Prévia do material em texto
<p>SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE – ESPECICAÇÃO TÉCNICA</p><p>ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO</p><p>IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA</p><p>ET.B.02.02 1 / 33</p><p>OBJETIVO .............................................................................................................................................................................................................. 2</p><p>DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA .................................................................................................................................................................. 2</p><p>CONCEITUAÇÃO ................................................................................................................................................................................................ 2</p><p>Diretrizes de Projeto ......................................................................................................................................................................................... 2</p><p>DIRETRIZES DE SUPRIMENTOS E GESTÃO ............................................................................................................................................... 3</p><p>MATERIAIS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS ....................................................................................................................................... 4</p><p>CRITÉRIO DE LEVANTAMENTO DE QUANTIDADES ............................................................................................................................. 5</p><p>CRITÉRIO DE MEDIÇÃO DOS SERVIÇOS REALIZADOS ....................................................................................................................... 6</p><p>DIRETRIZES DE SEGURANÇA ......................................................................................................................................................................... 6</p><p>DIRETRIZES DE LOGÍSTICA ......................................................................................................................................................................... 6</p><p>DIRETRIZES DE EXECUÇÃO......................................................................................................................................................................... 7</p><p>PROCEDIMENTO ..........................................................................................................................................................................................12</p><p>FORMULÁRIOS E MODELOS CORRELATOS .......................................................................................................................................33</p><p>CONTROLE DE REGISTROS .......................................................................................................................................................................34</p><p>HISTÓRICO DE REVISÕES ..........................................................................................................................................................................34</p><p>Elaborado por: Data de publicação Revisado e aprovado por:</p><p>BOPE 16/11/2017 Coordenador do BOPE</p><p>SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE – ESPECICAÇÃO TÉCNICA</p><p>ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO</p><p>IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA</p><p>ET.B.02.02 2 / 33</p><p>OBJETIVO</p><p>Definir o Padrão Bild de Qualidade para a execução de Estrutura de Concreto Armado e estabelecer as condições, os</p><p>procedimentos operacionais e os métodos de conferência para atingi-lo.</p><p>Orientar a compra de materiais e contratação dos serviços necessários.</p><p>DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA</p><p> NBR 14.931 : 2004 – Execução de estruturas de concreto – Procedimento;</p><p> NBR 6.118 : 2014 – Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado;</p><p> NBR 7.212 : 2012 – Execução do Concreto Dosado em Central;</p><p> NBR 12.655 : 2015 – Concreto de Cimento Portland – Preparo, Controle, Recebimento e Aceitação –</p><p>Procedimento;</p><p> NBR 8.953 : 2015 – Concreto para Fins Estruturais – Classificação por Grupos de Resistência;</p><p> NBR 15.575: 2013 - Edificações habitacionais até 5 pavimentos – Desempenho;</p><p> NBR 15.696: 2009 - Formas e escoramentos para estruturas de concreto – Projeto, dimensionamento e</p><p>procedimentos executivos;</p><p>CONCEITUAÇÃO</p><p>3.1. Padrão Bild de Qualidade</p><p>É o conjunto de condições e características mínimas exigidas para o recebimento final pela engenharia Bild de um</p><p>determinado serviço executado.</p><p>Essas condições e características mínimas provêm de:</p><p>a) Exigências e satisfação dos nossos Clientes</p><p>b) Conhecimento adquirido:</p><p> Melhores práticas</p><p> Eliminação de patologias</p><p> Melhoria contínua dos processos e qualidade do produto</p><p>c) Redução de custo e prazo</p><p>d) Incremento de qualidade e sensação de segurança</p><p>DIRETRIZES DE PROJETO</p><p>4.1. Fundação</p><p>Analise geotécnica tipo de solo;</p><p>Forma da fundação;</p><p>Armação dos elementos estruturais das fundações;</p><p>Detalhes executivos das armações das fundações;</p><p>Relatório de Quantitativos (área de forma, volume de concreto, e tabela de aço nas respectivas pranchas);</p><p>SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE – ESPECICAÇÃO TÉCNICA</p><p>ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO</p><p>IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA</p><p>ET.B.02.02 3 / 33</p><p>4.2. Arquitetura</p><p>Projeto deverá ser compatibilizado de acordo com plantas e cortes de arquitetura. Não será necessário projeto de</p><p>produção com detalhe como caixilhos, batentes e etc.</p><p>4.3. Instalações</p><p>Projetos de todos os pavimentos com indicações de aberturas (shafts) e furação em vigas, paredes e lajes. Não são</p><p>necessários os detalhes executivos de instalações.</p><p>4.4. Estrutura</p><p>O projetista deverá informar o consumo de concreto, forma e aço para estrutura convencional “moldada in loco”</p><p>Relatório de quantidades (área de forma, volume de concreto e tabela de aço, nas respectivas pranchas de desenho).</p><p>DIRETRIZES DE SUPRIMENTOS E GESTÃO</p><p>5.1. Qualificação de Fornecedores</p><p>Para a compra de materiais, suprimentos deverá consultar F.QDL.B-1-Boletim Técnico para verificar quais são os</p><p>materiais homologados e participar da homologação de fornecedores.</p><p>A tabela abaixo estabelece a qualificação necessária para os fornecedores de materiais diretos (integram o produto</p><p>final que será entregue ao cliente), que deverão obrigatoriamente ser fornecidos em conformidade com a tabela TEMS</p><p>– Tabela de especificações de materiais e serviços e atender às normas vigentes.</p><p>O atendimento às normas vigentes, se houver, para os materiais indiretos que não integram o produto final (exemplo:</p><p>rolo, arame, etc...) é recomendável.</p><p>MATERIAL QUALIFICAÇÃO DO FORNECEDOR</p><p>Cimento Associado a ABCP – Associação Brasileira de Cimento Portland</p><p> Participar do PSQ – Programa Setorial da Qualidade do cimento</p><p>Portland para Construção Civil (PBQP-H). O fornecedor deverá estar</p><p>classificado como “Empresa Conforme” no site do programa</p><p>Aço Pronto Apresentar certificado de qualidade do lote;</p><p> Norma técnica pertinente (NBR 7480 – aço destinado a armaduras</p><p>para estrutura de concreto armado – especificações);</p><p>Agregados (Areia e brita) Declaração do distribuidor sobre responsabilidade do material;</p><p> Aviso solicitando a licença de operação (CETESB) do local de extração;</p><p> Declaração do distribuidor sobre origem do material de acordo com</p><p>licença apresentada;</p><p> Norma técnica pertinente (NBR 7211 – agregado para concreto –</p><p>especificação);</p><p> Porto de areia ou cava licenciado pelo DNPM – Departamento</p><p>Nacional de Produção Mineral e em conformidade com a legislação</p><p>pertinente em vigor (Municipal, Estadual e Federal)</p><p> Apresentar as Licenças de Operação (LO) dentro do prazo de validade</p><p>emitidas pelo CETESB ao respectivo Porto.