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4º Ano MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS Ensino Fundamental GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS ESCOLA DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE EDUCADORES SUMÁRIO LÍNGUA PORTUGUESA...............................................................pág 01 Planejamento 1: Gênero textual: Fatura....................................pág 01 Planejamento 2: Carta de Reclamação................................pág 06 Planejamento 3: Gênero Textual: Notícia..................................pág 12 Planejamento 4: História em Quadrinhos..................................pág 18 Planejamento 5: Leitura e interpretação de texto................pág 27 Planejamento 6: Parágrafo e Organização do Texto.................pág 34 Planejamento 7: Uso do H inicial e Grafia de palavras fonema- grafema irregulares..............................................................pág 41 Planejamento 8: Ortografia.......................................................pág 47 Planejamento 9: Oficina de produção de telejornais na escola pág 54 ARTE........................................................................pág 59 Planejamento 1: Gravuras.........................................................pág 59 EDUCAÇÃO FÍSICA....................................................................pág 64 Planejamento 1: Brincadeira Cabas-Maë..................................pág 64 Planejamento 2: Telefone sem fio........................................pág 67 Planejamento 3: Heiné Kuputisü..........................................pág 70 Planejamento 4: Circuito de Esportes..................................pág 73 Planejamento 5: Jogo de base quatro..................................pág 76 MATEMÁTICA......................................................................pág 80 Planejamento 1: Sistema de Numeração Decimal....................pág 80 Planejamento 2: Medidas de comprimento, massa e capacidade. Ângulos retos e não retos....................................................pág 85 Planejamento 3: Probabilidade e estatística........................pág 92 CIÊNCIAS............................................................................pág 96 Planejamento 1: Misturas no cotidiano e suas propriedades pág 96 Planejamento 2: Transformações dos materiais - parte 1...pág 103 Planejamento 3: Transformação dos materiais - parte 2....pág 108 GEOGRAFIA........................................................................pág 114 Planejamento 1: Diversidade cultural Brasileira..................pág 114 Planejamento 2: Processos migratórios no Brasil................pág 118 Planejamento 3: Diversidade cultural em Minas Gerais......pág 122 Planejamento 4: Unidades político-administrativas do Brasil pág 126 HISTÓRIA...........................................................................pág 130 Planejamento 1: Mudanças ocorridas na História da humanidade pág 130 ENSINO RELIGIOSO........................................................................pág 146 Planejamento 1: Identificando ritos – parte 1..........................pág 146 Planejamento 2: Identificando ritos – parte 2......................pág 149 Planejamento 3: Ritos no cotidiano – parte 1..........................pág 152 Planejamento 4: Ritos no cotidiano – parte 2......................pág 156 Planejamento 5: Ritos e religiões – parte 1.............................pág 160 Planejamento 6: Ritos e religiões – parte 2.........................pág 164 LinguagensLíngua Portuguesa 2022Ensino Fundamental4o ano MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO PRÁTICAS DE LINGUAGEM Leitura/escuta (compartilhada e autônoma). OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Compreensão em Leitura. Reconhecer o gênero discursivo. (EF04LP09) Ler e compreender, com autonomia, boletos, fa- turas e carnês, dentre outros gêneros do campo da vida coti- diana, de acordo com as convenções do gênero (campos, itens elencados, medidas de consumo, código de barras) e conside- rando a situação comunicativa e a finalidade do texto. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Gênero textual: Fatura DURAÇÃO: 50 minutos aproximadamente PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA: O trabalho com o gênero textual escolhido, tem como objetivo que os alunos reconhe- çam o que é uma fatura, a partir das informações contidas nas contas de água, energia ou telefone da sua casa. A proposta é de que seja realizada uma roda de conversa, ela pode ser aplicada em todas as salas de aula. Para que a roda de conversa seja produtiva, é importante garantir que o diálogo tenha a participação de todos os estudantes, possibilitando a interação e socia- lização entre eles. É importante que eles possam ter clareza do que é uma fatura, quais os pontos impor- tantes entre as contas. 1 A produção do gênero textual fatura é realizada na empresa fornecedora do produto ou serviços (água, luz, telefone). A emissão desse gênero é mensal, conforme critério ou período determinado pela empresa. As faturas são dirigidas, nominalmente, ao usuário. Para interagir com os consumidores, as faturas são encaminhadas às re- sidências, aos setores públicos, às empresas privadas ou às entidades. A posição social do locutor/emissor das faturas é uma empresa constituída juridicamente e o interlocutor/receptor pode ser pessoa física ou jurídica. O principal objetivo desse gênero textual é informar, ao usuário do(s) serviço(s) de água, luz e/ou telefone, o histórico do consumo do produto, o vencimento, o valor e o local do pagamento. Geralmente as faturas circulam por meio de folhas impressas, envelope timbrado. B) DESENVOLVIMENTO: O texto que você vai ler é uma fatura de fornecimento de energia elétrica de uma re- sidência (da sua residência) acompanhada de boleto para o pagamento dessa conta. As faturas e boletos são documentos muito utilizados para pagar compras de produ- tos ou serviços prestados. Vamos conversar: • Você sabe que elemento é necessário para manter a luz da sua casa acesa? • De onde vem a energia elétrica? • Você já viu uma fatura de perto? A que serviço ou produto ela se referia? • Como o boleto pode ser usado na hora de fazer o pagamento? • Você sabe ou já viu um código de barra e para que ele serve? • Quando vai ao supermercado, como é que o funcionário do caixa costuma loca- lizar o preço dos produtos? Quando estiver fazendo a leitura preste atenção: As faturas acompanhadas de boleto costumam apresentar: usuário/consumidor (dados do consumidor do serviço - nome, endereço etc.). Total a pagar (valor que deverá ser pago pelo usuário até o vencimento). Vencimento (data-limite para o pa- gamento do boleto). Código de barras (representação gráfica da sequência numérica do boleto para leitura através de leitor habilitado para tal função). 2 RECURSOS: Caderno, fatura, xerox, lápis de cor ou canetinha, lápis de escrever. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: O processo de avaliação deverá ser contínuo, abrangendo todas as atividades pro- postas, considerando os ítens: participação, socialização e interesse. ATIVIDADES 1 - Observe a imagem a seguir. Disponível em: <https://wgsol.com.br/wp-content/uploads/2019/06/conta-de-luz.jpg>. Acesso em 24 mar. 2022. 3 1 - Que produto o consumidor utilizou? 2- Quem é o fornecedor do produto? 3 - Quem é o usuário/consumidor? 4 - Qual a data do vencimento da fatura? 5 - Qual é o total a pagar? 6 - Se o usuário pagar depois do vencimento, vai pagar juros e multa? 7 - Analise o gráfico de histórico de consumo dos últimos doze meses. a) Em que mês o consumo foi mais alto? b) Em que mês o consumo foi mais baixo? 8 - Observe o código de barras do boleto. Circule a sequência numérica que ele re- presenta. 9- Por que éimportante compreender bem faturas e boletos? 4 5 PRÁTICAS DE LINGUAGEM Leitura/escuta (compartilhada e autônoma). OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Compreensão em lei- tura e interpretação de carta de reclamação. Linguagem e cons- trução da carta. Planejamento e pro- dução de texto. (EF04LP10) Ler e compreender, com autonomia, cartas pessoais de reclamação, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do gêne- ro carta e considerando a situação comunicativa e o tema/ assunto/finalidade do texto. (EF15LP05A) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finali- dade ou o propósito escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte qual é o portador do texto); a linguagem, organização e forma do texto e seu tema. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Carta de Reclamação DURAÇÃO: 2 aulas de aproximadamente 50 minutos cada PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA: Inicie a aula conversando com os alunos sobre cartas. Vocês conhecem o gênero textual Carta? Quais tipos de carta vocês conhecem? Já leram uma carta de reclamação? Sabem qual é a finalidade desse gênero textual? Já escreveram alguma carta? Foi uma tarefa difícil? Há vários tipos de cartas e, para cada tipo existe uma finalidade. Temos cartas pes- soais (quando escrevemos para amigos, parentes etc.), carta de solicitação (quando escrevemos para pedir algo), carta comercial (quando uma empresa comunica infor- mação importante para seus clientes), carta de reclamação, entre outras. A carta de reclamação é utilizada quando alguém relata um problema, seja da comu- nidade ou individual, sobre um produto, uma ação, uma atitude, para um destinatário (uma pessoa) que pode resolver a situação. 6 B) DESENVOLVIMENTO: O que é uma carta? Existem diversos tipos de cartas que servem para diferentes propósitos sociocomu- nitivos. Analisando pelo grau de proximidade entre os interlocutores, a carta pode ser pessoal, empresarial ou comercial, e oficial ou pública. Essa divisão determina o tipo de linguagem que se estabelece entre o remetente e o destinatário. Vamos estudar nesta aula a carta de reclamação. A carta de reclamação é usada pelo autor para conseguir algo do seu receptor. O tex- to tem um tom de cobrança e o autor precisa usar argumentos que convençam seu receptor de que ele é o responsável pelo problema e, logo, precisa resolvê-lo. A carta de reclamação contém os seguintes elementos: local e data, vocativo/recep- tor, assunto, encerramento e assinatura. Características e estrutura da carta Como exposto, a carta possui diferentes tipos, o que, consequentemente, implica diferentes estruturas e linguagens em sua composição. Antes de analisar ou escre- ver qualquer carta, é necessário observar as características específicas do subtipo que está sendo utilizado. Desse modo, o texto será mais adequado às exigências do contexto comunicativo. Apesar dessa multiplicidade, é possível elencar algumas características comuns à maioria dos tipos de carta: Cabeçalho: a parte inicial da carta pode variar a depender do subtipo utilizado. En- tretanto, o mais comum é que se identifique a cidade e a data em que a carta foi es- crita no canto superior do texto. Em casos de cartas impessoais, é comum também a presença do nome do destinatário, do cargo ocupado e da instituição. É possível, ainda, que haja algum elemento visual, como logotipo. Corpo do texto : é onde a mensagem é transmitida de fato. No caso das cartas pes- soais, o tamanho e a organização dessa parte podem variar a depender de variáveis individuais. Em cartas oficiais ou comerciais, o corpo do texto deve apresentar uma mensagem clara e concisa, o que acarreta muitas cartas de curto tamanho. Desfecho: é a parte final do texto, que pode estar acoplada ao corpo do texto ou des- tacada abaixo dele. Nessa parte, o autor apresenta uma conclusão da sua mensa- gem, expressa uma mensagem cordial e se despede. 7 Assinatura: as cartas são comumente assinadas ao final da página. A assinatura é essencial principalmente nas cartas comerciais e oficiais. Sua localização pode ser em um dos cantos ou centralizada. A carta deve conter: • Destinatário (quem receberá a carta) • Endereço do destinatário. • Remetente (quem envia a carta). • Endereço do remetente. • Data e local onde a carta foi escrita. Organize a turma em duplas e entregue uma cópia da carta a seguir. Disponível em: <http://3.bp.blogspot.com/-my6Z5Mbnryc/U2aQGtZQnsI/AAAAAAAAHYs/Ue2yRMmRtRI/ s1600/ atividades+sociedade+e+consumo%25287%2529.jpg>. Acesso em: 24 mar. 2022. Peça para os alunos lerem e discutirem os pontos importantes e problemas apre- sentados na carta. Peça também que pesquisem no dicionário as palavras que não conhecem e que as escrevam no caderno. Faça um levantamento de quais problemas encontramos em serviços na cidade, ou no bairro da escola, ou mercadorias adquiridas que podem nos inspirar a fazer uma carta de reclamação. Pensar também para qual órgão podemos enviar a carta. Peça que façam a escrita de uma carta de reclamação. Que devem explicar qual é o problema que queira reclamar, não esquecer de colocar as informações detalhadas sobre o que aconteceu e que levaram a escrever a carta. Que os fatos devem ser ditos de forma clara, objetiva e sem ofensas. Fazer a leitura e troca de informações das cartas escritas em sala de aula. 8 RECURSOS: Cópias da carta de reclamação, papel e lápis. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: O processo de avaliação deverá ser contínuo, abrangendo todas as atividade propos- tas, considerando os ítens: participação, socialização e interesse ATIVIDADES 1 - Leia a carta de reclamação a seguir, em que um morador da cidade de Sorocaba, no interior do estado de São Paulo, faz uma reclamação endereçada à Prefeitura na seção “Opinião do Leitor” do Jornal Cruzeiro do Sul. Iluminação Pública 09 de abril de 2019. Há mais de dois anos o condomínio Parque Serrano, localizado na Alameda Reino Unido 370, atrás do parque Chico Mendes, foi inaugurado; desde então várias soli- citações foram encaminhadas à prefeitura de Sorocaba, com o intuito de resolver o problema de fornecimento de energia pública para os 600 metros de rua e até o momento dentro do governo Crespo nenhuma das solicitações foram atendidas. Pagamos alto pelo fornecimento de energia pública e os administradores muni- cipais não se preocupam com a população. O percurso feito pelos moradores até o acesso ao condomínio é bastante extenso e repleto de árvores, o que facilita a prática de atos de vandalismo e prática de furtos. Solicito com a máxima urgência a resolução do problema, e busco o acesso a este meio de circulação e comunicação, já que neste governo ficou claro que as ações só são feitas depois de vir a público a problemática. Rogério A. Piazzi Disponível em: <https://www.jornalcruzeiro.com.br/opiniao/do-leitor/iluminacao-publica> Acesso em 23 mar. 2022. 2- Responda: a) Quem é o autor dessa carta de reclamação? b) Em qual cidade ele mora? 9 c)Qual a reclamação feita por ele? d)Na carta, o reclamante usou um bom argumento para que a prefeitura resolvesse logo o problema. Que argumento foi esse? e) Você se lembra de algum problema em sua cidade ou bairro que deveria ser resol- vido pela prefeitura? Pense na iluminação das ruas, na coleta e separação de lixo, na limpeza de parques e praças. 3- Elabore uma carta de reclamação. Não se esqueça de: • antes de iniciar a escrita, pense no problema escolhido e pense nas conse- quências ruins que ele traz; • inicie a carta indicando a cidade em que você mora e a data; • remeta-se ao receptor, aquele a quem se destina a carta; • use argumentos que convençam o destinatário quanto ao problema a ser re- solvido e suas consequências; • defina o que será pedido ao destinatário para resolver seuproblema; • encerre a carta com uma breve despedida. 10 Disponível em: <https://www.artecompapel.com/wp/wp-content/uploads/2019/12/image-45.png>. Acesso em: 24 mar. 2022. 11 PRÁTICAS DE LINGUAGEM Leitura/escuta (compartilhada e autônoma) OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Compreensão em lei- tura. (EF04LP14) Identificar, em notícias, fatos, participantes, local e momento/tempo da ocorrência do fato noticiado. Leitura e compreen- são de texto. (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demons- trando compreensão global. Identificar os gêneros textuais. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Gênero Textual Notícia DURAÇÃO: 2 aulas de 50 minutos PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA: A proposta do trabalho com o gênero textual notícia tem como objetivo que os alu- nos reconheçam o gênero textual notícia, avancem na sua compreensão em leitura, a partir do reconhecimento dos registros apresentados. Nesta aula o aluno vai ler e compreender o gênero textual notícia que relata fatos cotidianos para nos manter sempre bem informados, e terá também a oportunidade de demonstrar sua criatividade e em dupla irão produzir um texto a partir das orien- tações e discussão em sala, e o mesmo apresentado em um mural na escola. A Notícia é um gênero textual jornalístico e não literário que está presente em nosso dia a dia, sendo encontrada principalmente nos meios de comunicação. Trata-se, portanto, de um texto informativo sobre um tema atual ou algum aconte- cimento real, veiculado pelos principais meios de comunicação: jornais, revistas, meios televisivos, rádio, internet, dentre outros. Por esse motivo, as notícias pos- suem teor informativo e podem ser textos descritivos e narrativos ao mesmo tempo, apresentando, portanto, tempo, espaço e as personagens envolvidas. 12 B) DESENVOLVIMENTO: Entregar a notícia aos alunos ou projetar. Sugerir que inicie fazendo a leitura da notí- cia sobre algo que ocorreu em uma cidade litorânea. Baleia é encontrada morta com 40 quilos de plástico no estômago. Carcaça foi encontrada nas Filipinas. Biólogo diz que animal morreu de fome e desi- dratação. Por G1 18/03/2019 11h10 Atualizado há um mês Uma baleia da espécie bicuda de Cuvier foi encontrada em Mabini, na costa das Filipinas, morta com 40 quilos de plástico em seu estômago. A informação foi di- vulgada pelos cientistas do grupo D’Bone Collector Museum, organização que visa educar as pessoas sobre a preservação do meio ambiente. O biólogo marino Darrell Blatchley, fundador da organização, disse em entrevista à rede americana “CNN” que a baleia morreu de desidratação e inanição e vomitou sangue antes de morrer. “Eu não estava preparado para a quantidade de plástico”, disse Blatchley. “Cerca de 40 quilos de sacas de arroz, sacolas de supermercado, sacolas de plantação de ba- nana e sacolas plásticas em geral. Dezesseis sacas de arroz no total. ”Ele ressaltou que havia tantos sacos plásticos no estômago do animal que alguns começaram a se calcificar. Blatchley explicou que os cetáceos – uma família de mamíferos aquáticos que inclui baleias e golfinhos – não bebem água do oceano, mas obtêm a água dos alimentos que comem. Como a baleia não era mais capaz de consumir grandes quantidades de comida devido ao plástico ingerido, ela morreu de desidratação e fome. Em um comunicado no Facebook, a organização declarou que foi a maior quanti- dade de plástico que já registrou em uma baleia: “Uma lista completa dos itens de plástico seguirá nos próximos dias. Esta baleia tinha a maior quantidade de plás- tico que já vimos em uma baleia. É nojento. A ação deve ser tomada pelo governo contra aqueles que continuam a tratar os rios e oceanos como lixeiras”. Extraído do portal G1. Disponível em: <https://g1.globo.com/natureza/noticia/2019/03/18/baleiae-encontrada-morta- com-40- quilos-de-plastico-no-estomago. ghtml> Acesso em: 2 maio 2019. Organize os alunos em duplas e peça que conversem sobre o que entenderam do tex- to e o que mais lhes chamou a atenção. 13 Depois de ler e fazer a interpretação do noticiário, as duplas vão trabalhar em parce- ria seguindo as instruções: a) Conversar sobre algum acontecimento importante que ocorreu na escola. Pode ser um evento (festa, exposição, etc.) ou algo inusitado que tenha acontecido recentemente. b) Escolher o fato que vai virar notícia e realizar uma pesquisa sobre ele, conver- sando com as pessoas envolvidas. c) Anotar as informações e os nomes das pessoas que as forneceram. Durante a fase de pesquisa, procurar fotos relacionadas ao fato noticiado. Observação: Escrita • Lembrem-se de destacar o quê, quando, onde, com quem aconteceu, como o fato se desenrolou e quais foram suas consequências. • Criem o título, o subtítulo, a lide da notícia e o corpo do texto. Em uma primeira etapa, escrevam o rascunho, mas de maneira bem organizada, pois uma outra dupla vai ler o texto de vocês. • Selecionem uma imagem para acompanhar a notícia que vocês estão produ- zindo e escrevam uma legenda para ela. RECURSOS: Lousa, jornal, revista, caderno, folha A4, cola, lápis de cor, recursos tecnológicos (celular). PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: A avaliação será realizada por meio da observação, tendo em vista o compartilha- mento dos textos elaborados, as análises realizadas, o texto final revisto e as orien- tações que serão dadas aos alunos, conforme se apresentam a seguir: • Peçam a outra dupla que leia o texto de vocês. Eles devem avaliar se as infor- mações estão claras, se a ortografia e a pontuação estão corretas, se a lin- guagem e a estrutura da notícia estão adequadas e se as pessoas com quem conversaram foram citadas. • Vocês farão o mesmo no texto de seus colegas. Releiam o texto de vocês, ana- lisem as observações dos colegas, avaliando se ainda há melhorias a serem feitas, e passem o texto a limpo em uma folha à parte, incluindo a imagem e sua legenda no lugar mais adequado. 14 ( ) Sete canoístas estavam na orla da Barra quando uma baleia jubarte deu dois pulos a cerca de cinco metros do grupo. ( ) Canoístas são surpreendidos com pulo de baleia na Barra Título da notícia Subtítulo ou linha fina ATIVIDADE S1 - Leia a notícia a seguir. Canoístas são surpreendidos com pulo de baleia na Barra POR RIO DE BOAS NOTÍCIAS 18/06/2019 Sete canoístas estavam na orla da Barra quando uma baleia jubarte deu dois pulos a cerca de cinco metros do grupo. Uma baleia jubarte pegou de surpresa um grupo de sete canoístas que estava na orla da Barra da Tijuca na manhã de segunda-feira (17). O mar estava tranquilo quan- do, de repente, ela deu dois saltos a cerca de cinco metros de onde estavam. Um deles foi filmado e divulgado nas redes sociais. O barco chega a balançar com a queda da baleia no mar, mas a canoísta Marcela Carrocino, que estava na água, não se abala e parece voltar calmamente para a canoa. “Um verdadeiro presente de Moana avistar um belo salto de uma jubarte tão de perto. Nossos corações transbordaram de emoção”, escreveu Marcela na publi- cação do vídeo no Instagram. Nesta época do ano, as baleias jubarte migram da Antártica, onde passaram uma temporada se alimentando, em direção à Baía de Abrolhos, na Bahia, para se repro- duzir. No dia 10 de junho, cinco delas foram filmadas na orla de Ipanema e nas proxi- midades da Baía de Guanabara por uma equipe do Maqua-Uerj (Laboratório de Ma- míferos Aquáticos e Bioindicadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro). Disponível em: <https://riodeboasnoticias.com.br/canoistas-sao-surpreendidos-com-pulo-de-baleia-na-barra/>. Acesso em: 24 mar. 2022. 2- Numere a segunda coluna de acordo com a primeira. 3- Responda: a) Qual é o fato noticiado? 15 b) Onde aconteceu esse fato? c)Quem divulgou essa informação? d) Por que a baleia apareceu na orla da Barra? e) Em que veículo de comunicação foi publicada essa notícia? 16 PRÁTICAS DE LINGUAGEM Oralidade. Leitura/escuta (compartilhada e autônoma). Análiselinguística/semiótica (Ortografização) . Produção de textos(escrita compartilhada e autônoma). OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Aspectos não linguís- ticos (paralinguísti- cos) no ato da fala. Leitura de imagens em narrativas visuais. Construção do siste- ma alfabético e da or- tografia. Formação do Leitor. Oralidade pública/In- tercâmbio conversa- cional em sala de aula. Relato oral/Registro formal e informal. Planejamento de texto. Utilização de tecnolo- gia digital. Identificar as marcas (EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não linguísti- cos (paralinguísticos) observados na fala, como direção do olhar, riso, gestos, movimentos da cabeça (de concordân- cia ou discordância), expressão corporal, tom de voz. (EF15LP14) Construir o sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas, relacionando imagens e palavras e interpretan- do recursos gráficos (tipos de balões, de letras, onomato- peias). (EF35LP12) Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida sobre a escrita de palavras, especialmente no caso de pa- lavras com relações irregulares fonema-grafema. (EF35LP02) Selecionar livros da biblioteca e/ou do canti- nho de leitura da sala de aula e/ou disponíveis em meios di- gitais para leitura individual, justificando a escolha e com- partilhando com os colegas sua opinião, após a leitura. (EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo adequado. (EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em di- ferentes contextos comunicativos (solicitar informações, apresentar opiniões, informar, relatar experiências, etc.). linguísticas e não lin- guísticas que permi- tem a construção do sentido da história em quadrinhos. (EF15LP08) Utilizar software, inclusive programas de edi- ção de texto, para editar e publicar os textos produzidos, explorando os recursos multissemióticos disponíveis. 