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<p>RESUMO DE PRÓTESE II</p><p>CAP. 01 E 03</p><p>CAP. 01 Durante a anamnese, fase inicial do exame clínico, é essencial avaliar a saúde geral do paciente. Informações como alergias, condições físicas e emocionais, idade, diabetes, anemia, problemas cardiovasculares e hábitos parafuncionais devem ser levadas em consideração antes do tratamento. Esses aspectos podem indicar a necessidade de cuidados especiais e influenciar no planejamento terapêutico. Por exemplo, pacientes com histórico de hemorragias devem ter atenção especial em intervenções cirúrgicas. Além disso, hábitos como bruxismo, apertamento, erosão dentária e posturas prolongadas inadequadas podem afetar a saúde bucal. Portanto, a avaliação completa do paciente ajuda a prevenir complicações durante o tratamento. Em relação ao exame dos dentes remanescentes, é importante realizar uma análise criteriosa de determinados fatores decisivos no planejamento.</p><p>Vários estudos relatam que a cárie é a principal causa de fracassos em PPF. Muitos fatores podem ser responsáveis pela incidência de cárie, entre eles a qualidade de adaptação da restauração e a qualidade da higienização mantida pelo paciente. É necessário um minucioso exame da adaptação marginal das coroas existentes, pois a maioria dos fracassos causados por cárie está relacionada ao desajuste marginal dessas coroas. Nesses casos, a linha de cimento existente se solubiliza sob a ação dos fluidos bucais, e ocorre a formação de espaços entre a margem da coroa e o término do preparo, o que facilita o acúmulo de placa e, consequentemente, a formação da cárie.</p><p>As características e os anseios do paciente devem estar retratados no resultado estético final da prótese. Para que isso ocorra, a estética obtida não deve representar uma visão exclusivista do A C profissional ou do paciente, e sim um entendimento entre ambos. Fatores como cor, forma, tamanho, textura dos dentes, linha média, fundo escuro da boca, corredor bucal, grau de abertura das ameias incisais, plano oclusal, qualidade do tecido gengival e necessidade ou não de gengiva artificial devem ser considerados em relação à estética durante o exame do paciente. Nesta fase, é importante considerar que a maioria dos conceitos estéticos disponíveis na literatura foi determinada em pacientes jovens e, portanto, devem ser adaptados. Isso significa que a estética deve ser personalizada de acordo com a idade do paciente.</p><p>O exame da oclusão deve ser realizado clinicamente e complementado por meio da análise dos modelos de estudo, devidamente montados em articulador semiajustável (ASA). A oclusão deve ser analisada criteriosamente, pois também está relacionada à maioria dos casos de fracassos em PPF. É fundamental a identificação de sinais de colapso da oclusão, como mobilidade e perda do suporte ósseo. Contatos oclusais exagerados podem provocar pericementite traumática (confundindo o diagnóstico com lesões pulpares) e deslocamento de retentores, às vezes de maneira imperceptível para o paciente. Esses problemas podem gerar recidiva de cárie, especialmente quando o dente já recebeu tratamento endodôntico, ou sensibilidade durante a mastigação ou durante trocas térmicas, quando não houve tratamento.</p><p>Para que se possa fazer um diagnóstico completo e executar um adequado plano de tratamento, são necessárias algumas informações que somente as radiografias podem fornecer. Dados sobre lesões ósseas, raízes residuais e corpos estranhos, quantidade e qualidade óssea, anatomia radicular e qualidade de tratamento endodôntico não podem ser obtidos pelo exame clínico.</p><p>Na grande maioria dos casos de prótese, é necessário que modelos de estudo sejam montados em ASA na posição de RC. Para tanto, devem ser obtidos moldes em alginato e modelos em gesso especial tipo III que reproduzam fielmente as estruturas anatômicas da maxila e da mandíbula. A transferência precisa da posição espacial da maxila com arco facial ou plano de Camper e um registro intermaxilar confiável permitem uma montagem dos modelos capaz de reproduzir as relações entre dentes e arcos. É interessante a observação de que existe certa “preguiça” por parte de muitos profissionais em relação a essa etapa. Provavelmente isso decorre do desconhecimento sobre as muitas e fundamentais utilidades dos modelos de estudo montados em ASA: Registro da situação inicial do paciente. Observação dos contatos que conduzem a mandíbula da RC para a MIH. Observação do movimento que a mandíbula executa de RC para MIH. Observação facilitada das relações intermaxilares. Observação dos efeitos de um possível ajuste oclusal. Observação facilitada das inclinações das unidades dentais. Enceramento diagnóstico. A Confecção de coroas provisórias. Confecção de guia cirúrgico para instalação de implantes.</p><p>Após a realização dos exames clínico e radiográfico e da montagem dos modelos de estudo em articulador, pode -se iniciar o planejamento. De acordo com a extensão da prótese e das características do caso clínico, o planejamento poderá ser apenas preliminar, sendo definido após a colocação das coroas provisórias e a realização das cirurgias periodontais.</p><p>CAP.03 O sucesso do tratamento com prótese parcial fixa (PPF) depende da durabilidade da prótese, da saúde pulpar e gengival e da satisfação do paciente. O cirurgião-dentista precisa realizar todas as etapas do tratamento, como exame, diagnóstico, planejamento e confecção da prótese, pois uma depende da outra. É importante preparar o dente corretamente para garantir a longevidade da prótese, evitando problemas como desgaste excessivo, alterações biológicas e estéticas. O profissional deve seguir princípios mecânicos, biológicos e estéticos para garantir um preparo adequado, como retenção, resistência, rigidez e integridade marginal. A retenção, por exemplo, é a capacidade da prótese de resistir ao deslocamento axial, sendo influenciada pelo contato entre as superfícies da restauração e do dente preparado.</p><p>Anápolis, 2024.</p><p>image1.png</p>

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