</p><p>SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE – ESPECICAÇÃO TÉCNICA</p><p>ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO</p><p>IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA</p><p>ET.B.02.02 4 / 33</p><p>Concreto dosado em central Normas técnicas pertinentes (NBR 7212 – execução de concreto</p><p>dosado em central; NBR 12655 – Concreto – preparo, controle e</p><p>recebimento-Procedimento)</p><p>Forma pronta Normas</p><p>técnicas pertinentes (NBR 11700 – madeira serrada de</p><p>coníferas provenientes reflorestamento para uso geral – classificação;</p><p>NBR 12498 – madeira serrada de coníferas provenientes de</p><p>reflorestamento para uso geral – dimensões e lotes; NBR 9487 –</p><p>classificação de madeira serrada de folhosas; NBR ISSO 1096 – madeira</p><p>compensada – classificação. NBR ISO 12466-1-2- madeira</p><p>compensada – qualidade de colagem, NBR ISO 2426-1-3- madeira</p><p>compensada – classificação pela aparecia superficial);</p><p>Todos os fornecedores de mão de obra deverão ser homologados e constar no CGF-10 - Cadastro Geral de</p><p>Fornecedores.</p><p>Se o quadro de concorrência apresentar fornecedores não homologados, ele deverá ser enviado para o departamento</p><p>de suprimentos juntamente com o F-SUP-2 Homologação de Fornecedor preenchido para realização do processo.</p><p>Caso haja fornecedor participando da concorrência que não conste no CGF, ele deverá ser informado sobre esta</p><p>especificação técnica para que a proposta de prestação de serviços enviada seja adequada às exigências aqui</p><p>estabelecidas.</p><p>Potenciais fornecedores de material ou mão de obra não homologados poderão ser validados com autorização da</p><p>diretoria.</p><p>MATERIAIS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS</p><p>Para a execução dos serviços de fachada pelo Padrão Bild de Qualidade, serão necessários:</p><p>RESPONSABILIDADES BILD</p><p>Instrumentos de medida e</p><p>conferência</p><p> Trena;</p><p> Régua técnica 2m (alumínio com nível);</p><p> Nível de mão;</p><p> Nível a laser;</p><p> Prumo de Face;</p><p> Prumo de Centro;</p><p>Execução Agua limpa encanada no pavimento;</p><p> Aço;</p><p> Groute Tixotrópico;</p><p> Areia;</p><p> Concreto;</p><p> Cimento;</p><p> Forma pronta;</p><p> Robô com energia elétrica a cada 2</p><p>pavimentos;</p><p> Pregos;</p><p> Desmoldante;</p><p> Cura Química;</p><p> Espaçadores Plásticos;</p><p> Tubo PVC;</p><p> Cunhas de Madeira;</p><p> Arame recozido nº18;</p><p>SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE – ESPECICAÇÃO TÉCNICA</p><p>ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO</p><p>IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA</p><p>ET.B.02.02 5 / 33</p><p> Cordas para desforma;</p><p>Segurança Bandeja Primária;</p><p> Bandeja Secundária;</p><p> Mini Bandeja;</p><p> SLQA;</p><p>Logística Elevador Cremalheira e rampas de acesso</p><p>adequadas;</p><p> Carrinho plataforma (4 rodas);</p><p> Caixa Pallet;</p><p> Grua ou mini grua;</p><p>RESPONSABILIDADES DO FORNECEDOR</p><p>Instrumentos de medida Trena metálica (30m e 5m);</p><p> Régua de alumínio (2 m);</p><p> Régua técnica 2m (alumínio com nível);</p><p> Nível de mão metálico ou madeira;</p><p> Prumo de Face;</p><p> Linha de Nylon;</p><p> Mangueira de Nível;</p><p> Nível alemão;</p><p>Equipamentos Serra Bancada (Forma);</p><p> Serra Elétrica Manual;</p><p> Vibradores de Imersão;</p><p> Furadeira;</p><p> Espátula;</p><p> Máquina de hidro jato;</p><p> Bancada de corte e dobra de aço;</p><p> Carrinho de mão;</p><p> Broca de madeira / Serra copo;</p><p> Float;</p><p> Bomba costal;</p><p> Desempenadeira;</p><p>Segurança EPI completo para exercer função</p><p>designadas;</p><p> Andaimes</p><p>Os materiais e equipamentos acima especificados deverão ser disponibilizados antes do início dos</p><p>serviços e na quantidade que o gestor da obra julgar necessário para evitar paralisações indesejadas</p><p>e/ou queda na qualidade do produto final.</p><p>CRITÉRIO DE LEVANTAMENTO DE QUANTIDADES</p><p>7.1. Material</p><p> Vigas, pilares e lajes: Levantar área multiplicando o comprimento da parede, vigas e pilares a serem</p><p>executados.</p><p> Vãos: Desconto total da área de vãos, independente da área.</p><p>SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE – ESPECICAÇÃO TÉCNICA</p><p>ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO</p><p>IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA</p><p>ET.B.02.02 6 / 33</p><p> Aço</p><p> Concreto</p><p>7.2. Mão de Obra:</p><p> Vigas, pilares e lajes: Levantar área multiplicando o comprimento das vigas e pilares.</p><p>CRITÉRIO DE MEDIÇÃO DOS SERVIÇOS REALIZADOS</p><p> A medição deverá ser paga por m² recebida;</p><p> Deverá ser medido apenas os panos recebidos pela Engenharia Bild;</p><p>Os fornecedores participantes da concorrência de estrutura deverão considerar como parte integrante do escopo:</p><p> Todos os itens descritos neste padrão operacional referentes à materiais e equipamentos, segurança e logística</p><p>descritos nas DIRETRIZES;</p><p> Escritório provisório no padrão BILD (pintura, disposições, etc....CASO NECESSÁRIO);</p><p> Atendimento às tolerâncias de conferência estabelecidas em FVS;</p><p>DIRETRIZES DE SEGURANÇA</p><p>Para uma operação segura dos nossos colaboradores durante a execução de Estrutura de Concreto Armado. É</p><p>obrigatório o atendimento aos seguintes requisitos:</p><p> Atendimento pleno à NR-06 (Equipamento de Proteção Individual);</p><p> Atendimento pleno à NR-12 (Segurança do Trabalho em Máquinas e Equipamentos);</p><p> Atendimento pleno à NR-18 (Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção);</p><p> Atendimento pleno à NR-35 (Trabalho em altura);</p><p> Bandeja primária deve estar instalada durante toda execução dos serviços;</p><p> Bandeja secundária deverá ser instalada a cada 3 pavimentos;</p><p> Mini bandeja deverá ser estudada utilização em cada obra;</p><p> SLQA poderá ser estudada utilização para cada obra;</p><p>O não atendimento a qualquer uma das condições acima dispostas acarretarão na paralisação dos serviços, que</p><p>serão retomados apenas após a adequação.</p><p>DIRETRIZES DE LOGÍSTICA</p><p>A Bild controla os materiais para a execução dos serviços de alvenaria.</p><p>Os materiais deverão ser disponibilizados com a especificação correta, na quantidade certa, da maneira correta, no</p><p>tempo certo e no local certo.</p><p>ITEM DE CONTROLE RESPONSÁVEL PELA INFORMAÇÃO</p><p>Quantidade de concreto</p><p>A quantidade prevista de concreto deve ser igual a quantidade de</p><p>projeto e cravada em orçamento não extrapolando a perda prevista.</p><p>Engenheiro da Obra</p><p>SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE – ESPECICAÇÃO TÉCNICA</p><p>ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO</p><p>IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA</p><p>ET.B.02.02 7 / 33</p><p>Efetivo de produção</p><p>Considerar a média da equipe que trabalhou diretamente (carpinteiros)</p><p>e indiretamente (ajudante e encarregado) no pavimento. O número de</p><p>trabalhadores deve ser obtido nos registros da catraca de acesso à obra.</p><p>Mestre de obras</p><p>Ciclo de produção</p><p>Apontar número de dias úteis necessários para iniciar e concluir um</p><p>pavimento.</p><p>Mestre de obras</p><p>Os indicadores a serem processados das informações coletadas são:</p><p>INDICADOR UNIDADE</p><p>Tendência dos custos R$</p><p>Perda % e R$</p><p>Produtividade HH / m²</p><p>Consumo de concreto Kg/m² ou litro / m²</p><p>DIRETRIZES DE EXECUÇÃO</p><p>11.1. Consultoria</p><p>Toda obra deverá ter um projeto de estrutura específico que contemple detalhes executivos, especificações de</p><p>materiais, dimensionamento, etc....</p><p>O consultor será responsável por atender e realizar a liberação de todas as etapas descritas abaixo deste procedimento.</p><p>ITEM EVENTO REGISTRO</p><p>1</p><p>Alinhamento das atividades e</p><p>materiais dos serviços de estrutura e</p><p>avaliação itens de contratação</p><p>Registro por relatório</p><p>2 Início da execução da fundação Registro por relatório</p><p>3 Início da Estrutura (Pré Tipo) Registro por relatório</p><p>4</p><p>Validação Pavimento referência</p><p>(Tipo)</p><p>Registro por relatório</p><p>5 Metade da Estrutura Registro por relatório</p><p>6</p><p>Início Duplex e Coberturas ou pós-</p><p>tipo</p><p>Registro por relatório</p><p>SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE – ESPECICAÇÃO TÉCNICA</p><p>ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO</p><p>IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA</p><p>ET.B.02.02 8 / 33</p><p>11.2. Pavimento Referência</p><p>Para todo serviço iniciado deverá ser realizado um pavimento referência no primeiro pavimento tipo, conforme</p><p>padrão normativo PN – 22 Pavimento referência de execução de serviço. O objetivo é compatibilizar os projetos e</p><p>definir as características mínimas exigíveis para o serviço para atingir o Padrão BILD de Qualidade.