17 PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: História em Quadrinhos DURAÇÃO: 2 aulas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA: O desenvolvimento da leitura e da escrita é um trabalho sistemático e progressivo que pode ser realizado pelo professor, por meio de gêneros textuais diversificados. Eles apresentam características comuns em sua estrutura, em relação à linguagem neles utilizada e em relação ao seu conteúdo. As histórias em quadrinho e/ou “Tirinha’’ são gêneros textuais pertencentes ao Cam- po artístico literário. Em geral apresentam linguagem verbal e não verbal. Por se- rem atrativos e divertidos, elas motivam, engajam os estudantes e trazem consigo múltiplas possibilidades para um trabalho representativo da diversidade cultural que nosso país apresenta. O trabalho com eles, no cotidiano escolar, permite tanto aos professores quanto às crianças a fruição e o desenvolvimento do senso estético. Po- dem ser acessadas por meio físico e digital. Para iniciar o trabalho é importante que você professor(a) reconheça o que a turma já sabe sobre as histórias em quadrinhos e especificamente sobre tirinha. Se gostam de ler e se divertem com o humor que elas apresentam. Ouça o que as crianças têm a dizer, para incrementar o trabalho, elas lhe oferecerão boas pistas para que a suas intervenções pedagógicas sejam realizadas por meio de práticas que tenham centralidade nas demandas e possibilidades de sua turma. Feito este trabalho de levantamento de conhecimento prévio, diga-lhes que este gê- nero apresenta características próprias que podem ser reconhecidas pelas crianças nesta etapa escolar, convide-as a ampliarem seu conhecimento e sua familiarida- de. Em seguida aborde os suportes em que elas são apresentadas, enfatizando que podem ser acessadas facilmente em meio físico e/ou digital e inicie, efetivamente, o trabalho de aprofundamento com este gênero textual. 18 B) DESENVOLVIMENTO: 1º Momento - Reconhecendo tirinhas variadas Selecione o número de tirinhas tendo em vista o quantitativo de alunos. Lembre-se de apresentá-las com formatos diversificados, coloridas e em preto e branco, com balões e onomatopeias. Umas devem ser recortadas e outras devem ser apresenta- das no seu suporte original (almanaques, revistas, entre outros suportes). Organize as crianças em duplas e distribua, no contexto da sala de aula, uma tirinha para cada dupla. Convide-os a conhecerem as tirinhas previamente selecionadas e as incentivem a conversarem sobre elas. Faça um rodízio oferecendo, no mínimo, 4 oportunidades para as crianças reconhece- rem tirinhas diferentes e socializarem, com seu colega, as suas opiniões sobre elas. 2º Momento - Entendendo a tirinha Neste momento você vai conversar com as crianças sobre as características desse gênero. Escolha uma tirinha e apresente-a quadro a quadro, mostrando que apre- sentam uma sequência entre eles, conversando com as crianças sobre sua lin- guagem e estrutura. Neste momento, aproveite para falar da norma padrão e das possibilidades de escrita em textos do campo artístico literário, como é o caso das tirinhas. Fale que esse gênero textual promove um diálogo sensível entre as lingua- gens, associando frequentemente, a linguagem verbal com a linguagem não verbal (imagens, símbolos e signos). Informe às crianças que a fala dos personagens se desenvolve nos balões, que apre- sentam formatos diferenciados. Cada balão tem um formato que aponta para signi- ficados diferentes. Mostre às crianças a imagem abaixo e explore cada balão. Tendo em vista o que elas já conhecem, que tipo de comunicação (fala corrente, pensamen- to, xingamento) elas imaginam que poderá aparecer em cada tipo de balão. 19 Imagem disponível em:<https://pixabay.com/pt/images/search/bal%C3%B5es%20historia%20em%20quadrinho/>. Acesso em: 17 mar. 2022. Sinalize a presença de onomatopeias, convidando-as a consultarem o dicionário, caso tenham dúvida quanto ao significado da palavra “onomatopeia”. Mostre que elas produzem um efeito de sentido. Que efeito é esse? Explore-os em cada uma das ima- gens. Para tanto, leia a onomatopeia, encene com elas, acentue o tom e repetida até que todos compreendam o significado de cada uma e sua representação nas dife- rentes tirinhas. Imagens disponíveis em: <https://pixabay.com/pt/images/search/onomatopeias/>. Acesso em: 17 mar. 2022. Converse o quanto é diverso os significados dos sinais de pontuação, diga-lhes que se apresentam fortemente ressaltados, marcando de forma acentuada percepções, questionamentos, sentimentos, etc. Imagem disponível em: <https://pixabay.com/pt/illustrations/sinais-de-pontua%c3%a7%c3%a3o-ouro-apontar- 3038383/>. Acesso em:17 mar. 2022. 20 3º Momento - Entendendo as tirinhas Apresente a tirinha às crianças interpretando-a quadro a quadro. Disponível em: <https://arteemanhasdalingua.blogspot.com/2020/03/atividade-com-tirinhas-do-chico-bento.html>. Acesso em: 17 mar. 2022. Pergunte se elas conhecem o personagem central desta tirinha? • Qual é o nome dele? • O que sabem sobre ele? • Quais as características que ele apresenta? Diga-lhes que conhecer as características dos personagens é importante, porque isso lhes ajuda a compreender a “Tirinha” e muitas vezes o humor é revelado por meio dessas características. • Por que na “Tirinha” essas palavras foram escritas desta forma? ( ) Porque o autor da tirinha não sabia escrever esta palavra. ( ) Porque o autor não consultou o dicionário para escrevê-la. ( ) Porque o autor quis escrever da forma que o personagem fala. Pergunte qual das alternativas as crianças consideram verdadeiras. • O Chico Bento não queria ouvir história na hora de dormir porque: ( ) Ele não gosta de História. ( ) Ele queria conhecer os finais das histórias e dormia antes da narrativa terminar. Conclua fazendo uma ampla discussão a partir da pergunta: • Onde está o humor nessa tirinha? 21 RECURSOS: Almanaques, revistas em quadrinho, tirinhas. PROCEDIMENTOS DEAVALIAÇÃO: Processo contínuo por meio da observação e registros com atenção aos aspectos: Motivação e interesse; • Participação individual e coletiva; • Interação com a professora, com os colegas e com os objetos de conhecimento; • Realização das atividades individuais ATIVIDADES 1 - Observe atentamente a “Tirinha”. Disponível em: <https://arteemanhasdalingua.blogspot.com/2020/03/atividade-com-tirinhas-do-chico-bento.html>. Acesso em: 17 mar. 2022. Mantenha sua atenção na linguagem utilizada pelos personagens. Observe as pala- vras que representam falas do Chico Bento: NUM CONTA MAIS HISTÓRIA PR’EU DRUMI EU SEMPRE ACABO DRUMINDO NA METADE Algumas palavras não foram escritas de acordo com a norma padrão entre elas: DRUMI E DRUMINDO Escreva essas palavras, de acordo com a norma padrão, se necessário consulte o dicionário para registrar a sua escrita corretamente: DRUMI: DRUMINDO: 22 2- Observe a “tirinha” a seguir. Disponível em: <https://arteemanhasdalingua.blogspot.com/2020/03/atividade-com-tirinhas-do-chico-bento.html>. Acesso em: 17 mar. 2022. a) Qual é o nome do personagem desta “Tirinha”? ( ) Cascão ( ) Cebolinha ( ) Chico Bento b)As “Histórias em quadrinho” e as “Tirinhas” apresentam personagens que têm ca- racterísticas marcantes, você concorda? O Chico Bento, personagem desta tirinha apresenta características marcantes? ( ) SIM ( ) NÃO c)Quais são as características que você reconhece no Chico Bento? d) O Chico Bento lhe parece um personagem ( ) do meio urbano ( ) do meio rural e)Descubra nesta tirinha duas palavras escritas fora da norma-padrão e ao seu lado escreva-as de acordo com a norma padrão: Palavra extraída da Tirinha - Fora da norma-padrão Palavra escrita na norma- padrão 23 f)Assinale a alternativa incorreta: ( ) O Chico Bento não fez o dever de casa. ( ) O Chico Bento conduziu sua fala para livrar-se de um castigo. ( ) O Chico Bento fez o dever de casa. g) Onde está o humor nessa tirinha? 3- Agora que você já conhece as “Tirinhas”, aprendeu quais são os elementos que as constituem, eu te convido a criar, em meio físico ou digital, a sua própria tirinha com dois (ou mais) quadros. Antes de iniciar faça um planejamento do texto a ser criado - Quem será seu personagem? Que tipo de balão vai utilizar? Vai desenhar ou utilizar imagens do meio digital? Que outros recursos te apoiarão nesta criação? É um gran- de desafio, mas tenho certeza que você vai conseguir. Vamos lá: Depois que criar sua “Tirinha” a professora vai organizar um momento em sala de aula para você apresentá-la para os seus colegas. Lembre-se de expressar-se com clare- za, usar palavras adequadas e regular o tom de voz, para que possa ser compreendido. 24 4- Vamos conhecer outra tirinha engraçada? Leia a “Tirinha” a seguir. Disponível em: <http://gibitecacom.blogspot.com.br/2010/09/mafalda-e-o-dicionario.html>. Acesso em: 17 mar. 2022. a) Agora descubra e redija onde está o humor: b) Observe a imagem: Fonte: Ziraldo. O menino Maluquinho, n.2, São Paulo: Globo,2007. p. 38 c)Bocão e Junim são personagens do “O Menino Maluquinho”, obra de Ziraldo Observe a pergunta que Bocão fez para Junim! Junim, jeito é com g ou com j? Por que você acha que surgiu essa dúvida? 25 d) Existe alguma fonte que podemos consultar para solucionar esse tipo de dúvida? ( ) SIM () NÃO e) Escreva o nome desse livro que você pensou: f)Use este instrumento e descubra a grafia correta das palavras: Chico Bento mora na roça ele não mora na: Cidade ou sidade? O pai do Chico Bento utiliza uma ferramenta para plantar, o nome dela é: Enchada ou enxada? O rio que passa perto da casa do Chico Bento transbordou, aconteceu por lá uma: Enxente ou enchente? 5 - Consulte a biblioteca de sua escola ou o cantinho de leitura da sua sala de aula e selecione em revistas em quadrinho, almanaques, jornais ou outros suportes disponí- veis, uma história em quadrinho. Faça a leitura silenciosa da história selecionada, re- dija em seu caderno um pequeno texto com princípio, meio e fim, sobre a história lida, identificando seus personagens, o enredo, o seu desfecho. Não esqueça de ilustrar sua narrativa e prepare-se para contá-la na roda de conversa para os seus colegas. 26 PRÁTICAS DE LINGUAGEM Leitura/escuta (compartilhada autônoma). OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Formação de leitor. Decodificação/ Fluência de leitura. Interpretação de textos. Leitura de textos curtos. (EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em voz alta, com autonomia e fluência, textos curtos com nível de textualidade adequado. (EF35LP02) Selecionar livros da biblioteca e/ou do canti- nho de leitura da sala de aula e/ou disponíveis em meios di- gitais para leitura individual, justificando a escolha e com- partilhando com os colegas sua opinião, após a leitura. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Leitura e interpretação de texto. DURAÇÃO: 4 aulas de aproximadamente 50 minutos. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA: Nesta aula de hoje vamos trabalhar a leitura e o entendimento de textos curtos. O aluno deve compreender a importância da leitura feita de forma correta e com atenção. Preparativos: organização da sala, apresentação do texto crônica por slides ou data show, xerox para os alunos, fazer uma leitura oral e apresentação dos desenhos para turma. Escolha dos livros para leitura na biblioteca, roda de conversa para apresen- tação dos livros. Quando lemos precisamos entender o que o texto quer dizer. Sobre o que fala o texto (assunto), que gênero textual é, e o que você entendeu. Vamos continuar a entender os textos que lemos? Hoje o texto que vamos estudar é uma crônica. A crônica é um gênero textual muito presente em jornais, revistas, portais de inter- net e blogs. Esse tipo de texto se destaca por abordar aspectos do cotidiano. Ou seja, questões comuns do nosso dia a dia. 27 Quais as características da crônica? A crônica se situa entre o jornalismo e a literatura. Além da narração de situações banais, ela é caracterizada por: • Textos curtos e de fácil compreensão. • Linguagem simples e descontraída. • Poucos (ou nenhum) personagens nas histórias. • Análise crítica sobre contextos e circunstâncias. • Humor crítico, irônico e sarcástico. • Linha cronológica estabelecida. Para que serve uma crônica? Embora as crônicas retratem acontecimentos do dia a dia, elas não têm a finalidade exclusiva de informar. O objetivo da narrativa é, na verdade, provocar uma reflexão sobre o assunto abordado. Os cronistas costumam identificar aspectos que, muitas vezes, passam despercebi- dos pelo restante da sociedade, mas que merecem observação e análise. A crônica é um gênero textual que pode ser dividido em diferentes tipos, exemplo: Crônica descritiva, Crônica narrativa, Crônica humorística, Crônica poética, Crônica jornalística entre outras... Para fazer uma crônica, você deve, primeiramente, definir o tipo que será usado. Isso porque o texto deve acompanhar as características do formato. Mas, no geral, as crônicas seguem um roteiro básico, que contém: • Introdução rápida. • Descrição do fato/tema abordado. • A grande sacada do cronista. Você precisa, portanto, seguir essa estrutura usando o tema da sua escolha. B) DESENVOLVIMENTO: Iniciar explicando a importância de lermos com atenção, para melhor compreensão de um texto. Apresentar o tema do texto que será lido pela turma, uma crônica. Explicar o que é uma crônica, suas características, tipos de crônicas, seu objetivo.28 O texto que você vai ler é uma crônica. Crônicas são histórias curtas, escritas em linguagem descontraída, e tratam de acontecimentos do dia a dia. a) Que história pode ser contada a respeito de um vizinho? b) Você conhece histórias a respeito de vizinhos? c)Se você mora em casa ou sobrado, pergunte a um colega que more em apartamen- to como é ter vizinhos em um prédio de apartamentos. Mas se você mora em apar- tamento, pergunte a um colega que more em casa ou sobrado como é ter vizinhos morando em uma casa. Peça aos alunos que pesquisem sobre os cronistas do Brasil e tragam uma crônica feita por eles para a próxima aula. Aula 2 Retomando a aula anterior sobre a crônica, cada aluno irá apresentar por meio de lei- tura individual, a crônica dos cronistas brasileiros que selecionaram para aula. Após cada leitura, proponha uma discussão coletiva e solicite que o que a crônica ouvida os leva a pensar, a refletir. Aula 3 Retomando a aula com a crônica “Filho único”, trabalhar os tipos de moradia, ques- tione sobre as diferenças entre morar em um prédio de apartamentos, em uma casa, numa chácara. Como se caracterizam essas moradias? Peça também que reflitam sobre as diferenças de morar na área rural e na área urba- na. As pessoas são mais próximas morando em um prédio ou em uma casa? Peça que registrem as respostas e façam uma ilustração de onde cada um mora e as características desse lugar. Aula 4 Aula de leitura, escolha de um livro, leitura e apresentação aos colegas em sala. O que achou de mais interessante no livro? Quais os personagens? Qual a sua opinião sobre o tema? RECURSOS: Livros, caderno, lápis, lápis de cor, recursos tecnológicos, xerox, lousa. 29 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: O processo de avaliação deverá ser contínuo, abrangendo todas as atividades pro- postas, considerando os ítens: participação, socialização, leitura, escrita, criativida- de e interesse. ATIVIDADES 1 - Leia o texto a seguir. Filho único. Oito anos de idade. Morava com os pais em um apartamento. Um dos 120 aparta- mentos do prédio. Estatisticamente, deviam morar mais de 400 pessoas ali. Só que na prática a teoria é outra: a impressão que ele tinha às vezes é que, tirando o pai, mãe e ele, havia no prédio apenas o zelador e o porteiro. Porque zelador e porteiro ele via sempre. Os outros moradores, muito de vez em quando. O vizinho, por exemplo, nem sabia quem era. — Quem é o vizinho, pai? — Engraçado, agora que você perguntou é que me lembrei: nunca vi a cara dele. Também deve ser alguém muito silencioso. Lembra quando demos aquela festa de ano-novo aqui? Ele não apareceu nem pra cumprimentar, nem pra reclamar do barulho. Melhor assim: ele lá, nós cá. Um vizinho que não seja barulhento é muito bom pra gente dormir à noite. No outro dia, hora do almoço: — Mãe, quem é o vizinho? — Sei lá. Nunca vi mais gordo, e também não faço questão. Já chega a vizinha de cima, que é tão fofoqueira que vem pegar o elevador aqui embaixo só para espiar a gente. Nesse dia, ele demorou pra dormir. Ficou rolando na cama de um lado para outro, pensando em quem seria o vizinho. Rolava de um lado, imaginava um velhinho sozinho assistindo televisão. Rolava de outro, imaginava um grande aventureiro, desses com muitas histórias do mundo, dos mares, expedições e cavernas desconhecidas. 30 Mas, como era um menino tímido demais para tocar a campainha do vizinho e ver quem era, ficava assim como os meninos sozinhos aprendem a ficar desde cedo: brincando de imaginar. Uma semana de imaginação, porém, é demais para a cabeça de um garoto de oito anos. E depois desse tempo ele abriu o jogo: — Pai, me leva pra ver o vizinho? Pai não topou. Não era homem de ficar incomodando os outros. Mãe também não. Não era mulher de ficar espionando os outros. Uma semana de insistência, porém, é demais pra cabeça de pai e mãe. Resolveram levar o menino para conhecer o vizinho. Apertaram a campainha uma vez. Duas vezes, três vezes. — Vai ver que saiu — comentou o pai. — Vamos tentar mais tarde — prometeu a mãe. E tentaram que tentaram. Mas ninguém atendia a porta. Desceram pra perguntar ao porteiro. — O vizinho de vocês? Mas aquele apartamento está vago há um mês, vocês não sabiam? Eles resolveram mudar daqui por causa do filho. Disseram que iam para um lugar onde fosse mais fácil fazer amizade. O garoto era do tamanho do de vocês, parece que filho único, meio tímido… Ulisses Tavares. Histórias quentes de bichos e gentes. São Paulo: Geração Editorial, 2003. © by Ulisses Tavares. 2- Durante a leitura, fique de olho: no texto, é empregada uma gíria que significa “ser sincero”, “falar a verdade”. Identifique e sublinhe essa expressão. 3 - A personagem central do texto é um menino, que mora em um prédio com 120 apartamentos. a) O texto informa que moram mais de 400 pessoas no edifício. Essa informação su- gere que o menino deveria ter muita ou pouca companhia para brincar? b) Por que o menino tinha a impressão de que não morava mais ninguém no prédio? 31 As palavras em destaque nessas frases são chamadas de vocativo. O voca- tivo serve para chamar a atenção da pessoa com quem se está falando e, geralmente, vem separado do resto da frase pela vírgula. c)Como você acha que o menino se sentia com essa situação? 4- O que o menino imaginava sobre o vizinho que ele nunca vira? 5- Procure no texto o sinônimo das palavras a seguir e registre-o. Futriqueira, mexeriqueira, bisbilhoteira. Vocativo 6- Releia estas frases do texto O vizinho. a) “Pai, me leva pra ver o vizinho?” Com quem o menino está falando? b) “Mãe, quem é o vizinho?” A quem o menino se dirige, isto é, a quem ele faz uma pergunta? 7- Que sinal de pontuação foi utilizado para isolar as palavras em destaque do res- tante da frase? 8- Copie o vocativo presente nesta outra frase do texto: Quem é o vizinho, pai?” 32 ATIVIDADES 9- Pense nos tipos de moradia que você conhece e suas características, o lugar onde você mora e faça uma linda ilustração, apresente aos colegas e professor. 10 - Escolha na biblioteca um livro para leitura. Faça um breve resumo do mesmo, o que você entendeu e achou mais interessante no livro, qual sua opinião sobre o tema apresentado? Minas Gerais. Secretaria de Educação. Plano de estudo tutorado 4º ano Ensino Fun- damental. Disponível em: <https://escoladeformacao.educacao.mg.gov.br>. 2021. Acesso em: 21 mar. 2022. Para ler, crônica. Itororó português: manual do professor /organizadora Editora Moder- na; obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pela Editora Moderna; editora responsável Mônica Franco Jacintho. – 2. ed. – São Paulo: Moderna, 2019. Página 106. PUCPR, post o que é crônica. Disponível em: <https://ead.pucpr.br/blog/o- que-e- -cronica>. Acesso em: 15 mar. 2022. 33 PRÁTICAS DE LINGUAGEM Produção de textos (escrita compartilhada e autônoma). OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Planejamento de texto/ Progressão. Temática e paragrafação. (EF35LP09) Organizar o texto em unidades de sentido, dividindo-o em parágrafos segundo as normas gráficas e de acordo com as características do gênero textual. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Parágrafo e Organização do Texto DURAÇÃO: 2 aulas de 50 minutos PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA: Fazer a leitura individual do texto, sem organização dos parágrafos e depois uma roda de conversa para discussão e compreensão do texto. Espera-se que o aluno, na leitura, sinta estranheza, pela organização do texto. É comum eles produzirem textos desse tipo, mas são capazes de perceber com faci- lidade, quando lê outros textos que são incoerentes por não apresentar uma sequên- cia lógica. Ao final da atividade, devem perceber que um parágrafo é coerente quando suas frases formam um todo ou se encaixam perfeitamente. Se um parágrafo é coeren- te, o leitor passa de uma frase à outra sem vacilações, rupturasou lacunas. Assim, é importante que perceba a coerência interna do parágrafo, materializada nas cone- xões entre as frases e no emprego de termos de referência, e a coerência entre os parágrafos, em que se destaca a perfeita articulação entre o dado e o novo, ou seja, a apresentação e retomada dos elementos do texto. Isso ajuda o leitor a distinguir bem as partes do texto e entendê-lo melhor. B) DESENVOLVIMENTO: Iniciar com a pergunta: Você é Curioso? Costuma fazer muitas perguntas? Você tem curiosidade de saber, por exemplo, por que a gente chora? Ou por que nos- sas unhas crescem? 34 Nossos olhos possuem glândulas que produzem lágrimas, as chamadas glândulas lacrimais. Quando passamos por uma emoção muito forte, essas glândulas podem ser estimuladas e, então, nós choramos. As lágrimas, no entanto, têm também ou- tra utilidade. Elas lubrificam e limpam os globos oculares. Por que a gente chora? Quando passamos por uma emoção muito forte, essas glândulas podem ser esti- muladas e, então, nós choramos. As lágrimas, no entanto, têm também outra utili- dade. Nossos olhos possuem glândulas que produzem lágrimas, as chamadas glân- dulas lacrimais. Elas lubrificam e limpam os globos oculares. Você conseguiu entender o texto? Provavelmente, não, não é? Sabe por quê? O texto acima é formado por quatro frases. Mas as frases não estão escritas em uma ordem que permitam a você entendê-las com clareza. Veja quais são as frases que compõem esse texto. I. Quando passamos por uma emoção muito forte, essas glândulas podem ser esti- muladas e, então, nós choramos. II.As lágrimas, no entanto, têm também outra utilidade. III.Nossos olhos possuem glândulas que produzem lágrimas, as chamadas glândulas lacrimais. IV. Elas lubrificam e limpam os globos oculares. Antes de tentar colocar as frases na ordem, a fim de que o texto fique claro, fácil de ser entendido, responda às questões abaixo. • Na frase I, a que a palavra essas se refere? • Releia, no texto, a frase II. O uso da palavra outra pressupõe que na frase ante- rior já se tenha falado sobre uma utilidade? • Na frase IV, a palavra elas se refere a algum termo de uma das frases anterio- res. Que termo e em que frase esse termo aparece? Observação: O texto é formado por um único parágrafo, no qual se percebe a articulação entre as frases. A frase I não poderia ser a primeira, pois o pronome essas, em “essas glândulas”, faz referência a um outro termo do texto que aparece na frase III: glândulas lacrimais. Para ser coerente, o texto deve se apresentar da seguinte forma: 35 Sítio do Pica-pau Amarelo Numa casinha branca, lá no sítio do Pica-pau Amarelo, mora uma velha de mais de sessenta anos. Chama-se Dona Benta. Quem passa pela estrada pode vê-la na va- randa, de cestinha de costura ao colo e óculos de ouro na ponta do nariz. Dona Benta vive em companhia de sua encantadora neta, Lúcia, a menina do Nari- zinho arrebitado, ou Narizinho, como todos dizem. Narizinho tem sete anos, é mo- rena como jambo, gosta muito de pipoca e já sabe fazer uns bolinhos de polvilho bem gostosos. Na casa ainda existem duas pessoas: tia Nastácia, que carregou Lúcia em peque- na, e Emília, uma boneca de pano bastante desajeitada de corpo. Continuação do tema, aula 2 Leia atentamente o texto abaixo. Observe que ele está dividido em três parágrafos. Você sabe o que é um parágrafo? Se não souber, não se preocupe, pois, fazendo os exercícios, em breve você saberá o que é um parágrafo. EXPLORANDO O TEXTO Onde mora Dona Benta? Que caraterísticas temos do lugar onde ela mora? Quando falamos da “casinha” de Dona Benta, o autor se refere a uma casa grande ou de uma casa simples? Como Dona Benta é descrita? Qual a sua idade? Observe que na organização do parágrafo, destaca-se, primeiro, o lugar, para depois apresentar a personagem. 