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Prévia do material em texto

<p>7</p><p>Governador do Estado de Minas Gerais</p><p>Romeu Zema Neto</p><p>Secretário de Estado de Educação</p><p>Igor de Alvarenga Oliveira Icassatti Rojas</p><p>Secretária Adjunta</p><p>Geniana Guimarães Faria</p><p>Subsecretaria de Desenvolvimento da Educação Básica</p><p>Kellen Silva Senra</p><p>Superintendente da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de</p><p>Educadores</p><p>Weynner Lopes Rodrigues</p><p>Diretora da Coordenadoria de Ensino da EFE</p><p>Janeth Cilene Betônico da Silva</p><p>Produção de Conteúdo</p><p>Professores Formadores da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de</p><p>Educadores</p><p>Revisão</p><p>Equipe Pedagógica e Professores Formadores da Escola de Formação e Desenvolvimento</p><p>Profissional de Educadores</p><p>Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores</p><p>Av. Amazonas, 5855 - Gameleira, Belo Horizonte - MG</p><p>30510-000</p><p>2</p><p>9</p><p>Prezado(a) Professor(a),</p><p>No intuito de contribuir com o seu trabalho em sala de aula, preparamos este caderno com muito</p><p>carinho. Por meio dele, você terá a oportunidade de ampliar o trabalho já previsto em seu</p><p>planejamento. O presente caderno foi construído tendo por base os Planos de Curso 2024, que</p><p>foram elaborados a partir das competências e habilidades estabelecidas na BNCC e no CRMG a</p><p>serem desenvolvidas e trabalhadas por todas as unidades escolares da rede pública de Minas</p><p>Gerais. Aborda os diversos componentes curriculares e para facilitar a leitura e manuseio foi</p><p>organizado de forma linear. Contudo, ao implementá-lo em sala de aula, você poderá recorrer aos</p><p>planejamentos de forma não sequencial, atendendo às necessidades pedagógicas dos estudantes.</p><p>É preciso atentar-se, apenas, para os conhecimentos que são pré-requisitos, ou seja, aqueles que</p><p>foram trabalhados nos planejamentos anteriores e que precisam ser retomados com os estudantes</p><p>para a construção do novo conhecimento em questão.</p><p>Como o principal objetivo deste material é o trabalho com o desenvolvimento de habilidades, este</p><p>caderno vem com o propósito de dialogar com sua prática e com o seu planejamento dentro das</p><p>habilidades básicas - aquelas que devemos assegurar que todos os nossos estudantes aprendam.</p><p>Destacamos ainda, que o livro didático continua sendo um instrumento eficiente e necessário,</p><p>principalmente por não anular o papel do professor de mediador insubstituível dentro dos</p><p>processos de ensino e de aprendizagem. Coracini[1] (1999) nos diz que “o livro didático já se</p><p>encontra internalizado no professor (...) o professor continua no controle do conteúdo e da forma</p><p>(...)”, reafirmando que, o que torna o livro didático e o que torna os Cadernos MAPA eficientes, é</p><p>justamente a maneira como o professor utiliza-os junto aos estudantes.</p><p>Desejamos a você, professor(a), um bom trabalho!</p><p>Equipe da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores</p><p>1. CORACINI, Maria José. (Org.) Interpretação, autoria e legitimação do livro didático. São Paulo: Pontes, 1999.</p><p>4</p><p>11</p><p>SUMÁRIO</p><p>CICLO ALFABETIZAÇÃO – 1º ANO .............................................................. 06</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA ............................................................................... 07</p><p>TEMA DE ESTUDO: Cantigas e rimas ........................................................... 07</p><p>TEMA DE ESTUDO: Vamos combinar? .......................................................... 14</p><p>TEMA DE ESTUDO: Notícias fresquinhas ...................................................... 20</p><p>TEMA DE ESTUDO: É hora da história .......................................................... 26</p><p>ARTE .......................................................................................................... 30</p><p>TEMA DE ESTUDO: Percebendo a arte visual ao nosso redor ......................... 30</p><p>TEMA DE ESTUDO: Cantigas e expressão corporal ........................................ 39</p><p>EDUCAÇÃO FÍSICA ..................................................................................... 46</p><p>TEMA DE ESTUDO: Saltando ....................................................................... 46</p><p>TEMA DE ESTUDO: Brincando, dançando e cantando ................................... 51</p><p>MATEMÁTICA ............................................................................................. 55</p><p>TEMA DE ESTUDO: Os números no nosso cotidiano...................................... 55</p><p>TEMA DE ESTUDO: Vamos transformar os números: composição e</p><p>decomposição .............................................................................................. 68</p><p>TEMA DE ESTUDO: Brincando com as formas............................................... 73</p><p>TEMA DE ESTUDO: Qual é o meu tamanho? ................................................ 79</p><p>CIÊNCIAS ................................................................................................... 82</p><p>TEMA DE ESTUDO: Conhecendo o corpo humano......................................... 82</p><p>TEMA DE ESTUDO: Higiene e saúde ............................................................ 91</p><p>GEOGRAFIA ............................................................................................... 97</p><p>TEMA DE ESTUDO: Paisagens naturais e cultural modificadas ....................... 97</p><p>TEMA DE ESTUDO: Localização com mapas ................................................. 101</p><p>TEMA DE ESTUDO: Diferentes manifestações nos espaços públicos ............... 109</p><p>HISTÓRIA .................................................................................................. 117</p><p>TEMA DE ESTUDO: O indivíduo e suas inter-relações familiares. .................... 117</p><p>TEMA DE ESTUDO: Diversidade dos grupos sociais ....................................... 124</p><p>ENSINO RELIGIOSO .................................................................................. 129</p><p>TEMA DE ESTUDO: Por que devo amar o meu nome? ................................... 129</p><p>TEMA DE ESTUDO: Objetos Especiais: Histórias Vivas ................................... 138</p><p>5</p><p>CICLO ALFABETIZAÇÃO – 2º ANO ............................................................... 141</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA ................................................................................. 142</p><p>TEMA DE ESTUDO: Rimas Aqui e ali............................................................. 142</p><p>TEMA DE ESTUDO: Um cartaz, uma mensagem ............................................ 146</p><p>TEMA DE ESTUDO: Com histórias, eu aprendo! ............................................ 150</p><p>TEMA DE ESTUDO: Muitas descobertas ........................................................ 159</p><p>ARTE ........................................................................................................... 163</p><p>TEMA DE ESTUDO: percussão coletiva – desenho e musicalidade .................. 163</p><p>TEMA DE ESTUDO: Dança – movimento, sequência e expressão ................... 171</p><p>EDUCAÇÃO FÍSICA ...................................................................................... 182</p><p>TEMA DE ESTUDO: Gira Mundo ................................................................... 182</p><p>TEMA DE ESTUDO: No embalo das cantigas de roda ..................................... 186</p><p>MATEMÁTICA .............................................................................................. 190</p><p>TEMA DE ESTUDO: Sistema de Numeração Decimal .................................... 190</p><p>TEMA DE ESTUDO: O tempo passa muito rápido .......................................... 199</p><p>TEMA DE ESTUDO: Vamos resolver problemas? ............................................ 203</p><p>TEMA DE ESTUDO: Brincando com as formas geométricas ............................ 207</p><p>CIÊNCIAS .................................................................................................... 212</p><p>TEMA DE ESTUDO: Importância</p><p>diferentes formas de orientação</p><p>no espaço (deslocamento: saltar, andar, correr, carregar, se</p><p>arrastar, girar, entre outras) e ritmos de movimento (lento,</p><p>moderado e rápido) na construção do movimento dançado.</p><p>(EF15AR15AP1) Explorar fontes sonoras diversas, como as</p><p>existentes no próprio corpo (palmas, voz, percussão</p><p>corporal), na natureza e em objetos cotidianos.</p><p>(EF15AR15BP1) Reconhecer os elementos constitutivos da</p><p>música (ritmo) e as características de instrumentos musicais</p><p>variados através de vivências e recursos audiovisuais.</p><p>40</p><p>físico, emocional, social e cognitivo de maneira holística. Além disso, o trabalho com dança</p><p>e música possibilita abordar diversas características da nossa cultura nacional facilitando</p><p>o entendimento e inserção em todo contexto cultural do estudante.</p><p>Neste planejamento exploraremos os ritmos e os sons por meio das cantigas de roda, visto</p><p>que essas são manifestações populares que devem ser valorizadas e assumem um</p><p>importante papel no repertório dos estudantes, pois fazem parte da riqueza cultural das</p><p>comunidades, sendo um recurso significativo para o processo de aprendizagem</p><p>DESENVOLVIMENTO</p><p>1º MOMENTO</p><p>Professor(a), neste primeiro momento, vamos trabalhar com os estudantes sobre as</p><p>cantigas de roda, as cirandas, buscando promover a musicalidade, o trabalho em grupo,</p><p>a coordenação motora, a agilidade e a noção de espaço.</p><p>Para iniciar, converse com a turma, diga irão trabalhar sobre um tema muito divertido, as</p><p>cantigas de roda, em seguida, proponha uma roda de conversa em que eles possam</p><p>expressar seu conhecimento prévio sobre as cantigas de roda.</p><p>Levante alguns questionamentos:</p><p>• Vocês sabem o que é uma cantiga de roda?</p><p>• Vocês conhecem alguma cantiga de roda? Se sim, onde vocês aprenderam?</p><p>• Qual cantiga de roda vocês mais gostam?</p><p>• Quais movimentos vocês acham interessante quando dançamos as cantigas de</p><p>roda?</p><p>Deixe que neste momento as crianças cantem para a turma as cantigas que conhecem,</p><p>acompanhe cantando junto e incentive todos a participarem.</p><p>Em seguida, explique para os estudantes o que são as cantigas e dialogue sobre a</p><p>importância de utilizarmos as cantigas de roda como forma de expressão cultural. Utilize</p><p>os conceitos a seguir para esclarecer um pouco sobre o tema:</p><p>Cantigas de Roda são um tipo de canção popular, que está diretamente relacionada com</p><p>a brincadeira de roda. A prática é comum em todo o Brasil [...]. Consiste em formar um</p><p>grupo com várias crianças, dar as mãos e cantar uma música com características</p><p>próprias, como melodia e ritmo equivalentes à cultura local, letras de fácil compreensão,</p><p>temas referentes à realidade da criança ou ao seu universo imaginário e geralmente com</p><p>coreografias.</p><p>Recursos e Providências Aparelho multimídia, instrumentos musicais (se possível).</p><p>Organização da Turma Em roda.</p><p>Fonte: Araújo, 2024.</p><p>41</p><p>Populares no Brasil, as cantigas de roda combinam versos simples com melodia, o que</p><p>facilita a memorização e a transmissão de geração para geração.</p><p>Embora a origem das cantigas seja incerta, os pesquisadores do assunto consideram</p><p>que, durante a Idade Média, elas já faziam parte dos hábitos sociais. [...]</p><p>No Brasil, as cantigas de roda receberam influências de diversas culturas, como a</p><p>europeia, a indígena e a africana. Dentre os temas retratados em suas letras, temos</p><p>animais, amizades, amor, flora, fauna, comidas e religião, por exemplo.</p><p>Fonte: Pontes, 2022.</p><p>2º MOMENTO</p><p>Após a conversa com os estudantes e a explicação sobre as cantigas de roda, diga para as</p><p>crianças que as cirandas, as cantigas de roda, fazem parte das diferentes tradições e povos</p><p>ao longo da história e estão presentes até hoje nas brincadeiras.</p><p>Em seguida, conte que você conhece algumas cantigas e que irá apresentá-las para que</p><p>eles aprendam a cantá-las e a dançá-las.</p><p>Professor(a), demonstre a música Ciranda Cirandinha e as demais expostas neste</p><p>momento, você também pode escolher outras músicas de roda de acordo com sua</p><p>realidade para trabalhar com as crianças.</p><p>Cante as cantigas, primeiramente, com a marcação do ritmo com um pandeiro, chocalho,</p><p>objetos que produzam sons, com as palmas das mãos ou usando o corpo para que as</p><p>crianças aprendam ou reconheçam as músicas, e depois, se possível, após apresentá-las</p><p>para turma, use algum aparelho de som para reproduzi-las.</p><p>Caso os estudantes não conheçam as cantigas, ensine-as por partes, repetindo verso por</p><p>verso, depois as estrofes, e por fim cante a música toda com eles.</p><p>Incentive-os a realizarem os gestos e movimentos propostos pelas canções, trabalhe o</p><p>ritmo estimulando-os a explorarem outras fontes sonoras, como no próprio corpo (palmas,</p><p>voz, percussão corporal), no ambiente e em objetos cotidianos. Ensine ou inventem uma</p><p>coreografia para as cantigas, faça a sequência dos passos, gestos e movimentos a fim de</p><p>que todos possam acompanhar.</p><p>Professor(a), na cantiga “Ciranda Cirandinha” você pode fazer uma adaptação nas estrofes</p><p>destacadas abaixo, isso permitirá que as crianças tenham a oportunidade de desenvolver</p><p>o repertório corporal e a capacidade de simbolizar, por meio da seleção de gestos e</p><p>movimentos observados, imitando, recriando, mantendo suas características individuais.</p><p>Recursos e Providências Aparelho de som, projetor multimídia (opcional).</p><p>Organização da Turma Em roda.</p><p>42</p><p>Por isso, “nome da criança”</p><p>Entre dentro desta roda</p><p>Diga “faça um gesto bem bonito”</p><p>Diga adeus e vá se embora</p><p>Sugestão de cantigas:</p><p>Na loja do Mestre André</p><p>Foi na loja do Mestre André</p><p>Que eu comprei um pianinho,</p><p>Plim, plim, plim, um pianinho</p><p>Ai olé, ai olé!</p><p>Foi na loja do Mestre André!</p><p>Foi na loja do Mestre André</p><p>Que eu comprei um violão,</p><p>Dão,dão,dão, um violão</p><p>Plim, plim, plim, um pianinho</p><p>Ai olé, ai olé!</p><p>Foi na loja do Mestre André!</p><p>Foi na loja do Mestre André</p><p>Que eu comprei uma flautinha,</p><p>Flá, flá, flá, uma flautinha</p><p>Dão,dão,dão, um violão</p><p>Plim, plim, plim, um pianinho</p><p>Ai olé, ai olé!</p><p>Foi na loja do Mestre André!</p><p>Foi na loja do Mestre André</p><p>Que eu comprei um tamborzinho,</p><p>Dum, dum, dum, um tamborzinho</p><p>Flá, flá, flá, uma flautinha</p><p>Dão, dão, dão, um violão</p><p>Plim, plim, plim, um pianinho</p><p>Ai olé, ai olé!</p><p>Foi na loja do Mestre André!</p><p>Ciranda Cirandinha</p><p>Ciranda, cirandinha</p><p>Vamos todos cirandar!</p><p>Vamos dar a meia volta</p><p>Volta e meia vamos dar</p><p>O anel que tu me destes</p><p>Era vidro e se quebrou</p><p>O amor que tu me tinhas</p><p>Era pouco e se acabou</p><p>Por isso, dona Rosa</p><p>Entre dentro desta roda</p><p>Diga um verso bem bonito</p><p>Diga adeus e vá se embora</p><p>YAPO</p><p>Yapo, ia ia, e e e o</p><p>Yapo, ia, ia, e e e</p><p>Yapo, ia, ia</p><p>Yapo e tuque, tuque</p><p>Yapo e tuque, tuque, e e e</p><p>Fonte: Palavra Cantada, 2015.</p><p>Fonte: Letras, 2024.</p><p>Fonte: Diana, 2024.</p><p>43</p><p>Caso seja possível, apresente também por meio de recursos digitais o áudio ou vídeo</p><p>das cantigas para a turma, assim eles poderão visualizar os trajes, gestos, movimentos</p><p>e instrumentos que compõem essas expressões culturais.</p><p>Quintal da Cultura - Ciranda Cirandinha 24/11/11 (a partir de 1:58).</p><p>Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=nH5KAYsruok.</p><p>Quintal Musical - "Loja do Mestre André" - 11/03/2015.</p><p>Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ME_69k16Tm0.</p><p>Palavra Cantada | Yapo.</p><p>Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=rcBvsH7jqnc.</p><p>Caso não conheça a música Yapo, assista ao vídeo disponível no quadro com os links das</p><p>cantigas para que possa aprender o ritmo. Depois, treine com a turma a letra e, em</p><p>seguida, os movimentos.</p><p>Para realizar a brincadeira siga os comandos abaixo, de um lado está o movimento e do</p><p>outro está a parte da música em que o movimento deve ser executado:</p><p>duas batidas com as duas mãos nas coxas</p><p>duas batidas com as mãos cruzadas no peito</p><p>quatro estalos com os dedos</p><p>duas batidas com as duas</p><p>mãos nas coxas</p><p>duas batidas com as mãos cruzadas no peito</p><p>quatro estalos com os dedos</p><p>duas batidas com as duas mãos nas coxas</p><p>duas batidas com as duas mãos cruzadas no peito</p><p>duas batidas com as duas mãos nas coxas</p><p>duas cutucadas na cabeça</p><p>duas batidas com as duas mãos nas coxas</p><p>duas cutucadas na cabeça</p><p>quatro estalos com os dedos</p><p>(Yapo)</p><p>(ia ia)</p><p>(e e e o)</p><p>(Yapo)</p><p>(ia ia)</p><p>(e e e o)</p><p>(Yapo)</p><p>(ia ia)</p><p>(Iapo)</p><p>(tuque, tuque)</p><p>(Iapo)</p><p>(tuque, tuque)</p><p>(e e e o)</p><p>Após todos aprenderem a letra e os movimentos, faça a brincadeira com turma, mude o</p><p>ritmo, a velocidade, o volume a cada rodada, brinque com os sons.</p><p>Aproveite este momento para mostrar às crianças que as músicas podem ser feitas usando</p><p>instrumentos como na cantiga “Na loja do mestre André”, ou usando os sons da voz, do</p><p>corpo, do meio ambiente, de outros materiais sonoros ou até eletronicamente. Convide a</p><p>turma para cantarem mais uma vez as cantigas e permita que usem outros sons (o corpo,</p><p>a voz ou materiais que possam produzir sons) para compor e também brincar com o ritmo</p><p>das canções.</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=nH5KAYsruok</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=ME_69k16Tm0</p><p>44</p><p>Finalize explicando a possibilidade de criar diferentes movimentos e gestos para todos os</p><p>tipos de música e que nosso corpo expressa sentimentos, sensações e que a prática da</p><p>dança pode ter benefícios para o cérebro e o corpo</p><p>3º MOMENTO</p><p>Professor(a), neste momento continue trabalhando sobre as cantigas de roda, sugira</p><p>parafrasear alguma parte da cantiga para efetuar uma abordagem mais participativa.</p><p>Convide os estudantes a formarem uma roda, e verifique se conhecem a cantiga “Fui no</p><p>Tororó”, caso não conheçam, apresente-a e ensine-os, repita verso por verso, em</p><p>seguida, as estrofes para que eles cantem e, por último, cante toda a cantiga com a turma.</p><p>Depois de conhecerem a cantiga, explique aos estudantes que ao ouvirem seus nomes</p><p>durante a cantiga se direcionem ao centro da roda e desenvolvam passos de dança ou</p><p>movimentos que eles gostam, essa vivência possibilitará uma expressão própria da criança</p><p>permitindo que ela se sinta à vontade para expor movimentos próprios, e seguindo o</p><p>momento indicado na letra da música, chame outro colega para ir ao centro da roda e</p><p>dançar ou realizar seu movimento.</p><p>O vídeo do grupo Quintal da Cultura disponível no momento anterior apresenta a</p><p>cantiga Ciranda Cirandinha, você pode assisti-lo para se inspirar.</p><p>Estimule a criatividade das crianças, promovendo imaginação e encorajando a</p><p>experimentação, o improviso e exploração de novas coreografias, isso poderá facilitar o</p><p>desenvolvimento de habilidades de pensamento crítico e expressivo.</p><p>O exemplo a seguir pode ser usado ou outra cantiga que você professor(a), considere mais</p><p>viável.</p><p>Recursos e Providências</p><p>Organização da Turma Em roda.</p><p>45</p><p>Fui no Tororó</p><p>Fui no Tororó beber água</p><p>Não achei</p><p>Achei linda morena que no tororó deixei</p><p>Aproveita minha gente</p><p>Que uma noite não é nada</p><p>Se não dormir agora</p><p>Dormirá de madrugada</p><p>Oh, Mariazinha</p><p>Oh, Mariazinha</p><p>Entra nesta roda</p><p>Ou ficarás sozinha!</p><p>Sozinha eu não fico</p><p>Nem hei de ficar!</p><p>Por que eu tenho Joãozinho</p><p>Para ser o meu par!</p><p>Fonte: Letras, 2024.</p><p>Fui no Tororó</p><p>Fui no Tororó beber água</p><p>Não achei</p><p>Achei meu “lindo amigo que no tororó</p><p>deixei”</p><p>Aproveita minha gente</p><p>Que uma noite não é nada</p><p>Se não dormir agora</p><p>Dormirá de madrugada</p><p>Oh, “nome do colega”</p><p>Oh, “nome do colega”</p><p>Entra nesta roda</p><p>Ou ficarás sozinho(a)!</p><p>Sozinho(a) eu não fico</p><p>Nem hei de ficar!</p><p>Por que eu tenho “nome do colega”</p><p>Para ser o meu par!</p><p>4º MOMENTO</p><p>Para finalizar, convide as crianças a se sentarem em roda e converse com elas sobre as</p><p>atividades realizadas. Pergunte:</p><p>• O que vocês acharam dessa cantiga?</p><p>• Vocês gostaram da brincadeira? Por quê?</p><p>• O que vocês acharam dos movimentos e danças que fizemos? Eles combinam com a</p><p>música?</p><p>Por fim, explique para os estudantes que a dança e a música são expressões culturais</p><p>presentes em todas as sociedades ao redor do mundo e que podemos explorar diferentes</p><p>estilos de dança, para aprender um pouco sobre diversas culturas, tradições e formas de</p><p>expressão artística.</p><p>Recursos e Providências</p><p>Organização da Turma Em roda.</p><p>46</p><p>TEMA DE ESTUDO: Saltando.</p><p>APRESENTAÇÃO:</p><p>Olá, Professor(a),</p><p>Este planejamento de Educação Física apresenta como objetivo trabalhar as ginásticas,</p><p>mais precisamente a ginástica geral, um de seus elementos básicos, os saltos. A intenção</p><p>é proporcionar aos estudantes uma vivência lúdica, fluida e envolvente, permitindo o</p><p>desenvolvimento das habilidades que serão apresentadas logo abaixo.</p><p>Serão duas as habilidades trabalhadas relacionadas às ginásticas: uma delas é a</p><p>(EF12EF07P1) Experimentar e fruir diferentes elementos básicos da ginástica (equilíbrios,</p><p>saltos, giros, rotações, acrobacias, com e sem materiais) e da ginástica geral participando</p><p>de atividades lúdicas, fomentadas por contextos simbólicos e imaginativos; e a outra a</p><p>(EF12EF08P1) Experimentar diversas estratégias para a execução de diferentes elementos</p><p>básicos da ginástica e da ginástica geral, buscando a ampliação do repertório de</p><p>movimentos individuais.</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>UNIDADE TEMÁTICA</p><p>Ginásticas.</p><p>HABILIDADE(S) OBJETO(S) DE</p><p>CONHECIMENTO</p><p>Ginástica geral. (EF12EF07P1) Experimentar, e fruir diferentes elementos</p><p>básicos da ginástica (equilíbrios, saltos, giros, rotações,</p><p>acrobacias, com e sem materiais) e da ginástica geral</p><p>participando de atividades lúdicas, fomentadas por</p><p>contextos simbólicos e imaginativos.</p><p>(EF12EF08P1) Experimentar diversas estratégias para a</p><p>execução de diferentes elementos básicos da ginástica e da</p><p>ginástica geral, buscando a ampliação do repertório de</p><p>movimentos individuais.</p><p>MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS - MAPA</p><p>SEGMENTO</p><p>1º Ano – EF Anos Iniciais</p><p>ÁREA DE CONHECIMENTO</p><p>Linguagens</p><p>COMPONENTE CURRICULAR</p><p>Educação Física</p><p>REFERÊNCIA</p><p>Ciclo de Alfabetização</p><p>ANO LETIVO</p><p>2024</p><p>47</p><p>E para que essas habilidades sejam desenvolvidas, foram selecionadas algumas atividades</p><p>lúdicas e brincadeiras que possibilitem aos estudantes experimentarem e vivenciar um dos</p><p>elementos básicos da ginástica geral, o salto, de uma maneira que desperte a imaginação</p><p>e o interesse. Permitindo também o desenvolvimento de alternativas e estratégias para</p><p>que a execução dos movimentos ocorra respeitando as individualidades de cada estudante.</p><p>Por fim, é importante lembrá-lo que este planejamento foi feito para auxiliá-lo em sua</p><p>prática, por isso pode ser adaptado, de acordo com a realidade estrutural de cada escola,</p><p>pode também ser desmembrado na quantidade de aulas que você julgar necessário, de</p><p>acordo com as especificidades das turmas, a flexibilidade de seu planejamento de ensino</p><p>ou outras conveniências pedagógicas.</p><p>DESENVOLVIMENTO</p><p>1º MOMENTO</p><p>Professor (a), para iniciar o momento faça uma roda com os estudantes e converse com</p><p>eles sobre as ginásticas e sobre o elemento básico que será trabalhado.</p><p>Para auxiliá-lo, segue abaixo algumas perguntas orientadoras para a conversa:</p><p>• Vocês sabem o que é ginástica?</p><p>• Conhecem algum tipo de ginástica?</p><p>• Já assistiram na televisão?</p><p>• Sabem quais são os elementos básicos das ginásticas?</p><p>• Sabiam que um deles é o salto?</p><p>• Já saltaram alguma vez?</p><p>• Sabiam que o salto é um movimento básico realizado pelo ser humano?</p><p>• Vocês gostariam de fazer brincadeiras com saltos?</p><p>Os elementos básicos encontram-se citados na habilidade EF12EF07P1.</p><p>Segue um conceito de ginástica e os tipos, que pode auxiliá-lo na conversa com os</p><p>estudantes.</p><p>A ginástica é um esporte cujos exercícios realizados exigem concentração, coordenação,</p><p>equilíbrio, força e flexibilidade. A ginástica se divide em dois tipos: ginásticas</p><p>competitivas e ginásticas não competitivas.</p><p>Quadra ou espaço amplo, projetor multimídia.</p><p>Organização da Turma Em roda, e deslocando-se pelo ambiente.</p><p>48</p><p>As ginásticas competitivas participam de competições. Além de trabalharem com os</p><p>aspectos físicos do corpo, pois seus movimentos exigem força, flexibilidade e agilidade,</p><p>elas também exercitam a mente dos praticantes, pois a sua prática requer concentração</p><p>e raciocínio.</p><p>As ginásticas não competitivas não são voltadas para competições. A sua prática</p><p>tem como objetivo cuidados com a saúde, bem-estar e a estética do corpo.</p><p>Há 5 modalidades de ginástica competitiva:</p><p>1. ginástica artística</p><p>2. ginástica acrobática</p><p>3. ginástica de trampolim</p><p>4. ginástica rítmica</p><p>5. ginástica aeróbica</p><p>Fonte: Toda Matéria, 2024.</p><p>Se você considerar conveniente, e tiver os recursos necessários, pode compartilhar com</p><p>os estudantes o vídeo abaixo, para que eles possam visualizar os tipos de ginástica</p><p>existentes.</p><p>Tipos de Ginástica.</p><p>Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=2uWW1P0JAwM.</p><p>Após o momento inicial de conversa, peça para que os estudantes fiquem de pé, ainda em</p><p>roda, e peça para que pulem com os dois pés juntos, primeiro baixinho e vai aumentando</p><p>a altura até o máximo que conseguirem.</p><p>Depois peça para que saltem para dentro do círculo com os pés separados, com o direito</p><p>à frente, depois com o esquerdo à frente.</p><p>Em seguida peça que se desloquem pelo ambiente realizando os saltos com os pés</p><p>separados o mais distante que conseguirem.</p><p>2º MOMENTO</p><p>Professor (a), prepare o ambiente da aula, criando um caminho com tatames distantes</p><p>entre si, de modo que os estudantes consigam saltar de um para o outro. Faça dois</p><p>caminhos paralelos, se possível de uma extremidade a outra da quadra ou ambiente.</p><p>Recursos e Providências Quadra ou ambiente amplo e tatames.</p><p>Organização da Turma Duas filas.</p><p>49</p><p>Inicie este momento relembrando com os estudantes a conversa do momento anterior, e</p><p>as atividades de saltos realizadas.</p><p>Em seguida, divida os estudantes em duas filas, uma em frente a cada caminho de</p><p>tatames.</p><p>Dê um sinal, pode ser com um comando ou apito, para que o primeiro estudante de cada</p><p>uma das filas corra pelo caminho de tatames saltando de um para o outro, até o final do</p><p>caminho, assim que ele chegar ao final deverá voltar correndo por fora do caminho e ir</p><p>para o final da fila, e o próximo estudante da fila deverá realizar a mesma atividade, até</p><p>que todos os estudantes da fila percorrem o caminho.</p><p>Deixe que os estudantes percorram o caminho uma ou duas vezes.</p><p>Em seguida, proponha uma competição entre eles, a fila em que todos os integrantes</p><p>terminarem o percurso primeiro marca ponto.</p><p>Para a brincadeira ficar mais lúdica, você pode dizer aos estudantes que os tatames são</p><p>pedra no meio de um rio e que eles precisam pular de pedra em pedra para chegar ao</p><p>outro lado do rio, ou que embaixo tem lava, e eles não podem pisar na lava.</p><p>3º MOMENTO</p><p>Professor (a), inicie este momento conversando com os estudantes sobre o momento</p><p>anterior, pergunte se eles lembram da brincadeira que fizeram, se gostaram, se</p><p>conseguiram saltar de um tatame para o outro.</p><p>Em seguida, explique que eles irão fazer uma brincadeira semelhante à do momento</p><p>anterior.</p><p>Espalhe alguns tatames no centro da quadra a uma distância que possibilite aos estudantes</p><p>saltarem de um para o outro.</p><p>Divida os estudantes em duas equipes e cada equipe vai se assentar de um lado de onde</p><p>estão os tatames.</p><p>Escolha um estudante de cada equipe, um será o pegador e o outro o que deve fugir do</p><p>pegador, marque um tempo.</p><p>Os dois estudantes deverão utilizar somente os tatames para realizar o pega-pega,</p><p>saltando de um para o outro, não podendo pisar no chão.</p><p>Se o pegador conseguir pegar o outro estudante, ele marca ponto para sua equipe, se não</p><p>conseguir pegar no tempo estipulado por você, o outro estudante é que marca ponto para</p><p>a equipe dele. Se um dos estudantes pisarem no chão, a outra equipe marca ponto.</p><p>Recursos e Providências Quadra ou ambiente amplo e tatames.</p><p>Organização da Turma Filas.</p><p>50</p><p>Faça uma rodada com todos os estudantes e depois faça outra rodada trocando a função</p><p>de cada um.</p><p>Abaixo segue o vídeo da brincadeira para melhor compreensão:</p><p>Após a brincadeira, reúna os estudantes em uma roda de conversa, e pergunte se</p><p>eles lembram qual elemento básico da ginástica eles trabalharam, como foi a</p><p>experiência, se eles gostaram de saltar, se saltar foi fácil ou difícil, se a dificuldade</p><p>aumentou quando eles tiveram que correr e saltar, como eles fizeram pra saltar</p><p>de um tatame para o outro.</p><p>Lembrando que, essas perguntas são apenas um exemplo, você pode acrescentar quantas</p><p>achar necessário.</p><p>Você pode também acrescentar mais momentos, desmembrar os momentos, pode fazer</p><p>variações das brincadeiras e atividades, como aumentar a distância entre os tatames,</p><p>diminuir a distância e fazer os estudantes saltarem com um pé só.</p><p>Brincadeira de pega-pega diferente [Perseguição nas Placas] - Jogos de</p><p>Perseguição.</p><p>Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=xnGvqDi-cgY.</p><p>51</p><p>TEMA DE ESTUDO: Brincando, dançando e cantando.</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>Olá, Professor(a),</p><p>Este planejamento de Educação Física apresenta como objetivo trabalhar as danças, mais</p><p>precisamente brincadeiras expressivas e ritmadas. A intenção é proporcionar aos</p><p>estudantes uma vivência lúdica, fluida e envolvente, ao desenvolver a habilidade que será</p><p>trabalhada.</p><p>A habilidade trabalhada será: (EF12EF11P1) Experimentar e fruir diferentes danças no</p><p>contexto comunitário e regional (rodas cantadas, brincadeiras rítmicas e expressivas).</p><p>E para que essa habilidade seja desenvolvida foram selecionadas uma atividade expressiva</p><p>e ritmada e uma brincadeira cantada com suas variações que possibilitará aos estudantes</p><p>experimentarem e vivenciar as danças do contexto comunitário e regional, resgatando as</p><p>manifestações culturais inerentes a essas práticas e recriando-as.</p><p>Por fim, é importante lembrá-lo que este planejamento foi feito para auxiliá-lo em sua</p><p>prática, por isso pode ser adaptado, de acordo com a realidade estrutural de cada escola,</p><p>pode também ser desmembrado na quantidade de aulas que você julgar necessário, de</p><p>acordo com as especificidades das turmas, a flexibilidade de seu planejamento de ensino</p><p>ou outras conveniências pedagógicas.</p><p>DESENVOLVIMENTO</p><p>1º MOMENTO</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>UNIDADE TEMÁTICA</p><p>Danças.</p><p>HABILIDADE(S) OBJETO(S) DE</p><p>CONHECIMENTO</p><p>Dança no contexto</p><p>comunitário e regional.</p><p>(EF12EF11P1) Experimentar e fruir diferentes danças no</p><p>contexto comunitário e regional (rodas cantadas,</p><p>brincadeiras rítmicas e expressivas).</p><p>Recursos e Providências Caixa de som, músicas com ritmos diferentes.</p><p>Organização da Turma Em roda.</p><p>52</p><p>Professor (a), inicie o momento com uma roda de conversa. Abaixo segue algumas</p><p>perguntas que podem ser utilizadas como norteadoras dessa conversa:</p><p>• Vocês sabem o que é dança?</p><p>• Já dançaram alguma vez?</p><p>• Gostam de dançar?</p><p>• Quais tipos de danças vocês conhecem?</p><p>• Já brincaram de brincadeiras que têm música e dança?</p><p>Segue abaixo dois textos com conceitos de dança que você pode compartilhar com seus</p><p>estudantes:</p><p>A dança é um tipo de manifestação artística que utiliza o corpo como instrumento</p><p>criativo.</p><p>Geralmente, essa forma de expressão vem acompanhada por música. Entretanto,</p><p>também é possível dançar sem o apoio musical.</p><p>Na dança, as pessoas realizam movimentos ritmados, seguindo uma cadência própria</p><p>ou coreografada, originando harmonias corporais.</p><p>Fonte: Toda Matéria, 2024.</p><p>Dança é a arte de movimentar expressivamente o corpo seguindo movimentos</p><p>ritmados, em geral ao som de música.</p><p>A dança é praticada desde os tempos pré-históricos, e por isso geralmente se diz que</p><p>ela é uma expressão cultural que acompanha a humanidade. É considerada uma arte</p><p>completa, sendo capaz de exprimir tanto as mais simples quanto as mais fortes</p><p>emoções.</p><p>O significado da dança vai além da expressão artística, podendo ser vista como</p><p>entretenimento, desenvolvimento da criatividade e importante forma de comunicação.</p><p>Através da dança, uma pessoa pode expressar o seu estado de espírito. A dança pode</p><p>ser acompanhada por instrumentos de percussão ou melódicos, ou ainda pela leitura</p><p>de diferentes textos.</p><p>Essa linguagem teve forte influência nas sociedades ao longo dos tempos. Como via de</p><p>socialização e disseminação de cultura, proporcionou ao mundo o conhecimento sobre</p><p>a diversidade cultural dos diferentes povos, especialmente através das danças</p><p>folclóricas.</p><p>Fonte: Enciclopédia significados, 2024.</p><p>Após a conversa, coloque uma música e peça para que os estudantes façam movimentos</p><p>livres no ritmo da música. Coloque pequenos pedaços de músicas com diferentes ritmos,</p><p>para que experimentem movimentos mais lentos, mais rápidos. Permita que se expressem</p><p>cada um ao seu modo.</p><p>53</p><p>2º MOMENTO</p><p>Professor (a), inicie o momento relembrando com os estudantes o momento anterior.</p><p>Explique que neste momento você vai ensiná-los uma brincadeira cantada com diversos</p><p>movimentos que eles deverão acompanhar.</p><p>Em um primeiro momento ensine-os a música, porque todos deverão cantá-la enquanto</p><p>brincam.</p><p>Letra - Eu vou andar de trem:</p><p>"Eu vou andar de trem,</p><p>Você vai também.</p><p>Só falta uma passagem,</p><p>Uma passagem para o velho trem.</p><p>Parou!</p><p>Dedinho pra frente, mais pra frente.</p><p>Cotovelo para trás.</p><p>Perninha pra dentro.</p><p>Tchutchutchutcha tchutchutcha tchutchutchatchatcha</p><p>Tchutchutchutcha tchutchutcha tchutchutchatchatcha."</p><p>Fonte: Prof. André Lima, 2021.</p><p>Para auxiliá-lo segue um vídeo da brincadeira que permite melhor compreensão:</p><p>Ensine para os estudantes os movimentos que serão realizados enquanto brincam,</p><p>exemplo, dedinho pra frente e mais pra frente, colocando os polegares para frente com os</p><p>Recursos e Providências Caixa de som se necessário.</p><p>Organização da Turma Uma fila em formato de trenzinho.</p><p>Brincadeira Cantada para Crianças - Eu Vou Andar de Trem.</p><p>Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=LCydQI5tB6o.</p><p>54</p><p>braços estendidos. E assim por diante, acrescente quantos movimentos considerar</p><p>necessário.</p><p>Depois de aprendidos a música e os movimentos, faça um trenzinho com os estudantes,</p><p>em que você será o maquinista que irá conduzi-lo, se desloque pelo ambiente cantando a</p><p>música e pare no momento de fazer os movimentos, vá adicionando um a um os</p><p>movimentos, até finalizar.</p><p>Faça uma ou duas vezes para que os estudantes aprendam a dinâmica da brincadeira.</p><p>Após faça zigue-zague com o trem, ande mais rápido ou bem devagar. Vá variando</p><p>conforme a dinâmica que você estabelecer.</p><p>Se considerar necessário coloque a música para os estudantes acompanharem.</p><p>3º MOMENTO</p><p>Professor (a), inicie o momento relembrando a brincadeira do momento anterior, relembre</p><p>a música, os movimentos.</p><p>Permita que os estudantes façam a brincadeira novamente, mas agora coloque eles para</p><p>serem o maquinista, a cada movimento troque o maquinista, permitindo que todos os</p><p>estudantes conduzam o trem.</p><p>Depois reúna os estudantes e permitam que eles sugiram novos movimentos para serem</p><p>inseridos na brincadeira. Logo após, deixe que brinquem novamente com os novos</p><p>movimentos.</p><p>Finalize com uma roda de conversa, perguntando aos estudantes se gostaram</p><p>de realizar as atividades que misturam música e movimento, se foi difícil realizar</p><p>as atividades, se conseguiram fazer os movimentos no ritmo da música, se todos</p><p>conseguiram participar, se foi divertido fazer dança brincando, se vão</p><p>compartilhar o que aprenderam com outras pessoas.</p><p>Lembrando que, essas perguntas são apenas um exemplo, você pode acrescentar quantas</p><p>achar necessário.</p><p>Você pode também acrescentar mais momentos, desmembrar os momentos, pode fazer</p><p>variações das brincadeiras e atividades.</p><p>Recursos e Providências Caixa de som se necessário.</p><p>Organização da Turma Em roda, em formato de trenzinho.</p><p>55</p><p>TEMA DE ESTUDO: Os números no nosso cotidiano.</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>Estimado(a) Professor(a), muitas vezes ensinar matemática é um desafio. Primeiramente</p><p>precisamos saber: qual a sua relação com a matemática? Conte conosco nesta jornada.</p><p>A proposta neste planejamento é contemplar as habilidades visando apoiar você,</p><p>professor(a), a transmitir a matemática de maneira que o estudante seja o protagonista</p><p>do conhecimento.</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>UNIDADE TEMÁTICA</p><p>Números.</p><p>HABILIDADE(S) OBJETO(S) DE</p><p>CONHECIMENTO</p><p>Leitura, escrita e</p><p>comparação de</p><p>números naturais (até</p><p>100).</p><p>Reta numérica.</p><p>Operações com</p><p>números naturais.</p><p>Problemas envolvendo</p><p>diferentes significados</p><p>da adição e da</p><p>subtração (juntar,</p><p>acrescentar, separar,</p><p>retirar).</p><p>Construção de fatos</p><p>básicos da adição e</p><p>subtração.</p><p>(EF01MA05A) Localizar números naturais de até duas</p><p>ordens em situações cotidianas, com e sem suporte da reta</p><p>numérica.</p><p>(EF01MA05X) Representar e comparar números naturais de</p><p>até duas ordens em situações cotidianas, com e sem</p><p>suporte da reta numérica.</p><p>(EF01MA25MG) Operar com os números naturais: adição e</p><p>subtração, sem agrupamento e desagrupamento (até duas</p><p>ordens).</p><p>(EF01MA06X) Construir fatos básicos da adição e subtração</p><p>e utilizá-los em procedimentos de cálculo para resolver</p><p>problemas.</p><p>MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS - MAPA</p><p>SEGMENTO</p><p>1º Ano – EF Anos Iniciais</p><p>ÁREA DE CONHECIMENTO</p><p>Matemática</p><p>COMPONENTE CURRICULAR</p><p>Matemática</p><p>REFERÊNCIA</p><p>Ciclo de Alfabetização</p><p>ANO LETIVO</p><p>2024</p><p>56</p><p>Neste planejamento exploraremos as habilidades presentes no plano de curso do 2°</p><p>bimestre, lembrando que este está disponibilizado no site cujo link está na referência e ele</p><p>está baseado no Currículo Referência de Minas Gerais (CRMG).</p><p>Ele busca desenvolver as seguintes habilidades: localizar, representar e comparar números</p><p>naturais de até duas ordens, além de operar com os números naturais e construir fatos</p><p>básicos da adição e subtração e utilizá-los para resolver problemas. Para tanto, propomos</p><p>uma reflexão acerca de como a criança, nesta idade, compreende a matemática no seu</p><p>cotidiano.</p><p>As crianças, nesta fase, ainda estão no processo de alfabetização e, matematicamente,</p><p>elas começam a ter ideia de padrões e de sequências. Desta forma, precisarão contar com</p><p>sua ajuda e também dos colegas de classe que já possuem o domínio do conteúdo.</p><p>Esperamos que, em relação à essas habilidades, elas desenvolvam a leitura e escrita de</p><p>números naturais até 100, isto já foi proposto no 1° bimestre, agora voltamos para</p><p>concretizar o conhecimento e ampliá-lo na relevância sobre o papel da reta numérica como</p><p>estratégia para auxiliar na aprendizagem dos conceitos aqui envolvidos.</p><p>Trabalharemos, de maneira lúdica, a sequência numérica para ajudar na construção dos</p><p>fatos básicos de adição e subtração e a resolução de problemas.</p><p>Sabemos que cada estudante tem um ritmo diferente, se o esperado é contar até 100, por</p><p>exemplo, mas ele sabe mais, não deve ser restrita às ampliações possíveis. Afinal, não se</p><p>pode reprimir a curiosidade e o entusiasmo pela aprendizagem.</p><p>Por fim, lembramos que o mapa é uma sugestão para a construção dessas habilidades e</p><p>fica a seu critério fazer as adaptações necessárias.</p><p>DESENVOLVIMENTO</p><p>1º MOMENTO</p><p>Neste momento, trabalharemos com a habilidades (EF01MA05A), localizando os números</p><p>naturais.</p><p>Professor(a), sonde se os estudantes conhecem todas as letras, se sabem diferenciar a</p><p>letra de outros sinais gráficos, como os números. Vamos fazer esta atividade com a turma</p><p>para verificar esta situação.</p><p>Recursos e Providências Texto impresso ou escrito em cartolina, ou A4.</p><p>Organização da Turma Meio círculo e em duplas.</p><p>ATIVIDADE 1 (ícone clicável)</p><p>57</p><p>Averigue se a</p><p>turma já consolidou os números de 1 até 100. Faça um ditado numérico</p><p>para fazer esta verificação.</p><p>Faça, previamente, a impressão (se possível colorida) em tamanho grande dos números</p><p>de 1 até 100. A habilidade solicita até 100, mas faça conforme a realidade da turma.</p><p>Caso não seja possível a impressão, faça um cartaz. A quantidade de números escritos</p><p>dependerá da quantidade de estudantes da sala. Interessante que os números sejam</p><p>coloridos.</p><p>Ditado numérico</p><p>− Organize a turma em meio círculo e em duplas.</p><p>− Mostre à primeira dupla o número e pergunte qual é o número. E assim</p><p>sucessivamente. Observe se estão respondendo corretamente.</p><p>− Faça esta sequência quantas vezes forem necessárias até terminar as duplas. Se</p><p>julgar necessário, acrescente mais rodadas de perguntas, ficando atento(a) à</p><p>quantidade de números produzidos e às respostas dadas.</p><p>− Por fim, entregue para cada estudante uma ficha numérica para consolidar o</p><p>aprendizado, ou seja, para os estudantes identificarem os números até 100.</p><p>Professor(a), peça que eles tragam dez objetos pequenos, podendo ser tampinhas,</p><p>pedrinhas, etc. para o 3º momento.</p><p>2º MOMENTO</p><p>Neste momento, trabalharemos com as habilidades (EF01MA05A) e (EF01MA05X) que, em</p><p>resumo, apontam sobre localizar, representar e comparar números naturais de até duas</p><p>ordens.</p><p>Utilize os mesmos números que foram feitos para o momento anterior para a realização</p><p>desta atividade. Ela poderá ser realizada na sala de aula ou no pátio da escola.</p><p>FICHA NUMÉRICA (ícone clicável)</p><p>Recursos e Providências Texto impresso ou escrito em cartolina, ou A4.</p><p>Organização da Turma Em roda e em duplas.</p><p>58</p><p>Dinâmica sobre os números</p><p>− Organize os estudantes em roda e em dupla.</p><p>− Posicione, aleatoriamente, os números no chão e peça para cada dupla ficar em</p><p>frente ao seu número. Professor(a), posicione também em frente a um número.</p><p>− Peça à turma para prestar atenção.</p><p>− Fale o seu número em voz alta.</p><p>− Peça para a primeira dupla falar qual o número que está na sua frente.</p><p>− Explique o conceito de “maior que” e “menor que”.</p><p>− Pergunte a esta dupla se o número falado é menor ou maior que o seu.</p><p>− Repita este processo até terminarem as duplas.</p><p>− Explique o que é ordem crescente.</p><p>− Peça à turma para organizar os números em ordem crescente no chão.</p><p>− Análise um espaço que caiba todos os números em sequência.</p><p>− A primeira dupla deixa o seu número no chão.</p><p>− Depois, a segunda dupla irá analisar se o número dela ficará antes ou depois do</p><p>anterior e assim sucessivamente. Quando terminar todos os números, mostre para</p><p>eles que construíram uma sequência numérica, de ordem crescente. Se houver</p><p>algum erro ou dúvida pontue.</p><p>Em seguida, entregue a seguinte atividade de como localizar os números numa reta</p><p>numérica e comparar os números para consolidar o conhecimento.</p><p>Professor(a), adequar as atividades conforme a realidade da turma.</p><p>3º MOMENTO</p><p>Professor(a) neste momento vamos trabalhar sobre como construir fatos básicos da adição</p><p>e subtração e utilizá-los no cálculo mental ou escrito.</p><p>ATIVIDADE: RETA NUMÉRICA (ícone clicável)</p><p>Recursos e Providências</p><p>Texto impresso, Material Dourado se tiver ou algum</p><p>material concreto que auxilie as crianças na contagem.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>59</p><p>Vamos fazer os seguintes passos:</p><p>− Peça aos estudantes para separarem 10 objetos (já solicitado no 1º momento).</p><p>− Solicite que escrevam no caderno o número 1 e separe um objeto.</p><p>− Depois coloque o símbolo de +. Reforce neste momento que é o símbolo da adição</p><p>que significa somar, acrescentar, juntar e etc.</p><p>− Pergunte quantos objetos serão necessários para que tenham 10 objetos. Aguarde</p><p>a resposta e peça que continue até fazer a sequência até 10.</p><p> Exemplo: 1 + 9 = 10, 2 + 8 = 10 assim por diante. Quando colocarem o número</p><p>2, orientem quantos objetos terão que colocar para ter um total de dez, assim por</p><p>diante.</p><p>Neste momento você pode fazer algumas perguntas que ajudem a construir a noção</p><p>de adição:</p><p>• Se você tem 1 objeto e precisa de 10, quantos mais você precisa adicionar?</p><p>• Agora, se você tem 2 objetos e precisa de 10, quantos mais você precisa</p><p>adicionar?</p><p>• E se você tem 3 objetos e precisa de 10, quantos mais você precisa adicionar?</p><p>• Você pode continuar essa sequência até chegar a 10?</p><p>− Agora, com os dez objetos vamos fazer o da subtração.</p><p>− Solicite que escrevam o número 10 no caderno e separe os 10 objetos.</p><p>− Depois coloque o símbolo de -. Reforce neste momento que é o símbolo da subtração</p><p>que significa subtrair, tirar e etc.</p><p>− Professor(a) explique também que a subtração é a operação inversa da adição.</p><p>− Peça que complete 10 - 1 = 9. E continue sucessivamente.</p><p>− Solicite que na hora que for escrever a próxima sequência pegue os 10 objetos e</p><p>depois retire dois e conte com quantos ficaram.</p><p> Exemplo: 10 - 1 = 9, 10 - 2 = 8 assim por diante.</p><p>Neste momento você pode fazer algumas perguntas que ajudem a construir a</p><p>noção de adição:</p><p>• O que é subtração? Podemos pensar em algum exemplo do nosso dia a dia?</p><p>• Se você tem 10 objetos e precisa tirar 1, quantos objetos restarão?</p><p>• E se você tem 10 objetos e precisa tirar 2, quantos objetos restarão?</p><p>• Você pode continuar essa sequência até o número zero?</p><p>• Como podemos verificar se a subtração está correta?</p><p>• Podemos pensar em outras situações em que precisamos usar a subtração?</p><p>• Você consegue demonstrar com os objetos como chegou ao resultado da</p><p>subtração?</p><p>60</p><p>4º MOMENTO</p><p>Neste momento trabalharemos com a habilidade (EF01MA25MG) relacionada às operações</p><p>com os números naturais sem agrupamento e desagrupamento.</p><p>Inicie a aula fazendo as seguintes perguntas:</p><p>• O que é adição?</p><p>• O que acontece quando você adiciona dois números? Será que sempre fica maior</p><p>ou menor?</p><p>• Será que há maneiras diferentes de adicionar números?</p><p>• Você acha que podemos usar a adição para resolver problemas do nosso dia a dia?</p><p>• Que tipos de coisas podemos adicionar juntos?</p><p>Espere as respostas e acrescente, caso necessário, que adicionar é juntar, agrupar,</p><p>acrescentar, etc.</p><p> Mostre os quatro dedos da mão direita e depois mais três dedos da mão esquerda</p><p>e pergunte quantos dedos foram mostrados ao total.</p><p>Espere as respostas e fale o valor correto. Observe se a maioria da turma respondeu</p><p>corretamente.</p><p> Pergunte quanto é 10 mais 20?</p><p>Espere as respostas e fale o valor correto. Verifique se a maioria da turma respondeu</p><p>corretamente e faça as considerações necessárias.</p><p> O que é subtração?</p><p>Espere as respostas e acrescente, caso a resposta necessite de complemento, que subtrair</p><p>é separar, retirar, etc.</p><p> Mostre cinco dedos da mão direita e depois dois dedos da mão esquerda e pergunte</p><p>quanto é 5 - 2.</p><p>Espere as respostas e fale o valor correto. Veja se a maioria da turma respondeu</p><p>corretamente.</p><p> Pergunte quanto é 80 menos 20?</p><p>Espere as respostas e fale o valor correto. Observe se a maioria da turma respondeu</p><p>corretamente.</p><p>Recursos e Providências</p><p>Texto impresso., Material Dourado se tiver ou algum</p><p>material concreto que auxilie as crianças na contagem.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>61</p><p>Professor(a), faça as seguintes atividades de fixação com os estudantes. Importante</p><p>ressaltar que nesta etapa utilizamos material concreto para depois irmos para o abstrato</p><p>para uma melhor compreensão do estudante.</p><p>5º MOMENTO</p><p>Neste momento, trabalharemos com a habilidade (EF01MA6X) para construir fatos básicos</p><p>para resolver e elaborar problemas.</p><p>Professor(a), percebemos que é importante ressaltar que, desde os anos iniciais, podemos</p><p>desenvolver com os estudantes etapas para elaboração e resolução de situação-</p><p>problemas.</p><p>Leia e resolva o seguinte problema</p><p>com a turma:</p><p>Observação: Faça as modificações necessárias no problema de acordo com a realidade da</p><p>turma.</p><p>RAVI TEM 20 FIGURINHAS E JOÃO TEM 30. QUANTAS</p><p>FIGURINHAS TEM OS DOIS JUNTOS?</p><p>Primeiro etapa: ler para as crianças e ajudá-las a entender o problema.</p><p>− Depois de ler, pergunte para elas: qual é o nome dos personagens do problema?</p><p>Espere as possíveis respostas. Intervenha se for necessário.</p><p>− Pergunte quantas figurinhas cada menino possui.</p><p>Espere as possíveis respostas. Intervenha, caso necessário.</p><p>Segunda etapa: criar as estratégias para a resolução de problemas.</p><p>− Fale com os estudantes que resolveram, juntos, este problema e pergunte que</p><p>operação deverão fazer. Se é de adicionar, acrescentar ou se é de subtrair, tirar.</p><p>Espere as possíveis respostas. Faça as considerações.</p><p>ATIVIDADE 2 (ícone clicável)</p><p>Recursos e Providências</p><p>Texto impresso, Material Dourado se tiver ou algum</p><p>material concreto que auxilie as crianças na contagem.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>62</p><p>Terceira etapa: fazer as operações necessárias para resolver o problema.</p><p>− Solicite que façam, mentalmente ou no caderno, a operação. Diga que poderão</p><p>ilustrar, se quiserem.</p><p>Espere as possíveis respostas. Intervenha se for necessário.</p><p>Quarta etapa: responder o problema.</p><p>− Crie com os estudantes o hábito de voltar na questão e verificar o que está</p><p>perguntando e se a resposta é coerente com a pergunta.</p><p>− Pergunte se Ravi e João juntos tinham que ter mais ou menos figurinhas que 20 ou</p><p>que 30.</p><p>Se a turma já tiver noção que o contrário de adição e subtração, tire a prova com eles.</p><p>Algumas possíveis perguntas a serem feitas:</p><p>• O que acontece quando juntamos as figurinhas de Ravi e João?</p><p>• Você já se perguntou quantas figurinhas eles têm juntos?</p><p>• Será que podemos descobrir quantas figurinhas eles têm sem contar uma por uma?