</p><p>Deverão ser verificados:</p><p> Logística de fornecimento: Avaliar a operação desde a descarga do material até a entrega no pavimento, a</p><p>quantidade necessária de material para a execução de um pavimento, os métodos de transporte dos</p><p>materiais e entulhos (grua ou cremalheira, entulho na bombona ou caixa pallet, etc....);</p><p> Verificação dos procedimentos</p><p>executivos;</p><p> Aderência da execução ao projeto de estrutura;</p><p> Incompatibilidades de projeto e/ou interferência com demais serviços;</p><p> Oportunidades de melhoria na execução;</p><p> Atendimento aos critérios estabelecidos em FVS;</p><p> Terminabilidade;</p><p>11.3. Limpeza da Obra</p><p>O fornecedor é responsável pelo descarte de todos os resíduos gerados durante a execução do serviço, seguindo as</p><p>orientações da equipe de obra BILD.</p><p>O fornecedor é responsável por retirar resíduos do pavimento e transportar até as caçambas específicas de entulho.</p><p>Deverá ser previsto no escopo de um dos fornecedores a limpeza semanal das bandejas primárias e secundárias.</p><p>11.4. Gestão de Controle do Concreto e Aço</p><p>Antes do início do fornecimento do concreto a equipe da engenharia deverá solicitar a concreteira:</p><p> Carta de não reatividade dos agregados;</p><p> Curva de resistência do concreto, para cada fck ou alteração do mesmo;</p><p>É obrigatório a rastreabilidade de cada concretagem, as planilhas de F.QLD-17-AAVC–Acompanhamento do Aço e do</p><p>Volume de Concreto e FVS-B-5-3 Concretagem (Controle Tecnológico) deverão ser preenchidas e atualizadas sempre</p><p>que houver concretagem e resultados das resistências, todas as planilhas estão disponíveis no Autodoc Qualidade.</p><p>11.5. Premissas para controle de volume de concreto</p><p>A fim de garantir que o volume projetado esteja em linha com o volume efetivamente aplicado na estrutura, alguns</p><p>pontos devem ser observados:</p><p>Perdas admissíveis na bomba de até 5%!</p><p>SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE – ESPECICAÇÃO TÉCNICA</p><p>ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO</p><p>IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA</p><p>ET.B.02.02 9 / 33</p><p>Liberar a concretagem somente após a conferência de forma, cimbramento e armação.</p><p>A conferencia é fundamental, pois evita que peças estruturais tenham dimensões maiores que previstas e formas não</p><p>abram durante a concretagem, evitando assim um consumo de concreto maior que o previsto. O desnivelamento da</p><p>laje pode consumir concreto além do previsto.</p><p>Para evitar uma perda excessiva de concreto é obrigatória a utilização de equipamentos que ajudam a manter a</p><p>espessura da laje estipulada em projeto como guia de nivelamento a laser.</p><p>11.6. Gestão de Cimbramento</p><p>Toda medição deverá ser realizada através do formulário de Gestão de Cimbramento e validada mensalmente com o</p><p>fornecedor dos equipamentos.</p><p>Através desse formulário devem ser controladas todas as remessas de entrada e saída de equipamentos da obra a fim</p><p>de ter a gestão de patrimônio do mesmo.</p><p>11.7. Indenização</p><p>Para evitar futuros desentendimentos no que diz respeito ao ressarcimento/indenização por manutenção, limpeza,</p><p>sucata e extravio, o fornecedor deve disponibilizar manual fotográfico sobre critérios utilizados, exemplos de critérios</p><p>e valores condizentes ao mercado.</p><p>Os pagamentos das indenizações devem ocorrer mensalmente afim de evitar o acúmulo para o término da estrutura e</p><p>também como ferramenta de alarme dos devidos cuidados que devem ser tomados com os equipamentos.</p><p>Os valores correspondentes a extravio, manutenção, limpeza e sucata, após a negociação, serão pagos em 100% pela</p><p>empresa de mão-de-obra que utilizou o equipamento.</p><p>11.8. Retirada e devolução de equipamentos</p><p>Todas as movimentações de carga e descarga no depósito do fornecedor de cimbramento devem ser acompanhadas</p><p>por um responsável de MO da estrutura.</p><p>A obra deverá realizar a programação de entrega com antecedência e o fornecedor deverá chegar em tempo hábil para</p><p>descarregar na obra, caso haja atraso diretamente ligado a demorada da saída do frete do local, será responsabilidade</p><p>do fornecedor de equipamento o custo deste.</p><p>11.9. Responsabilidade do fornecedor quanto ao produto final</p><p>O fornecedor de mão de obra da estrutura deverá garantir que a espessura média da fachada, após o seu mapeamento</p><p>seja inferior ou igual a 35mm de espessura.</p><p>Deverá garantir também que o desaprumo e esquadro dos poços dos elevadores, após o monitoramento de seus</p><p>pontos extremos pela montadora dos elevadores, seja inferior a 15mm.</p><p>O fornecedor da Mão de Obra de armação deverá garantir o recobrimento adequado da armação.</p><p>O fornecedor deverá garantir que a espessura media do contrapiso de todos os pavimentos após o seu mapeamento,</p><p>seja inferior ou igual a 30 mm de espessura.</p><p>Deverá garantir também que a espessura media do revestimento de gesso nas paredes interna e externa das áreas</p><p>quentes, seja de 20mm, desde que seja constatado que a não conformidade foi provocada pela estrutura.</p><p>A espessura média do revestimento de gesso no teto, não poderá superar a 25mm.</p><p>SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE – ESPECICAÇÃO TÉCNICA</p><p>ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO</p><p>IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA</p><p>ET.B.02.02 10 / 33</p><p>11.10. Controle Tecnológico de Concreto</p><p>Para uma adequada moldagem de CPs para controle tecnológico, é necessário a montagem de um abrigo especifico</p><p>com piso e cobertura adequados para a proteção tanto do mooldador como dos CP’s contra intempéries.</p><p>Armazenamento Corpo de prova</p><p>11.10.1. Slump Test</p><p>Durante o traje da central dosadora até a obra é comum ocorrer perda da consistência do concreto devido à evaporação</p><p>de água em função das condições climáticas (temperatura, umidade relativa do ar, vento) bem como devido à</p><p>hidratação do cimento.</p><p>Para a verificação após a chegada do caminhão betoneira na obra utiliza-se o ensaio de abatimento (slump test),</p><p>bastante simples e fácil execução.</p><p>Teste slump</p><p>A adição de água não deve ultrapassar a medida do abatimento solicitado pela obra e especificada na Nota Fiscal de</p><p>entrega do concreto. É importante que a relação água/cimento permaneça sempre menor ou igual a especificada.</p><p>11.10.2. Moldagem de corpo de prova</p><p>SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE – ESPECICAÇÃO TÉCNICA</p><p>ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO</p><p>IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA</p><p>ET.B.02.02 11 / 33</p><p>Devem-se deixar os corpos-de-prova nos moldes, já com as devidas identificações, sem sofrer perturbações e em</p><p>temperaturas ambiente por 24 horas. Após este período deve-se transferi-los para o laboratório, onde serão rompidos</p><p>para testar sua resistência. Caso não sejam transportados nesse período, os CP’s deverão permanecer nos moldes até</p><p>o seu transporte, pois o molde é responsável pela cura do CP nas primeiras idades, caso queiram realizar a desforma</p><p>em obra os CP’s deveram ficar imersos em água.</p><p>11.10.3. Resistência a Compressão</p><p>Deverão ser moldados todos os caminhões betoneiras 4 CP’s para ensaio à resistência a compressão.</p><p>O engenheiro deverá acompanhar pelo controle de concretagem a liberação de todos os resultados, tendo que assinar</p><p>todos os formulários assim que os resultados saírem, registrando assim que o mesmo analisou os resultados.</p><p>Os rompimentos deverão seguir a sequência abaixo:</p><p> Aos 7 dias romper 1 CP;</p><p> Aos 28 dias romper 2 CPs;</p><p> Aos 63 somente romper 1 CP caso os resultados aos 28 dias não seja conforme;</p><p>O resultado obtido nos ensaios de ruptura dos corpos de prova para resistência à compressão deve ser comparado</p><p>com a resistência característica (fck) estabelecida em projeto.</p><p>1. Análise dos resultados aos 7 dias:</p><p>O resultado obtido com o rompimento do corpo de prova aos 7 dias deverá ser comparado com os valores estimados</p><p>abaixo (NBR 12.655), com base no cimento utilizado, para a extrapolação do resultado para os 28 dias.</p><p>Tabela % atingimento resistência de acordo com tipo cimento</p><p>CP I cimento comum / CP II cimento composto / CP III cimento de alto forno / CP IV cimento pozolânico / CP V cimento de alta resistência inicial</p><p>A resistência atingida no 7º dia deve ser maior ou igual as porcentagens estimadas na tabela acima, se isso não ocorrer,</p><p>a obra deve comunicar em até 1 dia útil (após liberação do resultado), por e-mail o Calculista, a Concreteira, Getec e</p><p>Especialista e enviar também o Relatório das Resistência e o Mapeamento da Concretagem.</p><p>O calculista deve retornar</p><p>à obra sobre as ações a serem tomadas em até 7 dias e a obra deve comunicar por e-mail a</p><p>Concreteira, Getec e Especialista sobre o retorno do calculista.