1º parágrafo: Apresentação de Dona Benta começa em: ................................. termina em: ................................. 2º parágrafo: Apresentação de Narizinho começa em: ................................. termina em: ................................. 3º parágrafo: Apresentação de tia Nastácia e Emília começa em: ................................. termina em: ................................. 36 Observe que: a) os três parágrafos começam com um pequeno distanciamento da margem; b) os três parágrafos começam com letra maiúscula e terminam em ponto; c)cada parágrafo forma um conjunto de ideais. Veja que o primeiro parágrafo que você separou é formado por três frases. Lembre-se de como fez na atividade anterior, lendo o parágrafo em voz alta e acompanhando a melodia da frase. A primeira frase começa com as palavras ................................................................. e termina com ................................................. A segunda frase começa com as palavras ................................................................. e termina com .......................................... . A terceira frase começa com as palavras .................................................................. e termina com ..................................................... . O segundo parágrafo já tem frases maiores. Por isso é formado por ......................... frases somente. A primeira começa com as palavras:....................................e termina com ........................................... . A segunda começa com as palavras:...................................e termina com .......................................... . Observe que o terceiro parágrafo é formado por uma só frase. RECURSOS: Lousa, Lápis, Caneta, Borracha, xerox. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO O processo de avaliação deverá ser contínuo, abrangendo todas as atividade propos- tas, considerando os ítens: participação, socialização, interesse, leitura e escrita. 37 Por que a gente chora? Quando passamos por uma emoção muito forte, essas glândulas podem ser esti- muladas e, então, nós choramos. As lágrimas, no entanto, têm também outra utili- dade. Nossos olhos possuem glândulas que produzem lágrimas, as chamadas glân- dulas lacrimais. Elas lubrificam e limpam os globos oculares. ATIVIDADES 1 - Leia o texto a seguir. 2- Agora reescreva o texto organizando-o de forma clara, coerente. 3- Pesquise o que é coerência e coesão textual. 4- Observe o texto a seguir e responda. Sítio do Pica-pau Amarelo Numa casinha branca, lá no sítio do Pica-pau Amarelo, mora uma velha de mais de sessenta anos. Chama-se Dona Benta. Quem passa pela estrada pode vê-la na va- randa, de cestinha de costura ao colo e óculos de ouro na ponta do nariz. Dona Benta vive em companhia de sua encantadora neta, Lúcia, a menina do Nari- zinho arrebitado, ou Narizinho, como todos dizem. Narizinho tem sete anos, é mo- rena como jambo, gosta muito de pipoca e já sabe fazer uns bolinhos de polvilho bem gostosos. Na casa ainda existem duas pessoas: tia Nastácia, que carregou Lúcia em peque- na, e Emília, uma boneca de pano bastante desajeitada de corpo. 38 Ao analisar o 1º parágrafo, você pôde observar que o autor o organizou apresentando primeiro o lugar – sítio; depois a personagem – Dona Benta. Lugar e personagem são descritos pelo autor, ou seja, podemos ter ideia de como é a senhora e o lugar em que ela mora. Agora, leia novamente o texto para responder às questões: a) Você acha que existe alguma relação entre o segundo parágrafo e o primeiro? b) Como o autor inicia o 2º parágrafo? A expressão Dona Benta já tinha sido usada no primeiro parágrafo? c)Releia a primeira frase do 2º parágrafo. “Dona Benta vive em companhia de sua encantadora neta, Lúcia, a menina do Narizi- nho arrebitado, ou Narizinho, como todos dizem.” Nessa frase, há alguma ideia nova, que ainda não tinha aparecido? Qual? d) Releia, agora, o 3º parágrafo do texto. “Na casa ainda existem duas pessoas: tia Nastácia, que carregou Lúcia em pequena, e Emília, uma boneca de pano bastante desajeitada de corpo.” • O parágrafo começa com“Na casa...” Que casa é essa? • Há informações nos parágrafos anteriores que permitiram a identificação des- sa casa? Em que parágrafo? 39 40 PRÁTICAS DE LINGUAGEM Oralidade. Leitura/escuta (compartilhada e autônoma). Análise linguística/semiótica (Ortografização). Produção de textos (escrita compartilhada e autônoma). OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Relato oral/ Registro formal e informal. Construção do siste- ma alfabético e da or- tografia. (EF35LP13) Memorizar a grafia de palavras de uso frequen- te nas quais as relações fonema-grafema são irregulares e com h inicial que não representa fonema. (EF35LP12) Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida sobre a escrita de palavras, especialmente no caso de pala- vras com relações irregulares fonema-grafema. (EF04LP02) Ler e escrever, corretamente, palavras com sí- labas VV e CVV em casos nos quais a combinação VV (diton- go) é reduzida na língua oral (ai, ei, ou). PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Uso do H inicial e Grafia de palavras fonema-grafema irregulares DURAÇÃO: 2 aulas de 50 minutos aproximadamente PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA: É importante que os alunos percebam a relação da grafia e som. A proposta desse planejamento é levar o estudante a refletir se a letra H possui algum som ou não e que para realizarem esta descoberta utilizarão o dicionário. A atividade será introduzida por meio da apresentação de um texto (atividade 1): MA- LUQUICES DO H, com o intuito de instigar a criança a pensar sobre o valor sonoro da letra H. Após a leitura feita, trocar ideias com os estudantes sobre o valor sonoro da letra H. Para isso, trabalhe com a atividade 2, listas de palavras, para que eles consi- gam reformular a regra ortográfica: quando não está acompanhada de c (ch), de l (lh) ou de n (nh), a letra h não tem som. 41 A Unidade enfatiza os casos de irregularidades da norma ortográfica. Se o profes- sor propõe para o aluno momentos de reflexão sobre a ortografia, é possível que ele aprenda que erros ortográficos podem e devem ser evitados. Mas para isto, é preciso que, de um lado, a norma ortográfica seja compreendida, ou seja, o aluno possa saber quando a correspondência entre som e letra tem um princípio comum que gera uma regra e quando, por outro lado, há a necessidade de o aluno memorizar o jeito de es- crever a palavra, pois não há uma regra que explique sua forma gráfica — ela depende da etimologia ou da tradição de uso. Neste último caso, trata-se das irregularidades, como o emprego do H em início de palavra: harpa, hoje, humano. Quando surgem algumas dúvidas sobre como se escreve alguma palavra é normal e que para isto, temos como amigo fiel, o dicionário. Além de nos indicar o significado das palavras, ele também nos dá outras informa- ções, como a língua original de onde provêm e ainda a grafia correta. Por esta indis- cutível razão, devemos aprender a manuseá-lo, entendendo que: O nosso alfabeto é constituído de 26 letras, e as palavras contidas no dicionário apa- recem organizadas em ordem alfabética, assim como é o caso da lista telefônica, do diário de classe, entre outros. B) DESENVOLVIMENTO: 1º Momento • Leia para a classe um trecho do poema de Pedro Bandeira - “Maluquices do H” - com o intuito de instigá-los a pensar sobre o valor sonoro da letra H (o texto pode ser projetado em mídia, ou apresentado em cartaz ou em folhas xerografadas). Disponível em: <https://nova-escola-producao.s3.amazonaws. com/8RECEPTjsZ5F9GGKWhPtyHrUqQrDfuJJyXJVEvVajuN4n4xtPPnqkX3HEkjx/introducao>. Acesso em 24 mar. 2022. 42 Após a leitura, troque ideias com os aprendizes sobre o valor sonoro da letra H. Para isso, trabalhe com duas listas de exemplos no quadro até os estudantes consegui- rem reformular a regra ortográfica que, quando não está acompanhada de c (ch), de l (lh) ou de n (nh), a letra h não tem som. • Exemplos: - Homem, hoje, helicóptero. “Com que letra inicia estas palavras? Quais são os sons iniciais? Podemos dizer se a letra h nestas palavras possui algum som?” • Chá, sonho, galho. “E agora, a letra h possui algum som nestas palavras?”, “Qual a diferença de sono para sonho?” Conclua com a classe que a letra H para for- mar algum som precisa da companhia das letras C, L e N. • O h é a única letra do nosso alfabeto sem valor fonético, ou seja, sem som. Esta consoante pode aparecer no início, no meio ou até mesmo no fim de algumas palavras. • No início das palavras, o h é utilizado por razões etimológicas, sendo mantido o h inicial existente na palavra de origem, como nas palavras hotelaria, hones- tidade e habilidade. 2º Momento • Vamos trabalhar com o H inicial • Distribuir o poema: Herculano e natureza, fazer a leitura silenciosa e em segui- da em voz alta. • Solicitar que os alunos repitam as palavras com H e observem que o som H não aparece na fala. • Fazer as atividades propostas. RECURSOS: Textos xerografados, projetados ou em cartaz, dicionário, caderno e lápis. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: O processo de avaliação deverá ser contínuo, abrangendo todas as atividade propos- tas, considerando os ítens: participação, socialização, interesse, leitura e escrita. 43 ATIVIDADES 1 - Leia o texto com atenção. Disponível em: <https://professoralarissafreitascom.files.wordpress.com/2020/05/image-2.png?w=1024>. Acesso em: 24 mar. 2022. a) Circule no texto as palavras onde aparece a letra H inicial. b) Copie todas as palavras que você encontrou com a letra H no texto. 2- Leia as palavras que estão dentro do lago do hipopótamo e escreva- as no quadro abaixo de acordo com o número de sílabas. Disponível em: <http://2.bp.blogspot.com/_gdByFNHRoWE/S-3wMD9K_dI/AAAAAAAALsQ/fq9AFRvczRk/w1200-h630-p-k- no- nu/H.JPG>. Acesso em: 24 mar. 2022. 1 sílaba 2 sílabas 3 sílabas 4 sílabas 5 sílabas 44 herói - hino - homem - habilidade - hotel - hélice - harpa 3- Complete as frases com as palavras corretas de acordo com o uso do H inicial. a) Estudar deve ser um diário. (hábito / abito) b) Amanhã só vamos fazer compras, vou só descansar. (hoje / oje) 4- Leia as palavras do quadro e responda as charadas. a) Tem cinco letras e termina com L: b) Nesta palavra está a palavra idade: c) Faz parte do helicóptero, tem acento agudo e tem 6 letras: d) É um instrumento musical e tem 5 letras: e) É o nome que se dá a alguém corajoso que salva e ajuda as pessoas: f) É uma palavra que está relacionada à música e tem 4 letras: g) É a última palavra dos nomes acima: 5- Agora encontre palavras com h inicial no CAÇA-PALAVRAS. 45 46 PRÁTICAS DE LINGUAGEM Análise linguística / semiótica (ortografização). OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Morfologia. Reconhecer, escre- ver, pronunciar corre- tamente palavras com OSO/OSA, AGEM, EZA, IZAR/ISAR. (EF04LP08) Reconhecer e grafar, corretamente, palavras derivadas com os sufixos -agem, -oso, - eza, -izar/-isar (re- gulares morfológicas). PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Ortografia DURAÇÃO: 50 minutos PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA: Na ortografia há palavras para as quais existem regras que explicam a escolha de uma ou outra grafia (são as chamadas ocorrências ortográficas regulares) e outras para as quais não há regras (as chamadas irregulares). Para melhor entendimento e eficiência no estudo do tema é importante que os alu- nos saibam o que é: Substantivo é a classe gramatical que dá nome a seres, coisas, espaços, sentimen- tos etc. O substantivo é assim chamado por dar significado a substâncias, sejam concretas e palpáveis, sejam apenas mentalmente apreendidas como substâncias, taiscomo nomes, qualidades, estados, processos, entre outros. Os substantivos possuem a seguinte classificação: comum ou próprio, concreto ou abstrato, primiti- vo ou derivado, simples ou composto e, por fim, coletivo. Substantivo comum: é o nome genérico que se dá a um mesmo grupo de seres ou de objetos. Costuma vir em letra minúscula. Exemplos: sofá, café, amor, partida, livro, mar, lua. 47 Substantivo próprio: é o nome que se dá especificamente a um (ou alguns) indiví- duo(s) ou objeto(s) de um grupo de seres ou de objetos, identificando-os em rela- ção ao todo do grupo e tornando-os inconfundíveis. Costuma vir em letra maiúscula. Veja: Belo Horizonte, Renato, Atlântico. Adjetivo: É toda palavra que caracteriza o substantivo, indicando-lhe qualidade, de- feito, estado, condição, etc. Ex.: homem bom (qualidade), menino traquina (defeito), moça feliz (estado), família rica (condição). Sufixos: Em gramática, sufixo é um afixo que se adiciona ao final de um radical. O sufixo é o responsável pela criação de outras palavras, as chamadas palavras deriva- das. Por exemplo: se adicionarmos o sufixo -eiro à palavra primitiva pedra, origina- remos a palavra derivada, pedreiro. Verbo é uma palavra que indica acontecimentos representados no tempo, como uma ação, um estado, um processo ou um fenômeno. Os verbos flexionam-se em número, pessoa, modo, tempo, aspecto e voz. As orações e os períodos desenvolvem-se em torno de um verbo. As palavras da língua portuguesa podem ser consideradas primitivas ou derivadas. As palavras primitivas são aquelas que não são formadas a partir de outra palavra já existente na língua. As palavras derivadas, entretanto, são aquelas que se formam a partir de outras palavras da língua por meio da anexação de morfemas derivacionais (afixos: prefixos e sufixos) ao radical da palavra primitiva. Derivação Sufixal: quando acrescentamos um sufixo (partícula final) à palavra primi- tiva alterando o sentido do radical (Beleza – bel (radical) + eza (sufixo).) B) DESENVOLVIMENTO: Apresente em cartaz ou no quadro o texto aos alunos e solicite que copiem no cader- no. Peça que realizem uma leitura silenciosa do texto copiado e observem as pala- vras destacadas. 48 A terminação OSO/OSA forma adjetivos derivados de substantivos. Graça (substantivo) :graci+ oso= Gracioso (adjetivo). Nervo (substantivo): nerv+ osa=nervosa (adjetivo). Quilometragem - plumagem - folhagem - dosagem - arbitragem Palmeira da praia Sacudindo as folhas Com gestos graciosos, Nervosa, palmeira, Nervosa, graciosa, Escondendo o rosto Com verdes rubores Ao vento que passa… Henriqueta Lisboa. Luz da lua. São Paulo: moderna,2006. Palmeira da praia Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/ photo/2014/10/09/16/30/martinique-482103_960_720.jpg>. Acesso em: 24 mar. 2022. Em seguida, explique que algumas palavras são derivadas de outras, ou seja, são for- madas a partir de outras já existentes, como é o caso das palavras destacadas: ner- vosa (derivada de nervo) e graciosa (derivada de graça). Destaque que essas palavras derivadas foram formadas pelo acréscimo de sufixos -osa. TERMINAÇÕES EM -AGEM Leia em voz alta as palavras do quadro e reflita com os alunos. O que essas palavras têm em comum? • Essas palavras são substantivos ou adjetivos? Peça aos alunos que escrevam os substantivos que deram origem a estas palavras. a) Plumagem b) Folhagem c) Dosagem d) Arbitragem 49 “Quando acordou, Ismar teve certeza de que aquele era o tesouro que Alá lhe reservara.” improvisar canalizar As terminações -EZ e -EZA aparecem em substantivos que indicam nomes de qualidades. Observe os exemplos. Rápido / rapidez Pálido / palidez Limpo/ limpeza Mole/ moleza TERMINAÇÕES EM -EZ E -EZA Passe a frase no quadro e peça aos alunos que leiam e observem o substantivo des- tacado. • O substantivo certeza é formado a partir de qual adjetivo? TERMINAÇÕES EM -ISAR E -IZAR Passe as palavras no quadro e peça aos alunos que leiam. Pergunte: • Essas palavras são substantivos, verbos ou adjetivos? • Nessas palavras, as terminações são as mesmas? Resp.: Não. O som é o mesmo, mas as terminações são escritas com letras dife- rentes: -isar e -izar. • Improvisar e canalizar derivam de que outras palavras? Peça aos alunos que observem o exemplo e continuem. Analisar – análise a) revisar b) alisar c) industrializar d) concretizar e) visualizar f) finalizar g) realizar 50 RECURSOS: Caderno, lápis, borracha, lápis de cor. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: O processo de avaliação deverá ser contínuo, abrangendo todas as atividade propos- tas, considerando os ítens: participação, socialização, interesse, leitura e escrita. ATIVIDADES 1 - Forme adjetivos com estes substantivos. a) sabor b) apetite c) rancor d) jeito e) perigo f) fantasia 2- Escreva os substantivos que deram origem a estes adjetivos. a) esperançoso b) atencioso c) caprichosa d) famoso e) deliciosa f) bondosa 3 - Crie uma legenda para a fotografia usando um adjetivo terminado em - oso ou -osa. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2017/10/06/18/41/speedo-2824157_960_720.jpg>. Acesso em: 24 mar. 2022. 51 4- Assinale a opção que completa corretamente a afirmação. Todo adjetivo terminado em -oso ou -osa é escrito com a letra: ( ) z. ( ) s. 5- Forme substantivos a partir destes adjetivos -ez e -eza. a) tímido: f) puro: b) gentil: g) delicado: c)ácido: h) rígido: d) estúpido: i) honra: e) franco: j) pobre: 6- Leia a tirinha de Armandinho e responda às questões. Armandinho Alexandre Beck Disponível em: <https://tirasarmandinho.tumblr.com/>. Acesso em: 24 mar. 2022. a) No primeiro quadrinho da tirinha acima aparece a palavra economiza. De que verbo é derivada essa palavra? b) Explique por que essa tirinha é engraçada. 52 7- Leia as palavras do quadro. analisar finalizar alisar atualizar realizar revisa r fertilizar paralisar Agora complete a tabela com essas palavras. Terminadas em ISAR Terminadas IZAR 53 PRÁTICAS DE LINGUAGEM Oralidade. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Oralidade pública/ In- tercâmbio conversa- cional em sala de aula. Forma de composição de gêneros orais. Características da conversação espon- tânea. Aspectos não linguís- ticos (para linguísti- cos) no ato da fala. (EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo adequado. (EF35LP10) Identificar gêneros do discurso oral, utilizados em diferentes situações e contextos comunicativos, e suas características linguístico- expressivas e composicionais (conversação espontânea, conversação telefônica, entre- vistas pessoais, entrevistas no rádio ou na TV, debate, noti- ciário de rádio e TV, narração de jogos esportivos no rádio e TV, aula, debate, etc.). (EF15LP11X) Reconhecer características da conversação espontânea presencial, respeitando os turnos de fala (mo- mentos da fala), selecionando e utilizando, durante a con- versação, formas de tratamento adequadas, de acordo com a situação e a posição do interlocutor. (EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não linguísti- cos (paralinguísticos) observados na fala, como direção do olhar, riso, gestos, movimentos da cabeça (de concordân- cia ou discordância), expressão corporal, tom de voz. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Oficina de produção de telejornais na escola. DURAÇÃO: 5 aulas de aproximadamente 50 minutos cada PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA: É importante apresentar o telejornalismo como um recurso midiático que pode ser usado em ambientes educativos, com foco no exercício da coletividade e da cidada- 54 nia. Possibilitando o desenvolvimento da expressão comunicativa e do protagonismo infanto-juvenil, através da roda de conversa e criação de um telejornal na escola, cola- borando no exercício de autoria das crianças. Contribuindo parao desenvolvimento da competência leitora e escritora e da expressão/comunicação oral dos participantes. A fala, assim como a escrita, pertence a língua e estão interligadas ao nosso cotidia- no. É importante que a pessoa saiba e consiga se expressar bem perante as diferen- tes situações nos espaços sociais. Praticamos a fala todos os dias, independente do lugar ou situação em que nos en- contramos. É uma habilidade humana, que diariamente usamos na comunicação só- cio comunicativa para alcançarmos objetivos diferenciados: seja uma conversa com os colegas, pais, em público, no trabalho. Na escola a linguagem oral é imprescindível para apresentações, debates, exposi- ções, entrevistas, seminários dentre outras. Estas práticas exigem pesquisa sobre o assunto, análise de metodologias de apresentação e exposição e, principalmente, o exercício da fala perante os colegas de sala. Expressar-se com clareza/comunicação oral nas interações da sala de aula, espa- ços sociais, entre outros contribui com seu aprendizado, das pessoas ao seu redor e favorece a construção coletiva de um ambiente educativo, democrático e cidadão. B) DESENVOLVIMENTO: A produção audiovisual em ambientes educativos pode colaborar no exercício de au- toria das crianças e que se engajam na criação de um telejornal, por exemplo. Afinal, eles serão os protagonistas de um projeto com foco educomunicativo. As ideias e o formato do programa telejornalístico deverão respeitar o que a galera tem a dizer. O foco está na realização de produções com tecnologias acessíveis, de forma cola- borativa, a fim de que os participantes aprendam a técnica, mas também aprendam valores e conhecimentos para exercitar a linguagem do telejornalismo em diferentes situações. Trata-se também de um exercício de cidadania. Para melhorar e conhecer suas habilidades relacionados à conversação espontânea/ intercâmbio oral, aspectos linguísticos, reconhecimento dos gêneros do discurso oral. Iremos trabalhar com uma oficina de produção de um telejornal na escola, uti- lizando de mídias com propósito educativo. Uma roda de conversa para identificar os repertórios trazidos pelos participantes e os interesses do grupo em relação ao processo. A dica é começar com perguntas-chave, como: 55 • Quais são as emissoras de televisão que você conhece? • Quais são os telejornais a que assiste ou já viu alguém assistindo? • Já visitou alguma página de telejornal na internet? Se sim, o que havia nela? • Como seria criar um telejornal com a nossa cara, que trate da nossa realidade e com nosso jeito de dialogar com o mundo? Após a discussão, é interessante ressaltar que os telejornais são produções pré-for- matadas e seriadas, feitas para um grande público que assiste aos mesmos progra- mas em horários previsíveis. No entanto, é sempre bom lembrar a turma que o foco da produção telejornalística na escola/comunidade não é, necessariamente, repetir o padrão comercial, mas transformá-lo, adaptá-lo para a realidade em que vivem. Dessa forma, é importante conhecer o modelo comercial para refletir sobre como podemos alterá-lo, a fim de deixá-lo com a nossa “cara”. Outra característica dos telejornais é a presença de um ou mais âncoras/apresen- tadores, que são o “coração” deste tipo de programa. A figura à frente das câmeras deve imputar credibilidade e seriedade aos fatos narrados, garantindo a atenção e a confiança do telespectador. Para começar a produção de um telejornal com a turma podem-se seguir as etapas abaixo: 1) Dividir a turma em grupos. 2) Discutir com o grupo quais serão os quadros ou linha editorial ( tema a ser apresentado). 