</p><p>• Como podemos usar os números que temos sobre Ravi e João para encontrar a</p><p>resposta?</p><p>• Você acha que podemos usar algum truque ou estratégia para resolver o problema</p><p>mais rapidamente?</p><p>• Será que é possível desenhar ou representar as figurinhas de alguma forma para</p><p>nos ajudar a visualizar melhor?</p><p>• Como podemos ter certeza de que nossa resposta está correta?</p><p>Em seguida, faça as seguintes atividades de fixação com os estudantes. Importante realizar</p><p>com eles cada uma das etapas acima para desenvolver o raciocínio lógico desde os anos</p><p>iniciais.</p><p>ATIVIDADES</p><p>1 - FERNANDA TINHA 28 MIÇANGAS E GANHOU 40 DE SUA MÃE. QUANTAS MIÇANGAS</p><p>ELA TEM AGORA?</p><p>2 - FERNANDO GANHOU DA SUA AVÓ, UMA CÉDULA DE R$20,00. ELE GASTOU</p><p>R$12,00 NA PADARIA. QUANTO SOBROU PARA O RAVI.</p><p>3 - NO SÍTIO DE MARIA TINHA 12 COELHOS, NASCERAM MAIS 6. QUANTOS COELHOS</p><p>FICARAM NO SÍTIO DE MARIA?</p><p>4 - NO PÁTIO DA ESCOLA, 25 CRIANÇAS ESTAVAM BRINCANDO. A PROFESSORA</p><p>RETIROU 12 CRIANÇAS DA BRINCADEIRA. QUANTAS CRIANÇAS CONTINUARAM</p><p>BRINCANDO?</p><p>63</p><p>LOCALIZE E CIRCULE, NO TEXTO, OS NUMERAIS. DEPOIS ESCREVA ESTES NÚMEROS.</p><p>SE 1 QUADRADINHO</p><p>VERMELHO NO PAPEL ESTÁ,</p><p>É O NÚMERO 1</p><p>QUE VOCÊ DEVE USAR.</p><p>QUAL NÚMERO VOCÊ ENCONTROU? __________</p><p>SE 12 TRIÂNGULOS</p><p>AZUIS NO PAPEL ESTÃO,</p><p>É O NÚMERO QUE 12</p><p>VOCÊ DEVE USAR.</p><p>QUAL NÚMERO VOCÊ ENCONTROU?</p><p>________</p><p>ANEXO</p><p>ATIVIDADE 1</p><p>FICHA NUMÉRICA</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>:</p><p>(C</p><p>a</p><p>n</p><p>v</p><p>a</p><p>s.</p><p>co</p><p>m</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>2</p><p>4</p><p>)</p><p>64</p><p>RETA NUMÉRICA</p><p>1. COMPLETE CADA SEQUÊNCIA COM OS NÚMEROS QUE FALTAM.</p><p>2. DADO O QUADRO ABAIXA FAÇA O QUE SE PEDE:</p><p>A) COMPLETE A TABELA, A SEGUIR, COM OS NÚMEROS QUE FALTAM.</p><p>B) PINTE, DE AMARELO, TODOS OS NÚMEROS TERMINADOS EM 8.</p><p>C) ESCREVA ESSES NÚMEROS TERMINADO EM 8.</p><p>D) EM RELAÇÃO A ESSES NÚMEROS TERMINADO EM 8, QUAIS SÃO MENORES QUE</p><p>20? E QUAIS SÃO MAIORES QUE 50?</p><p>ATIVIDADE: RETA NUMÉRICA</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>:</p><p>(D</p><p>iá</p><p>lo</p><p>g</p><p>o</p><p>s:</p><p>M</p><p>a</p><p>te</p><p>m</p><p>á</p><p>ti</p><p>ca</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>2</p><p>1</p><p>)</p><p>65</p><p>3. A RETA NUMÉRICA É UMA MANEIRA DE REPRESENTAR OS NÚMEROS DE 0 ATÉ 20.</p><p>A) CIRCULE O NÚMERO 9. E OBSERVE O QUADRO ABAIXO E RESPONDA O QUE SE</p><p>PEDE.</p><p>COMO O NÚMERO 9 ESTÁ À DIREITA DO NÚMERO 6 NA RETA NUMÉRICA,</p><p>PODEMOS DIZER QUE 9 É MAIOR QUE 6 OU 6 MENOR QUE 9?</p><p>B) LOCALIZE OS NÚMEROS ABAIXO, NA RETA, CIRCULANDO-OS E, DEPOIS,</p><p>COMPLETE AS AFIRMAÇÕES COM MAIOR OU MENOR.</p><p>● 12 É _________ DO QUE 8.</p><p>● 5 É __________ DO QUE 15.</p><p>● 18 É _________ DO QUE 11.</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>:</p><p>(C</p><p>a</p><p>n</p><p>v</p><p>a</p><p>.c</p><p>o</p><p>m</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>2</p><p>4</p><p>)</p><p>66</p><p>1- DE ACORDO COM O MATERIAL DOURADO, ABAIXO, COMPLETE O RESULTADO DAS</p><p>ADIÇÕES E DAS SUBTRAÇÕES.</p><p>2 - RESOLVA AS ADIÇÕES E LIGUEM AO NÚMERO CORRESPONDENTE.</p><p>ATIVIDADE 2</p><p>67</p><p>3 - RESOLVA AS SUBTRAÇÕES E LIGUEM AO NÚMERO CORRESPONDENTE:</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>:</p><p>(C</p><p>a</p><p>n</p><p>v</p><p>a</p><p>.c</p><p>o</p><p>m</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>2</p><p>4</p><p>)</p><p>68</p><p>TEMA DE ESTUDO: vamos transformar os números: composição e decomposição.</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>Estimado(a) Professor(a), a proposta neste planejamento é contemplar as habilidades</p><p>visando apoiar você, professor(a), a demonstrar a matemática de maneira que o estudante</p><p>seja o protagonista do conhecimento.</p><p>O presente planejamento busca desenvolver as seguintes habilidades: compor e decompor</p><p>os números de até duas ordens. Compor e decompor números de até duas ordens por</p><p>meio de adições exige conhecer a sequência numérica escrita e falada com números</p><p>maiores do que 10, bem como compreender que um número pode ser escrito como soma</p><p>de outros números. Compor e decompor números não significa ainda a sistematização de</p><p>unidades e dezenas pelos estudantes, mas sim que eles percebam que um número de até</p><p>dois algarismos pode ser representado por uma escrita aditiva.</p><p>A composição e decomposição permite ao estudante transformar o número de forma que</p><p>ele entenda que o mesmo pode ser escrito de diversas maneiras, sem contar que com esta</p><p>habilidade ele compreenderá melhor os cálculos que se tornaram cada vez mais presentes</p><p>no seu cotidiano.</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>UNIDADE TEMÁTICA</p><p>Números.</p><p>HABILIDADE(S) OBJETO(S) DE</p><p>CONHECIMENTO</p><p>Composição e</p><p>decomposição de</p><p>números naturais.</p><p>Estimativas e cálculo</p><p>mental.</p><p>(EF01MA07A) Compor número de até duas ordens, por</p><p>meio de diferentes adições, com o suporte de material</p><p>manipulável, contribuindo para a compreensão de</p><p>características do sistema de numeração decimal e o</p><p>desenvolvimento de estratégias de cálculo.</p><p>(EF01MA07B) Decompor número de até duas ordens, por</p><p>meio de diferentes adições, com o suporte de material</p><p>manipulável, contribuindo para a compreensão de</p><p>características do sistema de numeração decimal e o</p><p>desenvolvimento de estratégias de cálculo</p><p>69</p><p>DESENVOLVIMENTO</p><p>1º MOMENTO</p><p>Professor(a), nesta etapa do planejamento falaremos sobre a composição. Imprima a</p><p>atividade abaixo e oriente os estudantes.</p><p>Observação: se não for possível imprimir, faça no quadro a atividade proposta.</p><p>Explique o que é composição. Professor(a), a composição numérica de um número envolve</p><p>combinar, ou juntar, os valores numéricos, por exemplo: 10 + 10 + 3 = 23.</p><p>Informe que vamos juntar de 10 em 10 para formamos uma dezena e o que sobrar é a</p><p>unidade.</p><p>Professor(a) verifique o aprendizado e faça as observações necessárias.</p><p>2º MOMENTO</p><p>Professor(a), nesta etapa do planejamento abordaremos a decomposição por meio do</p><p>material dourado. Imprima a atividade abaixo e oriente os estudantes.</p><p>Observação: se não for possível imprimir, peça para eles desenharem no caderno. Dê</p><p>exemplos no quadro.</p><p>Solicite que recortem o material dourado abaixo e contem quantos bloquinhos tem no</p><p>maior. Depois de contar, faça um exemplo com a turma</p><p>Professor(a), explique</p><p>o motivo de ter utilizado quatro bloquinhos de dez e dois bloquinhos</p><p>de um. Fale que cada bloquinho de dez corresponde a uma dezena e que um único cubo</p><p>é uma unidade.</p><p>Recursos e Providências</p><p>Texto impresso, Material Dourado se tiver ou algum</p><p>material concreto que auxilie as crianças na contagem.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>Recursos e Providências Texto impresso. Material Dourado se tiver ou algum</p><p>material concreto que auxilie as crianças na contagem.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>ATIVIDADE 1 (ícone clicável)</p><p>MATERIAL DOURADO E ATIVDADES (ícone clicável)</p><p>Professor(a) verifique o aprendizado e faça as observações necessárias.</p><p>70</p><p>DADO OS QUADRINHOS, CIRCULE DE VERMELHO, DE DEZ EM DEZ E FAÇA CONFORME O</p><p>MODELO.</p><p>10 + 10 + 8 = 28</p><p>______ + ______ = ______</p><p>_____ + ______ = _______</p><p>ANEXO</p><p>ATIVIDADE 1</p><p>71</p><p>ATIVIDADES</p><p>DECOMPONHA O NÚMERO CONFORME O EXEMPLO.</p><p>OBSERVAÇÃO: RECORTAR O MATERIAL DE APOIO ANTES DE FAZER A ATIVIDADE.</p><p>42 = 10 + 10 + 10 + 10 + 1 + 1</p><p>42 = 40 + 2</p><p>39 =</p><p>51 =</p><p>ATIVDADES E MATERIAL DOURADO</p><p>72</p><p>MATERIAL DE APOIO</p><p>MATERIAL DOURADO</p><p>73</p><p>TEMA DE ESTUDO: Brincando com as formas.</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>Estimado(a) Professor(a), a proposta neste planejamento é contemplar as habilidades</p><p>sobre figuras planas e relacionar com sólidos geométricos.</p><p>As formas geométricas aparecem em quase todos os objetos ao nosso redor, fazem parte</p><p>do cotidiano escolar, familiar e até das brincadeiras infantis.</p><p>Possivelmente os estudantes desta faixa etária já reconhecem as figuras a partir da forma</p><p>geral que apresentam, entretanto é importante reforçar esse conhecimento para que eles</p><p>possam não só reconhecê-las como também nomeá-las e perceber as características de</p><p>cada uma.</p><p>Sugere-se que, por exemplo, que os estudantes observem o cubo e identifiquem que suas</p><p>faces são quadrados; que as faces laterais de uma pirâmide são triângulos; que as bases</p><p>de um cilindro são círculos e que o bloco retangular apresenta faces retangulares. É</p><p>essencial que as formas planas sejam exploradas conjuntamente com as espaciais. Espera-</p><p>se que descrevam, verbalmente, as formas geométricas exploradas usando propriedades</p><p>simples, como a quantidade de lados vértices ou suas medidas. Ao trabalhar com as formas</p><p>planas, sempre relaciona-as aos objetos do cotidiano.</p><p>DESENVOLVIMENTO</p><p>1º MOMENTO</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>UNIDADE TEMÁTICA</p><p>Geometria.</p><p>HABILIDADE(S) OBJETO(S) DE</p><p>CONHECIMENTO</p><p>Figuras geométricas</p><p>planas: reconheci-</p><p>mento do formato das</p><p>faces de figuras geo-</p><p>métricas espaciais.</p><p>(EF01MA14) Identificar e nomear figuras planas (círculo,</p><p>quadrado, retângulo e triângulo) em desenhos</p><p>apresentados em diferentes disposições ou em contornos</p><p>de faces de sólidos geométricos.</p><p>(EF01MA26MG) Observar formas geométricas presentes em</p><p>elementos da natureza e nos objetos criados pelo homem</p><p>e suas características.</p><p>Recursos e Providências Texto impresso.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>74</p><p>Professor(a), em uma roda de conversa apresente para a turma as figuras abaixo:</p><p>FORMAS GEOMÉTRICAS PLANAS</p><p>Obs.: Sugerimos que elas sejam impressas ou produzidas no tamanho de uma folha A4</p><p>para que os estudantes possam enxergá-las com facilidade.</p><p>Em seguida, faça os seguintes questionamentos:</p><p>• Vocês conhecem essas figuras?</p><p>• Sabem como elas se chamam?</p><p>• Elas se parecem com algum objeto da sala de aula ou da casa de vocês?</p><p>• É possível criar novas imagens utilizando essas mesmas figuras?</p><p>Vá mostrando cada figura e pedindo que os estudantes apresentem algum objeto presente</p><p>na sala de aula que tenha a forma indicada.</p><p>Exemplos:</p><p>Círculo- relógio; Quadrado- borracha; Triângulo- tampa do copo; Retângulo – quadro.</p><p>QUADRADO TRIÂNGULO</p><p>RETÂNGULO CÍRCULO</p><p>75</p><p>Incentive-os a observarem, com atenção, tudo ao seu redor, para que possam notar a</p><p>presença das formas.</p><p>Na sequência, solicite que realizem as atividades propostas.</p><p>2º MOMENTO</p><p>Professor(a), se possível, caminhe com a turma pela escola e recolham objetos que tenham</p><p>a forma de cubo, caixa de sapato, lata cilíndrica, entre outros.</p><p>Peça para os estudantes analisarem tudo ao redor.</p><p>Pergunte quais figuras geométricas planas eles estão observando.</p><p>Faça perguntas sobre quais figuras geométricas são as janelas, portas etc. Neste momento</p><p>faça perguntas conforme a realidade da escola.</p><p>Ao retornarem para a sala de aula e continue perguntando para eles quais figuras</p><p>geométricas observam na sala.</p><p>Coloque os objetos recolhidos em cima de uma mesa e pergunte qual é a forma geométrica</p><p>presente em cada um.</p><p>Algumas sugestões de perguntas:</p><p>• Será que podemos encontrar formas geométricas interessantes ao nosso redor na</p><p>escola?</p><p>• Você já percebeu que muitos objetos ao nosso redor são formados por diferentes</p><p>formas, como quadrados, círculos, retângulos e triângulos?</p><p>• Será que conseguimos encontrar um círculo em algum lugar na escola? E um</p><p>quadrado?</p><p>• Que tipo de formas você acha que encontraremos nos cantos das janelas ou portas?</p><p>• Será que conseguimos encontrar um retângulo no formato dos quadros na parede?</p><p>• E se olharmos para os brinquedos no parquinho, que formas podemos identificar?</p><p>• Como podemos usar essas formas para descrever e nomear as coisas ao nosso</p><p>redor?</p><p>• Você consegue encontrar um triângulo escondido em algum lugar na sala de aula?</p><p>• Que outras formas você acha que podemos encontrar nos objetos ao nosso redor</p><p>na escola?</p><p>Recursos e Providências Texto impresso.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>ATIVIDADES 1 (ícone clicável)</p><p>76</p><p>OBSERVAÇÃO: de acordo com os objetos levados, se houve por exemplo, um cubo,</p><p>explique o nome do objeto e que suas faces são todas feitas por quadrados. Faça isto com</p><p>todos os objetos.</p><p>Para concluir esse momento, solicite que a turma que realiza a atividade abaixo e fale</p><p>sobre a importância da obra de arte e da cultura em nossa sociedade.</p><p>Professor(a), possíveis respostas:</p><p>a) círculo: a copa da árvore.</p><p>b) retângulo: vagão do trem.</p><p>c) triângulo: estrutura que sustenta a linha do trem.</p><p>3º MOMENTO</p><p>Professor(a) agora vamos praticar os conhecimentos construídos de uma maneira bem</p><p>divertida! Usando a criatividade e a imaginação por meio de um jogo que dispõe de</p><p>desafios que exigem atenção, ação e reflexão por parte dos estudantes.</p><p>O Jogo consiste na criação de novas figuras, a partir das quatro figuras geométricas planas:</p><p>quadrado, triângulo, retângulo e círculo.</p><p>Divida a turma em 4 grupos, sendo que cada um ficará com uma das quatro figuras citadas</p><p>acima. Os grupos deverão criar novas imagens a partir desta figura.</p><p>Variação: Ao final das cinco rodadas iniciais as crianças poderão criar desenhos usando</p><p>formas com tamanhos e cores de sua preferência, sendo possível, ao final, mostrar para a</p><p>turma a imagem que criou.</p><p>Com essa atividade a turma observará a presença das formas em suas rotinas diárias, tais</p><p>como: construções, animais, veículos, entre outros.</p><p>Recursos e Providências Texto impresso.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>ATIVIDADE 2 (ícone clicável)</p><p>77</p><p>1 - RELACIONE OS OBJETOS COM AS FORMAS GEOMÉTRICAS CORRESPONDENTES.</p><p>2- O FOGUETE ABAIXO FOI FEITO COM AS PEÇAS DO TANGRAM (TANGRAM É UMA</p><p>QUEBRA CABEÇA DE ORIGEM CHINESA).</p><p>RESPONDA ÀS PERGUNTAS:</p><p>A) QUANTAS PEÇAS SÃO NO TOTAL? _______</p><p>B) QUANTAS PEÇAS SÃO TRIANGULARES?</p><p>_________</p><p>C) QUANTAS SÃO QUADRADAS? ___________</p><p>D) QUANTAS PEÇAS SÃO CIRCULARES?______</p><p>E) QUANTAS PEÇAS NÃO SÃO TRIANGULARES</p><p>E NEM QUADRADAS? _________</p><p>ANEXO</p><p>ATIVIDADES 1</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>:</p><p>(C</p><p>a</p><p>n</p><p>v</p><p>a</p><p>.c</p><p>o</p><p>m</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>2</p><p>4</p><p>)</p><p>78</p><p>ANÁLISE ESTA OBRA DA ARTISTA BRASILEIRA TARSILA DO AMARAL.</p><p>Fonte: (Ápis mais: Matemática, 2021).</p><p>AGORA, INDIQUE PARTES DESSA OBRA COM FORMATO DE:</p><p>A) CÍRCULO: ________________________________________________________</p><p>B) RETÂNGULO: ______________________________________________________</p><p>C) TRIÂNGULO: ______________________________________________________</p><p>ATIVIDADES 2</p><p>79</p><p>TEMA DE ESTUDO: Qual é o meu tamanho?</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>Estimado(a) Professor(a), este planejamento busca desenvolver as seguintes habilidades:</p><p>utilizar unidades não padronizadas para medir comprimentos, capacidades ou massas.</p><p>Medir e contar são atividades que quase todas as pessoas realizam todos os dias, sejam</p><p>adultos ou crianças.</p><p>Portanto, pode-se dizer que trabalhar com medições faz parte da prática social. Como</p><p>dissemos antes, tirar partido destas situações do mundo real é um investimento na literacia</p><p>matemática das crianças, pois é assim que as crianças se mobilizam e criam significado</p><p>para as suas atividades. Para começar, é possível explorar unidades de medida não</p><p>convencionais, como medir o comprimento da sala de aula utilizando pés ou passos; medir</p><p>a largura da lousa utilizando palmos, dentre outros.</p><p>Para o desenvolvimento dessa habilidade deve-se priorizar o estudo das medições usando</p><p>estratégias pessoais, resgatando unidades não convencionais, ainda em uso. O tema deve</p><p>ser introduzido, primeiramente, por meio de atividades com o uso de medidas não</p><p>convencionais, tendo o cuidado de garantir a compreensão da utilização da medida</p><p>padronizada. Por exemplo, medir a largura da lousa utilizando palmos, dentre outros. O</p><p>trabalho com as unidades de medidas convencionais mais comuns deve ser feito de</p><p>maneira gradativa e sistemática, sempre apoiado na resolução de problemas e no</p><p>reconhecimento das mesmas em contextos significativos.</p><p>DESENVOLVIMENTO</p><p>1º MOMENTO</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>UNIDADE TEMÁTICA</p><p>Grandezas e medidas.</p><p>HABILIDADE(S) OBJETO(S) DE</p><p>CONHECIMENTO</p><p>Medidas de comprimento,</p><p>massa e capacidade: com-</p><p>parações e unidades de me-</p><p>didas não convencionais.</p><p>(EF01MA27MG) Utilizar unidades não padronizadas</p><p>para medir comprimentos, capacidades ou massas.</p><p>Recursos e Providências Barbante, tesoura e texto impresso.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>80</p><p>Professor(a), para trabalhar com unidades não padronizadas faça uma dinâmica de medir</p><p>sem utilizar a régua, trena ou outros instrumentos convencionais. Providencie barbante</p><p>suficiente para medir cada criança e envelopes com o nome de cada uma delas.</p><p>Faça algumas perguntas para aguçar a curiosidade sobre o assunto:</p><p>• Você já se perguntou como podemos medir o comprimento das coisas sem usar</p><p>réguas ou fitas métricas?</p><p>• Será que podemos usar objetos comuns, como barbantes, para medir o tamanho</p><p>das coisas ao nosso redor?</p><p>• Que tipo de coisas podemos medir com barbantes? Será que podemos medir desde</p><p>um lápis até uma mesa?</p><p>• Como podemos garantir que nossa medição com barbante seja precisa?</p><p>• Será que todos os barbantes têm o mesmo comprimento? Como podemos saber se</p><p>estamos usando um bom barbante para medir?</p><p>• Você acha que podemos usar diferentes coisas, como nosso braço, para medir as</p><p>coisas?</p><p>• Por que é importante aprender a medir as coisas? Como isso pode nos ajudar no dia</p><p>a dia?</p><p>• Será que podemos usar a mesma unidade de medida, como um barbante, para</p><p>medir coisas grandes e pequenas?</p><p>• Como podemos comparar diferentes comprimentos usando barbantes?</p><p>• O que acontece se precisarmos medir algo muito longo com um barbante curto?</p><p>Siga os seguintes passos:</p><p>− Peça aos estudantes que façam uma fila, em ordem crescente.</p><p>− Relembre o que é ordem crescente.</p><p>− Peça ao primeiro estudante para ficar de costas para a parede.</p><p>− Pegue o barbante e meça esta criança, corte o barbante e coloque-o no envelope</p><p>identificado com o nome.</p><p>− Nesta etapa, faça com cuidado a medição de cada um, porque será entregue para</p><p>os pais, posteriormente.</p><p>− Faça o mesmo passo para todas as crianças.</p><p>− Outra sugestão é que as crianças podem, também, antes de guardar os barbantes,</p><p>colá-los no quadro, para visualizarem quem é o maior, o menor, quantos têm o</p><p>mesmo tamanho.</p><p>Professor (a) ao final, pergunte às crianças se há outra maneira de medir com maior</p><p>exatidão e explique tem a régua, trena entre outros instrumentos.</p><p>Coloque também no envelope de cada criança esta mensagem e entregue aos</p><p>pais/responsáveis de cada.</p><p>POEMA</p><p>81</p><p>Poema do tamanho</p><p>Ricardo Azevedo</p><p>Será que o tamanho é bom?</p><p>Será que o tamanho deu?</p><p>Pra mim, o melhor tamanho</p><p>Vai ser o tamanho meu.</p><p>Mais alto que um gigante</p><p>Mais baixo que um pigmeu</p><p>Pra mim, o melhor tamanho</p><p>Vai ser o tamanho meu.</p><p>Tanto faz medir com régua</p><p>Tem gente maior que eu</p><p>Pra mim, o melhor tamanho</p><p>Vai ser o tamanho meu.</p><p>Tanto faz medir com a fita</p><p>Tem gente menor que eu</p><p>Pra mim, o tamanho certo</p><p>Pra mim o tamanho exato</p><p>Pra mim o melhor tamanho</p><p>Vai ser o tamanho meu!</p><p>ANEXO</p><p>POEMA</p><p>82</p><p>TEMA DE ESTUDO: Conhecendo o corpo humano.</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>Professor(a), neste planejamento, apresentaremos o esquema do corpo humano, suas</p><p>partes, onde estão localizadas e as funções que desempenham, considerando que as parte</p><p>do corpo humano constitui um conjunto integrado, muito importante para o bom</p><p>funcionamento do nosso corpo.</p><p>Os estudantes terão a oportunidade de nomear e representar graficamente, por meio de</p><p>desenhos, as partes do corpo humano, conhecer as características físicas do próprio corpo</p><p>e a dos colegas, para que possam contribuir para a descoberta de si mesmo e o respeito</p><p>às diferenças, pois as características do corpo diferem de um colega para outro, uma vez</p><p>que, não somos todos iguais.</p><p>DESENVOLVIMENTO</p><p>1º MOMENTO: CONHECENDO AS PARTES DO CORPO</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>UNIDADE TEMÁTICA</p><p>Vida e Evolução.</p><p>HABILIDADE(S) OBJETO(S) DE</p><p>CONHECIMENTO</p><p>Corpo humano.</p><p>Respeito à diversidade.</p><p>(EF01CI02) Localizar, nomear e representar graficamente</p><p>(por meio de desenhos) partes do corpo humano e explicar</p><p>suas funções.</p><p>Recursos e Providências Imagens do corpo humano, caderno, lápis, canetinhas.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS - MAPA</p><p>SEGMENTO</p><p>1º Ano – EF Anos Iniciais</p><p>ÁREA DE CONHECIMENTO</p><p>Ciências da Natureza</p><p>COMPONENTE CURRICULAR</p><p>Ciências</p><p>REFERÊNCIA</p><p>Ciclo de Alfabetização</p><p>ANO LETIVO</p><p>2024</p><p>83</p><p>Nosso corpo é formado por várias partes que usamos para as atividades e brincadeiras</p><p>diariamente. Cada uma delas tem funções específicas e que são muito importantes para a</p><p>realização das atividades como correr, brincar, pular, chutar etc.</p><p>Você percebeu que nosso corpo realiza muitas funções, e que todas as atividades que</p><p>realizamos no cotidiano envolvem as partes do nosso corpo.</p><p>Vamos conhecer um pouco sobre as partes do nosso corpo?</p><p>Nosso corpo é dividido em três partes: cabeça, tronco e membros.</p><p>Vamos aprender o que cada um deles faz e como ele ajuda nas brincadeiras?</p><p>Converse com os estudantes sobre as partes do corpo humano, permitindo que eles</p><p>identifiquem as partes do corpo a partir do seu próprio corpo e de seus colegas.</p><p>2º MOMENTO: AS PARTES DO CORPO E SUAS FUNÇÕES</p><p>Organizar uma roda de conversa para dialogar sobre o tema “corpo humano”. Para</p><p>estudar o corpo humano, foi necessário dividi-lo</p><p>em partes.</p><p>• Quantas partes vocês acham que o corpo tem?</p><p>Espera-se que eles respondam “muitas” e que contém e citem o nome das partes do corpo</p><p>que conhecem: cabeça, braço, mãos, dedos, pescoço, pernas, joelhos etc. Deixar que</p><p>comentem livremente o assunto. Sugerir a eles uma atividade de criação do esquema</p><p>corporal usando figuras geométricas e barbantes.</p><p>Recursos e Providências</p><p>Texto impresso, cartolina, 1 rolo de barbante, 1 tubo de</p><p>cola branca, figuras geométricas de diferentes tamanhos</p><p>em papel: retângulos, círculos, quadrados, triângulos etc.,</p><p>folhas de sulfite.</p><p>Organização da Turma</p><p>Formar a turma em um círculo para realizar a roda de</p><p>conversa e em seguida dividir os estudantes em 4 grupos</p><p>para o desenvolvimento da atividade proposta.</p><p>TEXTO: PARTES DOS CORPO HUMANO (ícone clicável)</p><p>84</p><p>Materiais: Cartolina, barbante e cola.</p><p>Orientar os estudantes:</p><p>➢ Desenhar na cartolina três círculos (um maior, de aproximadamente 5 cm de diâmetro,</p><p>para a cabeça, e dois menores, com cerca de 1 cm de diâmetro, para as mãos); dois</p><p>retângulos:</p><p>➢ Um para o corpo (de 15 cm de comprimento por 7 cm de largura) e outro para o pescoço</p><p>(de 4 cm de comprimento por 1,5 cm de largura); dois triângulos para os pés.</p><p>➢ Recortar as figuras geométricas.</p><p>➢ Cortar dois pedaços de barbante (para colá-los por trás do tronco, imitando os</p><p>membros).</p><p>➢ Montar o boneco, colocando a cabeça, tronco e membros.</p><p>Para verificar se os estudantes reconhecem as partes do corpo: cabeça, tronco e membros,</p><p>pedir a eles que descrevam e localizem oralmente cada uma delas.</p><p>Entregue para cada grupo de estudantes, uma ficha com os órgãos do corpo humano:</p><p>boca, nariz, olhos, ouvido, tronco, pescoço, barriga, pés, mãos, joelho.</p><p>Utilize o esquema corporal das partes do corpo humano (cabeça, tronco, membros superior</p><p>e inferior) da atividade acima e peça para cada grupo colar no esquema do corpo humano</p><p>a ficha com o órgão correspondente a cada parte do corpo.</p><p>É importante identificar a localização do tronco e explicar que se trata de uma das partes</p><p>do corpo. Para os itens relacionados com os braços e as pernas, esclarecer que eles estão</p><p>ligados ao tronco por uma das extremidades, enquanto a outra está livre. Assim, braços,</p><p>pernas e os seus componentes pertencem a outro grupo chamado “membros”.</p><p>Peça aos estudantes para desenhar as partes do corpo humano no caderno, fazendo as</p><p>considerações necessárias.</p><p>3º MOMENTO: CONSTRUINDO AS PARTES DO CORPO</p><p>MÃOS NA MASSA:</p><p>Utilize o computador para acessar a música “pulguinha ‘’, que poderá ser ouvida e cantada</p><p>pelas crianças. Caso não tenha acesso ao computador com internet, pode utilizar qualquer</p><p>aparelho de som ou até mesmo o celular.</p><p>Recursos e Providências</p><p>Letra da música impressa, computador com internet,</p><p>revistas, jornais, imagens das partes do corpo humano.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>85</p><p>Pulguinha</p><p>Palavra Cantada</p><p>A pulguinha pula à beça e belisca o seu</p><p>pé</p><p>Do pé pula pra cabeça vai fazendo</p><p>cafuné</p><p>A pulguinha tão ligeira, pula logo pra</p><p>barriga</p><p>Tudo é uma brincadeira, você quer ser</p><p>minha amiga?</p><p>Da barriga pro nariz, do nariz pra</p><p>buchecha</p><p>Da bochecha pro umbigo, do umbigo pro</p><p>joelho</p><p>Do joelho pro pescoço, do pescoço pra</p><p>perna</p><p>Da perna pra orelha, da orelha pra mão</p><p>A pulguinha pula à beça e belisca o seu pé</p><p>Do pé pula pra cabeça vai fazendo cafuné</p><p>A pulguinha tanque e gira, pula logo pra</p><p>barriga</p><p>Tudo é uma brincadeira, você quer ser</p><p>minha amiga?</p><p>Da barriga pro bumbum, do bumbum pro</p><p>braço</p><p>Do braço pra perna, da perna pra cabeça</p><p>Da cabeça pro umbigo, do umbigo pro pé</p><p>Do pé pra mão, da mão pra barriga.</p><p>Fonte: (Letras, 2024)</p><p>Cante com as crianças a música, Pulguinha. Repita quantas vezes forem necessárias até</p><p>as crianças memorizarem. Você deverá cantar apontando para a parte do seu corpo toda</p><p>vez que a parte for mencionada na música. Depois, convide as crianças para participarem</p><p>com você, cantando e fazendo a coreografia, pois é importante que as crianças</p><p>reconheçam a parte do corpo mencionada, ao mesmo tempo que observam seu</p><p>movimento. Cantem e dancem algumas vezes de uma forma alegre e divertida.</p><p>Entregue para cada estudante a imagem do corpo humano impressa, leia a música para</p><p>elas e informe o comando, pedindo para que a criança circule com giz de cera ou lápis de</p><p>cor, apenas as partes do corpo que apareceram na música cantada e dançada por eles.</p><p>Proponha aos estudantes que recortem em revistas e jornais, partes do corpo humano</p><p>separadamente: cabeça, tronco, braços e pernas. Em seguida, deverão juntar e colar as</p><p>partes para formar um corpo, escrevendo os nomes das partes do corpo humano. Logo</p><p>após, convide-os a fazer a exposição dos desenhos no mural da sala de aula.</p><p>IMAGEM DO CORPO HUMANO (ícone clicável)</p><p>https://www.letras.mus.br/palavra-cantada/</p><p>86</p><p>4º MOMENTO: INTERAGINDO COM NOSSO CORPO</p><p>Agora é o momento de descontração e aprendizado: Contação de estória. Pergunte à</p><p>turma:</p><p>• Vocês conhecem a história da Chapeuzinho Vermelho?</p><p>Em seguida, conte ou leia a história da Chapeuzinho Vermelho.</p><p>Ao contar a história de Chapeuzinho Vermelho, você poderá usar os recursos orelhas, nariz,</p><p>boca e olhos grandes, para enfatizar as partes que vão ser trabalhadas.</p><p>Logo após contar ou ler a história, organize os estudantes em grupos para dramatizar o</p><p>pedaço da história que aparece nas partes da cabeça e suas funções.</p><p>Parte da história para dramatizar</p><p>O lobo, que era muito rápido, foi entrando e de uma só vez engoliu a vovozinha. Depois</p><p>vestiu as roupas dela, e ficou esperando Chapeuzinho Vermelho. Chegando na casa da</p><p>vovó, ela encontrou o lobo e perguntou:</p><p>- Vovó! Por que esse nariz tão grande?</p><p>- É para sentir o seu cheirinho, minha netinha!</p><p>- Vovó! Por que suas orelhas estão tão grandes?</p><p>- É para te ouvir melhor.</p><p>- Vovó! Para que esses olhos tão grandes?</p><p>- É para te ver melhor.</p><p>- Credo vovó, por que a senhora está com essa boca tão grande?</p><p>- É para te comer! — respondeu o lobo.</p><p>Disponível em: História para dormir, 2024.</p><p>Durante a narrativa, gesticular e modificar a entonação da voz de acordo com os</p><p>personagens e as situações, enfatizando as diferenças entre o lobo e os personagens</p><p>humanos. Por ser conhecido pela maioria dos estudantes, esse conto facilita uma proposta</p><p>Recursos e Providências</p><p>A história de Chapeuzinho Vermelho, imagem de um lobo-</p><p>guará.</p><p>Organização da Turma Dividir os estudantes em cinco grupos.</p><p>87</p><p>de atividade interativa. Por exemplo, à medida que contar o trecho da história referente</p><p>ao encontro de Chapeuzinho com o lobo, na casa da vovó, os estudantes podem participar</p><p>completando as frases. Por exemplo: (Fala do professor) – Para que olhos tão grandes?</p><p>“São para...” (as crianças respondem) – “...te ver melhor”.</p><p>É importante avaliar a participação e os comentários deles.</p><p>Após a leitura, mobilizar os estudantes para comparar o corpo humano e o corpo do</p><p>lobo. Em seguida, destacar o momento em que Chapeuzinho confunde o lobo com a avó</p><p>dela.</p><p>Logo após, questione-os: É possível confundir um lobo com uma pessoa?</p><p>Estimule as crianças a comentarem livremente suas ideias e opiniões sobre as diferenças</p><p>nas características físicas do lobo e do ser humano. Outras questões podem ser, por</p><p>exemplo:</p><p>• O lobo tem cabeça?</p><p>• O que tem na cabeça do lobo?</p><p>• Quais as diferenças entre a cabeça do lobo e a de uma pessoa?</p><p>• O lobo tem nariz?</p><p>• Como é chamado o nariz do lobo?</p><p>• Para que serve esse nariz?</p><p>• E o nariz humano serve para quê?</p><p>• O lobo tem pernas? Quantas são? Para que servem?</p><p>• E o lobo tem braços?</p><p>Com base nessas questões, os estudantes devem refletir sobre as semelhanças e as</p><p>diferenças entre a cabeça do lobo e a de uma pessoa: ambas têm orelhas, olhos, boca,</p><p>nariz e</p><p>todas essas estruturas têm a mesma função: escutar, ver, comer, cheirar, mas o</p><p>formato e o tamanho de cada uma delas são diferentes. A função principal das quatro</p><p>pernas do lobo é a locomoção, mesma função das duas pernas humanas.</p><p>Como a imagem do lobo na ilustração da história não condiz com a realidade, utilizar</p><p>para essa comparação é a imagem de um lobo-guará. Assim, cada estudante pode</p><p>comparar a imagem de um lobo verdadeiro com o próprio corpo.</p><p>Organize a roda de conversa para dialogar sobre as partes do corpo humano.</p><p>Distribua, a cada estudante, uma folha de sulfite. Proponha a eles uma atividade de</p><p>desenho (ditado). O objetivo é ditar as partes do corpo humano, uma a uma, para que</p><p>os estudantes façam o desenho.</p><p>A cada item, esperar que todos tenham concluído o desenho para ditar a próxima</p><p>instrução. É importante que os estudantes percebam que todos estão desenhando a</p><p>mesma coisa, ao mesmo tempo.</p><p>Assim, no final de cada item, reforçar: Todos terminaram? Já desenharam a cabeça?</p><p>Orientar os estudantes a desenharem apenas o que for pedido. Ressaltar que os</p><p>desenhos devem ser livres e espontâneos. Esta atividade possibilita diagnosticar o</p><p>conhecimento dos estudantes em relação ao corpo humano, suas partes e às dimensões</p><p>88</p><p>de cada parte em relação ao todo. Preparar um texto, como o sugerido, com instruções</p><p>diretas e simples.</p><p>Sugestão de texto para o desenho ditado:</p><p> Desenhem uma cabeça. (Esperar que todos terminem antes de passar ao próximo</p><p>item).</p><p> Agora, desenhem um tronco para essa cabeça.</p><p> Desenhem braços nesse tronco.</p><p> E desenhem pernas também.</p><p>O desenho ditado fecha o esquema corporal básico: cabeça, tronco e membros.</p><p>Conversar com os estudantes sobre o desenho que eles fizeram.</p><p>• O que foi desenhado?</p><p>• Que partes desse corpo foram desenhadas?</p><p>• O que está faltando no desenho?</p><p>À medida que forem respondendo às questões, avaliar cada resposta e pedir a todos</p><p>que completem o desenho com o item mencionado. Orientar os estudantes a mostrarem</p><p>os desenhos uns para os outros de modo que todos possam vê-los.</p><p>Converse com a turma:</p><p>• Os desenhos são iguais? Por quê?</p><p>• Se todos desenharam um corpo, como podem ser diferentes?</p><p>É importante que eles percebam que todos desenharam um corpo humano, que é</p><p>formado por cabeça, tronco e membros. As diferenças nos desenhos ocorrem pelo fato</p><p>de cada pessoa ser única e ter uma forma de expressão artística toda sua.</p><p>Para finalizar, os estudantes podem completar os desenhos livremente e fixá-los no</p><p>mural da sala.</p><p>89</p><p>A cabeça tem as partes do corpo que nos</p><p>ajudam a sentir os sabores, a falar, a ouvir e</p><p>a cheirar as coisas. Os olhos ajudam a ver</p><p>tudo, pois ele registra as imagens que</p><p>enxergamos. O nariz ajuda a gente a respirar</p><p>e a sentir os cheiros. Nossa boca serve para</p><p>mastigar os alimentos e sentir o sabor das</p><p>comidinhas que comemos. Quando</p><p>escutamos algum barulho significa que nosso</p><p>ouvido está bem, pois é ele que faz a gente</p><p>ouvir as músicas, nossos colegas, os</p><p>desenhos que assistimos, a professora e</p><p>tantos outros sons.</p><p>O tronco é o lugar onde ficam os órgãos que</p><p>fazem nosso corpo funcionar tão bem. O</p><p>pescoço é a parte que segura a cabeça ao</p><p>corpo. É onde fica nossa garganta e por onde</p><p>passa a comida que comemos. No peito fica</p><p>o pulmão, que ajuda na nossa respiração.</p><p>Também é no peito que temos órgãos que</p><p>começam a receber tudo que engolimos.</p><p>Além disso, é o lugar onde fica nosso</p><p>coração! Na barriga estão outros órgãos que</p><p>recebem tudo que comemos.</p><p>ANEXO</p><p>TEXTO: PARTES DOS CORPO HUMANO</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>: (T</p><p>o</p><p>d</p><p>a</p><p>m</p><p>a</p><p>té</p><p>ria</p><p>, 2</p><p>0</p><p>2</p><p>4</p><p>)</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>: (T</p><p>o</p><p>d</p><p>a</p><p>m</p><p>a</p><p>té</p><p>ria</p><p>, 2</p><p>0</p><p>2</p><p>4</p><p>)</p><p>90</p><p>Os membros são as partes que nos ajudam</p><p>com os movimentos, a se mover, a correr, a</p><p>pular, a brincar.Nós temos os membros</p><p>superiores, que são os braços e as mãos. E</p><p>temos também os membros inferiores, que</p><p>são as pernas e os pés. Eles nos ajudam nas</p><p>brincadeiras de correr, de pular e também</p><p>quando precisamos subir em algum lugar.</p><p>Você percebeu como nosso corpo tem várias</p><p>partes? E que cada um tem uma função</p><p>diferente que nos ajuda em várias coisas que</p><p>fazemos?</p><p>IMAGEM DO CORPO HUMANO</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>: (T</p><p>o</p><p>d</p><p>a</p><p>m</p><p>a</p><p>té</p><p>ria</p><p>, 2</p><p>0</p><p>2</p><p>4</p><p>)</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>: (N</p><p>o</p><p>v</p><p>a</p><p>E</p><p>sco</p><p>la</p><p>, 2</p><p>0</p><p>2</p><p>4</p><p>)</p><p>91</p><p>TEMA DE ESTUDO: Higiene e Saúde</p><p>APRESENTAÇÃO:</p><p>Professor(a),</p><p>É importante resgatar o que as crianças conhecem sobre os hábitos de higiene, por isso o</p><p>objetivo deste planejamento é apresentar aos estudantes os hábitos básicos de higiene e</p><p>de cuidado pessoal permitindo que eles compreendam a importância dessas práticas nas</p><p>suas rotinas. Os hábitos de higiene devem ser entendidos como pré-requisitos para a</p><p>manutenção da saúde pessoal. Por isso, espera-se que a abordagem desse tema de forma</p><p>contextualizada, contribua com a formação de cidadãos capazes de atuar em favor da</p><p>melhoria da saúde pessoal e da coletividade. Discutiremos as razões pelas quais os hábitos</p><p>de higiene do corpo (lavar as mãos antes de comer, lavar os dentes, limpar olhos, nariz e</p><p>orelhas, dentre outros), são necessários para a manutenção da saúde.</p><p>DESENVOLVIMENTO</p><p>1º MOMENTO: CUIDADOS COM O CORPO</p><p>Converse com os estudantes sobre Higiene, que representa um conjunto de hábitos</p><p>necessários para o bem-estar e a saúde das pessoas. Ao abordar esse tema, é essencial</p><p>destacar a importância dos cuidados individuais em relação ao próprio corpo, como tomar</p><p>banho, manter as unhas limpas e aparadas, escovar os dentes, lavar as mãos, entre outros</p><p>hábitos, essas atitudes proporcionam o nosso ‘‘bem-estar”.</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>UNIDADE TEMÁTICA</p><p>Vida e Evolução.</p><p>HABILIDADE(S)</p><p>OBJETO(S) DE</p><p>CONHECIMENTO</p><p>Corpo humano.</p><p>Respeito à diversidade.</p><p>(EF01CI03) Discutir as razões pelas quais os hábitos de</p><p>higiene do corpo (lavar as mãos antes de comer, escovar</p><p>os dentes, limpar os olhos, o nariz e as orelhas etc.) são</p><p>necessários para a manutenção da saúde.</p><p>Providências</p><p>Letra da música: O sapo não lava o pé, computador com</p><p>internet.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>92</p><p>Organize a turma em uma roda de conversa:</p><p>• Que hábitos e cuidados de higiene vocês tomam para manter sua saúde?</p><p>• Será que esses hábitos nos ajudam a ter bem-estar?</p><p>• O que é bem-estar?</p><p>• Qual é a relação entre higiene e bem-estar?</p><p>Os estudantes devem interagir com os colegas nas discussões.</p><p>Espera-se que os estudantes compreendam que são hábitos de higiene pessoal: tomar</p><p>banho, escovar os dentes, lavar as mãos, cortar as unhas etc., e que esses hábitos são</p><p>importantes para a saúde do corpo evitando assim, as doenças que podem ser adquiridas</p><p>e até mesmo transmitidas a outras pessoas.</p><p>Em seguida, pergunte aos estudantes:</p><p>• Vocês lavam bem as suas mãos?</p><p>• Será que só as nossas mãos precisam de cuidados?</p><p>• E seus pés? o que acontece quando você não lava os pés?</p><p>É importante lavar as mãos, pois esse é um cuidado que devemos ter sempre,</p><p>especialmente antes das refeições e após utilizar o banheiro.</p><p>Vamos ouvir e cantar a música a seguir? O sapo não lava o pé.</p><p>É uma melodia memorável, ela prende a atenção das crianças ao mesmo tempo em que</p><p>transmite conhecimentos valiosos, desde o ensino sobre higiene pessoal até a promoção</p><p>de habilidades de pensamento crítico.</p><p>Converse com os estudantes sobre a letra da música, explorando os conceitos de higiene</p><p>abordados. É importante cuidar dos pés também como medidas de higiene para evitar</p><p>várias doenças, como por exemplo, o chulé, micoses entre outras.</p><p>QUE BANHO GOSTOSO!</p><p>Inicie a aula com uma dinâmica. Solicite que os estudantes façam uma rodinha e explique</p><p>que o nosso corpo é muito importante e que por isso devemos cuidar dele com muito</p><p>carinho.</p><p>Agora todos deverão imitar o professor (a).</p><p>Vamos tomar um banho imaginário?</p><p>da água e da luz para as plantas ................. 212</p><p>TEMA DE ESTUDO: Partes das plantas ......................................................... 218</p><p>GEOGRAFIA ................................................................................................. 226</p><p>TEMA DE ESTUDO: Descobrindo paisagens .................................................. 226</p><p>HISTÓRIA ................................................................................................... 232</p><p>TEMA DE ESTUDO: A importância das fontes históricas para a preservação da</p><p>memória ....................................................................................................... 232</p><p>TEMA DE ESTUDO: A cronologia do tempo ................................................... 237</p><p>ENSINO RELIGIOSO .................................................................................... 244</p><p>TEMA DE ESTUDO: Descobrindo Nossas Diferenças e Semelhanças ............... 244</p><p>TEMA DE ESTUDO: Explorando e Compartilhando Momentos Felizes .............. 248</p><p>TEMA DE ESTUDO: Registros na produção de um Memorial .......................... 258</p><p>REFERÊNCIAS ................................................................................................. 263</p><p>13</p><p>7</p><p>.</p><p>TEMA DE ESTUDO: Cantigas e rimas.</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>PRÁTICAS DE LINGUAGEM</p><p>HABILIDADE(S) OBJETO(S) DE</p><p>CONHECIMENTO</p><p>Análise linguística e semiótica (alfabetização).</p><p>Leitura/escuta (autônoma e compartilhada).</p><p>Produção de textos (escrita compartilhada e autônoma).</p><p>Formas de composição de</p><p>textos poéticos.</p><p>Apreciação estética.</p><p>Estilo.</p><p>Construção do sistema al-</p><p>fabético.</p><p>Estabelecimento de rela-</p><p>ções anafóricas na refe-</p><p>renciação e construção da</p><p>coesão.</p><p>Pontuação.</p><p>Escrita autônoma e com-</p><p>partilhada</p><p>(EF12LP19) Reconhecer, em textos versificados,</p><p>rimas, sonoridades, jogos de palavras, palavras,</p><p>expressões, comparações, relacionando-as com</p><p>sensações e associações.</p><p>(EF12LP18) Apreciar poemas e outros textos</p><p>versificados, observando rimas, sonoridades, jogos de</p><p>palavras, reconhecendo seu pertencimento ao mundo</p><p>imaginário e sua dimensão de encantamento, jogo e</p><p>fruição.</p><p>(EF12LP03) Copiar textos breves, mantendo suas</p><p>características e voltando para o texto sempre que</p><p>tiver dúvidas sobre sua distribuição gráfica,</p><p>espaçamento entre as palavras, escrita das palavras e</p><p>pontuação.</p><p>(EF01LP14) Identificar outros sinais no texto além das</p><p>letras, como pontos finais, de interrogação e</p><p>exclamação e seus efeitos na entonação.</p><p>(EF01LP18) Registrar, em colaboração com os colegas</p><p>e com a ajuda do professor, cantigas, quadras,</p><p>quadrinhas, parlendas, trava-línguas, dentre outros</p><p>gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a</p><p>situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do</p><p>texto.</p><p>MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS - MAPA</p><p>SEGMENTO</p><p>1º Ano – EF Anos Iniciais</p><p>ÁREA DE CONHECIMENTO</p><p>Linguagens</p><p>COMPONENTE CURRICULAR</p><p>Língua Portuguesa</p><p>REFERÊNCIA</p><p>Ciclo de Alfabetização</p><p>ANO LETIVO</p><p>2024</p><p>8</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>Professor(a), no planejamento a seguir propomos atividades que integram habilidades</p><p>linguísticas importantes para o desenvolvimento dos estudantes, especialmente</p><p>relacionadas à apreciação e produção de textos versificados, bem como ao reconhecimento</p><p>de elementos textuais e sua relação com sensações e associações.</p><p>A proposta envolve trabalhar com músicas infantis, as quais são ricas em rimas,</p><p>sonoridades, jogos de palavras e expressões, que podem ser exploradas em sala de aula.</p><p>Ao utilizarmos canções infantis, proporcionaremos aos estudantes um ambiente de</p><p>aprendizagem lúdico e estimulante, onde eles poderão não apenas apreciar os elementos</p><p>linguísticos presentes nas letras das músicas, mas também desenvolver habilidades de</p><p>cópia e registro de textos breves.</p><p>Ao analisar as letras das músicas, os estudantes poderão identificar as rimas, sonoridades</p><p>e jogos de palavras presentes, relacionando-os com sensações, associações e o</p><p>desenvolvimento da consciência fonológica. Esta diz respeito à percepção da relação entre</p><p>grafemas e fonemas e, portanto, à descoberta das sílabas como unidades sonoras que</p><p>constituem as palavras. Dessa forma, a criança perceberá que tais unidades formam outras</p><p>palavras que terão, portanto, sons semelhantes, que combinam, formando as rimas e</p><p>imprimindo ritmo à leitura.</p><p>Além disso, poderão registrar as letras das músicas em colaboração com os colegas,</p><p>considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto, exercitando assim a escrita</p><p>de forma colaborativa e contextualizada. Ao fazer o registro a criança transpõe para o papel</p><p>as observações que faz nas situações de leitura, considerando aspectos como a forma de</p><p>dispor as informações no papel, a pontuação, o espaçamento entre as palavras e outros</p><p>aspectos importantes para o desenvolvimento das habilidades de escrita.</p><p>Esta atividade também proporcionará aos estudantes a oportunidade de identificar outros</p><p>sinais no texto além das letras, como pontos finais, de interrogação e exclamação,</p><p>compreendendo seus efeitos na entonação e na compreensão do texto.</p><p>Portanto, ao trabalhar com músicas infantis, estaremos não apenas promovendo a</p><p>apreciação e o encantamento pelos textos com poéticos, mas também desenvolvendo</p><p>habilidades de leitura, escrita e interpretação de forma integrada e significativa para os</p><p>estudantes.</p><p>DESENVOLVIMENTO</p><p>1º MOMENTO</p><p>Recursos e Providências</p><p>Projetor multimídia, duas cartolinas brancas, três pincéis</p><p>atômicos de cores diferentes.</p><p>Organização da Turma Estudantes sentados em roda.</p><p>9</p><p>Professor(a), converse com as crianças sobre as músicas que cantavam ou que ainda</p><p>cantam na escola. Para instigá-las a se lembrarem de algumas músicas, cite um exemplo</p><p>bem conhecido como: Meu lanchinho, meu lanchinho/Vou comer, vou comer/Pra ficar</p><p>fortinho/Pra ficar fortinho/E crescer, e crescer.</p><p>Permita que as crianças citem outros exemplos.</p><p>Com o auxílio das crianças, escreva na cartolina a letra de uma das músicas, como no</p><p>exemplo a seguir:</p><p>MEU LANCHINHO</p><p>MEU LANCHINHO</p><p>VOU VOU COMER</p><p>VOU COMER</p><p>PRA FICAR FORTINHO</p><p>PRA FICAR FORTINHO</p><p>E CRESCER</p><p>E CRESCER</p><p>Fonte: Meu lanchinho, 2010.</p><p>Utilizando o projetor, apresente o vídeo a seguir com a música para as crianças. Cante</p><p>com elas. Incentive-as a fazerem os gestos que a música sugere. Permita que se</p><p>movimentem pelo espaço.</p><p>Após cantarem a música, organize as crianças novamente em roda. Leia a letra da música</p><p>escrita na cartolina com elas, apontando cada palavra com a régua ou algum marcador.</p><p>Faça perguntas sobre a terminação das palavras para que elas percebam as rimas ali</p><p>presentes. Escolha duas crianças para circularem as palavras que rimam. Cada uma</p><p>utilizará uma cor de pincel atômico diferente da cor utilizada para escrever o texto.</p><p>Professor(a), incentive a participação de todos na atividade, além das crianças escolhidas</p><p>para circularem as rimas. Uma boa forma de instigar o coletivo é por meio de</p><p>questionamentos, pergunte para a turma quais palavras rimam. Caso perceba dificuldade</p><p>no entendimento das crianças do que é uma rima, explique que trata-se de palavras que</p><p>possuem sons parecidos no final.</p><p>Após cada criança circular as palavras que rimam, leia com a turma as palavras circuladas.</p><p>Pergunte às crianças que parte das palavras tem som parecido. Observe se os estudantes</p><p>perceberão que trata-se de sílabas.</p><p>Meu Lanchinho - Galinha Pintadinha 2 – OFICIAL.</p><p>Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=fnSBl46w82g.</p><p>10</p><p>Utilize a outra cartolina para escrever as duplas de palavras que rimam. No momento da</p><p>escrita, leia cada palavra pausadamente, ressaltando cada sílaba.</p><p>Depois, escolha duas crianças para copiar as palavras, separando-as em sílabas.</p><p>A cada</p><p>Vamos abrir o chuveiro? (faça o gesto de quem está</p><p>abrindo o registro da água).</p><p>Imaginem a água caindo sobre o nosso corpo... Hummm… que água morna... gostosa....</p><p>LETRA DA MÚSICA: O SAPO NÃO LAVA O PÉ (ícone clicável)</p><p>93</p><p>Agora vamos pegar o sabonete e passar na esponja. Em seguida vamos lavar os braços,</p><p>limpando bem.... (vá guiando todo o processo do banho, ressaltando a limpeza dos pés,</p><p>das mãos, do cabelo, do rosto etc.</p><p>É um momento divertido e descontraído, permitindo às crianças compreendam que o</p><p>banho é uma prática de higiene que deve ser usada diariamente.</p><p>2º MOMENTO: HÁBITOS DE HIGIENE</p><p>As mãos devem estar sempre limpas para manipularmos os alimentos e a comida, a fim</p><p>de que não sejam contaminados. Devem ser lavadas, principalmente, antes e depois das</p><p>refeições, e após utilizar o banheiro. É recomendável que sejam higienizadas com água e</p><p>sabonete e/ou com álcool.</p><p>Como efetuar a higienização das mãos:</p><p>As mãos e os antebraços devem ser molhados em água corrente e, depois, devem ser</p><p>ensaboadas com sabão líquido para a limpeza das palmas da mão, dos antebraços,</p><p>polegares e entre os dedos. Após isso, passe mais água corrente para a retirada de todo</p><p>o sabão. Seque-os com toalhas descartáveis.</p><p>É importante demonstrar a maneira correta de como lavar as mãos usando as dicas acima.</p><p>Explique como deve ser feito o procedimento de lavagem das mãos para que elas fiquem</p><p>adequadamente limpas e higienizadas. Esses ensinamentos podem ser levados para casa,</p><p>para que as informações sejam compartilhadas com a família e com os amigos, afinal, não</p><p>é apenas na escola que esses cuidados devem ser tomados.</p><p>Em seguida, diga aos estudantes que a lavagem inadequada das mãos ocasiona um</p><p>aumento nas chances de contaminação alimentar e disseminação de doenças.</p><p>Nesta etapa, é importante destacar a necessidade de cortar as unhas para evitar o acúmulo</p><p>de sujeira sob elas. Além disso, comente sobre evitar colocar as mãos sujas nos olhos e</p><p>na boca e não roer as unhas, pois a sujeira, que causa diversas doenças, pode entrar nos</p><p>olhos ou na boca, penetrando no nosso corpo, o que é muito perigoso para a nossa saúde.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>Recursos e Providências</p><p>Computador com acesso à internet, cartolinas; lápis de</p><p>cor e giz de cera; canetas hidrográficas coloridas; tinta</p><p>guache ou tinta a dedo e pincéis; revistas para serem</p><p>recortadas; tesoura (de ponta arredondada); cola e fita</p><p>adesiva.</p><p>94</p><p>3º MOMENTO: HIGIENE BUCAL</p><p>Selecione previamente e imprima algumas imagens que retratam sorrisos de crianças. Se</p><p>houver possibilidade, que poderá ser projetada no projetor. Essas imagens devem</p><p>apresentar sorrisos saudáveis, com dentes brancos, alinhados e sorrisos não saudáveis,</p><p>com cáries, tártaro e gengivite. A intenção é, por meio da comparação, mostrar aos</p><p>estudantes uma boca saudável e os problemas que podem ocorrer quando não se faz</p><p>corretamente a higiene bucal. Converse com os estudantes:</p><p>Dentes brancos</p><p>• O que são sorrisos saudáveis e</p><p>sorrisos não saudáveis?</p><p>• Por que os sorrisos são ou não são</p><p>saudáveis?</p><p>• O que fazer para ter um sorriso</p><p>saudável?</p><p>• Você sabe escovar corretamente</p><p>os seus dentes?</p><p>Ouça as respostas dos estudantes, oriente-os novamente sobre a importância de escovar</p><p>os dentes, mostrando que esse é um cuidado que devemos ter sempre, especialmente ao</p><p>acordar, ao dormir e após as refeições.