</p><p>2. Analise Resultados aos 28 dias:</p><p>Se a resistência de projeto não for atingida aos 28 dias a obra deve comunicar, em até 1 dia útil (após liberação do</p><p>resultado), por e-mail o Calculista, Concreteira, Especialista, Getec e deve enviar o Relatório das Resistências e o</p><p>Mapeamento da Concretagem, lembrando de avisar ao calculista que ainda temos o CP de 63 dias para romper.</p><p>11.10.4. Módulo de Elasticidade</p><p>SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE – ESPECICAÇÃO TÉCNICA</p><p>ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO</p><p>IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA</p><p>ET.B.02.02 12 / 33</p><p>Para a determinação do módulo de elasticidade, devem ser moldados 3 cp´s para cada determinação aos 28 dias (ou</p><p>na idade solicitada).</p><p>A frequência de ensaios será a cada 500 m³, os laudos deverão ser impressos e assinados pelo Engenheiro e</p><p>apresentados ao BOPE mensalmente.</p><p>11.10.5. Curva de Evolução</p><p>A obra deverá traçar uma curva de evolução de cada tipo de concreto (fundação, 20 Mpa, 30 Mpa, 35 Mpa...) moldando</p><p>10 CP’s com 3, 7, 14 e 28 dias comparando então com a curva de evolução do fornecedor e adaptando então a curva</p><p>na planilha AACV (Acompanhamento do Aço e do Volume de Concreto) para então poder ter a análise mais assertiva</p><p>do acompanhamento das resistências, comparando com a curva de evolução obtida pela concreteira.</p><p>PROCEDIMENTO</p><p>12.1. Condições para início do serviço</p><p>O local deve estar limpo desimpedido.</p><p>12.2. Transferência de eixos</p><p>Os eixos principais são transferidos do pavimento inferior para o superior.</p><p>Com o ferro de transferência fixado na armação da viga e concretado em um alinhamento aproximadamente igual ao</p><p>pavimento inferior, na armação da viga e concretado no piso do pavimento a iniciar, o mestre da obra ou o encarregado</p><p>deverá lançar um prumo sobre o ferro de transferência do pavimento em início de execução, de modo a ultrapassar 3</p><p>pavimentos abaixo (cujo eixo foi marcado anteriormente). Identificado o alinhamento do arame com o corte feito no</p><p>pavimento abaixo, o mestre deve cortar parcialmente o ferro de eixo no pavimento acima na mesma posição do arame</p><p>alinhado. Este ponto cortado será o ponto extremo de um eixo.</p><p>Transferência de eixo</p><p>Depois de realizada a transferência de todos os extremos do eixo, estica-se um arame ligando os pontos cortados nos</p><p>ferros de transferência opostos.</p><p>Esticados os eixos, o esquadro entre eles é conferido, com a trena de aço de 30m, através da triangulação na maior</p><p>medida que se conseguir. Não há tolerância em relação a essa medida.</p><p>SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE – ESPECICAÇÃO TÉCNICA</p><p>ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO</p><p>IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA</p><p>ET.B.02.02 13 / 33</p><p>Modelo de eixos traçados e conferência de esquadro</p><p>O nível de referência deve ser transferido para a laje em execução, com um ponto localizado preferencialmente no</p><p>centro do pavimento, geralmente próximo ao poço do elevador ou à escadaria. No caso da 1ª laje, o nível deve ser</p><p>transferido a partir do RN do levantamento planialtimétrico da obra.</p><p>A execução da transferência para o assoalho da laje terá o auxílio de cavalete de madeira ou metálico independente da</p><p>forma.</p><p>Gabarito independente para transferência de eixo</p><p>É recomendado que a cada 4 pavimentos seja verificado o prumo da torre.</p><p>12.3. Locação dos Gastalhos</p><p>Os eixos de referência e os gastalhos devem ser marcados preferencialmente no dia seguinte à concretagem da laje,</p><p>após a realização da cura úmida / química, pela equipe de carpintaria, com o acompanhamento dos encarregados e do</p><p>mestre da obra.</p><p>É obrigatória a realização da cura. E no caso de não ser feito cura química, a obra deverá utilizar bidin, ou sacos de juta</p><p>(sacos de batata). Não será aceito apenas a irrigação direta por funcionário.</p><p>SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE – ESPECICAÇÃO TÉCNICA</p><p>ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO</p><p>IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA</p><p>ET.B.02.02 14 / 33</p><p>Durante a marcação dos gastalhos, evitar o trânsito de pessoas estranhas ao serviço bem como evitar a subida de</p><p>materiais e equipamentos para a laje local deverá estar limpo e desempedido até que a marcação tenha sido finalizada.</p><p>A obra deverá trabalhar com 2 jogos de gastalho, sendo um em utilização e outro já liberado para a próxima utilização.</p><p>Os gastalhos devem estar pré-montados, pintados totalmente de laranja e identificados com número do respectivo</p><p>pilar, com garantia de esquadro e medida.</p><p>Apicoar o concreto da base dos pilares, removendo impurezas que eventualmente tenham se depositado junto ao</p><p>concreto. Os arranques dos pilares devem ser limpos com escova de aço, para retirada da nata de concreto aderida.</p><p>Apicoamento e limpeza do pé do pilar</p><p>O gastalho em madeira, este deverá ser confeccionado em 2 “Ls”, com todas as peças cortadas em tamanho exato e</p><p>no esquadro para garantir o esquadro da peça quando montada, conforme as orientações na figura abaixo.</p><p>Detalhes de execução do gastalho</p><p>Caso durante a utilização o gastalho seja danificado, o mesmo deverá ser substituído não sendo admitida a utilização</p><p>de “emendas” de madeira para a execução dos mesmos.</p><p>SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE – ESPECICAÇÃO TÉCNICA</p><p>ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO</p><p>IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA</p><p>ET.B.02.02 15 / 33</p><p>A partir dos eixos de referência e das medidas definidas no projeto de locação dos pilares, locar os gastalhos, fixando-</p><p>os preferencialmente com pregos de aço a cada 50 cm. Caso a fixação não seja possível com esse prego em função da</p><p>resistência do concreto, utilizar pinos de aço fixados com equipamento a tiro.</p><p>Para os pilares da periferia, devem ser executados apoios para os gastalhos, pois os mesmos devem ficar fixos tanto</p><p>horizontal quanto verticalmente para que não haja deformações ao receber o peso próprio dos painéis.</p><p>Fixação externa dos gastalhos</p><p>Complementarmente, este apoio deve garantir a vedação no pé do pilar contra a fuga de nata de concreto quando do</p><p>adensamento com massa podre (areia e cimento), ou tarucel. Com especial atenção quanto aos pilares de varanda, que</p><p>por vezes possuem o gastalho no nível superior do piso, aconselha-se utilizar um pontalete deitado para tal vedação.</p><p>Outra opção que poderá ser adotada é a colocação de 2 barras 1/2 “ no dia da concretagem da laje, de modo que fique</p><p>aproximadamente 10cm inserida na laje e 15cm para o apoio do gastalho, conforme imagem abaixo.</p><p>SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE – ESPECICAÇÃO TÉCNICA</p><p>ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO</p><p>IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA</p><p>ET.B.02.02 16 / 33</p><p>Fixação externa dos gastalhos com barra ½”</p><p>Vedação dos gastalhos</p><p>12.4. Montagem dos Pilares (Forma e Armação)</p><p>Fixar a grade no gastalho, aprumando-a e travando-a com dois aprumadores.</p><p>Fixação de aprumadores</p><p>O nível do pavimento deve ser sempre obtido a partir de uma única referência, situado normalmente no pavimento</p><p>térreo, o qual será transportada cumulativamente para o pavimento em montagem. Esta referência de nível do</p><p>pavimento deverá ser pintada no poço do elevador em vermelho com auxílio de gabarito específico. Transferir o nível</p><p>para todas as grades de pilares, utilizando nível laser ou alemão, a referência de nível deverá ser 1,22 da chapa + 0,02</p><p>do gastalho = 1,24 m. Após a concretagem, os níveis das grades deverão ser cobertos com tinta branca ainda no</p><p>pavimento em desforma. Desta forma, todas as grades mobilizadas para o próximo pavimento em execução deverão</p><p>estar apenas com a referência de nível do pavimento ou sem nenhuma referência marcada.</p><p>SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE – ESPECICAÇÃO TÉCNICA</p><p>ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO</p><p>IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA</p><p>ET.B.02.02 17 / 33</p><p>Transferência de Referência de Nível</p><p>Após passar desmoldante com o auxílio de Rolo ou Broxa em todos os painéis, montar os painéis</p><p>laterais externos</p><p>antes da armação, de acordo com nível de referência, posicionando o terceiro aprumador no painel lateral.