3) Definir com a turma como será apresentado esse telejornal, e qual será o meio de veiculação da produção, se será online podendo ser disponibilizado em um canal (Youtube, blog, facebook da escola) ou ao vivo para sala e ou comunidade escolar. 4) Distribuir as funções entre os componentes da equipe e as tarefas a serem cumpridas por cada integrante, sendo elas: • Coordenador(a) de equipe ou produtor(a) – confere a pauta prévia, esclarece a cada um o seu respectivo papel, controla os horários e o cumprimento de metas, bem como garante que tudo esteja em ordem para o bom andamento do programa. • Operador(es) de câmera – responsabiliza(m)-se pelas câmeras/celulares e sua operação, define(m) os ângulos, a iluminação e os ambientes adequa- dos nas tomadas de cena, orienta(m) os entrevistadores e os entrevistados 56 quanto à postura e ao posicionamento. • Auxiliar(es) – apoia(m) o(s) operador(es), carregando os acessórios e isolan- do o espaço em volta da gravação, verifica(m) e anota(m) os detalhes impor- tantes. • Editor(es) de vídeo – faz(em) a organização do material bruto filmado, orga- niza(m) a sequência das imagens, inserindo créditos e legendas. • Repórter(es) – apresenta(m) e faz(em) perguntas aos entrevistados, respon- sabiliza(m)-se pelos microfones, grava(m) os offs (locução das reportagens). • Âncora(s) – apresenta(m) o telejornal, podendo estar em uma bancada – seguin- do o modelo tradicional – ou ainda em pé, ou em outro formato mais criativo. 5) Criar um breve roteiro do que será apresentado no telejornal. Há modelos de roteiros telejornalísticos disponíveis na internet, mas a equipe pode criar um próprio, que deve conter definições de câmera – sobre enquadramentos (como plano geral ou gravação de um ou outro âncora, por exemplo) –, texto de lo- cução do(s) apresentador(es), entradas de reportagens externas e momentos para colocação de vinhetas de abertura, de passagem de um quadro a outro e de encerramento. 6) Conferir e testar todo o equipamento antes da saída para o evento. Para isso, elabora-se um checklist, com conferindo todo material necessário (câmera/ celulares, cabos..) 7) Tomar cuidado com os ruídos no ambiente: quanto mais silencioso for o am- biente melhor, pois os microfones das câmeras/celulares, geralmente, apre- sentam baixa qualidade de captação. 8) Escolher um fundo que contraste com o que está sendo gravado. Os objetivos dessa atividade é propiciar a reflexão crítica sobre o poder das mídias na sociedade e sobre a necessidade de todas as pessoas terem voz legitimada nos diversos espaços sociais. Promover o desenvolvimento da competência leitora, es- critora e da expressão/comunicação oral entre as crianças e os jovens, colaborando no exercício de autoria destes. Favorecer a construção coletiva de um ambiente edu- cativo democrático e cidadão. Para saber mais: CENPEC: Coleção Ensinar e Aprender no Mundo digital , fascículo 2: “Arte e cultura: o audiovisual” 57 RECURSOS: Recursos tecnológicos (celular, câmera...), computador, caderno, lápis, cadeiras, carteiras, mesa, xerox. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: A avaliação das práticas apresentadas deve ser contínua, aplicada ao longo de todas as etapas do processo, a fim de se construir ambientes dialógicos, que valorizem a igualdade de oportunidades e opiniões de todos os envolvidos. ATIVIDADES 1 - Pesquise sobre os textos jornalísticos, escolha um tema e faça uma entrevista com alguém que você conheça. Use a criatividade para suas perguntas. A entrevista deverá ser gravada e apresentada à turma. Observação: é necessário um termo de autorização das imagens. 58 LinguagensArtes 2022Ensino Fundamental4 o ano MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO UNIDADE TEMÁTICA Artes visuais. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Artes Visuais. (EF15AR01P4) Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais contemporâneas e regionais, se expres- sando através do desenho colagem, pintura, dobradura, foto- grafias, gravuras, histórias em quadrinhos, vídeos etc., culti- vando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Gravuras. DURAÇÃO: 4 aulasde 50 minutos PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Você sabia que muitos artistas se unem para criar clubes de arte? Aqui no Brasil temos clubes de gravuras e fotografias onde os artistas compartilham materiais, trocam ideias e fazem exposições coletivas de seus trabalhos. Mas, o que são gravuras? Gravura é o termo que designa, em geral, desenhos feitos em superfícies duras - como madeira, pedra e metal - com base em incisões, corrosões e talhos realizados com ins- trumentos e materiais especiais. Ao contrário do desenho, os procedimentos técnicos empregados na gravura permitem a reprodução da imagem. (Enciclopédia Itaú Cultural. Disponível em: <https://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo4626/gravura>. Acesso em: 02 mar. 2022.). 59 B) DESENVOLVIMENTO: Iniciar a aula com o seguinte questionamento: • O que é um carimbo? • Em um carimbo pode ter imagens? • Para que serve? • Com quais materiais podemos fazer um carimbo? RECURSOS: Folhas brancas. Tinta guache em bandeja ou almofadas para carimbo. Levar carimbos diversos para os estudantes conhecerem. Retalho de EVA e papelão. Durex e tesoura. Bandejas de isopor. Tinta guache. Pincéis e rolinhos para pintura. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação por participação, envolvimento, adequação ao tema e criatividade. ATIVIDADES Aula 1 Carimbar as digitais em um papel e transformá-las em desenhos. Disponível em:<https://acrilex.com.br/wp-content/uploads/2017/05/26-projeto-06.jpg>. Acesso em: 23 mar. 2022. 60 Aula 2 A escola deverá disponibilizar retalhos de EVA e papelão para confecção de carimbos. O professor deve auxiliar os estudantes na construção de carimbos diversos e criar uma estampa em um painel coletivo. Pedir aos estudantes que pesquisem o surgimento do primeiro carimbo. E trazer para a próxima aula uma bandeja de isopor. Aula 3 Retomar a pesquisa realizada em casa, é esperado que o nome Xilogravura surja na sala. O professor deverá esclarecer sobre esse tipo específico de gravura. Criar uma isogravura. Isogravura é uma forma de produzir uma gravura usando isopor. Simplificando, é uma forma de produzir um carimbo em uma placa de isopor e reproduzir esse desenho quantas vezes quiser, podendo ter várias cópias do seu trabalho. Nesse caso, a placa de isopor que recebe o desenho é a nossa MATRIZ. Siga o passo a passo: 1. Faça um desenho forçando o lápis até afundar o isopor. Cuidado se for escrever, pois as letras ficam invertidas. Disponível em:<http://obviousmag.org/archives/uploads/2014/06/grav9.jpg>. Acesso em 23 mar. 2022. 61 2.Escolha a cor da tinta e passe com o rolinho ou pincel na placa de isopor, cobrindo bem toda a superfície. Disponível em:<http://obviousmag.org/archives/uploads/2014/06/grav7.jpg>. Acesso em 23 mar. 2022. 3. Vire o isopor na folha de papel e faça pressão sobre a placa para transferir o desenho. 4.Retire o isopor com cuidado para não borrar o desenho. Espere secar e está pronto! Aula 4 Disponível em:<http://obviousmag.org/archives/uploads/2014/06/grav3.jpg>. Acesso em: 23 mar. 2022. Conhecer o conceito de curadoria em arte e organizar uma exposição na escola. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação por participação, envolvimento, adequação ao tema e criatividade. 62 63 LinguagensEducação Física 2022Ensino Fundamental4 o ano MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO UNIDADE TEMÁTICA Brincadeiras e Jogos. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Brincadeiras e Jogos populares do Brasil e do mundo. Brincadei- ras e Jogos de matriz indígena. (EF35EF01P3) Experimentar e fruir Brincadeiras e Jogos popu- lares do Brasil e do mundo, incluindo os afro-brasileiros e os de matriz indígena e africana. (EF35EF02P3) Experimentar estratégias para possibilitar a participação de todos em Brincadeiras e Jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo os de matriz indígena, mobilizando vivências e conhecimentos em prol da constituição de ativida- des lúdicas e solidárias. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Cabas-Maë Disponível em: < https://cutt.ly/eAYYSYj>. Acesso em: 04 mar. 2022. DURAÇÃO: 50 minutos 64 ATIVIDADES PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Explique para os estudantes que essa é uma brincadeira muito popular nas tribos in- dígenas da Amazônia. Para começar, todas as crianças são divididas em dois grupos. Uma delas representará os roçadores, que cuidam da roça, e a outra, as cabas, que são espécies de ninhos de marimbondos. B) DESENVOLVIMENTO: Assim, as crianças que representam as cabas formam uma roda e se sentam na fren- te das outras de mãos dadas. Elas vão cantando e balançando as mãos para cima e para baixo, enquanto o outro grupo fica responsável em mover as mãos como se es- tivessem trabalhando nas plantações da roça. Aos poucos, elas vão se aproximando das outras e, no momento em que alguma delas toca em uma criança que representa as cabas, os roçadores correm, enquanto as cabas têm o objetivo de pegá-los. RECURSOS: Quadra ou quintal ou área livre. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação procedimental, levando os(as) estudantes a refletirem sobre a vivência da atividade e seu contexto sócio-cultural. 1 – De acordo com o texto qual é a origem do jogo/brincadeira Cabas-Maë? 65 2– Explique com suas palavras o que são roçadores. Peça ajuda para o(a) professor(a) se tiver dúvidas. 3– De acordo com a explicação do (a) professor (a) qual o significado de cabas? 66 UNIDADE TEMÁTICA Brincadeiras e Jogos. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Brincadeiras e Jogos populares do Brasil e do mundo Brincadei- ras e Jogos de matriz indígena. (EF35EF01P3) Experimentar e fruir Brincadeiras e Jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo os afro-brasilei- ros e os de matriz indígena e africana. (EF35EF02P3) Experimentar estratégias para possibilitar a participação de todos em Brincadeiras e Jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo os de matriz indígena, mo- bilizando vivências e conhecimentos em prol da constitui- ção de atividades lúdicas e solidárias. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Telefone sem fio Disponível em: <https://cutt.ly/uAYSckO>. Acesso em 05 mar. 2022. DURAÇÃO: 50 minutos PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Explique aos estudantes que o telefone de lata ou “telefone sem fio”, como é chama- do em algumas regiões do Brasil, surgiu em meados do século 17 e sua mecânica foi criada pelo físico inglês Robert Hooke. A ideia era transmitir o som a uma distância maior que a da fala normal, e isso só acontece por conta da vibração que acontece a esse fio esticado e preso no fundo do copo ou lata. O segredo é manter o barbante bem esticado. Dessa forma, nosso ouvido capta as vibrações e envia a informação para o nosso cérebro “transformar” isso em fala. Incrível, não é? 67 ATIVIDADES B) DESENVOLVIMENTO: O telefone sem fio é uma brincadeira infantil muito utilizada para a integração e coo- peração em equipe. O(a) professor(a) deverá reunir as crianças em círculos, de pre- ferência pedir a elas que fiquem sentadas. Escolher uma frase e convidar uma das crianças para transmitir o que foi falado para uma outra criança da roda, que deverá repassar ao colega ao lado e assim, sucessivamente. De forma simples, a brincadeira consiste em uma informação que deve ser transmi- tida (ao ouvido) de um a um e chegar de forma perfeita no receptor final. Em geral, as informações se alteram no meio do caminho, mudando seu sentido. Pode gerar um debate sobre os desafios da comunicação entre as pessoas. RECURSOS: Quadra ou quintal ou área aberta. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação atitudinal, levando os estudantes a refletirem sobre como uma informação incorreta pode gerar transtornos e desentendimentos entre as pessoas. 1 – Conforme a explicação do (a) professora qual outro nomeé chamado a brincadeira telefone sem fio em algumas regiões do Brasil? 2– Quando surgiu a brincadeira telefone sem fio? 68 3– Qual o nome do físico inglês que criou a mecânica do telefone sem fio? 69 UNIDADE TEMÁTICA Brincadeiras e Jogos. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Brincadeiras e Jogos populares do Brasil e do mundo Brincadei- ras e Jogos de matriz indígena. (EF35EF03P3) Registrar, por meio de múltiplas linguagens (corporal, oral, escrita, audiovisual), os elementos consti- tuintes das brincadeiras e dos jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo os de matriz indígena, valorizando a vi- vência, a experimentação e a fruição como formas legítimas de produção e reprodução de saberes sociais e culturais. (EF35EF04P3) Experimentar com autonomia e em diversos tempos e espaços, Brincadeiras e Jogos Brincadeiras e Jo- gos populares do Brasil e do mundo, incluindo os de matriz indígena, reconhecendo limites e possibilidades dos mate- riais e espaços disponíveis. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Heiné Kuputisü. Disponível em:<https://cutt.ly/0AIToEQ>. Acesso em 06 mar. 2022. DURAÇÃO: 50 minutos 70 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Faça uma introdução para os estudantes sobre os Kalapalo que vivem no sul do Par- que Indígena do Xingu, no Mato Grosso. Eles conhecem muitos jogos e brincadei- ras, tanto individuais quanto coletivas. Algumas brincadeiras são disputas sérias e importantes, outras são brincadeiras de faz de conta; umas são feitas no pátio da aldeia, outras na água e algumas na mata; existem algumas em que participam adul- tos, outras apenas as crianças e tem também aquelas em que todos jogam juntos. As crianças costumam brincar todas as manhãs bem cedo. Por volta das oito horas param de brincar e voltam para casa para ajudar no trabalho doméstico. As meninas ajudam suas mães e irmãs mais velhas a preparar o mingau de mandioca e também ajudam a cuidar dos irmãos menores. Os meninos, além de ajudar na fabricação dos artefatos, acompanham seus pais nas pescarias. No fim de tarde, os meninos costumam jogar futebol e para isso fazem suas próprias bolas e inventam gols. O futebol é jogado no centro da aldeia, mas quando é época do Kwarup (um ritual praticado por vários povos do Parque Indígena do Xingu), o jogo tem que ser em outro lugar, pois é no centro da aldeia que se realiza uma luta chama- da Ikindene. B) DESENVOLVIMENTO: Reúna os estudantes no final da quadra, quintal ou área aberta. Explique para eles que o Heiné Kuputisü é jogo de resistência e equilíbrio. O corredor deve correr num pé só, feito um saci, e não pode trocar de pé. Uma linha é traçada na quadra, quintal ou área aberta para definir o local da largada e a outra, a uns 100 metros de distância, aponta a meta a ser atingida. Se os jogadores conseguirem ultrapassar a meta serão considerados vencedores, mas se parar antes de chegar na linha final, devem reiniciar e tentar novamente. Apesar de a velocidade não ser o mais importante, todos tentam fazer o caminho o mais rápido que podem, mas no fim, vence quem foi mais longe. Esse jogo, na versão original, acontece no centro da aldeia e participam adultos e crianças. RECURSOS: Quadra; quintal ou área aberta; giz. 71 ATIVIDADES PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Faça uma roda de conversa e proponha aos estudantes refletirem e debaterem com os colegas a importância da cultura indígena para as brincadeiras que utilizamos no dia a dia. 1 – Diante da explicação do (a) professor (a), em que região vivem os Kalapalos? 2– Conforme o texto e explicação do(a) professor(a) o que significa Kwarup? 3– Faça uma pesquisa, com a ajuda da família ou um responsável sobre a luta indíge- na Ikindene. 72 UNIDADE TEMÁTICA Esportes. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Esportes de campo e taco (tais como tacobol, beisebol, críquete, golfe, entre outros). Esportes de rede/parede (tais como voleibol, tê- nis, badminton, peteca, squash, entre outros). Esportes de invasão (tais como basquetebol, fu- tebol de campo, futsal, handebol e pólo aquáti- co, entre outros). (EF35EF05P3) Experimentar e fruir os elementos básicos constituintes dos diversos tipos de esportes de campo, taco, rede/parede e invasão prezando pela inclusão, coo- peração e solidariedade. (EF35EF06P3) Reconhecer os conceitos de jogo e espor- te identificando as formas de construção e aplicação de combinados e regras em cada uma destas práticas cor- porais. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Circuito de Esportes Fonte da imagem: Disponível em:< https://cutt.ly/1AI4UXl>. Acesso em 07 de março de 2022. DURAÇÃO: 50 minutos PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: O esporte é um fenômeno social que está extremamente difundido nas mídias e as- sim, mobiliza um grande número de pessoas, movimenta economias nacionais e in- 73 ternacionais, envolvendo instituições públicas e privadas. Agrega ao consumidor e à sociedade diversos valores, como o cuidado consigo mesmo. O esporte é uma prática corporal integrante da cultura corporal de movimento, suas modalidades são caracterizadas por competição, regras universais e federações e confederações que organizam a prática esportiva nos níveis regional, estadual, fede- ral e mundial. Existem inúmeras modalidades esportivas que podem ser classifica- das de maneiras diferentes, dependendo da sua finalidade e intenção. As modalidades esportivas podem ser classificadas de acordo com a lógica interna que está relacionada à organização estrutural do jogo em si, à prática que envolve os gestos motores, a relação com o adversário, entre outras. A divisão entre esportes coletivos e individuais considera as relações de colabora- ção. Nos esportes coletivos é necessária a colaboração de todos os companheiros de equipe para que seja possível certo nível de desempenho dentro da competição, como, por exemplo, o futsal, o vôlei, o beisebol, entre outros. Já nos esportes indivi- duais, o atleta compete sozinho e seu desempenho só depende de si. B) DESENVOLVIMENTO: O (a) professor (a) deverá organizar em 4 estações um circuito de jogos reduzidos: 1 – Futsal: pode ser em um espaço reduzido, porém é importante que tenham duas equipes, dois gols e pelo menos um (a) companheiro (a) e um (a) adversário(a) entre os (as) jogadores(as) para contemplar as características dos esportes de invasão. 2 – Vôlei: pode ser em um espaço reduzido, porém é importante que tenham duas equipes, uma rede divisória e pelo menos um (a) companheiro (a) e um (a) adversário (a) entre os (as) jogadores (as) para contemplar as características dos esportes de rede divisória ou parede de rebote. 3– Luta de cócoras: o jogo acontece entre duas pessoas, ambas ficam na posição de cócoras, uma de frente para a outra, de mãos dadas. O objetivo é fazer com que o (a) adversário (a) saia dessa posição (fazendo com que toque, além dos pés, alguma ou- tra parte do corpo no chão ou estendendo o joelho) para computar um ponto. Ao final do tempo sugerido, computa-se a quantidade de pontos de cada pessoa. 4 – Bocha adaptada: O objetivo da bocha consiste na marcação de pontos, através do lançamento das bolas, a fim de que elas se aproximem de um ponto, determinado aleatoriamente pelo lançamento de um objeto (Bolas pequenas ou bolas de meia). Pode ser jogado entre duas pessoas ou duas equipes. 74 ATIVIDADES ATENÇÃO: Cuidado com a segurança dos estudantes. Utilize colchonetes para a ativi- dade de luta de cócoras. Tenha bastante atenção em todas as etapas do rodízio de es- portes para que as crianças não se machuquem na execução das atividades propostas. RECURSOS: Bolas de futsal, vôlei, de tênis ou confeccionadas com meias; colchonetes. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação atitudinal, levando os estudantes a valorizarem a aula de educação física como um espaço de participação e inclusão de todos, como também a participarem ativamente das aulas, com disponibilidade para as trocas, a convivênciaem grupo e a construção coletiva, respeitando as diferentes formas de jogar de cada um, seus potenciais e suas limitações. 1 – Como os esportes são classificados, segundo a explicação do(a) professor(a)? 2– Qual a definição de esportes coletivos? 3– Faça uma pesquisa e cite alguns esportes que são considerados individuais. UNIDADE TEMÁTICA Esportes. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Esportes de campo e taco (tais como tacobol, beisebol, críquete, golfe, entre outros). Esportes de rede/parede (tais como voleibol, tênis, badmin- ton, peteca, squash, entre outros). Esportes de invasão (tais como basquetebol, futebol de campo, futsal, handebol e pólo aquático, entre outros). (EF35EF05P3) Experimentar e fruir os elementos básicos constituintes dos diversos tipos de espor- tes de campo, taco, rede/parede e invasão prezando pela inclusão, cooperação e solidariedade. (EF35EF06P3) Reconhecer os conceitos de jogo e esporte identificando as formas de construção e aplicação de combinados e regras em cada uma destas práticas corporais. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Jogo de base quatro Fonte da imagem: Disponível em:<https://cutt.ly/rAFrwDl>. Acesso em 07 de março de 2022. DURAÇÃO: 50 minutos PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Faça uma aula expositiva para os estudantes e faça uma introdução sobre o esporte Beisebol. Explique para os estudantes que, no Brasil o beisebol foi trazido no início do Século XX por norteamericanos que vieram trabalhar por aqui. Há relatos da exis- tência de uma liga de beisebol na década de 20. 76 A vinda dos imigrantes japoneses contribuiu para a disseminação do beisebol em vá- rios estados brasileiros, criaram clubes e equipes para que os nipo-brasileiros pu- dessem praticar o desporto. Introduza informações sobre o jogo base 4 onde os participantes são divididos em duas equipes, alternando-se entre ataque e defesa. Delimita-se um quadrado com lados de aproximadamente 10 metros para ser o campo de jogo. Em cada vértice e no baricentro do quadrado é desenhado um círculo, ou utilizam-se arcos, para delimitar as bases e o espaço do arremessador. Na primeira base, fica o rebatedor da equipe que está atacando (os outros vértices são respectivamente as bases 2, 3 e 4 e o centro a base A). Os demais rebatedores ficam fora do campo esperando a sua vez de realizar a ação de ataque. A equipe que se encontra na defesa, espalha-se pelo campo de jogo visando apanhar a bola rebatida e impedir que o ataque faça os pontos. B) DESENVOLVIMENTO: Disponível em: <beisbol_nas_aulas.gif (682×364) (efdeportes.com)>. Acesso em: 07 mar. 2022. Organize a turma em duas equipes com o mesmo número de integrantes (procurando equiparar o mesmo número de meninos e meninas) e, em seguida, realize um sorteio para iniciar o jogo, definindo as equipes que vão começar no ataque e na defesa. A equipe de ataque fica com o taco, e a de defesa, com a bola. Espalhe quatro arcos. Espalhe quatro arcos (ou desenhe os círculos com giz) na quadra, no pátio ou em ou- 77 tro espaço amplo, numere de 1 a 4 a sequência das bases (arcos) que precisam ser percorridas pelos atacantes. A equipe que começa na defesa deve revezar o lançador a cada rebatida dos atacan- tes, sendo permitidas três tentativas de lançamento para cada rebatedor. Depois de todos os atacantes passarem pela posição de rebatedor, invertem-se as posições de ataque e de defesa entre as equipes. Uma boa alternativa para facilitar as rebatidas é realizar o jogo em duas rodadas (que seriam os innings do beisebol). Determine que, em todos os lançamentos, a bola tem de quicar uma vez no chão e chegar à altura do quadril do rebatedor, o que facilita a rebatida. Depois da rebatida, o jogador deve deixar o taco de lado e correr até a primeira base (arcos) na tentativa de chegar a ela antes de ser “queimado(a)”. Enquanto isso, a equipe defensora precisa pegar a bola com o intuito de “queimar” os oponentes. Para isso, ela precisa colocá- la na base central quando um ou mais atacantes esti- verem fora da base. Quem for queimado(a) continua no jogo, porém, quando chegar à base quatro, marca 0,5 ponto; no caso de duas queimas, a pontuação cai para apenas 0,25 ponto; quem for queimado três vezes não pontua para a sua equipe. ATENÇÃO PARA A SEGURANÇA: É muito importante que o(a) professor(a) oriente os estudantes a tomarem cuidado com o movimento do taco (não colocarem muita força) para trás, para que não coloque em risco o colega lançador. Quanto à firmeza da empunhadura, para que o taco não escape da mão e seja lançado sem direção, colocando em risco todos os que estiverem próximos ao campo de jogo, recomen- da-se sempre que possível, colocar um cordão ou algo semelhante em formato de laço na extremidade do taco, assim o rebatedor vai mantê-lo preso ao punho duran- te suas ações. Oriente os estudantes a não fazerem batidas de tacos na movimentação deles para marcar os pontos, pois esse procedimento pode machucar o colega. Defina com os estudantes outras adaptações possíveis nas regras para facilitar a vi- vência desse jogo. RECURSOS: Arcos (bambolês) ou giz; bola de tênis ou de borracha pequena; bastões (tacos). 