</p><p>É importante dizer, neste momento, que dentes tortos e amarelados não são sinônimos de</p><p>falta de higiene, pois cada pessoa tem um formato e uma cor de dentes específicos. Após</p><p>a discussão inicial, peça aos estudantes que digam como escovam os dentes.</p><p>Em seguida, utilize as informações disponíveis no site do Ministério da Saúde para ensiná-</p><p>los a escovar corretamente os dentes.</p><p>Converse com os estudantes sobre os hábitos que eles têm para cuidar dos dentes e se</p><p>algum deles já foi ao dentista. Pesquise, previamente, informações e imagens que ilustram</p><p>como é o trabalho de um dentista e a importância desse profissional para cuidar da saúde</p><p>bucal. Neste momento, vale comentar que o creme dental apresenta em sua composição</p><p>o flúor: substância que ajuda a proteger os dentes das cáries.</p><p>• Você sabe o que é uma cárie?</p><p>• Alguém já teve cárie?</p><p>Recursos e Providências Computador, internet, imagens de sorrisos de crianças.</p><p>Organização da Turma Divida os estudantes em duplas ou trios.</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>: (H</p><p>isto</p><p>ri-se</p><p>, 2</p><p>0</p><p>2</p><p>4</p><p>)</p><p>95</p><p>Explique aos estudantes que a cárie é uma doença que pode destruir o dente e trazer</p><p>outras complicações, por isso é importante que a escovação dos dentes (ao acordar, ao</p><p>dormir e após as refeições) e o uso frequente de fio dental que é muito importante para</p><p>realizar limpeza entre um dente e outro.</p><p>4º MOMENTO: SAÚDE E BEM-ESTAR</p><p>MÃOS NA MASSA</p><p>Divida os estudantes em duplas ou trios. Imagine que vocês são agentes de saúde! Esses</p><p>profissionais conhecem bastante sobre a importância de cuidar da higiene pessoal e faz</p><p>parte do trabalho deles garantir, por meio de campanhas, informações para que as pessoas</p><p>cuidem da própria higiene e, consequentemente, da saúde.</p><p>Vamos fazer uma campanha para ensinar toda a comunidade escolar a ter saúde e bem-</p><p>estar?</p><p>Para isso, cada grupo de agentes de saúde montará um cartaz sobre "higiene e saúde",</p><p>contando o que foi aprendido durante as aulas anteriores.</p><p>Esses cartazes serão espalhados pela escola, para que todos possam aprender como</p><p>manter a higiene para ter saúde e bem-estar. Deixe que os grupos trabalhem livremente,</p><p>discutindo ideias e explorando a criatividade no processo de confecção dos cartazes.</p><p>Ao longo da montagem, estimule a participação de todos e auxilie-os quando julgar</p><p>pertinente, esclarecendo dúvidas e corrigindo informações. Esteja sempre atento e oriente</p><p>os estudantes quando apresentarem dificuldades durante a atividade.</p><p>Ao final dessa tarefa, faça um desfecho, de modo que eles concluam a importância de</p><p>manter hábitos de higiene para a manutenção da saúde.</p><p>Solicite aos estudantes que desenhem no caderno as ações de cuidado com a saúde que</p><p>mais gostam de realizar. Depois, peça que apresentem o desenho aos colegas e expliquem</p><p>por que gostam de realizar essas atividades. É importante nesse momento ressaltar que a</p><p>saúde está relacionada às sensações de bem-estar e que os hábitos de cuidado com a</p><p>saúde devem ser reconhecidos desde a infância, como momentos de atenção ao próprio</p><p>corpo. Finalize a atividade retomando a importância de termos hábitos que favorecem a</p><p>saúde de nosso corpo.</p><p>Recursos e Providências Cartolinas, pincéis, lápis de cor.</p><p>Organização da Turma Dividir os estudantes em duplas ou trios.</p><p>96</p><p>ANEXO</p><p>LETRA DA MÚSICA: O SAPO NÃO LAVA O PÉ</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>:</p><p>(O</p><p>s</p><p>A</p><p>m</p><p>ig</p><p>u</p><p>in</p><p>h</p><p>o</p><p>s,</p><p>2</p><p>0</p><p>2</p><p>4</p><p>)</p><p>97</p><p>TEMA DE ESTUDO: Paisagens naturais e cultural modificadas.</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>Prezado(a) professor(a), este planejamento contempla a habilidade (EF13GE12MG) que</p><p>tem por objetivo proporcionar ao estudante conhecer o lugar onde vive, assim como os</p><p>outros espaços comuns de sua convivência e também da sua relação com os outros. Nesse</p><p>sentido, é importante que o seu trabalho esteja voltado para a percepção da comunidade</p><p>que estão inseridos, fortalecendo o sentimento de pertencimento e identidade. Enfatizamos</p><p>que é importante avaliar as influências socioculturais que interferem na organização dos</p><p>espaços de vivência dos estudantes.</p><p>Para esta faixa etária, é necessário e oportuno trabalhar de forma lúdica, oferecendo às</p><p>crianças múltiplas experiências individuais e coletivas envolvendo o conceito de processos</p><p>naturais e históricos, para que elas possam compreendê-los.</p><p>Incentive os estudantes a</p><p>observarem os espaços comuns de convivência de forma que eles identifiquem as</p><p>paisagens de seu habitat.</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>UNIDADE TEMÁTICA</p><p>Conexões e Escalas.</p><p>HABILIDADE(S) OBJETO(S) DE</p><p>CONHECIMENTO</p><p>O espaço de vivência</p><p>características naturais</p><p>culturais e populacionais.</p><p>O bairro, a cidade e o</p><p>estado.</p><p>Paisagens mineiras.</p><p>Diversidade cultural</p><p>mineira.</p><p>(EF13GE12MG) Identificar características naturais e</p><p>socioculturais do lugar em que vive comparando-o com</p><p>outras paisagens mineiras e Brasileiras.</p><p>MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS - MAPA</p><p>SEGMENTO</p><p>1º Ano – EF Anos Iniciais</p><p>ÁREA DE CONHECIMENTO</p><p>Ciência Humanas</p><p>COMPONENTE CURRICULAR</p><p>Geografia</p><p>REFERÊNCIA</p><p>Ciclo de Alfabetização</p><p>ANO LETIVO</p><p>2024</p><p>98</p><p>O objetivo do planejamento é incentivá-los a analisar os espaços de vivência, hábitos e</p><p>costumes associados às características naturais que interferem na forma de organização e</p><p>apropriação desses espaços, por meio da comparação das paisagens locais e outras, isto</p><p>é, as mineiras e brasileiras.</p><p>Para um trabalho exitoso, no ciclo de alfabetização, atividades dinâmicas são essenciais e</p><p>relevantes na condução da aprendizagem das crianças. Para isso, sugerimos atividades que</p><p>envolvam jogos, já que podem ser uma excelente fonte de recurso didático favorecendo a</p><p>interatividade, desenvolvimento da atenção e memória. Dessa maneira, esperamos que as</p><p>crianças sejam participantes ativas em seu processo de aprendizagem.</p><p>DESENVOLVIMENTO</p><p>1º MOMENTO</p><p>Professor(a), inicie escrevendo no quadro o tema da aula: “O lugar em que vivemos” e</p><p>explique-o no sentido de esclarecer os tipos de lugares existentes.</p><p>Em seguida, apresente um cartaz com a palavra PAISAGEM e pergunte aos estudantes se</p><p>eles sabem o que significa. Reflita sobre as relações afetivas (pertencimento) que se</p><p>constroem em cada espaço das relações humanas.</p><p>Logo após projete para a turma o conceito de paisagem, conforme o diálogo abaixo:</p><p>Imagem 1- Crianças dialogando</p><p>Recursos e Providências Projetor multimídia, cartaz.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>:</p><p>(A</p><p>d</p><p>a</p><p>p</p><p>ta</p><p>d</p><p>o</p><p>d</p><p>e</p><p>F</p><p>re</p><p>e</p><p>p</p><p>ik</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>2</p><p>4</p><p>)</p><p>99</p><p>Explique para a turma que existem dois tipos de paisagens: a natural e a cultural pelas</p><p>mãos do homem, e dê exemplos de ambas. Muitas dessas paisagens representam lugares</p><p>de vivência e convivência das pessoas.</p><p>Em seguida, pergunte à turma:</p><p>• Quais paisagens existem no local onde você vive?</p><p>• Você conhece alguma delas? Se sim, quais?</p><p>Converse com os estudantes sobre os lugares de vivência deles.</p><p>Explique que, além das paisagens locais, existem as paisagens da Cidade, o Estado e o</p><p>País.</p><p>Explique-lhes, também, que Minas Gerais é o Estado em que moramos e que nele há</p><p>paisagens bastante diversificadas, como serras, montanhas, morros, lagos, lagoas,</p><p>cachoeiras, igrejas, comércios e uma boa culinária.</p><p>A seguir, apresente o vídeo abaixo, a fim de que as crianças conheçam um pouco mais</p><p>sobre paisagens mineiras.</p><p>Em seguida, faça as perguntas:</p><p>• Qual(is) paisagem(ns) você achou mais bonita(s)?</p><p>• Você identificou algum desses lugares em nossa cidade? Qual(is)?</p><p>• Que outra(s) cidade de Minas Gerais vocês conhecem?</p><p>• Cite exemplos de paisagens naturais e modificadas pelo homem apresentadas no</p><p>vídeo.</p><p>Amplie a reflexão dizendo para a turma que todos esses lugares pertencem ao mesmo</p><p>Estado, que por sua vez, pertence ao Brasil. Depois, peça-lhes que façam um desenho da</p><p>cidade em que moram, ressaltando sua diversidade sociocultural e, após a finalização,</p><p>solicite-lhes que se sentem em roda socializando suas produções à vista de todos. Sugira</p><p>que observem os desenhos uns dos outros e comentem o que eles têm em comum e quais</p><p>as principais diferenças. Motive a participação de todos os integrantes da turma e incentive</p><p>que comentem a sua produção, ouçam os colegas, argumentem e colaborem para o bom</p><p>andamento das apresentações. Durante as apresentações é necessário haver respeito aos</p><p>turnos da fala.</p><p>Nessa ocasião, propícia a comentários e opiniões, pretende-se que os estudantes possam</p><p>identificar a diversidade de aspectos naturais e socioculturais, presentes em sua cidade,</p><p>ampliando seu universo. Em seguida, exponha os trabalhos em um mural na sala de aula.</p><p>Conheça Minas Gerais.</p><p>Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=05RFflLfCxg.</p><p>100</p><p>2º MOMENTO</p><p>Neste segundo momento, defina e caracterize para a turma elementos naturais (rios,</p><p>florestas, cachoeiras, montanhas, climas, animais, dentre outros) e explique como eles</p><p>influenciam os costumes, alimentação e cotidiano das pessoas. Informe-lhes que cada</p><p>Estado tem suas características próprias, sendo uns com extensão maior que os outros,</p><p>alguns com praias ou temperaturas mais frias. Explique para as crianças que assim também</p><p>é o local onde vivemos! Ele é composto por várias características naturais e socioculturais</p><p>(valores, costumes e tradições da sociedade).</p><p>Nesse momento convide a turma para a brincadeira: jogo da memória. Para isso organize</p><p>previamente 20 peças de mesmo tamanho (de papelão ou outro material consistente).</p><p>Primeiro confeccione 10 imagens com características (naturais e socioculturais) do Estado</p><p>de Minas Gerais e da cidade que habitam. Na sequência repita a produção das imagens</p><p>para que formem 10 pares e totalizem 20 peças. Antes de iniciar o jogo, explore cada figura</p><p>com as crianças, logo após vire-as para baixo e depois embaralhe-as.</p><p>Organize a turma em grupos de no máximo quatro integrantes. As equipes devem receber</p><p>um jogo da memória completo com 20 peças. Cada participante, na sua vez, vira duas</p><p>peças e permite que todos as vejam. Se as imagens forem iguais, o jogador recolhe consigo</p><p>esse par e joga novamente. Se as figuras forem diferentes devem ser viradas novamente</p><p>e o próximo participante joga. Ganha quem fizer mais pares.</p><p>Recursos e Providências Papel para confecção do jogo da memória, imagens e cola.</p><p>Organização da Turma Grupos de até 4 estudantes.</p><p>101</p><p>TEMA DE ESTUDO: Localização com mapas.</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>Para iniciar este planejamento, apresente atividades representadas de forma lúdica. Esse</p><p>formato motiva as crianças a criarem mapas mentais e desenhos baseados em brincadeiras</p><p>e jogos.</p><p>Segundo BREDA, 2018:</p><p>o uso de jogos, como um recurso para o processo de ensino e aprendizagem, torna-</p><p>se um material atrativo, pois permite o despertar da curiosidade e instiga a vontade</p><p>de aprender de forma prazerosa. Combinado com outros recursos, como aulas,</p><p>trabalhos de campo e leituras. (Breda, 2018, p.24).</p><p>Trabalhar com a alfabetização cartográfica nem sempre é uma tarefa fácil para nós</p><p>professores(as), entretanto é de fundamental importância, uma vez que ela proporciona</p><p>às crianças melhor compreensão e análise dos espaços geográficos, bem como contribui</p><p>com o desenvolvimento observacional do ambiente ao seu redor, aprimorando sua</p><p>compreensão, reflexão e debate sobre ela. Apesar de nos depararmos com mapas em</p><p>muitos locais, como em estações de metrô, ônibus, museus, lista telefônica, repartições,</p><p>agendas escolares, cidades e outros, para construí-los, é necessário expressar relação</p><p>espacial e apresentação de elementos que possibilitem determinada localização. É</p><p>importante que o desenvolvimento desta habilidade (introdução à alfabetização</p><p>cartográfica), ocorra a partir de jogos e brincadeiras em grupo, a fim de proporcionar a</p><p>aprendizagem das crianças sobre a parte e o todo, do mais simples ao mais complexo</p><p>acerca das noções cartográficas sempre a partir do corpo do próprio estudante. Da mesma</p><p>maneira, podem ser ampliadas as habilidades relativas ao estudo e à compreensão dessas</p><p>noções (em frente e atrás, esquerda e direita, em cima</p><p>e embaixo, dentro e fora) tendo o</p><p>corpo, sua moradia, a escola e a sala de aula como primeiras referências.</p><p>O estudo da cartografia desde os primeiros anos de escolaridade é fundamental para a</p><p>aprendizagem das crianças, relacionada às mais diversas linguagens cartográficas, como</p><p>para plantas, maquetes, croquis e mapas. De acordo com Castellar (2011):</p><p>[...] A linguagem cartográfica torna-se uma metodologia inovadora na medida em</p><p>que permite relacionar conteúdos, conceitos e fatos; permite a compreensão, pelos</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>UNIDADE TEMÁTICA</p><p>Formas de Representação e Pensamento Espacial.</p><p>HABILIDADE(S) OBJETO(S) DE</p><p>CONHECIMENTO</p><p>Pontos de referência. (EF01GE08) Criar mapas mentais e desenhos com base em</p><p>itinerários, contos literários, histórias inventadas e</p><p>brincadeiras.</p><p>102</p><p>alunos, da parte e da totalidade do território, e está vinculada a valores de quem</p><p>elabora ou lê o mapa. A dimensão procedimental da cartografia, que pode ser</p><p>histórico-geográfica, permite ao aluno interpretar e analisar fontes primárias,</p><p>possibilitando o entendimento espaço-temporal da organização e produção de um</p><p>determinado território. [...] (Castellar, 2011, p. 122)</p><p>O trabalho no entorno do estudo da cartografia deve envolver, especialmente, a realidade</p><p>em que o estudante vive, pois assim ele tem a oportunidade de lidar com aspectos</p><p>geográficos que estão próximos dele, algo palpável ou visível, e não o abstrato e distante.</p><p>Nesse sentido, a alfabetização cartográfica tem por objetivo desenvolver as noções:</p><p>topológicas, como dentro, fora, atrás, perto, longe; percepções espaciais, como</p><p>vizinhança, separação, ordem e envolvimento; de representação, como maquetes,</p><p>símbolos, desenhos simples, assim como leitura de mapas.</p><p>Dessa forma, esperamos que o estudante represente de outras maneiras (mapas mentais</p><p>e desenhos) itinerários, como, por exemplo, o de sua casa à escola, do pátio da escola à</p><p>sua sala de aula dentre outros. A partir disso, desejamos que a criança faça o mesmo em</p><p>relação às brincadeiras, histórias ou descrições de contos literários. Sendo assim, é</p><p>importante trabalhar mapas diversos de forma contextualizada, facilitando assim, a</p><p>aprendizagem dos nossos estudantes.</p><p>DESENVOLVIMENTO</p><p>1º MOMENTO</p><p>Organize a turma em círculo e promova uma roda de conversa. Comece perguntando aos</p><p>estudantes sobre quais elementos eles encontram no caminho de casa até a escola e</p><p>anote-os na lousa. Em seguida, proponha à turma que fechem os olhos e façam,</p><p>mentalmente, esse trajeto. Na sequência, com os olhos abertos, pergunte às crianças: o</p><p>que lembram desse caminho? Vamos ilustrar? Depois diga-lhes que as ilustrações são</p><p>pontos de referência. Além disso, explique-lhes detalhadamente o que é um ponto de</p><p>referência.</p><p>UM PONTO DE REFERÊNCIA É UM OBJETO, LOCAL OU CARACTERÍSTICA DISTINTIVA</p><p>QUE É USADO PARA AJUDAR NA NAVEGAÇÃO E ORIENTAÇÃO. É UMA FORMA DE</p><p>IDENTIFICAR E LOCALIZAR UM DETERMINADO LUGAR OU POSIÇÃO EM RELAÇÃO A</p><p>ALGO CONHECIDO. OS PONTOS DE REFERÊNCIA PODEM SER NATURAIS, COMO</p><p>MONTANHAS, RIOS OU ÁRVORES PROEMINENTES, OU PODEM SER CONSTRUÍDOS</p><p>PELO HOMEM, COMO EDIFÍCIOS, MONUMENTOS OU MARCOS HISTÓRICOS.</p><p>Fonte: (Resumos, 2024)</p><p>Recursos e Providências Mapas, papel A4, lápis de cor.</p><p>Organização da Turma Roda de Conversa.</p><p>103</p><p>Posteriormente, convide os estudantes a refletirem sobre o que é necessário para chegar</p><p>ao destino desejado. Deixe-os concluir que é perfazer um caminho com vários elementos</p><p>(árvores, pontes, rios, supermercados, casas, escolas, padarias, etc.). Reforce que esses</p><p>elementos podem ser pontos de referência, isto é, locais conhecidos e que nos orientam</p><p>na chegada ao lugar pretendido.</p><p>A seguir pergunte à turma:</p><p>• Como vocês explicariam o caminho que percorrem de sua casa até a escola para</p><p>alguém que o desconhece? (professor, ouça as colocações dos estudantes e</p><p>analise se eles utilizam pontos de referência para se expressarem).</p><p>• Vocês conhecem um mapa?</p><p>• Sabem para que serve um mapa?</p><p>• Vocês utilizam mapas ou outras ferramentas para virem à escola? Conseguem</p><p>realizar o trajeto sem o auxílio de alguém?</p><p>Em seguida, solicite às crianças que façam um desenho da sala de aula usando papel e</p><p>lápis de cor, ilustrando todos os elementos presentes nesse cômodo (lousa, armários,</p><p>mesas, cadeiras). Na sequência explique que o desenho que fizeram é a representação do</p><p>espaço da sala de aula. Também pode ser conhecido por mapa. Explique que, muitas</p><p>vezes, o ser humano precisa de fazer uso desse instrumento para se localizar, encontrar</p><p>algum objeto, chegar a um endereço desconhecido, entre outros. Além disso, diga que o</p><p>mapa também é uma representação de um espaço real em uma superfície plana como o</p><p>papel e nele é possível representar diferentes lugares em tamanho reduzido.</p><p>Apresente para a turma o conceito de mapa.</p><p>“O MAPA É UMA REPRESENTAÇÃO DA REALIDADE, O MAPA PODE SER DESENHADO</p><p>A MÃO, OU POR MEIO DE SOFTWARES (PROGRAMAS DE COMPUTADOR).</p><p>O MAPA REPRESENTA A REALIDADE EM QUE VIVEMOS, POR MEIO DELES PODEMOS</p><p>TRAZER PARA O PAPEL A REALIDADE DE UMA RUA, UM SETOR, UMA CIDADE, UM</p><p>ESTADO, UM PAÍS, UM CONTINENTE E ATÉ O MUNDO INTEIRO.”</p><p>Fonte: (Paiva - Prefeitura de Goiânia, 2024)</p><p>Providencie alguns tipos de mapas. Nesse momento apresente-os aos estudantes e deixe</p><p>que eles manuseiem. Aproveite o momento para esclarecer eventuais dúvidas.</p><p>2º MOMENTO</p><p>Recursos e Providências Texto impresso.</p><p>Organização da Turma Grupos de até 4 estudantes.</p><p>104</p><p>Pergunte às crianças se elas gostam de ouvir histórias. Logo após, para introduzir o tema</p><p>leia o texto poema abaixo incentivando de forma antecipada a contação da história. Faça</p><p>a contação de forma lúdica e prazerosa dando ênfase na parte que cita os caminhos</p><p>percorridos pelas personagens (na floresta e no retorno para casa). Não se esqueça de</p><p>falar da marcação do caminho de retorno com pedrinhas, uma vez que o objeto de estudo</p><p>é ponto de referência e itinerário. Use criatividade!</p><p>Após a contação da história, peça às crianças que façam um mapa, no caderno,</p><p>descrevendo os principais elementos encontrados pelo caminho desses personagens.</p><p>Neste momento, professor(a), retome as orientações para construção do Mapa, organizado</p><p>no momento anterior. Depois entregue a folha abaixo para cada estudante e convide-os a</p><p>ajudar “João e Maria” a encontrarem o caminho de casa:</p><p>Solicite aos estudantes que falem o nome dos elementos que eles encontraram pelo</p><p>caminho da atividade recebida (doce, árvores, pássaros e uva). Escreva-os no quadro e</p><p>explique que eles são ponto de referências do trajeto em questão. A seguir proponha à</p><p>turma a seguinte brincadeira:</p><p> Dinâmica: Detetive</p><p>Divida as crianças em 4 grupos. Confeccione os elementos encontrados no caminho</p><p>de João e Maria (doce, pássaro, uva, árvores). Esconda-os em algum lugar da escola</p><p>e para cada desenho elabore um mapa indicando o caminho que deverá ser</p><p>percorrido para encontrá-los. Cada equipe recebe um mapa e juntos vão à procura</p><p>das figuras. Em sala, peça aos grupos que apresentem todo o trajeto, as entradas,</p><p>as saídas e os pontos de referência encontrados no caminho da caça à figura. Vence</p><p>a equipe que encontrá-la primeiro.</p><p>Em sala, discuta com as crianças que, para localizar algo, é preciso ter um ponto de partida,</p><p>ou seja, pistas. Explique que quando falamos de localização, temos que ter uma referência.</p><p>Cite, como exemplo, a mesa do(a) professor(a). Diga que a mesma será o ponto de</p><p>referência. A partir dela, pergunte-lhes a localização deles (em frente, atrás, direita,</p><p>esquerda) e considerando o ponto de partida, solicite-lhes que desloquem dos lugares de</p><p>origem. Pergunte-lhes:</p><p>• Agora que se deslocaram a localização de vocês mudou?</p><p>Brinque com os estudantes! Diga que eles serão o seu ponto de “referência”; caminhe para</p><p>frente, para trás, para à direita, para a esquerda</p><p>e questione-os em que posição estão. Na</p><p>TEXTO: JOÃO E MARIA (ícone clicável)</p><p>ATIVIDADE: JOÃO E MARIA (ícone clicável)</p><p>105</p><p>sequência, faça o mapeamento da turma. Imprima uma cópia por estudante e peça-lhes</p><p>para se localizarem na sala.</p><p>Localização</p><p>Providencie a letra da música abaixo impressa, e um aparelho de som ou projetor</p><p>multimídia. Leia com as crianças, proponha que cantem juntos a música “Direita</p><p>Esquerda”. Peça-lhes que dancem e repitam os gestos cantados e em seguida solicite-lhes</p><p>que soltem o artista que mora dentro de cada criança, usem e abusem da criatividade e</p><p>da imaginação e façam a ilustração.</p><p>Vamos trabalhar com música!</p><p>Solicite aos estudantes que localizem elementos à sua direita e à sua esquerda. Comece</p><p>na sala de aula (armário, painel, relógio, mesas, objetos pessoais e carteira). Antes de</p><p>prosseguir com o planejamento, certifique-se de as noções de lateralidade estão</p><p>consolidadas pelas crianças.</p><p>Professor, solicite que todos os estudantes, utilizando a linguagem verbal, expliquem o</p><p>lugar que sentam, espera-se que utilizem termos como “em frente ao João”, “ à direita de</p><p>Ana” ou “à esquerda de José” ou “ atrás de Liz”. Todos os estudantes devem falar a</p><p>localização do seu lugar dentro da sala de aula.</p><p>Em seguida solicite que todos se posicionem em fileira na frente da porta da sala, cada</p><p>estudante irá escolher um local da escola (cantina, biblioteca, banheiro, sala dos</p><p>professores, etc.) e explicar sua localização.</p><p>Escolha alguns locais sugeridos pelos estudantes, exemplo cantina e biblioteca, faça o</p><p>trajeto com a turma seguindo as orientações dos estudantes.</p><p>Confronte com os estudantes as descrições apresentadas.</p><p>Discuta com a turma:</p><p>• foi possível chegar à cantina utilizando as orientações que vocês apresentaram?</p><p>• foi possível chegar à biblioteca utilizando as orientações que vocês apresentaram?</p><p>• se não, o que faltou?</p><p>Após esses questionamentos, cada estudante deverá registrar em seu caderno o trajeto</p><p>percorrido até a biblioteca e a cantina.</p><p>Seu Rei mandou dizer</p><p>Apresente aos estudantes a brincadeira “Seu Rei mandou dizer”. Pergunte-lhes:</p><p>• Vocês já brincaram de “Seu Rei mandou dizer”? Ouça-os</p><p>LETRA DA MÚSICA: DIREITA ESQUERDA</p><p>106</p><p>Na sequência, sorteie uma criança para ser o “Rei” da brincadeira. Os demais participantes</p><p>devem fazer tudo que o “ Rei” mandar. Sugira alguns comandos para o estudante sorteado</p><p>falar:</p><p> Seu rei mandou dizer que todos devem dar um passo à frente.</p><p> Seu rei mandou dizer que todos devem colocar a mão direita na barriga.</p><p> Seu rei mandou dizer que todos devem dar três passos para trás.</p><p> Seu rei mandou dizer que todos devem andar para a esquerda.</p><p> Seu rei mandou dizer que todos devem pular com a perna direita.</p><p>Durante o desenvolvimento da atividade, observe se as crianças seguem corretamente os</p><p>comandos. Quem errar, espera a próxima brincadeira. Atenção professor, o erro sinaliza a</p><p>necessidade de retomada das atividades de ensino do conceito para a criança a fim de que</p><p>consiga melhor compreendê-lo. Vence quem acertar as direções indicadas. Permita que as</p><p>crianças se ajudem, divirta-se com elas diante de suas descobertas e permita ainda que o</p><p>ganhador seja o próximo “Rei” da brincadeira.</p><p>Observação:</p><p>Professor(a), você poderá enriquecer sua aula, selecionando previamente outras histórias</p><p>que apresentem lugares e itinerários diferentes.</p><p>107</p><p>JOÃO E MARIA</p><p>JOÃO E MARIA</p><p>ERAM DOIS IRMÃOS,</p><p>PERDERAM-SE NA FLORESTA</p><p>MAS QUE GRANDE CONFUSÃO</p><p>ESTAVAM CANSADOS</p><p>DE TANTO ANDAR</p><p>QUANDO MENOS ESPERAVAM</p><p>UMA CASINHA AVISTARAM</p><p>ERA UMA CASA DIFERENTE</p><p>MAS EU NÃO VOU TE CONTAR</p><p>PRESTE MUITA ATENÇÃO</p><p>ESSA HISTÓRIA É UMA EMOÇÃO!</p><p>Frances Rodrigues Pinto</p><p>ANEXO</p><p>TEXTO: JOÃO E MARIA</p><p>ATIVIDADE: JOÃO E MARIA</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>:</p><p>(A</p><p>d</p><p>a</p><p>p</p><p>ta</p><p>d</p><p>o</p><p>d</p><p>e</p><p>P</p><p>in</p><p>te</p><p>re</p><p>st</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>2</p><p>4</p><p>)</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>:</p><p>(F</p><p>re</p><p>e</p><p>p</p><p>ik</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>2</p><p>4</p><p>)</p><p>108</p><p>DIREITA-ESQUERDA</p><p>Jacky</p><p>PERNA DIREITA, PERNA ESQUERDA, VAMOS</p><p>CAMINHAR</p><p>PARA FRENTE, PARA TRÁS, NÓS VAMOS</p><p>BRINCAR</p><p>PRUM LADO, PRO OUTRO, DIREITA-</p><p>ESQUERDA, VAMOS LÁ!</p><p>PRUM LADO, PRO OUTRO, PRA LÁ E PRA CÁ.</p><p>BRAÇO DIREITO, BRAÇO ESQUERDO, PRA</p><p>MOVIMENTAR</p><p>PARA CIMA E PARA BAIXO, NÓS VAMOS</p><p>BRINCAR</p><p>PRUM LADO, PRO OUTRO, DIREITA-</p><p>ESQUERDA, VAMOS LÁ!</p><p>PRUM LADO, PRO OUTRO, PRA LÁ E PRA CÁ.</p><p>E AGORA A CABECINHA VAMOS BALANÇAR</p><p>PARA CIMA E PARA BAIXO, NÓS VAMOS</p><p>BRINCAR</p><p>PRUM LADO, PRO OUTRO, DIREITA-</p><p>ESQUERDA, VAMOS LÁ!</p><p>PRUM LADO, PRO OUTRO, PRA LÁ E PRA</p><p>CÁ (2X)</p><p>PERNA DIREITA, PERNA ESQUERDA,</p><p>VAMOS CAMINHAR</p><p>PARA FRENTE, PARA TRÁS, NÓS VAMOS</p><p>BRINCAR</p><p>PRUM LADO, PRO OUTRO, DIREITA-</p><p>ESQUERDA, VAMOS LÁ!</p><p>PRUM LADO, PRO OUTRO, PRA LÁ E PRA</p><p>CÁ.</p><p>FONTE: (Letras, 2024)</p><p>Desenho</p><p>LETRA DA MÚSICA: DIREITA ESQUERDA</p><p>109</p><p>TEMA DE ESTUDO: Diferentes manifestações nos espaços públicos.</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>Prezado(a) professor(a), esta habilidade tem como finalidade apresentar os benefícios dos</p><p>espaços públicos (praças, parques, bibliotecas, ruas, escolas, praias, dentre outros). Ela</p><p>deve ser desenvolvida ao longo de todo o ano, já que a mesma não será abordada</p><p>integralmente aqui e, portanto, estas sugestões devem ter continuidade em aulas</p><p>posteriores. Neste planejamento é importante visualizar as funções desses locais, tanto</p><p>para o lazer quanto para outras manifestações, como encontros, reuniões, aulas e esportes</p><p>por exemplo. Pode-se pensar em quando, como e por quem podem ser utilizados esses</p><p>espaços que tanto favorecem situações de convívio.</p><p>Ao desenvolver essa habilidade é importante que os estudantes sejam capazes de</p><p>identificar os locais públicos e privados. É fundamental compreenderem que as situações</p><p>de convívio em todos os lugares exigem respeito mútuo para que as relações interpessoais</p><p>ocorram de forma harmoniosa e agradável. Na oportunidade é interessante trabalhar</p><p>regras de convívio e conservação dos diferentes espaços de uso coletivo por meio das</p><p>experiências vivenciadas pelas crianças.</p><p>DESENVOLVIMENTO</p><p>1º MOMENTO</p><p>Escreva no quadro: o que é um espaço público? Inicie a aula, fazendo essa pergunta aos</p><p>estudantes. A seguir, defina-o como local público onde várias atividades (esportivas,</p><p>recreativas, artísticas dentre outras que podem ser praticadas. Nesse momento, proponha</p><p>que imaginem diferentes lugares associando-os ao questionamento do quadro e depois</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>UNIDADE TEMÁTICA</p><p>O sujeito e seu lugar no mundo.</p><p>HABILIDADE(S) OBJETO(S) DE</p><p>CONHECIMENTO</p><p>Situações de convívio</p><p>em diferentes lugares.</p><p>(EF01GE03X) Identificar e relatar semelhanças e diferenças</p><p>de usos do espaço público (praças, parques) para o lazer e</p><p>diferentes manifestações, com ênfase nas formas de uso e</p><p>conservação do bem público.</p><p>Recursos e Providências Texto impresso, cartaz.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a) e semicírculo.</p><p>110</p><p>pergunte-lhes o nome de um lugar público conhecido da localidade onde moram. Na</p><p>sequência organize a turma em círculo e discuta:</p><p>• Vocês já visitaram uma praça ou um parque?</p><p>• Que(ais) atividade(s) vocês realizam quando vão a esses lugares?</p><p>• Quem gostaria de falar o nome de um local público conhecido de sua localidade?</p><p>• Como podemos cuidar deles?</p><p>• Como eles são conservados pelo município?</p><p>Esclareça para as crianças que os lugares públicos podem ser frequentados por todos e</p><p>devemos conservá-los, pois somos responsáveis pelo cuidado e bom uso dos lugares que</p><p>frequentamos.</p><p>Na sequência, conclua este momento utilizando uma definição formal de Espaço Público:</p><p>"São os espaços de uso comum, pertencentes à população, administrados pelo poder</p><p>público, como ruas, calçadas, praças, jardins, parques, em que o ir e vir é livre. Também</p><p>são públicos locais de uso comum, como hospitais,</p><p>escolas, bibliotecas, mantidos pelo</p><p>poder público, com determinadas restrições de acesso e circulação".</p><p>Fonte: (Ministério das Cidades, 2023)</p><p>2º MOMENTO</p><p>Dando continuidade à aula anterior, apresente em um cartaz ou projete no quadro o texto</p><p>abaixo e leia para a turma:</p><p>AS RUAS</p><p>Ruas</p><p>A RUA É UM LOCAL PÚBLICO, ISSO QUER</p><p>DIZER QUE PERTENCE A TODOS NÓS. NELA</p><p>PODEMOS CAMINHAR QUANDO ESTAMOS A PÉ OU</p><p>SER TRANSPORTADOS POR ALGUM VEÍCULO. UMA</p><p>RUA PODE TER CONSTRUÇÕES DOS DOIS LADOS,</p><p>PODE TER CASAS, COMÉRCIOS, ÁREAS DE LAZER</p><p>E MUITAS OUTRAS CONSTRUÇÕES. QUANDO</p><p>ESTAMOS A PÉ, DEVEMOS USAR A CALÇADA PARA</p><p>ANDAR. ANDAR A PÉ NO MEIO DA RUA É</p><p>PERIGOSO.</p><p>Recursos e Providências Texto impresso, cartaz.</p><p>Organização da Turma Semicírculo.</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>:</p><p>(F</p><p>re</p><p>e</p><p>p</p><p>ik</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>2</p><p>4</p><p>)</p><p>111</p><p>A RUA PODE SER ASFALTADA, DE TERRA OU DE CALÇAMENTO DE PEDRA OU</p><p>BLOQUETES. QUANDO UMA RUA ENCONTRA A OUTRA ELAS FORMAM UMA ESQUINA.</p><p>QUANDO A RUA NÃO ESTÁ LIGADA A OUTRA RUA, DIZEMOS QUE É UMA RUA SEM</p><p>SAÍDA.</p><p>PARA AJUDAR AS PESSOAS A LOCALIZAREM UM LUGAR TODAS AS RUAS TÊM</p><p>NOMES. QUANDO A RUA É MUITO LARGA E VÁRIOS CARROS PASSAM NELA,</p><p>CHAMAMOS DE AVENIDA.</p><p>Em seguida, entregue uma folha com o texto impresso para os estudantes. Logo após,</p><p>convide-os para percorrerem as ruas no entorno da escola. Oriente-os a repararem todos</p><p>os aspectos que elas apresentam. Ao término retornem para a sala de aula e discutam:</p><p>• O que observaram nas ruas? Tem veículos?</p><p>• Elas são asfaltadas ou são de terra?</p><p>• Elas são em linha reta ou tem curvas?</p><p>• Elas são grandes ou pequenas?</p><p>• Quais os nomes delas?</p><p>• Há comércios nas ruas observadas? Quais?</p><p>• Por que não devemos andar na rua?</p><p>• O que as pessoas estavam fazendo nas ruas?</p><p>• Que outras ruas você conhece?</p><p>• Por que as ruas são espaços públicos?</p><p>Converse com os estudantes sobre a atividade anterior e reforce que ruas são espaços</p><p>públicos. Diga que elas são voltadas sobretudo à circulação de pessoas.</p><p>Vamos brincar?</p><p>Estimule os estudantes a cantarem a música, abaixo selecionada. Incentive-os a</p><p>imaginarem cada elemento dito na letra da cantiga.</p><p>Logo que finalizarem este momento, entregue uma folha impressa com a letra da cantiga</p><p>e peça-lhes que a ilustre.</p><p>3º MOMENTO</p><p>Recursos e Providências</p><p>Imagens dos espaços públicos com diferentes</p><p>manifestações.</p><p>Organização da Turma Roda de Conversa.</p><p>LETRA DA MÚSICA: SE ESSA RUA FOSSE MINHA (ícone clicável)</p><p>112</p><p>Providencie algumas imagens retratando diferentes usos de parques e praças conforme</p><p>modelo a seguir:</p><p>Imprima as imagens e em uma roda de conversa mostre-as para os estudantes. A seguir,</p><p>peça-lhes que observem e descrevam os elementos presentes nelas (brinquedos, grama,</p><p>bancos, árvores, animais) e depois discutam:</p><p>• Que atividades as pessoas estão realizando?</p><p>• Que lugares são esses?</p><p>• As praças e os parques mostrados nas imagens são parecidos com algum que vocês</p><p>conhecem?</p><p>Dê exemplos de praças ou parquinhos próximos à escola e reforce que esses lugares são</p><p>públicos já que todos podem frequentá-los. Posteriormente, pergunte aos estudantes que</p><p>regras de convívio são importantes em espaços de uso comum.</p><p>• Respeitar as pessoas.</p><p>• Cuidados com a limpeza.</p><p>• Conservação do ambiente.</p><p>• Não alimentar os animais.</p><p>Enriqueça esse momento pedindo às crianças que citem exemplos de outros espaços</p><p>públicos e suas finalidades.</p><p>4º MOMENTO</p><p>Providencie a letra da música abaixo, impressa, e um aparelho de som. Leia com as</p><p>crianças, proponha que cantem juntos a música abaixo:</p><p>Peça-lhes que dancem e repitam os gestos cantados. Em seguida solicite que soltem o</p><p>artista que mora dentro de cada criança, usem e abusem da criatividade e da imaginação</p><p>e façam a ilustração.</p><p>IMAGENS (ícone clicável)</p><p>Recursos e Providências Texto impresso.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>Patrulheiros dos espaços públicos.</p><p>Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=kZm1nqyW94E.</p><p>113</p><p>Vamos trabalhar com música!</p><p>Solicite aos estudantes que localizem os espaços públicos na música. Antes de prosseguir</p><p>com o planejamento, certifique-se de que a noção de espaço público está consolidada</p><p>pelas crianças.</p><p>Proponha uma excursão com a turma para uma praça próxima à escola e estimule-a a</p><p>observarem as pessoas, plantas, diferentes manifestações e usos desses locais. Depois</p><p>permita que elas explorem o local. Ao término retornem para a escola e em sala, registrem</p><p>coletivamente na lousa(professor(a) e no caderno(estudantes):</p><p>● O que observaram nesse espaço público?</p><p>● O que as pessoas estavam fazendo na praça?</p><p>● Que outros espaços públicos vocês conhecem?</p><p>● O que devemos fazer em espaços de uso coletivo para uma boa convivência com as</p><p>pessoas?</p><p>LETRA DA MÚSICA: PATRULHEIROS DOS ESPAÇOS PÚBLICOS</p><p>(ícone clicável)</p><p>114</p><p>SE ESSA RUA FOSSE MINHA</p><p>CANTIGAS POPULARES</p><p>SE ESSA RUA</p><p>SE ESSA RUA FOSSE MINHA</p><p>EU MANDAVA</p><p>EU MANDAVA LADRILHAR</p><p>COM PEDRINHAS</p><p>COM PEDRINHAS DE BRILHANTE</p><p>PARA O MEU</p><p>PARA O MEU AMOR PASSAR</p><p>NESSA RUA</p><p>NESSA RUA TEM UM BOSQUE</p><p>QUE SE CHAMA</p><p>QUE SE CHAMA SOLIDÃO</p><p>DENTRO DELE</p><p>DENTRO DELE MORA UM ANJO</p><p>QUE ROUBOU</p><p>QUE ROUBOU MEU CORAÇÃO</p><p>SE EU ROUBEI</p><p>SE EU ROUBEI TEU CORAÇÃO</p><p>TU ROUBASTE</p><p>TU ROUBASTE O MEU TAMBÉM</p><p>SE EU ROUBEI</p><p>SE EU ROUBEI TEU CORAÇÃO</p><p>É PORQUE</p><p>É PORQUE TE QUERO BEM.</p><p>AGORA É A SUA VEZ!</p><p>DESENVOLVA SUA CRIATIVIDADE E ILUSTRE</p><p>A MÚSICA</p><p>Qual é o nome da rua em que você mora?</p><p>_____________________________________________________________</p><p>ANEXO</p><p>LETRA DA MÚSICA: SE ESSA RUA FOSSE MINHA</p><p>115</p><p>Imagem 1 - Manifestação</p><p>Imagem 2 - Crianças brincando no parque</p><p>Imagem 3 - Vendedor</p><p>Imagem 4 - Esporte</p><p>IMAGENS</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>:</p><p>(F</p><p>re</p><p>e</p><p>p</p><p>ik</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>2</p><p>4</p><p>)</p><p>116</p><p>PATRULHEIROS DOS ESPAÇOS</p><p>PÚBLICOS</p><p>Pinkfong Canções para Crianças</p><p>SOMOS PATRULHEIROS!</p><p>DOS ESPAÇOS PÚBLICOS!</p><p>SOMOS PATRULHEIROS!</p><p>DOS ESPAÇOS PÚBLICOS!</p><p>NA BIBLIOTECA!</p><p>LIVROS CHEIA DE LIVROS.</p><p>TODOS ESTÃO TÃO QUIETOS.</p><p>VAMOS BRINCAR DE PEGA PEGA</p><p>GRITE POR SEUS AMIGOS!</p><p>PARE!</p><p>A PATRULHA DOS ESPAÇOS PÚBLICOS!</p><p>SEM GRITAR</p><p>NOS ESPAÇOS PÚBLICOS!</p><p>SEM BRINCAR</p><p>NA BIBLIOTECA VAMOS</p><p>MANTER NOSSOS MODOS</p><p>AGORA TODOS SOMOS PATRULHEIROS!</p><p>EI! VAMOS JOGAR BOLA COM ESSE LIXO?</p><p>NÃO NO ESPAÇO PÚBLICO!</p><p>SOMOS PATRULHEIROS!</p><p>DOS ESPAÇOS PÚBLICOS!</p><p>SOMOS PATRULHEIROS!</p><p>DOS ESPAÇOS PÚBLICOS!</p><p>NO PARQUE!</p><p>É UM DIA ENSOLARADO.</p><p>FAZEMOS PIQUENIQUE.</p><p>JOGAR LIXO E JOGAR JOGOS.</p><p>SUJEIRA E BAGUNÇA.</p><p>PARE!</p><p>A PATRULHA DOS ESPAÇOS PÚBLICOS!</p><p>SEM JOGAR LIXO</p><p>NOS ESPAÇOS PÚBLICOS.</p><p>SEM FAZER BAGUNÇA NO PARQUE.</p><p>VAMOS MANTER NOSSOS MODOS.</p><p>AGORA SOMOS TODOS PATRULHEIROS!</p><p>DESENHO</p><p>LETRA DA MÚSICA: PATRULHEIROS DOS ESPAÇOS PÚBLICOS</p><p>117</p><p>TEMA DE ESTUDO: O indivíduo e suas inter-relações familiares.</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>Prezado(a) professor(a)!</p><p>Seja muito bem-vindo(a) ao 2º bimestre do caderno Mapa de História.</p><p>Neste planejamento daremos sequência aos temas propostos no caderno anterior, de</p><p>forma que os estudantes progridam com o raciocínio lógico sobre a formação familiar. A</p><p>habilidade EF01HI03X é bastante ampla e tem como objetivo levar a turma a descrever</p><p>papéis e responsabilidades, ou seja, identificar-se como membro de uma determinada</p><p>família, seja como filho, sobrinho, irmão, neto, entre outros. Ela propõe, também, que o</p><p>estudante se reconheça como colega na escola e criança na comunidade, identificando</p><p>seus papéis e percebendo o que muda e o que permanece.</p><p>Os tópicos e as atividades que compõem este planejamento têm o intuito de enfatizar a</p><p>relação entre a individualidade e o coletivo, dentro</p><p>do núcleo familiar. Espera-se que as</p><p>crianças compreendam seu lugar no mundo a partir da família e de sua história, além de</p><p>compreenderem como o ambiente familiar é estruturado, tanto em sua particularidade</p><p>como em sua diversidade.</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>UNIDADE TEMÁTICA</p><p>Mundo pessoal: meu lugar no mundo.</p><p>HABILIDADE(S) OBJETO(S) DE</p><p>CONHECIMENTO</p><p>Diferentes formas de</p><p>organização da família e</p><p>da comunidade.</p><p>Noções de pertencimento.</p><p>(EF01HI03X) Descrever e distinguir os seus papéis e</p><p>responsabilidades relacionados à família, à escola e à</p><p>comunidade, enfatizando o respeito à diversidade.</p><p>MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS - MAPA</p><p>SEGMENTO</p><p>1º Ano – EF Anos Iniciais</p><p>ÁREA DE CONHECIMENTO</p><p>Ciências Humanas</p><p>COMPONENTE CURRICULAR</p><p>História</p><p>REFERÊNCIA</p><p>Ciclo de Alfabetização</p><p>ANO LETIVO</p><p>2024</p><p>118</p><p>A história pessoal do estudante está conectada com o seu círculo familiar. Por isso, é</p><p>importante trabalhar as lembranças e as tarefas compartilhadas, além de outros conteúdos</p><p>e práticas pedagógicas relacionadas ao tema família.</p><p>A habilidade não se esgota neste planejamento, devendo ser trabalhada em outros</p><p>momentos.</p><p>DESENVOLVIMENTO</p><p>1º MOMENTO: DIVERSIDADE DAS COMPOSIÇÕES FAMILIARES</p><p>Professor(a), fale para a turma que a família é o primeiro e, um dos mais importantes</p><p>grupos sociais de que uma pessoa/indivíduo faz parte, e que existem muitos tipos de</p><p>família.</p><p>Proponha aos estudantes que descrevam sobre as suas famílias. Escreva na lousa as</p><p>perguntas abaixo e peça que as copiem no caderno.</p><p>QUEM SÃO OS MEMBROS DA SUA FAMÍLIA?</p><p>COMO ELES VIVEM?</p><p>Peça que escrevam ou desenhem as respostas para as perguntas.</p><p>Quando todos finalizarem a atividade, faça a socialização dessas respostas. Incentive cada</p><p>estudante a mostrar seu desenho e explicar sobre a formação da sua família.</p><p>Para enriquecer o tema, fale como é a sua convivência em família e depois exemplifique</p><p>alguns tipos de famílias da atualidade.</p><p>Leve para a sala de aula imagens (fotografias de revistas e jornais ou outro tipo de</p><p>imagem) para mostrar exemplos de composição familiar.</p><p>Você pode também projetar as imagens, caso achar mais conveniente</p><p>Recursos e Providências</p><p>Massa de modelar, imagens de famílias, texto impresso,</p><p>projetor multimídia, computador.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>119</p><p>Imagem 1: Diversidade das composições familiares</p><p>Converse com os estudantes a respeito das várias formações e composições familiares.</p><p>Ressalte que todas as composições familiares têm como princípio o afeto e o amor, pois</p><p>eles são os eixos estruturantes e fundamentais na composição dos núcleos familiares.</p><p>VAMOS FAZER UMA ATIVIDADE LÚDICA SOBRE A DE CADA</p><p>ESTUDANTE?</p><p>Peça aos estudantes que utilizem a massa de modelar para fazer bonecos que representam</p><p>cada membro da sua família.</p><p>Ao final da atividade, solicite que cada um mostre aos colegas os bonecos produzidos</p><p>apresentando os membros de sua família e descrevendo cada um deles.</p><p>Nessa socialização é muito importante estimular a participação de todos. Peça a eles que</p><p>façam perguntas sobre a família do colega para um maior enriquecimento e reflexão sobre</p><p>como cada família é composta de membros diferentes.</p><p>Para saber mais...</p><p>Professor(a), se achar pertinente, projete o vídeo e a letra da música do cantor e</p><p>compositor Fábio Júnior para a turma.</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>:</p><p>(G</p><p>u</p><p>st</p><p>a</p><p>v</p><p>o</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>2</p><p>4</p><p>)</p><p>120</p><p>Faça cópias da letra da música e ofereça uma para cada estudante, de forma que eles</p><p>possam acompanhá-la se familiarizar com as palavras que forem desconhecidas. Quando</p><p>terminarem de ouvi-la, peça que eles circulem, no texto impresso, as palavras que</p><p>desconhecem e que procurem os seus significados em um dicionário ou na internet, se</p><p>houver essa possibilidade.</p><p>2º MOMENTO: A FAMÍLIA E SUA MORADIA: ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA</p><p>Professor(a), neste 2º momento, continue desenvolvendo o tema família, mas desta vez</p><p>trabalhe as relações entre a família e seus espaços de convivência.</p><p>Ressalte com a turma que a casa onde moramos é o nosso abrigo e, que é lá, que estamos</p><p>ao lado das pessoas que nos protegem e nos querem bem. Cada casa é de um jeito e tem</p><p>suas diferenças.</p><p>Organize a turma em roda e proponha uma conversa. Pergunte para cada estudante que</p><p>tipo de moradia eles residem e com quem moram.</p><p>Depois de ouvir toda a turma, dê exemplos de outros tipos de moradias que não foram</p><p>citados. Fale que o tema sobre moradia, será retomado posteriormente.</p><p>Em seguida, entregue uma folha branca e proponha que a dividam ao meio, com o auxílio</p><p>de uma régua, marcando dois campos para desenho. Se for necessário, ajude-os.</p><p>Oriente-os a produzir, de um lado da folha, um desenho da parte externa da moradia em</p><p>que vivem e, do outro, o desenho do interior dela, com alguns objetos que existem lá</p><p>dentro e as pessoas com quem moram.</p><p>Peça aos estudantes que identifiquem os desenhos usando a escrita. Por exemplo, que</p><p>escrevam “MINHA CASA DO LADO DE FORA” e “MINHA CASA DO LADO DE DENTRO” em</p><p>cada um dos lados.</p><p>Recursos e Providências</p><p>Texto impresso, folha de papel avulsa, lápis de cor, giz de</p><p>cera e régua.</p><p>Organização da Turma Roda de conversa ou à escolha do professor (a).</p><p>Vídeo: Família. Fabio Junior.</p><p>Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=G3K9Uhmoo8M.</p><p>LETRA DA MÚSICA: FAMÍLIA (ícone clicável)</p><p>121</p><p>MINHA CASA DO LADO DE FORA</p><p>MINHA CASA DO LADO DE DENTRO</p><p>Quando todos terminarem de desenhar e colorir, organize a socialização da atividade. Cada</p><p>estudante deverá mostrar o seu desenho e explicar para os colegas a sua produção.</p><p>Exponha os desenhos na sala de aula para que todos os colegas possam apreciar o trabalho</p><p>feito pelos colegas.</p><p>3º MOMENTO: ORGANIZAÇÃO DOS ESPAÇOS</p><p>Converse com os estudantes sobre os diferentes espaços domésticos e como as famílias</p><p>se organizam neles.</p><p>Em seguida, pergunte-lhes o que pensam sobre a palavra organização.</p><p>Considerando as respostas como ponto inicial da discussão e levando em conta os temas</p><p>relacionados à família e já estudados anteriormente, continue os questionamentos:</p><p>1. Quem é o responsável pela organização na sua casa?</p><p>2. Você colabora em alguma tarefa para a organização da sua casa? Qual ou quais tarefas</p><p>você executa?</p><p>3. Você considera importante ter uma casa organizada? Por quê?</p><p>4. Você acha a nossa escola organizada? Por quê?</p><p>5. Você sabe quem são os responsáveis pela limpeza e organização da nossa escola?</p><p>6. E a nossa sala de aula? Você acha que ela está organizada como precisa para</p><p>aprendermos?</p><p>7. Quem são os responsáveis pela organização e limpeza dos espaços em torno da nossa</p><p>escola?</p><p>Recursos e Providências</p><p>Vídeo e livro: “Cada um mora onde pode” do Ziraldo,</p><p>revistas e jornais para recorte, imagens da internet.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>122</p><p>Quando falamos sobre organização da nossa casa, da nossa escola e do entorno dela, os</p><p>estudantes estão sendo estimulados a compreenderem os diferentes papéis e funções</p><p>exercidas pelos indivíduos e que as mesmas mudam conforme o ambiente.</p><p>Quando os estudantes são questionados eles estão sendo estimulados a refletir a respeito</p><p>das responsabilidades que as pessoas têm sobre os espaços que frequentam e convivem.</p><p>Inicialmente, espera-se para esta faixa etária, que eles sejam capazes de associar a palavra</p><p>organização e limpeza.</p><p>Ressalte para a turma que um espaço organizado vai além de um espaço que esteja</p><p>somente limpo, e vice-versa.</p><p>Dê exemplos para que compreendam concretamente o tema.</p><p>• Uma estante de livros pode estar limpa, mas os livros desorganizados na prateleira.</p><p>• A geladeira pode estar limpa, mas os alimentos acondicionados de forma errada.</p><p>• A sala de aula pode estar limpa, mas as carteiras e cadeiras empoeiradas e</p><p>sem</p><p>organização.</p><p>Fale sobre as diferenças da organização familiar e moradias ao longo do tempo,</p><p>relacionando aos diferentes espaços (urbano e rural) e tempos, como, por exemplo, no</p><p>passado as famílias eram mais numerosas que as famílias da atualidade.</p><p>Projete o vídeo do livro “Cada um mora onde pode”, do Ziraldo, que se encontra disponível</p><p>abaixo.</p><p>Proponha aos estudantes a organização de um painel coletivo.</p><p>Eles deverão produzir colagens de imagens retiradas de revistas, jornais ou da internet,</p><p>que representam diversos tipos e composições de família, como a composta de pai, mãe</p><p>e filhos; a de pai ou mãe solteiros; ou a de casal – pelos avós, por tios ou por meio da</p><p>adoção, entre outras.</p><p>Lembre-os de que o que caracteriza a família são os laços afetivos: o amor e</p><p>o desejo de cuidar do outro.</p><p>Cada um mora onde pode.</p><p>Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=V6MDll0593c.</p><p>123</p><p>FAMÍLIA</p><p>(FÁBIO JÚNIOR)</p><p>FAMÍLIA É COISA MAIS MALUCA QUE EU CONHEÇO</p><p>FAMÍLIA TEM CHEIRO, TEM COR, TEM ENDEREÇO</p><p>FAMÍLIA PODE SER A MINHA, PODE SER A SUA</p><p>FAMÍLIA SE CONSTRÓI EM CASA, E TAMBÉM NA RUA</p><p>FAMÍLIA É UMA PESSOA QUE VEM COM DEFEITO</p><p>FAMÍLIA PODE SER DO SEU OU DO MEU JEITO</p><p>FAMÍLIA É UM INSTRUMENTO DIFÍCIL DE TOCAR</p><p>FAMÍLIA PARECE CASA, MAS É UM LAR</p><p>FAMÍLIA EU SOU, FAMÍLIA AMOR</p><p>FAMÍLIA EU QUERO, TÔ SENDO SINCERO</p><p>FAMÍLIA É FONTE DE AMOR INESGOTÁVEL</p><p>FAMÍLIA É UM MONTE DE DOR INEXPLICÁVEL</p><p>FAMÍLIA FAZ COISAS QUE NINGUÉM EXPLICA</p><p>FAMÍLIA NÃO VAI EMBORA, FAMÍLIA FICA</p><p>FAMÍLIA AS VEZES BRIGA QUASE TODO DIA</p><p>FAMÍLIA SE VOCÊ NÃO ESCOLHE, DEVIA</p><p>FAMÍLIA É TEMPESTADE NUM COPO D'AGUA</p><p>FAMÍLIA MAGOA, MAS PERDOA TODA MÁGOA</p><p>FAMÍLIA EU SOU, FAMÍLIA AMOR</p><p>FAMÍLIA EU QUERO, TÔ SENDO SINCERO</p><p>FAMÍLIA É ASSIM MESMO, FAMÍLIA É UMA DOIDEIRA</p><p>FAMÍLIA É PRA HOJE, PRA AGORA E PRA VIDA INTEIRA</p><p>FAMÍLIA É UMA LUZ, UM PORTO SEGURO</p><p>FAMÍLIA É PASSADO, PRESENTE, FUTURO</p><p>FAMÍLIA EU SOU, FAMÍLIA AMOR</p><p>FAMÍLIA EU QUERO, EU TÔ SENDO SINCERO.</p><p>Fonte: FAMÍLIA. [Compositor e intérprete]: Fábio Jr. Letras, 2024.</p><p>ANEXO</p><p>LETRA DA MÚSICA: FAMÍLIA</p><p>124</p><p>TEMA DE ESTUDO: Diversidade dos grupos sociais.</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>Professor(a), ao desenvolver esta habilidade, os estudantes deverão ser capazes de</p><p>identificar as diferenças entre os variados ambientes de vivência, reconhecendo e</p><p>distinguindo o que é casa, escola, igreja, praça, rua, etc., comparando as suas</p><p>características e os grupos sociais neles envolvidos.</p><p>Dessas primeiras diferenciações, chega-se ao reconhecimento das especificidades de</p><p>hábitos e regras que regulam esses ambientes e grupos, sociais como horários fixados,</p><p>controle da circulação de pessoas, uso ou não de uniformes, dias da semana em que os</p><p>locais são frequentados, existência de autoridades locais, entre outros. A habilidade nos</p><p>permite, também, discutir e refletir sobre as regras de convívio social.</p><p>As atividades aqui propostas buscam trabalhar o conceito de alteridade, objetivam</p><p>enfatizar que a identidade (Eu) é sempre construída em relação à alteridade do outro. São</p><p>nos primeiros anos de vida que as crianças desenvolvem noções de tolerância, respeito e</p><p>aceitação do outro. É neste momento que os estudantes internalizam as regras de como</p><p>lidar com o diferente daquilo que vivenciaram no núcleo familiar.</p><p>A escola tem papel fundamental na constituição do cidadão, pois é o lugar social de</p><p>transição entre o ambiente privado e o público. Vale ressaltar que é na escola que os</p><p>estudantes adquirem grande parte do seu desenvolvimento individual e da sua autonomia.</p><p>Sabemos que a escola é constituída de vários ambientes e saberes que não se restringem</p><p>somente à sala de aula. Devemos compartilhar todas essas possibilidades para que os</p><p>estudantes aprendam a conviver com seus colegas e que dominem as regras e funções,</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>UNIDADE TEMÁTICA</p><p>Mundo pessoal: meu lugar no mundo.</p><p>HABILIDADE(S) OBJETO(S) DE</p><p>CONHECIMENTO</p><p>As diferentes funções e</p><p>atividades desenvolvidas</p><p>no ambiente doméstico, na</p><p>escola e na comunidade.</p><p>A história da escola.</p><p>Relações Humanas e</p><p>sociais dentro da escola.</p><p>Normas de convivência na</p><p>Escola.</p><p>(EF01HI04X) Identificar as diferenças entre os variados</p><p>ambientes em que vive (doméstico, escolar e da</p><p>comunidade), reconhecendo as especificidades dos</p><p>hábitos e das regras que os regem, compreendendo</p><p>seus direitos e deveres.</p><p>125</p><p>sejam elas na família, na escola ou nos grupos sociais que estão inseridos, de forma que</p><p>desenvolvam a autonomia e criticidade.</p><p>DESENVOLVIMENTO</p><p>1º MOMENTO: AS DIVERSAS FORMAS DE ORGANIZAÇÃO DA FAMÍLIA E DA</p><p>COMUNIDADE</p><p>Professor(a), organize uma roda de conversa com a turma. Comece perguntando se eles</p><p>sabem o que são os “Grupos Sociais” e para que servem?</p><p>Anote na lousa as respostas dadas pelos estudantes.