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<p>INTRODUÇAO AOS EXAMES COMPLEMENTARES</p><p>Profº. Me. Joélio Pereira da Silva</p><p>EXAMES COMPLEMENTARES – CONCEITO</p><p>Qualquer tipo de exame médico, seja laboratorial, de imagem, endoscópico ou de patologia clínica, utilizado para a confirmação de hipóteses diagnósticas.</p><p>· CONSIDERAÇÕES INICIAIS</p><p>Os exames laboratoriais estão entre os principais e mais utilizados recursos no apoio diagnóstico à prática clínica, o que traz repercussões importantes no cuidado ao paciente e custos ao sistema de saúde.</p><p>· CONSIDERAÇÕES INICIAIS</p><p>Os exames complementares fornecem informações necessárias para a realização do diagnóstico de uma determinada alteração ou doença.</p><p>· Anamnese e exame físico.</p><p>· CONSIDERAÇÕES INICIAIS</p><p>Os exames complementares são uma parte essencial da prática medica atual.</p><p>Existem mais de 4.000 exames laboratoriais disponíveis para uso clínico e cerca de 500 são realizados com regularidades.</p><p>· CONSIDERAÇÕES INICIAIS</p><p>EXAMES COMPLEMENTARES: São exames necessários para avaliação diagnóstica para qualquer tipo de exame médico, seja laboratorial, de imagem, endoscópico ou de patologia clínica, utilizado para a confirmação de hipóteses diagnósticas.</p><p>· LEI DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL</p><p>ENFERMAGEM - LEI Nº 7.498/86; Art. 11</p><p>II – COMO INTEGRANTE DA EQUIPE DE SAUDE:</p><p>a. Participação no planejamento, execução e avaliação da programação de saúde</p><p>c. Prescrição de medicamentos previamente estabelecidos em programas de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde;</p><p>d. Participação em projetos de construção ou reforma de unidades de internação;</p><p>e. Prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar;</p><p>· LEI DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL</p><p>Neste sentido a Resolução COFEN 195/1997, determina em que contexto o Enfermeiro pode solicitar exames de rotina e complementares:</p><p>Art. 1º – O Enfermeiro pode solicitar exames de rotina e complementares quando no exercício de suas atividades profissionais [...] (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM, 1997).</p><p>· LEI DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL</p><p>FISIOTERAPIA - LEI Nº 7.498/86; Art. 11</p><p>O COFFITO, por meio da RESOLUÇÃO nº 80, publicada em 9 de maio de 1987, no exercício de suas prerrogativas legais, reconhece a competência do fisioterapeuta para solicitação de laudos técnicos e exames complementares, a fim de lhe proporcionar condições de avaliação sistemática do paciente, e de reajustes ou alterações das condutas terapêuticas empregadas, adequando-as quando necessário (Resolução-COFFITO nº 80/87, art. 2º).</p><p>· LEI DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL</p><p>FISIOTERAPIA - LEI Nº 7.498/86; Art. 11</p><p>“A solicitação de exames complementares afigura-se como competência expressamente reconhecida pelo COFFITO para o fisioterapeuta, nas Resoluções-COFFITO nº 80/87 e nº 81/87, além de estar presente nas diretrizes curriculares do curso de graduação da Fisioterapia. É prerrogativa do fisioterapeuta realizar consultas, solicitar exames complementares e colher dados necessários à elaboração do diagnóstico fisioterapêutico e terapêutico ocupacional”.