78 ATIVIDADES PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação atitudinal e conceitual – Reúna os estudantes e procure saber as dificulda- des enfrentadas por eles em vivenciar um jogo pouco comum na nossa cultura. Suge- rimos mostrar um vídeo curto sobre as regras do beisebol e/ou softbol. O vídeo está disponível no seguinte link: <https://cutt.ly/1ADO97E>. Acesso em: 07 mar. 2022. 1 – Como foi participar de um jogo pouco praticado no Brasil? 2– Foi difícil assimilar as regras? Justifique sua resposta. 3 – O que você acha que poderia ser feito para esse jogo ser mais reconhecido em nosso país? 79 MatemáticaMatemática 2022Ensino Fundamental4 o ano MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO UNIDADE TEMÁTICA Números OBJETO(S) DE HABILIDADE(S): CONHECIMENTO: Sistema de numeração decimal: leitura, escrita, comparação e ordena- ção de números naturais de até cinco ordens. Sis- tema de numeração ro- mano. (EF04MA01X) Ler, escrever e ordenar números naturais até a ordem de centena de milhar. (EF04MA29MG) Ler e escrever números romanos até mil (M). Propriedades das ope- rações para o desenvol- vimento de diferentes estratégias de cálculo com números naturais. (EF04MA03A) Analisar, interpretar e resolver situações pro- blemas com números naturais envolvendo adição e subtra- ção, utilizando estratégias diversas, como cálculo, cálculo mental e algoritmos, além de fazer estimativas do resultado. (EF04MA03B) Formular e resolver situações problemas com números naturais envolvendo adição e subtração, utilizando estratégias diversas, como cálculo, cálculo mental e algorit- mos, além de fazer estimativas do resultado. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Sistema de numeração decimal. Sistema de numeração romano. DURAÇÃO: 3 aulas 80 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA: Professor (a), para introduzir o assunto sistema de numeração decimal, traga para a sala de aula um ábaco e mostre aos estudantes, retomando o que foi aprendido. Estimule-os a investigar a origem do sistema de numeração indo-arábico e se ele é posicional. Registre na lousa vários números exibindo unidade, dezena, centena e milhar. Com a dezena de milhar, faça o mesmo registro dos números no ábaco. Enfa- tize a continuidade da sequência dos números e peça-os para registrarem no cader- no a sua decomposição. Classifique cada número conforme a ordem em que ele se encontra no sistema de numeração decimal (da ordem dos milhares ou da ordem das centenas). Questione os estudantes: Como seria uma peça do Material Dourado para representar a dezena de milhar? Seria uma barra formada por 10 cubos grandes (10 x 1000) do Material? Professor(a), para introduzir o assunto sistema de numeração romano, apresente o vídeo “Tudo sobre Números Romanos”, disponível em: <https://www.youtube.com/ watch?v=of8kQYam4V4>. Traga para a aula a imagem de um relógio com algarismos romanos e questione os estudantes: Que horas são? Retome a função dos números do relógio. Separe a classe em grupos e distribua fichas com os algarismos romanos e com os indo-arábicos. Diga um número e os estudantes deverão encontrar seus pares. Peça a eles que finalizem fazendo o registro, no caderno, dos algarismos ro- manos junto com os indo- arábicos correspondentes. B) DESENVOLVIMENTO: Sistema de Numeração Indo-Arábico Observe a posição ocupada pelos algarismos indo-arábicos que compõem o número 829619 em nosso sistema de numeração: Centena s de Milhar (CM) Dezenas de Milhar (DM) Unidade s de Milhar (UM) Centena s (C) Dezenas (D) Unidades (U) 8 2 9 6 1 9 Fazendo a leitura desse número por ordens, temos: 8 centenas de milhar, 2 dezenas de milhar, 9 unidades de milhar, 6 centenas, 1 dezena e 9 unidades. 81 Disponível em: <https://lh4.googleusercontent.com/MbLMCfPvOKkoVbuBvJvLvuC_- 50LWyH0EdCD8_7U3cRaYbt7p6X5m1iCbX6b R_78Kgbl5K2lZOOeK0orqt0vV e_Q3E1hRR8SGW- dOnCal2q_UlVRASlIE7MLgCOQ>. Acesso em: 24 mar. 2022. Também podemos ler esse número da seguinte maneira: oitocentos e vinte e nove mil, seiscentos e dezenove. Sistema de Numeração Romano Observe o relógio abaixo. Você já viu algum igual a este? Disponível em: <https://www.elo7.com.br/ relogio- de-paredes-monte-voce-mesmo- grande-algarismo-romano/dp/1423 0A0> Acesso em: 07 de mar. de 2022. Os símbolos que você vê neste relógio são chamados de algarismos romanos. Atualmente, a numeração romana ainda pode ser encontrada em alguns reló- gios, em datas de construção de monumentos, na numeração de capítulos de livros e na representação de números dos séculos. Veja os símbolos romanos com seus respectivos valores em nosso sistema de nume- ração: I V X L C D M 1 5 10 50 100 500 100 0 No sistema de numeração romano, os símbolos I, X, C e M não devem ser usados mais de três vezes seguidas. I → 1 X → 10 II → 2 XX → 20 III → 3 XXX → 30 82 IV → 5 - 1 = 4 Além disso, os símbolos V, L e D podem aparecer, no máximo, uma vez. Para usar os algarismos romanos, é preciso organizar os símbolos. Em alguns casos, será necessário adicionar. Isso ocorrerá quando o símbolo de menor valor estiver po- sicionado ao lado direito do símbolo de maior valor. Observe abaixo: VI → 5 + 1 = 6 VII → 5 + 1 + 1 = 7 Em outros, será preciso subtrair. Isso ocorrerá quando o símbolo de menor valor es- tiver posicionado ao lado esquerdo do de maior valor. Os símbolos I, X e C só poderão ser subtraídos quando o símbolo à sua direita tiver maior valor. Observe: IV → 4 XC → 90 IX → 9 CD → 400 XL → 40 CM → 900 RECURSOS: Instrumentos como ábaco e Material Dourado e imagem de relógio com algarismos romanos. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Avalie todas as práticas e atividades realizadas: registros escritos, leitura de textos, bem como a participação e envolvimento dos estudantes. ATIVIDADES 1 - Complete com o que falta: a) 32432 = + 2000+400+ + b) 85604= +5000+ + +4 c) 23986= 2x10000+3x1000+ x100+ + d) 99471= 9x10000+ + + + 83 2- O município de Quixadá, localizado no Estado do Ceará, é conhecido pela prática de esportes radicais e pela formação rochosa que lembra uma galinha. A população desse município é de 80604 habitantes. Represente, por extenso e no quadro de or- dens, a quantidade de habitantes de Quixadá. Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/biblioteca-catalogo.html?id=438473&view=detalhes> Acesso em 25 de fev. de 2022. Por extenso: Quadro de ordens: 3. Na primeira coluna do quadro abaixo as contas foram feitas com palitos de sorvete utilizando-se a numeração romana. Todas elas estão erradas. Corrija-as, mudando apenas um palito de sorvete de lugar: Encontre o erro Corrija a conta IX + II = XIII XI - II = XI VII + II = XI XI - III = VI 84 D M UM C D U UNIDADE TEMÁTICA Grandezas e medidas. Geometria. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Medidas de comprimen- to, massa e capacidade: estimativas, utilização de instrumentos de me- dida e de unidades de medida convencionais mais usuais. (EF04MA20) Medir e estimar comprimentos (incluindo perímetros), massas e capacidades, utilizando unidades de medida padronizadas mais usuais, valorizando e res- peitando a cultura local. Ângulos retos e não re- tos: uso de dobraduras, esquadros e softwares. (EF04MA18) Reconhecer ângulos retos e não retos em fi- guras poligonais com o uso de dobraduras, esquadros ou softwares de geometria. (EF04MA32MG) Reconhecer ângulos nos objetos e nas fi- guras geométricas planas. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Medidas de comprimento, massa e capacidade. Ângulos retos e não retos. DURAÇÃO: 3 aulas / 3 horas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA: Professor (a), introduza o assunto Grandezas e Medidas por meio de atividades lúdi- cas. Para auxiliar a abordagem sobre comprimento, utilize como suporte instrumen- tos de medição como trena, fita métrica e régua. Estimule os estudantes a investigar qual é o instrumento mais apropriado para medir, por exemplo, o comprimento da sala de aula ou do lápis, a largura de uma borracha, etc. Para auxiliar a abordagem sobre medidas de capacidade, leve para a sala de aula potes de vidro transparente com diferentes capacidades e uma jarra medidora de 1 L. 85 Professor(a), ângulo é um assunto fundamental para a compreensão de muitas proprie- dades das figuras e relações geométricas. Antes de dar início a esse conteúdo, assis- ta com os estudantes ao vídeo: <https://www.youtube.com/watch?v=ToMtI4h9nHo>. Solicite que procurem pela sala de aula o que se parece com ângulos retos, tais como o encontro de duas paredes ou do piso com a parede, o canto da lousa ou das mesas. Estimule-os a interagir de forma cooperativa com seus pares, de modo a investigarem situações do cotidiano em que os ângulos podem ser localizados (por exemplo, cantos da janela, ponteiros do relógio, abertura da tesoura etc). Solicite que façam um cartaz com uma lista de todos os exemplos de ângulos retos que identificaram. B) DESENVOLVIMENTO: Grandezas e medidas 1 - Separe três mesas. Em cada uma delas, coloque instrumentos utilizados para efe- tuar medições, por exemplo: • mesa 1: balança; • mesa 2: fita métrica, trena e régua; • mesa 3: uma jarra medidora graduada com medida de 1 L ou mais. Coloque alguns materiais no chão, tais como corda, cadarço de tênis, uma caixa de leite, um pedaço de barbante, uma maçã, uma caixa de suco, um pacote de farinha de trigo, um pacote de sal. Peça aos estudantes que separem os materiais usando como critério o instrumento adequado para medi-los. Informe que as grandezas estudadas nesta atividade são comprimento, massa ou capacidade. Questione: Qual unidade de medida utilizamos para o comprimento? Que instrumentos utilizamos para medir a massa? Qual unidade de medida utilizamos para medir os líquidos? Com o auxílio de uma trena ou fita mé- trica, meça a altura dos estudantes e registre em uma tabela. 2- As medidas de capacidade são utilizadas para quantidades de líquidos como água, leite, gasolina, azeite etc. O litro (L) é uma unidade que utilizamos para medir a capa- cidade. As medidas de capacidade mais usadas são o litro (L) e o mililitro (mL). 86 Em um recipiente, traga água colorida com anilina ou guache, por exemplo. Coloque dois potes vazios um ao lado do outro e questione: Qual deles tem maior capacida- de? Aguarde a resposta. Encha os potes e, com a jarra medidora,verifique quantos mililitros (mL) cada recipiente comporta. Explique que cada recipiente tem uma ca- pacidade, que pode ser igual ou não. Explique que 1 L corresponde a 1000 mL, ½ L a 500 mL e ¼ L a 250 mL. RECURSOS: Trena, fita métrica, régua, jarra medidora, balança, corda, cadarço de tênis, uma caixa de leite, um pedaço de barbante, uma maçã, uma caixa de suco, um pacote de farinha de trigo, um pacote de sal, potes de vidro transparente com dife- rentes capacidades. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Avalie todas as práticas e atividades realizadas: registros escritos, leitura de textos, bem como a participação e envolvimento dos estudantes. ATIVIDADES 1 - Observe na imagem abaixo o que Ana, Bruno e Laura estão dizendo sobre o peso deles. (Adaptado). Disponível em: <https://connect.learnpad.com/content/activity.cfm?id=193584>. Acesso em: 23 fev. 2022. Agora responda: Qual é o peso do Bruno? Qual é o peso da Laura? 87 2- A professora mediu a altura de alguns estudantes da escola. Veja no quadro abaixo a altura deles e responda às perguntas: Disponível em: <https://ensinarhoje.com/medidas-de-comprimento-metros-centimetro-quilometro-atividades/>. Acesso em: 23 fev. 2022. a) Desses estudantes, quem é o mais alto? Quanto ele mede? b) Quem é o mais baixo? Quanto ele mede? c) Qual é a diferença entre a altura de Márcio e a de Gustavo? d) Quantos centímetros Gustavo é mais baixo que Fernando? e) Quantos centímetros Fábio é mais baixo que Paulo? 3 - Chegando a uma cidade, Fabiano visitou a igreja local. De lá, ele se dirigiu à pra- cinha, visitando em seguida o museu e o teatro, retornando finalmente para a igreja. Ao fazer o mapa do seu percurso, Fabiano descobriu que formava um quadrilátero com dois lados paralelos e quatro ângulos diferentes. Disponível: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=7997-provamodelo- 5ano&category_slug=maio-2011-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 23 fev. 2022. 88 O quadrilátero que representa o percurso de Fabiano é um: a) quadrado. b) losango. c) trapézio. d) retângulo. 4 - Faça aos estudantes perguntas como: Vocês sabem o que são expressões popu- lares? Conhece a expressão “Onde a coruja dorme”? Sabe dizer onde essa expressão se originou? Conhece outras expressões populares? Vamos conhecer um pouco so- bre essa expressão “Onde a coruja dorme”. Onde a coruja dorme A expressão “onde a coruja dorme” é bastante conhecida no meio do futebol. É usada para indicar quando a bola chutada entra em um dos ângulos retos superiores da tra- ve do gol. Por exemplo: Que golaço do Neymar! Ele colocou a bola onde a coruja dorme! Ou seja, é um dos lugares mais difíceis para um goleiro defender uma bola. Este tipo de chute também é conhecido como “chute na gaveta” ou “chute no ângulo”. Antigamente, alguns narrado- res também falavam “onde a coruja faz o ninho”. Mas afinal, qual é a origem desta expressão? A história que circula entre os entusiastas de fu- tebol é que, nos anos 70, em uma fria noite de garoa, o Palmeiras enfrentava um time de menor expressão. Como o time do Palmeiras era muito superior, os fotógrafos se posicionaram atrás do gol do adversário, esperando que o Palmeiras fizesse o gol. Enquanto isso, o goleiro do Palmeiras, com pouco trabalho a fazer, se encostou em uma das traves e cruzou os braços para se proteger do frio. No canto superior oposto, pousou uma coruja. O conhecido fotógrafo Domício Pinheiro percebeu a coruja e foi até o outro lado do campo. Captou então, por trás do gol, a coruja no canto esquerdo do goleiro, lá em cima, no ângulo, encolhida pela chuva fina e fria, como se estivesse sintonizada com a monotonia que o goleiro enfrentava. Em seguida, espantou a co- ruja para que nenhum outro fotógrafo fizesse essa mesma foto, que posteriormente foi publicada e ilustrava bem o que foi o jogo. 89 Disponível em: <https://matika.com.br/angulo/medidas-e- classificacoes>. Acesso em: 25 fev. 2022. A partir daí, quando um jogador acertava o ângulo, alguns locutores diziam “onde a coruja dorme”. Afinal, os locutores de futebol também são artistas, parte do espetá- culo e verdadeiros “jogadores de palavras”, então acabaram adotando a expressão. Mas, será que a coruja dorme lá mesmo? Na realidade, o local “onde a coruja dorme” não é exatamente no ângulo onde a bola é chutada, até porque as corujas não dormem de cabeça para baixo. Para dizermos com exatidão, poderia ser “onde o morcego dorme”, já que o morcego é quem costuma ficar de cabeça para baixo! Porém, nunca ninguém viu um morcego dormindo naquele local. Agora, se estivéssemos falando do gol do futebol america- no (os postes onde ocorre o field goal), aí a bola poderia en- trar com exatidão no local onde a coruja dorme, visto que esses postes são virados para cima. De qualquer forma, mesmo que exista essa imprecisão, ela é mínima. Afinal, no futebol, a bola entra logo abaixo de onde a coruja dorme ou faz seu ninho. Disponível em: <https://www.soportugues.com.br/secoes/proverbios/coruja.php>. Acesso em: 03 mar. 2022. 5- Assim como medimos comprimento, massa e tempo, podemos medir também os ângulos. A unidade de medida utilizada para isso é o grau, que é indicado pelo sím- bolo °. O grau originou-se da divisão de um círculo em 360 partes iguais. Cada uma dessas partes corresponde a 1 grau, que representamos por 1°. 90 Disponível em: <https://i0.wp.com/ensinoregular.com/wp- content/uploads/2019/05/desenho-angulo-180%C2%BA. png?resize=450%2C112&ssl=1>. Acesso em: 24 mar. 2022. Disponível em: <https://img1.colorirgratis. com/%C3%A2ngulo-de-360-graus_53283fa5a27be-p.gif>. Acesso em: 24 mar. 2022. Agora, escreva quantos graus tem o giro de meia volta e o giro de uma volta: Meia volta: Uma volta: 91 UNIDADE TEMÁTICA Probabilidade e estatística. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Leitura, interpretação e representação de dados em tabelas de dupla en- trada, gráficos de colu- nas simples e agrupadas, gráficos de barras e colu- nas e gráficos pictóricos. (EF04MA27) Ler, interpretar e analisar dados apresenta- dos em tabelas simples ou de dupla entrada e em gráfi- cos de colunas ou pictóricos, com base em informações das diferentes áreas do conhecimento, e produzir texto com a síntese de sua análise. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Probabilidade e estatística DURAÇÃO: 3 aulas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA: Professor (a), introduza o assunto Probabilidade e Estatística contando para os estu- dantes a história de como começou o estudo da probabilidade, ressaltando que o in- teresse do ser humano nos fenômenos que envolviam certas possibilidades fez sur- gir a probabilidade. Consulte no dicionário o significado das palavras probabilidade e estatística, peça aos estudantes para registrarem no caderno e escreverem qual a relação entre elas. Apresente aos estudantes situações-problema em múltiplos con- textos, incluindo situações imaginadas. Estimule-os a refletir, expressar suas res- postas e sintetizar conclusões de modo que ele possa utilizar diferentes registros e linguagens, tais como gráficos e tabelas. B) DESENVOLVIMENTO: Interpretando e construindo gráficos e tabelas Apresente a situação problema para os alunos. 92 Todos os anos é realizada uma gincana na escola em que Lucas estuda, e uma das provas é a arrecadação de alimentos para instituições que cuidam de pessoas carentes. A pontuação de cada equipe nessa prova depende da quantidade de alimentos arrecadados, de maneira que, para cada quilograma de alimento a equipe ganha um ponto. Após a pesagem dos alimentos foi divulgada a pontuação de cada equipe: a equi- pe azul marcou210 pontos, a equipe amarela 190 pontos, a equipe verde 260 pon- tos e a equipe vermelha 120 pontos. As pontuações das equipes também podem ser organizadas em uma tabela. Podemos, também, organizar e apresentar essas informações em um gráfico de co- lunas. Tanto na tabela quanto no gráfico as informações são organizadas, permitindo me- lhor visualização e análise dos valores apresentados. Além disso, ambos possuem título informando o assunto principal tratado e fonte referindo-se à origem das pes- quisas apresentadas. 93 RECURSOS: Imagens de gráficos e tabelas diversos. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Avalie todas as práticas e atividades realizadas: registros escritos, leitura de textos, bem como a participação e envolvimento dos estudantes. ATIVIDADES 1 - Veja a quantidade de alguns produtos necessários para produzir 1000 kg de papel novo e 1000 kg de papel reciclado. Produção de 1000 kg de papel Papel novo Papel reciclado 10 a 20 árvores 1500 kg de papel usado 10000 L de água 2000 L de água a) Q ual é a diferença entre a quantidade de água gasta para produzir 1000 kg de papel novo e 1000 kg de papel reciclado? b) Q uantos quilogramas de papel usado são necessários para a produção de 3000 kg de papel reciclado? 2 - O professor de Ciências das turmas do 4º ano A e B pretende realizar uma visita com seus estudantes. Como existem três opções de locais para visitar, foi realizada uma votação. Sabendo que todos os estudantes de cada turma votaram uma única vez, veja o resultado da votação. Locais que os estudantes do 4º ano preferem visitar Turma Quantidade de votos recebidos Museu Aquário Planetári o A 10 15 11 B 13 12 10 a) Quan tos estudantes há em cada turma? b) Q ual local foi o mais votado pelos estudantes do 4º ano A? E pelos estudantes do 4º ano B? 94 c)Qual foi o local escolhido para a visita, sabendo que ele recebeu a maior quantidade de votos? d)Construa um gráfico que represente o total de votos recebidos por cada uma das opções de locais para visita. 95 Ciências da NaturezaCiências 2022Ensino Fundamental4 o ano MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO UNIDADE TEMÁTICA Matéria e Energia. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Misturas no cotidiano. Tipos de misturas. (EF04CI01) Identificar misturas na vida diária, com base em suas propriedades físicas observáveis, reconhecendo sua composição. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Misturas no cotidiano e suas propriedades DURAÇÃO: 1 hora e 40 minutos (duas aulas). PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Nesta sequência didática, serão abordados misturas e suas propriedades; o estudante poderá identificar as misturas presente no seu cotidiano, utilizando receitas culinárias, textos informativos e práticas experimentais. Durante o processo de identificação das misturas, o estudante também poderá exercitar sua curiosidade e criatividade, obser- vando as propriedades físicas dos materiais envolvidos e sua composição. O desenvolvimento das atividades desta sequência, visa promover a identificação de misturas do cotidiano e suas propriedades. Para isso, serão realizados trabalhos em gru- pos, práticas experimentais simples, que proporcionam o desenvolvimento de habilida- des específicas como observar, registrar e interpretar dados experimentais. 96 B) DESENVOLVIMENTO: As misturas estão presentes no nosso cotidiano. Estamos realizando misturas o tem- po todo. Na cozinha da nossa casa, por exemplo, percebemos vários tipos de misturas. • Você sabia que, quando juntamos duas ou mais substâncias, estamos fazendo uma mistura? • Percebe algumas misturas feitas na cozinha da sua casa? • Consegue identificar as substâncias que foram misturadas? • Você consegue identificar todas as substâncias que foram misturadas? • Você sabia que a mistura de arroz com feijão é um prato típico do povo brasi- leiro? • Ao fazer o café estamos realizando uma mistura? • Uma receita de pão também são consideradas misturas? 1º momento Inicie a aula propondo aos estudantes que participem de uma roda de conversa acer- ca do assunto “misturas”. Em seguida, comente sobre a atividade que eles irão realizar: “hoje vocês farão uma atividade em duplas para descobrir outras misturas realizadas no nosso dia a dia”. Anote as misturas citadas. É importante observar as misturas realizadas e as carac- terísticas das substâncias que foram misturadas, antes e após as misturas. Após os estudantes listarem as misturas, converse sobre as características das substâncias envolvidas, antes da mistura e após a mistura fazendo as considerações necessárias. Após a explanação das diferentes misturas conhecidas pelos estudantes, propor aos estudante a realização de algumas misturas. Informe aos estudantes que eles vão realizar um procedimento experimental utili- zando materiais do cotidiano: sal, areia, água e óleo. Em seguida, organize os es- tudantes em grupos com quatro integrantes e forneça uma folha, previamente pre- parada, com o texto “Dissolve ou não dissolve”, descrito a seguir, para cada aluno. Oriente cada grupo a pegar o material necessário para a realização do experimento e leia o procedimento na folha. Verifique se os grupos apresentam alguma dúvida em relação ao procedimento e, então, permita que eles realizem o experimento. Oriente os estudantes a anotarem na folha as observações feitas . 97 “Dissolve ou não dissolve?” Materiais: • 1 frasco conta-gotas com óleo; • 2 colheres de chá; • 4 copos transparentes; • água; • areia; • caneta marcadora; • folhas de papel toalha; • sal. Procedimento A.Utilizem a caneta marcadora para numerar os copos plásticos de 1 a 4. B.Coloque água nos copos de 1 a 4 até a metade do volume de cada um. C.Reservem o copo 1, que ficará apenas com água. Nos copos de 2 a 4, adicionem: a.Copo 2: 20 gotas de óleo. b.Copo 3: 1 colher de sal. c.Copo 4: 1 colher de areia. D.Anotem ou desenhem no caderno o aspecto de cada copo, após a adição de cada material. E.Em seguida, mexa com uma colher as misturas dos copos 2 a 4. F.Escrevam ou desenhem no caderno o aspecto de cada copo. G. Aguarde alguns minutos e observem novamente os copos 2 a 4. Após a realização da atividade experimental, peça aos estudantes que respondam às questões: 1. Por que foi necessário reservar o copo 1? 