</p><p>Explique para a turma que grupos sociais são as relações estabelecidas entre duas ou</p><p>mais pessoas, onde há interação entre estas pessoas ou grupos, visando atingir</p><p>objetivos comuns.</p><p>Fale também que, ao longo da vida, os indivíduos podem participar de diferentes</p><p>grupos e que essas relações são fundamentais para o nosso crescimento pessoal e</p><p>intelectual.</p><p>Os principais grupos sociais são:</p><p>• Familiar;</p><p>• vicinal (vizinhança);</p><p>• educativo (escolas; faculdades);</p><p>• religioso (igrejas e demais instituições religiosas);</p><p>• profissional (empresas; escritórios);</p><p>• lazer (clubes; associações);</p><p>• político (organizações ou partidos políticos).</p><p>Ressalte que cada grupo possui características próprias, mesmo o grupo possuindo</p><p>interesses e atividades comuns, às pessoas que o integram são diferentes.</p><p>Havendo possibilidade, projete ou apresente imagens ou fotografias dos diferentes grupos</p><p>sociais para a turma e peça que os estudantes comentem o que sabem sobre cada um</p><p>deles.</p><p>Recursos e Providências Texto impresso, projetor, computador, internet, imagens</p><p>ou fotografias, entre outros.</p><p>Organização da Turma Roda de conversa em círculo.</p><p>IMAGENS (ícone clicável)</p><p>126</p><p>Para finalizar esse momento, proponha aos estudantes que tragam para a próxima aula,</p><p>imagens retiradas da internet, revistas, jornais ou livros, dos diferentes tipos de grupos</p><p>sociais para a elaboração de um painel sobre o tema.</p><p>2º MOMENTO: ELABORAÇÃO DO PAINEL: OS DIFERENTES GRUPOS SOCIAIS</p><p>Professor(a), organize a turma da maneira que for mais conveniente para fazer a</p><p>atividade de recortes e colagem das imagens no painel.</p><p>Oriente e acompanhe os estudantes no desenvolvimento da atividade observando o</p><p>envolvimento, desenvoltura e comportamento relacionados a trabalhos em grupos.</p><p>Depois do painel pronto, exponha-o no pátio da escola para dar visibilidade ao trabalho</p><p>da turma.</p><p>3º MOMENTO: CONSTRUINDO REGRAS DE BOA CONVIVÊNCIA</p><p>Retome o momento anterior, comentando o que você observou.</p><p>Aproveite a oportunidade para falar sobre a relevância das Regras da Boa Convivência para</p><p>uma convivência respeitosa.</p><p>Leia para os estudantes o texto abaixo.</p><p>As regras para uma boa convivência sempre nos ajudam a sermos melhores e mais</p><p>respeitosos uns com os outros. Essas regras também nos ajudam a compreender como</p><p>devemos e podemos nos comportar em diferentes espaços e grupos sociais.</p><p>Conviver e relacionar com o outro é um grande desafio nas nossas relações, seja ela</p><p>familiar, de vizinhança, escolar, etc.</p><p>Para a construção das regras de uma boa convivência, devemos sempre lembrar das</p><p>palavras: respeito, união, paz, educação, amor, afeto, harmonia, amizade, carinho,</p><p>entre outras.</p><p>Recursos e Providências</p><p>Revistas, livros e jornais para recorte ou imagens da</p><p>internet, papel craft, cola, tesoura, fotografias, texto</p><p>impresso.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>Recursos e Providências Texto impresso.</p><p>Organização da Turma</p><p>À escolha do(a) professor(a).</p><p>127</p><p>Vamos juntos elaborar um quadro com regras de boa convivência na família e na escola?</p><p>Faça cópias do quadro abaixo e entregue para os estudantes preencherem.</p><p>Se necessário, auxilie-os na atividade.</p><p>BOA CONVIVÊNCIA NA FAMÍLIA BOA CONVIVÊNCIA NA ESCOLA</p><p>1.</p><p>2.</p><p>3.</p><p>4.</p><p>5.</p><p>6.</p><p>7.</p><p>128</p><p>Imagem 1 - Grupo familiar (Família)</p><p>Imagem 2 - Grupo vicinal (vizinhança)</p><p>Imagem 3 - Grupo Educativo (Escola)</p><p>Imagem 4 - Grupo religioso</p><p>ANEXO</p><p>IMAGENS</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>:</p><p>(P</p><p>ro</p><p>ce</p><p>ss</p><p>o</p><p>s</p><p>G</p><p>ru</p><p>p</p><p>a</p><p>is</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>2</p><p>4</p><p>)</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>:</p><p>(P</p><p>ro</p><p>ce</p><p>ss</p><p>o</p><p>s</p><p>G</p><p>ru</p><p>p</p><p>a</p><p>is</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>2</p><p>4</p><p>)</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>:</p><p>(P</p><p>ro</p><p>ce</p><p>ss</p><p>o</p><p>s</p><p>G</p><p>ru</p><p>p</p><p>a</p><p>is</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>2</p><p>4</p><p>)</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>:</p><p>(P</p><p>in</p><p>te</p><p>re</p><p>st</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>2</p><p>4</p><p>)</p><p>129</p><p>TEMA DE ESTUDO: Por que devo amar o meu nome?</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>Estimado(a) Professor(a),</p><p>Este planejamento de Ensino Religioso explora as habilidades que visam destacar a</p><p>importância de abordar este tema relevante, com especial ênfase nas habilidades de</p><p>reconhecimento e respeito pelos nomes das crianças.</p><p>O trabalho da identidade auxilia o desenvolvimento cognitivo, social e emocional das</p><p>crianças. Elas compreendem de forma mais ampla quem são; seu papel perante o outro e</p><p>na sociedade. Consequentemente, os valores de empatia, alteridade e solidariedade</p><p>florescem com maior probabilidade. Ao construir uma base sólida sobre si mesmas, elas</p><p>conseguem entender o próximo de forma mais clara.</p><p>A temática da identidade e alteridade, proporciona um diálogo com os conceitos de "eu" e</p><p>"outro", visando o entendimento do próprio nome e o respeito pelos nomes dos colegas.</p><p>Sendo assim, é possível criar as bases para um ambiente educacional rico em diversidade</p><p>e compreensão mútua, proporcionando a reflexão sobre a importância do seu próprio</p><p>nome, além de trabalhar a autoestima e a valorização das relações pessoais que cada um</p><p>tem, seja com o colega, amigo, vizinho ou família, instigando a percepção de como o</p><p>tratamento intimista varia entre esses pares.</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>UNIDADE TEMÁTICA</p><p>Identidades e Alteridades.</p><p>HABILIDADE(S) OBJETO(S) DE</p><p>CONHECIMENTO</p><p>O eu o outro e o nós. (EF01ER08MG) Respeitar e valorizar os nomes das</p><p>pessoas.</p><p>(EF01ER02X) Reconhecer que o seu nome e o nome das</p><p>pessoas os identificam e os diferenciam, têm</p><p>significados, singularidades e geram identidade.</p><p>MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS - MAPA</p><p>SEGMENTO</p><p>1º Ano – EF Anos Iniciais</p><p>ÁREA DE CONHECIMENTO</p><p>Ciências Humanas</p><p>COMPONENTE CURRICULAR</p><p>Ensino Religioso</p><p>REFERÊNCIA</p><p>Ciclo de Alfabetização</p><p>ANO LETIVO</p><p>2024</p><p>130</p><p>O nome nos distingue de outros indivíduos, conferindo-nos singularidade e individualidade.</p><p>É uma maneira pela qual nos apresentamos ao mundo, transmitindo aspectos de nossa</p><p>história, cultura e herança. Por meio dele, estabelecemos conexões pessoais e</p><p>profissionais, construímos relacionamentos e deixamos nossa marca no mundo.</p><p>Reconhecer a importância do nome é compreender que ele vai além de uma simples</p><p>palavra; é uma expressão de quem somos e de nossa posição no mundo. É por meio do</p><p>nome que nos tornamos reconhecidos, respeitados e lembrados. Ele é uma parte</p><p>fundamental de nossa identidade, uma marca que nos acompanha por toda a vida.</p><p>No planejamento de Ensino Religioso, exploraremos a Identidade e Alteridade, analisando</p><p>as dimensões da perspectiva do eu, do outro e do nós. Exploraremos ainda, momentos</p><p>pedagógicos, baseados no planejamento e com auxílio de componentes de História e</p><p>Língua Portuguesa. Utilizaremos os métodos de reflexão sempre que executarmos</p><p>qualquer uma das atividades e planejamentos sugeridos. Assim, sua aula será cada vez</p><p>mais rica em troca e conhecimento, além de única, já que, ao compartilhar nossas histórias</p><p>com pessoas diferentes teremos respostas e trocas diversas e singulares.</p><p>Desejamos que esse planejamento enriqueça sua prática cotidiana e que seja um apoio em</p><p>momentos oportunos do seu trabalho dentro de sala de aula.</p><p>DESENVOLVIMENTO</p><p>1º MOMENTO</p><p>Professor(a), providencie previamente o livro: "Marcelo, Marmelo, Martelo e outras</p><p>histórias "de Ruth Rocha. Em seguida, organize uma roda de conversa com a turma e leia</p><p>a história. Após a leitura, faça perguntas às crianças sobre a história, segue sugestões:</p><p>• Qual foi a dificuldade dos pais de Marcelo ao ouvir o que ele dizia?</p><p>• Se Marcelo falasse usando os nomes não inventados que os objetos têm,</p><p>seria mais fácil de entendê-lo?</p><p>• Você acha importante que os objetos tenham nomes?</p><p>• E as pessoas? É importante cada um ter um nome? Por quê?</p><p>• E se todas as pessoas tivessem o mesmo nome? Como seria?</p><p>Recursos e Providências</p><p>Livro de Ruth Rocha referenciado no desenvolvimento e</p><p>referências, deixar de prontidão as perguntas para se</p><p>basear.</p><p>Organização da Turma Em roda.</p><p>131</p><p>Com esses questionamentos base, outras perguntas poderão ser feitas para agregar a</p><p>discussão e instigar o pensar sobre a sua própria identidade e alteridade dentro da</p><p>habilidade proposta. Pode-se perguntar quais nomes de pessoas eles acham mais bonitos,</p><p>se sabem quem escolheu o nome deles e se conhecem a história do próprio nome.</p><p>Conhecendo um pouco a própria história, o estudante compreende, aos poucos, seu papel</p><p>como ser humano e entende sua relação com o próprio tempo e com sua origem.</p><p>No primeiro bimestre, foi trabalhado no caderno MAPA de História a importância do próprio</p><p>nome e sua origem. Neste bimestre, complementando o que foi tratado, peça aos</p><p>estudantes que conversem com seus familiares para saberem sobre o significado do seu</p><p>próprio nome e de um integrante da família. Solicite que coloquem o significado no caderno</p><p>de Ensino Religioso. Ao receber a pesquisa, em forma oral/coletiva, aproveite esse</p><p>momento para perguntar por que o estudante escolheu descobrir o significado do nome de</p><p>determinado familiar, se gostaram de saber a definição etc.</p><p>2º MOMENTO</p><p>Leia para a turma em voz alta, o poema abaixo, e façam juntos as atividades. Após, corrija-</p><p>as com o auxílio dos estudantes e aproveite para destacar sobre a diferença dos nomes,</p><p>desde a forma que se escreve até a importância de se dizer e ouvir o nome dos amigos e</p><p>o seu próprio (o prazer de ser chamado).</p><p>Redija no quadro ou faça a impressão do poema “Eu tenho um nome” para trabalhar em</p><p>sala:</p><p>(Fique à vontade para adaptar a atividade para se adequar à necessidade de sua turma.)</p><p>O importante em tratar sobre a amizade é trazer um bom suporte emocional às crianças.</p><p>Elas saberão que são reconhecidas como amigos e refletirão sobre os colegas que possuem</p><p>em sala. Então, explore o momento da atividade, para tratar desses detalhes que vão além</p><p>do conteúdo em si. Você verá a autoestima de cada um ser aflorada aos poucos. Incentive</p><p>esse sentimento de pertencimento e responsabilidade, o que trará, progressivamente, o</p><p>desenvolvimento e o crescimento integral do seu estudante.</p><p>Recursos e Providências Texto impresso ou transcrito no quadro.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>POEMA: EU TENHO UM NOME (ícone clicável)</p><p>132</p><p>3º MOMENTO</p><p>Professor(a), inicie este momento contextualizando o assunto que foi abordado sobre a</p><p>importância do nome, pois ele é a nossa identidade pessoal. Sempre somos reconhecidos</p><p>pelos nossos nomes. Converse com os estudantes sobre os sentimentos em relação ao</p><p>seu nome.</p><p>• Você sabe por que tem esse nome?</p><p>• Você gosta de seu nome?</p><p>• Quais nomes você acha bonito e por quê?</p><p>Você conhece outra pessoa que tem o mesmo nome seu (diga a turma que mesmo que</p><p>os nomes sejam iguais, cada um é único). Solicite-os que pergunte aos pais a</p><p>história do</p><p>seu nome</p><p>Observação: professor(a), caso na sua sala tenha nomes repetidos é importante que</p><p>ressalte o sobrenome para distinguir um do outro.</p><p>Na sequência, tire fotos das crianças (caso uma cópia ampliada do carômetro não seja</p><p>possível de ser utilizada). Com a câmera na horizontal use um fundo branco ou claro,</p><p>centralize o estudante e foque na cabeça e parte do tórax para serem expostos, como no</p><p>exemplo abaixo:</p><p>Imagem 2 - Foto de referência</p><p>Organização da Turma Em grupos de três a quatro crianças.</p><p>Recursos e Providências</p><p>Uso do carômetro da escola. Caso não tenha, tire fotos das</p><p>crianças usando as orientações abaixo, descritas no</p><p>planejamento; Impressão dos cards (cartões) como o</p><p>apresentado no exemplo (recortado e com fita</p><p>transparente colada de antemão), computador para editar</p><p>as fotos e texto caso haja a possibilidade. Caso contrário,</p><p>escreva os nomes à mão, recorte as fotos e cole-as nos</p><p>cartões.</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>:</p><p>(F</p><p>re</p><p>e</p><p>p</p><p>ik</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>2</p><p>4</p><p>)</p><p>133</p><p>Após as fotos serem tiradas, use o computador para digitar o primeiro e o segundo nome</p><p>de cada criança grifando a primeira letra de cada nome. Ao final, imprima as fotos e os</p><p>cartões. O modelo dos cartões em branco estará pré-moldado, no final desse</p><p>planejamento, para maior conforto na hora de imprimir ou fazer uma fotocópia. De</p><p>qualquer maneira, segue como ficará um modelo pronto:</p><p>Observação: Para que o material dure um período maior, sugerimos que passe uma</p><p>fita adesiva larga em cima do cartão antes de recortar a divisão da imagem e do texto.</p><p>Com os estudantes sentados juntos aos seus respectivos grupos, apresente os cards</p><p>rapidamente, apenas para mostrar que as carinhas deles estão ali. Em seguida entregue o</p><p>montante de cartões com as imagens e o monte das palavras. Peça que eles encontrem os</p><p>nomes de seus colegas e junte-os aos devidos cartões. Coloque tempo de cronômetro para</p><p>juntar todas as peças, caso esteja fácil demais. Cada grupo receberá seu baralho completo</p><p>com os nomes e as imagens de todos.</p><p>Ao final do jogo, pergunte aos estudantes se foi fácil ou difícil encontrar o nome de cada</p><p>um, quem ajudou a encontrar, quem achou, se tiveram que trabalhar em equipe, entre</p><p>outras perguntas que façam com que sua atividade se torne mais dinâmica e reflexiva.</p><p>Sugerimos que coloque uma música suave ao fundo para trazer leveza e ajudar na</p><p>concentração, além de propiciar um volume da voz mais padronizada. Sabemos que o</p><p>nome é mais do que uma simples combinação de letras, ele é uma marca única que</p><p>identifica e diferencia cada indivíduo em meio à multidão. Faça sua turma experienciar</p><p>este momento em conjunto, trazendo tantos elementos quanto possível, harmonizando</p><p>cada passo. Desde o momento em que nascemos, o nosso nome nos é atribuído, tornando-</p><p>se uma parte intrínseca de nossa identidade e, portanto, merece esse olhar especial ao</p><p>ser trabalhado.</p><p>Aprendemos a reconhecer a importância do nosso nome ao longo da vida. É através dele</p><p>que somos chamados, reconhecidos e conectados uns aos outros. É uma etiqueta que nos</p><p>acompanha em todas as interações sociais, uma assinatura que carregamos conosco em</p><p>nossas jornadas. Desejamos uma bela jornada em sua sala de aula.</p><p>134</p><p>4º MOMENTO</p><p>Os apelidos são mais do que simples substitutos dos nossos nomes; eles são expressões</p><p>de carinho, intimidade e camaradagem. Quando amigos criam apelidos uns para os outros,</p><p>estão selando laços de afeto e fortalecendo os vínculos que os unem.</p><p>Os apelidos muitas vezes surgem de momentos compartilhados, de características</p><p>marcantes ou de traços de personalidade únicos de cada pessoa. Eles representam uma</p><p>forma de reconhecimento e celebração da individualidade de cada um, ao mesmo tempo</p><p>em que refletem a conexão especial que os une.</p><p>Pensar nos apelidos faz parte de todo o conceito na raiz que é o nosso nome, nossa</p><p>identidade. Trabalhar esse aspecto também trará ainda mais profundidade ao seu</p><p>momento com as crianças.</p><p>Para iniciar essa temática, sugerimos o uso da história “O dono da bola” do livro “Marcelo,</p><p>Marmelo, Martelo e outras histórias” de Ruth Rocha. O texto conta a história de uma</p><p>criança com dificuldade de socialização e que, ao final, compreende o valor da amizade e</p><p>todos os privilégios que vem com ela. É um conto riquíssimo que pode ser usado para</p><p>trabalhar diversas habilidades sociais para além do nome.</p><p>Chame sua turma para fazer uma roda sentados no chão. O momento pode também ser</p><p>feito em outros ambientes da escola. Aproveite para passear com todos e respirar ares</p><p>diferentes dos da sala de aula. Procure um local arejado, em que possam conversar ao</p><p>final da história, sem que haja interrupções externas.</p><p>Após ser feita a leitura pergunte:</p><p>• Gostaram da história?</p><p>• Caloca estava agindo de forma legal no início da história?</p><p>• É mais divertido brincar sozinho ou junto de outras pessoas? Por quê?</p><p>• Por que Carlos Alberto NÃO estava gostando de ser chamado de Caloca?</p><p>• Por que no final da história ele deixou todo mundo chamá-lo de Caloca?</p><p>Recursos e Providências</p><p>Livro da Ruth Rocha (Marcelo, Marmelo, Martelo e</p><p>outras histórias), escolher/agendar um local confortável</p><p>para fazer a leitura (caso não for ler em sala).</p><p>Organização da Turma Em roda.</p><p>MODELOS PARA IMPRESSÃO (ícone clicável)</p><p>135</p><p>Use esse momento de conversa para falar com seus estudantes sobre a amizade, sobre</p><p>como passar pelas dificuldades fortalecem os laços de amizade de uma maneira única. É</p><p>normal que, às vezes, tenham discussões ou discordâncias. Mas o importante é que saibam</p><p>lidar com essas situações com respeito e compreensão. Lembre-os de que se a situação</p><p>estiver difícil demais para lidarem sozinhos, eles sempre terão adultos próximos para</p><p>ajudá-los, seja na escola ou em casa.</p><p>Quando construímos uma amizade verdadeira temos a liberdade de sermos nós mesmos,</p><p>de nos expressarmos sem medo e de compartilharmos momentos descontraídos e íntimos.</p><p>É assim que surgem os apelidos carinhosos, que nos identificam de uma forma única e</p><p>especial. Portanto, lembre-os da importância de cultivar e valorizar as amizades sendo</p><p>companheiros uns dos outros, estando sempre presentes nos bons e maus momentos.</p><p>Os apelidos representam não apenas uma forma de identificação, mas também uma</p><p>expressão do amor, da camaradagem e da cumplicidade que caracterizam as verdadeiras</p><p>amizades. São laços de afeto que nos lembram que, independentemente do que aconteça,</p><p>sempre teremos amigos (sejam da família ou não) ao nosso lado para nos apoiar e nos</p><p>fazer sorrir.</p><p>Em resumo, ao incentivar apelidos entre as crianças, você deve priorizar a positividade, o</p><p>respeito mútuo e a comunicação aberta, garantindo que essa prática contribua para o</p><p>fortalecimento dos laços de amizade e camaradagem entre elas.</p><p>Professor(a), destacamos 6 pontos que precisam da sua atenção ao se trabalhar os</p><p>apelidos com os estudantes.</p><p>1. Evitar estereótipos e preconceitos ao apelidar alguém, respeitando a diversidade;</p><p>2. Respeitar a vontade da pessoa apelidada, de modo que ela se senta feliz e</p><p>confortável;</p><p>3. Promover a positividade em que se celebre as características únicas e especiais de</p><p>cada estudante;</p><p>4. Ensinar sobre o respeito mútuo e os sentimentos e preferências que estão</p><p>associados a essa questão;</p><p>5. Monitorar constantemente o comportamento aplicando intervenção imediata ao</p><p>detectar conflito ou desconforto na interação;</p><p>6. Promover a comunicação aberta para que o estudante sinta segurança e liberdade</p><p>para tratar de sentimentos e situações que o desagradam.</p><p>São cuidados que trazem estabilidade ao tratar do assunto. Eles propiciam a reflexão para</p><p>que, no futuro, caso esses estudantes se deparem com pessoas desrespeitosas, saibam</p><p>lidar melhor e com mais clareza com situações de bullying, sentimento negativos e</p><p>exclusões.</p><p>Sabemos que esta não é uma temática simples, porém,</p><p>deixar de trabalhá-la apenas pela</p><p>facilidade de escolher não se aprofundar, pode trazer, na adolescência, a consequência da</p><p>falta de preparação e fortalecimento das boas emoções da infância.</p><p>136</p><p>1. LEIA O POEMA: Imagem 1 - Menino</p><p>EU TENHO UM NOME</p><p>ISABEL CRISTINA S SOARES</p><p>NO MUNDO TUDO TEM NOME</p><p>DA NATUREZA AOS OBJETOS</p><p>COISAS GRANDES COMO NAVIOS</p><p>E PEQUENAS COMO OS INSETOS!</p><p>PESSOAS TÊM NOMES TAMBÉM</p><p>COMO MARIA, PEDRO OU JOSÉ</p><p>MEU NOME VOCÊ ADIVINHA,</p><p>OU PRECISO DIZER QUE É ANDRÉ?</p><p>(Fonte: Freepik, 2023)</p><p>2. PINTE, DE AMARELO, OS NOMES DE PESSOAS QUE APARECEM NO POEMA.</p><p>3. ESCREVA O SEU PRIMEIRO NOME: ___________________________________.</p><p>4. ESCREVA A PRIMEIRA LETRA DO NOME DE DOIS DOS SEUS AMIGOS:</p><p>AMIGO 1: _________________. AMIGO 2: ____________________.</p><p>ANEXO</p><p>POEMA: EU TENHO UM NOME</p><p>137</p><p>MODELOS PARA IMPRESSÃO</p><p>138</p><p>TEMA DE ESTUDO: Objetos Especiais: Histórias Vivas.</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>Estimado(a) Professor(a),</p><p>Este planejamento de Ensino Religioso explora as habilidades que visam destacar a</p><p>importância de abordar este tema relevante, com especial ênfase nas habilidades de</p><p>reconhecimento das emoções ao relembrar memórias que foram vividas pelas crianças e</p><p>seus pares e familiares.</p><p>Recordações de momentos felizes em família podem despertar uma série de sentimentos</p><p>calorosos e confortantes. Ao lembrar-me de um desses momentos, uma onda de alegria</p><p>invade meu coração, trazendo à tona sorrisos compartilhados, abraços afetuosos e a</p><p>sensação de pertencimento. Cada detalhe daquela ocasião especial se torna vívida em</p><p>minha mente, desde o cheiro familiar da comida preparada com carinho, até as risadas</p><p>contagiantes ecoando pela casa. Essas memórias não apenas iluminam meu dia, mas</p><p>também fortalecem os laços que nos unem como família, reafirmando a importância do</p><p>amor e da conexão em nossas vidas.</p><p>Neste planejamento de Ensino Religioso, exploraremos a Identidade e Alteridade,</p><p>analisando as dimensões da perspectiva do eu, do outro e do nós. Além dos momentos</p><p>pedagógicos baseados no planejamento em parceria com os componentes de história e</p><p>português para nos auxiliar, utilizaremos os métodos de reflexão sempre que executarmos</p><p>qualquer uma das atividades e dos planejamentos sugeridos. Assim, sua aula será cada</p><p>vez mais rica em troca e conhecimento, se tornando única a cada vez utilizada, já que ao</p><p>compartilhar nossas histórias com pessoas diferentes teremos respostas e trocas diferentes</p><p>e singulares.</p><p>Desejamos que faça bom proveito de todos os nossos planejamentos, te dando apoio na</p><p>hora de trabalhar a importante habilidade de desenvolvimento em busca do entendimento</p><p>íntimo do nosso ser.</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>UNIDADE TEMÁTICA</p><p>Manifestações Culturais e Religiosas.</p><p>HABILIDADE(S) OBJETO(S) DE</p><p>CONHECIMENTO</p><p>Sentimentos, lembranças,</p><p>memórias e saberes.</p><p>(EF01ER05X) Identificar e acolher sentimentos,</p><p>lembranças, memórias e saberes de cada um em</p><p>relação aos grupos de convivência, respeitando sua</p><p>diversidade.</p><p>139</p><p>DESENVOLVIMENTO</p><p>1º MOMENTO</p><p>Os objetos têm um papel poderoso na formação das memórias das crianças, pois estão</p><p>frequentemente ligados a momentos significativos e emocionais. Um simples brinquedo</p><p>pode se tornar um símbolo de aventura e diversão, enquanto um cobertor velho pode</p><p>representar conforto e segurança.</p><p>A atividade que iremos trabalhar tem a intenção de auxiliar na expressão oral, na</p><p>criatividade e no vínculo emocional das crianças com objetos pessoais, enquanto praticam</p><p>habilidades de comunicação e escuta ativa.</p><p>Explique aos estudantes que eles serão convidados a trazer um objeto especial de casa</p><p>para compartilhar com a turma. No dia da execução da atividade, forneça tempo para</p><p>cada criança apresentar seu objeto a todos. Peça-lhes que fale sobre o objeto e auxilie-os</p><p>na hora da apresentação fazendo perguntas que o ajude a se soltar. Abaixo deixamos</p><p>algumas sugestões:</p><p>• Quem utiliza este objeto em casa?</p><p>• O que a pessoa faz com ele?</p><p>• Em que momentos ele é utilizado?</p><p>• Por que este objeto é importante para você?</p><p>• Alguém te ajudou a escolher o objeto?</p><p>• Existe uma história especial ou uma memória associada a este objeto?</p><p>Encoraje as crianças a serem criativas e detalhadas em suas descrições, incentivando-as a</p><p>compartilhar tanto fatos práticos quanto emoções ligadas ao objeto. Após cada</p><p>apresentação, abra espaço para perguntas dos colegas, promovendo a interação e o</p><p>interesse mútuo. Incentive os estudantes a fazerem comentários positivos e a expressarem</p><p>apreço pelos objetos compartilhados pelos colegas.</p><p>Recursos e Providências</p><p>Envie um comunicado aos pais explicando a atividade e</p><p>solicitando que ajudem as crianças a escolherem um</p><p>objeto significativo para compartilhar a história na escola.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>140</p><p>2º MOMENTO</p><p>Se houver tempo disponível, proponha uma atividade de arte em que as crianças possam</p><p>representar ou descrever seu objeto especial de uma maneira criativa, seja por meio de</p><p>desenho, colagem ou história desenhada coletivamente.</p><p>Essa atividade não apenas promove a expressão oral e a comunicação, mas também</p><p>fortalecem os laços da turma ao compartilharem suas histórias pessoais e significativas.</p><p>Ao incentivar a valorização dos objetos e as memórias de cada criança, você estará criando</p><p>um ambiente de aprendizado inclusivo e acolhedor.</p><p>Divirta-se explorando o mundo dos "Objetos Especiais" com sua turma! Esses objetos</p><p>atuam como âncoras emocionais, evocando lembranças vívidas e transportando as</p><p>crianças de volta aos momentos especiais de suas vidas. À medida em que crescem, esses</p><p>objetos se tornam preciosidades que guardam lembranças incríveis e mágicas da infância</p><p>e do amor compartilhado com suas famílias e amigos.</p><p>Recursos e Providências</p><p>Folhas ofício avulsas ou separar uma página no caderno</p><p>para o desenho.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>141</p><p>142</p><p>TEMA DE ESTUDO Rimas aqui e ali</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>Neste planejamento, abordaremos as rimas e sonoridades proporcionadas por elas, por</p><p>meio da leitura e análise de um poema e de uma canção popular infantil com a mesma</p><p>temática.</p><p>Ao trabalhar com a alfabetização infantil, é essencial explorar estratégias que envolvam a</p><p>interação entre diferentes formas de expressão artística, como a poesia e a música. Essa</p><p>abordagem não apenas estimula o desenvolvimento da linguagem e da criatividade dos</p><p>estudantes, mas também promove uma apreciação mais profunda das nuances da</p><p>comunicação verbal e sonora.</p><p>Reconhecer as rimas e a sonoridade pressupõe a leitura e identificação de combinações</p><p>sonoras de palavras que o autor utilizou em seu texto para estabelecer um ritmo que</p><p>deverá ser observado pelo leitor. Esse aspecto fica evidente na leitura oral de textos desse</p><p>tipo, quando o ritmo condicionado pelas combinações de palavras com terminação</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>PRÁTICAS DE LINGUAGEM</p><p>HABILIDADE(S) OBJETO(S) DE</p><p>CONHECIMENTO</p><p>Análise linguística e semiótica (alfabetização).</p><p>Leitura/escuta (autônoma e compartilhada).</p><p>Formas de composi-</p><p>ção de textos poéticos</p><p>Apreciação estética.</p><p>Estilo.</p><p>(EF12LP19) Reconhecer, em textos versificados, rimas,</p><p>sonoridades, jogos de palavras, palavras, expressões,</p><p>palavra escrita, pergunte às crianças se elas se lembram de alguma palavra que</p><p>rima com aquela. Escolha outro estudante para escrever uma das palavras citadas. Faça</p><p>as intervenções necessárias junto com a turma, buscando a escrita adequada da palavra</p><p>escolhida.</p><p>2º MOMENTO</p><p>Inicie este momento organizando a turma em três grupos.</p><p>Retome com os estudantes a ideia de rima trabalhada no momento anterior.</p><p>Explique para as crianças que neste momento elas vão conhecer uma nova música.</p><p>Pergunte a elas se acham que a letra poderá ter rimas também. Peça para ficarem atentas</p><p>para descobrirem se há rimas na canção.</p><p>Utilizando o projetor, apresente o vídeo a seguir com a canção:</p><p>Após a exibição do vídeo, pergunte aos estudantes se eles perceberam palavras que rimam</p><p>na letra da canção. Anote na lousa as palavras citadas por eles.</p><p>Projete a imagem da letra da canção na lousa:</p><p>O TREM</p><p>LÁ VAI O TREM</p><p>VAI SUBINDO PELO MONTE</p><p>ELE VAI POR AÍ</p><p>PIUÍ, PIUÍ</p><p>CAFÉ COM PÃO</p><p>BOLACHA NÃO</p><p>CHIQUE, CHIQUE, CHOQUE CHOQUE</p><p>BOTA LENHA, PÕE CARVÃO…</p><p>FONTE: (O trem, 2014)</p><p>O Trem - Bia Bedran.</p><p>Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=89vbHRqEaD0.</p><p>Recursos e Providências</p><p>Projetor multimídia, dois pincéis para quadro de cores</p><p>diferentes.</p><p>Organização da Turma Três grupos.</p><p>11</p><p>Faça a leitura da letra da canção junto com as crianças. Proponha a elas uma comparação</p><p>entre as palavras que citaram e a letra da canção. Peça para observarem se há mais grupos</p><p>de palavras que rimam.</p><p>Escolha dois estudantes para circularem na letra projetada na lousa, os grupos de palavras</p><p>que rimam. Cada um deverá utilizar uma cor de pincel para diferenciar os grupos de rima.</p><p>Leia com as crianças cada palavra dos grupos de rima destacados. Não deixe de ressaltar</p><p>as sílabas durante a leitura para que as crianças percebam que a sonoridade semelhante</p><p>se encontra em uma sílaba, exceto nos casos de palavras monossílabas, como no caso</p><p>desta canção, o que a torna interessante também para explorar a diferença na quantidade</p><p>de sílabas que as palavras podem ter.</p><p>Proponha à turma que todos cantem a canção juntos, observando o ritmo. É importante</p><p>as crianças perceberem que a música é cantada de forma que lembre os sons de um trem</p><p>em movimento. Isso pode ser percebido na alternância das estrofes, cantadas por vozes</p><p>diferentes e na velocidade que se altera em diferentes momentos para simular a partida,</p><p>o percurso e a chegada do trem.</p><p>Desafie os estudantes a cantarem a canção de uma forma diferente, na qual cada grupo</p><p>ficará responsável por cantar uma parte da música, contribuindo para que forma como ela</p><p>é cantada se assemelhe aos sons emitidos por um trem, como acontece na gravação</p><p>exibida. Além disso, os grupos precisam se atentar para as mudanças na velocidade do</p><p>canto das estrofes para simular os estágios de percurso do trem, como ocorre no vídeo.</p><p>Para isso, será necessário repassar o vídeo outras vezes, colocando a princípio apenas um</p><p>grupo por vez para ensaiar a sua parte. Ao final, os três grupos poderão cantar juntos, a</p><p>princípio com o acompanhamento do vídeo. Depois, as crianças deverão cantar apenas</p><p>com o seu acompanhamento, orientando o ritmo. Faça como o esquema a seguir:</p><p>LÁ VAI O TREM</p><p>VAI SUBINDO PELO MONTE GRUPO 1</p><p>ELE VAI POR AÍ</p><p>PIUÍ, PIUÍ</p><p>CAFÉ COM PÃO GRUPO 2</p><p>BOLACHA NÃO</p><p>CHIQUE, CHIQUE, CHOQUE CHOQUE GRUPO 3</p><p>BOTA LENHA, PÕE CARVÃO…</p><p>12</p><p>Finalize conversando com as crianças sobre a atividade. Pergunte a elas o que acharam</p><p>da experiência de cantar de uma forma tão diferente, se elas perceberam como a</p><p>sonoridade do canto dos grupos 2 e 3 contribuiu para a sensação de barulho de um trem.</p><p>3º MOMENTO</p><p>Professor(a), inicie este momento propondo às crianças assistirem a um vídeo com outra</p><p>música divertida. Faça um desafio à turma, como o exemplo:</p><p>• Será que essa música também possui rimas? Observem a letra e descubram.</p><p>Mostre o vídeo a seguir:</p><p>Faça uma nova exibição do vídeo, desta vez cantando junto com as crianças. Esse</p><p>procedimento poderá ser realizado quantas vezes julgar necessário para que as crianças</p><p>percebam as rimas presentes na letra da canção.</p><p>A seguir, projete a imagem na lousa. Faça a leitura da letra da canção com as crianças.</p><p>Ressalte que a letra da música está escrita em estrofes, que são conjuntos de linhas que</p><p>se chamam versos. Durante a leitura, peça para as crianças informarem quais palavras</p><p>rimam em cada estrofe e destaque-as utilizando cores diferentes para cada par.</p><p>A FOCA</p><p>QUER VER A FOCA</p><p>FICAR FELIZ?</p><p>É PÔR UMA BOLA</p><p>NO SEU NARIZ.</p><p>QUER VER A FOCA</p><p>BATER PALMINHA?</p><p>É DAR A ELA</p><p>UMA SARDINHA.</p><p>QUER VER A FOCA</p><p>FAZER UMA BRIGA?</p><p>É ESPETAR ELA</p><p>BEM NA BARRIGA!</p><p>LÁ VAI A FOCA</p><p>TODA ARRUMADA</p><p>DANÇAR NO CIRCO</p><p>PRA GAROTADA.</p><p>LÁ VAI A FOCA</p><p>SUBINDO A ESCADA</p><p>DEPOIS DESCENDO</p><p>DESENGONÇADA.</p><p>QUANTO TRABALHA</p><p>A COITADINHA</p><p>PRA GARANTIR</p><p>SUA SARDINHA.</p><p>Fonte: (A foca, 2024)</p><p>Quintal Musical - A Foca - 04/04/13.</p><p>Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=DxmXWcpW3lg.</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>:</p><p>(F</p><p>re</p><p>e</p><p>p</p><p>ik</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>2</p><p>4</p><p>)</p><p>Recursos e Providências Projetor multimídia.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>13</p><p>Selecione seis estudantes para destacarem as palavras que rimam na lousa. Cada um ficará</p><p>responsável por destacar as palavras em uma estrofe, sempre com a participação da turma</p><p>para apoiar a identificação.</p><p>A seguir, peça para as crianças observarem a letra da canção, procurando sinais que estão</p><p>escritos ali, mas não são letras. Pergunte a elas se sabem para que servem. Permita que</p><p>as crianças exponham suas hipóteses.</p><p>Após a conversa sobre os sinais, a partir das hipóteses das crianças, explique que trata-se</p><p>de sinais de pontuação e que eles aparecem no texto para indicar como devemos ler aquele</p><p>verso ou frase. Para exemplificar, retome os versos da canção que possuem o sinal de</p><p>interrogação, que indica uma pergunta. Faça a leitura com os estudantes orientando a</p><p>entonação adequada. Depois, leia os versos como se estivessem pontuados com ponto</p><p>final, para que as crianças percebam a diferença. Faça o mesmo com os versos que</p><p>possuem exclamação. Antes, explique que este sinal indica uma ênfase ou a expressão de</p><p>um sentimento. Portanto, a entonação na leitura deve ser diferente. Faça a leitura do verso</p><p>que possui a exclamação junto com as crianças, demonstrando a entonação. Depois, leia</p><p>o verso como se tivesse um ponto final para que as crianças percebam a diferença.</p><p>Ao final, solicite aos estudantes que copiem o texto no caderno. Esta escrita será feita</p><p>passo a passo, junto com você.</p><p>Retire a projeção da letra na lousa.</p><p>Faça as marcações necessárias na lousa para orientar a escrita das crianças, indicando a</p><p>linha a serem saltadas. Retome a orientação da escrita da esquerda para a direita,</p><p>trabalhada no 1º bimestre. Explique que, por se tratar de versos, não será necessário</p><p>escrever até o fim da linha no papel para passar para a próxima. Além disso, oriente a</p><p>importância do espaço entre as palavras. Caso seja necessário, escreva um verso da</p><p>música sem o espaçamento entre as palavras:</p><p>QUERVERAFOCAFICARFELIZ?</p><p>Em seguida problematize a leitura de uma escrita sem espaçamento despertando a atenção</p><p>das crianças para esse aspecto da escrita. Ouça as crianças e conclua expondo as</p><p>dificuldades encontradas, a partir do que elas manifestaram.</p><p>Retomando a escrita da música, escreva uma estrofe por vez e acompanhe a escrita das</p><p>crianças, realizando as intervenções necessárias.</p><p>Finalize retomando o que as crianças estudaram nos momentos propostos. Faça isso</p><p>lançando perguntas, como por exemplo:PRÁTICAS DE LINGUAGEM</p><p>• Neste momento, aprendemos que alguns textos possuem palavras</p><p>comparações, relacionando-as com sensações e</p><p>associações.</p><p>(EF12LP18) Apreciar poemas e outros textos versificados,</p><p>observando rimas, sonoridades, jogos de palavras,</p><p>reconhecendo seu pertencimento ao mundo imaginário e</p><p>sua dimensão de encantamento, jogo e fruição.</p><p>MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS - MAPA</p><p>SEGMENTO</p><p>2º Ano – EF Anos Iniciais</p><p>ÁREA DE CONHECIMENTO</p><p>Linguagens</p><p>COMPONENTE CURRICULAR</p><p>Língua Portuguesa</p><p>REFERÊNCIA</p><p>Ciclo de Alfabetização</p><p>ANO LETIVO</p><p>2024</p><p>143</p><p>semelhante é exposto e conduz a forma de ler e a percepção do ouvinte. Nesse contexto,</p><p>propomos a análise de um poema e, a seguir, de uma cantiga tradicional, na qual o poema</p><p>foi inspirado, que possuem uma estrofe comum oportunizando aos estudantes ouvirem a</p><p>canção e perceberem como o ritmo é dado pelas rimas presentes em ambos.</p><p>Além disso, os estudantes serão convidados a produzirem novas rimas, possibilitando a</p><p>expressão de sua criatividade e atenção aos aspectos ortográficos para estabelecer a</p><p>combinação de palavras com o som semelhante ao final, analisando as palavras que se</p><p>pretende rimar e buscando outras com final semelhante, desenvolvendo assim, a</p><p>memorização da leitura de sílabas, contribuindo para o desenvolvimento da leitura fluente.</p><p>DESENVOLVIMENTO</p><p>1º MOMENTO</p><p>Professor(a), organize a turma em duplas. A princípio, as crianças farão uma leitura</p><p>silenciosa do poema que você projetar na lousa. O poema de Elias José remete a uma</p><p>canção infantil bastante conhecida, por isso, é possível que as crianças se lembrem e</p><p>comentem.</p><p>Estabeleça um tempo para que as crianças façam a leitura silenciosa do poema. Depois,</p><p>faça uma leitura oral com elas.</p><p>Relembre com as crianças a música “Eu vi uma barata”. A seguir, projete o poema e a</p><p>letra da música para estabelecer uma comparação.</p><p>Faça as perguntas a seguir:</p><p>• Quais as semelhanças entre o poema e a música?</p><p>• Muitos poemas possuem rimas. O poema “Coisas esquisitas” possui rimas?</p><p>• E a música “Eu vi uma barata”, possui rimas?</p><p>Peça para as crianças circularem as rimas com lápis de cor, usando cores diferentes para</p><p>cada conjunto de rima.</p><p>Recursos e Providências Projetor multimídia.</p><p>Organização da Turma Em duplas.</p><p>POEMA COISAS ESQUISITAS E MÚSICA EU VI UMA BARATA</p><p>(ícone clicável)</p><p>POEMA (ícone clicável)</p><p>144</p><p>Recorde com as crianças que os poemas em geral são escritos em versos e estrofes.</p><p>Explique que os versos são as linhas dos poemas e que as estrofes são conjuntos de</p><p>versos. As rimas podem aparecer em versos seguidos ou alternados. Pergunte:</p><p>• No poema, como as rimas aparecem?</p><p>Na lousa, destaque as rimas junto com os estudantes.</p><p>Proponha a seguinte atividade na lousa:</p><p>VAMOS CONTINUAR O POEMA COISAS ESQUISITAS?</p><p>ESCREVAM MAIS DUAS ESTROFES COM QUATRO VERSOS UTILIZANDO NOMES</p><p>DE OUTROS ANIMAIS PARA CRIAR AS RIMAS. EU COMEÇO:</p><p>EU VI UM MOSQUITO</p><p>VOANDO SALIENTE</p><p>ELE NÃO ME PICOU</p><p>PORQUE EU USO REPELENTE.</p><p>Estabeleça um tempo para que as crianças realizem a atividade. Depois, organize a turma</p><p>de forma que todos possam expor os versos que criaram. Finalize com comentários de</p><p>incentivo às produções das crianças.</p><p>145</p><p>COISAS ESQUISITAS</p><p>EU VI A BARATA</p><p>NA CARECA DO VOVÔ.</p><p>ASSIM QUE ELA ME VIU,</p><p>BATEU ASAS E VOOU.</p><p>EU VI A ABELHA</p><p>NO NARIZ DA VOVÓ</p><p>A ABELHA OLHOU, OLHOU,</p><p>NÃO PICOU, POIS TEVE DÓ.</p><p>EU VI A COBRA PERTO DO PÉ DA TITIA.</p><p>A COBRA VIA,</p><p>MAS A TIA NÃO VIA A COBRA,</p><p>E RIA, RIA.</p><p>EU VI UM JACARÉ</p><p>DEITADO NA REDE.</p><p>O BOCÃO NÃO ME MORDEU</p><p>PORQUE ERA QUADRO DE PAREDE</p><p>Fonte: (José, 2007)</p><p>COISAS ESQUISITAS</p><p>EU VI A BARATA</p><p>NA CARECA DO VOVÔ.</p><p>ASSIM QUE ELA ME VIU,</p><p>BATEU ASAS E VOOU.</p><p>EU VI A ABELHA</p><p>NO NARIZ DA VOVÓ</p><p>A ABELHA OLHOU, OLHOU,</p><p>NÃO PICOU, POIS TEVE DÓ.</p><p>EU VI A COBRA PERTO DO PÉ DA TITIA.</p><p>A COBRA VIA,</p><p>MAS A TIA NÃO VIA A COBRA,</p><p>E RIA, RIA.</p><p>EU VI UM JACARÉ</p><p>DEITADO NA REDE.</p><p>O BOCÃO NÃO ME MORDEU</p><p>PORQUE ERA QUADRO DE PAREDE</p><p>Fonte: (José, 2007)</p><p>ANEXO</p><p>EU VI UMA BARATA</p><p>EU VI UMA BARATA</p><p>NA CARECA DO VOVÔ</p><p>ASSIM QUE ELA ME VIU</p><p>BATEU ASAS E VOOU</p><p>DO RE MI FA FA FA</p><p>DO RE DO RE RE RE</p><p>DO SOL FA MI MI MI</p><p>DO RE MI FA FA FA</p><p>Fonte: (Letras, 2024)</p><p>POEMA</p><p>POEMA COISAS ESQUISITAS E MÚSICA EU VI UMA BARATA</p><p>146</p><p>.</p><p>TEMA DE ESTUDO: Um cartaz, uma mensagem</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>Neste planejamento, trabalharemos com o gênero textual cartaz por meio da leitura,</p><p>análise e produção de um texto desse tipo.</p><p>Ler e compreender cartazes com a colaboração dos colegas e mediação do professor é</p><p>uma habilidade que precisa considerar tanto o trabalho com as habilidades de leitura</p><p>quanto às características de cada um desse gênero como a forma de organização das</p><p>informações, o uso de recursos gráficos, como tipos de fonte, visuais e a intencionalidade</p><p>de sua produção que deve conferir aspecto atrativo para o público que se pretende atingir.</p><p>A análise desses aspectos deve ser trabalhada pelo professor por meio da oralidade,</p><p>indicando a aplicação desses elementos em texto pertencente a este gênero textual, para</p><p>que as crianças acompanhem. Aliado a isto, o professor precisa promover a reflexão sobre</p><p>o uso desses elementos para que as crianças percebam a intencionalidade comunicativa</p><p>do texto e os meios utilizados pelo autor para alcançá-la.</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>PRÁTICAS DE LINGUAGEM</p><p>HABILIDADE(S) OBJETO(S) DE</p><p>CONHECIMENTO</p><p>Análise linguística e semiótica (alfabetização).</p><p>Leitura/escuta (autônoma e compartilhada).</p><p>Produção de textos (escrita compartilhada e autônoma).</p><p>Compreensão em</p><p>leitura.</p><p>Decodificação.</p><p>Fluência de leitura.</p><p>Conhecimento das</p><p>diversas grafias do</p><p>alfabeto.</p><p>Acentuação.</p><p>Escrita</p><p>compartilhada.</p><p>(EF12LP10) Ler e compreender, em colaboração com os</p><p>colegas e com a ajuda do professor, cartazes, avisos,</p><p>folhetos, regras e regulamentos que organizam a vida na</p><p>comunidade escolar, dentre outros gêneros do campo da</p><p>atuação cidadã, considerando a situação comunicativa e o</p><p>tema/assunto do texto.</p><p>(EF12LP01X) Ler palavras novas com precisão na</p><p>decodificação, no caso de palavras de uso frequente, ler</p><p>globalmente, por memorização.</p><p>(EF02LP07) Escrever palavras, frases, textos curtos nas</p><p>formas imprensa e cursiva</p><p>(EF02LP18) Planejar e produzir cartazes e folhetos para</p><p>divulgar eventos da escola ou da comunidade, utilizando</p><p>linguagem persuasiva e elementos textuais e visuais</p><p>(tamanho da letra, leiaute, imagens) adequados ao gênero,</p><p>considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do</p><p>texto.</p><p>147</p><p>A produção coletiva de um cartaz pelas crianças, sob a mediação do professor, é a</p><p>oportunidade de colocar em prática os aspectos observados no momento da leitura. Aqui</p><p>se revela a importância do planejamento para que se realize a produção do texto. Para</p><p>isso, o professor pode indicar o caminho propondo um esquema de planejamento, no qual</p><p>será preciso definir o tema, a intenção do cartaz e os elementos que serão utilizados para</p><p>se atingir a finalidade. A retomada dos aspectos observados no texto analisado no primeiro</p><p>momento é fundamental para que as crianças percebam a relação entre a finalidade</p><p>definida para o cartaz que vão elaborar e recursos que poderão empregar para atingi-la.</p><p>Por fim, a proposta a seguir visa trabalhar essas habilidades proporcionando uma</p><p>oportunidade de aprendizagem significativa para os estudantes aliando a leitura e a</p><p>reflexão coletivas à produção textual.</p><p>DESENVOLVIMENTO</p><p>1º MOMENTO</p><p>Inicie conversando com as crianças sobre a importância e a finalidade dos cartazes. Cite</p><p>exemplos dos cartazes afixados na sala de aula e demais espaços da escola. Neste caso,</p><p>organize as crianças para visitar outros espaços</p><p>da escola, observar os cartazes e conversar</p><p>sobre eles.</p><p>A seguir, projete a imagem:</p><p>Recursos e Providências Projetor multimídia.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>148</p><p>IMAGEM 3 - CARTAZ FESTA JUNINA</p><p>Faça a leitura do cartaz junto com as crianças.</p><p>Converse com as crianças sobre o cartaz:</p><p>• O que está sendo anunciado no cartaz?</p><p>• Observem os elementos do cartaz: há diferentes tipos de letras? Por que o autor do</p><p>cartaz utilizou este recurso? Há imagens? Elas nos ajudam a entender a mensagem</p><p>ou estão ali apenas para deixar o cartaz mais atrativo?</p><p>• Quando ocorrerá o evento?</p><p>• O que é necessário fazer para poder participar?</p><p>• Onde o evento será realizado?</p><p>• O que terá disponível no evento?</p><p>• Quais comidas típicas de festa junina vocês preferem?</p><p>Finalize, conversando com as crianças sobre a importância de ler cartazes e compreender</p><p>as informações dispostas neles para a vida cotidiana. Além disso, explique que no próximo</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>:</p><p>(P</p><p>ra</p><p>te</p><p>zi</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>2</p><p>4</p><p>)</p><p>149</p><p>momento elas produzirão um cartaz, aplicando tudo o que aprenderam sobre esse tipo de</p><p>texto.</p><p>2º MOMENTO</p><p>Organize a turma em grupos.</p><p>Escreva a proposta na lousa. Sugerimos o tema “festa junina”, mas este poderá ser</p><p>modificado, conforme a realidade de sua turma. Leia com as crianças e explique a proposta</p><p>para as crianças:</p><p>VAMOS PRODUZIR CARTAZES PARA DIVULGAR A FESTA JUNINA DA NOSSA</p><p>ESCOLA?</p><p>PARA PRODUZIRMOS CARTAZES BEM ATRATIVOS PARA O NOSSO PÚBLICO,</p><p>PRECISAMOS SEGUIR AS ORIENTAÇÕES A SEGUIR:</p><p>• USEM DIFERENTES TIPOS DE LETRAS E CORES.</p><p>• TODAS AS INFORMAÇÕES SOBRE O EVENTO PRECISAM ESTAR NO CARTAZ:</p><p>DIA, HORÁRIO E LOCAL DA FESTA.</p><p>• ILUSTREM O CARTAZ COM DESENHOS E COLAGENS COM OS PAPÉIS</p><p>COLORIDOS PARA QUE ELE FIQUE BEM BONITO.</p><p>• LEMBREM-SE DE MANTER O ESPAÇO ENTRE AS PALAVRAS E FAZER LETRAS</p><p>MAIORES PARA QUE O PÚBLICO CONSIGA LER E COMPREENDER A</p><p>MENSAGEM.</p><p>Acompanhe as produções dos grupos, auxiliando-os na escrita. Mantenha a projeção do</p><p>cartaz utilizado no 2º momento, para orientar as crianças na disposição dos elementos do</p><p>cartaz.</p><p>Disponibilize diferentes espaços na escola para afixar os cartazes produzidos pelas</p><p>crianças. Proponha um momento de leitura dos cartazes. A seguir, converse com as</p><p>crianças sobre as produções, analisando a intencionalidade e os recursos utilizados pelos</p><p>grupos para atingi-la.</p><p>Recursos e Providências</p><p>Cartolina ou papel kraft, canetinhas coloridas, papéis de</p><p>cores diversas, projetor multimídia</p><p>Organização da Turma Grupos com quatro estudantes.</p><p>150</p><p>TEMA DE ESTUDO Com histórias, eu aprendo!</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>Neste planejamento, abordaremos a leitura e compreensão de textos narrativos. Por meio</p><p>da leitura de uma fábula, trabalharemos a estrutura do texto narrativo e reescrita,</p><p>considerando elementos como a pontuação e a manutenção das características originais</p><p>do texto.</p><p>As fábulas são excelentes ferramentas para explorar a estrutura narrativa, identificando o</p><p>conflito inicial e sua solução. Assim, durante a leitura da fábula, o professor pode destacar</p><p>esses elementos, ajudando os estudantes a compreenderem como as ações dos</p><p>personagens apresentados para o desenrolar da história. Por serem textos curtos, que</p><p>apresentam poucos personagens e enredos mais simples, é possível trabalhar por meio da</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>PRÁTICAS DE LINGUAGEM</p><p>HABILIDADE(S) OBJETO(S) DE</p><p>CONHECIMENTO</p><p>Análise linguística e semiótica (alfabetização).</p><p>Leitura/escuta (autônoma e compartilhada).</p><p>Produção de textos (escrita compartilhada e autônoma).</p><p>Formas de composição</p><p>de narrativas.</p><p>Estratégia de leitura.</p><p>Construção do sistema</p><p>alfabético.</p><p>Estabelecimento de</p><p>relações anafóricas na</p><p>referenciação e</p><p>construção da coesão.</p><p>Pontuação.</p><p>Escrita autônoma e</p><p>compartilhada.</p><p>Forma de composição</p><p>do texto.</p><p>(EF02LP28X) Reconhecer o conflito gerador de uma</p><p>narrativa ficcional e sua resolução, além de palavras,</p><p>expressões e frases que caracterizam personagens e</p><p>ambientes, com a ajuda do professor e/ou de forma</p><p>autônoma.</p><p>(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.</p><p>(EF12LP03) Copiar textos breves, mantendo suas</p><p>características e voltando para o texto sempre que tiver</p><p>dúvidas sobre sua distribuição gráfica, espaçamento</p><p>entre as palavras, escrita das palavras e pontuação.</p><p>(EF02LP09) Usar adequadamente ponto final, ponto de</p><p>interrogação e ponto de exclamação.</p><p>(EF02LP27) Reescrever textos narrativos literários lidos</p><p>pelo professor.</p><p>(EF02LP17) Identificar e reproduzir, em relatos de</p><p>experiências pessoais, a sequência dos fatos, utilizando</p><p>expressões que marcam a passagem do tempo (“antes”,</p><p>“depois”, “ontem”, “hoje”, “amanhã”, “outro dia”,</p><p>“antigamente”, “há muito tempo”, etc.), e o nível de</p><p>informatividade necessário.</p><p>151</p><p>oralidade os elementos narrativos com as crianças em rodas de conversa ou momentos de</p><p>reflexão sobre a história, após a leitura pelo(a) professor(a). Nesse momento, o(a)</p><p>professor(a) pode trabalhar, ainda, a localização de informações explícitas no texto,</p><p>retomando e relacionando os acontecimentos para que as crianças percebam a cronologia</p><p>dos fatos como condição para o sentido da história, inclusive localizando marcadores</p><p>temporais com antes/depois e outros.</p><p>A reescrita de textos literários permite aos estudantes praticarem a criatividade e</p><p>consolidarem sua compreensão da estrutura narrativa. Após a análise da fábula, eles serão</p><p>desafiados a reescrever a história, mantendo suas características, observando aspectos</p><p>como a pontuação e a sequência de acontecimentos da história.</p><p>Enfim, a proposta a seguir apresenta práticas que desenvolvem habilidades de leitura e</p><p>escrita de forma lúdica, proporcionando uma aprendizagem significativa para os</p><p>estudantes.</p><p>DESENVOLVIMENTO</p><p>1º MOMENTO</p><p>Inicie conversando com os estudantes sobre o texto que será lido: O pulo do gato. Levante</p><p>algumas questões para discussão:</p><p>• Vocês já ouviram a expressão “pulo do gato”? Sabem o que significa? Caso seja</p><p>necessário, explique para as crianças o significado dessa expressão. Trata-se de uma</p><p>expressão popular que significa um segredo ou truque para se obter sucesso em</p><p>algo.</p><p>• Uma história com um título como esse, será sobre o que? Quem serão os</p><p>personagens?</p><p>• O autor do texto se chama Monteiro Lobato. Vocês conhecem outras histórias que</p><p>ele escreveu? Possivelmente as crianças vão citar o Sítio do Pica-pau Amarelo. Caso</p><p>elas tenham dificuldade em identificar o autor, mencione esta obra, converse sobre</p><p>os personagens e alguns dos livros que o autor publicou.</p><p>Distribua o texto impresso para os estudantes e peça a eles que acompanhem a sua leitura,</p><p>seguindo com o dedo.