</p><p>Executar a armação de todos os pilares, colocando todos os estribos, fixando somente os das extremidades. Em seguida,</p><p>posicionar as demais barras e amarrá-las aos estribos de extremidade. Depois de posicionar os demais estribos conferir</p><p>os espaçamentos e número de barras longitudinais, de estribos e peças complementares especificadas em projeto.</p><p>Amarrar firmemente o conjunto em todos os pontos de contato.</p><p>Armação dos Pilares</p><p>Colocar um estribo no topo dos arranques dos pilares e outro na altura da laje, garantindo a posição das barras</p><p>longitudinais. Após o posicionamento da armadura no pilar, fixá-la aos arranques do pilar já concretado, com pontos</p><p>SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE – ESPECICAÇÃO TÉCNICA</p><p>ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO</p><p>IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA</p><p>ET.B.02.02 18 / 33</p><p>de arame. Logo após, um responsável pela elétrica deverá colocar as barras de SPDA nos pilares, conforme orientação</p><p>de projeto.</p><p>Antes de posicionar a armação do pilar, deverá ser avaliado o posicionamento os arranques no pós concretagem, pois</p><p>os mesmos podem ter se movimentado.</p><p>Jamais “engarrafar” a armação, nos casos que houver não continuidade do pilar, avisar imediatamente ao calculista,</p><p>pois a armação passará a trabalhar sem sua condição pré-estabelecida em projeto.</p><p>Após a fixação devem ser removidos todos os arames do pé do pilar com o auxílio de um imã antes do fechamento de</p><p>sua forma.</p><p>Garantir, sempre, o acesso do vibrador em regiões com “congestionamento de ferragem”, verificando a posição e a</p><p>distância entre as barras.</p><p>Observar se o cobrimento mínimo das armaduras está satisfatório, principalmente no cruzamento entre pilares e vigas,</p><p>deverá ser utilizado espaçadores centopeia nas cabeças dos pilares. Colocar espaçadores plásticos na armação de</p><p>maneira que as peças não tenham nenhum ponto de contato com as formas. Antes do fechamento dos pilares, conferir</p><p>se as barras de SPDA estão devidamente colocadas e fixadas com conector.</p><p>Espaçadores</p><p>Posicionar as barras de ancoragem ou tensores, nas linhas de amarração dos pilares com o auxílio de “sanduíches” de</p><p>metálicos na posição vertical. As barras de ancoragem devem ser embutidas em tubos de PVC com cone de encosto</p><p>(chupetas) em suas extremidades, que impeçam a entrada do concreto dentro do tubo, deixando livres as barras de</p><p>ancoragem.</p><p>Fechamento do pilar</p><p>SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE – ESPECICAÇÃO TÉCNICA</p><p>ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO</p><p>IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA</p><p>ET.B.02.02 19 / 33</p><p>É necessário que nos pilares com largura igual ou superior a 1.50m sejam utilizados “sanduíches” de madeira ou aço</p><p>na posição horizontal e que os dois sanduíches mais baixos estejam a uma distância entre si de no máximo 40cm (e o</p><p>primeiro esteja posicionado a no máximo 35cm do chão), ou conforme especificado em projeto.</p><p>Para pilares de Subsolo é necessário que tenham cantoneiras com a função de chanfrar os cantos vivos dos pilares</p><p>conforme figuras abaixo.</p><p>Cantoneira plástica Cantoneira plástica</p><p>Detalhes de fechamento da forma do pilar</p><p>A liberação do pilar para fechamento deverá ser feita após a conferência da armadura.</p><p>Após a verificação de todas estas etapas o pilar pode ser fechado. Então instala-se o terceiro aprumador e coloca-se</p><p>o pilar no prumo.</p><p>Para verificação do prumo com arame/linha podem ser utilizados linha de nylon ou arame galvanizado.</p><p>A importância maior está no fato do material não se “deformar”, criando a possibilidade de uma leitura equivocada da</p><p>verificação do prumo.</p><p>O peso deve ser cilíndrico em concreto. Para a confecção deverá ser utilizado ou corpos de prova de concreto ou</p><p>simplesmente executar com auxílio de tubo em PVC de no mínimo 4”.</p><p>SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE – ESPECICAÇÃO TÉCNICA</p><p>ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO</p><p>IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA</p><p>ET.B.02.02 20 / 33</p><p>Prumo feito com PVC</p><p>12.5. Cimbramento</p><p>Para o cimbramento de vigas nos pavimentos em que não ocorre repetitividade de piso a piso deverá ser utilizado</p><p>cimbramento metálico em torres.</p><p>Para os pavimentos em que há essa repetitividade serão utilizados garfos-de-madeira para todas as vigas (internas e</p><p>externas), nas vigas externas deverão ser amarradas.</p><p>É recomendado que a passagem de materiais de um pavimento para o outro nunca seja executada pelo lado externo</p><p>e sim por poços de elevadores ou shafts.</p><p>Para cimbramento com torres metálicas de borda, devem ser utilizadas plataformas externas de trabalho (mão francesa)</p><p>e sistema de proteção perimetral que atenda a N.R 18.</p><p>A mão-francesa e o guarda-corpo serão fornecidos pelo fornecedor de cimbramento.</p><p>Os equipamentos de cimbramento devem estar íntegros, sem empenamento, amassados, danificados, com soldas</p><p>preservadas e sem adulteração da secção nominal.</p><p>Para o sistema de Lajes Nervuradas não é admitida a necessidade de utilização de sarrafos de madeira para execução</p><p>de fundos de nervos, para isso somente deverá ser utilizado canaleta metálica (fornecida pelo fornecedor do</p><p>cimbramento.</p><p>Cantoneira metálica para laje nervurada</p><p>Fornecedor de cimbramento deverá realizar o projeto de cada trecho executado, e deverá ser solicitado a empresa a</p><p>visita de um profissional para validação da montagem do cimbramento liberando então para a concretagem.</p><p>Na desmontagem, todas as peças devem ser posicionadas em pilhas para facilitar a movimentação para a próxima</p><p>fase, além da organização e facilidade de circulação.</p><p>SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE – ESPECICAÇÃO TÉCNICA</p><p>ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO</p><p>IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA</p><p>ET.B.02.02 21 / 33</p><p>Cimbramento organizado</p><p>Todos os garfos-de-madeira e grades devem ser pintados na cor laranja.</p><p>O fornecimento dos garfos-de-madeira está no escopo de contratação do fornecedor de forma pronta.</p><p>As cunhas de madeira utilizadas para os ajustes nos garfos, devem ser armazenadas em caixas ou latas, diminuindo o</p><p>risco de acidentes e perdas.</p><p>Para a conferencia inferior do alinhamento da viga, deve ser esticada linha de referência (preferencialmente linha de</p><p>nylon).</p><p>Todas as vigas externas deverão ser esticadas uma linha de nylon durante a concretagem, para conseguirmos verificar</p><p>no ato qualquer desalinhamento.</p><p>12.6. Execução de passante em vigas e laje</p><p>Para a execução de elementos passantes circular, deve-se deixar uma espuma na laje ou na viga que terá o furo de</p><p>acordo com diâmetro projeto, sempre deixando tamanho da espuma sendo o dobro do tamanho do passante.</p><p>Espuma para passantes hidráulica em laje</p><p>12.7. Montagem das formas de vigas e laje</p><p>Passar desmoldante nos painéis e fundo de viga com broxa ou rolo.</p><p>Finalizada a montagem dos pilares que interferem com a viga, posicionar o fundo de viga e distribuir as torres ou</p><p>garfos, alinhando-os previamente com o auxílio de um sarrafo.</p><p>No uso de garfos de madeira, pregar os gastalhos malucos para fixação das mãos francesas de travamento das vigas.</p><p>SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE – ESPECICAÇÃO TÉCNICA</p><p>ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO</p><p>IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA</p><p>ET.B.02.02 22 / 33</p><p>Posicionar a seguir os painéis de vigas, nivelando-os e deixando-os previamente alinhados. Lançar os painéis laterais</p><p>das vigas ajustando-os aos de fundo.</p><p>Para que após a lavagem da fôrma não se acumulem resíduos nos fundos de viga, deve ser feito um furo com serra</p><p>copo para a remoção de toda a sujeira de lavagem. Esse furo deve ser tampado antes da concretagem.</p><p>Posicionadas as escoras ou torres (conforme definido no projeto de escoramento), deve-se distribuir os barrotes</p><p>inferiores (vigas longarinas) e na sequência os barrotes superiores (vigas transversinas), fazendo a seguir um pré</p><p>nivelamento</p><p>destas peças.</p><p>Após esta etapa, lançar os painéis de laje na mesma posição da montagem anterior (conforme numeração definida),</p><p>mantendo assim o posicionamento das passagens.</p><p>Subir os eixos principais para a laje e fazer o assoalho, deixando os painéis apenas ponteados.