, eletricidade,</p><p>iluminação pública, transportes, etc.</p><p> Uniformização de fachadas: popularização de</p><p>instrumentos urbanos que determinavam o</p><p>aspecto permitido para as construções</p><p>Rio de Janeiro</p><p>Eng. Francisco Pereira Passos. 1903-1906</p><p> “Bota-abaixo”</p><p> Demolição de cortiços e regiões</p><p>degradadas (casario colonial);</p><p> Sanitarista: erradicação de doenças</p><p>(Oswaldo Cruz)</p><p> Criação de parques e edifícios culturais</p><p> Quatro avenidas que ligam o centro aos subúrbios</p><p> Cais do porto</p><p> Aterramentos do litoral e retificação de cursos d’água</p><p>Notícia do “Jornal do Século”. Fonte: http://bit.ly/2Tn7Bvq</p><p>Cortiços antes da Reforma.</p><p>Fonte: http://bit.ly/2VKW76A</p><p>Avenida Central em</p><p>1906. Fonte: http://bit.ly/39qsnA2</p><p>Demolição do Morro do Castelo e</p><p>construções históricas do início da</p><p>ocupação urbana do Rio de Janeiro.</p><p>Parte foi demolido em 1904, pela</p><p>reforma de Pereira Passos, porém a</p><p>maior parte de sua remoção se deu</p><p>em 1922, com o prefeito Carlos</p><p>Sampaio. Fonte: http://bit.ly/32XDcaf</p><p>Teatro Municipal, 1909.</p><p>Fonte: http://bit.ly/2wtXegw</p><p>43 44</p><p>45 46</p><p>47 48</p><p>12/04/2023</p><p>Encerramento</p><p>Recapitulando...</p><p> Vinda da família real em 1808 – necessidade de melhorar e modernizar o Rio</p><p>de Janeiro.</p><p> Implantação de infraestrutura, benfeitorias e instituições de serviço público.</p><p> Modernização: inspiração nas referências europeias</p><p> Neoclassicismo: expressão plástica de um novo Brasil, agora sede do</p><p>Império Português, “processo civilizatório”</p><p> Vinda da Missão Artística Francesa</p><p> Criação da Academia Imperial de Belas Artes</p><p> Ecletismo: segunda metade do século XIX</p><p> Historicismo</p><p> Arquitetura produzida principalmente por imigrantes europeus ou brasileiros</p><p>treinados no exterior</p><p> Mão de obra especializada; materiais e elementos arquitetônicos importados</p><p>da Europa; industrialização</p><p> Ricamente adornadas imagem de um Brasil próspero e moderno</p><p> Ramos de Azevedo</p><p> Escola Politécnica x Escola Nacional de Belas Artes; escolas paulista e carioca</p><p> Art nouveau e neocolonial</p><p> Busca por identidade; expressão de modernidade</p><p> Reformas urbanas: inspiradas em Paris de Haussmann</p><p> Higienismo, embelezamento e circulação</p><p> Infraestrutura e padronização de fachadas</p><p>49 50</p><p>51</p>