</p><p>Faça a leitura do texto:</p><p>Recursos e Providências Texto impresso.</p><p>Organização da Turma Cinco grupos.</p><p>TEXTO: O PULO DO GATO (ícone clicável)</p><p>152</p><p>A seguir, explore as percepções dos estudantes sobre o texto:</p><p>• O que vocês acharam da história? Ela é como esperavam?</p><p>• E o final da história? Vocês mudariam ou acrescentariam alguma coisa?</p><p>Organize os grupos. Oriente os estudantes a realizarem uma nova leitura compartilhada.</p><p>O texto poderá ser dividido em partes e cada integrante do grupo ficará encarregado de</p><p>ler uma parte, enquanto os outros acompanham.</p><p>2º MOMENTO</p><p>Explique para os estudantes que vocês farão uma brincadeira chamada “antes ou</p><p>depois”.</p><p>Nessa brincadeira, você apresentará uma parte do texto, fazendo a leitura e apontando</p><p>cada palavra com o auxílio de uma régua ou algum marcador. Em seguida, apresente</p><p>outra parte da mesma forma, para que elas comparem e digam se o fato ocorreu antes</p><p>ou depois daquele que foi apresentado primeiro. Para isso, cada estudante receberá</p><p>duas plaquinhas: uma com</p><p>a palavra antes e outra com a palavra depois. Se for possível,</p><p>utilize papéis de cores diferentes para fazer cada plaquinha.</p><p>Modelos de placas:</p><p>ANTES DEPOIS</p><p>Partes do texto para serem apresentadas:</p><p>1ª rodada:</p><p>A ONÇA APRENDEU TODOS COM A MAIOR RAPIDEZ E DEPOIS CONVIDOU O GATO</p><p>PARA IREM JUNTOS AO BEBEDOURO, ISTO É, AO LUGAR NO RIO ONDE OS ANIMAIS</p><p>DESCEM PARA BEBER.</p><p>Pergunte: essa parte vem antes ou depois da próxima?</p><p>Aguarde as crianças levantarem as plaquinhas com a resposta.</p><p>Recursos e Providências</p><p>Projetor multimídia, plaquinhas com a palavra antes e</p><p>outras com a palavra depois (utilize duas cores de papel e</p><p>palitos de picolé).</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>153</p><p>A ONÇA PEDIU AO GATO QUE LHE ENSINASSE A PULAR, PORQUE O MAIOR MESTRE</p><p>DE PULOS QUE HÁ NO MUNDO É O GATO.</p><p>Após a resposta das crianças, volte na primeira parte e pergunte: há alguma palavra que</p><p>dê uma pista para descobrir se isso aconteceu antes ou depois? Qual?</p><p>Possivelmente as crianças reconhecerão a palavra “depois”. Explique para elas que há</p><p>palavras que nos ajudam a perceber a ordem em que as coisas aconteceram em uma</p><p>história, por exemplo: antes, depois, antigamente, agora, etc.</p><p>2ª rodada:</p><p>— COMPADRE GATO - DISSE A ONÇA - VAMOS VER QUEM DUM PULO PEGA AQUELE</p><p>LAGARTO.</p><p>Pergunte: essa parte vem antes ou depois da próxima?</p><p>— ENTÃO COMECE.</p><p>O GATO SALTOU EM CIMA DO LAGARTO E ONÇA SALTOU EM CIMA DO GATO. MAS</p><p>ESTE DEU UM PULO DE BANDA E SE LIVROU DA ONÇA.</p><p>Aguarde as crianças levantarem as plaquinhas com a resposta. Caso seja necessário,</p><p>volte ao texto com as crianças para que elas verifiquem a ordem dos fatos.</p><p>3ª rodada:</p><p>— ISTO É CÁ SEGREDO MEU QUE NÃO ENSINO A NINGUÉM. CHAMA-SE “O PULO DO</p><p>GATO” - MEU, SÓ MEU. OS MESTRES QUE ENSINAM TUDO O QUANTO SABEM NÃO</p><p>PASSAM DUNS TOLOS. ADEUS, COMADRE! - E LÁ SE FOI.</p><p>Pergunte: essa parte vem antes ou depois da próxima?</p><p>— COMO É ISSO, COMPADRE GATO? ESSE PULO VOCÊ NÃO ME ENSINOU…</p><p>Aguarde as crianças levantarem as plaquinhas com a resposta. Caso seja necessário,</p><p>volte ao texto com as crianças para que elas verifiquem a ordem dos fatos.</p><p>Converse com as crianças sobre a importância de se identificar a ordem dos fatos em um</p><p>texto para compreendê-lo tal como foi elaborado pelo autor. Além disso, quando</p><p>escrevemos um texto, é preciso se ater a isso, tendo em vista a compreensão que</p><p>queremos do nosso leitor.</p><p>154</p><p>3º MOMENTO</p><p>Mantendo os grupos, explique aos estudantes que farão uma atividade coletiva de</p><p>interpretação do texto. Para isso, cada grupo ficará responsável por descobrir algumas</p><p>informações sobre a história e compartilhar com toda a turma.</p><p>Fichas para anotações das informações pelos grupos:</p><p>Orientações para o grupo 1: Explique para os estudantes que cada personagem possui</p><p>uma função na história; o protagonista é o personagem principal, o antagonista é um</p><p>personagem que se opõe ao protagonista, o coadjuvante é um personagem secundário.</p><p>Orientações para o grupo 2: o conflito gerador é um fato que motivou o problema</p><p>vivido na história; no caso do texto “O pulo do gato”, as crianças precisam pensar no</p><p>problema vivido pelo protagonista e porque ele ocorreu.</p><p>Orientações para o grupo 3: encontrem no texto o desafio proposto pela onça ao gato.</p><p>Orientações para o grupo 4: relendo o texto, descubram qual foi o momento em que a</p><p>situação se tornou perigosa para o protagonista.</p><p>Orientações para o grupo 5: relendo o texto, descubram como termina a história.</p><p>3º MOMENTO</p><p>Proponha uma nova leitura do texto. Os estudantes devem participar da leitura. Isso</p><p>pode ser feito por meio de uma dramatização do texto ou a divisão em partes para que</p><p>alguns estudantes possam ler para a turma.</p><p>Organize os grupos para que possam apresentar as descobertas que fizeram e anotaram</p><p>nas fichas. Cada grupo poderá escolher um representante para apresentar as</p><p>descobertas.</p><p>Durante a apresentação das crianças, peça para que todos retornem ao texto e que o</p><p>grupo explique como chegou àquela descoberta.</p><p>Recursos e Providências Texto impresso, fichas de leitura</p><p>Organização da Turma Cinco grupos</p><p>Recursos e Providências Fichas preenchidas.</p><p>Organização da Turma Cinco grupos.</p><p>FICHAS (ícone clicável)</p><p>155</p><p>4º MOMENTO</p><p>Solicite às crianças que copiem o texto “O pulo do gato”. Para isso elas precisam observar</p><p>os seguintes aspectos:</p><p>COPIE EM SEU CADERNO O TEXTO “O PULO DO GATO”.</p><p>NÃO DEIXEM DE OBSERVAR SEMPRE:</p><p>• OS PARÁGRAFOS (AQUELES ESPAÇOS QUE HÁ ENTRE O INÍCIO DA FRASE E A</p><p>MARGEM);</p><p>• O ESPAÇO ENTRE AS PALAVRAS;</p><p>• A PONTUAÇÃO (TRAVESSÃO, PONTO FINAL, VÍRGULA, INTERROGAÇÃO E</p><p>EXCLAMAÇÃO).</p><p>Professor(a), possivelmente as crianças apresentarão dúvidas em relação à pontuação. Se</p><p>for o caso, volte a o texto e selecione exemplos de uso da pontuação para mostrar as</p><p>funções de cada um. Utilize frases do texto como exemplo, fazendo a leitura orar delas</p><p>para que as crianças percebam a importância da pontuação na construção do sentido</p><p>daquela mensagem. No caso do travessão e dois pontos, explique que são importantes</p><p>para que o leitor possa diferenciar as falas de personagens das falas do narrador.</p><p>Projete a imagem do texto para que os estudantes possam copiá-lo. Acompanhe a escrita</p><p>delas e realize as intervenções necessárias.</p><p>5º MOMENTO</p><p>Proponha uma reescrita do texto. Para isso, leia novamente o texto para a turma. As</p><p>crianças farão a reescrita em duplas.</p><p>Oriente as crianças na organização do texto. É importante que elas se lembrem da ordem</p><p>em que os fatos aconteceram para que o reconto esteja de acordo com o texto original.</p><p>Acompanhe a reescrita das crianças orientando e intervindo quando necessário.</p><p>Após a reescrita, organize as duplas para que todas possam ler para os colegas os recontos</p><p>que fizeram.</p><p>Recursos e Providências Projetor multimídia.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>Recursos e Providências Texto impresso.</p><p>Organização da Turma Duplas.</p><p>156</p><p>O PULO DO GATO</p><p>A ONÇA PEDIU AO GATO QUE LHE ENSINASSE A PULAR, PORQUE O MAIOR</p><p>MESTRE DE PULOS QUE HÁ NO MUNDO É O GATO. O GATO LHE ENSINOU UMA,</p><p>DUAS, TRÊS, VINTE QUALIDADES DE PULOS. A ONÇA APRENDEU TODOS COM</p><p>A MAIOR RAPIDEZ E DEPOIS CONVIDOU O GATO PARA IREM JUNTOS AO</p><p>BEBEDOURO, ISTO É, AO LUGAR NO RIO ONDE OS ANIMAIS DESCEM PARA</p><p>BEBER.</p><p>LÁ, VIRAM UM LAGARTO EM CIMA DE UMA PEDRA.</p><p>— COMPADRE GATO - DISSE A ONÇA - VAMOS VER QUEM DUM PULO PEGA</p><p>AQUELE LAGARTO.</p><p>— POIS VAMOS - RESPONDEU O GATO.</p><p>— ENTÃO COMECE.</p><p>O GATO SALTOU EM CIMA DO LAGARTO E ONÇA SALTOU EM CIMA DO GATO.</p><p>MAS ESTE DEU UM PULO DE BANDA E SE LIVROU DA ONÇA.</p><p>A ONÇA FICOU MUITO DESAPONTADA.</p><p>— COMO É ISSO, COMPADRE GATO? ESSE PULO VOCÊ NÃO ME ENSINOU…</p><p>— AH, AH, AH! - FEZ O GATO DE LONGE.</p><p>— ISTO É CÁ SEGREDO MEU QUE NÃO ENSINO A NINGUÉM. CHAMA-SE “O</p><p>PULO DO GATO” - MEU, SÓ MEU. OS MESTRES QUE ENSINAM TUDO O QUANTO</p><p>SABEM NÃO PASSAM DUNS TOLOS. ADEUS, COMADRE! - E LÁ SE FOI.</p><p>Fonte: (Lobato, 2002)</p><p>ANEXO</p><p>TEXTO: O PULO DO GATO</p><p>157</p><p>GRUPO 1 - PERSONAGENS (PROTAGONISTA, ANTAGONISTA E COADJUVANTE)</p><p>PERSONAGENS:</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>ONDE SE PASSA A HISTÓRIA:</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>GRUPO 2 - CONFLITO QUE DEU ORIGEM AO PROBLEMA ENFRENTADO PELO</p><p>PROTAGONISTA DA HISTÓRIA</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>GRUPO 3 - QUAL FOI O DESAFIO PROPOSTO PELA ONÇA?</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>FICHAS</p><p>158</p><p>GRUPO 4 - QUAL FOI O DE MAIOR TENSÃO NA HISTÓRIA?</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>GRUPO 5 - QUAL FOI O DESFECHO DA HISTÓRIA?</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>159</p><p>TEMA DE ESTUDO: Muitas descobertas</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>Neste planejamento, trabalharemos com a pesquisa e a apresentação de resultados,</p><p>através do “baú das descobertas”, onde as crianças serão desafiadas a buscar informações</p><p>sobre temas de seu interesse que alimentarão o baú da turma e deverão ser apresentadas</p><p>em um minisseminário. Esse material, além de ser um recurso motivador, poderá ser</p><p>utilizado pela turma em outros momentos como recurso pedagógico em outras propostas,</p><p>inclusive de leitura deleite.</p><p>É essencial que os estudantes sejam capazes de, a partir da definição de um tema,</p><p>pesquisar e selecionar informações confiáveis e relevantes para responder aos</p><p>questionamentos frente aos seus interesses. Nesse sentido, a mediação do professor</p><p>desempenha um papel crucial, orientando os estudantes na seleção de materiais de leitura</p><p>que sejam relevantes e estimulantes para eles, desenvolvendo a criticidade na análise das</p><p>informações e da credibilidade das fontes. A seleção pressupõe a leitura com compreensão,</p><p>identificando a relevância do texto frente ao tema escolhido, buscando as respostas para</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>PRÁTICAS DE LINGUAGEM</p><p>HABILIDADE(S) OBJETO(S) DE</p><p>CONHECIMENTO</p><p>Análise linguística e semiótica (alfabetização).</p><p>Leitura/escuta (autônoma e compartilhada).</p><p>Oralidade.</p><p>Formação do leitor</p><p>Formação do leitor.</p><p>Características da</p><p>conversação</p><p>espontânea</p><p>Relato oral.</p><p>Registro formal e</p><p>informal.</p><p>(EF12LP02A) Buscar e selecionar, com a mediação do</p><p>professor, textos que circulam em meios impressos ou</p><p>digitais, de acordo com as necessidades e interesses.</p><p>(EF12LP02B) Ler, com a mediação do professor, textos</p><p>que circulam em meios impressos ou digitais, de acordo</p><p>com as necessidades e interesses.</p><p>(EF15LP11X) Reconhecer características da conversação</p><p>espontânea presencial, respeitando os turnos de fala</p><p>(momentos da fala), selecionando e utilizando, durante</p><p>a conversação, formas de tratamento adequadas, de</p><p>acordo com a situação e a posição do interlocutor.</p><p>(EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em</p><p>diferentes contextos comunicativos (solicitar</p><p>informações, apresentar opiniões, informar, relatar</p><p>experiências, etc.).</p><p>160</p><p>as questões propostas em seu problema de pesquisa, identificando os aspectos relevantes</p><p>para a abordagem que deseja realizar</p><p>Além da busca pelas informações, é importante que as crianças sejam incentivadas a</p><p>compartilhar informações, apresentando os resultados de suas pesquisas. Para tanto,</p><p>propomos um minisseminário, no qual elas alternarão momentos de fala e de escuta atenta</p><p>diferenciando esses momentos de situações cotidianas de conversas informais e</p><p>contribuindo com dúvidas e informações complementares, expressando-se com respeito</p><p>aos momentos da atividade e aos diferentes pontos de vista apresentados pelos colegas.</p><p>Assim, a proposta presente neste planejamento proporcionará aos estudantes uma</p><p>oportunidade poderosa de aplicar e consolidar as habilidades que se desenvolvem ao longo</p><p>do processo de alfabetização, ao mesmo tempo em que promove uma experiência de</p><p>aprendizagem colaborativa e significativa.</p><p>DESENVOLVIMENTO</p><p>1º MOMENTO</p><p>Professor(a), inicie com algumas perguntas:</p><p>• Vocês costumam pesquisar em livros ou na internet?</p><p>• Quais pesquisas vocês já fizeram?</p><p>• Como vocês fizeram essas pesquisas?</p><p>• Contaram sobre as descobertas que fizeram a alguém?</p><p>• Como foi essa experiência?</p><p>Explique aos estudantes que eles farão uma pesquisa em grupo e, depois, apresentarão</p><p>para a turma em um minisseminário. Possivelmente as crianças terão dúvidas sobre o que</p><p>é um seminário. Esclareça que um seminário é um evento onde se apresentam os</p><p>resultados de uma pesquisa e os participantes podem discutir os temas. Além do</p><p>seminário, a turma terá o baú das descobertas, onde deverão ser depositadas as fichas</p><p>com as descobertas de cada grupo.</p><p>O primeiro passo é escolher o tema. O grupo poderá escolher o tema que preferir para</p><p>pesquisar e depois apresentar as descobertas para os colegas. Para a apresentação, o</p><p>grupo poderá utilizar ilustrações, caracterização, livros ou outro material para enriquecer</p><p>a exposição.</p><p>Organize a turma em grupos para que possam conversar e decidir o tema sobre o qual</p><p>vão pesquisar e apresentar para a turma. O grupo precisa se organizar para que cada</p><p>integrante possa realizar a pesquisa em casa e trazer no dia combinado as informações ou</p><p>Recursos e Providências Caixa de papelão, papéis coloridos, canetinha</p><p>Organização da Turma Pequenos grupos</p><p>161</p><p>outros materiais necessários para a apresentação. Estabeleça um tempo para essa</p><p>atividade.</p><p>A seguir converse com as crianças sobre a preparação para o seminário. Decidam o dia</p><p>em que ele será realizado, a ordem de apresentação dos grupos e o tempo que cada um</p><p>terá para falar. Também é importante estabelecer combinados para que todos possam</p><p>participar. Ressalte a importância de se aguardar o momento de falar, ouvir o outro com</p><p>atenção e levantar a mão para fazer perguntas aos colegas que estiverem apresentando.</p><p>Crie “O Baú das Descobertas”. Nele serão depositadas todas as descobertas da turma.</p><p>Assim todos poderão consultar as descobertas quando quiserem e ele poderá ser</p><p>atualizado com novas descobertas em outros momentos.</p><p>Depois da realização do seminário, os grupos deverão depositar no baú a ficha com as</p><p>anotações sobre a descoberta que apresentaram.</p><p>Com a ajuda das crianças, encape e decore a caixa de papelão para que se torne o baú</p><p>das descobertas.</p><p>2º MOMENTO</p><p>Disponha as crianças nos grupos. Oriente-as na organização das informações que serão</p><p>apresentadas para a turma. Explique que elas deverão informar o seu tema de pesquisa</p><p>e, em seguida, apresentar as descobertas que fizeram sobre o tema e outros materiais</p><p>para complementar a exposição.</p><p>Após cada apresentação, as crianças poderão fazer perguntas sobre o tema para os</p><p>colegas. Para isso, ressalte a importância de levantar a mão para que todos possam</p><p>participar. Você pode estimular essa participação fazendo uma pergunta e incentivando os</p><p>demais a perguntarem também.</p><p>Após as apresentações, cada grupo deverá preencher uma ficha de descobertas e depositar</p><p>no Baú das</p><p>Descobertas.</p><p>Deixe o baú em um lugar onde todos possam conhecer as descobertas feitas pelos colegas.</p><p>Ele poderá ser utilizado em outros momentos de relato de descobertas.</p><p>Recursos e Providências Fichas impressas.</p><p>Organização da Turma Pequenos grupos.</p><p>162</p><p>FICHA DE DESCOBERTAS</p><p>ESTUDANTES:</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>SOBRE O QUE PESQUISAMOS:</p><p>_____________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>O QUE DESCOBRIMOS:</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________________</p><p>163</p><p>TEMA DE ESTUDO Percussão Coletiva – Desenho e Musicalidade.</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>Como se sabe, as atividades físicas contribuem no processo educacional ao</p><p>proporcionarem um ambiente em que a criança pode explorar os movimentos corporais,</p><p>colocando-os em benefício de uma coletividade, além de exercitar o conhecimento e</p><p>atenção às regras. Já as atividades rítmicas são ricas, pois foge do padrão repetitivo das</p><p>atividades corporais como modalidades esportivas, e ainda contribuir para o</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>UNIDADE TEMÁTICA</p><p>Música.</p><p>Artes Visuais.</p><p>HABILIDADE(S) OBJETO(S) DE</p><p>CONHECIMENTO</p><p>Materialidades.</p><p>Processos de criação.</p><p>(EF15AR15AP2) Explorar fontes sonoras diversas, como</p><p>(garrafas, sacolas, caixas e embalagens, bem como os sons</p><p>da natureza e outros objetos do cotidiano.</p><p>(EF15AR15BP2) Reconhecer os elementos constitutivos da</p><p>música (ritmo e melodia) e as características de</p><p>instrumentos musicais variados através de vivências e</p><p>recursos audiovisuais.</p><p>(EF15AR04P2) Experimentar diferentes formas de</p><p>expressão artística (pintura, etc.) explorando e aplicando o</p><p>uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e</p><p>técnicas convencionais e não convencionais.</p><p>(EF15AR05P2) Experimentar criações em artes visuais de</p><p>modo, individual, coletivo e colaborativo, explorando</p><p>diferentes espaços da escola (pátio, quadras, laboratórios,</p><p>etc.) e da comunidade.</p><p>MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS - MAPA</p><p>SEGMENTO</p><p>2º Ano – EF Anos Iniciais</p><p>ÁREA DE CONHECIMENTO</p><p>Linguagens</p><p>COMPONENTE CURRICULAR</p><p>Arte</p><p>REFERÊNCIA</p><p>Ciclo de Alfabetização</p><p>ANO LETIVO</p><p>2024</p><p>164</p><p>desenvolvimento da coordenação motora, memória, raciocínio e concentração, percepção</p><p>de tempo e criatividade. Essas contribuições favorecem não apenas a promoção do bem-</p><p>estar físico e mental e a consciência corporal, mas também o aprendizado em outras áreas</p><p>do conhecimento como a leitura e a escrita. (NASPOLINI, 2011)</p><p>Professor(a), o intuito deste planejamento é desenvolver as habilidades citadas no quadro</p><p>acima, por meio de brincadeiras, vivenciar os sons produzidos pelo corpo, e por intermédio</p><p>da percussão corporal trabalhar o reconhecimento do próprio corpo, proporcionando</p><p>momentos de diversão e conhecimento. Assim sendo, o foco desse planejamento será a</p><p>música, explorando o ritmo, entendido como movimento, e a percussão corporal, que é o</p><p>uso do corpo como instrumento musical, produzindo sons e ainda as artes visuais como</p><p>parte essencial da educação que possibilita aos estudantes explorarem sua criatividade,</p><p>vivenciarem experiências de aprender e criar, estimulando o pensamento, a percepção, a</p><p>sensibilidade, o conhecimento e a produção individual e coletiva.</p><p>1º MOMENTO</p><p>Professor(a), primeiramente, faça uma roda de conversa com os estudantes e proponha</p><p>as seguintes reflexões:</p><p>• O que é necessário para fazer música?</p><p>• Quais sons podem ser usados numa música?</p><p>• É possível criar música sem instrumentos musicais?</p><p>Deixe que exponham suas impressões.</p><p>Converse com os estudantes sobre os sons que podemos produzir com o corpo como</p><p>assobiar, bater as mãos e os pés, bater a mão na barriga, estalar a língua e outras mais.</p><p>Em seguida, pergunte se já usaram o próprio corpo para produzir sons, caso respondam</p><p>que já tiveram essa vivência, permita que produzam esses sons de maneira que todos</p><p>possam ver e ouvir.</p><p>Se houver na escola recursos multimídia, apresente o vídeo “O sapo não lava o pé” do</p><p>grupo Barbatuques, explique para os estudantes que esse grupo é conhecido por criar e</p><p>fazer músicas com sons produzidos com o corpo e que esta é uma técnica conhecida</p><p>como percussão corporal.</p><p>Recursos e Providências</p><p>Sala com recurso multimídia ou projetor para usar em sala</p><p>(opcional).</p><p>Quadra ou outro espaço que os estudantes possam fazer</p><p>barulho.</p><p>Organização da Turma Em roda.</p><p>165</p><p>O Sapo não Lava o Pé - Tum Pá 10 anos! - Barbatuques | Tum Pá DVD.</p><p>Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ldw9QLi8NS8.</p><p>Após a apreciação converse com os estudantes, levantando questões como:</p><p>• Com quais partes do corpo vocês acham que os artistas estão produzindo sons?</p><p>• Quais sons de percussão corporal vocês identificam ouvindo a música?</p><p>Em seguida, incentive-os a criarem sons usando apenas o corpo, a partir de efeitos de voz,</p><p>palmas, estalos, batidas de pés e mãos, entre outros. Logo após, convide-os para uma</p><p>brincadeira de percussão corporal. Explique que nessa brincadeira eles irão usar o corpo</p><p>como instrumento musical. Inicie a sequência com movimentos de forma que todos</p><p>possam ver e no tempo dos estudantes.</p><p>PEITO – ESTALA – BATE</p><p>No segundo desafio inicie com movimentos lentos seguindo a sequência abaixo. Vá</p><p>aumentando a velocidade aos poucos para não perder o ritmo da brincadeira.</p><p>PEITO – PEITO – ESTALA – BATE</p><p>No terceiro desafio, uma sequência com mais movimentos, vá aumentando a velocidade</p><p>para controlar o ritmo da brincadeira.</p><p>ESTALA – PEITO – ESTALA – BATE</p><p>PEITO – PEITO − ESTALA − PEITO − BATE</p><p>PEITO – ESTALA − BATE – PEITO − PEITO – ESTALA – PEITO – BATE</p><p>Após realizar as sequências com os estudantes, permita que criem outras sequências e</p><p>acrescentem outros sons como estalar a língua, assobio, batendo os pés, meia palma e</p><p>outros mais, inventando novas músicas usando o corpo.</p><p>Finalize este momento reafirmando à turma que podemos criar sons e seguindo um ritmo</p><p>produzir uma música usando apenas o nosso corpo.</p><p>2º MOMENTO</p><p>Convide os estudantes a realizarem um passeio pela escola, oriente-os a procurar por sons</p><p>diversos, a ouvirem atentamente os sons de diferentes locais dentro da escola (sala,</p><p>cozinha, pátio). Espera-se que ao final da vivência os estudantes possam ter explorado,</p><p>Recursos e Providências Pátio ou outro espaço aberto da escola.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=ldw9QLi8NS8</p><p>166</p><p>conhecido e reconhecido os sons do seu entorno, percebendo as diferentes formas que</p><p>são produzidos, notando ritmos, volume, duração, experimentando a seu modo os sons</p><p>dentro do espaço escolar.</p><p>Após o momento de investigação, reúna a turma, faça uma roda e converse levantando</p><p>questões como:</p><p>• Quantos sons vocês ouviram?</p><p>• Em que lugar vocês ouviram mais sons?</p><p>• Qual som foi mais agradável/mais gostaram?</p><p>• Qual som foi menos agradável/menos gostaram?</p><p>• Quais sons</p><p>ouvidos são da natureza?</p><p>• Quais sons ouvidos são produzidos pelo homem?</p><p>Finalize ressaltando que quando paramos para ouvir atentamente os sons ao nosso entorno</p><p>podemos perceber seu ritmo, a intensidade (relacionada à amplitude do som, forte ou</p><p>fraco), a altura (sons agudos ou graves).</p><p>3º MOMENTO</p><p>Trabalhe, neste momento, a percepção de ritmos musicais, inicialmente, em roda, discuta</p><p>a capacidade rítmica inerente às músicas, pergunte a eles:</p><p>• Vocês percebem como toda música possui um certo tipo de ritmo?</p><p>• Quais ritmos vocês conhecem?</p><p>Caso perceba que as crianças não compreendem o que é ritmo, faça uma explanação sobre</p><p>o conceito.</p><p>O que é o ritmo musical?</p><p>O ritmo é o aspecto mais natural da natureza. Ele está presente nas batidas do coração,</p><p>no crescimento das plantas, no caminhar dos animais, no som da respiração e em todos</p><p>os outros sons que ouvimos. Por isso, também se diz que o ritmo é inerente à música.</p><p>Ele caracteriza os estilos ocidentais, como clássico, jazz, salsa e rock, e outros culturais,</p><p>como a música africana, a indiana, etc. Mas, afinal, o que é ritmo musical?</p><p>● O que é ritmo musical?</p><p>Nos livros e cadernos de música existe uma infinidade de conceitos para “ritmo”. Porém,</p><p>de forma bastante simples, podemos afirmar que o ritmo é um padrão que organiza os</p><p>sons. Uma música pode ser criada, por exemplo, com os estalos dos dedos ou com</p><p>Recursos e Providências</p><p>Aparelho de som ou caixa de som, computador ou</p><p>smartphone.</p><p>Organização da Turma Em roda.</p><p>167</p><p>palmas, desde que seja criado um ritmo, ou seja, um padrão sonoro regulado no</p><p>decorrer de um período de tempo.</p><p>Outra forma de entender o ritmo é pensar na sequência de som e silêncio. Quando</p><p>criamos uma música, pensamos em uma alternância entre sons e silêncios que segue</p><p>uma frequência de tempos forte e fracos, longos e curtos, graves e agudos, formando</p><p>um fluxo contínuo e regulado. Isso é ritmo!</p><p>O ritmo é determinado pela duração das notas musicais e pela duração das pausas</p><p>(intervalos sem som). Algumas notas, por exemplo, representam 1 tempo, outras</p><p>somente meio tempo ou 4 tempos etc. Uma sequência de três notas musicais pode dar</p><p>origem a diversas composições apenas pela mudança do ritmo.</p><p>Fonte: PONTES, 2017.</p><p>Após apresentar o conceito de ritmo, verifique se as crianças compreenderam deixando</p><p>que elas contem onde encontram ritmos no dia a dia, dê exemplos como, na batida do</p><p>coração, no tic-tac do relógio, no latido dos cães, mostre à elas que o ritmo está presente</p><p>em nossas vidas e nas músicas como samba, rock, o forró, pagode, eletrônica, funk e</p><p>outros mais.</p><p>Depois que os estudantes apresentarem suas considerações iniciais, reproduza uma ou</p><p>duas músicas, de sua escolha, de ritmos diferentes para que apenas apreciem, percebam</p><p>e comprovem essa relação na prática, complementando a compreensão do tema discutido.</p><p>Sugestão de música:</p><p> Ray Charles - Hit The Road Jack (Official Lyrics Video).</p><p>Disponível em: https://youtu.be/uSiHqxgE2d0.</p><p> Asa Branca - Luiz Gonzaga.</p><p>Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=FDk5se1y06M.</p><p> Águas De Março.</p><p>Disponível:</p><p>https://youtu.be/BnB1G63XvCQ?list=OLAK5uy_m9TdZgXm_aO6EciRlA</p><p>U9I-L_Q31tt0iP0.</p><p> Queen - We Will Rock You (Official Video).</p><p>Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=-tJYN-eG1zk.</p><p>https://youtu.be/uSiHqxgE2d0</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=FDk5se1y06M</p><p>https://youtu.be/BnB1G63XvCQ?list=OLAK5uy_m9TdZgXm_aO6EciRlAU9I-L_Q31tt0iP0</p><p>https://youtu.be/BnB1G63XvCQ?list=OLAK5uy_m9TdZgXm_aO6EciRlAU9I-L_Q31tt0iP0</p><p>168</p><p>4º MOMENTO</p><p>Professor(a), inicie este momento com uma conversa sobre as emoções que podem surgir</p><p>quando escutamos uma música, como quando ouvimos uma melodia mais lenta e traz a</p><p>sensação de relaxamento, ou quando ouvimos nossa canção favorita e nos sentimos mais</p><p>alegres, ou ainda uma agitada que dá vontade de dançar, mostre a eles como a música</p><p>pode nos influenciar. Permita que, por meio dessa conversa, os estudantes desenvolvam</p><p>seus pensamentos através do compartilhamento de ideias e experiências.</p><p>O texto a seguir fala um pouco mais sobre a influência da música nas nossas emoções, ele</p><p>poderá servir como base para esse momento de conversa.</p><p>A INFLUÊNCIA DA MÚSICA NAS NOSSA EMOÇÕES</p><p>Qual é a influência da música na emoção humana?</p><p>A influência da música na emoção humana pode ser percebida por diversos aspectos.</p><p>Aliás, não é novidade que muitas pessoas gostam de expressar os sentimentos por meio</p><p>do som. Por isso é importante mencionar que a emoção causada pelas canções também</p><p>pode estar incluída em um contexto social.</p><p>Como assim? Um exemplo se encontra em algumas tribos indígenas que entoam</p><p>determinados cânticos em seus rituais. Do mesmo modo, os evangélicos utilizam</p><p>louvores para manifestar a adoração a Deus. Nessas situações é possível dizer que a</p><p>emoção sentida na música é capaz de despertar um sentimento religioso.</p><p>Além disso, as melodias também podem transmitir uma sensação particular. Esse</p><p>processo vai depender da bagagem cultural do indivíduo. Aliás, essa bagagem pode</p><p>variar de pessoa para pessoa.</p><p>[...]</p><p>Como a música beneficia as nossas emoções?</p><p>Antes de tudo, é essencial entender que a música contém ondas sonoras potentes. Além</p><p>disso, a velocidade dessas ondas tem a capacidade de influenciar as nossas emoções.</p><p>As canções mais agitadas ajudam a elevar a disposição. Já as músicas mais lentas</p><p>estimulam o estado de relaxamento. Não é por acaso que, na maior parte das vezes,</p><p>escutamos músicas que estão em sintonia com as nossas emoções.</p><p>A música pode ser entendida como uma das formas de expressão mais antiga. Além</p><p>disso, ela tem a capacidade de ativar diversas regiões do nosso cérebro. Por isso ela tem</p><p>impacta o campo mental e emocional dos seres humanos.</p><p>[...]</p><p>Recursos e Providências</p><p>Papel, lápis de cor e um aparelho de reprodução sonora</p><p>(caixa de som).</p><p>Organização da Turma</p><p>Em sala de aula ou outro espaço que seja confortável e</p><p>favorável para execução, preferencialmente espaço</p><p>aberto.</p><p>Fonte: Pontes, 2022.</p><p>169</p><p>Em seguida, distribua para a turma uma folha A4 dividida em 4 partes, conforme modelo</p><p>abaixo.</p><p>Modelo: Folha A4 dividida em 4 partes.</p><p>Primeira Música</p><p>Segunda Música</p><p>Terceira Música Quarta Música</p><p>Depois apresente os estudantes quatro estilos de música diferente, você pode escolher</p><p>conforme a realidade da turma ou das sugestões disponíveis abaixo:</p><p> Adriana Calcanhotto - Fico Assim Sem Você (Vídeo Clipe (Extras)).</p><p>Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=iojYDSjKK00.</p><p> Mundo Bita & Emicida - O Amor é Tudo de Bom.</p><p>Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Hgcjl7RQSK4.</p><p> Larissa Manoela e João Guilherme cantam "Pra Ver Se Cola" | tbtSBT.</p><p>Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=v4A301SHx8o.</p><p> Péricles Feat Maria Helena - Super Fantástico (Vídeoclipe Oficial).</p><p>Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=SDKvTweJUnY.</p><p> FUNK do Pão de Queijo | Bolofofos.</p><p>Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=1BZ5s6BcvKg.</p><p> Marisa Monte - Não É Proibido.</p><p>Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=D05vdXdvJIk.</p><p>Após a apreciação das músicas, converse com os estudantes e pergunte se perceberam</p><p>que as músicas têm ritmos diferentes, como se sentiram ao escutarem essas canções,</p><p>quais delas eles mais gostaram e por quê. Permita que todos participem e em seguida,</p><p>oriente-os na realização de um autorretrato considerando os sentimentos despertados</p><p>pelas canções.</p><p>Explique que nesse momento eles escutarão as músicas mais uma vez, e que a cada</p><p>canção, deverão produzir um desenho que mostre como se sentiram ao ouvi-la. Peça-os</p><p>que se incluam na cena, construindo uma imagem/ilustração conforme os sentimentos</p><p>despertados com o ritmo daquela canção.</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=iojYDSjKK00</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=Hgcjl7RQSK4</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=v4A301SHx8o</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=SDKvTweJUnY</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=1BZ5s6BcvKg</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=D05vdXdvJIk</p><p>170</p><p>4º MOMENTO</p><p>Por fim, faça um mural, em sala, com os desenhos de toda turma para que possam apreciar</p><p>a produção uns dos outros, e discuta com as crianças as diferenças e semelhanças</p><p>encontradas nos desenhos por meio da representação dos sentimentos que os ritmos nos</p><p>trazem.</p><p>Recursos e Providências Fita adesiva para fixar os desenhos na parede.</p><p>Organização da Turma Livre.</p><p>171</p><p>TEMA DE ESTUDO: Dança – movimento, sequência e expressão.</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>A arte da dança sempre fez parte das culturas humanas e apesar de ser colocada como</p><p>um bem cultural é uma atividade intrínseca à natureza humana, as atividades de dança, e</p><p>também do teatro, por vezes fazem parte apenas de celebrações em datas festivas como</p><p>Páscoa, Natal e outras servindo somente a finalidade de realizar uma apresentação. No</p><p>entanto, as habilidades de Arte destacadas no quadro acima, EF15AR08P2, EF15AR09P2</p><p>EF15AR10P2, revelam o quanto é importante romper com essas práticas corriqueiras, pois</p><p>a Arte, e enfatizando aqui a dança, visa desenvolver aspectos motores, afetivos e</p><p>cognitivos das crianças.</p><p>A criança é um ser em constante mobilidade e utiliza-se dela para buscar</p><p>conhecimento de si mesma e daquilo que a rodeia, relacionando-se com objetos e</p><p>pessoas. A ação física é necessária para que a criança harmonize de maneira</p><p>integradora as potencialidades motoras, afetivas e cognitivas.</p><p>A criança se movimenta nas ações do seu cotidiano. Correr, pular, girar e subir nos</p><p>objetos são algumas das atividades dinâmicas que estão ligadas à sua necessidade</p><p>de experimentar o corpo não só para seu domínio, mas na construção de sua</p><p>autonomia. A ação física é a primeira forma de aprendizagem da criança, estando</p><p>a motricidade ligada à atividade mental. Ela se movimenta não só em função de</p><p>respostas funcionais (como ocorre com a maioria dos adultos), mas pelo prazer do</p><p>exercício, para explorar o meio ambiente, adquirir melhor mobilidade e se expressar</p><p>com liberdade. Possui, nesta etapa de sua vida, um vocabulário gestual fluente e</p><p>expressivo.</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>UNIDADE TEMÁTICA</p><p>Dança.</p><p>HABILIDADE(S) OBJETO(S) DE</p><p>CONHECIMENTO</p><p>Contextos e práticas.</p><p>Elementos da língua-</p><p>gem.</p><p>(EF15AR08P2) Experimentar formas distintas de</p><p>manifestações da dança presentes em diferentes contextos,</p><p>cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de</p><p>simbolizar e o repertório corporal, levando em consideração</p><p>as manifestações da cultura local e em outras culturas.</p><p>(EF15AR09P2) Estabelecer relações entre as partes do</p><p>corpo e destas como todo corporal na construção do</p><p>movimento dançado, utilizando diferentes movimentos.</p><p>(EF15AR10P2) Experimentar diferentes formas de</p><p>orientação no espaço (direção: frente, trás, direita,</p><p>esquerda, cima, baixo) e ritmos de movimento (lento,</p><p>moderado e rápido) na construção do movimento dançado.</p><p>172</p><p>A atividade da dança na escola pode desenvolver na criança a compreensão de sua</p><p>capacidade de movimento, mediante um maior entendimento de como seu corpo</p><p>funciona. (BRASIL, 1997, p. 49)</p><p>Assim sendo, podemos compreender que a dança, e o Teatro, são importantes meios</p><p>para o desenvolvimento das percepções sobre o espaço, o tempo, o ritmo, a expressão</p><p>corporal, a criação coletiva, improvisação, e mais do que isso, essas linguagens artísticas</p><p>possibilitam experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a imaginação,</p><p>ressignificando até mesmo os espaços da escola e revelando-se como possibilidade do</p><p>sujeito se relacionar com o mundo e com outras pessoas. Diante disso, esse</p><p>planejamento busca trabalhar as habilidades pertinentes à dança por meio da</p><p>apresentação de conceitos, atividades práticas, lúdicas e reflexivas a fim de desenvolver</p><p>as competências devidas em cada estudante.</p><p>1º MOMENTO</p><p>Inicie o momento em uma conversa com os estudantes para saber as percepções e</p><p>vivencias que eles têm em relação a dança, faça perguntas como:</p><p>• O que é dança?</p><p>• Vocês gostam de dançar?</p><p>• Quais músicas vocês mais gostam de dança?</p><p>• Já participam de algum grupo de dança, fizeram aula ou alguma apresentação de</p><p>dança?</p><p>• Vocês já viram alguma apresentação de dança?</p><p>Professor(a), esse momento é importante para que você possa compreender o universo</p><p>da dança para eles e assim apresentar e ampliar elementos e conceitos de acordo os</p><p>conhecimentos por eles apresentados.</p><p>Fale com as crianças que a dança está presente em presente em diversos contextos e que</p><p>é considerada uma forma de arte e manifestação de cultura. Ressalte que ela nos permite</p><p>experimentar em diferentes contextos e de diversas formas o imaginário, a capacidade de</p><p>simbolizar e o repertório corporal, seja utilizando diferentes movimentos, estabelecendo</p><p>relações entre as partes do corpo e com o todo corporal na construção do movimento, por</p><p>meio de diferentes formas de orientação no espaço (cima, baixo, direita, esquerda...) e</p><p>ritmos de movimento.</p><p>Em seguida, faça a apresentação sobre a história da dança de alguns de seus conceitos,</p><p>com destaque para os elementos da dança. Os textos a seguir poderão servir como</p><p>base para esse momento.</p><p>Recursos e Providências Imagens impressas ou projetor multimídia.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>173</p><p>DANÇA</p><p>Manifestação artística que utiliza o corpo para produzir movimentos ritmados</p><p>A dança é uma manifestação artística que caracteriza-se pelo uso do corpo para realizar</p><p>movimentos ritmados, geralmente com o auxílio de sons ou de músicas. Essa é uma</p><p>atividade que pode ser praticada por crianças, jovens, adultos e idosos, de forma</p><p>individual ou coletiva.</p><p>Origem</p><p>• Folclórica ou típica: baião, frevo, catira etc.;</p><p>• Étnica: tango, fharatanatyam, flamengo etc.;</p><p>• Cerimoniais: rituais indianos, rituais da Umbanda, rituais xamãs etc.;</p><p>Modo</p><p>• Solo (individual): coreografia de solista no balé, sapateado, samba etc.;</p><p>• Em dupla: forró, tango, bolero etc.;</p><p>• Em grupo: quadrilha, street dance, carimbó etc.;</p><p>Finalidade</p><p>[...]</p><p>• Cênica ou performática: balé, ópera-balé, dança contemporânea etc.;</p><p>• Coreografada: casamento, debutantes, fitdance etc.;</p><p>HISTÓRIA DA DANÇA</p><p>Antes de desenvolver a linguagem oral, o homem utilizava a linguagem gestual para se</p><p>comunicar, festejar e principalmente cultuar seus deuses por meio da dança. Em algumas</p><p>cavernas do período Paleolítico é possível encontrar de pessoas dançando, possivelmente</p><p>em referência a culto místicos.</p><p>Na História Antiga, povos do Egito, Mesopotâmia, Roma e Grécia foram os primeiros a</p><p>adotar a dança como expressão artística. No Egito dançava-se em homenagem aos</p><p>deuses, enquanto na Grécia a dança era uma forma de expressar seus mitos.</p><p>Com o passar do tempo a dança foi ganhando outros sentidos. Na Grécia Clássica, a</p><p>dança estava relacionada aos jogos olímpicos e no Império Romano, qualquer dança que</p><p>não estivesse vinculada à Igreja foi proibida. Somente no Renascimento, a dança</p><p>ressurgiu de forma pomposa e apreciada pela nobreza.</p><p>No século XV surgiu o balé nas cortes italianas,</p><p>originários dos grandes bailes de rua ficou</p><p>conhecido como balletto. No século XVII, o balé</p><p>saiu dos grandes salões e passou a ocupar os</p><p>palcos, surgindo assim os primeiros espetáculos de</p><p>dança.</p><p>Balé. (Foto: Wikipédia)</p><p>O século XIX é marcado pelo surgimento da dança moderna como uma forma de</p><p>contrapor ao balé. Com movimentos mais livres e valorização a conceitos estéticos, esse</p><p>estilo apropria-se de torções, contrações, quedas e improvisações.</p><p>174</p><p>Consequentemente surge a dança contemporânea, que mescla criatividade e</p><p>experimentações</p><p>coreográficas. Esse estilo teve grande influência do street dance,</p><p>breakdancing e hip hop.</p><p>DANÇA NO BRASIL</p><p>Assim como a cultura, as danças brasileiras é fruto da influência de várias nações,</p><p>principalmente europeias e africanas. Os primeiros habitantes do território, os índios,</p><p>dançavam em rituais religiosos e em eventos cotidianos (morte, doenças, nascimentos</p><p>etc.).</p><p>De forma geral, os tipos de danças no Brasil variam de acordo com a região. O Norte</p><p>possui danças tradicionais como a marujada e o carimbo. A Região Nordeste é</p><p>tipicamente conhecida pelo frevo, o maracatu e o forró. Já Região Sudeste predomina o</p><p>samba, o lundu e o pagode.</p><p>A Região Centro Oeste, o cururu, a polca de carão e o sertanejo são as danças mais</p><p>tradicionais. Já a Região Sul teve grande influência europeia, por esse motivo na região</p><p>predomina o fandango, a milonga e o chamamé.</p><p>ELEMENTOS DA DANÇA</p><p>A dança tem três elementos básicos: movimento corporal, espaço e tempo.</p><p>▪ Movimento corporal</p><p>Na dança, refere-se aos movimentos básicos do corpo (translações e rotações) e</p><p>as combinações entre eles, que podem ser divididos em três tipos:</p><p>– Movimento potencial: correspondem as pausas do movimento, ou seja,</p><p>quando as partes do corpo não fazem nenhuma trajetória no espaço;</p><p>– Movimento liberado: são movimentos realizados com o corpo no</p><p>espaço;</p><p>– Famílias de movimentos: os diferentes movimentos são organizados em</p><p>famílias da dança: transferências, locomoções, saltos, voltas, quedas e</p><p>elevações.</p><p>▪ Espaço</p><p>Refere-se ao trajeto do corpo, do início ao fim. No espaço existe a cinesfera ou</p><p>Kinesfera (espaço individual do corpo que se movimenta), cujo limite de</p><p>abrangência é dado pela extensão ou flexão dos membros superiores e inferiores.</p><p>Dentro do espaço são estudadas as direções (cima, baixo, lado, frente, trás e</p><p>diagonais), as dimensões (pequeno, médio e grande), os níveis (baixo, médio e</p><p>alto) e as extensões (perto, médio e longe).</p><p>▪ Tempo</p><p>Corresponde aos referenciais temporais que constituem a ligação entre a dança e</p><p>a música. Os elementos de tempo formam o compasso musical, que pode ser</p><p>lento, moderado ou rápido.</p><p>Fonte: Adaptado de Caiusca, 2009.</p><p>175</p><p>Logo após, apresente, utilizando projeções ou imagens impressas, variados tipos de</p><p>danças, ressalte que elas são formas de expressões artísticas que relacionam movimentos</p><p>corporais com uma variedade de estilos musicais.</p><p>Por fim, faça uma roda de conversa com as crianças e discuta as diferenças e</p><p>semelhanças encontradas nos tipos de dança, pergunte se eles já conheciam essas</p><p>danças, qual ou quais eles me gostaram ou as que mais chamaram atenção.</p><p>2º MOMENTO</p><p>Professor(a), previamente faça a amarelinha desenhando com giz no chão ou usando fita</p><p>adesiva, papel sulfite ou papelão pregados com fita adesiva ou cola, em tecido ou outro</p><p>recurso que achar adequado.</p><p>Leve a turma a um local adequado para brincadeira na escola e converse com eles sobre</p><p>a prática que realizarão. Pergunte se conhecem a brincadeira Amarelinha e se já</p><p>brincaram. Em seguida, explique a brincadeira e o procedimento de alternância entre os</p><p>jogadores, depois, forme grupos de 4 a 5 crianças e distribua-os no espaço reservado para</p><p>a brincadeira.</p><p>Regras para pular Amarelinha</p><p>– Permita que os grupos decidam a ordem que cada um irá jogar, cada um deve</p><p>ter a sua própria pedra/marcador.</p><p>– O primeiro a jogar fica de pé, na frente da casa número 1, ou dentro da casa</p><p>do Inferno, se houver uma. Ele começa jogando a pedrinha na casa 1.</p><p>– A casa onde está a pedra não pode ser pisada, é preciso pular por cima dela.</p><p>E então vai pulando num pé só, ou, no caso de ter 2 casas lado a lado, um pé</p><p>em cada casa, percorrendo as casas até o Céu.</p><p>Lembre-se: o jogador só pode colocar os dois pés no chão quando há uma</p><p>casa ao lado da outra.</p><p>– Quando o jogador chegar no Céu, coloca os dois pés no chão. Em seguida,</p><p>volta pulando todo o trajeto, até a casa número anterior à pedra.</p><p>Recursos e Providências</p><p>Local adequado para brincadeira na escola.</p><p>Giz, ou fita adesiva, papel sulfite ou papelão pregados com</p><p>fita adesiva ou cola, tecido ou outro recurso que achar</p><p>adequado.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>IMAGENS: DIVERSIDADE DE ESTILOS DE DANÇA (ícone clicável)</p><p>176</p><p>– Chegando lá, tem de pegar de volta a pedra, sem perder o equilíbrio.</p><p>– Se estiver em um pé só, tem de ficar assim, e pegar a pedra. Com a pedra na</p><p>mão, pode pular na casa onde estava a pedra e retornar ao início do jogo.</p><p>– Se o jogador conseguir completar a sequência sem pisar na linha ou na</p><p>casa onde a pedra está, na próxima rodada, lança a pedra na casa</p><p>número 2 e assim por diante.</p><p>Adaptações:</p><p>– Se o jogador conseguir completar a sequência sem pisar na linha ou na</p><p>casa onde a pedra está, depois que retornar passa a vez para o jogador</p><p>seguinte que deve começar lançando a pedra no número 1 e realizar o trajeto,</p><p>como já mencionado, e ao retornar também deve passar a vez para o próximo</p><p>participante, e assim sucessivamente, até que tenham completado uma rodada.</p><p>– Depois de todos terem tentado realizar o trajeto uma vez, se conseguirem,</p><p>aqueles jogadores que concluíram a primeira rodada, devem tentar colocar a</p><p>pedra na casa 2 e percorrem de novo todo o trajeto, se alcançarem o objetivo,</p><p>esperam até a próxima rodada para avançaram até o número 3 e assim por</p><p>diante até chegar ao número 10, caso não complete o trajeto terá que esperar</p><p>sua vez de jogar novamente.</p><p>– Se perder o equilíbrio e pisar com os 2 pés numa casa só, ou pisar fora do</p><p>desenho, perde a vez para o jogador seguinte.</p><p>Perde a Vez Quem:</p><p>● Esquecer-se de pegar a pedra de volta ou não conseguir pegá-la;</p><p>● Colocar os dois pés no chão numa casa só;</p><p>● Pisar nas linhas do jogo;</p><p>● Entrar na casa onde deixou cair a pedra;</p><p>● Deixar a pedra cair na casa errada.</p><p>Fonte Adaptado de Morelli, 2019.</p><p>Depois que todos tiverem experimentado a brincadeira converse com a turma para saber</p><p>o que acharam da brincadeira, se gostaram, se acharam difícil, se conhecem outra</p><p>brincadeira parecida com essa brincadeira, deixem que expressem o que sentiram e suas</p><p>impressões.</p><p>3º MOMENTO</p><p>Recursos e Providências</p><p>Fita adesiva colorida ou giz de quadro, ou papelão, papel</p><p>sulfite, folhas impressas com movimentos de dança, tecido</p><p>ou outro recurso disponível. Aparelho/caixa de som.</p><p>Organização da Turma Em grupos de 6 a 7 estudantes.</p><p>177</p><p>Professor(a), produza ou faça, previamente, os desenhos no chão em uma área permitida</p><p>da escola para que as crianças possam realizar a prática de dança. Os quadrados podem</p><p>ser feitos de papelão, papel sulfite, folhas impressas com movimentos de dança, tecido ou</p><p>outro recurso disponível. Em um local adequado da escola, faça com fita adesiva colorida</p><p>ou giz de quadro o desenho da roda da dança, conforme algum dos modelos a seguir.</p><p>Modelo 1</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>:</p><p>C</p><p>a</p><p>n</p><p>va</p><p>.c</p><p>o</p><p>m</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>2</p><p>4</p><p>.</p><p>178</p><p>Modelo 2</p><p>Sugestão de movimentos:</p><p>Círculo Abrir os braços e as pernas.</p><p>Triangulo Cruzar os braços e ficar em um pé só.</p><p>Coração Passar o braço envolta da cabeça.</p><p>Estrela Pular com os braços para cima.</p><p>Raio</p><p>Esticar os braços para frente e levantar a perna dobrando</p><p>o joelho.</p><p>Mais Girar.</p><p>Lua Marchar.</p><p>179</p><p>Você pode desenhar os movimentos como no modelo 1, ou usar símbolos que representem</p><p>os movimentos, conforme modelo 2.</p><p>Com o espaço organizado, relembre a brincadeira Amarelinha com as crianças e conte a</p><p>elas que na dança há muitos estilos e coreografias, e que existem algumas danças que,</p><p>assim como na Amarelinha, seguem uma sequência de movimentos acompanhadas por</p><p>uma música, um ritmo.</p><p>Mostre para a turma a roda da dança, em seguida faça todos os passos com eles, verifique</p><p>se todos entenderam os movimentos, caso opte pela</p><p>roda de símbolos, certifique-se que</p><p>todos reconhecem os símbolos/desenhos ali presentes e aprenderam os movimentos a</p><p>eles relacionados.</p><p>Em seguida, divida a turma em grupos e oriente-os a realizarem os passos de dança, no</p><p>primeiro momento sem música, para que você possa verificar se todos entenderam a</p><p>dinamiza. Depois, coloque a música para que possam realizar a prática de dança.</p><p>Permita que experenciem os movimentos de suas maneiras, não há certo e errado,</p><p>acompanhe apenas para evitar que trombem e se machuquem.</p><p>Sugestões de músicas:</p><p> Asa Branca - Luiz Gonzaga.</p><p>Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=FDk5se1y06M.</p><p> Queen - We Will Rock You (Official Video).</p><p>Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=-tJYN-eG1zk.</p><p> Gilberto Gil - "Sítio Do Picapau Amarelo.</p><p>Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=i9RbBcDTRAI.</p><p> FUNK do Pão de Queijo | Bolofofos.</p><p>Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=1BZ5s6BcvKg.</p><p>Após o momento de experimentação, convide os estudantes a produzir/reproduzir outros</p><p>movimentos de dança. Se tiver optado pelo desenho de giz, deixe que substituam e</p><p>desenhem um novo passo de dança na roda. Caso tenha trabalhado com desenhos</p><p>impressos, entregue a eles folhas sulfite e canetinha para que desenhem novos</p><p>movimentos e cole por cima dos que já estão na roda. O objetivo aqui é permitir a fruição,</p><p>a criação de pequenas coreografias, permitindo a improvisação, a seleção de movimentos</p><p>imitando, recriando, mantendo suas características individuais, ou seja, suas próprias</p><p>vivências, e deixar que ao executarem os passos acompanhados da música, que possam</p><p>experimentar os movimentos considerando as variações de velocidade, de tempo, de ritmo</p><p>e o corpo no espaço.</p><p>Ao final da prática, reúna as crianças em uma grande roda e converse com elas sobre o</p><p>que elas acharam dessa experiência, se gostaram, se acharam difícil, se gostariam de</p><p>repeti-la.</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=FDk5se1y06M</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=1BZ5s6BcvKg</p><p>180</p><p>BALÉ CLÁSSICO</p><p>DANÇA DE SALÃO</p><p>DANÇA CONTEMPORÂNEA</p><p>DANÇA DE RUA</p><p>Fonte: ADAIR, Laura. Tipos de dança: principais estilos e ritmos. Enciclopédia Significados, [s. l.], 2024. Disponível em: https://www.significados.com.br/tipos-de-danca/.</p><p>CATIRA</p><p>BAIÃO</p><p>MARACATU</p><p>BUMBA-MEU-BOI</p><p>ANEXO</p><p>Fonte: FLÁVIA. Dança típica brasileira. WikiBrasil.ORG, [s. l.], 2020. Disponível em: https://wikibrasil.org/danca-tipica-brasileira/.</p><p>IMAGENS: DIVERSIDADE DE ESTILOS DE DANÇA</p><p>https://www.significados.com.br/tipos-de-danca/</p><p>181</p><p>CUMBIA – COLÔMBIA</p><p>COM ORIGEM AFRICANA, NA CÚMBIA A MULHER</p><p>EXECUTA PASSOS CURTOS QUE MAL SAEM DO</p><p>CHÃO ENQUANTO O PARCEIRO DANÇA AO REDOR</p><p>DELA ABANANDO AS CHAMAS DE UMA VELA.</p><p>SAMBA – BRASIL</p><p>MILHARES DE PARTICIPANTES DANÇAM AO</p><p>RITMO DO CARNAVAL DURANTE OS COLORIDOS</p><p>E POMPOSOS DESFILES DE ESCOLAS DE SAMBA</p><p>EM SAMBÓDROMOS DO RIO DE JANEIRO E SÃO</p><p>PAULO.</p><p>KABUKI – JAPÃO</p><p>O KABUKI, UM DRAMA CLÁSSICO DE DANÇA</p><p>JAPONESA, ORIGINOU-SE EM KYOTO HÁ MAIS DE</p><p>400 ANOS. NESTA FOTO, OS MORADORES</p><p>EXECUTAM KABUKI PARA AGRICULTORES EM</p><p>HINOEMATA, ONDE OS MORADORES REALIZAM A</p><p>ARTE HÁ 200 ANOS.</p><p>DANÇA DO DRAGÃO – CHINA</p><p>FELIZ ANO NOVO! A DANÇA DO DRAGÃO É UMA</p><p>TRADIÇÃO EM COMEMORAÇÃO AO ANO NOVO</p><p>LUNAR. ARTISTAS FAZEM AS APRESENTAÇÕES</p><p>EM GRANDES FESTIVAIS HÁ SÉCULOS.</p><p>DANÇA PARAGUAIA – PARAGUAI</p><p>NA FOTO, OS NATIVOS DE MAKA DANÇAM</p><p>DURANTE AS FESTIVIDADES DO DIA DOS POVOS</p><p>INDÍGENAS AMERICANOS EM MARIANO ROQUE</p><p>ALONSO, UMA CIDADE A 20 QUILÔMETROS AO</p><p>NORTE DE ASSUNÇÃO, NO PARAGUAI.