</p><p>· FLUXO PROCESSUAL DA ASSISTÊNCIA LABORATORIAL</p><p>· CAUSAS DE ANORMALIDADES NOS EXAMES</p><p>FATORES FISIOLÓGICOS:</p><p>· Idade, sexo e raça;</p><p>· Dieta, jejum, postura, variações diurnas e sazonais, ciclo menstrual e gravidez.</p><p>· Alterações hormonais – Ciclo menstrual – elevação pré-ovulatória – elevação dos níveis de colesterol.</p><p>· CAUSAS DE ANORMALIDADES NOS EXAMES</p><p>FATORES FISIOLÓGICOS:</p><p>· A gravidez caracteriza-se por importantes adaptações fisiológicas que modificam os valores hematológicos e bioquímicos do sangue materno.</p><p>· Variações sazonais: Vitamina D (Elevado no verão), colesterol e os hormônios tireoidianos (Mais elevados no inverno).</p><p>· CAUSAS DE ANORMALIDADES NOS EXAMES</p><p>FATORES FISIOLÓGICOS:</p><p>· Os estresses físicos e mentais influenciam na concentração de muitos elementos do plasma: cortisol, aldosterona, prolactina, TSH, colesterol, glicose, insulina e lactato.</p><p>· A febre, o choque e o traumatismo provocam alterações hormonais.</p><p>· CAUSAS DE ANORMALIDADES NOS EXAMES</p><p>FATORES RELACIONADOS A MANIPULAÇÃO DAS AMOSTRAS:</p><p>· Coleta incorreta da amostra: identificação incorreta, volume da amostra insuficiente, razão incorreta entre sangue e anticoagulante e qualidade da amostra (hemólise, coágulos, contaminação e coleta em recipiente errado).</p><p>· O tempo e a temperatura de armazenamento da amostra e as etapas de processamento durante a separação do soro ou do plasma ou das células.</p><p>· CAUSAS DE ANORMALIDADES NOS EXAMES</p><p>FATORES FISIOLÓGICOS:</p><p>· Tubos – Armazenamento – Transporte até o laboratório.</p><p>· Anticoagulantes são utilizados, mais comuns: sais de heparina, EDTA e citrato de sódio.</p><p>· CAUSAS DE ANORMALIDADES NOS EXAMES</p><p>FATORES FISIOLÓGICOS:</p><p>· Fármacos influenciam nos resultados dos exames laboratoriais.</p><p>· Anticoagulantes, transfusão de hemoderivados e componentes e reposição de fatores de coagulação – comprometem os resultados do coagulograma.</p><p>· CAUSAS DE ANORMALIDADES NOS EXAMES</p><p>FATORES FISIOLÓGICOS:</p><p>· A qualidade das amostras enviadas ao laboratório e a quantidade por exame específico;</p><p>· A técnica de coleta e manipulação de amostras instituídas para maximizar a detecção de microorganismos e isolar patógenos relevantes das amostras obtidas de diferentes locais do corpo devem ser alinhada com o laboratório.</p><p>· CAUSAS DE ANORMALIDADES NOS EXAMES</p><p>FATORES FISIOLÓGICOS:</p><p>· COLETA DE CULTURAS:</p><p>· O transporte das amostras deve ser encaminhado de imediato – otimizar o resultado e interpretação dos resultados. E que cheguem ao laboratório de microbiologia em 1 a 2 h após a coleta.</p><p>· VALORES DOS EXAMES COMPLEMENTARES</p><p>ACURÁCIA x PRECISÃO:</p><p>· ACURÁCIA:</p><p>Consiste na capacidade do exame em determinar aquilo que deve descrever e é definida como a proporção de todos os resultados (positivos e negativos) que estão corretos.</p><p>· VALORES DOS EXAMES COMPLEMENTARES</p><p>ACURÁCIA x PRECISÃO:</p><p>· ACURÁCIA:</p><p>Descreve a capacidade do exame reproduzir o mesmo resultado quando repetido no mesmo paciente ou na mesma amostra.</p><p>· COLETA DE MATERIAL - EXAMES</p><p>Organizar material de acordo com as amostras a serem coletadas, conferir todos os dados da solicitação e preparar a identificação da amostra.</p><p>ATENÇÃO: Utilizar Equipamentos de Proteção Individual (EPI), e ter Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) à disposição!