</p><p>Verificar o posicionamento do assoalho conforme os eixos, pregando-os nos barrotes. Após a conferência, fixar os</p><p>painéis de viga ao assoalho.</p><p>No caso da primeira utilização da forma em pavimento tipo, pintar com esmalte sintético, a locação das paredes,</p><p>identificando os pontos de Shafts, prumadas, passagens elétricas e hidráulicas. Pintar também nas tiras de</p><p>reescoramento, os pontos das escoras remanescentes, bem como a numeração das formas.</p><p>É recomendável o corte longitudinal no eixo das chapas. Além de evitar que ela empene com o calor, a peça fica mais</p><p>leve e fácil de transportar.</p><p>Prever tiras de reescoramento nos painéis de laje e nelas, fazer um corte de 15 x 15cm que será coberto com uma chapa</p><p>metálica de pequena espessura ou pet. Este será o ponto de início de desforma da laje.</p><p>Detalhes de fôrmas de laje</p><p>Pelo menos a cada 3 andares deve ser feita a verificação dos prumos externos do edifício, soltando-se um prumo nas</p><p>extremidades da estrutura e verificando-se o prumo da estrutura como um todo.</p><p>O poço do elevador deve ter um acompanhamento especial, sendo que a cada concretagem o seu prumo deve ser</p><p>verificado em relação às lajes já concretadas, e suas dimensões verificadas em relação aos eixos principais. É</p><p>recomendável a fabricação de um gabarito de madeira com grande rigidez para travamento do vão dos poços de</p><p>elevador.</p><p>12.8. Concretagem dos pilares</p><p>Finalizada a etapa da montagem das formas de viga e laje e todas as conferências registradas na FVS, deve se proceder</p><p>a concretagem dos pilares.</p><p>Molhar as fôrmas abundantemente e realizar todos as etapas de recebimento do concreto.</p><p>Lançar o concreto em camadas com espessura compatível com o comprimento da agulha do vibrador</p><p>(aproximadamente igual a três quartos do comprimento da agulha), vibrando adequadamente até atingir a cota prevista</p><p>de parada do concreto, 1,5 cm acima do fundo da viga mais baixa que chega ao pilar, evitando acúmulo de impurezas</p><p>na cabeça do pilar, para isso deverá ser colocado “mosquitos” em todo encontro de viga e pilar para melhor conferencia</p><p>deste item.</p><p>SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE – ESPECICAÇÃO TÉCNICA</p><p>ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO</p><p>IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA</p><p>ET.B.02.02 23 / 33</p><p>O prumo dos pilares deverá ser verificado ao longo da concretagem pela equipe de carpintaria, garantindo que o</p><p>impacto do concreto e a vibração do mesmo não desaprume a peça concretada.</p><p>Para os pilares de grande altura (acima de 4m), devem ser abertas janelas nas fôrmas para executar a concretagem em</p><p>etapas de 2,5m.</p><p>Fazer o mapeamento da concretagem, identificando em projeto reduzido (em folhas A3 ou A4) por caminhão os pilares</p><p>concretados.</p><p>12.9. Marcação Alvenaria no Assoalho</p><p>Com os pilares concretados, deve-se lavar a laje, e realizar a pintura da locação das paredes, pontos hidráulicos e</p><p>elétricos nas formas com tinta esmalte sintético acrílico de cor forte, afim de facilitar e garantir a adequada locação dos</p><p>gabaritos elétricos e espumas para os pontos hidráulicos na laje. Esta marcação deve ser retocada a cada duas lajes</p><p>concretadas ou conforme necessidade de acordo com o desgaste da tinta.</p><p>Marcações em laje</p><p>12.10. Preparação da laje para lançamento armação</p><p>Antes do lançamento da armação a laje deverá ser limpa, e nos fundos das vigas devem ser previstos “ralos” para</p><p>quando realizar a limpeza a sujeira não escoar para a cabeça dos pilares.</p><p>Ralo de fundo de viga</p><p>Aplicar o desmoldante no assoalho e lançar as armações de vigas, lajes, os passantes hidráulicos, caixas de passagem</p><p>e mangueiras, conforme projetos, bem como verificar a montagem dos rebaixos metálicos (quando aplicável).</p><p>Quando especificado em projeto a necessidade de passante em viga, os mesmos devem ser previstos antes da</p><p>concretagem (após a colocação da armação), sendo realizados de PVC do tipo passante ou madeira.</p><p>Para passantes de PVC, deve-se executar um furo nas laterais das formas e utilizar um tubo plástico de acordo com o</p><p>diâmetro especificado em projeto, que atravesse o furo e as laterais das formas em aproximadamente 5cm para cada</p><p>lado.</p><p>SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE – ESPECICAÇÃO TÉCNICA</p><p>ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO</p><p>IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA</p><p>ET.B.02.02 24 / 33</p><p>Passantes de PVC</p><p>Para passantes de madeira, devem ser executados 4 furos, na forma, nos vértices do passante para a passagem de barra</p><p>de aço. Internamente a forma deve ser executada a forma em madeira. As barras de aço evitarão a movimentação da</p><p>forma do passante dentro da forma da viga.</p><p>Vista Lateral Corte Transversal</p><p>Passantes de madeira</p><p>12.11. Armação de lajes e vigas</p><p>Recomenda-se que todas as vigas montadas sejam identificadas para fácil conferencia após o posicionamento.</p><p>Posicionar as barras da armadura principal positiva. Em seguida, posicionar as barras da armadura secundária positiva.</p><p>Amarrar os nós alternadamente, isto é, ferro sim, dois ferros não.</p><p>É obrigatório a análise do engenheiro para verificar as alturas necessárias das treliças de acordo com o local da laje, em</p><p>locais onde temos ferragem negativa precisaremos de treliças menores que o padrão, caso contrário isso impactará</p><p>diretamente no nivelamento da laje.</p><p>Após posicionamento das mangueiras das instalações elétricas, posicionar as barras da armadura negativa, amarrando-</p><p>as na armadura das vigas e a extremidade oposta nas treliças espaçadoras ou caranguejos. O engenheiro da obra</p><p>deverá avaliar em função do comprimento e da bitola dos negativos se há necessidade de treliças ou caranguejos em</p><p>posição intermediária.</p><p>PVC</p><p>5cm 5cm</p><p>Forma da Lateral de Viga</p><p>Barra de aço</p><p>Contra forma do passante</p><p>Forma da Lateral de Viga</p><p>Barra de aço</p><p>Contra forma do passante</p><p>SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE – ESPECICAÇÃO TÉCNICA</p><p>ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO</p><p>IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA</p><p>ET.B.02.02 25 / 33</p><p>Detalhe armação negativa / treliças</p><p>Colocar espaçadores plásticos na armação de maneira que as peças não tenham nenhum ponto de contato com as</p><p>formas.</p><p>Espaçadores de laje / viga</p><p>Após o término do serviço de montagem, limpar as fôrmas de vigas e lajes, retirando as pontas de arame e outras</p><p>sujeiras, através de imã ou jato d’água.</p><p>12.12. Forma metálica escada</p><p>Como sugestão de boa prática é recomendada a utilização de forma metálica para os espelhos das escadas. O modelo</p><p>abaixo poderá ser utilizado.</p><p>Forma metálica para escada</p><p>SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE – ESPECICAÇÃO TÉCNICA</p><p>ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO</p><p>IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA</p><p>ET.B.02.02 26 / 33</p><p>Fixação do espelho metálico</p><p>Vista superior</p><p>12.13. Cantoneiras para Degraus de Escadaria e Pilares</p><p>Em todos os degraus, de todas as escadas que não receberam acabamento e em todos os pavimentos, deverá ser</p><p>deixado o chanfro de 45° entre o espelho e a pisada.</p><p>Na região de garagens o chanfro de 45° deverá ser deixado em todos os pilares.</p><p>Ambos os chanfros devem ser realizados com cantoneira plástica na dimensão de 2cm ou dobrado na própria forma</p><p>metálica.</p><p>C = 2cm</p><p>Cantoneira</p><p>12.14. Concretagem de vigas e lajes</p><p>Toda concretagem deve ser acompanhada por equipe da instaladora e armadores afim de corrigir eventuais desvios</p><p>causados no momento da concretagem.</p><p>Molhar as fôrmas abundantemente e realizar todas as etapas de recebimento do concreto.</p><p>Obras com vizinhança ao redor, deverão proteger o perímetro da laje com lona, no momento da concretagem. Isso</p><p>evitará que respingos de concreto caiam sobre edificações vizinhas, ou veículos.</p><p>SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE – ESPECICAÇÃO TÉCNICA</p><p>ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO</p><p>IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO</p><p>FOLHA</p><p>ET.B.02.02 27 / 33</p><p>Proteção periférica</p><p>Antes de lançar o concreto, limpar a cabeça do pilar e molhar a mesma até sua saturação, sem deixar água livre</p><p>(empoçada) na superfície.