</p><p>BHARATANATYAM – ÍNDIA</p><p>ESSA DANÇA É TRADICIONAL E UMA DAS MAIS</p><p>ANTIGAS DA ÍNDIA, É DE ESTILO CLÁSSICO E</p><p>CONTÉM MUITAS EXPRESSÕES CORPORAIS E</p><p>FACIAIS. OS DANÇARINOS UTILIZAM-SE DE</p><p>MOVIMENTOS SUAVES E POSES. A DANÇA É</p><p>ACOMPANHADA DE INSTRUMENTOS MUSICAIS[..]</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>:</p><p>C</p><p>A</p><p>S</p><p>T</p><p>R</p><p>O</p><p>,</p><p>H</p><p>e</p><p>lo</p><p>iz</p><p>a</p><p>.</p><p>D</p><p>a</p><p>n</p><p>ça</p><p>s</p><p>P</p><p>o</p><p>p</p><p>u</p><p>la</p><p>re</p><p>s:</p><p>u</p><p>m</p><p>a</p><p>v</p><p>ia</p><p>g</p><p>e</p><p>m</p><p>a</p><p>o</p><p>r</p><p>e</p><p>d</p><p>o</p><p>r</p><p>d</p><p>o</p><p>m</p><p>u</p><p>n</p><p>d</p><p>o</p><p>.</p><p>B</p><p>e</p><p>la</p><p>s</p><p>A</p><p>rt</p><p>e</p><p>s</p><p>,</p><p>Jo</p><p>in</p><p>v</p><p>ill</p><p>e</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>a</p><p>b</p><p>r.</p><p>2</p><p>0</p><p>2</p><p>0</p><p>.</p><p>D</p><p>is</p><p>p</p><p>o</p><p>n</p><p>ív</p><p>e</p><p>l</p><p>e</p><p>m</p><p>:</p><p>h</p><p>tt</p><p>p</p><p>s:</p><p>//</p><p>b</p><p>e</p><p>la</p><p>s.</p><p>a</p><p>rt</p><p>.b</p><p>r/</p><p>d</p><p>a</p><p>n</p><p>ca</p><p>s-</p><p>p</p><p>o</p><p>p</p><p>u</p><p>la</p><p>re</p><p>s-</p><p>u</p><p>m</p><p>a</p><p>-v</p><p>ia</p><p>g</p><p>e</p><p>m</p><p>-a</p><p>o</p><p>-r</p><p>e</p><p>d</p><p>o</p><p>r-</p><p>d</p><p>o</p><p>-m</p><p>u</p><p>n</p><p>d</p><p>o</p><p>/.</p><p>182</p><p>TEMA DE ESTUDO: Gira Mundo.</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>Olá, Professor(a),</p><p>Este planejamento de Educação Física apresenta como objetivo trabalhar as ginásticas,</p><p>mais precisamente a ginástica geral, um de seus elementos básicos, os giros. A intenção é</p><p>proporcionar aos estudantes uma vivência lúdica, fluida e envolvente, permitindo o</p><p>desenvolvimento das habilidades que serão apresentadas logo abaixo.</p><p>Serão duas as habilidades trabalhadas relacionadas às ginásticas: uma delas é a</p><p>(EF12EF07P2) Experimentar, fruir e identificar diferentes elementos básicos da ginástica</p><p>(equilíbrios, saltos, giros, rotações, acrobacias, com e sem materiais) e da ginástica geral,</p><p>reconhecendo, respeitando, valorizando e ampliando suas próprias possibilidades corporais</p><p>e a dos colegas e a outra é a (EF12EF08P2) Planejar e utilizar estratégias para a execução</p><p>de diferentes elementos básicos da ginástica e da ginástica geral, buscando a ampliação</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>UNIDADE TEMÁTICA</p><p>Ginásticas.</p><p>HABILIDADE(S) OBJETO(S) DE</p><p>CONHECIMENTO</p><p>Ginástica geral. (EF12EF07P2) Experimentar, fruir e identificar diferentes</p><p>elementos básicos da ginástica (equilíbrios, saltos, giros,</p><p>rotações, acrobacias, com e sem materiais) e da ginástica</p><p>geral, reconhecendo, respeitando, valorizando e ampliando</p><p>suas próprias possibilidades corporais e a dos colegas.</p><p>(EF12EF08P2) Planejar e utilizar estratégias para a</p><p>execução de diferentes elementos básicos da ginástica e da</p><p>ginástica geral, buscando a ampliação do repertório de</p><p>posturas e movimentos e possibilitando a combinação</p><p>destes no sentido da criação de repertórios individuais e</p><p>coletivos.</p><p>MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS - MAPA</p><p>SEGMENTO</p><p>2º Ano – EF Anos Iniciais</p><p>ÁREA DE CONHECIMENTO</p><p>Linguagens</p><p>COMPONENTE CURRICULAR</p><p>Educação Física</p><p>REFERÊNCIA</p><p>Ciclo de Alfabetização</p><p>ANO LETIVO</p><p>2024</p><p>183</p><p>do repertório de posturas e movimentos e possibilitando a combinação destes no sentido</p><p>da criação de repertórios individuais e coletivos.</p><p>E para que essas habilidades sejam desenvolvidas foram selecionadas algumas atividades</p><p>lúdicas e brincadeiras que possibilitem aos estudantes experimentarem e vivenciarem um</p><p>dos elementos básicos da ginástica geral, os giros, individualmente e em duplas,</p><p>possibilitando a percepção corporal, e estimulando a ampliação das possibilidades e o</p><p>respeito das individualidades.</p><p>Por fim, é importante lembrá-lo que este planejamento foi feito para auxiliá-lo em sua</p><p>prática, por isso pode ser adaptado, de acordo com a realidade estrutural de cada escola,</p><p>pode também ser desmembrado na quantidade de aulas que você julgar necessário, de</p><p>acordo com as especificidades das turmas, a flexibilidade de seu planejamento de ensino</p><p>ou outras conveniências pedagógicas.</p><p>DESENVOLVIMENTO</p><p>1º MOMENTO</p><p>Professor (a), inicie este momento com uma roda de conversa com os estudantes. Para</p><p>auxiliá-lo na condução segue algumas perguntas norteadoras:</p><p>• Vocês sabem o que é ginástica?</p><p>• Conhecem algum tipo de ginástica?</p><p>• Já assistiram na televisão?</p><p>• Sabem quais são os elementos básicos das ginásticas?</p><p>• Sabiam que um deles é o giro?</p><p>• Já fizeram alguma brincadeira que tinha que girar?</p><p>• Vocês gostariam de fazer brincadeiras com giros?</p><p>Os elementos básicos encontram-se citados na habilidade EF12EF07P2.</p><p>Segue abaixo, um conceito de ginástica e os tipos, que podem auxiliá-lo na conversa</p><p>com os estudantes.</p><p>A ginástica é um esporte cujos exercícios realizados exigem concentração,</p><p>coordenação, equilíbrio, força e flexibilidade. A ginástica se divide</p><p>em dois tipos:</p><p>ginásticas competitivas e ginásticas não competitivas.</p><p>As ginásticas competitivas participam de competições. Além de trabalharem com</p><p>os aspectos físicos do corpo, pois seus movimentos exigem força, flexibilidade e</p><p>Recursos e Providências Quadra ou espaço amplo.</p><p>Organização da Turma Em roda, deslocando pelo ambiente.</p><p>184</p><p>agilidade, elas também exercitam a mente dos praticantes, pois a sua prática requer</p><p>concentração e raciocínio.</p><p>As ginásticas não competitivas não são voltadas para competições. A sua prática</p><p>tem como objetivo cuidados com a saúde, bem-estar e a estética do corpo.</p><p>Há 5 modalidades de ginástica competitiva:</p><p>1. ginástica artística</p><p>2. ginástica acrobática</p><p>3. ginástica de trampolim</p><p>4. ginástica rítmica</p><p>5. ginástica aeróbica</p><p>Fonte: Toda Matéria, 2024.</p><p>Após a conversa, peça para que os estudantes girem livremente pelo espaço, para um lado,</p><p>para o outro, se deslocando e girando.</p><p>2º MOMENTO</p><p>Professor (a), inicie o momento relembrando o que foi aprendido no momento anterior.</p><p>Ensine alguns giros para os estudantes:</p><p>Meia pirueta (com salto)</p><p>Impulsiona o corpo em extensão na vertical com os membros superiores em</p><p>elevação faz uma rotação de 180° graus sobre o eixo longitudinal.</p><p>Pirueta (com salto)</p><p>Impulsiona o corpo em extensão na vertical com os membros superiores em</p><p>elevação faz uma rotação de 360° graus sobre o eixo longitudinal.</p><p>Pivot</p><p>Rodar o corpo sobre um apoio no eixo longitudinal (360º).</p><p>Segue um vídeo para auxiliá-lo na compreensão dos movimentos, e se achar</p><p>conveniente pode compartilhar com os estudantes.</p><p>Recursos e Providências Quadra ou espaço amplo.</p><p>Organização da Turma Em duplas.</p><p>185</p><p>255-Ginástica Geral- Giros e Rotações.</p><p>Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=3lZ8vK_QBOo.</p><p>Após demonstrar os giros, permita que os estudantes os realizem livremente.</p><p>Divida os estudantes em duplas para que auxiliem um ao outro a realizarem os giros.</p><p>3º MOMENTO</p><p>Professor (a), inicie o momento relembrando os giros que foram ensinados no momento</p><p>anterior.</p><p>Divida novamente os estudantes em duplas, e peça para que um de cada dupla faça uma</p><p>sequência com os giros, na disposição que escolherem, e o outro colega da dupla deverá</p><p>realizar a mesma sequência. Após realizarem a sequência oriente-os a trocar as funções.</p><p>Você pode ir trocando as duplas.</p><p>Incentive os estudantes a criarem novos tipos de giros e montarem sequências com esses</p><p>novos giros para que o colega imite.</p><p>Você pode organizá-los em grupos também, para que montem uma pequena sequência de</p><p>giros para apresentar para os demais colegas.</p><p>Ao final, reúna os estudantes em uma roda de conversa, e pergunte se eles lembram</p><p>qual elemento básico da ginástica eles trabalharam, como foi a experiência, se eles</p><p>gostaram de girar, se girar foi fácil ou difícil, se ficaram tontos, se gostaram de</p><p>trabalhar em duplas, se gostaram de criar novos giros ou se foi difícil.</p><p>Recursos e Providências Quadra ou espaço amplo.</p><p>Organização da Turma Em duplas.</p><p>186</p><p>TEMA DE ESTUDO: No embalo das Cantigas de Roda.</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>Olá, Professor(a),</p><p>Este planejamento de Educação Física apresenta como objetivo trabalhar as danças, mais</p><p>precisamente as rodas cantadas. A intenção é proporcionar aos estudantes uma vivência</p><p>lúdica, fluida e envolvente, ao desenvolver a habilidade que será trabalhada.</p><p>A habilidade trabalhada será: (EF12EF11P2) Conhecer a história, experimentar e fruir</p><p>diferentes danças do contexto do estado de Minas Gerais (rodas cantadas, brincadeiras</p><p>rítmicas e expressivas), e recriá-las, valorizando a participação de todos, reconhecendo e</p><p>respeitando as diferenças individuais e de desempenho corporal.</p><p>E para que essa habilidade seja desenvolvida foram selecionadas algumas atividades e</p><p>brincadeiras realizadas tendo como base as cantigas de roda possibilitando aos estudantes</p><p>conhecerem e experimentarem as diferentes danças do contexto comunitário e regional</p><p>nos espaços escolares, reproduzindo e recriando os elementos coreográficos, rítmicos e</p><p>expressivos, promovendo a inclusão e respeitando as particularidades de execução de cada</p><p>estudante.</p><p>Por fim, é importante lembrá-lo que este planejamento foi feito para auxiliá-lo em sua</p><p>prática, por isso pode ser adaptado, de acordo com a realidade estrutural de cada escola,</p><p>pode também ser desmembrado na quantidade de aulas que você julgar necessário, de</p><p>acordo com as especificidades das turmas, a flexibilidade de seu planejamento de ensino</p><p>ou outras conveniências pedagógicas.</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>UNIDADE TEMÁTICA</p><p>Ginásticas.</p><p>HABILIDADE(S) OBJETO(S) DE</p><p>CONHECIMENTO</p><p>Danças do contexto</p><p>comunitário e regional.</p><p>(EF12EF11P2) Conhecer a história, experimentar e fruir</p><p>diferentes danças do contexto do estado de Minas Gerais</p><p>(rodas cantadas, brincadeiras rítmicas e expressivas), e</p><p>recriá-las, valorizando a participação de todos,</p><p>reconhecendo e respeitando as diferenças individuais e de</p><p>desempenho corporal.</p><p>187</p><p>DESENVOLVIMENTO</p><p>1º MOMENTO</p><p>Professor(a), inicie o momento com uma roda de conversa com os estudantes. Abaixo</p><p>segue algumas perguntas básicas norteadoras:</p><p>• Vocês já ouviram falar de cantigas de roda?</p><p>• Já brincaram de rodas cantadas?</p><p>• Conhecem alguma cantiga de roda?</p><p>• Dê alguns exemplos aos estudantes, como peixe vivo, pirulito que bate bate,</p><p>ciranda cirandinha.</p><p>Compartilhe com os estudantes um pouco da origem e da importância das cantigas de</p><p>roda presentes em nossa cultura.</p><p>Para isso, você pode utilizar como referência o texto abaixo:</p><p>Cantigas de Roda são um tipo de canção popular, que está diretamente relacionada</p><p>com a brincadeira de roda. A prática é comum em todo o Brasil e faz parte do folclore</p><p>brasileiro. Consiste em formar um grupo com várias crianças, dar as mãos e cantar uma</p><p>música com características próprias, como melodia e ritmo equivalentes à cultura local,</p><p>letras de fácil compreensão, temas referentes à realidade da criança ou ao seu universo</p><p>imaginário e geralmente com coreografias.</p><p>As cantigas hoje conhecidas no Brasil têm origem europeia, mais especificamente de</p><p>Portugal e Espanha. Não é notável, porém, esta origem, pois as mesmas já se</p><p>adaptaram tanto ao folclore brasileiro que são o retrato do país.</p><p>As cantigas de roda são de extrema importância para a cultura de um local. Através</p><p>dela dá-se a conhecer costumes, cotidiano das pessoas, festas típicas do local, comidas,</p><p>brincadeiras, paisagem, flora, fauna, crenças, dentre muitas outras coisas. O folclore de</p><p>determinado local vai sendo construído aos poucos através não só de cantigas de roda,</p><p>mas também de histórias populares contadas oralmente, cantigas de ninar, lendas, etc.</p><p>Fonte: InfoEscola, 2024.</p><p>Escolha algumas cantigas de roda para compartilhar com os estudantes, ensine a letra</p><p>para eles.</p><p>Seguem algumas letras abaixo:</p><p>Recursos e Providências Caixa de som se necessário, cantigas de roda.</p><p>Organização da Turma Em roda.</p><p>188</p><p>O sapo não lava o pé</p><p>O sapo não lava o pé.</p><p>Não lava porque não quer.</p><p>Ele mora lá na lagoa,</p><p>E não lava o pé</p><p>Porque não quer</p><p>Mas, que chulé!</p><p>Quem me Ensinou a Nadar</p><p>Quem me ensinou a nadar</p><p>Quem me ensinou a nadar</p><p>Foi, foi, marinheiro,</p><p>Foi os peixinhos do mar</p><p>Foi, foi, marinheiro,</p><p>Foi os peixinhos do mar.</p><p>Indiozinhos</p><p>Um, dois, três indiozinhos</p><p>Quatro, cinco, seis indiozinhos</p><p>Sete, oito, nove indiozinhos</p><p>Dez num pequeno bote</p><p>Iam navegando pelo rio abaixo</p><p>Quando um jacaré se aproximou</p><p>E o pequeno bote dos indiozinhos</p><p>Quase, quase virou.</p><p>Borboletinha</p><p>Borboletinha tá na cozinha</p><p>Fazendo chocolate</p><p>Para a madrinha.</p><p>Poti, poti</p><p>Perna de pau</p><p>Olho de vidro</p><p>E nariz de pica-pau pau pau.</p><p>Fonte: Toda Matéria, 2024.</p><p>Você pode criar coreografias para que os estudantes</p><p>que combinam ao</p><p>final. São as _______________ (rimas). Elas servem para dar ritmo na leitura.</p><p>• Além disso, na hora de escrever, podemos utilizar sinais diferentes que indicam a</p><p>forma de ler uma frase ou verso, a pontuação. Hoje um sinal que indica uma pergunta:</p><p>a ________________ (interrogação) e outro que indica uma ênfase ou emoção: a</p><p>________________ (exclamação).</p><p>14</p><p>TEMA DE ESTUDO: Vamos combinar?</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>Neste planejamento, abordaremos habilidades de leitura e escrita por meio da análise,</p><p>discussão, compreensão e elaboração de regras de convivência.</p><p>As regras estão presentes na vida cotidiana, consequentemente, no dia a dia da escola. As</p><p>crianças desde o início da escolarização convivem com as regras daquele espaço. É</p><p>importante que as regras de convivência sejam estabelecidas em conjunto com as</p><p>crianças, pois é uma oportunidade de promover a prática da escrita, estimular a interação</p><p>social e a construção coletiva de conhecimento. Esse tipo de atividade fortalece a</p><p>compreensão sobre a importância da comunicação escrita para estabelecer normas e</p><p>manter a ordem na comunidade, considerando o bem comum, favorecendo a identificação</p><p>da criança como integrante atuante daquele espaço e desenvolvendo a consciência cidadã</p><p>desde os primeiros anos de escolaridade.</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>PRÁTICAS DE LINGUAGEM</p><p>HABILIDADE(S) OBJETO(S) DE</p><p>CONHECIMENTO</p><p>Análise linguística e semiótica (alfabetização).</p><p>Leitura/escuta (autônoma e compartilhada).</p><p>Escrita compartilhada.</p><p>Decodificação/Fluência</p><p>de leitura.</p><p>Conhecimento das</p><p>diversas grafias do</p><p>alfabeto.</p><p>Acentuação.</p><p>Compreensão em leitura.</p><p>(EF01LP21) Escrever, em colaboração com os colegas e</p><p>com a ajuda do professor, listas de regras e</p><p>regulamentos que organizam a vida na comunidade</p><p>escolar, dentre outros gêneros do campo da atuação</p><p>cidadã, considerando a situação comunicativa e o</p><p>tema/assunto do texto.</p><p>(EF12LP01X) Ler palavras novas com precisão na</p><p>decodificação, no caso de palavras de uso frequente, ler</p><p>globalmente, por memorização, com auxílio do</p><p>professor.</p><p>(EF01LP11) Conhecer, diferenciar e relacionar letras em</p><p>formato imprensa e cursiva, maiúsculas e minúsculas.</p><p>(EF12LP10) Ler e compreender, em colaboração com os</p><p>colegas e com a ajuda do professor, cartazes, avisos,</p><p>folhetos, regras e regulamentos que organizam a vida na</p><p>comunidade escolar, dentre outros gêneros do campo da</p><p>atuação cidadã, considerando a situação comunicativa e</p><p>o tema/assunto do texto.</p><p>15</p><p>Nessa perspectiva, a proposta de utilizar a roda de conversa como prática de análise e</p><p>discussão de textos é uma oportunidade para estimular a contribuição de todos, tanto nos</p><p>momentos de fala, quanto de escuta, respeitando os diferentes pontos de vista,</p><p>convivendo com o contraditório e acolhendo a todos os participantes para que se sintam</p><p>seguros em se expressar.</p><p>Como gênero textual, as regras de convivência oportunizam a abordagem de habilidades</p><p>de leitura para além do reconhecimento das características dele, como o desenvolvimento</p><p>da fluência na leitura, tendo em vista o contato frequente com palavras comuns ao</p><p>cotidiano escolar das crianças, favorecendo, assim a memorização da decodificação dessas</p><p>palavras e, consequentemente o reconhecimento rápido, facilitando a leitura e</p><p>compreensão de textos.</p><p>A leitura de cartazes contendo as regras de convivência do espaço, proporcionam à criança</p><p>o contato com diferentes formas de letras e disposição das informações, oportunizando o</p><p>contato com diferentes possibilidades que se apresentam na vida cotidiana, ampliando as</p><p>suas capacidades de leitura e compreensão dos mais variados formatos.</p><p>Assim, na proposta a seguir, professor(a), você encontrará práticas que oportunizam o</p><p>desenvolvimento das habilidades mencionadas numa perspectiva que integra momentos</p><p>de reflexão e produção, construindo o conhecimento de forma coletiva e significativa para</p><p>as crianças.</p><p>DESENVOLVIMENTO</p><p>1º MOMENTO</p><p>Numa roda de conversa com as crianças, pergunte qual a brincadeira preferida de cada</p><p>uma. Caso nenhum estudante cite um jogo, refaça a questão direcionando para que a</p><p>resposta seja um jogo.</p><p>Em seguida, tome um dos jogos como exemplo para que as crianças exponham as regras</p><p>dele. Peça às crianças para explicarem como se joga, o que é permitido ou não.</p><p>Depois, pergunte às crianças:</p><p>• O que acontece em um jogo se os participantes não seguem as regras?</p><p>• Há outras situações em nossas vidas que temos que seguir regras°</p><p>Após as participações das crianças, retome os combinados da turma estabelecidos no início</p><p>do ano, caso os tenham construído. Faça perguntas como:</p><p>Recursos e Providências</p><p>Espaço da escola precisamente agendado (biblioteca,</p><p>pátio, cantina ou outro).</p><p>Organização da Turma Sentadas em roda.</p><p>16</p><p>• O que aconteceria em nossa sala de aula se os nossos combinados não fossem</p><p>cumpridos?</p><p>• Então, por que é importante que haja regras?</p><p>• Apenas em nossa sala de aula é necessário que haja regras?</p><p>• Em que outros espaços da escola precisa haver regras?</p><p>A partir das respostas dos estudantes, proponha para a turma a construção coletiva das</p><p>regras para o uso de um dos espaços na escola mencionado por eles. Caso as crianças</p><p>encontrem dificuldade em mencionar um lugar, sugerimos a biblioteca.</p><p>Definido o espaço para o qual a turma estabelecerá as regras, organize uma visita ao</p><p>espaço. Para isso, verifique a disponibilidade do local com antecedência. No caso da</p><p>biblioteca, combine com o(a) responsável pelo local, explicando a proposta para que ele(a)</p><p>possa contribuir para a realização da atividade.</p><p>Caso o espaço ainda não seja conhecido pelas crianças, permita que explorem o lugar,</p><p>intervindo sempre que necessário com o apoio do(a) bibliotecário(a).</p><p>Organize as crianças em roda e converse com elas sobre o espaço. Faça perguntas como:</p><p>• Vocês já conheciam outra biblioteca?</p><p>• Era parecida com essa?</p><p>• O que você podia fazer lá? E o que não podia?</p><p>• Para que visitamos uma biblioteca?</p><p>• Outras pessoas da escola visitam a biblioteca?</p><p>Permita que as crianças se expressem. É importante que elas percebam que as regras para</p><p>uso da biblioteca incidem na convivência harmoniosa e no uso adequado das obras e</p><p>equipamentos do acervo, dividindo um espaço coletivo para que todos possam usufruir</p><p>dos benefícios que ele proporciona.</p><p>2º MOMENTO</p><p>Professor(a), para este momento recorte as folhas A4 coloridas em tiras, de forma que</p><p>cada grupo possa escrever uma das regras para o uso do espaço escolhido. Sugerimos,</p><p>no máximo, 10 regras. Organize os grupos conforme o número de estudantes da sua turma</p><p>para formar pequenos grupos.</p><p>Antes de iniciarem a atividade, retome o cartaz de combinados da turma já elaborado por</p><p>vocês.</p><p>Ressalte o tipo de letra utilizado para escrever o cartaz, se há ilustrações nele e se elas se</p><p>relacionam com as regras apresentadas ali.</p><p>Recursos e Providências Projetor multimídia.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>17</p><p>Estabeleça um tempo para que os grupos discutam as regras e selecionem aquela que vão</p><p>mencionar. Para orientar as crianças, retome a utilidade do espaço escolhido pela turma,</p><p>as necessidades das pessoas que frequentam aquele local e os problemas que podem</p><p>acontecer caso elas se comportem da forma que quiserem, desconsiderando a</p><p>coletividade.</p><p>Percorra os grupos verificando as regras que pensaram e se há coincidência entre eles.</p><p>Caso aconteça, intervenha e oriente as discussões indicando outras necessidades do local</p><p>escolhido.</p><p>Após as discussões, organize os grupos para que cada um possa expor o que pensaram e</p><p>como chegar àquela conclusão.</p><p>Você professor(a) será o escriba da turma, portanto, organize a lousa de forma a escrever</p><p>as regras que serão, posteriormente, passadas para o cartaz.</p><p>Durante a atividade,</p><p>façam ao cantar as cantigas, ou</p><p>pode apenas pedir em roda, segurem as mãos dos colegas e girem para um lado e para</p><p>o outro cantando as cantigas.</p><p>Observação: existem mais exemplos de cantigas de roda nas referências.</p><p>2º MOMENTO</p><p>Professor (a), inicie o momento relembrando o momento anterior, as cantigas de roda</p><p>aprendidas.</p><p>Recursos e Providências Caixa de som se necessário.</p><p>Organização da Turma Roda é a critério do professor (a).</p><p>189</p><p>Faça uma roda com os estudantes e cante as cantigas com eles. Peçam para que deem</p><p>as mãos, inicie girando para um lado, depois para o outro. Gire em uma velocidade maior,</p><p>diminua a velocidade até ficar em câmera lenta.</p><p>De mãos dadas ainda, porém sem a formação em roda, locomova-se com os estudantes</p><p>pelo ambiente em vários ritmos.</p><p>Permita que os estudantes guiem os colegas, escolhendo o percurso, a forma como</p><p>devem se locomover (zigue-zague, agachado, saltando).</p><p>3º MOMENTO</p><p>Professor (a), inicie o momento relembrando o momento anterior.</p><p>Após proponha aos estudantes fazer a brincadeira da estátua. Coloque em uma caixa de</p><p>som cantigas de roda e peça para os estudantes dançarem livremente e em algum</p><p>momento pare a música, neste momento todos os estudantes deverão parar na posição</p><p>em que estavam, e não poderão se mexer até a música voltar a tocar.</p><p>Permita que os estudantes também possam controlar as paradas durante a música.</p><p>Logo após, peça para que os estudantes deem ideias de outras de brincar com as cantigas</p><p>de roda.</p><p>Faça com os estudantes as outras formas de brincar que eles sugeriram. Pode ser nesse</p><p>ou em outros momentos posteriores.</p><p>Ao final faça uma roda de conversa com os estudantes, pergunte se gostaram de</p><p>aprender sobre as cantigas de roda, se já conheciam algumas, se conseguiram decorar</p><p>as cantigas para brincarem posteriormente, se gostaram de brincar de outras formas</p><p>com as cantigas, se todos participaram, se foi bom brincar com os colegas, se vão</p><p>compartilhar com outras pessoas o que aprenderam.</p><p>Lembrando que, essas perguntas são apenas um exemplo, você pode acrescentar</p><p>quantas achar necessário.</p><p>Você pode também acrescentar mais momentos, desmembrar os momentos, pode fazer</p><p>variações das brincadeiras e atividades.</p><p>Recursos e Providências Caixa de som, cantigas de roda.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>190</p><p>TEMA DE ESTUDO: Sistema de Numeração Decimal.</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>Prezado(a) Professor(a), neste planejamento trabalharemos as seguintes habilidades:</p><p>compreender e utilizar o Sistema de Numeração Decimal (SND), contagem até 1000</p><p>unidades, determinar o valor posicional e absoluto dos números, compor e decompor</p><p>números até três ordens.</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>UNIDADE TEMÁTICA</p><p>Números.</p><p>HABILIDADE(S) OBJETO(S) DE</p><p>CONHECIMENTO</p><p>Composição e decom-</p><p>posição de números</p><p>naturais (até 1000).</p><p>Leitura, escrita, com-</p><p>paração e ordenação</p><p>de números de até três</p><p>ordens pela compreen-</p><p>são de características</p><p>do sistema de numera-</p><p>ção decimal (valor po-</p><p>sicional e papel do</p><p>zero).</p><p>(EF02MA28MG) Compreender e utilizar as regras do</p><p>Sistema de Numeração Decimal (SND) para leitura,</p><p>escrita, comparação e ordenação de números naturais.</p><p>(EF02MA29MG) Determinar o valor posicional e absoluto</p><p>de um algarismo em um número.</p><p>(EF02MA30MG) Realizar estimativas e cálculo mental com</p><p>números naturais (até ordem de centenas).</p><p>(EF02MA04A) Compor números naturais de até três</p><p>ordens, com suporte de material manipulável, por meio de</p><p>diferentes adições.</p><p>(EF02MA04B) Decompor números naturais de até três</p><p>ordens, com suporte de material manipulável, por meio de</p><p>diferentes adições.</p><p>(EF02MA02) Fazer estimativas por meio de estratégias</p><p>diversas a respeito da quantidade de objetos de coleções</p><p>e registrar o resultado da contagem desses objetos (até</p><p>1000 unidades).</p><p>MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS - MAPA</p><p>SEGMENTO</p><p>2º Ano – EF Anos Iniciais</p><p>ÁREA DE CONHECIMENTO</p><p>Matemática</p><p>COMPONENTE CURRICULAR</p><p>Matemática</p><p>REFERÊNCIA</p><p>Ciclo de Alfabetização</p><p>ANO LETIVO</p><p>2024</p><p>191</p><p>É importante ressaltar que para compreender e utilizar o SND temos que identificar as suas</p><p>regras. Uma delas é saber que ele tem base 10, uma vez que as trocas para uma nova</p><p>ordem são feitas a cada dez elementos da ordem inferior (a cada dez unidades, uma</p><p>dezena, a cada dez dezenas, uma centena, etc.), e que possui um símbolo para o zero,</p><p>bem como que, com dez algarismos (0 a 9), se representa qualquer quantidade e,</p><p>sobretudo, que é um sistema posicional (o valor de um algarismo no número depende da</p><p>posição que ele ocupa).</p><p>A habilidade de fazer estimativas se relaciona a avaliar a ordem de grandeza de uma</p><p>quantidade de objetos e atribuir a uma quantidade um valor aproximado, desenvolvendo</p><p>procedimentos para diferenciar a avaliação de um palpite sem reflexão.</p><p>As habilidades de compor e decompor números de até três ordens por meio de adições</p><p>exige conhecer a sequência numérica escrita e falada com números maiores do que 100,</p><p>bem como compreender que um número pode ser escrito como soma de outros números.</p><p>Para seu desenvolvimento é interessante explorar materiais manipuláveis como material</p><p>dourado.</p><p>DESENVOLVIMENTO</p><p>1º MOMENTO</p><p>Professor(a) neste momento trabalhe a habilidade EF02MA28MG e nela perceba a</p><p>importância da compreensão e utilização do nosso sistema de numeração decimal. Faça</p><p>uma atividade para verificarmos se está consolidada a importância do Sistema de</p><p>Numeração Decimal.</p><p>Observe se na primeira atividade eles estão colocando o zero, porque nesse momento é</p><p>para escrever os algarismos. Já na segunda atividade é para colar maçã com maçã e livro</p><p>com livro.</p><p>Faça perguntas que ajude as crianças a elaborarem hipóteses:</p><p>• Você já se perguntou por que usamos números e como eles funcionam?</p><p>• Como os números são escritos? Há alguma regra para isso?</p><p>• Você já viu números escritos em diferentes ordens? Será que isso muda o valor deles?</p><p>• Será que podemos comparar números? Como fazemos isso?</p><p>• Será que existe uma maneira fácil de saber se um número é maior ou menor que</p><p>outro?</p><p>• Como podemos organizar os números em uma sequência? Será que há uma maneira</p><p>específica de fazer isso?</p><p>• Você já pensou em como os números nos ajudam em situações do dia a dia, como</p><p>ir ao mercado ou fazer tarefas escolares?</p><p>Recursos e Providências Texto impresso.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>192</p><p>Professor (a) quando eles concluírem as atividades observe se na primeira atividade foi</p><p>colocado o zero ou número dez, e explique porque a resposta correta é com o zero, pois</p><p>estamos falando dos algarismos que compõem o nosso sistema de numeração de decimal.</p><p>E se na segunda atividade eles colocaram em ordem crescente e colocaram maçã com</p><p>maçã e livro com livro.</p><p>2º MOMENTO</p><p>Neste momento, trabalhe a habilidade EF02MA29MG que fala sobre determinar o valor</p><p>posicional e absoluto de um número, conforme o anexo abaixo.</p><p>Observação: para este momento é necessário que os estudantes saibam sobre unidades,</p><p>dezenas e centenas.</p><p>Professor(a), quando for trabalhar com os estudantes o material disponível na seção</p><p>anexo, mostre a eles estes números do exemplo no quadro e utilize, se for possível, cores</p><p>diferentes.</p><p>O que é o valor absoluto de um número? É o valor que não depende da posição</p><p>em que o número se encontra, representa um valor sozinho.</p><p>Já para o valor posicional ou também, conhecido pelo valor relativo de um número</p><p>depende da ordem em que o algarismo se encontra.</p><p>3º MOMENTO</p><p>ATIVIDADES (ícone clicável)</p><p>VALOR ABSOLUTO E VALOR POSICIONAL ABSOLUTO DE UM</p><p>NÚMERO</p><p>Recursos e Providências Texto impresso.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>Recursos</p><p>e Providências Texto impresso.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>193</p><p>Professor(a) neste momento trabalhe a habilidade EF02MA04 que fala sobre compor e</p><p>decompor os números até a terceira ordem. Para trabalhar esta habilidade faça a atividade</p><p>a seguir com os estudantes.</p><p>Professor(a) caso não seja possível imprimir a atividade para cada estudante, faça os</p><p>desenhos no quadro e peça para eles reproduzam no caderno.</p><p>Na primeira questão é seguir o modelo e na segunda solicitar os estudantes que pintem</p><p>os números correspondentes.</p><p>4º MOMENTO</p><p>Professor(a) neste momento trabalhe com a habilidade EF02MA30MG e EF02MA02 que</p><p>fala sobre o cálculo mental e sobre estimativa.</p><p>Observação: Antes de realizar esse momento, peça aos estudantes, previamente, para</p><p>que juntem tampinhas e tragam para aula no dia da realização desse momento.</p><p>Professor(a) organize a turma em dupla e solicite que cada criança coloque as suas</p><p>tampinhas na sua carteira.</p><p>Peça para uma das crianças da dupla falar quantas tampinhas ela acredita que o colega</p><p>tem sem contar. Em seguida, solicite que a outra criança da dupla fale quantas o outro</p><p>tem, peça que registrem no caderno com o nome e o valor que cada uma estima.</p><p>Solicite para eles dizerem aproximadamente quantos eles têm juntos, sem contar e</p><p>anotarem no caderno.</p><p>Depois peça que cada estudante conte quantas tampinhas tem o colega e anotem no</p><p>caderno em um lugar correspondente.</p><p>Pergunte e peça para anotar quantas também tem os dois juntos, solicite que façam a</p><p>conta mentalmente e depois tire a prova contando todas as tampinhas.</p><p>Peça que observe as anotações do caderno e observe se a quantidade que eles colocaram</p><p>aproximadamente está próximo a quantidade que eles contaram.</p><p>Espere as possíveis respostas e explique sobre o que é estimativa.</p><p>Professor(a) lembrando que estimativa é uma ideia de um valor aproximado. E que essa</p><p>habilidade EF02MA02 será trabalhada a todo momento nos diversos eixos temáticos.</p><p>COMPOR E DECOMPOR OS NÚMEROS NATURAIS (ícone clicável)</p><p>Recursos e Providências Texto impresso.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>194</p><p>1- PARA ESCREVER OS NÚMEROS DO NOSSO SISTEMA DECIMAL, USAMOS DEZ</p><p>SÍMBOLOS CHAMADOS DE ALGARISMOS. ESCREVE QUAIS SÃO ESSES ALGARISMOS?</p><p>__________, __________, __________, __________, __________,</p><p>__________, __________, __________, __________, __________.</p><p>2- CORTAR O MATERIAL DE APOIO DEPOIS COLAR OS NÚMEROS EM ORDEM</p><p>CRESCENTE.</p><p>3- ESCREVA COMO SE LÊ OS NÚMEROS DE 1 ATÉ 10.</p><p>ANEXO</p><p>ATIVIDADES</p><p>195</p><p>MATERIAL DE APOIO PARA RECORTAR</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>:</p><p>(C</p><p>a</p><p>n</p><p>v</p><p>a</p><p>s.</p><p>co</p><p>m</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>2</p><p>4</p><p>)</p><p>196</p><p>VALOR ABSOLUTO E VALOR POSICIONAL ABSOLUTO DE UM NÚMERO</p><p>VOCÊS JÁ VIRAM QUE OS NÚMEROS SÃO FEITOS DE PEDACINHOS CHAMADOS</p><p>ALGARISMOS, COMO 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 E 9, CERTO?</p><p>MAS SABIAM QUE ESSES ALGARISMOS TÊM SUPERPODERES? ELES TÊM O PODER DO</p><p>"VALOR ABSOLUTO" E DO "VALOR POSICIONAL"!</p><p>MAS O QUE É O VALOR ABSOLUTO? É COMO SE FOSSE O VALOR ESPECIAL DE CADA</p><p>ALGARISMO, QUE NÃO MUDA DEPENDENDO DE ONDE ELE ESTÁ. POR EXEMPLO, O</p><p>VALOR ABSOLUTO DO 7 É... ADIVINHEM... 7! LEGAL, NÉ?</p><p>AGORA VAMOS DE EXEMPLO: O VALOR ABSOLUTO DO ALGARISMO 4 NO NÚMERO 459</p><p>É 4.</p><p>NÓS JÁ TRABALHAMOS TRÊS ORDENS. QUAIS SÃO ELAS?</p><p>UNIDADE, DEZENA E CENTENA.</p><p>E O VALOR POSICIONAL? É COMO SE CADA ALGARISMO TIVESSE UM LUGAR ESPECIAL</p><p>PARA FICAR NOS NÚMEROS, COMO UMA CASA! E DEPENDENDO DE QUAL CASA ELE</p><p>ESTÁ, SEU VALOR MUDA. POR EXEMPLO, SE O 6 ESTÁ NA CASA DAS DEZENAS, SEU</p><p>VALOR POSICIONAL É 60! INCRÍVEL, NÃO É?</p><p>AGORA VAMOS DE EXEMPLO, O ALGARISMO 6 NO NÚMERO 329 OCUPA A 2ª ORDEM,</p><p>ISTO É, A CASA DAS DEZENAS. DESTA FORMA, O SEU VALOR POSICIONAL É 300.</p><p>VAMOS EMBARCAR NESSA AVENTURA NUMÉRICA E DESCOBRIR JUNTOS COMO OS</p><p>NÚMEROS PODEM SER DIVERTIDOS E SURPREENDENTES!</p><p>1- FAÇA O EXERCÍCIO CONFORME O EXEMPLO.</p><p>VALOR ABSOLUTO E VALOR POSICIONAL ABSOLUTO DE UM NÚMERO</p><p>197</p><p>COMPOR E DECOMPOR OS NÚMEROS NATURAIS</p><p>VAMOS LEMBRAR QUE CADA 1 PLACA COMPLETA COM 10 BARRINHAS TEM 100</p><p>CUBINHOS.</p><p>1- FAÇA A COMPOSIÇÃO DOS NÚMEROS NATURAIS IGUAL O MODELO.</p><p>10 + 10 + 10 + 10 + 10 + 1 + 1 + 1</p><p>+ 1 =</p><p>50 + 4 = 54</p><p>COMPOR E DECOMPOR OS NÚMEROS NATURAIS</p><p>198</p><p>2- PINTE DE AMARELO, AS PEÇAS DO MATERIAL DOURADO DE ACORDO COM OS</p><p>NÚMEROS.</p><p>a) 59 =</p><p>b) 32</p><p>199</p><p>TEMA DE ESTUDO: O tempo passa muito rápido.</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>Professor(a), o presente planejamento busca desenvolver as seguintes habilidades:</p><p>reconhecer unidades de medidas de tempo, indicar a duração de tempo entre duas datas</p><p>utilizando o calendário, comparar através de estratégias grandezas de tempo e medir a</p><p>duração de intervalos por meio do relógio digital.</p><p>Na habilidade para reconhecer as unidades de medida do tempo e compreender suas</p><p>estruturas de intervalo e de duração, os estudantes precisam experimentar instrumentos</p><p>e situações de medida do tempo que lhes permitam compreender o sentido e as diferentes</p><p>unidades que são usadas para medi-lo (horas, dias, meses, anos).</p><p>Para a habilidade de indicar a duração de tempo entre duas datas utilizando o calendário</p><p>é preciso que seja explorado noções de tempo como, por exemplo, momento presente,</p><p>momento passado, momento futuro, tempo já transcorrido, tempo a transcorrer. É</p><p>indicado que haja destaque para compreender as categorias temporais de anterioridade,</p><p>posterioridade e simultaneidade (passado, presente e futuro), bem como do conceito de</p><p>intervalos de tempo e sua duração.</p><p>Mencionar a importância do desenvolvimento de processos de raciocinar com medidas de</p><p>tempo e justificar decisões tomadas em relação a planejamento pessoal, organização de</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>UNIDADE TEMÁTICA</p><p>Grandezas e medidas.</p><p>HABILIDADE(S) OBJETO(S) DE</p><p>CONHECIMENTO</p><p>Materialidades.</p><p>Processos de criação.</p><p>(EF15AR15AP2) Explorar fontes sonoras diversas, como</p><p>(garrafas, sacolas, caixas e embalagens, bem como os sons</p><p>da natureza e outros objetos do cotidiano.</p><p>(EF15AR15BP2) Reconhecer os elementos constitutivos da</p><p>música (ritmo e melodia) e as características de</p><p>instrumentos musicais variados através de vivências e</p><p>recursos audiovisuais.</p><p>(EF15AR04P2) Experimentar diferentes formas de</p><p>expressão artística (pintura, etc.) explorando e aplicando o</p><p>uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e</p><p>técnicas convencionais e não convencionais.</p><p>(EF15AR05P2) Experimentar criações em artes visuais de</p><p>modo, individual, coletivo e colaborativo, explorando</p><p>diferentes espaços da escola (pátio, quadras, laboratórios,</p><p>etc.) e da comunidade.</p><p>200</p><p>rotinas e estimativa da duração de um intervalo de tempo (longo, curto, rápido, devagar,</p><p>etc.) são outros itens merecedores de atenção.</p><p>DESENVOLVIMENTO</p><p>1º MOMENTO</p><p>Professor(a), neste momento vamos trabalhar a habilidade EF02MA39MG que fala em</p><p>reconhecer que as unidades de medida de intervalo de tempo, como hora, dia, semana,</p><p>mês e ano, fazem parte do cotidiano dos estudantes. Sem contar que a construção da</p><p>ideia do tempo se dá de maneira gradativa e deve ser estimulada a todo tempo.</p><p>Para começarmos essas habilidades, faça os seguintes passos com os estudantes.</p><p>Pergunte aos estudantes quantas vezes eles acreditam que conseguem bater palmas em</p><p>1 minuto.</p><p>Peça para anotarem no caderno quantas vezes eles acreditam que batem.</p><p>Professor(a) cronometra o tempo (1 minuto) e peça para eles baterem e contarem quantas</p><p>vezes foram.</p><p>Solicite que eles anotem e analisem se a quantidade que eles estimaram ficaram</p><p>aproximadas da quantidade executada.</p><p>Professor (a) explique que a unidade de tempo faz parte do nosso cotidiano e que é</p><p>importante saber sobre essa unidade.</p><p>2º MOMENTO</p><p>Professor(a), esta habilidade EF02MA18 indica a duração de intervalos de tempo entre</p><p>duas datas, desta forma, vamos fazer uma atividade em dupla. Para esse momento é</p><p>importante os estudantes já terem o conhecimento prévio de calendário.</p><p>Professor (a), peça à turma em uma aula anterior para trazer um calendário do ano</p><p>vigente.</p><p>Peça para formarem duplas.</p><p>Recursos e Providências Texto impresso.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>Recursos e Providências Texto impresso.</p><p>Organização da Turma Em dupla.</p><p>201</p><p>Peça que anotem cada um sua data de nascimento no caderno.</p><p>Peça que usem o calendário do ano vigente.</p><p>Solicite que eles contem e anotem quantos meses há de diferença.</p><p>Peça que eles contem e anotem quantas semanas há de diferença.</p><p>Professor(a) quando não houver diferença colocar zero.</p><p>Professor(a) verifique se eles fizeram a conversão correta e tire as possíveis dúvidas. Fique</p><p>atento também quanto por exemplo as duplas nasceram em anos diferentes, por exemplo</p><p>um estudante nasceu 31/05/2016 e o outro 31/03/2017 explicar eles que por causa do</p><p>ano a diferença não é somente dois meses.</p><p>3º MOMENTO</p><p>Professor(a) estas habilidades (EF02MA19) e EF02MA40MG trata de medir a duração de</p><p>um intervalo de tempo por meio de relógio digital e registrar o horário do início e do fim</p><p>do intervalo e fazer comparações.</p><p>Para trabalharmos esta atividade vamos para o pátio da escola.</p><p>Professor(a) peça que os estudantes fiquem em fila e em dupla.</p><p>Cada dupla vai dar duas voltas andando rápido (sem correr) no pátio. Professor(a) se o</p><p>pátio for pequeno peça para dar voltas que gaste pelo menos um cinco minuto para cada</p><p>dupla, se for a classe tiver muitos estudantes, solicite que eles vão em trio.</p><p>Professor(a) cronometra o tempo de cada turma.</p><p>Volte para sala de aula e anote no quadro o tempo de cada dupla.</p><p>Peça que eles anotem no caderno.</p><p>Solicite que os estudantes façam as comparações qual dupla foi mais rápida, qual foi</p><p>intermediária e qual foi mais devagar.</p><p>• Como vocês se sentiram ao andar no pátio? Foi divertido? Foi difícil manter o ritmo?</p><p>• Por que acham que é importante medir o tempo quando fazemos atividades como</p><p>essa?</p><p>• O que vocês acham que significa "duração de um intervalo de tempo"? Podem me</p><p>explicar com suas próprias palavras?</p><p>• Quando voltamos para a sala de aula, o que fizemos com os números que</p><p>anotamos? Por que foi importante registrá-los?</p><p>• Vocês acham que todas as duplas gastaram o mesmo tempo para dar voltas no</p><p>pátio? Por que ou por que não?</p><p>• Como podemos comparar os tempos das diferentes duplas? O que podemos</p><p>Recursos e Providências Texto impresso.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>202</p><p>observar para fazer essa comparação?</p><p>• Vocês ficaram surpresos com os resultados? Por quê?</p><p>• Como vocês se sentiram quando viram os tempos anotados no quadro? Alguma</p><p>dupla se destacou?</p><p>• Por que é importante entender que cada um tem seu próprio ritmo e que o tempo</p><p>de aprendizagem pode ser diferente para cada pessoa?</p><p>• O que aprendemos hoje sobre a importância de medir o tempo e fazer</p><p>comparações?</p><p>Professor(a) pode ser que neste momento, eles fiquem comemorando quem ganhou (foi</p><p>mais rápido) e quem perdeu, explique que o objetivo desta dinâmica não foi este e sim</p><p>entender que cada um tem o seu ritmo e que o tempo de cada um é diferente e até</p><p>mesmo o tempo de aprendizagem.</p><p>203</p><p>TEMA DE ESTUDO: vamos resolver problemas?</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>Professor (a), o presente planejamento busca desenvolver as seguintes habilidades:</p><p>construir fatos básicos da adição e subtração, resolver e elaborar problemas com até três</p><p>ordens.</p><p>A construção dos fatos básicos envolve compor e decompor quantidades por meio de</p><p>adições e subtrações. O domínio de fatos básicos se relaciona diretamente ao cálculo</p><p>mental e influência na resolução de problemas. Atividades com calculadora e busca de</p><p>regularidades em resultados de operações são formas de criar ambiente de</p><p>desenvolvimento para a aprendizagem. É esperado que, no segundo ano, os estudantes</p><p>sejam capazes de resolver e formular problemas em diversos contextos, envolvendo a</p><p>adição e a subtração. Vale destacar também que uma situação-problema, nesta fase, como</p><p>a própria redação da habilidade indica, a utilização de estratégias diversas para a sua</p><p>resolução. Em especial no que diz respeito aos problemas de adição e subtração, deve-se</p><p>estar atento ao fato de que envolvem diferentes ideias relativas a essas operações, uma</p><p>vez que se encontram em um campo conceitual que relaciona as duas operações, o que</p><p>resulta que a melhor aprendizagem ocorre quando ambas são abordadas conjuntamente,</p><p>rompendo, assim, com a abordagem tradicional de primeiro ensinar problemas de adição</p><p>para depois ensinar problemas de subtração. Sugerimos a elaboração e resolução de por</p><p>meio de etapas que consistem em ler e entender o problema, criar estratégias para</p><p>resolução de problemas e responder à pergunta de forma coerente.</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>UNIDADE TEMÁTICA</p><p>Números.</p><p>HABILIDADE(S) OBJETO(S) DE</p><p>CONHECIMENTO</p><p>Construção de fatos</p><p>fundamentais da</p><p>adição e da subtração.</p><p>Problemas envolvendo</p><p>diferentes significados</p><p>da adição e da</p><p>subtração (juntar,</p><p>acrescentar, separar,</p><p>retirar).</p><p>(EF02MA05) Construir fatos básicos da adição e subtração</p><p>e utilizá-los no cálculo mental ou escrito.</p><p>(EF02MA06A) Resolver problemas de adição e de</p><p>subtração, envolvendo números de até três ordens, com os</p><p>significados de juntar, acrescentar, separar, retirar,</p><p>utilizando estratégias pessoais ou convencionais.</p><p>(EF02MA06B) Elaborar (coletivamente) problemas de</p><p>adição e de subtração, envolvendo números de até três</p><p>ordens, com os significados de juntar, acrescentar, separar,</p><p>retirar, utilizando estratégias pessoais ou convencionais.</p><p>204</p><p>DESENVOLVIMENTO</p><p>1º MOMENTO</p><p>Professor(a) neste momento vamos trabalhar a habilidade (EF02MA05) construir fatos</p><p>básicos da adição e subtração e utilizá-los no cálculo mental ou escrito. Vamos fazer os</p><p>seguintes passos:</p><p>Professor(a) peça aos estudantes para separarem 10 lápis de cores.</p><p>Solicite que escrevam no caderno o número 1 e separe um lápis de cor.</p><p>Depois coloque o símbolo de +. Reforce neste momento que é o símbolo da adição que</p><p>significa somar, acrescentar, juntar e etc.</p><p>Pergunte quantos lápis serão necessários para que tenham 10 lápis. Aguarde a resposta e</p><p>peça que continue até fazer a sequência até 10.</p><p>Exemplo: 1 + 9 = 10, 2 + 8 = 10 assim por diante.</p><p>Professor(a) com os dez lápis vamos fazer da subtração.</p><p>Solicite que escrevam o número 10 no caderno e separe os 10 lápis.</p><p>Depois coloque o símbolo de -. Reforce neste momento que é o símbolo da subtração que</p><p>significa subtrair, tirar etc.</p><p>Professor(a) explique também que a subtração é a operação inversa da adição.</p><p>Peça que complete 10 - 1 = 9. E continue sucessivamente.</p><p>Exemplo: 10 - 1 = 9, 10 - 2 = 8 assim por diante.</p><p>Professor(a) quantos todos acabarem faça um ditado numérico com estes números e</p><p>observe como serão as respostas.</p><p>2º MOMENTO</p><p>Neste momento, trabalharemos com a habilidade (EF02MA6) resolver e elaborar</p><p>problemas.</p><p>Recursos e Providências Texto impresso.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>Recursos e Providências Texto impresso.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>205</p><p>Professor(a), percebemos que é importante ressaltar que, desde os anos iniciais, podemos</p><p>desenvolver com os estudantes etapas para elaboração e resolução de situação-</p><p>problemas.</p><p>Leia e resolva o seguinte problema com a turma.</p><p>Faça as modificações necessárias no problema de acordo com a realidade da turma.</p><p>LIZ TEM 80</p><p>BOMBONS E LETÍCIA TEM 30 A MAIS QUE LIZ. QUANTAS</p><p>BOMBONS ELAS TÊM JUNTAS?</p><p>Primeiro etapa: ler para as crianças e ajudá-las a entender o problema.</p><p>Depois de ler, pergunte para elas qual é o nome das personagens do problema.</p><p>Espere as possíveis respostas. Intervenha se for necessário.</p><p>Pergunte quantas miçangas cada menina possui.</p><p>Espere as possíveis respostas. Intervenha, caso necessário.</p><p>Professor(a), importante ressaltar que Letícia tem 30 a mais que Liz, então quantas Letícia</p><p>tem? 80 + 30 = 110, lembrando que 110 é somente da Letícia.</p><p>Segunda etapa: criar as estratégias para a resolução de problemas.</p><p>Fale com os estudantes que resolveram, juntos, este problema e pergunte que operação</p><p>deverão fazer. Se é de adicionar, acrescentar ou se é de subtrair, tirar.</p><p>Espere as possíveis respostas. Faça as considerações.</p><p>Terceira etapa: fazer as operações necessárias para resolver o problema.</p><p>Solicite que façam, mentalmente ou no caderno, a operação. Diga que poderão ilustrar, se</p><p>quiserem.</p><p>Espere as possíveis respostas. Intervenha se for necessário.</p><p>Quarta etapa: responder o problema.</p><p>Crie com os estudantes o hábito de voltar na questão e verificar o que está perguntando</p><p>e se a resposta é coerente com a pergunta.</p><p>Pergunte se Liz e Letícia juntas tinham que ter mais ou menos de 80 miçangas.</p><p>Reforce novamente sobre que Letícia tem mais que Liz 30 miçangas e que não significa</p><p>que ela tem só 30.</p><p>Se a turma já tiver noção que o contrário de adição e subtração, tire a prova com eles.</p><p>206</p><p>Em seguida, faça as seguintes atividades de fixação com os estudantes. Importante realizar</p><p>com eles cada uma das etapas acima para desenvolver o raciocínio lógico desde os anos</p><p>iniciais.</p><p>1 - AMANDA TINHA 280 FIGURINHAS E GANHOU 40 DE SUA MÃE. QUANTAS</p><p>FIGURINHAS ELA TEM AGORA?</p><p>2 - RAVI GANHOU DA SUA AVÓ, UMA CÉDULA DE R$200,00. ELE GASTOU</p><p>R$120,00 DE PRESENTES DE ANIVERSÁRIO. QUANTO SOBROU PARA O</p><p>RAVI.</p><p>3 - IVAR POSSUI 13 DINOSSAUROS DE BRINQUEDO. ELE GANHOU 10 CARRINHOS</p><p>DO SEU PAI, MAIS 22 BOLINHAS DE SUA MÃE. QUANTOS BRINQUEDOS IVAR FICOU</p><p>AO TODO?</p><p>4 - LUIZ TEM 28 CARRINHOS DE BRINQUEDO. SEU IRMÃO MAIS NOVO ESTRAGOU</p><p>4 CARRINHOS. SUA AVÓ COMPROU MAIS 8 CARRINHOS PARA LUIZ. COM QUANTOS</p><p>CARRINHOS LUIZ FICOU NO TOTAL?</p><p>207</p><p>TEMA DE ESTUDO: brincando com as formas geométricas</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>Professor (a), o presente planejamento busca desenvolver as seguintes habilidades:</p><p>reconhecer, comparar e nomear figuras planas se relaciona com conhecer os nomes das</p><p>figuras planas e algumas de suas propriedades, tais como ter ou não lados.</p><p>Deve estar claro que, nesta etapa, já é esperado que os estudantes classifiquem as figuras</p><p>planas usando critérios tais como figuras com e sem lados, com e sem vértices ou, ainda,</p><p>que separem as figuras pelo número de lados que elas têm. Quebra cabeças, mosaicos e</p><p>a análise de objetos do cotidiano são contextos interessantes para a exploração de</p><p>atividades que levem ao desenvolvimento desta habilidade. É importante destacar também</p><p>a importância de ler representações de figuras planas na forma de desenhos ou de produzir</p><p>desenhos que representem essas figuras.</p><p>Sugere-se que, por exemplo, que os estudantes observem o cubo e identifiquem que suas</p><p>faces são quadrados; que as faces laterais de uma pirâmide são triângulos; que as bases</p><p>de um cilindro são círculos e que o bloco retangular apresenta faces retangulares. É</p><p>essencial que as formas planas sejam exploradas conjuntamente com as espaciais. Espera-</p><p>se que descrevam, verbalmente, as formas geométricas exploradas usando propriedades</p><p>simples, como a quantidade de lados vértices ou suas medidas. Ao trabalhar com as formas</p><p>planas, sempre relacionadas aos objetos do cotidiano.</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>UNIDADE TEMÁTICA</p><p>Geometria.</p><p>HABILIDADE(S) OBJETO(S) DE</p><p>CONHECIMENTO</p><p>Figuras geométricas</p><p>planas (círculo, qua-</p><p>drado, retângulo e tri-</p><p>ângulo): reconheci-</p><p>mento e característi-</p><p>cas.</p><p>(EF02MA15) Reconhecer, comparar e nomear figuras</p><p>planas (círculo, quadrado, retângulo e triângulo), por meio</p><p>de características comuns, em desenhos apresentados em</p><p>diferentes disposições ou em sólidos geométricos.</p><p>208</p><p>DESENVOLVIMENTO</p><p>1º MOMENTO</p><p>Professor(a), em uma roda de conversa apresente para a turma as figuras planas abaixo:</p><p>Observação: Sugerimos que elas sejam impressas no tamanho de uma folha A4 para que</p><p>os estudantes possam enxergá-las com facilidade</p><p>Em seguida, faça os seguintes questionamentos:</p><p>• Vocês conhecem essas figuras?</p><p>• Sabem como elas se chamam?</p><p>• Elas se parecem com algum objeto da sala de aula ou da casa de vocês?</p><p>• É possível criar novas imagens utilizando essas mesmas figuras?</p><p>Observação: neste momento faça perguntas conforme a realidade da escola.