</p><p>· IDENTIFICAÇÃO - EXAMES</p><p>· Letra legível: preencher com letra legível para que não ocorram erros de registros e os laudos cheguem corretamente aos pacientes e unidades requisitantes;</p><p>· Identificação da procedência: setor da unidade de saúde com todas as informações solicitadas rigorosamente preenchidas;</p><p>· Nome do paciente completo: informar todo nome e sobrenome sem abreviatura e número do documento de identificação (quanto mais dados, maior a segurança);</p><p>· Data de nascimento, idade e sexo;</p><p>· IDENTIFICAÇÃO - EXAMES</p><p>· Nome da mãe completo e sem abreviatura;</p><p>· Nome e carimbo do solicitante: identificação do solicitante do exame, com devida assinatura;</p><p>· Descrição da amostra coletada: soro, sangue, papel filtro, líquor (líquido cefalorraquidiano – LCR), medula óssea, lavado brônquico, fezes, urina, secreções, vísceras e outros;</p><p>· IDENTIFICAÇÃO - EXAMES</p><p>· Data de coleta da amostra; Exame(s) solicitado(s): a descrição do(s) exame(s) solicitado(s) deve ser legível e o volume de material enviado deve ser compatível com os mesmos. O material deve ser adequado ao exame a que se destina;</p><p>· Telefone para contato.</p><p>· IDENTIFICAÇÃO - EXAMES</p><p>· COLETA DE MATERIAL</p><p>· Requisição;</p><p>· Condições do paciente;</p><p>· Coleta de sangue: O sangue deverá ser coletado preferencialmente por punção venosa.</p><p>1. Sangue total Soro – Coletar o sangue com o anticoagulante recomendado para a realização do exame em tubo previamente rotulado, homogeneizar, e enviar.</p><p>· COLETA DE MATERIAL</p><p>2. Soro:</p><p>· Coletar o sangue em um tubo sem anticoagulante e centrifugar para obtenção do soro. Se o local não dispuser de centrífuga, deixar retrair o coágulo e fazer alíquotas do soro formado. Colocar em tubo próprio para transporte previamente rotulado e enviar.</p><p>· É importante NÃO centrifugar o sangue imediatamente após a coleta para evitar a formação de coágulo de fibrina:</p><p>deixar o tubo em repouso para retração do coágulo e em seguida centrifugar.</p><p>· COLETA DE MATERIAL</p><p>3. Plasma:</p><p>· Coletar o sangue em um tubo com o anticoagulante recomendado para realização do exame, centrifugar e separar o plasma.</p><p>· Se o local não dispõe de centrífuga, deixar o tubo em repouso, esperar as células sanguíneas sedimentarem espontaneamente, fazer alíquotas do plasma obtido, colocar em tubo próprio para transporte previamente rotulado e enviar.</p><p>· ORIENTAÇÕES DE COLETA</p><p>JEJUM OBRIGATÓRIO:</p><p>· Para coleta de colesterol e triglicérides, o jejum deve ser de 12 horas;</p><p>· Para coleta dos outros exames, o jejum deve ser de 8 horas; Para crianças até 5 anos, recomenda-se jejum de 3 a 4 horas. Entretanto, aquelas que estiverem em amamentação, o jejum deverá ser de 1 a 3 horas ou no intervalo entre uma mamada e outra.</p><p>· Em crianças acima de 5 anos de idade, o jejum recomendado é o mesmo que para os adultos.</p><p>· ORIENTAÇÕES DE COLETA</p><p>JEJUM OBRIGATÓRIO:</p><p>· Durante o período de jejum, o paciente poderá beber água e não deve suspender o uso de medicamentos sem autorização de seu médico.</p><p>· REFERÊNCIAS</p><p>WALLAC. Interpretação de exames laboratoriais/ Mary A. Williamson e L. Michael Snyder; tradução: Maria de Fátima Azevedo, Patrícia Lydie Voeux. – 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.</p>

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