</p><p>Iniciar o lançamento do concreto, espalhando-o com auxílio de pás e enxadas e vibrá-lo em diversos pontos com o</p><p>vibrador na posição vertical. Evitar o contato da agulha do vibrador com as fôrmas e não vibrar o concreto pela</p><p>armadura. Sarrafear o concreto com régua de alumínio, tendo como referência de nível os pontos definidos pelo</p><p>encarregado com a utilização do nível laser.</p><p>No ciclo convencional de obra sugere-se que as concretagem de pilares ocorram no período da tarde tendo seu início</p><p>próximo das 13:00 hrs e seu termino não deve passar das 18:00 hrs, tanto pelo desgaste da equipe como transtornos</p><p>para a vizinhança do empreendimento.</p><p>Para concretagem de lajes e vigas, como a concretagem deve ser seu início as 7:00 hrs e termino as 18:00 hrs.</p><p>Lançamento do concreto</p><p>Acompanhar minuciosamente os níveis superiores com o auxílio do nível a laser ou mestra metálica, e na parte inferior</p><p>da forma com o auxílio do nível alemão, ou laser e de linha previamente posicionada, verificando as possíveis</p><p>deformações nas formas e cimbramento. Verificar também se durante o lançamento não ocorrem deslocamentos da</p><p>ferragem e outros elementos. Todo o cuidado deve ser tomado com as armaduras negativas para evitar o seu</p><p>deslocamento de posição e deformação. Podem ser utilizados anteparos como tábuas ou compensados para evitar que</p><p>os funcionários envolvidos na concretagem da laje, pisem nos negativos.</p><p>SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE – ESPECICAÇÃO TÉCNICA</p><p>ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO</p><p>IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA</p><p>ET.B.02.02 28 / 33</p><p>Manter equipe durante a concretagem para lavagem do piso inferior com máquina de hidro jato, para limpeza de</p><p>possíveis vazamentos de nata, e concreto. Este procedimento garantirá um melhor reaproveitamento das chapas de</p><p>compensado, e redução de indenizações junto a empresa de escoramentos.</p><p>Desempenar a superfície com auxílio do float.</p><p>No caso de acabamento convencional o mesmo deve ser executado por meio de régua de alumínio tomando o nível</p><p>das mestras como referência. O desempeno deve ser feito atentando – se para o acabamento junto a interferências e</p><p>gabaritos.</p><p>Sarrafeamento do concreto</p><p>Fazer o mapeamento da concretagem, identificando em projeto reduzido (em folhas A3 ou A4), a área da laje</p><p>preenchida por caminhão conforme identificado no item Mapeamento do Concreto.</p><p>12.15. Escoramento remanescente</p><p>O escoramento remanescente deverá ser montado durante a concretagem, é recomendado que assim que concretar</p><p>metade da laje a equipe já poderá vir colocando o escoramento remanescente de acordo com projeto do fornecedor.</p><p>Essa montagem na hora é baseada na carga inicial que já será dada ao escoramento, mas principalmente ele montado</p><p>serve como “reserva” caso haja algum imprevisto no cimbramento, evitando assim transtornos.</p><p>Em nenhum momento as escoras remanescente devem ser movimentadas, pois assim elas perdem sua função, sendo</p><p>sua função de garantir que não haja movimentação da laje e ou vigas até o seu ciclo de cura completo.</p><p>SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE – ESPECICAÇÃO TÉCNICA</p><p>ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO</p><p>IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA</p><p>ET.B.02.02 29 / 33</p><p>O fator determinante para retirada do reescoramento é que tenha tempo de cura do concreto de 28 dias, podendo</p><p>ser retirado à partir do 29º dia e deverá ter 3 lajes carregadas, deve-se considerar escoramento sempre 100%</p><p>conforme esquema abaixo:</p><p>Esquema Escoramento Remanescente</p><p>Na hora da retirada do reescoramento, devem ser retiradas do meio do vão para as bordas para evitar esforços não</p><p>dimensionados para estrutura e escoras.</p><p>Retirada escoramento</p><p>12.16. Cura do Concreto</p><p>É a medida a ser tomada para que afim de evitar a evaporação de água de amassamento necessária as reações de</p><p>hidratação do cimento nas primeiras idades, impedindo a perda de hidratação do concreto.</p><p>Iniciar a cura química tão logo a superfície permita (secagem ao tato), estando a mesma completamente limpa e seca.</p><p>Deve-se realizar a pulverização do produto Effectus EFF-9000 CURE (F.QDL.B-1-Boletim Técnico) através de bomba</p><p>costal de forma que o produto cubra toda a laje, não deixando áreas sem o produto.</p><p>Após a realização da pulverização, realizar o processo novamente e deixar o produto secar por si só.</p><p>Obs.: este produto não deve ser aplicado quando a temperatura estiver abaixo de 5ºC, conforme orientação do</p><p>fabricante.</p><p>SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE – ESPECICAÇÃO TÉCNICA</p><p>ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO</p><p>IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA</p><p>ET.B.02.02 30 / 33</p><p>Cura química</p><p>12.17. Adensamento do concreto</p><p>O principal objetivo do adensamento do concreto é:</p><p> Diminuição da porosidade do concreto, aumentando sua vida útil;</p><p> Eliminação das bolhas de ar, que podem comprometer as armaduras estruturais;</p><p> Homogeneidade da mistura;</p><p> Garantir o preenchimento de toda a forma.</p><p>Um concreto bem adensado (vibrado) significa um concreto livre de bicheiras, que é considerado uma Anomalia Grave</p><p>e um serviço não conforme. Este serviço não conforme deve ser evitado ao máximo, pois compromete o bom</p><p>desempenho do concreto e faz surgir o aparecimento de patologias indesejáveis.</p><p>A escolha correta do diâmetro da agulha (ponta) do vibrador deve seguir a tabela anexa, a saber:</p><p>APLICAÇÃO</p><p>DIÂMETRO PONTA</p><p>DO VIBRADOR (MM)</p><p>RAIO DE ATUAÇÃO</p><p>(CM)</p><p>Utilizados em peças estruturais esbeltas (< 14cm),</p><p>principalmente em pilares e paredes contínuas.</p><p>15 10</p><p>Utilizados para a concretagem dos pilares, vigas e</p><p>lajes de uma estrutura convencional (são os mais</p><p>utilizados).</p><p>25 e 35 20</p><p>Lajes pesadas, vigas de transição e blocos de</p><p>fundação.</p><p>45 e 60 30</p><p>Esquema vibrador concreto de acordo com bitola</p><p> Estanqueidade das formas: admite-se uma tolerância de 3mm (ponta de um prego 18 x 27 ou cunha graduada)</p><p>de frestas das formas, pois se elas forem superiores a esta tolerância, poderá acarretar a fuga da argamassa</p><p>através do escorrimento da nata (elemento nobre do concreto) provocando bicheiras no concreto.</p><p>As principais orientações a serem seguidas:</p><p> Dar preferência em vibrar por períodos curtos, em pontos próximos, a vibrar por muito tempo em pontos</p><p>mais distantes;</p><p> A agulha do vibrador deve permanecer sempre na posição vertical e no máximo incliná-la a 45º (somente nos</p><p>casos de lajes com pouca espessura);</p><p>SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE – ESPECICAÇÃO TÉCNICA</p><p>ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO</p><p>IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA</p><p>ET.B.02.02 31 / 33</p><p> Deve-se deixar a agulha do vibrador afundar por si só no concreto e deixá-la agir por ~ 15 segundos,</p><p>retirando-a lentamente sempre ligada, para que o espaço da agulha seja preenchido sem deixar bolhas de ar;</p><p> O vibrador deve sempre atingir a camada inferior àquela que está vibrando, penetrando-a ~ 15cm, a fim de</p><p>haver a “costura” entre elas; vibrar o concreto sempre em camadas não superiores a 50cm;</p><p> O final da vibração dá-se quando surgir uma fina camada de argamassa na superfície concretada (aspecto</p><p>brilhante) e após cessar o aparecimento de bolhas de ar.</p><p> Deve ainda, ser evitado:</p><p> Arrastar concreto com o vibrador: o movimento lateral do vibrador causa a segregação, pois os agregados</p><p>tendem a se separar da argamassa;</p><p> Encostar o vibrador na armadura: pode afetar a aderência do concreto ao aço e em vigas pode deslocar os</p><p>estribos. O vibrador deve ser posicionado sempre no meio das armaduras (som característico);</p><p> Encostar o vibrador na forma: pode danificar a camada plastificante do compensado, que é a parte que</p><p>garante a vida útil da madeira, além de danificar a estruturação da forma; deve-se também evitar o adensamento</p><p>a menos de 10cm da parede da forma devido ao aparecimento de bolhas de ar e perda de argamassa;</p><p> Vibrar</p><p>por muito tempo: a sobre vibração pode causar segregação, principalmente em concretos fluidos</p><p>(bombeáveis);</p><p> Deixar o vibrador trabalhar no vazio: pode queimar o motor. O concreto tem o efeito refrigerante sobre o</p><p>motor.