</p><p>Vá mostrando cada figura e pedindo que os estudantes apresentem algum objeto presente</p><p>na sala de aula que tenha a forma indicada.</p><p> Exemplos:</p><p>Círculo - relógio; quadrado - janela; triângulo - tampa do copo; retângulo – quadro.</p><p>2º MOMENTO</p><p>Professor(a), traga para este momento, em uma caixa, objetos que tenham a forma de</p><p>cubo, caixa de sapato, lata cilíndrica, entre outros.</p><p>Ao retirar cada objeto pergunte quais figuras geométricas planas eles estão observando.</p><p>Recursos e Providências Texto impresso.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>Recursos e Providências Texto impresso.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>IMAGENS FORMAS GEOMÉTRICAS PLANAS (ícone clicável)</p><p>209</p><p>OBSERVAÇÃO: de acordo com os objetos levados, se houve por exemplo, um cubo,</p><p>explique o nome do objeto e que suas faces são todas feitas por quadrados. Faça isto com</p><p>todos os objetos.</p><p>Para concluir esse momento, solicite que a turma que realiza a atividade abaixo.</p><p>3º MOMENTO</p><p>Professor(a) neste momento vamos praticar os conhecimentos de uma maneira bem</p><p>divertida usando a criatividade e a imaginação.</p><p>Entregue uma folha branca de ofício para cada estudante</p><p>Peça aos estudantes que desenhem de tamanhos variados diversas formas geométricas</p><p>planas: círculo, quadrado, retângulo e triângulo; pintem de diversas cores e recorte.</p><p>Com estas figuras solicite aos estudantes que criem novas figuras.</p><p>Após concluírem peça que mostre as imagens que criaram.</p><p>Professor(a) após esse momento converse com a turma sobre a importância de observar</p><p>sua rotina diária e perceber como as formas geométricas estão presentes na natureza, nos</p><p>animais, nas construções, dentre outras situações.</p><p>Recursos e Providências Texto impresso.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>ATIVIDADES (ícone clicável)</p><p>210</p><p>FORMAS GEOMÉTRICAS PLANAS</p><p>QUADRADO TRIÂNGULO</p><p>RETÂNGULO CÍRCULO</p><p>ANEXO</p><p>IMAGENS FORMAS GEOMÉTRICAS PLANAS</p><p>211</p><p>1 - O TREM ABAIXO FOI FEITO COM FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS.</p><p>AGORA RESPONDA, QUANTAS DESTAS FIGURAS</p><p>SÃO:</p><p>A) CÍRCULO: _________________</p><p>B) QUADRADO: _______________</p><p>C) RETÂNGULO: _______________</p><p>D) TRIÂNGULO: ________________</p><p>2 - RELACIONE OS OBJETOS COM AS FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS</p><p>CORRESPONDENTE.</p><p>3 - A CASA ABAIXO FOI FEITA COM AS PEÇAS DO TANGRAM (TANGRAM É UMA QUEBRA</p><p>CABEÇA DE ORIGEM CHINESA). OBSERVE E RESPONDA ÀS PERGUNTAS:</p><p>ATIVIDADES</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>:</p><p>(C</p><p>a</p><p>n</p><p>v</p><p>a</p><p>.c</p><p>o</p><p>m</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>2</p><p>4</p><p>)</p><p>A) QUANTAS PEÇAS SÃO NO</p><p>TOTAL?______________</p><p>B) QUANTAS PEÇAS SÃO TRIANGULARES?</p><p>_________</p><p>C) QUANTAS SÃO QUADRADAS? ___________</p><p>D) QUANTAS PEÇAS SÃO CIRCULARES? _____</p><p>E) QUANTAS PEÇAS NÃO SÃO TRIANGULARES</p><p>E NEM QUADRADAS? _________</p><p>212</p><p>TEMA DE ESTUDO: Importância da água e da luz para as plantas.</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>Neste planejamento iremos estudar algumas características das plantas, ressaltar a</p><p>importância da água e da luz solar para a sobrevivência dos vegetais.</p><p>A água é fundamental para a vida das plantas, assim como para os seres humanos. As</p><p>plantas absorvem água através das raízes do solo. Esta água é transportada até as folhas,</p><p>onde é usada no processo de fotossíntese. A água ajuda as plantas a manterem vivas as</p><p>suas estruturas. É importante a realização de atividades práticas que levarão os estudantes</p><p>a observarem as características das plantas e verificar a importância da luz solar e da água</p><p>para a sobrevivência dos seres vivos.</p><p>DESENVOLVIMENTO</p><p>1º MOMENTO: IMPORTÂNCIA DA ÁGUA NA VIDA DAS PLANTAS</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>UNIDADE TEMÁTICA</p><p>Vida e Evolução.</p><p>HABILIDADE(S) OBJETO(S) DE</p><p>CONHECIMENTO</p><p>Seres vivos no</p><p>ambiente.</p><p>Plantas.</p><p>(EF02CI05X) Investigar e reconhecer a importância da água</p><p>e da luz para a manutenção da vida de plantas em geral e</p><p>do meio ambiente.</p><p>Recursos e Providências Vasos, terra fértil e sementes de feijão.</p><p>Organização da Turma Organize os estudantes em grupos.</p><p>MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS - MAPA</p><p>SEGMENTO</p><p>2º Ano – EF Anos Iniciais</p><p>ÁREA DE CONHECIMENTO</p><p>Ciências da Natureza</p><p>COMPONENTE CURRICULAR</p><p>Ciências</p><p>REFERÊNCIA</p><p>Ciclo de Alfabetização</p><p>ANO LETIVO</p><p>2024</p><p>213</p><p>Informe aos estudantes que não são apenas as pessoas que precisam de água, mas todos</p><p>os seres vivos, como as plantas e animais também precisam de água para sobreviverem.</p><p>Será o que acontece com as plantas, quando ficam sem água?</p><p>MÃOS NA MASSA</p><p>Utilizaremos vasos, terra fértil e sementes de feijão. O acompanhamento será feito no</p><p>decorrer de três semanas.</p><p>Vamos semear algumas sementes e aguardar sua germinação.</p><p>Os vasos onde foram plantadas as sementes devem ser numerados em vaso 1 e vaso 2,</p><p>que deverão ser regados:</p><p> O Vaso 1 todos os dias.</p><p> O Vaso 2 apenas uma vez por semana.</p><p>O estudante deverá acompanhar a germinação e o desenvolvimento da planta do vaso 1</p><p>e do vaso 2, registrando no quadro abaixo as observações feitas:</p><p>• A planta germinou ou não?</p><p>• Quando apareceu as primeiras folhas?</p><p>• Já deu para ver o desenvolvimento da planta?</p><p>• Quantas folhas surgiram em cada semana observada?</p><p>Vaso 1: regado todos os dias</p><p>Semana 1</p><p>Após 7 dias de plantio</p><p>Semana 2</p><p>Após 14 dias de plantio</p><p>Semana 3</p><p>Após 21 dias de plantio</p><p>Vaso 2: regado apenas uma vez por semana.</p><p>Semana 1</p><p>Após 7 dias de plantio</p><p>Semana 2</p><p>Após 14 dias de plantio</p><p>Semana 3</p><p>Após 21 dias de plantio</p><p>214</p><p>• É possível ver o efeito da água nas sementes com o passar dos dias?</p><p>• Alguma semente brotou?</p><p>• Qual a semente que brotou? A que recebeu água ou a que não recebeu?</p><p>• E se variar a quantidade de água? Faz alguma diferença?</p><p>Cada estudante deverá observar cada semana os vasos onde foram plantadas as</p><p>sementes.</p><p>Converse com os estudantes sobre as observações feitas:</p><p> O vaso que foi regado mais de uma vez por semana continuou crescendo em relação</p><p>ao que foi regado somente uma vez por semana?</p><p> Você percebeu que a água é essencial para o desenvolvimento das plantas, como</p><p>germinação, crescimento, florescimento e formação de frutos.</p><p> Como as plantas absorvem água?</p><p> As raízes são responsáveis pelo processo de absorção de água que são conduzidas</p><p>pelo caule até as folhas.</p><p>Retome com os estudantes sobre a necessidade da água para as plantas e por todos os</p><p>seres vivos.</p><p>2º MOMENTO: CAULE, SISTEMA DE CONDUÇÃO DE ÁGUA E NUTRIENTES</p><p>Inicie este momento, convidando os estudantes a colocarem:</p><p>MÃOS NA MASSA</p><p>• Como as plantas conseguem beber água?</p><p>• De que forma a água nutre as plantas?</p><p>Você vai precisar de: Flores brancas, vários copos, diferentes tipos de corante (anilina</p><p>vermelha) e uma tesoura.</p><p> Encha um copo com água fresca da torneira e outro copo com água e coloque</p><p>algumas gotas de corante alimentício, até ficar bem concentrado.</p><p> Faça um corte transversal no caule da flor. Coloque uma flor branca em cada copo</p><p>e aguarde (quanto maior a temperatura ambiente, menor será o tempo de espera);</p><p>Se quiser que uma mesma flor fique com cores diversas, faça um corte vertical dividindo</p><p>o caule e coloque cada parte dele em um copo com cor diferente.</p><p>Vocês irão perceber que as pétalas das flores colocadas no copo com corante anilina</p><p>ficarão coloridas.</p><p>Recursos e Providências</p><p>Flores brancas, vários copos , diferentes tipos de corante</p><p>(anilina vermelha) e uma tesoura.</p><p>Organização da Turma Grupo de três estudantes.</p><p>215</p><p>Peça para que eles retirem a flor colorida do recipiente e a manuseie com cuidado. Você</p><p>pode auxiliá-los pedindo para que observem o caule e reflitam sobre porque a planta</p><p>ficou colorida.</p><p>Observem a flor do recipiente colocado só com água e que não coloriu e pergunte quais</p><p>as diferenças que eles conseguem observar.</p><p>Ressalte que as plantas bebem água pelas raízes e que, mesmo sem raízes, nas flores</p><p>de corte, a água passa pelo caule e segue para as demais partes da planta. A seguir,</p><p>converse com as crianças sobre o processo de absorção realizada pela flor nos dois</p><p>copos. Diga-lhes que, mesmo para a flor que não coloriu, por não ter a presença do</p><p>corante, houve absorção, pois a flor permaneceu viçosa e não murchou por causa da</p><p>presença da água.</p><p>A planta utilizada na realização do experimento não deve estar murcha. Para isso, é</p><p>aconselhável que, ao se coletar a flor, ela seja armazenada em uma garrafa de plástico</p><p>contendo água.</p><p>Mostre aos estudantes o caule da planta e explique que existem vasos condutores que</p><p>levam água para todo o corpo dela, desde as raízes até as pétalas.</p><p>Comente sobre a importância da água para o desenvolvimento saudável da planta e que</p><p>essa absorção acontece pelas raízes, onde são transportadas por vasos condutores.</p><p>3º MOMENTO: IMPORTÂNCIA DA LUZ SOLAR PARA OS SERES VIVOS</p><p>Além de fornecer luz e calor para a Terra, o Sol fornece energia para a fotossíntese,</p><p>processo essencial para a vida no planeta, uma vez que é através dele que as plantas</p><p>produzem a energia necessária para sobreviver.</p><p>MÃO NA MASSA</p><p>Caso seja necessário, solicite com antecedência que os estudantes tragam um recipiente</p><p>vazio. É importante que o recipiente tenha tampa, para facilitar o desenvolvimento do</p><p>trabalho. Esta atividade deverá ser realizada ao longo de duas semanas.</p><p>Divida a turma em grupos e disponibilize os materiais necessários para a montagem da</p><p>atividade.</p><p>Oriente os estudantes na preparação do experimento:</p><p> Separe pedaços de algodão que encaixem no fundo do recipiente;</p><p> Umedeça os pedaços com água e coloque um grão de feijão em cada recipiente;</p><p>Recursos e Providências</p><p>Recipientes de plástico, algodão, água, cartolina, fita</p><p>adesiva, tesoura sem pontas.</p><p>Organização da Turma Grupo de três estudantes.</p><p>216</p><p> Produza um cone de cartolina, utilizando aproximadamente ¼ dela;</p><p> Deixe uma região aberta no fundo do cone;</p><p> Em um dos recipientes que já contém o feijão, prenda o cone confeccionado;</p><p> Tampe o outro recipiente, com a própria tampa ou algum outro material</p><p>disponível.</p><p>É importante que nesse segundo recipiente não haja nenhuma abertura para passagem</p><p>de luz.</p><p> Leve os dois recipientes para um local da escola que receba luz solar direta e que</p><p>tenha fácil acesso para a observação dos estudantes ao longo de, no mínimo, uma</p><p>semana.</p><p>Durante a semana, reserve alguns minutos por dia para que os estudantes observem os</p><p>recipientes e façam registros, sobre o que está acontecendo a cada dia, no diário,</p><p>disponibilizado no caderno.</p><p>Ao final de uma semana, peça que os estudantes relatem suas observações e expliquem</p><p>o que aconteceu. É importante pensar que, no recipiente sem a incidência</p><p>da luz, a planta</p><p>chega a germinar, obtendo alimento para se desenvolver a partir do próprio feijão. Porém,</p><p>a partir da formação das primeiras folhas, o material nutritivo oferecido pela semente</p><p>acaba. Sem luz, as folhas ficam amarelas e não conseguem produzir o alimento para que</p><p>a planta se desenvolva, o que a leva à morte. Estar atento a essas questões é importante,</p><p>pois o objetivo é exatamente investigar a importância da luz para o desenvolvimento das</p><p>plantas.</p><p>Para finalizar, peça aos estudantes que registrem no quadro os resultados da atividade</p><p>prática. Eles podem escrever ou desenhar as conclusões.</p><p>Semanas Planta que não recebeu luz Planta que recebeu luz</p><p>Semana 1</p><p>Semana 2</p><p>Planta que recebeu luz solar: cresceu mais; completou seu desenvolvimento; cresceu</p><p>em direção ao sol; aspecto bonito; não teve dificuldade para crescer.</p><p>217</p><p>Planta que não recebeu luz solar: cresceu menos; não completou seu</p><p>desenvolvimento; as folhas que se desenvolveram ficaram amareladas; aspecto murcho e</p><p>amarelado; teve dificuldade para crescer.</p><p>Aborde a importância da luz solar para o desenvolvimento das plantas, fazendo sempre</p><p>comparações entre os dois recipientes. Comente sobre o fototropismo, em que as plantas</p><p>tendem a crescer em direção ao sol.</p><p>Peça que realizem a atividade final, desenhando na cena os elementos que faltam para</p><p>que a planta cresça saudavelmente. É esperado que os estudantes façam o desenho do</p><p>Sol e também da água. Aproveite para avaliar se eles compreenderam que os dois</p><p>elementos (água e sol) são imprescindíveis para o desenvolvimento das plantas. Caso seja</p><p>necessário, faça as intervenções e esclareça as dúvidas.</p><p>Assim como as plantas necessitam de água, também necessitam da luz do sol para o</p><p>desenvolvimento. É por meio da luz que as plantas conseguem produzir o seu alimento e</p><p>ter energia para sobreviver.</p><p>218</p><p>TEMA DE ESTUDO: Partes das plantas</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>Este planejamento tem como objetivo apresentar aos estudantes as partes de uma planta</p><p>e suas funções. Os estudantes irão conhecer a variedade e a importância das folhas, as</p><p>funções do caule e da raiz.</p><p>Converse com os estudantes:</p><p>• Você já andou por um local cheio de árvores e contemplou a sombra que elas nos</p><p>proporcionam?</p><p>• Já parou para pensar como as plantas estão fixas no solo? E o que dá sustentação a</p><p>elas?</p><p>• Qual será a função das folhas para a planta?</p><p>• E para que servem as flores?</p><p>DESENVOLVIMENTO</p><p>1º MOMENTO: FOLHAS</p><p>Para a realização desta atividade, será necessário coletar previamente folhas de plantas</p><p>diversas. Caso haja tempo disponível, oriente os estudantes a fazerem isso durante a</p><p>vivência. Direcione-os para que tenham cuidado e, se possível, coletem as folhas que já</p><p>estejam no chão.</p><p>Relembre os conceitos sobre a diversidade de tipos de plantas e suas adaptações conforme</p><p>o ambiente em que vivem.</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>UNIDADE TEMÁTICA</p><p>Vida e Evolução.</p><p>HABILIDADE(S) OBJETO(S) DE</p><p>CONHECIMENTO</p><p>Seres vivos no</p><p>ambiente.</p><p>Plantas.</p><p>(EF02CI06A) Identificar as principais partes de uma planta</p><p>(raiz, caule, folhas, flores e frutos) e a função</p><p>desempenhada por cada uma delas.</p><p>Recursos e Providências Cola, fichas, folhas de plantas diversas.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>219</p><p>Estimule-os a listar os tipos de folhas que já observaram na região onde vivem. Em</p><p>seguida, peça aos estudantes que observem o formato das frutas apresentadas nas</p><p>imagens. Busque que eles percebam as diferenças quanto à forma, ao tamanho e às cores</p><p>das três frutas.</p><p>MÃO NA MASSA</p><p>• Vocês já repararam nas folhas das árvores que existem no caminho para a escola?</p><p>• Como elas são? Será que as folhas são todas iguais? Vamos descobrir?</p><p>Colete seis folhas de árvores diferentes que encontrarem ao redor da escola. Não retire</p><p>folhas das árvores, apanhem apenas as que estiverem caídas no chão. Em seguida, recorte</p><p>e organize um álbum.</p><p>Cole as folhas no local indicado e preencha a ficha das características de cada folha.</p><p>A diversidade na aparência das folhas pode estar relacionada com o local em que estão</p><p>inseridas, se a planta é de sombra, a coloração das folhas tende a ser mais escura e o</p><p>tamanho maior, para obter maior captação de luz. Folhas expostas ao sol geralmente</p><p>possuem coloração mais clara e são mais firmes.</p><p>Observe o álbum que você produziu e compare com o álbum dos colegas.</p><p>• Vocês encontraram folhas diferentes?</p><p>Mostre para a turma como elas são folhas com formatos, tamanhos e colorações diferentes</p><p>que toda essa beleza não pode passar despercebida.</p><p>Complete a árvore desenhando o tipo de folha que você mais gostou e depois, pinte-a.</p><p>2º MOMENTO: TRANSPIRAÇÃO DAS PLANTAS</p><p>Inicie a aula conversando com os estudantes:</p><p>• Você sabe o que é transpiração?</p><p>• Você transpira?</p><p>• Como isso acontece?</p><p>• E as plantas, transpiram como nós?</p><p>Explique que:</p><p>A transpiração é o processo de eliminação da água presente em um corpo.</p><p>Recursos e Providências</p><p>Imagens de uma pessoa suando e outra de uma planta</p><p>com aparência seca, murcha.</p><p>Organização da Turma Organize os estudantes em grupos.</p><p>220</p><p>Após essa introdução, pergunte a eles se as plantas transpiram como nós.</p><p>Este momento é importante para avaliar os conhecimentos prévios dos estudantes a</p><p>respeito do tema abordado. Analise o que eles já sabem sobre o assunto e o que precisa</p><p>ser aprofundado.</p><p>Observe a imagem abaixo:</p><p>Imagem 1 - Transpiração</p><p>Convide os estudantes a discutirem o processo de transpiração das plantas enquanto</p><p>seres vivos.</p><p>Apresente a eles as duas imagens. Caso não tenha equipamento de projeção, uma opção</p><p>é trazer as imagens impressas. Caso não tenha impressora, use o recorte de imagens</p><p>que representem o proposto. Na sequência você deve questioná-los sobre a relação entre</p><p>as duas imagens e anotar as informações fornecidas, livremente, no quadro.</p><p>Na primeira imagem vemos uma pessoa transpirando, na segunda uma planta seca.</p><p>➢ Qual a relação podemos estabelecer entre as duas imagens?</p><p>➢ Por que isso aconteceu com a planta?</p><p>➢ Como repor a água perdida por esses seres vivos?</p><p>➢ Será que, assim como nós, as plantas também transpiram?</p><p>➢ O que acontece quando praticamos exercícios físicos?</p><p>➢ O que ocorre com nosso corpo quando caminhamos muito rápido?</p><p>O objetivo é que os estudantes observem que ambas as imagens representam seres vivos</p><p>perdendo água do seu organismo. Converse com os estudantes sobre o que está</p><p>acontecendo nas imagens e quais ações levam os seres vivos a transpirarem.</p><p>Em dias de muito calor quando praticamos exercícios físicos, é muito comum que nosso</p><p>organismo produza suor em um processo chamado de transpiração. O suor ajuda a regular</p><p>a temperatura do nosso corpo.</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>:</p><p>(N</p><p>o</p><p>v</p><p>a</p><p>E</p><p>sc</p><p>o</p><p>la</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>2</p><p>4</p><p>)</p><p>221</p><p>MÃOS NA MASSA</p><p>Organize os estudantes em grupos. Cada grupo irá trabalhar com uma planta previamente</p><p>providenciada por você ou encontrada no ambiente escolar. Como os estudantes</p><p>observarão a transpiração das plantas, você precisa testar, previamente, aquelas que</p><p>julgar viáveis, examinando o tempo de transpiração delas, para adequar a duração da</p><p>aula.</p><p>Como sugestão, você pode utilizar a Elodea Canadensis, pois a transpiração dela ocorre</p><p>de forma rápida. Caso não a encontre, é possível utilizar qualquer outra planta viva com</p><p>bastante galhos e folhas, desde que seu tempo de transpiração não ultrapasse 15</p><p>minutos.</p><p>Mostre a imagem do slide para compreender a maneira correta de montar o experimento.</p><p>Se optar por utilizar uma planta presente no ambiente escolar, você deve acompanhá-los</p><p>até o local e auxiliar no que cada um deve fazer. Não é necessário arrancar os galhos</p><p>para montagem.</p><p>Logo após, explique para os estudantes</p><p>que eles são os pesquisadores para descobrirem</p><p>se as plantas transpiram, então, convide-os a realizarem uma experimentação. Diga-lhes</p><p>quais os materiais eles vão precisar: vaso com planta, saco plástico, tesoura sem pontas</p><p>e barbante.</p><p>Siga as instruções:</p><p> Coloque um saco plástico sobre algumas folhas e amarre-o com um barbante.</p><p> Observe o que está acontecendo com as folhas da planta dentro do saco plástico.</p><p> Escreva ou faça um desenho no espaço abaixo sobre o que você observou.</p><p>Imagem 2 - Transpiração da planta</p><p>Peça aos estudantes que aguardem cerca de 15 minutos. Nesse tempo, solicite-lhes que</p><p>ilustrem e descrevam o que imaginam que poderá acontecer. Complemente, explicando e</p><p>chamando-lhes a atenção de que eles devem observar que a ação de colocar o plástico</p><p>nas folhas irá isolar o oxigênio disponível para a planta e qualquer eliminação que</p><p>acontecer por ela ficará delimitada às paredes do saco plástico. É este ponto que vocês</p><p>irão observar.</p><p>Também é válido orientá-los sobre não repetir o procedimento em casa ou com elas</p><p>mesmas, pois isso pode causar acidentes graves, como falta de respiração.</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>:</p><p>(N</p><p>o</p><p>v</p><p>a</p><p>E</p><p>sc</p><p>o</p><p>la</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>2</p><p>4</p><p>)</p><p>222</p><p>Em seguida pergunte aos estudantes:</p><p>O que está acontecendo com a planta?</p><p>• Quais são as gotículas que estão aparecendo dentro do saco plástico?</p><p>• Por que antes de colocarmos o saco plástico não víamos essas gotinhas?</p><p>Ao final da atividade prática, peça que os grupos apresentem para o restante da turma as</p><p>suas observações e a que conclusões chegaram.</p><p>É esperado que os estudantes percebam o aparecimento de gotículas no interior do saco</p><p>plástico. Essas gotículas representam a transpiração da planta. A água é eliminada pelas</p><p>folhas no estado de vapor, que se condensa na superfície do saco plástico, transformando-</p><p>se em líquido. Com o aumento da temperatura dentro do saco plástico que está envolvendo</p><p>a planta, ela começa a liberar água em forma de transpiração, eliminando o excesso de</p><p>calor na forma de vapor, evitando assim o aquecimento exagerado.</p><p>Anteriormente, essas gotículas não eram perceptíveis, pois havia muita passagem de ar e</p><p>as gotículas em forma de vapor se misturavam ao ar e se tornavam invisíveis a olho nu.</p><p>Explique que o excesso de água eliminado pela planta, sem a reposição, pode prejudicá-</p><p>las, fazendo com que suas folhas murchem e, posteriormente, morram.</p><p>Ressalte que esse processo também acontece com o ser humano e, por isso, é importante</p><p>beber muita água, visto que transpiramos frequentemente. É possível observar a</p><p>transpiração das plantas pelo aparecimento de gotículas de água no interior do saco</p><p>plástico. Caso o plástico fique por muito tempo na planta, isso pode provocar um aumento</p><p>da transpiração e excesso de perda de água, o que pode ocasionar a morte da planta,</p><p>caso a água não seja reposta.</p><p>3º MOMENTO: CAULE E RAIZ</p><p>Inicie este momento, organizando a turma em quatro grupos e convidando-os a realizarem</p><p>um experimento. Explique-lhes que para isso será necessário colocar…</p><p>MÃOS NA MASSA</p><p>Indague-os:</p><p>● Quais estruturas permitem a sustentação e a fixação das plantas no solo?</p><p>● Vamos descobrir?</p><p>Recursos e Providências</p><p>Tiras de papel, cola, terra, palitos de sorvete e copinho de</p><p>café descartável.</p><p>Organização da Turma Dividir a turma em 04 grupos.</p><p>223</p><p>Peça a cada grupo que, em uma folha de papel, façam desenhos de três copas de árvores</p><p>e as recorte.</p><p>Monte uma árvore com o recorte da copa e uma tira de papel, deixando-a em pé.</p><p>Agora monte outra árvore com recorte da copa e um palito de sorvete.</p><p>Monte outra árvore, utilizando o último recorte da copa, mais um palito de sorvete e um</p><p>copinho com terra.</p><p>Converse com os estudantes:</p><p>➢ Em qual etapa foi mais fácil manter a árvore em pé?</p><p>➢ Qual material está representando o caule da planta?</p><p>➢ Qual material representaria a raiz?</p><p>Retome com os estudantes sobre as folhas das plantas, explicando-lhes que elas, além de</p><p>produzirem o alimento, fornecem sombra e precisam de sustentação.</p><p>O caule, representado pelo palito de sorvete, deixou a árvore mais estável, ou seja, fornece</p><p>a sustentação para a planta. Além disso, é por meio dele que ocorre a condução de</p><p>substâncias, como água e sais minerais, que as plantas absorvem do solo. Alguns caules</p><p>armazenam nutrientes, como a batata inglesa por exemplo. É no solo que a planta se fixa</p><p>com as raízes, a ponta do palito que ficou dentro da terra na terceira etapa das atividades,</p><p>pode ser comparada com as raízes que fixam a planta no solo, absorvem água e sais</p><p>minerais como também, armazenando nutrientes como a mandioca por exemplo.</p><p>Finalize a atividade comentando que estas são as funções do caule e da raiz, e que a</p><p>comparação que fizeram serve para compreender a importância de cada um para a</p><p>sobrevivência da planta no habitat em que vive.</p><p>4º MOMENTO: FLORES</p><p>Inicie o momento lembrando aos estudantes que eles já aprenderam sobre folhas, caule e</p><p>raiz das plantas e diga-lhes que agora eles irão aprender sobre flores.</p><p>Pergunte-lhes:</p><p>• Vocês já pararam para pensar qual a função das flores?</p><p>• Já pararam para observar uma flor, seu perfume, sua coloração e outras</p><p>características?</p><p>Recursos e Providências</p><p>Papel sulfite, cola, tesoura com pontas arredondadas,</p><p>forminhas de brigadeiro, pedaços de EVA verde, tiras de</p><p>papelão, barbante, papel crepom amarelo ou de outra cor</p><p>semelhante, 1 flor, lupa de mão, 1 folha de papel para</p><p>registro e cola.</p><p>Organização da Turma Grupos com 4 a 5 participantes.</p><p>224</p><p>• Vocês sabem o nome das partes principais de uma flor?</p><p>• Para que servem as flores?</p><p>Explique para os estudantes que…</p><p>As flores servem para enfeitar jarras nas nossas casas, jardins, como também para dar</p><p>néctar para as abelhas fazerem o mel delicioso, elas servem para fazer remédios,</p><p>perfumes, chás e ainda servem para a nossa alimentação. As flores são de muitas cores</p><p>e espécies. A maioria das flores são terrestres, mas há também flores aquáticas e até</p><p>aéreas.</p><p>Em seguida, questione-os:</p><p>• Quais as partes de uma flor?</p><p>Convide a turma para montar uma flor e nomear suas partes. Peça-lhes que observem</p><p>a imagem a seguir e, em seguida, monte uma flor com os materiais disponíveis.</p><p>Imagem 3: Partes da Flor</p><p>Logo após a experiência, convide a turma para colocar as MÃOS NA MASSA.</p><p>Se possível, leve para a sala de aula uma flor, na qual possam ser observadas as</p><p>partes que serão abordadas na aula: pétalas, sépalas, miolo (onde se encontra o</p><p>pólen), pedúnculo.</p><p> Separe a turma em grupos de 4 ou 5 integrantes.</p><p> Disponibilize para cada grupo uma folha de papel sulfite, tiras de papelão,</p><p>pedaços de EVA verde, forminhas de brigadeiro, papel crepom colorido, de</p><p>preferência amarelo, tesoura e cola.</p><p> Utilize o papel crepon colorido, tiras de papelão ou pedaços de EVA para fazer</p><p>o caule, as folhas, as sépalas e o pedúnculo.</p><p> Use as forminhas de brigadeiro ou papéis coloridos para fazer as pétalas e o papel</p><p>crepom, você pode representar o miolo da flor com pólen.</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>:</p><p>(B</p><p>ra</p><p>si</p><p>l</p><p>E</p><p>sc</p><p>o</p><p>la</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>2</p><p>4</p><p>)</p><p>225</p><p> Cole a sua flor em uma folha de papel sulfite e nomeie cada parte que você</p><p>representou.</p><p>Cada parte da flor possui funções importantes: Vamos conhecer algumas delas?</p><p>As pétalas, que em conjunto formam a corola, são responsáveis por atrair os</p><p>polinizadores, com suas cores vibrantes e o seu perfume. As sépalas, que em seu</p><p>conjunto formam o cálice, têm a função de proteger o botão floral quando ele está</p><p>nascendo. O pedúnculo é responsável por prender a flor ao caule e o pólen dá origem</p><p>à semente.</p><p>Ao final da experiência, convide os grupos para montarem um painel com as flores</p><p>confeccionadas.</p><p>Despindo uma flor.</p><p>A atividade proposta necessita que o professor traga exemplares de flores. Uma para cada</p><p>estudante. Exemplares de hibisco</p><p>são muito bons para manipulação e facilmente</p><p>encontrados. Caso a escola possua um jardim ou no próprio bairro os estudantes podem</p><p>buscar a própria flor (mas lembre-se: flores muito pequenas dificultam a visualização).</p><p>Material necessário:</p><p>▪ 1 flor</p><p>▪ Lupa de mão</p><p>▪ 1 folha de papel e cola</p><p>▪ Folha de registo das observações</p><p>O professor deve ter a flor em mãos. Comece a despir a flor pelas pétalas. Instrua os</p><p>estudantes para que o procedimento seja feito com cuidado pois as outras partes da flor</p><p>não podem ser comprometidas.</p><p>As pétalas devem ser coladas na folha de registro. As pétalas podem ter várias cores.</p><p>Nesse caso, podem proteger as flores e também atrair os polinizadores.</p><p>Observando partes femininas e masculinas</p><p>As pétalas devem ser coladas na folha de registro. O próximo passo será observar mais</p><p>de perto cada uma das partes. Peça aos estudantes que quebrem na parte mediana de</p><p>onde se encontra o ovário (parte feminina) e olhem na lupa. Observando melhor a antera,</p><p>e fazendo um corte, podem tentar ver o pólen (parte masculina), que é muito pequeno.</p><p>O registro pode ser em forma de desenho ou colado na própria folha.</p><p>As flores apresentam diversas funções, entre elas a de atrair polinizadores, algumas</p><p>plantas precisam da ajuda de insetos e outros animais para espalhar seus grãos de pólen</p><p>e suas sementes, facilitando a reprodução. Por isso, as flores atraem esses animais pelo</p><p>perfume e pelas cores, mas muitas flores não apresentam cor ou cheiro e o vento pode</p><p>ser o agente que vai carregar os grãos de pólen até a parte feminina da flor.</p><p>226</p><p>TEMA DE ESTUDO: Descobrindo paisagens.</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>Prezado(a) professor(a)!</p><p>Este planejamento foi elaborado com o intuito de contribuir no desenvolvimento das</p><p>habilidades EF02GE05X, EF02GE08 e EF13GE12MG, previstas no Plano de Curso 2024 e</p><p>apresentadas a partir do Currículo Referência de Minas Gerais - CRMG.</p><p>Nessas habilidades, espera-se que o estudante possa reconhecer, identificar e listar, por</p><p>meio de imagens das cidades, bairros e até mesmo da escola em diferentes épocas, as</p><p>mudanças e permanências que o tempo trouxe às paisagens, identificando quais alterações</p><p>foram feitas, o seu porquê e quais fatores contribuíram para essa mudança — por exemplo,</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>UNIDADE TEMÁTICA</p><p>Conexões e Escalas.</p><p>Formas de Representação e Pensamento Espacial.</p><p>HABILIDADE(S) OBJETO(S) DE</p><p>CONHECIMENTO</p><p>Mudanças e permanên-</p><p>cias da paisagem.</p><p>Ciclos naturais e a vida</p><p>cotidiana.</p><p>Localização, orientação</p><p>e representação espa-</p><p>cial.</p><p>(EF02GE05X) Analisar mudanças e permanências,</p><p>comparando imagens de um mesmo lugar em diferentes</p><p>tempos, tendo como referência o espaço vivido (bairro,</p><p>cidade, etc.), relacionando essas mudanças às ações</p><p>humanas.</p><p>(EF13GE12MG) Identificar características naturais e</p><p>socioculturais do lugar em que vive comparando-o com</p><p>outras paisagens mineiras e brasileiras.</p><p>(EF02GE08) Identificar e elaborar diferentes formas de</p><p>representação (desenhos, mapas mentais, maquetes)</p><p>para representar componentes da paisagem dos lugares</p><p>de vivência.</p><p>MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS - MAPA</p><p>SEGMENTO</p><p>2º Ano – EF Anos Iniciais</p><p>ÁREA DE CONHECIMENTO</p><p>Ciências Humanas</p><p>COMPONENTE CURRICULAR</p><p>Geografia</p><p>REFERÊNCIA</p><p>Ciclo de Alfabetização</p><p>ANO LETIVO</p><p>2024</p><p>227</p><p>o crescimento urbano no entorno da escola, o aumento de estabelecimentos de comércio,</p><p>a verticalização do bairro, dentre outros aspectos evolutivos.</p><p>Pretendemos também contemplar as características do lugar e da região em que o</p><p>estudante está inserido e também as mudanças e permanências da paisagem ao longo do</p><p>tempo. Espera-se que o estudante perceba que a identidade cultural se expressa nos</p><p>modos de vida, nos hábitos, costumes, tradições, enfim, no próprio jeito de viver e nas</p><p>relações que as pessoas estabelecem com o meio. É possível considerar um resgate</p><p>histórico do lugar a partir de fotografias, de entrevistas com vizinhos, além de registros e</p><p>memórias que podem ser contadas pelos moradores mais antigos do bairro.</p><p>Nesse planejamento será discutido o lugar de vivência das crianças, considerando o bairro,</p><p>a cidade e demais aspectos da localidade em que vivem. Geralmente é no ciclo de</p><p>alfabetização que elas começam a perceber que a moradia faz parte de um espaço maior.</p><p>Nesse início buscamos dialogar sobre as características desses espaços para auxiliar os</p><p>estudantes a reconhecerem que esses locais sofrem mudanças ao longo do tempo. Nessa</p><p>compreensão, recomendamos a representação, por meio de mapas, croquis e maquetes,</p><p>desses lugares comuns aos estudantes.</p><p>Considerando a realidade de sua turma, sugerimos que adapte as sugestões desse</p><p>planejamento e ajuste-o de acordo com o ritmo da sua turma.</p><p>DESENVOLVIMENTO</p><p>1º MOMENTO</p><p>Professor(a), inicie escrevendo no quadro o tema da aula: “paisagem” e explique-o. Em</p><p>seguida, pergunte aos estudantes se eles sabem o que significa e escreva as respostas na</p><p>lousa.</p><p>Logo após projete para a turma o conceito de paisagem, conforme modelo abaixo:</p><p>A PAISAGEM É TUDO AQUILO QUE OS NOSSOS SENTIDOS CONSEGUEM</p><p>IDENTIFICAR E INTERPRETAR EM DETERMINADA LOCALIDADE. É UM</p><p>RETRATO MOMENTÂNEO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.</p><p>Fonte: (Escola KIDS, 2024)</p><p>Recursos e Providências</p><p>Projetor multimídia, caixa de papelão, tesoura, cola,</p><p>pincéis.</p><p>Organização da Turma Equipes de 4 a 5 estudantes.</p><p>228</p><p>Dialogue com a turma que paisagem é tudo aquilo que podemos ver, sentir e pegar, ou</p><p>seja, tudo o que os sentidos humanos (tato, visão, audição, paladar e olfato) conseguem</p><p>perceber. Em seguida mostre imagens de revistas, livros ou internet com diferentes</p><p>paisagens. Explore-as chamando atenção para os aspectos naturais, construções e</p><p>elementos presentes nelas. Depois pergunte às crianças:</p><p>● Vocês prestam atenção no que vêem quando vão das suas casas até a escola?</p><p>● Vocês já repararam se há construções, rios, árvores? O caminho é em linha reta ou</p><p>tem curvas?</p><p>Utilizando um projetor multimídia, apresente a imagem abaixo e continue a discussão com</p><p>a turma:</p><p>Imagem 1 - Amigos indo à escola</p><p>O que veem na imagem? Para onde eles vão? Qual a pista vocês tiveram para descobrir o</p><p>destino deles? O que eles podem reparar na paisagem até chegarem à escola? Prossiga</p><p>dizendo que agora irão assistir a um vídeo sobre a aula de hoje:</p><p>Retome a discussão da aula conversando sobre a personagem da história contada no</p><p>vídeo. Primeiro ela sai de casa e observa um mercado. A seguir, ela passa pelo parquinho</p><p>que costuma brincar com os amigos. Exponha para as crianças que assim como a</p><p>personagem, devemos observar o caminho que fazemos quando vamos aos lugares.</p><p>Provoque-os: será que ela poderia fazer outro caminho? O que vocês observam no trajeto</p><p>da casa de vocês até a escola? Ouça-os.</p><p>Vamos montar uma maquete?</p><p>Fale com os estudantes que diariamente nos deslocamos de um lugar para o outro. Diga</p><p>que esses deslocamentos sempre são feitos por um caminho e que para encurtar distâncias</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>:</p><p>(P</p><p>in</p><p>te</p><p>re</p><p>st</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>2</p><p>4</p><p>)</p><p>06/08- Geografia: O caminho/trajeto de casa à escola..</p><p>Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=4aSyaKIs8T4 .</p><p>229</p><p>escolhemos determinados trajetos, além disso com o passar do tempo, ao fazermos a</p><p>mesma rota, marcamos os pontos de referência importantes que identificamos até chegar</p><p>a um determinado local. Explique para as crianças que quando vamos em um lugar</p><p>desconhecido, geralmente usamos mapas para nos situarmos, pois eles nos ajudam a</p><p>percorrermos um novo caminho. Na sequência, conduza a seguinte atividade: peça aos</p><p>estudantes que desenhem o caminho que fazem de casa até a escola. Iniciem pelo</p><p>transporte ou por eles mesmos caso façam o trajeto a pé.</p><p>A partir da proposta, desenhe também os elementos que compõem</p><p>a paisagem desse</p><p>caminho, como avenidas, comércios, árvores, praças, casas, prédios, pontos de ônibus,</p><p>placas e estradas. Promova a representação das ilustrações por meio de uma maquete.</p><p>Para isso, utilizando um projetor multimídia mostre aos estudantes algumas imagens de</p><p>maquetes e pergunte-lhes:</p><p>● Já viram objetos como os que estou apresentando para vocês?</p><p>● Vocês sabem para que serve uma maquete?</p><p>Relate para a turma que a maquete é utilizada para representar uma cidade, objeto, lugar</p><p>dentre outros, ou seja ela é a representação de um lugar em miniatura. Neste seguimento,</p><p>proponha que equipes de 4 a 5 estudantes selecionem um dos desenhos que fizeram para</p><p>representá-lo em uma maquete. Com esse propósito, mande-os trazerem caixas de</p><p>papelão vazias e providencie cola, tesoura, papel colorido, tinta guache, pincéis etc. Após</p><p>a finalização da atividade, conduza os grupos na apresentação e exposição dos trabalhos.</p><p>Para concluir este momento, professor(a), dê retorno aos estudantes, realizando</p><p>comentários gerais, pontuando o que observou durante exposições, apresente oralmente</p><p>uma síntese de cada trajeto. Incentive-os e potencialize os pontos positivos com elogios à</p><p>participação dos estudantes.</p><p>2º MOMENTO</p><p>Inicie a aula, colocando um cartaz no quadro com a seguinte afirmação:</p><p>As paisagens se modificam com o passar do tempo.</p><p>Depois questione os estudantes: Vocês concordam com essa frase? Por quê? Peça-lhes</p><p>que expliquem o que entenderam da frase escrita no cartaz. Ouça-os e siga organizando</p><p>a turma em semicírculo para que haja maior interação entre eles. Depois disso, convide-</p><p>os a assistirem a música:</p><p>Recursos e Providências Vídeo.</p><p>Organização da Turma Semicírculo.</p><p>230</p><p>Ao trabalhar o vídeo incentive a participação dos estudantes nas discussões. Faça</p><p>perguntas:</p><p>● Quem são as personagens que aparecem no início do vídeo?</p><p>● Sobre o que fala a música?</p><p>● Como uma cidade muda de paisagem?</p><p>● Por que é importante preservar espaços verdes e parques?</p><p>● Você já viu uma mudança de paisagem no seu bairro? Como foi?</p><p>● A casa onde você mora é da mesma forma de quando se mudaram para ela ou foram</p><p>feitas modificações.</p><p>Espera-se que as respostas sejam relacionadas às mudanças das paisagens dos lugares</p><p>de vivência.</p><p>Encerre esse momento discutindo sobre os principais motivos que provocam as mudanças</p><p>apresentadas no vídeo.</p><p>3º MOMENTO</p><p>Mostre para a turma imagens antigas e atuais do bairro da escola ou da sua localidade.</p><p>Os estudantes deverão informar qual foto é a mais antiga e justificar porque chegaram</p><p>nessa conclusão. Escute-os e discuta com eles que antigamente as imagens eram em preto</p><p>e branco, mas com o passar do tempo e avanço tecnológico elas se tornaram coloridas</p><p>e mais nítidas.</p><p>Imagem 2 - Passado x Presente</p><p>Recursos e Providências Texto impresso.</p><p>Organização da Turma Em grupos de 4 ou 5 estudantes.</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>:</p><p>(P</p><p>in</p><p>te</p><p>re</p><p>st</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>2</p><p>4</p><p>)</p><p>Paisagens - transformações ao longo do tempo.</p><p>Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=CBSxngHDkas.</p><p>231</p><p>Na sequência, organize a turma em grupos de 4 a 5 estudantes. Logo após entregue-lhes</p><p>duas imagens antigas e atuais, selecionadas previamente, que componham o mesmo</p><p>cenário. Solicite aos grupos que comentem a respeito das imagens recebidas. Em seguida,</p><p>peça-lhes para observarem as paisagens e provoque-os:</p><p>• O que elas têm em comum?</p><p>• Elas correspondem ao mesmo lugar?</p><p>• Quais foram as principais mudanças ocorridas?</p><p>• Os tipos de roupas usadas pelas pessoas são iguais ou diferentes nas imagens?</p><p>• Comparando as imagens, você encontrou algum elemento que não passou por</p><p>mudanças?</p><p>• O que pode ter causado essas mudanças?</p><p>• Essas mudanças foram positivas ou negativas? Por quê?</p><p>• Qual paisagem sofreu mais modificações?</p><p>• Como você imagina essas paisagens no futuro?</p><p>Diga aos estudantes que as paisagens mudam constantemente. Isso é o resultado de</p><p>diversas mudanças causadas pela ação da natureza ou pelo homem de várias formas.</p><p>Depois proponha a eles a brincadeira a seguir:</p><p>Organização de imagens</p><p>Disponibilize previamente imagens (com paisagens naturais, com poucas e muitas</p><p>construções). É importante que essas figuras compreendam a mesma cena para que as</p><p>crianças percebam as mudanças ocorridas gradativamente. Organize a sala em grupos de</p><p>4 a 5 integrantes, entregue um envelope por equipe contendo as imagens e peça-lhes que</p><p>espalhem sobre a carteira. Desafie-os a observá-las, compará-las e organizá-las formando</p><p>uma linha de tempo. Ao final cole no quadro um cartaz contendo a ordem correta das</p><p>imagens e caso necessário prossiga pedindo aos grupos a correção do que fizeram.</p><p>Acompanhe-os e ao final socializem o trabalho realizado.</p><p>Pesquisa</p><p>Solicite uma pesquisa para as crianças: ao chegarem em casa perguntem a seus pais, avós</p><p>ou responsáveis como era a paisagem de sua cidade quando eles eram crianças? Existe</p><p>alguma diferença em relação aos dias de hoje? No dia seguinte, peça aos estudantes que</p><p>comentem o que lhes foi falado. Faça observações de acordo com cada apresentação,</p><p>provoque e conduza a discussão, analisando mudanças e permanências, comparando</p><p>imagens de um mesmo lugar em diferentes tempos, tendo como referência o espaço vivido</p><p>(bairro, cidade, etc.), relacionando essas mudanças às ações humanas.</p><p>232</p><p>TEMA DE ESTUDO: A importância das fontes históricas para a preservação da memória.</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>Professor(a), seja muito bem-vindo(a) ao caderno Mapa de história do 2º bimestre!</p><p>Neste planejamento, desenvolveremos as habilidades (EF02HI04) e (EF02HI05X), dando</p><p>sequência ao caderno do 1º bimestre. Elas propõem que os estudantes selecionem e</p><p>compreendam o significado de objetos e documentos pessoais como fontes de memória.</p><p>Isto significa que eles precisam fazer escolhas de acordo com determinados critérios, pois</p><p>neste caso, a seleção se dará pela percepção do sentido dos objetos e documentos</p><p>pessoais como formas de resgatar histórias e memórias em diversos âmbitos da sua vida.</p><p>O estudante precisa compreender que a importância desses marcos materiais de memória</p><p>está nas informações que eles já adquiriram até o momento, como o seu nome, a sua</p><p>filiação, a data de nascimento, endereço de onde mora, entre outros.</p><p>A parceria e envolvimento entre a família e escola torna-se relevante pois facilita a reunião</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>UNIDADE TEMÁTICA</p><p>A comunidade e seus registros.</p><p>HABILIDADE(S) OBJETO(S) DE</p><p>CONHECIMENTO</p><p>A noção do “Eu” e do</p><p>“Outro”: registros de</p><p>experiências pessoais e</p><p>da comunidade no tempo</p><p>e no espaço.</p><p>Formas de registrar e</p><p>narrar histórias (marcos</p><p>de memória materiais e</p><p>imateriais).</p><p>(EF02HI04) Selecionar e compreender o significado de</p><p>objetos e documentos pessoais como fontes de</p><p>memórias, ancestralidade e histórias nos âmbitos</p><p>pessoal, familiar, escolar e comunitário.</p><p>(EF02HI05X) Selecionar objetos e documentos pessoais</p><p>e de grupos próximos ao seu convívio e compreender</p><p>sua função, seu uso e seu significado, analisando-os</p><p>dentro do contexto no qual foram produzidos.</p><p>MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS - MAPA</p><p>SEGMENTO</p><p>2º Ano – EF Anos Iniciais</p><p>ÁREA DE CONHECIMENTO</p><p>Ciências Humanas</p><p>COMPONENTE CURRICULAR</p><p>História</p><p>REFERÊNCIA</p><p>Ciclo de Alfabetização</p><p>ANO LETIVO</p><p>2024</p><p>233</p><p>de documentos e objetos que permitem formar um acervo de fontes que darão subsídios</p><p>para trabalhar esta habilidade, que é complexa para a faixa etária, pois exige analisar e</p><p>avaliar.</p><p>Os documentos podem ser: carteira de vacinação, certidão de nascimento, carteira de</p><p>identidade, carteira de motorista, carteira de trabalho, boletim escolar, revistas e jornais</p><p>antigos, diários de classe, cartão postal, fotografias antigas, e outros que julgarem</p><p>pertinentes.</p><p>Entre os objetos, podem estar lampião, lamparina, máquina de datilografar, escovão de</p><p>chão, bomba de matar pernilongo, telefone de discar, ferro de passar roupa a carvão,</p><p>pilão, tacho de fazer doce, entre outros.</p><p>É indispensável a compreensão que as diferentes fontes históricas são os vestígios, os</p><p>traços culturais, os objetos e documentos do passado e que elas nos trazem informações</p><p>significativas sobre os hábitos e modos de vida dos nossos antepassados.</p><p>DESENVOLVIMENTO</p><p>1º MOMENTO: CONHECENDO AS FONTES HISTÓRICAS E O PAPEL DO</p><p>HISTORIADOR</p><p>Comece este momento ressaltando para a turma sobre a importância do papel do</p><p>historiador e dos documentos pessoais na vida de uma pessoa. Ele é o profissional que</p><p>pesquisa as informações sobre o modo de vida dos nossos antepassados. Apura essas</p><p>informações em diversos tipos de documentos, que são chamados de fontes históricas.</p><p>Faça uma tempestade de ideias com a turma.</p><p>Pergunte se eles sabem o significado da palavra Fonte.</p><p>FONTE É O LUGAR DE ONDE SE ORIGINA ALGO.</p><p>Escreva na lousa a sentença “Fontes Históricas” e pergunte se eles conhecem alguma.</p><p>Anote na lousa as respostas da turma.</p><p>Explique que todos os documentos e objetos que o historiador utiliza para obter</p><p>informações sobre o passado são chamados de Fontes Históricas e que elas são variadas</p><p>e possuem objetivos diferentes. Cabe a ele selecionar a fonte conforme o tema/assunto</p><p>que deseja estudar.</p><p>Recursos e Providências</p><p>Texto impresso, imagens de Fontes Históricas variadas,</p><p>projetor multimídia, computador, internet, vídeo.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>234</p><p>No passado, era comum que os historiadores utilizassem mais os documentos escritos. Na</p><p>atualidade, tudo que foi produzido pelas diferentes sociedades em diferentes tempos e</p><p>espaços, é considerado fonte histórica.</p><p>Ressalte para a turma que a FONTE HISTÓRICA é de onde se origina ou nasce a</p><p>investigação do passado.</p><p>Se houver possibilidade, projete o vídeo?</p><p>“Fontes Históricas” – Canal: Resumos Animados.</p><p>Disponível no Link: https://www.youtube.com/watch?v=7rIa-byNws8-.</p><p>Não havendo possibilidade de reproduzir o vídeo, mostre ou projete imagens dos</p><p>diferentes tipos de Fontes Históricas para a turma, como pinturas rupestres,</p><p>documentos pessoais, construções de templos, objetos antigos, entre outros.</p><p>2º MOMENTO: IMPORTÂNCIA DOS DOCUMENTOS PESSOAIS</p><p>Professor(a), faça uma roda de conversa com a turma e faça perguntas indagando os</p><p>estudantes sobre os documentos pessoais e sua importância. Garanta que todos</p><p>participem e se envolvam na atividade.</p><p>1. VOCÊ POSSUI ALGUM DOCUMENTO PESSOAL? QUAL OU QUAIS?</p><p>2. EM ALGUM MOMENTO DA SUA VIDA, VOCÊ JÁ PRECISOU DE DOCUMENTAR</p><p>ALGUMA COISA PARA QUE ELA NÃO FICASSE NO ESQUECIMENTO?</p><p>3. COMO VOCÊ FEZ ESSE REGISTRO? ATRAVÉS DE DOCUMENTO, DESENHO,</p><p>ESCRITA OU CONTOU ORALMENTE PARA UMA PESSOA?</p><p>4. VOCÊ SABE QUAL É A IMPORTÂNCIA DE DOCUMENTAR AS INFORMAÇÕES</p><p>QUE PODEM SER ESQUECIDAS? SE SIM, EXPLIQUE.</p><p>Se os estudantes não conseguirem responder com clareza todas as perguntas, ao final da</p><p>conversa, esclareça todas as dúvidas e, se possível, dê exemplos para que estas sejam</p><p>sanadas.</p><p>Explique que os documentos pessoais garantem às crianças o direito à identidade, ou seja,</p><p>o direito de existir, de exercer direitos e exigir que eles sejam cumpridos, ou seja, de ser</p><p>cidadão.</p><p>Recursos e Providências Texto impresso, imagens.</p><p>Organização da Turma Roda de conversa.</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=7rIa-byNws8-</p><p>235</p><p>Uma pessoa que não possui documentos pessoais é como se a ela não existisse, pois não</p><p>se pode provar quem é.</p><p>Fale, também, que somente a certidão de nascimento, que é o primeiro documento de</p><p>uma pessoa, permite o acesso a outros documentos básicos, como: carteira de identidade</p><p>(RG), comprovante de pessoa física (CPF), carteira de trabalho (CTPS), além do cadastro</p><p>em programas sociais, matrículas em escolas e atendimento público de saúde.</p><p>Dê exemplos e explique a importância de cada documento.</p><p>CARTEIRA DE IDENTIDADE</p><p>É também chamado de RG – registro geral</p><p>- e contém um número individualizado para</p><p>cada pessoa;</p><p>Apresenta as principais informações</p><p>necessárias para identificação da pessoa:</p><p>nome completo, nome dos pais, data de</p><p>nascimento, região onde nasceu e um</p><p>número que representa o registro geral;</p><p>É emitido por diferentes órgãos como</p><p>secretarias de segurança pública e polícia</p><p>civil.</p><p>Imagem 1: Carteira de Identidade</p><p>Fonte: (Conexão Escola, [2024])</p><p>CARTEIRA DE VACINAÇÃO</p><p>É um documento que garante o direito à</p><p>saúde da pessoa;</p><p>Contém as principais informações sobre as</p><p>vacinas que a pessoa tomou;</p><p>São emitidas pelas secretarias municipais</p><p>de saúde.</p><p>Imagem 2: Carteira de vacinação</p><p>Fonte: (Conexão Escola, [2024])</p><p>Professor (a), finalize ressaltando a importância da vacinação para a saúde pública e</p><p>individual das pessoas. As vacinas previnem doenças e protege a população de várias</p><p>doenças. Ela tem um papel histórico fundamental na manutenção da saúde individual e</p><p>coletiva, além de ser uma das principais responsáveis pela erradicação de diversas doenças</p><p>no mundo, como a poliomielite e o sarampo.</p><p>236</p><p>Aproveite o tema e fale que a relevância da vacinação ficou muito evidente na pandemia</p><p>de COVID-19 e, nos dias atuais, contra o mosquito aedes aegypti, na prevenção e controle</p><p>da dengue.</p><p>Fale, também, que a imunização começa na infância e perpassa por toda a nossa vida e</p><p>que devemos ficar atentos para estarmos sempre saudáveis.</p><p>Para a próxima aula, peça para os estudantes trazerem fotografias antigas da sua família.</p><p>Se não tiverem fotografias da própria família, podem retirar imagens familiares de revistas</p><p>e jornais antigos.</p><p>237</p><p>TEMA DE ESTUDO: A cronologia do tempo.</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>Ao desenvolver a habilidade (EF02HI06) prevê-se que os estudantes identifiquem,</p><p>organizem e utilizem os diversos marcadores cronológicos em lugares e tempos diferentes,</p><p>de forma que compreendam o antes, o agora e o depois.</p><p>A habilidade (EF02HI07X) consiste em identificar, examinar, compreender e utilizar</p><p>relógios e calendários, assim como outros marcadores temporais que estão inseridos nos</p><p>espaços de vivência do estudante e implica em calcular, medir e dividir o tempo.