2.Com base nos resultados obtidos, analise se o parágrafo abaixo é correto e justifi- que a sua resposta. • O sal é solúvel na água, mas o óleo e a areia não. • O sal e a água formam uma mistura e não conseguimos identificar o sal dissol- vido na água. • O óleo e a água formam uma mistura e identificamos a água e o óleo, é possível observar separadamente cada um dos dois componentes na mistura. • A mistura de areia e água também é visível, pois seus componentes formam camadas distintas após certo tempo. 98 3.Houve alguma alteração no aspecto das misturas, comparando o estado inicial, logo depois de mexê-las, e a aparência depois de alguns minutos ? Qual? 4.Considere a seguinte situação: no copo 1 com água foram adicionadas 1 colher de areia, 1 colher de sal e 20 gotas de óleo. Os componentes foram agitados e, em segui- da, deixados descansando por alguns minutos. Ao final, qual seria o aspecto visual da mistura? Dialogando… 1) O copo 1 com água serve apenas como um controle comparativo. 2) Os estudantes devem ter observado que o óleo e a água não se misturam, forman- do um sistema de duas fases. O sal, quando misturado com água, “desaparece”, ou seja, se dissolve, formandouma mistura. 3)A areia e a água não se misturam, mas as duas fases ficam mais evidentes após alguns minutos. Espera-se que o copo 4 mude de aspecto depois de alguns minutos, quando a areia deve se depositar no fundo, evidenciando as duas fases. 4)Com base nos resultados obtidos no experimento, espera-se que os estudantes criem uma hipótese na qual o sal se dissolve na água, a areia se depositará no fundo do copo e o óleo formará uma outra fase acima da água. Após a criação da hipótese, peça aos estudantes que façam a mistura, desenhando o resultado. Para finalizar a aula, proponha aos estudantes que respondam em uma folha indivi- dual à questão: • Quais são os tipos de misturas obtidas? Explique citando exemplos. • Registre as informações no caderno. 2º momento Após os estudantes identificarem vários tipos de misturas, conversem com eles so- bre os experimentos realizados. Propor a realização de mais uma mistura muito usa- da no nosso cotidiano. Quando fazemos qualquer receita culinária, estamos realizando misturas. 99 Mão na massa… Receita de um pão caseiro Tudo junto vira pão Ingredientes: • 1 kg de farinha de trigo aproximadamente; • 1 e 1/2 xícara de leite morno; • 1/2 xícara de água morna; • 1/2 xícara de óleo; • 4 colheres (sopa) de açúcar; • 1 colher (sopa) de sal; • 2 ovos; • 30 g de fermento biológico fresco ou 10 g de fermento biológico seco. Como Preparar: 1. Em uma tigela, coloque o fermento, o açúcar, o sal, os ingredientes líquidos, os ovos e misture muito bem. 2.Acrescente aos poucos a farinha até formar uma massa macia e sove bem a massa. 3.Deixe a massa descansar por aproximadamente 1 hora. 4.Após o crescimento, divida a massa, coloque nas formas e deixe crescer até do- brar de volume. 5.Leve para assar em forno médio (200° C), preaquecido, por aproximadamente 30 minutos. 6.Retire o pão do forno e pincele leite para a casca ficar mais macia. Conversando sobre a mistura realizada: Quais os ingredientes usados na receita? Como eram as características desses ingredientes antes de serem misturadas? Quais os ingredientes sólidos usados na receita e quais são os líquidos? Você consegue identificar os ingredientes usados após a mistura? Qual a sua conclusão ao realizar esse experimento? 100 RECURSOS: Para a realização dessa sequência didática você vai precisar dos seguintes mate- riais: 1 frasco conta-gotas com óleo; 2 colheres de chá; 4 copos transparentes; água; areia; caneta marcadora; folhas de papel toalha; sal; folha de papel ofício; 1 kg de farinha de trigo aproximadamente; 1 e 1/2 xícara de leite morno; 1/2 xícara de água morna; 1/2 xícara de óleo; 4 colheres (sopa) de açúcar; 1 colher (sopa) de sal; 2 ovos; 30 g de fermento biológico fresco ou 10 g de fermento biológico seco. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as ativi- dades. As produções coletivas e individuais, orais (debates, roda de conversa etc)e escritas (atividades, avaliação escrita, relatório das aulas experimentais), deverão ser avaliadas. A participação e o empenho durante as atividades, também deverão ser considerados no processo avaliativo. ATIVIDADES 1) Quando dois ou mais componentes se misturam posso dizer que vão formar: a) Substância. b) Materiais. c) Misturas. d) Ingredientes. 2) De acordo o que você aprendeu sobre misturas. Verifique se as alternativas abaixo são falsas ou verdadeiras: a) Em qualquer mistura é possível identificar os materiais envolvidos após a mistura. b) Nas misturas ocorrem quando duas ou mais substâncias se juntam. c) As misturas podem ser percebidas somente entre componentes líquidos e sólidos. d) Ao fazer um bolo estamos utilizando misturas. 101 102 UNIDADE TEMÁTICA Matéria e Energia. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Transformação dos materiais. Transformação rever- sível e irreversível. (EF04CI02A) Testar transformações nos materiais do dia a dia quando expostos a diferentes condições (aquecimento, resfriamento, luz e umidade). PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Transformações dos Materiais DURAÇÃO: 1hora e 40 minutos (duas aulas). PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Nesta sequência didática, o aluno vai focar sua atenção para o estudo das trans- formações ocorridas nos materiais no seu cotidiano, investigando essas transfor- mações através de práticas experimentais simples. Quando as transformações dos materiais ocorrem sem alterar suas características podendo voltar ao seu estado anterior, dizemos que essa transformação é reversível. Em alguns momentos perce- bemos transformações que alteram as características dos materiais envolvidos, não podendo voltar ao seu estado anterior, essas transformações são irreversíveis. • Você percebe alguns materiais que passam por transformações no seu dia a dia? • Quais transformações ocorrem nos materiais? Ao passar por transformações os materiais podem mudar suas características? É importante que as crianças percebam que existem transformações reversíveis e ir- reversíveis, e que o aquecimento, resfriamento, luz e umidade , interferem na trans- formação de alguns materiais. A realização das práticas experimentais serão realizadas em grupo , utilizando mate- riais alternativos do seu dia a dia. É importante dialogar com os estudantes sobre a prática realizada e registrar no caderno observações e conclusões feitas. 103 B) DESENVOLVIMENTO: Você já percebeu o que acontece quando colocamos: • Um prego de ferro exposto ao ambiente e a umidade. • O leite ao ser retirado da geladeira é colocado por algumas horas na pia à tem- peratura ambiente. • A água é colocada no congelador. • Acender uma vela com o fósforo. • Rasgar um pedaço de papel. Você percebe que os materiais acima citados, podem passar por transformações re- versíveis e irreversíveis. Mãos à obra… É possível realizar estas atividades na sala de aula, dividindo os estudantes em grupos de forma que cada grupo tenha 4 a 5 participantes. Separe a quantidade necessária do material listado a seguir, de acordo com o número de estudantes da sala de aula, de forma que os materiais sejam divididos e organizados nos grupos. Por motivos de segurança, sugerimos chamar a atenção dos estudantes para não ingerir o compri- mido efervescente, não manipular fogo. Nesse caso, o professor pode demonstrar o procedimento que envolve sua utilização. Materiais necessários: • Colheres. • Copos plásticos transparentes. • Comprimidos efervescentes. • Folha de papel. • Vela. • Recipiente para queimar o papel (lata ou prato de porcelana). • Água. • Gelo. • Vinagre. • Fósforos. • Prego. Procedimento 1: coloque o gelo retirado da geladeira em cima da pia, perceba que o gelo ao derreter a água passou para o estado líquido. 104 Procedimento 2: adicione um comprimido efervescente a um copo com água e ob- serve a formação de bolhas. Procedimento 3: acenda uma vela, observe as transformações ocorridas e anote no caderno. Procedimento 4: queime um papel. Acenda um fósforo e aproxime o papel, deixe queimar. Anote as observações feitas. Procedimento 5: coloque um copo d’ água, uma colher de vinagre e um prego. Aguar- de alguns dias. Dialogando… As transformações reversíveis ocorrem com a mudança de forma, tamanho, aparên- cia e estado físico. Discuta com os estudantes os resultados obtidos e registrados sobre as diversas transformações ocorridas nos experimentos realizados. • Analisar o comportamento do gelo: transformação reversível, já que água e gelo são apenas estados físicos diferentes. No caso do gelo derretendo houve apenas a mudança de estado físico da água. O gelo (estado sólido) derreteu e percebemos a água (estado líquido), a substância não alterou, permaneceu sendo água. • Adicione um comprimido efervescente a um copo com água e observa-se a formação de bolhas”. Aproveite o momento para fazer essa verificação de co- nhecimentos préviose proponha uma discussão entre os estudantes sobre as observações que fizeram e as hipóteses/explicações levantadas para explicar o que observaram. Após a discussão, faça os esclarecimentos necessários. • Acender uma vela: transformação química da parafina, em face da liberação de chama (luz e calor); transformação física na parafina, que se torna líquida e escorre pela vela com o passar do tempo. Vale lembrar que, durante a transfor- mação, são formadas novas substâncias, como gás carbônico e vapor de água. • Queimar o papel: transformação irreversível, liberação de chama (luz e calor), mudança na coloração. Nessa transformação também há formação de gás carbônico, carvão residual (resíduo de cor escura) e vapor de água. O gás e o vapor não podem ser visualizados, mas também ocorre a formação de carvão (fuligem), que pode ser evidenciado com a colocação de um pires de porcelana acima da chama. 105 Por que a transformação ocorrida é irre- versível? Disponível em: <https://images.app.goo.gl/ SFs9EL2Fi9uMAid88>. Acesso em: 23 mar. 2022. • Prego ao ser colocado em um copo com água e vinagre por alguns dias. Para ampliar a discussão, menciona que alguns objetos de ferro, como pregos e pa- rafusos, presentes, por exemplo, nos portões de residências, quando expos- tos por muito tempo à umidade (chuva, sereno), mudam sua coloração. Nessa transformação, o ferro desses materiais transforma-se em ferrugem, o que constitui, portanto, uma transformação irreversível. RECURSOS: Para a realização dessa sequência didática você vai precisar dos seguintes mate- riais: Colheres; copos plásticos transparentes; comprimidos efervescente; folha de papel; vela; recipiente para queimar o papel (lata ou prato de porcelana); água; gelo; vinagre; fósforos; prego. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as ativi- dades. As produções coletivas e individuais, orais (debates, roda de conversa etc)e escritas (atividades, avaliação escrita, relatório das aulas experimentais), deverão ser avaliadas. A participação e o empenho durante as atividades, também deverão ser considerados no processo avaliativo. ATIVIDADES 1 - Observe a imagem. 106 Água fervendo Disponível em: <https://i.ytimg.com/vi/swC36S5Lh2A/ hqdefault.jpg>. Acesso em: 23 mar. 2022. 2- Vamos analisar cada transformação abaixo e classificá-las em reversível ou irre- versível. 107 UNIDADE TEMÁTICA Matéria e Energia. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Transformação dos materiais. Como a luz, a tempe- ratura e a umidade in- terferem na transfor- mação dos materiais. (EF04CI02B) Relatar transformações nos materiais do dia a dia quando expostos a diferentes condições (aquecimento, resfriamento, luz e umidade). (EF04CI03) Concluir que algumas mudanças causadas por aquecimento ou resfriamento são reversíveis (como as mu- danças de estado físico da água) e outras não (como o cozi- mento do ovo, a queima do papel etc). PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Transformação dos materiais DURAÇÃO: 1 hora e 40 minutos (duas aulas). PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Nesta sequência didática, serão abordadas as transformações de alguns materiais presentes no seu cotidiano. Através de experimentos simples, o estudante poderá identificar as transformações nos materiais do dia a dia, quando expostos a diferen- tes condições (aquecimento, resfriamento, luz e umidade). É importante perceber como a umidade, luz e temperatura interferem nas transformações dos materiais. Propõe-se aqui algumas práticas de caráter investigativo, que serão realizadas em grupo, discutindo com os colegas, as observações feitas e os resultados esperados. • Você sabia que os materiais na natureza passam por constantes transformações. • Quais os fatores que interferem na transformação dos materiais? B) DESENVOLVIMENTO: Inicie a aula propondo aos estudantes que participem de uma roda de conversa sobre a transformação dos materiais. Explore os conhecimentos adquiridos na aula ante- rior, retomando algumas práticas realizadas sobre transformações reversíveis e irre- 108 versíveis. Em seguida, comente sobre as práticas experimentais de observação que irão realizar para verificar algumas transformações que ocorrem no nosso dia a dia. Alguns experimentos terão resultado imediato, outros, necessitarão de mais tempo para observação. É importante observar as transformações ocorridas em alguns materiais em diferen- tes situações e como alguns fatores como calor, aquecimento, resfriamento e umi- dade, podem interferir nas transformações dos materiais. A proposta é dialogar com os estudantes sobre algumas transformações vivenciadas no cotidiano. Analisaremos algumas situações como por exemplo, a decomposição dos alimentos. • Porque alguns alimentos estragam com mais facilidade em relação a outros? • Quais os fatores que contribuem para que os alimentos entrem em decompo- sição? • Porque devemos colocar os alimentos na geladeira? • Por que é necessário cozinhar os alimentos para impedir que eles estraguem? • A decomposição dos alimentos é uma transformação reversível ou irreversível? • Como podemos evitar que os alimentos estraguem? Mãos à obra… Transformação dos alimentos por umidade Materiais Necessários: • Pães de forma. • Água Dois recipientes. • Lente de Aumento. • Saco de plástico ou plástico filme. Organize os estudantes em duplas para que realizem uma atividade prática. • Coloque fatias de pão de forma (seca e úmida) dentro de sacos plásticos e guar- de-o longe do sol, de preferência dentro do armário ou num cantinho na sala. • Coloque etiquetas para indicar a data em que as fatias de pão foram colocadas no saquinho. Observe as transformações que ocorrem com o passar do tempo. A proposta é que façam o registro, por meio de desenhos, do que observam no mo- mento inicial. A cada dois dias, aproximadamente, reserve um tempo da aula para que as duplas observem os alimentos que foram deixados dentro do saco plástico. 109 Observe as mudanças, colocando os pães sobre um pedaço de papel. O bolor deve, rapidamente, aparecer e possuir um cheiro forte. Incentive os estudantes a refle- tirem sobre as observações feitas e as diferenças entre os saquinhos de pão. Esse procedimento deve durar de uma a duas semanas, portanto, as próximas etapas acontecerão no tempo determinado pelo professor. Investigando... • Qual alimento parece estar mais estragado? • Como podemos avaliar se a umidade é um fator importante para a transforma- ção dos pães? Discutam sobre a conclusão do experimento, expliquem as etapas da transformação do pão pela umidade, utilizando o registro final na tabela. Esse tipo de transformação com o pão ocorre de forma natural, porém, para fazer o experimento acontecer de maneira mais rápida, estimulamos todo o processo utili- zando água para manter o pão sempre úmido, lembrando que a umidade é um pro- cesso que acelera a transformação dos alimentos. Com o experimento concluído, mostre o pão mofado aos estudantes e a tabela com as observações. Promova uma comparação entre o pão preservado e o mofado e que a umidade é um fator impor- tante para a ação de fungos e bactérias decompositoras que promovem a transfor- mação do pão. Transformação dos materiais pelo calor: evaporação Abordaremos situações do cotidiano em que percebemos a transformação dos ma- teriais pelo calor. Nesse caso pode abordar a respeito da roupa secando no varal, a água fervendo na chaleira entre outras situações vivenciadas do dia a dia. Esse é um momento de discussão e observação. Propõe uma roda de conversa com os estudantes. A mãe de Lúcia colocou a roupa molhada no varal em um dia de sol. • Será o que aconteceu com a roupa no varal no final do dia? • Para onde foi a água que estava na roupa? • A roupa seca mais rápido nos dias quentes ou nos dias frios? Transformação dos materiais pela temperatura: aquecimento Ao colocarum ovo na panela com água e levado ao fogo, ele vai endurecer, pois as substâncias de que é composto se modificam com o aumento da temperatura. Assim, o ovo passa a ter novas características após passar pelo aquecimento. 110 Transformação dos materiais pela temperatura: resfriamento O resfriamento de um material também pode causar transformações. A água, por exemplo, muda de estado físico quando é colocada no congelador durante algum tempo. Após certo tempo em ambiente de baixa temperatura, a água congela e pas- sa para o estado sólido. Fernanda queria tomar um suco geladinho. Pediu para sua mãe que fizesse o sabor de sua fruta preferida: manga. Só que ela acabou esquecendo e, quando foi buscar, o suco tinha virado picolé! Fernanda ficou surpresa com o acontecido e decidiu in- vestigar para saber o que fez o suco de manga empedrar. Vamos ajudá- la ? • O que você imagina que aconteceu com o suco da Fernanda? • Por que isso aconteceu? Quais as causas? • Você já viu isso acontecer na sua casa? Uma característica dos materiais é que eles podem sofrer transformações de acordo com as condições do ambiente, como no caso em que há variação de temperatura (se estiver quente ou frio). Dialogando... Nas situações acima, a temperatura foi o fator determinante para que os materiais se transformassem. Entretanto, existe uma diferença entre essas transformações: a água, depois de congelada, podendo voltar ao estado anterior (líquido), ou mesmo se levar uma vasilha de água (estado líquido) ao congelador ela mudará o seu estado físico, do estado líquido a água passa para o sólido (gelo). O suco da Fernanda que também alterou o seu estado físico (empedrou) por exemplo, é uma transformação reversível. Ao aquecer a água, ocorre a mudança do estado físico do líquido para o gasoso (vapor). Nesse caso, as mudanças de estado físico da água são transformações reversíveis, po- rém, isso não ocorre com o ovo que depois de passar pelo cozimento em alta tempera- tura, o ovo não voltará mais ao estado inicial (transformação irreversível). Os materiais passam por constantes transformações, podendo voltar às caracterís- ticas anteriores (reversível) ou podendo também transformar em um novo material, com características diferentes, (irreversível), isto é, aquela em que há alteração das 111 substâncias componentes do material. Diversos materiais podem receber aumento (aquecimento) ou diminuição de temperatura (resfriamento) podendo alterar ou não as características dos materiais . Outro fator importante para a transformação dos materiais é a umidade que é um fator importante para a ação de fungos e bactérias decompositoras que promovem a transformação dos alimentos. Alguns tipos de mofos são fungos que causam danos à saúde humana, como é o caso do bolor de pão, o apodrecimento das frutas e outros alimentos que entram em de- composição. RECURSOS: Para a realização dessa sequência didática você vai precisar dos seguintes mate- riais: pães de forma; água; dois recipientes; lente de aumento; saco de plástico ou plástico filme. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as ativi- dades. As produções coletivas e individuais, orais (debates, roda de conversa etc.) e escritas (atividades, avaliação escrita, relatório das aulas experimentais), deverão ser avaliadas. A participação e o empenho durante as atividades, também deverão ser considerados no processo avaliativo. ATIVIDADES 1 - Proponha aos estudantes que escrevam um relatório para a investigação realiza- da, dando um título à investigação. Descreva os procedimentos realizados, as obser- vações feitas e os resultados esperados. 2- Considere os itens citados abaixo e analise quais deles poderiam se manter pre- servados ou não em caso de aquecimento. Iten s Em caso de aquecimento, o que ocorre? Esta mudança é reversível ou não reversível? Chocolate Milho Água Papel Tecido 112 113 Ciências HumanasGeografia 2022Ensino Fundamental4 o ano MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO UNIDADE TEMÁTICA O sujeito e seu lugar no mundo. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Território e diversida- de cultural. (EF04GE01X) Identificar e selecionar, em seus lugares de vivência e em suas histórias familiares e/ou da comunidade, elementos de distintas culturas (indígenas, quilombolas, afro-brasileiras, de ou- tras regiões do país, latinoamericanas, europeias, asiáticas etc.), valorizando o que é próprio em cada uma delas e sua contribuição para a formação da cultura local, regional e brasileira. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Diversidade cultural Brasileira DURAÇÃO: 2 aulas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Inicie apresentando à turma o tema da aula. Exponha que iniciarão os seus estudos so- bre a diversidade cultural brasileira, porém agora observando as contribuições destas em nosso espaço de vivência, na nossa história familiar e também na nossa comunidade. Em seguida leia para a turma qual a habilidade do Currículo Referência de Minas Gerais a sequência didática visa a auxiliá-los a desenvolver. Contextualize que a nação brasileira é miscigenada e três grupos étnicos possuem um papel principal em nossa composição étnica, a saber, os indígenas, os negros africanos e os portugueses. Entretanto, ao longo da sua história o Brasil recebeu imigrantes de outras nacionalidades que com seus hábi- tos, costumes e tradições que também contribuíram para a nossa herança cultural. Rea- 114 lize perguntas do tipo: Vocês sabem quem são os outros povos imigrantes do Brasil? Vocês conseguem dizer algumas das contribuições desses povos para a nossa cul- tura? Convide-os a conhecer um pouco mais sobre a diversidade cultural brasileira. B) DESENVOLVIMENTO: Comece a aula relembrando com os estudantes alguns conceitos importantes para a compreensão do tema como miscigenação e grupos-étnicos. Diga sobre a extensão territorial do Brasil, que é um país imenso sendo o 5º maior país do mundo e que, ao lon- go da sua história, recebeu e ainda recebe, muitas pessoas de outros países, os quais chamamos de imigrantes. Apresente que devido a sua extensão territorial, o Brasil possui vários climas, vegetações, características naturais distintas umas das outras que também refletem na cultura. Essas características somadas aos hábitos, costu- mes e tradições dos imigrantes compõem a nossa riquíssima diversidade cultural. Contextualize que no nosso dia a dia realizamos algumas ações e práticas que nem imaginamos que possuem influência de outros povos, de tão enraizadas que estão em nossos hábitos, por exemplo, o banho diário que é uma herança cultural indígena. Com o auxílio de um projetor reproduza os seguintes vídeos para a turma “O que é diversidade cultural? Aula completa - dia 21 de maio [dia mundial da diversidade cul- tural]” e “Diversidade Cultural Brasileira dos Imigrantes”. Organize os estudantes em círculo para que seja feita uma roda de conversa com o objetivo de discutir o assunto tratado no vídeo. Para fomentar a discussão inicie com perguntas do tipo vocês já co- nheciam algumas das informações trazidas no vídeo? Vocês sabiam que a população brasileira é formada por tantos povos? Quais dos hábitos e costumes apresentados nos vídeos vocês colocam em prática no dia a dia? Vocês têm o costume de comer ou já comeram alguma das comidas que aparecem nos vídeos? Vocês sabiam da origem deste prato? Vocês conhecem alguém pertencente ou descendente dos povos retra- tados? Vocês sabem de alguma outra tradição ou costume de outro povo que adota- mos aqui no Brasil? Vocês conseguem identificar em nossa comunidade elementos desta cultura? Permita que o grupo se expresse e traga suas contribuições. Reflita com o grupo sobre a importância da diversidade em nossa nação e como ela se materializa na cultura,nos espaços, nos lugares e na paisagem. Explique que nos- sa cultura se materializa em nosso espaço de vivência, seja na forma como cons- truímos as nossas casas, como as decoramos, no nosso bairro, na nossa cidade. Im- prima imagens de diferentes tipos de moradias de distintas culturas que vemos no 115 ATIVIDADES Brasil e também de pessoas dessas culturas, montando uma espécie de cartão para ser repassado entre os estudantes na roda. Imagens de pessoas com trajes típicos e também de moradias, bairros, comunidades com influências alemãs, árabes, italia- nas, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, asiáticas. Proponha que juntos eles tentem associar cada moradia e pessoas a uma cultura. Ao final da dinâmica, pergunte quais elementos os influenciaram a realizar tais associações e faça as devidas correções. Para finalizar convide-os a realizar as atividades abaixo propostas. RECURSOS: Computador com acesso à internet; projetor; caixas de som; impressora colorida; folhas de papel A4 branco para impressão. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Processual e contínua. Leia o trecho abaixo e responda às questões: ÁRABES NO BRASIL: Riqueza cultural e capacidade de adaptação são suas marcas “[...] Embora pouca gente saiba, pimenta, noz-moscada, cravo e canela que ressal- tam o sabor na culinária brasileira, o uso do azeite no lugar da banha de porco e até o sagrado cafezinho são marcas da cultura árabe, uma influência que vai muito além das esfihas e quibes, totalmente incorporadas em nossa mesa. Os primeiros traços culturais árabes no Brasil chegaram com os portugueses, resultado da influência que absorveram em quase oito séculos de dominação árabe na Península Ibérica. [...]” Cienc. Cult. vol.63 no.3 São Paulo July 2011. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.21800/S0009-67252011000300022 >. Acesso em: 10 mar. 2022. 1 - Sobre qual povo o trecho acima está tratando? 2- Quais são as influências culturais árabes na culinária brasileira segundo o trecho acima? 116 3- Você ou sua família mantém algum hábito ou tradição que seja influenciado por elementos de distintas culturas? Quais? 4- Ligue os elementos culturais aos seus respectivos povos: Italianos Árabes Japonese s Mexicano s Alemães Dissponível em: Canva.com 117 UNIDADE TEMÁTICA O sujeito e seu lugar no mundo. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Processos migrató- rios no Brasil. (EF04GE02X) Descrever processos migratórios e suas con- tribuições para a formação da sociedade brasileira, enfati- zando a sociedade mineira. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Processos migratórios no Brasil DURAÇÃO: 2 aulas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Inicie apresentando à turma o tema da aula. Contextualize que iniciarão os seus estu- dos sobre os importantes processos migratórios que ocorreram no Brasil e influen- ciaram na formação da nossa sociedade. Além de aspectos atuais da população que são marcas dos processos migratórios passados. Em seguida, leia para a turma qual a habilidade do Currículo Referência de Minas Ge- rais a sequência didática visa a auxiliá-los a desenvolver. Pergunte-os além dos indí- genas, negros africanos e portugueses, conhecem algum outro povo que migrou em grande quantidade para o Brasil. Ouça as suas contribuições. B) DESENVOLVIMENTO: Comece a aula relembrando com os estudantes alguns conceitos importantes para a compreensão do tema, como imigração e grupos- étnicos. Com o apoio de um proje- tor, reproduza imagens da chegada dos povos citados a seguir. Relembre o contexto do povoamento do território brasileiro, colocando que os povos originários do país são os indígenas, quando os portugueses chegaram às terras brasileiras sua popula- ção era de cerca de 5 milhões de pessoas. Os portugueses, vindos da Europa, inva- diram e colonizaram o Brasil, e nesse processo trouxeram numa imigração forçada cerca de 4,8 milhões de africanos para o país em 300 anos de escravidão. 118 Com as medidas para a abolição da escravatura chegaram ao país principalmente alemães, italianos e espanhóis para ocupar os postos de trabalho dos escravizados, porém agora como funcionários. Já no século XX vieram os japoneses para trabalhar nas lavouras de café. Especifique que além destes povos, pessoas de outras nacio- nalidades também vieram para o nosso jovem país, porém em números bem menos expressivos. Pergunte à turma: vocês já ouviram falar destes povos? Conhecem al- guém que seja descendente deles? Sabem dizer sobre alguma tradição vinda destes povos que hoje faz parte da nossa cultura? Realize com a turma a seguinte problematização: sabemos que o Brasil é um país imenso. As pessoas que imigraram para o nosso país foram todos para o mesmo lugar? Permita que a turma exponha as suas hipóteses. Em seguida, apresente um mapa do Brasil dividido por regiões. Faça a leitura do mapa com a turma observando os seus principais elementos (título, legenda, escala, orientação e fonte) e explique sobre o que ele se trata. Apontando os seguintes locais no mapa: mostre que os indí- genas inicialmente ocupavam todo o território brasileiro, entretanto, com a coloniza- ção para se protegerem eles foram se concentrando no interior do território. Faça a relação com a concentração da população indígena no Norte e Centro- Oeste do país. Apresente que os negros africanos desembarcavam dos navios negreiros no Brasil principalmente em portos nos estados do Rio de Janeiro, Pernambuco, Bahia e Mara- nhão. Realize a relação com a Região Nordeste ser a que concentra o maior número de negros no país e do estado do Rio de Janeiro ter uma representativa população negra. E por fim apresente que os alemães, italianos e espanhóis se instalaram nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. Já os japoneses se instalaram em São Paulo e no Paraná, tam- bém nas regiões Sudeste e Sul. Isso explica a presença de colônias alemãs, italianas, japonesas nas regiões além de juntas às regiões possuírem a maioria da população branca e amarela do país. É interessante que em sua apresentação contenha imagens atuais das populações destas regiões ilustrando a sua fala. Em seguida pergunte: Vo- cês já haviam observado essa distribuição? Como? Ouça suas contribuições. No segundo momento, realize com a turma a seguinte problematização: Já conhe- cemos a chegada dos imigrantes no Brasil, mas e no estado de Minas Gerais, como foi esta imigração? Quais rastros ela deixou em nossa população? Em seguida, apre- sente que em Minas Gerais, assim como no Brasil, os processos migratórios contri- buíram para a composição étnica do nosso estado conforme é atualmente. Projete um mapa de Minas Gerais e explique que o estado em sua composição étnica possui povos indígenas; e como imigrantes recebeu os portugueses; negros africanos, sen- do um dos estados que mais recebeu esse grupo étnico em virtude da escravidão nas 119 minas de extração de ouro e pedras preciosas; e italianos para trabalhar nas lavouras de café no sul do estado. Explique que atualmente o estado de Minas Gerais possui uma população negra e uma população branca quase que equivalentes, além de uma pequena população indígena. Faça perguntas do tipo: vocês já haviam observado em nossa população estas diferentes características? Vocês conhecem algum outro grupo de imigrantes que veio para Minas Gerais? Permita que façam suas colocações e para finalizar convide-os a realizar a atividade aqui proposta. RECURSOS: Computador e projetor. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Processual e contínua. ATIVIDADES 1 – Leia com atenção a letra da canção: Sonho imigrante Milton Nascimento e Fernando Brant A terra do sonho é distante e seu nome é Brasil plantarei a minha vida debaixo de céu anil. Minha Itália, Alemanha Minha Espanha, Portugal talvez nunca mais eu veja minha terra natal. Aqui sou povo sofrido lá eu serei fazendeiro terei gado, terei sol o mar de lá é tão lindo natureza generosa que faz nascer sem espinho o milagre da rosa. [...] BRANT. F., Nascimento. M. SonhoImigrante. Disponível em: <http://construtor.aprendebrasil.com.br/up121780 001/7910605/ Sonho%2520Imigrante.pdf>. Acesso em: 10 dez. 2020. (Adaptado). 120 a) Sobre o que a letra da canção fala? b) Qual a nacionalidade dos imigrantes citados na canção? c)O que o autor da música quis dizer com “Aqui sou povo sofrido, lá eu serei fazen- deiro”? 121 UNIDADE TEMÁTICA Conexões e escalas. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Diversidade cultural mineira. (EF45GE01MG) Compreender e relacionar as diversidades regionais existentes no Estado de Minas Gerais com a di- versidade sociocultural brasileira. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Diversidade cultural em Minas Gerais DURAÇÃO: 2 aulas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA: Iniciar apresentando à turma o tema da aula. Contextualize que neste momento iniciarão os seus estudos sobre a diversidade cultural do estado de Minas Gerais. Explique que irão aprender sobre o estado, a mineiridade e nossas manifestações culturais. Em seguida, leia para a turma qual a habilidade do Currículo Referência de Minas Gerais a sequência didática visa a auxiliá-los a desenvolver. Contextualize que Minas Gerais é um estado de grande extensão territorial, sendo o 4º maior esta- do brasileiro. O seu tamanho pode ser comparado com o país europeu França. Com toda essa dimensão o estado possui uma grande diversidade de paisagens, climas, aspectos naturais que, combinados com a cultura dos diferentes povos que para Mi- nas migraram, tem-se as diversidades regionais mineiras. Pergunte à turma: vocês conhecem alguma manifestação cultural mineira? B) DESENVOLVIMENTO: Comece a aula apresentando que o estado de Minas Gerais é mundialmente famo- so por suas manifestações culturais, seus patrimônios culturais imateriais, cidades consideradas Patrimônio Mundial da Humanidade e até mesmo pelo jeito hospita- leiro de ser do mineiro. Traga que assim como nosso país Brasil, Minas Gerais tam- bém possui grande diversidade cultural, herança dos diferentes povos e imigrantes de diferentes nacionalidades que escolheram nosso estado para viver. Pergunte à 122 turma o que eles entendem ser “cultura”. Ouça as colocações que eles trouxerem e comente-as. Traga a definição de cultura para a turma. Explique a sua relação com a transmissão de saberes, hábitos e costumes e que todas as pessoas possuem cul- tura, somos seres socioculturais. Sendo assim, as pessoas imprimem a sua cultura no espaço, nas paisagens, na culinária, nos modos de ser, de se vestir, de falar etc. Em seguida, realize a seguinte problematização com os estudantes: quais são as manifestações culturais de Minas Gerais? Explique brevemente para o grupo o que significam as manifestações folclóricas. Coloque que cada uma delas recebeu influências de culturas e saberes de outros povos que imigraram para o nosso estado e o povoaram. Relembre com a turma que existem três principais grupos étnicos formadores da população brasileira, e conse- quentemente a mineira – os indígenas, os negros africanos e os portugueses. Porém, ao longo de sua história e ainda hoje Minas Gerais recebe imigrantes também de ou- tros povos e nacionalidades que deixaram, e ainda deixam, contribuições da sua cul- tura em nossos costumes e tradições, como os italianos, os libaneses, e mais atual- mente os haitianos e colombianos. Escolha algumas manifestações folclóricas que acontecem no estado, sugerimos que dê preferência a pelo menos uma que ocorra na região onde está localizada a escola. E com o auxílio de um projetor apresente imagens destas manifestações explicando sua origem, localização e o que signifi- ca cada uma delas. Após a apresentação, pergunte à turma: vocês já haviam ouvido falar em alguma dessas manifestações? Já tiveram a oportunidade de participar de alguma delas? Em seguida mostre que além de manifestações folclóricas, Minas Gerais possui tam- bém um patrimônio imaterial. Explique estes são práticas e domínios da vida social que se manifestam em atividades, ofícios e seus modos de fazer; celebrações; ex- pressões teatrais, plásticas, musicais ou lúdicas e também em lugares tradicionais, que fazem parte da história do estado como mercados, feiras e santuários, que abri- gam práticas culturais coletivas. Traga imagens e exemplos para a turma desses bens culturais, por exemplo, o modo artesanal de fazer o queijo da região do Serro; o toque dos sinos em São João Del- Rei; a Comunidade dos Arturos em Contagem. Apresente que Minas é tão rica em sua história e cultura que possui cidades conside- radas Patrimônios Mundiais da Humanidade. Sendo o estado brasileiro com o maior número de títulos de Patrimônio Mundial da Humanidade concedidos pela Unesco. Explique à turma o que significa um patrimônio mundial e fale sobre as cidades de 123 Ouro Preto que foi a primeira cidade do Brasil a receber a distinção (1980), seguida por Congonhas (1985), Diamantina (1999) e Belo Horizonte (2016). Sugerimos repro- duzir para a turma os vídeos “Patrimônio Mundial da Unesco - Congonhas do Campo (Minas Gerais)”; “Patrimônio Mundial da Unesco :: Ouro Preto (Minas Gerais)”; “Patri- mônio Mundial da Unesco :: Diamantina (Minas Gerais)”; “BELO HORIZONTE - BRA- ZIL (2020)”. Link disponível nas referências desta sequência didática. Pergunte aos estudantes: Vocês já tiveram a oportunidade de conhecer algumas destas cidades? Assistindo aos vídeos o que acharam delas? De qual vocês gostaram mais? Convide os estudantes a realizarem uma reflexão sobre como nosso estado é diverso e rico culturalmente e como tais características se manifestam de diferentes maneiras. Fi- nalize propondo que realizem a atividade proposta abaixo. RECURSOS: Computador e projetor. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Processual e contínua. ATIVIDADES 1 - Leia abaixo o trecho da música Saudades de Minas: Saudades de Minas Composição: César Menotti / Pinocchio / Fabiano Menotti / Fábio Lacerda [...] Ouro Preto tem histórias de um passado distante O Serro, terra do queijo, Coromandel do diamante Me desculpem as cidades que não falei nessas rimas Meus queridos conterrâneos na verdade nós amamos Todas as cidades de Minas Montes Claros lá no norte, Janaúba e Pirapora Monte Carmelo quem visita, não tem vontade de ir embora Quem ainda não conhece suas belezas naturais nesses versos eu convido, pois todos serão bem-vindos Ao chão de Minas Gerais. 124 a) Na música os compositores citam um patrimônio imaterial mineiro e um patrimô- nio mundial da humanidade. Quais são eles? b) Qual o sentimento que os compositores da música possuem por Minas Gerais? c)Muitos autores, compositores, poetas já escreveram sobre o carinho que mantêm por Minas Gerais. O escritor Guimarães Rosa fez uma declaração de amor ao estado de Minas Gerais. Você também nutre sentimentos por nosso estado? Escreva sobre a sua relação de afeto com Minas Gerais. 125 UNIDADE TEMÁTICA Conexões e escalas. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Unidades político- admi- nistrativas do Brasil. (EF04GE05) Distinguir unidades político- administrativas oficiais nacionais (Distrito, Município, Unidade da Fede- ração e grande região), suas fronteiras e sua hierarquia, localizando seus lugares de vivência. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Unidades político-administrativas do Brasil DURAÇÃO: 2 aulas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Iniciar apresentando à turma o tema da aula. Contextualize que neste momento ini- ciarão os seus estudos sobre o nosso território. Vamos aprender sobre o território brasileiro e suas fronteiras, seus estados e municípios. Em seguida leia para a turma qual a habilidade do Currículo Referência de Minas Gerais a sequência didática visa a auxiliá-los a desenvolver. Levante os conhecimentos prévios dos estudantes com perguntas do tipo: Vocês sabem o nome do nosso município? E do nosso estado? E do nosso país? B) DESENVOLVIMENTO: Para uma melhor aprendizagemdo estudante sobre o tema que esta sequência di- dática aborda é muito importante a utilização de mapas. O uso destes irá contribuir para a familiarização do estudante com as representações cartográficas e suas lin- guagens. Entregue para cada estudante um mapa político do Brasil impresso em pre- to e branco, com o nome das Unidades Federativas e suas respectivas capitais. Per- gunte à turma se eles sabem o que é o desenho representado na folha, se já o viram anteriormente e em qual situação. Com o auxílio de um projetor, apresente o mesmo mapa colorido. Explique que o que estão visualizando é o mapa do nosso país, a Re- pública Federativa do Brasil. Contextualize de maneira superficial que um mapa é 126 uma representação, um desenho, de uma determinada parte da superfície terrestre de maneira reduzida que tem como finalidade apresentar informações da realidade. Diga que neste mapa conseguimos enxergar o contorno, o formato dos lugares. E que aquele é o formato do nosso país e de suas Unidades Federativas. Convide-os a fazer o traçado do contorno do Brasil explicando que estas são as fron- teiras do país. Mostre que a Leste o Brasil não faz fronteira com nenhum país, é tudo litoral. Situe dizendo que é onde estão as praias. Entretanto, ao Norte, Sul e Oeste ele faz fronteiras com outros países e traga alguns exemplos como Argentina. Faça isso tendo o mapa projetado como apoio. Em seguida, traga perguntas do tipo: Vocês acham que o Brasil é um país grande ou pequeno? Por quê? Ouça as suas impressões e coloque que o Brasil é um país imenso com uma grande diversidade de paisagens e pessoas, e que ele é dividido em 27 Unidades Federativas. São os 26 estados e o Distrito Federal. Explique que os contornos que vemos dentro do mapa do Brasil são as suas Unidades Federativas, mostre que as palavras no mapa escritas em letras maiores são os nomes destas. Convide-os a ler estes nomes e a localizar Minas Ge- rais, em seguida fazer um traçado no contorno de Minas Gerais. Traga que os estados possuem divisas, diferentemente dos países que possuem fronteiras. Indague-os se sabem o que são divisas, explique o conceito e peça-os para localizar no mapa os estados que fazem divisa com Minas Gerais. Apresente que os estados são agrupados em regiões. Projete agora um mapa do Bra- sil por regiões explicando que o país possui cinco regiões, mostre cada uma e seus respectivos nomes. Apresente brevemente as regiões com suas características mais conhecidas, exemplo “Região Norte onde fica a Floresta Amazônica, Região Nordes- te as praias mais famosas do país etc.” Peça para a turma localizar Minas Gerais no mapa e em qual região está. Pergunte aos estudantes: Alguém já viajou para além das divisas de Minas Gerais conhecendo outro estado? Em qual região este estado fica? Vocês possuem familiares em outras Unidades da Federação? Quais? Vocês gostariam de conhecer outro estado brasileiro? Em qual região ele se localiza? Em seguida proponha para a turma colorir o mapa. Escolham juntos cinco cores di- ferentes e façam a pintura com cada cor correspondendo a uma região. Construa com eles uma legenda para o mapa com estas cores e também dêem um título a ele. Em seguida faça perguntas do tipo: todos os estados que fazem divisa com Minas Gerais estão na Região Sudeste? Em quais outras Regiões eles estão? Quais são os estados de cada Região? Ouça suas colocações e intervenha quando necessário. 127 No segundo momento, com o auxílio de um projetor, apresente o mapa de Minas Ge- rais. Mostre o seu contorno explicando para a turma que é a Unidade da Federação onde moram. Diga que assim como o nosso país Brasil, ele também possui divisões internas as quais chamamos de municípios. Projete agora o mapa de Minas com seus municípios dizendo que o estado conta com 853 municípios, e que diferentemente do Brasil que tem fronteiras, e dos estados que têm divisas os municípios possuem limites, que é a separação entre dois municípios. Aponte no mapa do estado a área onde está localizado o município da escola. Em seguida, projete um mapa onde seja possível visualizar o município onde a escola está localizada e os municípios vizinhos. Também entregue este mapa impresso em preto e branco aos estudantes. Pergunte a turma: Vocês sabem dizer qual o nome do município onde moramos? Localizem juntos no mapa e solicite que façam o contorno deste. Em seguida pergunte: quais são os municípios que fazem limite com o nosso? Vocês já visitaram algum destes? Possuem familiares que moram em algum destes municípios? Em seguida, peça que pintem no mapa o município onde moram e os ad- jacentes, cada um de uma cor diferente, dando um título e construindo uma legenda para este mapa. Ao final convide-os a realizar a atividade aqui proposta. RECURSOS: Projetor; computador; impressora; folhas de papel A4 branco; lápis de cor. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação processual e contínua. ATIVIDADES Responda às questões a seguir: 1 - Em qual Unidade Federativa você reside? 2- Qual o nome do município onde está localizada a sua escola? 128 3- Qual o nome dos municípios que fazem limite com o município onde está localiza- da a sua escola? 4- Observe o mapa do Brasil abaixo e responda: Disponível em: <https://suburbanodigital.blogspot.com/2018/07/mapa-do-brasil-com-estados-e-capitais- para-imprimir-e-colorir.html> a) Pinte de amarelo o estado de Minas Gerais. b) Quais Unidades da Federação fazem fronteira com Minas Gerais? –––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– c) Contorne de vermelho os estados da Região Sudeste. 129 Ciências HumanasHistória 2022Ensino Fundamental4 o ano MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO UNIDADE TEMÁTICA Transformações e permanências nas trajetórias dos grupos humanos. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : A ação das pessoas, grupos sociais e comu- nidades no tempo e no espaço: nomadismo, agricultura, escrita, na- vegações, indústria, en- tre outras. O passado e o presente: a noção de permanência e as lentas. Transformações sociais e culturais. (EF04HI01) Reconhecer a história como resultado da ação do ser humano no tempo e no espaço, com base na identifica- ção de mudanças e permanências ao longo do tempo. (EF04HI02X) Identificar e comparar mudanças e permanên- cias ao longo do tempo, discutindo os sentidos dos grandes marcos da história da humanidade (nomadismo, desenvolvi- mento da agricultura e do pastoreio, criação da indústria etc.). (EF04HI03X) Identificar e conhecer as transformações ocor- ridas na cidade ao longo do tempo e discutir suas interferên- cias nos modos de vida de seus habitantes, tomando como ponto de partida o presente. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Mudanças ocorridas na História da humanidade DURAÇÃO: 7 aulas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Abordaremos nesta sequência didática as habilidades EF04HI01, EF04HI02 e EF04HI03 do CRMG. Ela foi dividida em 7 momentos sendo: os momentos 1 e 2 (EF04HI01), os mo- mentos 3 e 4 (EF04HI02) e os momentos 5, 6 e 7 (EF04HI03). Ressalto que essas habi- 130 1) Vocês sabem o que é a Pré-História? 2) Como eram as primeiras mulheres e os primeiros homens que habitaram o planeta? 3) Onde eles surgiram? 4) Qual a descoberta que nossos ancestrais fizeram que modificou positiva- mente a sua forma de viver? 5) Será que eles se pareciam com os seres humanos atuais? 6) Como chegaram aos territórios que hoje formam a América? 7) O que significa nomadismo? 8) O que é a arte rupestre? (comente sobre a importância dos vestígios rupes- tres e que eles existem em vários países do mundo, inclusive no Brasil (Lagoa Santa (MG) e Parque Nacional da Serra da Capivara (PI)). 