</p><p>12.18. Processo de desforma</p><p>Todo o processo de desforma deve ser realizado forma organizada afim de agilizar a subida dos materiais e</p><p>equipamentos. Para isso devem ser criadas caixas para organização de porcas, agulhas e etc.</p><p>Caixas para Organização</p><p>Na desforma dos painéis é recomendada a utilização de cordas ou redes para evitar a queda dos painéis diretamente</p><p>no piso, evitando assim a danificação do painel e a conservação do mesmo, o transporte para outro pavimento destes</p><p>pequenos materiais deverá ser feito com latas de 18 litros.</p><p>A desforma deve seguir a seguinte sequência:</p><p> Desforma de pilares – A desforma deve-se iniciar no pilar de poço do elevador. Soltam-se as barras de</p><p>ancoragem, removem-se os sanduíches e, com o auxílio de uma cunha de madeira, retira-se o painel aderido</p><p>ao concreto. Posteriormente transfere-se para este mesmo pilar, o nível que está fixado na grade do pilar mais</p><p>próximo. Identificar no pilar esta referência, na cor vermelha com o auxílio de um gabarito. Esta referência é a</p><p>REFERÊNCIA DE ESTRUTURA</p><p>Desforma de vigas – Retira-se os garfos e as barras de ancoragem. Com o auxílio de cunhas de madeira, solta-</p><p>se os painéis externos utilizando cordas para evitar choques e quedas acidentais. Nos painéis internos, fazer</p><p>uma rede com cordas, presas ao escoramento metálico, para que os painéis de vigas, ao serem desformados,</p><p>caiam sobre estas redes, não danificando os mesmos. Tomar o devido cuidado para evitar a remoção de escora</p><p>remanescente.</p><p> Desforma de lajes - Para a desforma dos painéis de laje, providenciar o reescoramento da laje e proceder à</p><p>desforma com os mesmos cuidados preconizados para os painéis de viga. Outra opção além da corda, é que</p><p>seja feito um corte em forma de quadrado no tamanho 10X10cm, em cada faixa de reescoramento (quadrado</p><p>de desforma). Este quadrado é para facilitar a desforma, e evitar que as formas fiquem danificadas. Ele deverá</p><p>ser fechado para a concretagem, podendo utilizar plástico de garrafa Pet.</p><p>SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE – ESPECICAÇÃO TÉCNICA</p><p>ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO</p><p>IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA</p><p>ET.B.02.02 32 / 33</p><p>Após cada concretagem o excesso de concreto aderido aos painéis deve ser retirado com o auxílio de uma espátula ou</p><p>escova de aço.</p><p>Os sarrafos guias de vigas e pilares devem ser substituídos quando os mesmos apresentarem desgaste excessivo.</p><p>Deve ser verificado o índice de aproveitamento das chapas compensadas (número de usos previsto pelo fabricante) e</p><p>prever a virada dos painéis aproximadamente a metade da vida útil das chapas.</p><p>O tempo mínimo de desforma das peças concretadas deve ser especificado no projeto e dependerá do concreto e de</p><p>sua cura. O tempo mínimo para desforma lateral de qualquer peça é de 24 horas.</p><p>12.19. Mapeamento do Concreto</p><p>O mapeamento e rastreamento do concreto têm por objetivo possibilitar um rastreamento posterior, caso venham a</p><p>ocorrer problemas de características no concreto, bem como para alimentar um programa de aperfeiçoamento</p><p>contínuo dos métodos construtivos empregados. Ele deve ser realizado em todas as concretagens de peças estruturais,</p><p>seja de pilares, lajes e vigas.</p><p>Deve ser marcada em planta a posição de lançamento de cada caminhão-betoneira, bem como o nº da Nota Fiscal</p><p>respectiva, tanto para pilares como para vigas e lajes. Pilares devem ser marcados em uma planta e laje + viga em outra.</p><p>A marcação deve ser feita com caneta com ponta fina, pois a espessura pode confundir na futura análise do</p><p>posicionamento de alguma BT.</p><p>Exemplo de mapeamento do concreto</p><p>Os mapeamentos devem ser armazenados juntamente com o formulário de Controle de Concretagem e os resultados</p><p>do Controle Tecnológico do Concreto.</p><p>12.20. Condições de Terminabilidade do Serviço</p><p> Pavimento limpo e desmobilizado 14 dias após a concretagem.</p><p> Possível bicheira tratada imediatamente após a desforma.</p><p> Lajes, vigas e pilares com toda a forma de madeira removida, inclusive pregos, excessos de concreto e</p><p>“mosquitos”.</p><p> Piso limpo, com a remoção de todas as peças do pavimento e dos pregos de aço utilizados para fixar</p><p>componentes da forma no piso.</p><p> Deformações geométricas tratadas</p><p> Pavimento deverá estar arrematado 21 dias após a concretagem.</p><p> Vãos de linha de vida, vãos de grua, mini-grua e demais aberturas deverão estar concretadas.</p><p>12.21. Patologias</p><p>12.21.1. Bicheiras no Concreto</p><p>Para tratamento de bicheiras deve-se remover o concreto segregado até atingir concreto integro e limpar bem a</p><p>superfície, lavar bem, de forma a não ficar nenhuma poeira e esperar secar totalmente, em seguida realizar aplicação</p><p>do grout.</p><p>SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE – ESPECICAÇÃO TÉCNICA</p><p>ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO</p><p>IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA</p><p>ET.B.02.02 33 / 33</p><p>Deve-se utilizar “grout tixotrópico” homologado (F.QLD.B-1-Boletim Técnico) para tratamento do mesmo.</p><p>Preparar o produto e pressionar fortemente a argamassa contra o substrato, em camadas sequenciais até atingir a</p><p>máxima espessura desejada.</p><p>Fazer o acabamento com desempenadeira e aguardar cura.</p><p>Em casos de reparos muito fundos deve-se aplicar ponte de aderência se necessário.</p><p>12.21.2. Fissuras</p><p>É um tipo de patologia que ocorre, com menos frequência, mas seu aparecimento seja ele em pilares, lajes ou vigas,</p><p>deve ser imediatamente comunicada ao projetista para que este indique as atitudes que vem ser tomadas.</p><p>Normalmente os reparos de fissuras são executados por empresa especializada ou pelo próprio construtor, com</p><p>assessoria de especialistas na área.</p><p>12.21.3. Armadura Exposta</p><p>Quando ocorre uma ponta de armadura exposta, começa o início de uma patologia.</p><p>Quando ocorre uma exposição da armadura, inicia-se uma reação química, onde o oxigênio entra no concreto e reage</p><p>com o ferro, tendo como resultado o oxido de ferro, que é a corrosão.</p><p>Como consequência desta reação a armação pode chegar até 8 vezes o tamanho do seu volume inicial, causando</p><p>fissuras podendo até chegar ao colapso da peça estrutural.</p><p>Qualquer aparecimento de armadura deverá ser contatado nosso consultor para saber quais tomadas de decisão, mas</p><p>os tratamentos mais comuns são estes:</p><p>a. Tratamento instantâneo (curto prazo):</p><p>Este tratamento deve ser realizado logo após a desforma quando constatado problema de não cobrimento adequado</p><p>da armação. A armação deve ser exposta, pintada com primer com propriedades anticorrosivas e antioxidantes para</p><p>superfícies em metal (Zarcão), esperar 24hs para completa secagem. Após este período, aplicar com rolo ou trincha</p><p>uma solução de cimento e água na razão de 1:5. Para pavimento a ser revestido, deve ser aplicado o gesso</p><p>normalmente.</p><p>b. Tratamento de Médio Prazo:</p><p>Se a seção estiver preservada em até 80% basta limpar, retirar a corrosão, com escova de aço ou jateamento de areia</p><p>e passar um aditivo a base de zinco para inibir a oxidação; em seguida reconstruir o concreto;</p><p>c. Tratamento de Longo Prazo:</p><p>Quando a corrosão da armadura passa do valor limite (S > 20%), é necessário repor a armadura, o que necessita do</p><p>apoio de uma empresa de recuperação estrutural, cujo custo é mais elevado.</p><p>FORMULÁRIOS E MODELOS CORRELATOS</p><p> FVS.05-02 - Concretagem - Pilares, Vigas, Lajes e Escadas</p><p>SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE – ESPECICAÇÃO TÉCNICA</p><p>ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO</p><p>IDENTIFICAÇÃO/ REVISÃO FOLHA</p><p>ET.B.02.02 34 / 33</p><p>CONTROLE DE REGISTROS</p><p>Os registros gerados pelas atividades deste procedimento são controlados da seguinte forma:</p><p>IDENTIFICAÇÃO PROCESSO</p><p>RESPONSÁVEL</p><p>PELA EMISSÃO</p><p>LOCAL DO</p><p>ARQUIVAMENTO</p><p>FORMA DE</p><p>INDEXAÇÃO</p><p>PERÍODO DE</p><p>ARQUIVAMENTO</p><p>DISPOSIÇÃO</p><p>FVS-B.05-02</p><p>Concretagem</p><p>- Pilares,</p><p>Vigas,</p><p>Lajes e</p><p>Escadas</p><p>Obra</p><p>Sala do</p><p>Engenheiro de</p><p>Obra</p><p>Pasta ou caixa</p><p>tipo Box,</p><p>indexada por</p><p>pavimento e</p><p>data / Digital</p><p>Até o término da</p><p>obra</p><p>Triturar/Lixo</p><p>eletrônico</p><p>(digital)</p><p>HISTÓRICO DE REVISÕES</p><p>Revisão Alteração Responsável</p><p>00 Emissão inicial substituindo o PO.B.05 – Estrutura de Concreto Armado Equipe BOPE</p><p>01 Alteração do item 12.15 e 12.21.1 Equipe BOPE</p><p>02 Alteração do item 12.15 Equipe BOPE</p>