</p><p>Estimule o estudante a imaginar como era medido o tempo antes da invenção do relógio,</p><p>apresentando o movimento do sol por meio da observação no pátio da escola, da sombra</p><p>ou luz projetada, ou na própria sala de aula. Você pode, inclusive, marcar o local das</p><p>sombras com giz durante as semanas seguintes, permitindo-os mensurar a passagem do</p><p>tempo concretamente.</p><p>A proposta deste planejamento é desenvolver noções de simultaneidade e sequência, ou</p><p>seja, a noção de que os acontecimentos podem ocorrer ao mesmo tempo ou um depois</p><p>do outro.</p><p>É importante considerar que estas habilidades são complexas para essa faixa etária e que</p><p>devem ser desenvolvidas através da ludicidade e do protagonismo dos estudantes, como</p><p>por exemplo, utilizar de narrações orais feitas pelos familiares mais velhos, e recontadas</p><p>pelos estudantes, criando uma linha do tempo.</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>UNIDADE TEMÁTICA</p><p>A comunidade e seus registros.</p><p>HABILIDADE(S) OBJETO(S) DE</p><p>CONHECIMENTO</p><p>O tempo como medida. (EF02HI06) Identificar e organizar, temporalmente,</p><p>fatos da vida cotidiana, usando noções relacionadas ao</p><p>tempo (antes, durante, ao mesmo tempo e depois).</p><p>(EF02HI07X) Identificar e utilizar diferentes marcadores</p><p>do tempo presentes na comunidade, como relógio e</p><p>calendário, comparando com os diferentes marcadores</p><p>de tempo do passado.</p><p>238</p><p>DESENVOLVIMENTO</p><p>1º MOMENTO: A CRONOLOGIA DO TEMPO NAS FAMÍLIAS</p><p>não deixe de ressaltar a forma de se organizar a escrita no papel:</p><p>escrita da esquerda para a direita até o final da linha e palavras intercaladas por espaços.</p><p>Após escrever cada regra, entregue para o grupo uma ou mais tiras de papel para que um</p><p>dos integrantes possa copiá-la utilizando o pincel atômico.</p><p>Com o auxílio das crianças, monte o cartaz com as regras estabelecidas por elas.</p><p>Ao final da atividade, combine com o responsável pelo local um momento para que as</p><p>crianças apresentem as regras e providencie a colagem do cartaz no local.</p><p>3º MOMENTO</p><p>Professor(a), neste momento as crianças terão a oportunidade de ler mais um cartaz de</p><p>combinados. Esclareça que ele possui diferentes formas de letras. Assim, trabalharemos</p><p>com o mesmo gênero textual, mas enfocando diferentes habilidades. O foco será a leitura</p><p>e o reconhecimento de diferentes tipos de letra. Além disso, trazemos uma proposta de</p><p>jogo da memória dos tipos de letra, para que as crianças identifiquem e memorizem.</p><p>Informe aos estudantes que vão ler um cartaz de combinados de uma outra turma.</p><p>Projete a imagem a seguir. Caso não tenha projetor disponível, reproduza em um cartaz</p><p>ou trabalhe com a imagem impressa, distribuída individualmente.</p><p>COMBINADOS (ícone clicável)</p><p>Recursos e Providências</p><p>Imagem impressa em quantidade suficiente para as</p><p>duplas, ficha com o alfabeto impresso.</p><p>Organização da Turma Duplas.</p><p>18</p><p>Leia com as crianças. Aproveite para observar se elas conseguem diferenciar os tipos de</p><p>letra presentes no cartaz. Pergunte a elas:</p><p>• Vocês perceberam diferenças na escrita deste cartaz em relação ao que</p><p>construímos? Qual?</p><p>Espera-se que os estudantes mencionem os diferentes tipos de letra. Possivelmente alguns</p><p>encontrarão dificuldade na leitura, uma vez que estão mais habituados com a letra caixa</p><p>alta. Sendo essa a realidade de sua turma, faça desse momento uma das muitas</p><p>oportunidades de trabalhar a diferenciação dos tipos de letras.</p><p>A partir da dificuldade dos estudantes na identificação das letras, copie-as na lousa no</p><p>mesmo formato e utilizando o alfabeto afixado na sala, auxilie as crianças na comparação</p><p>das letras.</p><p>Organize as crianças em duplas. Distribua uma cópia dos textos a seguir para cada uma.</p><p>Nela há a imagem de um cartaz afixado na biblioteca de uma escola, escrito com letras</p><p>cursiva e de imprensa, maiúsculas e minúsculas. Faça uma primeira leitura com as</p><p>crianças. Depois, solicite que façam uma nova leitura e descubram quais são as letras das</p><p>palavras destacadas na imagem.</p><p>Atenção, estudante!</p><p>Estamos recebendo doações de gibis para a nossa biblioteca.</p><p>Contamos com a sua participação!</p><p>Para doar, procure a Rafaela na biblioteca.</p><p>Durante a atividade, circule pela sala, observando o trabalho das duplas e faça as</p><p>intervenções necessárias.</p><p>Distribua cópias da ficha a seguir, para que os estudantes possam se orientar:</p><p>Finalize socializando as descobertas feitas pelas crianças.</p><p>IMAGEM FICHAS (ícone clicável)</p><p>19</p><p>ANEXO</p><p>IMAGEM FICHAS</p><p>COMBINADOS</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>:</p><p>(P</p><p>in</p><p>te</p><p>re</p><p>st</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>2</p><p>4</p><p>)</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>:</p><p>(P</p><p>ra</p><p>te</p><p>zi</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>2</p><p>4</p><p>)</p><p>20</p><p>TEMA DE ESTUDO: É hora da história.</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>Neste planejamento, trabalharemos com a leitura de uma narrativa fictícia e, posterior</p><p>análise da história, propondo a identificação de elementos que compõem esse tipo de</p><p>texto, como os personagens, o espaço onde o enredo se desenvolve, os marcadores</p><p>temporais, o conflito inicial e seu desfecho.</p><p>A leitura compartilhada de histórias e a exploração de livros, não só dos textos, mas</p><p>também das imagens, muito presentes em livros infantis, podem enriquecer essa</p><p>experiência, proporcionando aos estudantes uma maior compreensão das diferentes</p><p>maneiras como as narrativas podem ser construídas. Nesse sentido, a contação de</p><p>histórias, pelo(a) professor(a) é uma prática relevante que contribui para que os</p><p>estudantes desenvolvam apreço pela leitura e sejam capazes de compreender a história,</p><p>percebendo como os fatos se relacionam no enredo para o desfecho, compreendendo,</p><p>assim a relação entre causa e consequência, além da compreensão da cronologia dos</p><p>acontecimentos como formadora do sentido do texto.</p><p>O reconto das histórias lidas pelo(a) professor(a), é uma prática eficaz de trabalhar a</p><p>compreensão textual e a expressão oral dos estudantes. Assim, o(a) professor(a) estará</p><p>fornecendo um espaço para que eles pratiquem a memorização, a expressão e ordenação</p><p>cronológica das ideias do texto, demonstrando a compreensão da composição do texto</p><p>como unidade de sentido com início, desenvolvimento e o desfecho, além da inter-relação</p><p>entre as partes para a formação do todo.</p><p>Ler um texto com compreensão, pressupõe que o estudante seja capaz de localizar</p><p>informações explícitas com facilidade. Para isso, é necessária a proposição de atividades</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>PRÁTICAS DE LINGUAGEM</p><p>Análise linguística e semiótica (alfabetização).</p><p>Leitura/escuta (autônoma e compartilhada).</p><p>HABILIDADE(S) OBJETO(S) DE</p><p>CONHECIMENTO</p><p>Escrita autônoma e</p><p>compartilhada.</p><p>Estratégia de leitura.</p><p>Formas de composição</p><p>de narrativas.</p><p>(EF01LP25) Produzir, tendo o professor como escriba,</p><p>recontagens de histórias lidas pelo professor, histórias</p><p>imaginadas ou baseadas em livros de imagens, observando</p><p>a forma de composição de textos narrativos (personagens,</p><p>enredo, tempo e espaço).</p><p>(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.</p><p>(EF01LP26) Identificar elementos de uma narrativa lida ou</p><p>escutada, incluindo personagens, enredo, tempo e espaço.</p><p>21</p><p>que direcionem os estudantes a buscarem essas informações. Nesse sentido, as práticas</p><p>orais, como rodas de leitura e conversa sobre as histórias lidas, podem ser ferramentas</p><p>valiosas para desenvolver essa habilidade. Nesse tipo de prática é possível propor</p><p>temáticas e conduzir a atenção da criança para aspectos do texto que se deseja abordar</p><p>naquele momento.</p><p>Tendo em vista as habilidades a serem desenvolvidas neste planejamento, apresentamos</p><p>a proposta de realização de um momento de leitura compartilhada feita pelo professor,</p><p>seguida de uma análise dialogada do texto. A seguir, as crianças serão convidadas a</p><p>realizar o reconto da história, tendo você professor(a), como escriba.</p><p>DESENVOLVIMENTO</p><p>1º MOMENTO</p><p>Professor(a), neste momento você fará a leitura de um conto para as crianças. Para isso,</p><p>organize as crianças em roda e, se for possível, escolha um ambiente diferente e acolhedor</p><p>para realizar a contação de história.</p><p>Antes de iniciar, converse com as crianças sobre a leitura de história, estabeleça</p><p>combinados e faça uma introdução para aguçar a curiosidade delas. Nessa introdução,</p><p>mencione o lugar onde a história se passa, os personagens e faça perguntas para trazer à</p><p>tona as expectativas das crianças sobre a história.</p><p>Durante a leitura, enfatize a pontuação e fala de personagens de modo que as crianças</p><p>possam diferenciar as falas das personagens e do narrador. Faça pausas no decorrer da</p><p>história, perguntando aos estudantes o que acham que vai acontecer a seguir e, próximo</p><p>ao final, qual será o desfecho.</p><p>No reino das letras felizes</p><p>Num lugar muito distante, existia um reino silencioso, habitado apenas por letras,</p><p>elas eram muito desunidas. Vivia cada uma para si, e nunca se reuniam para formar uma</p><p>palavra sequer.</p><p>A rainha então resolveu acabar com aquele silêncio, aquele silêncio todo, chamou</p><p>seus conselheiros: Beta, Gama e Ômega e ordenou:</p><p>– Quero que organizem um grande baile e que convidem todas as letras do reino</p><p>e também os demais reinos.</p><p>A rainha também disse:</p><p>Recursos e Providências Texto impresso para a leitura do professor.</p><p>Organização da Turma Em roda.</p><p>22</p><p>– Quero que as letras do reino usem a criatividade e façam algumas apresentações</p><p>a fim de</p><p>Professor(a), neste 1º momento do nosso planejamento, você retomará com os estudantes</p><p>o passado deles através dos seus familiares, identificando e organizando imagens,</p><p>fotografias e objetos que guardam as suas lembranças.</p><p>Organize a turma em círculo para que todos sejam envolvidos nas atividades.</p><p>Pergunte para os estudantes:</p><p>• O que vocês sabem sobre as pessoas da sua família que viveram no passado?</p><p>• Como eram os avós de seus pais ou os adultos que moram e cuidam de vocês?</p><p>• A família de vocês, do passado, era numerosa?</p><p>Depois que todos responderem, explique que uma das maneiras de descobrir e visualizar</p><p>como eram as famílias do passado é observando fotografias, imagens e objetos que</p><p>pertenceram às pessoas que faziam parte delas. Fale, também, que no passado era muito</p><p>difícil obter uma fotografia (retrato) e o custo era alto.</p><p>Peça aos estudantes que mostrem e expliquem as fotografias ou imagens que levaram de</p><p>casa.</p><p>Se achar necessário, complemente as informações, projetando ou mostrando imagens que</p><p>contemplem famílias e objetos antigos. Peça para a turma observar com atenção as</p><p>imagens.</p><p>Imagem3 - Família antiga</p><p>Imagem 4 - Móveis antigos</p><p>Recursos e Providências</p><p>Cópias impressas do quadro semelhanças e diferenças das</p><p>famílias antigas e atuais, imagens, fotografias, projetor,</p><p>computador, internet.</p><p>Organização da Turma Roda de conversa.</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>:</p><p>(P</p><p>in</p><p>te</p><p>re</p><p>st</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>2</p><p>4</p><p>)</p><p>239</p><p>Durante a exibição das imagens, vá dialogando com os estudantes, chamando a atenção</p><p>para observarem que as famílias do passado eram bastante numerosas, onde a maioria</p><p>dos casais tinham entre 8 e 10 filhos, que os móveis eram de madeira maciça, etc.</p><p>Explique, também, que era muito comum os filhos mais velhos cuidarem dos irmãos mais</p><p>novos e que o pai era o chefe da família. Mostre para a turma que a formação familiar do</p><p>passado era bem diferente da formação familiar na atualidade.</p><p>Mãos na Massa!!!</p><p>Chegou a hora de fazermos uma atividade!</p><p>Mostre ou projete imagens de famílias tradicionais do passado e de famílias na atualidade.</p><p>Imagem 5 - Família antiga reunida</p><p>Imagem 6 - Família antiga no Brasil</p><p>Imagem 7 - Família na atualidade</p><p>Imagem 8 - Família na atualidade</p><p>Depois de analisarem as imagens, peça aos estudantes que preencham o quadro abaixo</p><p>com as semelhanças e diferenças das famílias antigas e atuais.</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>:</p><p>(B</p><p>ra</p><p>si</p><p>l,</p><p>2</p><p>0</p><p>2</p><p>3</p><p>)</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>:</p><p>(J</p><p>u</p><p>st</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>2</p><p>3</p><p>)</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>:</p><p>(F</p><p>re</p><p>it</p><p>a</p><p>s,</p><p>2</p><p>0</p><p>2</p><p>4</p><p>)</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>:</p><p>(J</p><p>ú</p><p>n</p><p>io</p><p>r</p><p>In</p><p>:</p><p>L</p><p>u</p><p>d</p><p>w</p><p>ig</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>1</p><p>3</p><p>)</p><p>240</p><p>Semelhanças Diferenças</p><p>Ao final da atividade, forme uma roda de conversa e solicite que as crianças falem sobre</p><p>o que escreveram no quadro.</p><p>2º MOMENTO: ACONTECIMENTOS SIMULTÂNEOS EM FAMÍLIA</p><p>Organize a turma em círculo. Pergunte se eles sabem o que significa a palavra</p><p>“Simultânea”.</p><p>SIMULTÂNEO= ALGO QUE SE REALIZA AO MESMO TEMPO QUE OUTRA COISA.</p><p>Fonte: (Adaptado de Dicio, 2024)</p><p>Esclareça para os estudantes o significado da palavra simultâneo. Dê exemplos de</p><p>situações diferentes que podem acontecer ao mesmo tempo, ainda que as pessoas estejam</p><p>distantes umas das outras.</p><p>Pergunte como é a rotina de seus familiares.</p><p>Fale da importância de se construir uma rotina familiar para que seja garantido o tempo</p><p>necessário para a realização das diversas atividades do dia a dia. Ela é importante para as</p><p>crianças e para os pais que, normalmente, precisam desenvolver muitas atividades ao</p><p>longo do dia.</p><p>Pergunte, por exemplo, onde os familiares estão no momento em que eles estão na escola.</p><p>É interessante que você, professor (a), fale da sua própria rotina e dos seus familiares,</p><p>como: onde estão e o que estão fazendo neste momento em que você está na escola</p><p>trabalhando?</p><p>Recursos e Providências</p><p>Folha de papel avulsa, lápis, borracha, lápis de cor ou giz</p><p>de cera, entre outros.</p><p>Organização da Turma Turma em círculo.</p><p>241</p><p>MÃOS NA MASSA!!!</p><p>Solicite aos estudantes que elaborem um desenho representando o que um dos seus</p><p>familiares está fazendo no momento em que eles estão na escola. O desenho deve ter o</p><p>seguinte título: “Enquanto eu estou na escola estudando, meu pai ou minha mãe está...”.</p><p>ENQUANTO ESTOU NA ESCOLA ESTUDANDO, O MEU PAI OU MINHA MÃE</p><p>ESTÁ...</p><p>Depois dos desenhos prontos, faça a socialização com a turma. Por fim, faça um mural</p><p>com os desenhos e exponha no pátio da escola ou dentro da sala de aula.</p><p>3º MOMENTO: O TEMPO DOS RELÓGIOS</p><p>Professor(a), compartilhe com a turma sobre a relevância do tempo em nossas vidas e</p><p>como, ao longo dos anos, as pessoas desenvolveram diversos tipos de medidores de</p><p>tempo. Desde a antiguidade, com a ampulheta e o relógio de sol, até os tempos</p><p>modernos, com o relógio analógico e, mais recentemente, o relógio digital.</p><p>Destaco que, para a formação dos estudantes nessa faixa etária, é crucial que</p><p>desenvolvam a noção de tempo e conheçam os diversos instrumentos para medi-lo.</p><p>Além disso, enfatizo que as habilidades relacionadas a esse tema não se limitam a isso</p><p>e devem ser trabalhadas em outros momentos, incluindo o uso de calendários para</p><p>compreender os dias do ano, séculos, meses, anos, entre outros aspectos temporais.</p><p>Mostre ou projete imagens dos diferentes tipos de relógios para que os estudantes</p><p>conheçam.</p><p>Recursos e Providências</p><p>Texto impresso, imagens de relógios variados, projetor,</p><p>computador, internet, folhas avulsas de papel com cores</p><p>diferentes, lápis de cor ou caneta hidrográfica, compasso</p><p>e régua, lápis, 1 parafuso sem ponta.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>242</p><p>Imagem 9: Tipos de relógio</p><p>Identifique e explique cada um deles para a turma.</p><p>Fale sobre o relógio analógico (ou de ponteiro) de parede que é, mais comumente, usado</p><p>nas nossas casas, na escola, nas igrejas.</p><p>Pergunte se eles sabem para que serve o relógio de ponteiros.</p><p>Aborde a necessidade do relógio em nosso dia a dia e como ele auxilia no desenvolvimento</p><p>das atividades cotidianas.</p><p>Peça para os estudantes que deem exemplos de situações em que é necessário saber a</p><p>hora correta das suas atividades diárias, como o horário de ir para a escola, de ir para a</p><p>natação, balé, fazer tarefas da escola, e outras demandas. Ao mesmo tempo, use a</p><p>conversa para averiguar os conhecimentos prévios dos estudantes sobre a quantificação</p><p>do tempo.</p><p>MÃOS NA MASSA!!!</p><p>Construindo um relógio e ponteiros (analógico)</p><p>− Para confeccionar o relógio mecânico de ponteiros, você precisará de:</p><p>− 2 folhas de cores diferentes (uma para a base e outra para os ponteiros);</p><p>− um compasso;</p><p>− lápis.</p><p>− 1 parafuso sem ponta.</p><p>Procedimentos:</p><p> Passo 1: Faça uma abertura no compasso e gire no papel fazendo um círculo.</p><p> Passo 2: Escreva os números de 1 a 12.</p><p> Passo 3: Faça dois ponteiros, um maior e outro menor, em formato de setas.</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>:</p><p>(P</p><p>in</p><p>te</p><p>re</p><p>st</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>2</p><p>4</p><p>)</p><p>243</p><p> Passo 4: Coloque um ponteiro sobre o outro e coloque um parafuso sem ponta</p><p>para girar.</p><p> Passo 5: Está pronto seu relógio de ponteiros!</p><p>Depois do relógio pronto, fale para as crianças a função de cada ponteiro do relógio</p><p>analógico: de horas, minutos e segundos, e como ler o horário. Altere os horários do</p><p>relógio e, oralmente, peça-lhes que digam a hora que os ponteiros estão marcando.</p><p>Quando finalizar a atividade anterior apresente para a turma um modelo de relógio digital</p><p>e explique como verificar o horário neste tipo de relógio. Faça a comparação entre o relógio</p><p>analógico e o digital.</p><p>Ao final, defina dois horários diferentes, um para o relógio de ponteiro e outro para o</p><p>digital. Proponha, então, uma atividade em que terão de fazer dois desenhos, o primeiro</p><p>de um relógio analógico e outro de um relógio digital. Em ambos, eles deverão escrever</p><p>por extenso</p><p>marcar para sempre a história do reino.</p><p>Tão logo a notícia se espalhou, e houve grande alvoroço, foi um corre-corre, um</p><p>pensa-pensa… Cada letra queria ter a melhor ideia.</p><p>Pensaram… Pensaram e não conseguiram imaginar nada. Até que resolveram se</p><p>juntar… conversa vai, conversa vem, uma delas falou:</p><p>– Companheiras, uma só letra não faz nada. Mas se nos unirmos, podemos</p><p>transformar a vida desse reino para sempre.</p><p>A letra G explicou tim-tim por tim-tim o seu plano. Algumas letras mal-humoradas</p><p>acharam tudo aquilo uma invenção maluca, sem pé nem cabeça.</p><p>Depois de muita conversa, acabaram concordando com a sugestão da letra G e</p><p>iniciaram os ensaios. Aos poucos, surgiu uma grande amizade entre elas.</p><p>Depois de alguns meses…</p><p>Ahh… finalmente chegou a grande noite!!! As letras aguardavam ansiosas o início</p><p>do baile. Quando alguém anunciou:</p><p>– Sua majestade… Alfa! E enquanto a orquestra real tocava, a rainha entrou no</p><p>seu luxuoso salão.</p><p>Ao terminar a música a rainha comunicou:</p><p>– Nesta noite serão apresentadas as letras que formarão o alfabeto, e com elas</p><p>estabeleceremos a comunicação oral e escrita do reino.</p><p>A cerimônia teve início com apresentação das letras seguintes:</p><p>A B C D E F G H I J L M N O P Q R S T U V X Z.</p><p>Em seguida, a Rainha separou as letras e as vogais e as ordenou que, em alguns</p><p>momentos e em alguns casos, elas fossem maiúsculas e em outros, minúsculas.</p><p>A E I O U a e i o u</p><p>E também escolheu as consoantes:</p><p>B C D F G H J L M N P Q R S T V X Z</p><p>b c d f g h j l m n p q r s t v x z</p><p>Também homenageou as letras:</p><p>Y W K</p><p>As letras ficaram felizes e pareciam estar vivendo um conto de fadas.</p><p>O fotógrafo real, para eternizar o momento, reuniu as letras para a fotografia</p><p>oficial:</p><p>A B C D E F G H I J L M N O P Q R S T U V X Z.</p><p>a b c e d f g h i j l m n o p q r s t u v x z</p><p>23</p><p>As letras surpreenderam a todos e, ao som da orquestra, graciosamente cantaram:</p><p>–“Todas as crianças entram na escola/ Pra ler escrever e também contar suas as</p><p>histórias.”</p><p>Em certo momento, a Rainha desceu do seu trono para dançar.</p><p>Por fim, as letras homenagearam as crianças do reino cantando. (...)</p><p>E a partir daquele dia, as letras se mantiveram unidas. Aquele reino ficou</p><p>conhecido como o “Reino das Letras Felizes”.</p><p>Fonte: (Heck, 2007)</p><p>Após a contação, converse com as crianças sobre a história. Pergunte a elas se gostaram</p><p>do desfecho, se ele ocorreu como imaginavam, se mudariam algo caso pudessem</p><p>reescrever a história.</p><p>2º MOMENTO</p><p>Retome com as crianças a história lida no primeiro momento. Explique a elas que farão,</p><p>junto com você, a reescrita dela. Você atuará como escriba.</p><p>Para organizar a escrita será necessário relembrar os elementos da história: enredo,</p><p>personagens, tempo e espaço. Recorde com as crianças lançando perguntas:</p><p>• Qual é o título da história que contei para vocês?</p><p>• Onde a história acontece?</p><p>• Quem são os personagens?</p><p>• Qual problema os personagens enfrentam na história?</p><p>• Como o problema é resolvido?</p><p>Após a conversa, explique às crianças a dinâmica da atividade: elas farão o reconto e você</p><p>fará o registro na lousa.</p><p>Para organizar a participação das crianças, você pode dividir a história em quatro partes:</p><p>o início, o desenvolvimento, o clímax e o desfecho. Divida as crianças em quatro grupos,</p><p>sendo que cada um fará o reconto de uma das partes atribuída por você.</p><p>Após o registro do reconto na lousa, distribua a atividade a seguir para os estudantes.</p><p>Você fará em conjunto com a turma. A atividade é em formato loteria, na qual as crianças</p><p>marcarão sim ou não para cada resposta. Ela será realizada com base no reconto feito</p><p>pela turma. Cada pergunta lida por você será uma rodada. Aguarde o tempo necessário</p><p>Recursos e Providências</p><p>atividade impressa para cada estudante, folhas A4</p><p>brancas.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>24</p><p>para que todos os estudantes marquem a resposta para compararem o que marcaram. É</p><p>importante que a turma converse sobre cada resposta, inclusive justificando como</p><p>chegaram àquela conclusão. As questões versam sobre os elementos da narrativa e busca</p><p>por informações explícitas, conforme as habilidades de exploração e compreensão do texto</p><p>que se pretende trabalhar neste planejamento.</p><p>Finalize pedindo às crianças para fazerem uma ilustração sobre a parte que mais gostou</p><p>da história. Para isso, distribua folhas A4 brancas para todos. Depois, organize um mural</p><p>para expor as produções das crianças. Estabeleça um momento de apreciação coletiva,</p><p>para que todos possam ver as produções uns dos outros.</p><p>ATIVIDADE (ícone clicável)</p><p>25</p><p>LOTERIA DO TEXTO: NO REINO DAS LETRAS FELIZES</p><p>O(A) PROFESSOR(A) FARÁ A LEITURA DE CADA PERGUNTA SOBRE A HISTÓRIA.</p><p>MARQUE UM X NA COLUNA SIM OU NA COLUNA NÃO. DEPOIS, COMPARE SUAS</p><p>RESPOSTAS COM AS DOS COLEGAS.</p><p>PERGUNTAS SIM NÃO</p><p>OS PERSONAGENS DA HISTÓRIA SÃO: A RAINHA ALFA E AS LETRAS.</p><p>A HISTÓRIA SE PASSA EM UM REINO PERTO DAQUI.</p><p>A RAINHA PEDIU AOS CONSELHEIROS QUE ORGANIZASSEM UM BAILE.</p><p>NO BAILE, AS LETRAS NÃO SE APRESENTARIAM.</p><p>A LETRA C TEVE UMA IDEIA.</p><p>AS LETRAS MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS SE APRESENTARAM.</p><p>AS LETRAS FICARAM FELIZES EM SE UNIR E PASSARAM A VIVER ASSIM.</p><p>O REINO PASSOU A SE CHAMAR REINO DAS LETRAS FELIZES.</p><p>ANEXO</p><p>ATIVIDADE</p><p>26</p><p>TEMA DE ESTUDO: Notícias fresquinhas.</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>Neste planejamento, abordaremos a seleção, leitura e apresentação de notícias de</p><p>interesse das crianças. Com a mediação do(a) professor(a) e o trabalho coletivo, as</p><p>crianças serão motivadas a lerem e analisarem os textos jornalísticos com o objetivo de</p><p>apresentá-los para a turma.</p><p>Tudo começa com a seleção dos textos onde, num primeiro momento, o papel do(a)</p><p>professor(a) é fundamental na busca por notícias que possam ser trabalhadas com as</p><p>crianças por versarem sobre temas pelos quais elas se interessam a ponto de trazer aquela</p><p>novidade para os colegas, além da adequação em tamanho e complexidade, sendo possível</p><p>adaptar a proposta para a exploração apenas das manchetes, considerando se tratar de</p><p>turma heterogênea onde os níveis de leitura são diversos.</p><p>A partir dessa pré-seleção, as crianças analisarão a notícia (ou manchete) escolhida</p><p>mediante acompanhamento da leitura feita pelo(a) professor(a), que após esta etapa,</p><p>deverá propor uma discussão sobre o texto escolhido, permitindo, assim, que as crianças</p><p>expressem seus pontos de vista sobre os acontecimentos ali narrados.</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>PRÁTICAS DE LINGUAGEM</p><p>Análise linguística e semiótica (alfabetização).</p><p>Leitura/escuta (autônoma e compartilhada).</p><p>HABILIDADE(S) OBJETO(S) DE</p><p>CONHECIMENTO</p><p>Formação de leitor</p><p>Formação de leitor.</p><p>Construção do sistema</p><p>alfabético e da orto-</p><p>grafia.</p><p>Características da con-</p><p>versação espontânea.</p><p>Relato oral/ Registro</p><p>formal e informal.</p><p>(EF12LP02A) Buscar e selecionar, com a mediação do</p><p>professor, textos que circulam em meios impressos ou</p><p>digitais, de acordo com as necessidades e interesses.</p><p>(EF12LP02B) Ler, com a mediação do professor, textos que</p><p>circulam em meios impressos ou digitais, de acordo com as</p><p>necessidades e interesses.</p><p>(EF01LP08) Relacionar elementos sonoros (sílabas,</p><p>fonemas, partes de palavras) com sua representação</p><p>escrita.</p><p>(EF15LP11X) Reconhecer características da conversação</p><p>espontânea presencial, respeitando os turnos de fala</p><p>(momentos da fala), selecionando e utilizando, durante a</p><p>conversação, formas de tratamento adequadas, de acordo</p><p>com a situação e a posição do interlocutor.</p><p>(EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em</p><p>diferentes contextos comunicativos (solicitar informações,</p><p>apresentar opiniões, informar, relatar experiências, etc.).</p><p>27</p><p>Apresentação das notícias é um</p><p>momento importante dessa proposta, pois é nele que as</p><p>crianças terão a oportunidade de diferenciá-lo de uma conversa informal, identificando-</p><p>como momento de transmissão de uma informação e que, portanto, pressupõe uma</p><p>diferenciação na postura e na linguagem. Além disso, para realizar a apresentação, as</p><p>crianças utilizarão o momento da leitura e discussão em grupo das notícias realizadas</p><p>anteriormente como suporte para expor e comentar as notícias que escolheram, explicando</p><p>os fatos presentes na notícia, colocando seus pontos de vista sobre o fato e justificando a</p><p>escolha daquele texto.</p><p>Por fim, explorando as manchetes os estudantes refletirão sobre as palavras presentes</p><p>nelas, sua composição, associando a escrita e os sons das letras e das sílabas,</p><p>memorizando a grafia de sílabas de uso frequente em palavras do dia a dia, contribuindo,</p><p>assim, para o desenvolvimento da fluência em leitura.</p><p>DESENVOLVIMENTO</p><p>1º MOMENTO</p><p>Professor(a), para desenvolver este planejamento você precisará solicitar com</p><p>antecedência que os estudantes tragam jornais ou revistas, ou ainda, textos impressos de</p><p>meios digitais para serem utilizados na seleção das notícias que serão exploradas neste</p><p>momento. Recomendamos que você também providencie alguns exemplares de jornais.</p><p>Reúna o material trazido pelas crianças juntamente com aqueles trazidos por você e</p><p>selecione algumas notícias sobre assuntos que possam interessar às crianças ou temas</p><p>atuais que não sejam inadequados para a idade. Esta seleção é importante tendo em vista</p><p>que alguns jornais de maior circulação costumam apresentar notícias mais impactantes</p><p>para as crianças. Separe conjuntos de notícias de forma que cada grupo de crianças tenha</p><p>opções para selecionar a notícia que acharem mais interessante. Escolha textos curtos</p><p>para facilitar a leitura que será feita com a sua mediação.</p><p>Inicie lançando algumas perguntas para instigar o interesse das crianças, como por</p><p>exemplo:</p><p>• Vocês costumam ouvir os adultos de casa comentando sobre notícias?</p><p>• Na sua casa as pessoas costumam acompanhar as notícias pela televisão, pelo</p><p>celular ou pelos jornais escritos?</p><p>• Por que as pessoas leem ou assistem o jornal?</p><p>• Para que servem as notícias?</p><p>• Se lembram de alguma notícia interessante que ouviram?</p><p>Recursos e Providências</p><p>Jornais, revistas ou textos jornalísticos impressos trazidos</p><p>pelas crianças ou pelo(a) professor(a).</p><p>Organização da Turma Grupos com quatro estudantes.</p><p>28</p><p>Permita que as crianças se expressem e contam suas experiências. Ao final, pontue que</p><p>as notícias são textos jornalísticos, veiculados em mídia impressa ou digital, que apresenta</p><p>fatos cotidianos, que costumam ter títulos chamativos para atrair o interesse do leitor.</p><p>Atualmente, é bastante comum as pessoas se informarem pelos portais de notícias e redes</p><p>sociais. As notícias também aparecem em telejornais, que são apresentados por um âncora</p><p>e detalhadas pelos repórteres.</p><p>A seguir, organize as crianças em grupos. Procure organizá-los de forma heterogênea, isto</p><p>é, agrupe crianças que estejam em estágio distintos de aquisição da leitura. Isso permitirá</p><p>que elas possam trabalhar em colaboração mútua, o que contribui para o processo de</p><p>aprendizagem.</p><p>Distribua conjuntos de notícias selecionadas por você para cada grupo. Oriente as crianças</p><p>a manusearem e observarem as notícias entregues. Depois, percorra cada grupo fazendo</p><p>a leitura com os estudantes dos títulos de todas as notícias que eles receberam para que</p><p>possam escolher uma delas. Estabeleça um tempo para que o grupo converse e escolha.</p><p>Enquanto isso, faça o mesmo com os demais grupos.</p><p>Após a escolha das notícias, percorra novamente os grupos e faça a leitura da notícia</p><p>escolhida juntamente com as crianças.</p><p>Informe as crianças que elas apresentarão a notícia escolhida aos colegas. Organize a</p><p>apresentação, percorrendo mais uma vez cada grupo e orientando as crianças para essa</p><p>apresentação. Elas farão um reconto da notícia, justificando a escolha e expondo suas</p><p>opiniões sobre ela. Os colegas poderão fazer perguntas para o grupo que estiver</p><p>apresentando. Os grupos deverão se organizar internamente. Para isso, auxilie-os a atribuir</p><p>papéis para cada integrante de modo que todos participem da atividade.</p><p>Após a organização, defina a ordem de apresentação dos grupos. Estabeleça combinados</p><p>com a turma para que todos possam participar, fazer perguntas e ouvir os colegas.</p><p>Finalize organizando uma roda de conversa sobre as notícias. Combine regras de</p><p>participação de forma que todos possam contribuir de maneira respeitosa. Instigue o</p><p>debate lançando perguntas, como:</p><p>• O que vocês acharam da experiência de recontar notícias?</p><p>• Quais notícias vocês acharam mais interessante?</p><p>• A forma como as notícias foram recontadas é a mesma da notícia lida no jornal? Por</p><p>quê?</p><p>• Acompanhar as notícias de onde vivemos é importante para? Por quê?</p><p>2º MOMENTO</p><p>Recursos e Providências</p><p>Recortes dos títulos das notícias escolhidas no momento</p><p>anterior.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>29</p><p>Neste momento, as crianças vão relacionar as palavras lidas com a escrita. Para isso, elas</p><p>vão recortar o título da reportagem que escolheram, separando em sílabas. Isso será feito</p><p>com a sua mediação, professor(a). Sugerimos que você realize uma nova leitura do título</p><p>da notícia escolhida com os estudantes.</p><p>Após realizarem o recorte das sílabas, oriente as crianças a embaralharem todas as sílabas.</p><p>Você fará um ditado para cada grupo. As crianças deverão montar cada palavra do título</p><p>da notícia que você ditar, usando as sílabas recortadas. Não se esqueça de ditar cada</p><p>palavra enfatizando cada sílaba para que as crianças possam relacionar os sons das</p><p>palavras que já são conhecidas, com a grafia.</p><p>30</p><p>TEMA DE ESTUDO: Percebendo a arte visual ao nosso redor.</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>Prezado(a) professor(a)!</p><p>Trabalhar a área de conhecimento de Linguagens, desenvolvendo o componente curricular</p><p>de artes no ciclo de alfabetização, proporciona aos estudantes desenvolver várias</p><p>características, como o foco e a concentração, a disciplina, a imaginação, o senso crítico,</p><p>a criatividade, a resiliência, além de aumentar o repertório cultural. A disciplina de Artes</p><p>na escola é fundamental, pois vai além de expressões e manifestações artísticas, ela</p><p>contribui para o desenvolvimento psíquico-físico-emocional-cognitivo, o sujeito em toda</p><p>sua esfera.</p><p>Neste planejamento, será abordado a unidade temática Artes Visuais permitindo que o</p><p>estudante conheça e contextualize sobre obras locais, estilos, pintura, desenho, escultura,</p><p>e ainda possa promover práticas que propiciem um questionamento diante das produções</p><p>que marcam o nosso tempo, estimulando outros olhares, significados, conceitos e novas</p><p>criações. Por meio das Artes Visuais os estudantes podem expandir sua capacidade de</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>UNIDADE TEMÁTICA</p><p>Artes Visuais.</p><p>HABILIDADE(S) OBJETO(S) DE</p><p>CONHECIMENTO</p><p>Materialidades.</p><p>Processos de criação.</p><p>(EF15AR04P1) Experimentar diferentes formas de</p><p>expressão artística (desenho, etc.), identificando e</p><p>fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos,</p><p>recursos e técnicas convencionais e não convencionais.</p><p>(EF15AR05P1) Experimentar a criação em artes visuais de</p><p>modo individual, coletivo e colaborativo, explorando</p><p>diferentes espaços da escola (sala de aula, brinquedoteca,</p><p>biblioteca, etc.) e da comunidade.</p><p>MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS - MAPA</p><p>SEGMENTO</p><p>1º Ano – EF Anos Iniciais</p><p>ÁREA DE CONHECIMENTO</p><p>Linguagens</p><p>COMPONENTE CURRICULAR</p><p>Arte</p><p>REFERÊNCIA</p><p>Ciclo de Alfabetização</p><p>ANO LETIVO</p><p>2024</p><p>31</p><p>expressão e de percepção de mundo, pois as Artes Visuais estão notavelmente presentes</p><p>no cotidiano.</p><p>As linguagens artísticas possibilitam aos estudantes explorarem outras culturas visuais,</p><p>dialogar com as diferenças, experienciar práticas inventivas e expressivas, ampliar e criar</p><p>formas de interação artística, trabalhar a criatividade, ressignificar conhecimentos do seu</p><p>cotidiano, compreendendo a Arte como uma forma de expressão, indo além do</p><p>desenvolvimento da sensibilidade, colaborando até com sua formação enquanto sujeito</p><p>social.</p><p>A seguir iremos desenvolver momentos de aprendizagem, onde você, professor,</p><p>encontrará algumas possibilidades de repertório para o trabalho com artes visuais no</p><p>primeiro ano do ciclo de alfabetização.</p><p>DESENVOLVIMENTO</p><p>1º MOMENTO</p><p>Neste primeiro momento dialogue com os estudantes sobre o que é arte visual e sobre o</p><p>que eles acreditam que possa ser uma representação artística no seu cotidiano. Explique</p><p>que a arte visual pode expressar e representar o mundo real ou imaginário.</p><p>É necessário demonstrar ao estudante que existem diferentes formas de expressão</p><p>artística (desenho, etc.) e que ele pode experimentar essas expressões de modo individual,</p><p>coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços da escola (sala de aula,</p><p>brinquedoteca, biblioteca, etc.) e da comunidade.</p><p>O conceito de arte visual designa a percepção visual das formas de manifestações</p><p>artísticas, é possível dialogar com eles sobre os monumentos artísticos que eles já viram,</p><p>sobre pinturas e quadros que possam estar presentes nos ambientes que eles costumam</p><p>frequentar.</p><p>Questione aos estudantes:</p><p>• Vocês já ouviram a expressão arte visual?</p><p>• Já viram alguma representação artística nos lugares que você costuma frequentar?</p><p>• Existe algum lugar que vocês consideram como uma expressão artística? (Igreja,</p><p>praça, museu, construções)?</p><p>• Já viram algum quadro ou pintura que chamou a atenção de vocês?</p><p>Logo após essa sondagem, explique que tudo isso que faz parte do universo deles, também</p><p>é uma arte visual, pois é possível perceber visualmente, manifestações culturais.</p><p>Recursos e Providências Imagens impressas ou projetor multimídia.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>32</p><p>A proposta para esse momento é fazer com que o estudante entenda e perceba o conceito</p><p>de arte visual, notando sua presença nos seus espaços de vivência.</p><p>Nesta conversa, podemos conscientizar de que eles também podem produzir arte visual e</p><p>que materiais encontrados com facilidade no dia a dia podem se tornar expressões</p><p>artísticas.</p><p>Apresente à turma o artista plástico brasileiro Vik Muniz conhecido por criar imagens, a</p><p>partir de materiais inusitados como lixo, açúcar e chocolate, sobre uma superfície e</p><p>fotografá-las.</p><p>O texto a seguir pode ser usado para orientar a conversa.</p><p>VIK MUNIZ: BIOGRAFIA E OBRAS</p><p>Vik Muniz é um artista plástico brasileiro que produz obras voltadas para a</p><p>sustentabilidade. Além da pintura, ele trabalha com a produção de esculturas e</p><p>fotografia.</p><p>Atualmente, Vik Muniz é conhecido mundialmente por suas obras inusitadas onde utiliza</p><p>técnicas e materiais como alimentos, algodão, materiais recicláveis, cabelo, arame,</p><p>serradura, pó, terra, dentre outros.</p><p>Biografia de Vik Muniz</p><p>Vicente José de Oliveira Muniz nasceu em São Paulo no dia 20 de dezembro de 1961.</p><p>Estudou Publicidade e Propaganda na FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado).</p><p>Depois disso, resolveu focar nos estudos voltados para a produção de obras visuais.</p><p>No início da década de 80 mudou-se para os Estados Unidos. Viveu durante 1 ano em</p><p>Chicago e depois em Nova York, onde abriu um ateliê de arte.</p><p>Ali, ficou muito conhecido e suas obras foram apresentadas em diversos meios de</p><p>comunicação, inclusive no conceituado New York Times.</p><p>Essas publicações foram essenciais para que o trabalho de Vik fosse reconhecido em</p><p>outros lugares do globo. A partir disso, museus muito conceituados no mundo</p><p>contataram o artista.</p><p>Isso foi o começo de uma vida artística de sucesso que prevalece até hoje. Vik expôs</p><p>suas obras em diversos museus o que o tornou cada vez mais renomado. Elas foram</p><p>expostas no Brasil, Estados Unidos, Canadá, México, Austrália, dentre outros.</p><p>Além disso, diversos museus do mundo possuem acervos com suas obras, por exemplo,</p><p>Minas Gerais, São Paulo, Los Angeles, Londres, Paris, Madri, Tóquio, Moscou, etc.</p><p>Obras e Características de seu trabalho</p><p>Com uma criatividade apurada e o uso de materiais inusitados, Muniz produziu obras</p><p>diversas.</p><p>Alguns materiais utilizados por ele são: geleia, chocolate, açúcar, doce de leite, manteiga</p><p>de amendoim, catchup, gel, xarope, lixo, etc. Para produzir as obras, muitas vezes ele</p><p>33</p><p>utiliza um conta-gotas.</p><p>Muitas de suas obras são releituras de outras já conceituadas, como a Mona Lisa de</p><p>Leonardo Da Vinci.</p><p>Também retratou diversas personalidades famosas como Pelé, Che Guevara, Freud,</p><p>Barack Obama, Elvis Presley, Seu Jorge, Pollock, dentre outros.</p><p>Como ele trabalha com diversos materiais perecíveis, depois de prontas, Muniz fotografa</p><p>e configura as dimensões da imagem.</p><p>Vik publicou em 2005 “Reflex - A Vik Muniz Primer”. O livro reúne diversas imagens do</p><p>trabalho do artista.</p><p>– Conheça mais sobre seu processo criativo e confira algumas de suas obras no vídeo:</p><p>https://youtu.be/VDkR62s8l4s</p><p>Lixo Extraordinário - filme sobre Vik Muniz</p><p>Em 2010 foi lançado o documentário Lixo</p><p>Extraordinário. Ele retrata o trabalho do artista</p><p>junto aos catadores de lixo no aterro do Jardim</p><p>Gramacho em Duque de Caxias, Rio de Janeiro.</p><p>O documentário foi premiado no Festival de</p><p>Sundance e no Festival de Berlim e ainda,</p><p>indicado para o prêmio melhor documentário no</p><p>Oscar de 2011.</p><p>Nas palavras do artista:</p><p>“A ideia de você criar uma construção a partir de um material, cuja estética, pela</p><p>associação ao significado do lixo, já está muito poluída, já impregna tudo que não é</p><p>usável. Você pegar aquilo e fazer uma coisa bonita, você já está recarregando o</p><p>potencial desses materiais com a promessa de reutilização. Quase tudo é reutilizável.”</p><p>Fonte: (Diana, 2024).</p><p>Depois de apresentar a biografia e falar das criações do artista, mostre para a turma, por</p><p>meio de projeção ou imagens impressas, algumas de suas obras.</p><p>Possibilite que todos tenham acesso às imagens e após a exposição, solicite que eles</p><p>comecem a pensar nas possibilidades de construção de um trabalho onde será possível</p><p>utilizar materiais recicláveis e materiais disponíveis na natureza, tais como: folhas, galhos,</p><p>pedras, areia.</p><p>IMAGENS: OBRAS DE VIK MUNIZ (ícone clicável)</p><p>https://youtu.be/VDkR62s8l4s</p><p>34</p><p>2º MOMENTO</p><p>Professor(a), neste momento, primeiramente, converse com os estudantes sobre as</p><p>diferentes formas de texturas que encontramos à nossa volta. Pergunte à turma se eles</p><p>identificam as texturas no ambiente da sala, e quais seriam elas, peça que expliquem como</p><p>a sentem caso não consigam definir em uma palavra.</p><p>Em seguida, apresente um painel sensorial com diferentes texturas, caso não seja possível</p><p>realizar a confecção prévia do painel, leve os objetos e materiais e exponha sobre a mesa.</p><p>Convide-os a sentirem e experienciar suas diferentes texturas.</p><p>Sugestão de alguns materiais: algodão, lixa, terra, velcro, pedra, colher de alumínio,</p><p>madeira, borracha, tecido, folhas de plantas, areia, lã, macarrão, tampinhas diversas de</p><p>garrafas, balão, chave, massa de modelar, milho de pipoca, botão de roupa, peças de lego</p><p>e outro mais.</p><p>Imagem 1 - Painel sensorial</p><p>Logo após a vivências das texturas, explique que agora será realizado um passeio</p><p>exploratório pela escola e que neste passeio o objetivo será reunir materiais propícios para</p><p>confecção de uma obra de arte, incentive-os na procura, chame atenção para as texturas</p><p>desses materiais para que sintam e os diferenciem. Reforce o foco do passeio, para que</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>Recursos e Providências</p><p>Sacos</p><p>plásticos, folhas, galhos, tampinhas de garrafas pet,</p><p>etc.</p><p>Sugestão de alguns materiais para experimentação:</p><p>algodão, lixa, terra, velcro, pedra, colher de alumínio,</p><p>madeira, borracha, tecido, folhas de plantas, areia, lã,</p><p>macarrão, tampinhas diversas de garrafas, balão, chave,</p><p>massa de modelar, milho de pipoca, botão de roupa, peças</p><p>de lego e outro mais.</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>:</p><p>(F</p><p>ili</p><p>p</p><p>o</p><p>v</p><p>ić</p><p>,</p><p>2</p><p>0</p><p>2</p><p>4</p><p>)</p><p>35</p><p>não percam o sentido e se mantenham direcionados na busca por elementos que servirão</p><p>para a produção de uma obra.</p><p>Organize a turma para a realização do passeio e forneça saquinhos plásticos ou algum tipo</p><p>de recipiente para que possam colocar o que recolherem. Vá orientando sobre as</p><p>possibilidades dentro do ambiente da escola, leve-os a locais em que possam ser</p><p>encontradas algumas árvores ou jardim. Converse anteriormente com o pessoal da limpeza</p><p>e verifique se existem tampinhas, lacres ou outros materiais recicláveis que possam ser</p><p>disponibilizados para esse momento.</p><p>Logo após esse passeio orientado, volte para sala e proponha que eles se reúnam em</p><p>grupos de 3 a 4 pessoas, distribua um pedaço de papelão, tamanho médio 60x60cm, por</p><p>grupo e explique que eles iniciarão um trabalho de criação, usando a técnica da</p><p>assemblage, buscando representar algo que eles gostem, deixe claro que o trabalho será</p><p>construído em grupo e que todos devem contribuir com algo na confecção.</p><p>Converse com os estudantes e apresente a eles brevemente o que é assemblage. O texto</p><p>a seguir servirá de base para essa conversa.</p><p>Definição</p><p>O termo assemblage é incorporado às artes em 1953, cunhado pelo pintor e gravador</p><p>francês Jean Dubuffet (1901-1985) para fazer referência a trabalhos que, segundo ele,</p><p>"vão além das colagens". O princípio que orienta a feitura de assemblages é a</p><p>"estética da acumulação": todo e qualquer tipo de material pode ser</p><p>incorporado à obra de arte.</p><p>[...]</p><p>A ideia forte que ancora as assemblages diz</p><p>respeito à concepção de que os objetos</p><p>díspares reunidos na obra, ainda que</p><p>produzam um novo conjunto, não perdem</p><p>o sentido original. Menos que síntese, trata-</p><p>se de justaposição de elementos, em que</p><p>é possível identificar cada peça no interior</p><p>do conjunto mais amplo.</p><p>[...]</p><p>Jardim das Vacas, 1988 Leda Catunda</p><p>Acrílica sobre couro e tela 146,00 cm x</p><p>158,00 cm.</p><p>Fonte: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira, 2015.</p><p>Após apresentar o sentido do termo assemblage, reforce que uma obra de arte pode ser</p><p>produzida usando diferentes tipos materiais, com diversas texturas e que todo processo</p><p>artístico deve ser marcado por uma intencionalidade, pois a arte é uma forma de expressão</p><p>das emoções, e pode representar a história e a cultura com alguns valores estéticos</p><p>buscando harmonia e equilíbrio.</p><p>36</p><p>Professor(a), acompanhe a produção dos estudantes e oriente quando for necessário,</p><p>explique que eles podem usar tinta, cola, lápis de cor, giz de cera, dentre outros e que a</p><p>criação pode ser vertical ou horizontal.</p><p>Ao final desse momento recolha as criações dos grupos e explique que o resultado será</p><p>apresentado em um próximo momento.</p><p>3º MOMENTO</p><p>Professor(a), proponha que os estudantes apresentem o que foi produzido anteriormente</p><p>e que relatem o que queriam expressar através do que foi realizado.</p><p>Inicie as apresentações e estipule um tempo para que cada grupo mostre seu trabalho,</p><p>incentive a participação de todos.</p><p>Levante alguns questionamentos para os grupos:</p><p>• Como vocês se sentiram ao realizar este trabalho?</p><p>• Vocês consideram que a confecção realizada é uma obra de arte?</p><p>• O que vocês tentaram expressar através do que foi feito?</p><p>Exponha para os estudantes o fato de que a arte possibilita que a humanidade expresse</p><p>suas necessidades, crenças, desejos e sonhos.</p><p>Observe a afirmativa encontrada no Livro “Artes visuais nos anos iniciais do ensino</p><p>fundamental” e repasse aos estudantes de forma mais lúdica para que eles compreendam:</p><p>A arte prepara o ser humano “para compreender a realidade e o ajuda não só a</p><p>suportá-la, como a transformá-la, aumentando-lhe a determinação de torná-la mais</p><p>humana e mais hospitaleira para a humanidade” acrescenta Ernst Fischer (1976).</p><p>Fonte: Artes visuais nos anos iniciais do ensino fundamental, p. 17, 2017.</p><p>Explique que o artista representou uma realidade, buscando denunciar algum fato,</p><p>expressar uma angústia ou alegria, fale sobre o fato de que alguns artistas podem querer</p><p>somente expressar, um sonho, um desejo ou emoção e que não precisam estar vinculados</p><p>a realidade.</p><p>Finalize afirmando a importância de expressarmos nossos sentimentos e que a produção</p><p>artística pode ser um momento propício para isto.</p><p>Por fim, as obras podem ser expostas por toda escola para que outros estudantes possam</p><p>visualizar.</p><p>Recursos e Providências Espaço na escola para exposição das obras.</p><p>Organização da Turma À escolha do(a) professor(a).</p><p>37</p><p>JOHN LENNON</p><p>O CANTOR INGLÊS, ÍCONE DO POP, MEMBRO DOS</p><p>BEATLES, GANHOU UM RETRATO FEITO A PARTIR DO</p><p>CAFÉ.</p><p>DOUBLE MONA LISA (PEANUT BUTTER AND JELLY)</p><p>NESSE TRABALHO, VIK MUNIZ RECRIOU A OBRA</p><p>CLÁSSICA DE LEONARDO DA VINCI, A MONALISA. MAS AO</p><p>DAR FORMA A MISTERIOSA MOÇA ESCOLHEU DOIS</p><p>ELEMENTOS PARTICULARES E BASTANTE COTIDIANOS: A</p><p>GELEIA DE UVA E A MANTEIGA DE AMENDOIM.</p><p>THE BEARER IRMA</p><p>O TRABALHO ACIMA FOI REALIZADO EM</p><p>2008 NO LIXÃO DE GRAMACHO, BAIXADA</p><p>DO RIO DE JANEIRO.</p><p>ANEXO</p><p>IMAGENS: OBRAS DE VIK MUNIZ</p><p>38</p><p>SUGAR CHILDREN</p><p>A SÉRIE CRIANÇAS DE AÇÚCAR, CRIADA EM 1996,</p><p>ALÇOU VIK MUNIZ PARA A FAMA. ESSE FOI O SEU</p><p>PRIMEIRO TRABALHO A TER REPERCUSSÃO E A LEVÁ-</p><p>LO A SER RECONHECIDO INTERNACIONALMENTE. AS</p><p>IMAGENS SÃO DE CRIANÇAS CARIBENHAS ORIUNDAS</p><p>DE FAMÍLIAS POBRES QUE CORTAM CANAS DE AÇÚCAR</p><p>NAS PLANTAÇÕES EM ST. KITTS.</p><p>TORRE EIFFEL</p><p>A CRIAÇÃO, DATADA DE 2015, FAZ PARTE DA</p><p>SÉRIE POSTCARDS FROM NOWHERE. A</p><p>REPRESENTAÇÃO DE PARIS FEITA A PARTIR</p><p>DO OLHAR DE VIK MUNIZ GANHA</p><p>CONTORNOS COMPLETAMENTE DIFERENTES</p><p>PORQUE O TRABALHO É TODO REALIZADO A</p><p>PARTIR DE RECORTES DE CARTÕES</p><p>POSTAIS.</p><p>AUTORRETRATO FEITO POR VIK MUNIZ COM PEDAÇOS DE PAPEL.</p><p>FONTE: FUKS, 2024.</p><p>39</p><p>TEMA DE ESTUDO: Cantigas e expressão corporal.</p><p>APRESENTAÇÃO</p><p>Caro(a) Professor(a)</p><p>No primeiro ano do Ensino Fundamental o trabalho desenvolvido com música e dança é</p><p>muito importante para o desenvolvimento integral dos estudantes, pois propicia a</p><p>promoção da expressão criativa, do desenvolvimento motor, da socialização, da cognição</p><p>e aprendizado, da cultura e diversidade, além de promover o bem-estar físico e a saúde</p><p>mental.</p><p>A dança e a música são expressões culturais que permitem a expressão de emoções,</p><p>pensamentos e experiências. Através dessas unidades temáticas é possível utilizá-las como</p><p>grande recurso de aprendizagem, pois ao apresentarem esse caráter lúdico facilita com</p><p>que as crianças aprendam de uma forma mais significativa.</p><p>O trabalho com dança e música no primeiro ano do Ensino Fundamental, não só enriquece</p><p>a experiência educacional das crianças, mas também contribui para o seu desenvolvimento</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>UNIDADE TEMÁTICA</p><p>Dança.</p><p>Música.</p><p>HABILIDADE(S) OBJETO(S) DE</p><p>CONHECIMENTO</p><p>Contexto e práticas.</p><p>Elementos da lin-</p><p>guagem.</p><p>Materialidades.</p><p>(EF15AR08P1) Experimentar formas distintas de</p><p>manifestações da dança presentes em diferentes contextos,</p><p>cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de</p><p>simbolizar e o repertório corporal, levando em consideração</p><p>as manifestações da cultura local.</p><p>(EF15AR09P1) Estabelecer relações entre as partes do corpo</p><p>e destas como todo corporal na construção do movimento</p><p>dançado, fazendo uma reflexão sobre esta relação com a</p><p>mediação do professor.</p><p>(EF15AR10P1) Experimentar</p>

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