9) Qual o significado das palavras migração ou imigração? lidades não se esgotam aqui e que elas deverão ser desenvolvidas ao longo de um período, dando continuidade aos temasnas aulas subsequentes. Iremos identificar as transformações e as permanências nas trajetórias dos grupos humanos e a circulação de pessoas, produtos e culturas. Os estudantes serão incen- tivados a comparar acontecimentos no tempo e no espaço relacionado à circulação de diversos grupos sociais no planeta. É fator importante o reconhecimento pelos estudantes dos processos históricos, identificando as permanências e mudanças ao longo do tempo na sociedade. Nesse sentido, as migrações são fatores de mudanças importantes. Trabalhe oralmente ou com dicionário, escrevendo na lousa ou painéis visíveis os conceitos e significados das palavras antes de iniciar o estudo do tema. A análise do mapa-múndi das migrações humanas, sob a perspectiva da procura de melhores condições de vida, leva os estudantes a compreender que os modos de vida e as sociedades são construídos no contexto em que as pessoas vivem. B) DESENVOLVIMENTO: 1º momento: Os primeiros grupos humanos Comece a sua aula questionando os estudantes sobre o que eles sabem sobre a His- tória da humanidade, fazendo perguntas como: 131 • Que elementos você identifica na pintura? Você reconhece algum dos ani- mais representados? • Em sua opinião, que situação a cena retrata? • Você acha que a vida dos primeiros seres humanos era parecida com a sua ou diferente? Por quê? Faça uma tempestade de ideias, colocando na lousa as palavras chave das respos- tas dos estudantes. Em seguida, discuta com eles a importância de reconhecer as migrações no decorrer da história, pois através delas é possível identificar as permanências, as mudanças sociais e culturais nas sociedades humanas ao longo do tempo. Projete em slides ou mostre imagens de pintura rupestre, que eram feitas nas pare- des das cavernas, com tintas à base de plantas, carvão, terra, entre outros. Disponível em: <https://br.pinterest.com/pin/704461566688418219/>. Acesso em: 06 mar. 2022. Em seguida, pergunte aos estudantes: As respostas são pessoais, mas você poderá ampliar a visão que eles tiveram da pintura rupestre. Professor(a), faça uma explanação dialogada com os estudantes, sobre a dificuldade de responder a pergunta acima. 132 Atualmente há muitos registros da nossa existência, como fotos, vídeos, jornais, rou- pas, músicas, brinquedos, moradias, entre outros, que são documentos históricos. Porém os seres humanos que habitaram a Terra num passado muito distante, dei- xaram registros bem diferentes dos de hoje, e esses registros quase foram total- mente apagados com o passar do tempo. Por isso, ainda não é possível responder a pergunta acima com precisão. Explique a eles que, analisando os vestígios muito antigos deixados por esses pri- meiros seres humanos, foi possível aos cientistas desenvolver algumas teorias para que a resposta à pergunta seja mais precisa. Hoje, acredita-se que a vida tenha surgido no nosso planeta há cerca de 3,5 bilhões de anos e os primeiros hominídeos teriam surgido no continente africano há apro- ximadamente 5 milhões de anos. Por isso, o continente africano é chamado de ”berço da humanidade’’. Você poderá falar das teorias e que elas podem mudar de acordo com os resultados de novas pesquisas. Sugiro você mostrar imagem ou desenhar na lousa uma linha de tempo da evolução dos hominídeos. Fonte: Fragmentos adaptados. Retirado dos livros citados na bibliografia. Disponível em: <http://www.ufjf.br/ladem/files/2014/10/evolu%C3%A7%C3%A3o.jpg>. Acesso em: 06 mar. 2022. 133 Da África para o mundo O estudo dos vestígios como restos de esqueletos, pegadas e utensílios variados, encontrados em diversas partes da África e do mundo, permitiram aos cientistas elaborar várias teorias para explicar como os seres humanos povoaram outros con- tinentes além do continente africano. Algumas tecnologias atuais permitem identificar a idade aproximada desses vestí- gios. De acordo com as datações, teorias são elaboradas, confirmadas, refeitas ou abandonadas pelos cientistas. Um exemplo, são as teorias sobre a data da chegada dos primeiros seres humanos à América que variam entre 11 mil e 50 mil anos. Fonte: Fragmentos adaptados retirados dos livros citados na Faça cópias do texto abaixo para os estudantes. Peça a eles para colarem no caderno. 2º momento: Leve os estudantes para a sala de infor- mática para pesquisarem sobre os nossos ancestrais. Em seguida, faça as pergun- tas abaixo. Os estudantes deverão anotar as perguntas e as respostas no caderno. Aproveite o ambiente da sala de informática e acesse o vídeo: O que foi o período Paleolítico e o Período Neolítico? Disponível em: www.youtube.com/watch?v=n_mp_ zFjpP8 – duração 2:11. O que foi o período Paleolítico e o período Neolítico? Pré-His- tória. Vídeo Aula de História. Acesso em 04 mar. 2022. 134 Depois de assistirem o vídeo, faça uma roda de conversa sobre as respostas da pes- quisa, dando oportunidade de todos participarem do diálogo e também de falarem sobre o que viram no vídeo. 3º momento: Características dos Períodos Pré-Históricos Se os estudantes tiverem livro didático, peçam a eles que acompanhem pelo livro. Oriente os estudantes em qual página está o tema. Se não tiverem o livro didático, faça cópias e entregue para os estudantes colarem no caderno. 135 NEOLÍTICO • Economia baseada na agricultura e criação de animais. • Estilo de vida sedentário. • Habitação em casas. • Surgimento do comércio. • Construíam casas, faziam artesanato com o barro e a argila, fabricavam ces- tos e ferramentas. • Surgem os povoados que combinam as atividades agrícolas e pastoris. • Surge a divisão especializada do trabalho e do poder organizado, com chefes de autoridades. 1- Habitação Neolítica (reconstrução) 2- Artefatos de cozinha do Período Neolítico 1- Disponível em: <https://i.pinimg.com/originals/f9/6c/64/f96c64cd70f93690c4462f42aa760335.jpg>. Acesso em: 04 mar. 2022. 2- Disponível em:<https://www.suapesquisa.com/uploads/site/artefatos_neolitico.jpg>. Acesso em: 04 mar.2022. IDADE DOS METAIS • Caçavam, criavam ovelhas e gado. • Formação das aldeias de agricultores. • Dominação dos metais (cobre, bronze e ferro). • Fabricação de artesanato e jóias em metais. • Formação dos núcleos urbanos. • Disputas entre comunidades. Na idade dos Metais o homem desenvolveu ferramentas que mudaram a História. Disponível em: <www.historiadetudo.com/idade-dos- metais>. Acesso em: 04 mar. 2022. 136 Vamos agora fazer uma atividade, comparando a organização dos homens na anti- guidade e na atualidade, lembrando que várias descobertas e vários aspectos da vida deles no passado são extremamente importantes para o homem atual. Pense na sua realidade, no seu meio de convívio e preencha a tabela a seguir. COMO VIVIAM NOSSOS ANCESTRAIS NA PRÉ-HISTÓRIA E COMO VIVEMOS NA ATUALIDADE ANCESTRAI S (PASSADO ) NÓS (ATUALIDAD E) MORADIAS FABRICAÇÃO DE OBJETOS DIVERSOS REGISTROS ALIMENTAÇÃO EDUCAÇÃO 4º momento: As migrações na História Vamos fazer uma leitura compartilhada do texto abaixo. Faça cópias do texto e en- tregue para os estudantes. As migrações foram muito importantes para o desenvolvimento das sociedades hu- manas ao longo do tempo. Sabemos que os seres humanos surgiram na África há cerca de 200 mil anos atrás. Foi a migração dos indivíduos que viviam na África que iniciou o povoamento de todo o planeta. O mapa abaixo mostra as principais rotas de migração que os seres humanos utilizaram para povoar o planeta, processo que se iniciou há aproximadamente 70 mil anos atrás. 137 Disponível em: <https://pt-static.z-dn.net/files/dd5/b67ddb0459bea5e93729ed8632b7cfe6.jpg>. Acesso em: 05 mar. 2022. Vamos agora, utilizando os conhecimentos adquiridos, observar o mapa, e se preciso for, retome os textos acima, para responder o que se pede. 1 - É possível dizer que só existiu uma rota de migração dos primeiros seres humanos pelo mundo? 2-Quando os seres humanos chegaram à América? 3 - Qual foi o último continentepovoado pelos seres humanos? 5º momento: Grupos nômades Professor(a), leia o texto explicando os pontos mais relevantes. Deixo em negrito as palavras chaves do texto. 138 Os primeiros hominídeos eram nômades, isto é, não viviam muito tempo no mesmo lugar. Como dependiam da coleta de frutas e da caça, sempre que o inverno chegava ou os alimentos se esgotavam, eles migravam em busca de locais com clima ameno e mais opções para coletar e caçar. Inicialmente, eles consumiam os alimentos encontrados ao acaso, como frutas e restos de animais. Com o tempo, desenvolveram técnicas de caça e pesca que en- volviam o trabalho em grupo. Alguns tipos de pedras começaram a ser utilizados como instrumentos. Começa- ram a notar que, uma pedra quando se chocava com outra pedra ou com o chão, poderia ficar com uma extremidade pontiaguda. Essa pedra lascada se tornaria uma ferramenta útil para cortar frutas e raízes. Ao perceber isso, os próprios hominídeos começaram a lascar as pedras, ossos e outros materiais disponíveis para criar ferramentas (lâminas) cada vez mais finas e cortantes e, com elas começaram então a fabricar instrumentos como pontas de flechas, facas, machados, lanças, entre outros. A carne dos animais abatidos era consumida crua. Somente quando eles descobri- ram o fogo e conseguiram controlá-lo foi que passaram a aquecer e cozinhar os alimentos. É importante explicar para os estudantes que, em nossos dias atuais, há inúme- ros povos nômades no mundo, como os beduínos (árabes que vivem em desertos do Oriente Médio e Norte da África, especialmente), os aborígenes australianos, os bosquímanos (no sul da África, que são caçadores-coletores), os ciganos (boa parte deles na Índia, mas temos ciganos aqui no Brasil), os andarilhos do século XXI, nômades digitais, entre outros. Fonte: Texto montado e adaptado de fragmentos dos livros citados na bibliografia. 139 Explique para os estudantes, que as migrações humanas são fenômenos tão an- tigos como nós próprios. A prova disso são as primeiras migrações pré-históricas durante o Paleolítico, que marcaram a saída do Homo Sapiens da África há 200 mil anos e a sua expansão para o resto do planeta. Muitas pessoas mudam de cidade, de região e até de país. Muitas dessas pessoas esperam melhorar de vida e morar em um lugar onde tenha paz e segurança. Leia o poema “Andanças” de Cristiane de Oliveira. Em seguida vamos responder o que se pede no seu caderno. “Andanças” - Cristiane de Oliveira Moura Sem ter mais como colher, caçar, pescar e sobreviver. Meu povo não vai mais poder, neste local permanecer! Nos resta agora aqui, Andar, andar, andar… Saindo a procurar Novo local encontrar, para novamente se ter: como colher, caçar, plantar podendo, de novo… Sobreviver! Disponível em: <https://pt-static.z- dn.net/files/ d34/2593da42e4096452b31334e1d1b54000 .png>. Acesso em: 05 mar. 2022. 1 - Qual o assunto tratado no poema? 2- O poema tem alguma relação com o significado da palavra NÔMADE? 3 - Quais motivos levaram os seres humanos a se movimentar? 4- Por que será que eles se movimentam? 5- Quais são os grupos ou pessoas que se movimentam na atualidade? 6º momento: As migrações humanas Entregue uma cópia para os estudantes e depois leia a canção da Edilene Toledo, sobre os italianos que vieram para o Brasil no século XIX. Séc. (19). 140 Itália bela Itália bela, mostre-se gentil Não abandone seus filhos, Senão, eles vão todos para o Brasil, E não se lembrarão de retornar. Aqui haveria ainda no que trabalhar. Sem ter que para a América emigrar. [...] A todo momento nós ouvimos dizer: Eu vou lá onde tem a colheita do café. Edilene Toledo Disponível em: (FERREIRA, José Roberto Martins). História: 7ª série. Ed. Reform. São Paulo: FTD, 1997, p. 47). Acesso em: 18 mar. 2022. 1 - Por que o italiano do texto queria deixar o país onde nasceu? 2- Quais seriam os motivos que levam as pessoas a deixar o país em que moram para viver em outro? 7º momento: Migrações hoje Quando um lugar não oferece as condições necessárias para uma pessoa viver, ela procura um novo lugar para morar, dentro do próprio país ou em outro. Migração: Emigração: Imigração: Refugiados: 141 Voluntárias, quando são feitas por vontade própria por pessoas que poderiam continuar vivendo em seus países ou regiões. Forçadas, quando as pessoas migram para fugir de catástrofes natu- rais, guerras ou perseguições políticas e Depois de discutirem sobre o significado das palavras acima, mostre para os estu- dantes que os seres humanos sempre migraram, desde as suas origens até os dias de hoje. Primeiro, à procura de locais mais seguros e melhores para caçar e plantar; depois, à procura de melhores condições de vida e de trabalho. Nos dias atuais há inúmeras razões para as pessoas migrarem. As migrações po- dem ser: Vamos exemplificar com o caso mais recente de migração, que é o caso dos ucrania- nos migrando por causa da invasão da Rússia no território da Ucrânia. Leve os estudantes para a sala de informática ou peça a eles para pesquisarem em jornais e revistas sobre a situação dos imigrantes ucranianos. Você pode também projetar essa reportagem do jornal Folha uol. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2022/03/guerra-na-ucrania- provoca-on- da-de-migracao-mais-rapida-da-europa-em-30- anos.shtml>. Acesso em: 04 mar. 2022, mostrando a reportagem e as imagens dos imigrantes. Ao menos 660 mil pessoas, a maioria mulheres e crianças, fugiram do país nos dias após a invasão russa. Imagem 1 Imagem 2 142 Imagem 3 Imagem 4 Imagem 5 Depois da leitura faça uma discussão sobre o assunto com perguntas como: 1 - Qual o motivo que os ucranianos estão migrando? 2- Vocês sabem de outras ondas migratórias acontecidas no mundo ou no Brasil? 3- Qual é o tipo de imigração no caso dos imigrantes ucranianos? RECURSOS: Quadro ou lousa; giz ou pincel; Imagens; computador com internet; projetor de vídeo e slides; notebook; folha branca lápis de cor; celular; cópias de imagens e textos; lápis de cor; tesoura; papel craft; revistas; jornais; mapas; entre outros. 143 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: A avaliação deverá ser processual e contínua, permeando todas as atividades pro- postas pelo professor. Desta forma, ao longo do processo, o professor poderá avaliar o estudante segundo sua participação nas atividades realizadas: leitura, interpreta- ção de texto, debates, pesquisas, apresentações de trabalho, produção de textos e imagens críticas e também por outras atividades escritas a respeito do tema traba- lhado nas aulas. ATIVIDADES 1 - Identifique cada período dos primeiros grupos humanos, colocando P para as ca- racterísticas do PALEOLÍTICO e N para as características do NEOLÍTICO. ( ) nomadismo ( ) sedentarismo ( ) economia predatória ( ) revolução agrícola ( ) uso da cerâmica ( ) domesticação de animais ( ) uso de pedras lascadas ( ) descoberta do fogo ( ) pinturas rupestres 2- Procure no caça palavras, circulando ou colorindo os termos sobre imigração. 144 145 Ciências HumanasEnsino Religioso 2022Ensino Fundamental4 o ano MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO UNIDADE TEMÁTICA Manifestações culturais e religiosas. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Ritos religiosos. (EF04ER01) Identificar ritos presentes no cotidiano pessoal, fa- miliar, escolar e comunitário. PLANEJAMENTOTEMA DE ESTUDO: Identificando ritos (parte 1) DURAÇÃO: 01 aula PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Inicie a aula assistindo o vídeo (se possível) e analisando a letra da música “Cotidiano”. Ressalte que a música retrata uma rotina e que outros elementos cooperam para mos- trar que era tudo muito repetitivo: o retorno ao início da letra várias vezes, a melodia, a expressão do cantor. A partir de então, convide a classe a refletir sobre as atitudes/atividades que se repetem no cotidiano dos estudantes . B) DESENVOLVIMENTO: Convide os estudantes a mapear suas atividades cotidianas, identificando quais se re- petem diariamente. 146 RECURSOS: Projetor e/ou equipamento de som. Letra da música impressa. Modelos impressos do mapeamento. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Você deverá avaliar a produção escrita e a participação dos estudantes durante a aula, garantindo que todos estejam incluídos na atividade. ATIVIDADES 1 - Ouça a música e leia com atenção sua letra, no quadro abaixo. Cotidian o Todo dia ela faz tudo sempre igual Me sacode às seis horas da manhã Me sorri um sorriso pontual E me beija com a boca de hortelã Todo dia ela diz que é pr’eu me cuidar E essas coisas que diz toda mulher Diz que está me esperando pr’o jantar E me beija com a boca de café Todo dia eu só penso em poder parar Meio-dia eu só penso em dizer não Depois penso na vida pra levar E me calo com a boca de feijão Seis da tarde como era de se esperar Ela pega e me espera no portão Diz que está muito louca pra beijar E me beija com a boca de paixão Toda noite ela diz pr’eu não me afastar Meia-noite ela jura eterno amor E me aperta pr’eu quase sufocar E me morde com a boca de pavor CHICO BUARQUE. Cotidiano. Rio de Janeiro: Phillips Records, 1971. LP (2:49). Assista o cantor executando a música em HYPERLINK https://www.youtube.com/watch? v=plDmRyYjXgQ. Acesso em: 04 mar. 2022. a) Sobre o que fala a letra desta música? b)Você reparou que, na gravação, a letra é repetida muitas vezes? Por que você acha que isso acontece? c)Na sua vida existem coisas que se repe- tem diariamente? Cite três exemplos. 147 2- Agora, vamos construir um cronograma de suas atividades diárias. Pense naque- las atividades que você repete todos os dias, marque o horário no relógio e escreva quais são essas atividades. ATIVIDADE: ATIVIDADE: ATIVIDADE: ATIVIDADE: ATIVIDADE: Disponível em: <https://pixabay.com/pt/vectors/rel%c3%b3gio-tempo-hora-minuto-n%c3%bameros-42809/>. Acesso em: 04 mar. 2022. 148 UNIDADE TEMÁTICA Manifestações culturais e religiosas. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Ritos religiosos. (EF04ER01) Identificar ritos presentes no cotidiano pes- soal, familiar, escolar e comunitário. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Identificando ritos (parte 2) DURAÇÃO: 01 aula PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Inicie a aula relembrando a atividade feita na aula passada. A seguir, convide os estu- dantes a observar o calendário e verificar que, apesar de existir uma rotina todos os anos, existem dias especiais em que a rotina é alterada. B) DESENVOLVIMENTO: Cada estudante deverá escolher uma data especial em que a rotina é alterada, e fazer um desenho que a represente. Em seguida, deverá apresentar o desenho à turma, e explicar por que gosta dessa data específica. Se possível, construa um mural com os desenhos dos estudantes. É importante ressaltar, para os estudantes, que essas datas não se repetem todos os dias, mas se repetem todos os anos. RECURSOS: Calendário. Papel; lápis de cor; fita adesiva. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Avalie a qualidade da apresentação dos estudantes, incentivando a participação e garantindo que todos estejam incluídos na atividade. 149 ATIVIDADES 1 - Observe o calendário a seguir. Disponível em: <https://calendarena.com/pt/calendario-2022-do-brasil-com-feriados-gratis/>. Acesso em: 04 mar. 2022. a) Na aula passada, falamos sobre coisas que se repetem no cotidiano. Após obser- var o calendário, o que você percebe que se repete ao longo do ano? 150 b) Apesar de ter muitas coisas que se repetem todos os dias, existem dias, ao longo do ano, em que a rotina é alterada, e fazemos coisas completamente diferentes do que temos costume. Escolha um dia em que sua rotina muda ao longo do ano. Faça um desenho que o represente. Apresente seu desenho para a turma e explique por que você gosta dessa data. Vamos lá? 151 UNIDADE TEMÁTICA Manifestações culturais e religiosas. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Ritos religiosos. (EF04ER11MG) Listar os diversos rituais cotidianos que constituem os ambientes de convivência, como celebra- ções de aniversário, formaturas, etc. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Ritos no cotidiano (parte 1) DURAÇÃO: 01 aula PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA: Inicie a aula relembrando as atividades feitas nas aulas passadas. Em seguida, re- lembre os estudantes que há atividades que repetimos todos os dias, e atividades que repetimos apenas em contextos determinados. B) DESENVOLVIMENTO: Peça que os estudantes procurem no dicionário o significado das palavras rito e ri- tual. Em seguida, compare o significado dessas palavras com as atividades analisa- das na primeira e segunda aulas. Prossiga com a apresentação de outras situações cotidianas em que existem ritos e rituais. Os estudantes deverão colaborar com a recordação de como esses ritos/ rituais acontecem, e o reconhecimento das partes que os compõem. O registro dos resultados pode ser feito de forma coletiva ou individual. Escolha a que for mais adequada em seu contexto. RECURSOS: Dicionário. Cartolina, caneta hidrográfica (opcional). 152 ATIVIDADES A aula “O rito e a vida”, exibida no Se Liga na Educação, pode ser utilizada como ma- terial complementar. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Avalie a participação dos estudantes durante a aula, garantindo que todos estejam incluídos na atividade. 1 - Procure no dicionário as palavras abaixo e copie seu significado. a) Rito: b) Ritual : 2- Você reconhece algum rito ou ritual na sua vida cotidiana? Qual? 153 3- Você já parou para pensar que o cotidiano na escola pode ser considerado um rito? Existe uma rotina que se repete, com o objetivo de organizar o tempo e tornar mais fácil o aprendizado dos estudantes. Normalmente, existe uma forma como acontece a entrada dos estudantes, a chegada na sala de aula, o início dos estudos, o intervalo, o retorno aos estudos e a saída. Embora toda escola possua essa estrutura, em cada escola pode acontecer de uma forma diferente. Vamos registrar como é o ritual coti- diano de um dia de aula em sua escola? a) Entra da dos estudantes: b) Chega da na sala de aula: c)Início da aula: d) Interv alo: e) Retor no às aulas: f)Saída: 154 155 UNIDADE TEMÁTICA Manifestações culturais e religiosas. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S) : Ritos religiosos. (EF04ER11MG) Listar os diversos rituais cotidianos que constituem os ambientes de convivência, como celebra- ções de aniversário, formaturas, etc. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Ritos no cotidiano (parte 02) DURAÇÃO: 01 aula PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Inicie a aula relembrando os estudantes dos conceitos de rito e ritual. Para ajudar, mostre aos estudantes imagens de outros rituais presentes na sociedade, e solicite que eles identifiquem que tipo de celebração está sendo mostrada. B) DESENVOLVIMENTO: Uma vez que os estudantes estejam familiarizados com outros exemplos de rituais, descreva algum ritual, sem dizer seu nome. Os estudantes deverão reconhecer a ce- lebração, e procurar seu nome no diagrama de caça-palavras. Caso você disponha de material e condições para a preparação, essa atividade pode ser feita em forma de bingo. RECURSOS: Imagens de rituais presentes na sociedade (impressas ou exibidas através de meios eletrônicos). Uma cópia do diagrama de caça-palavras impressa para cada estudante. Cartelas de bingo com nomes de ritos e rituais (caso você opte por fazer o bingo). PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Avalie a capacidade de utilização dos conceitos através da participação ativa dos estudantes na primeira atividade, e do registro escrito na segunda atividade. 156 ATIVIDADES 1 - Hoje, vamos continuar falando sobre ritos e rituais. Além do que vimos nas aulas anteriores, existem vários outros ritos e rituais presentes em nosso cotidiano. Iden- tifique alguns deles representados nas imagens a seguir. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/ anivers%c3%a1rio-bolo-velas- 947438/>. Acesso em: 04 mar. 2022. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/fogos-de- artif %c3%adcio-1953253/>. Acesso em: 04 mar. 2022. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/casamento- casado- esposo-esposa-2595862/>. Acesso em: 04 mar. 2022. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/festa- junina- s%c3%a3o-jo%c3%a3o-comemora %c3%a7%c3% a3o-1490376/>. Acesso em: 04 mar. 2022. 157 Disponível em: <https://pixabay.com/pt/illustrations/ jack-o-lanternas-ab%c3%b3boras- 5674148/>. Acesso em: 04 mar. 2022. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/samba- k %c3%bchlungsborn-2946331/>. Acesso em: 04 mar. 2022. 2- Vamos encontrar o nome de alguns ritos e rituais no caça-palavras? Mas, como vocês já aprenderam muito sobre esse tema, não vamos colocar aqui os nomes dos rituais a serem encontrados, e sim a sua descrição. Vamos lá? 1) Pessoas se vestem com roupas que lembram como era a vida no campo no passado e participam de uma festa de rua em que há uma fogueira, bandeiri- nhas, danças e alimentos típicos. 2) Abóboras são enfeitadas com velas. Crianças fantasiadas pedem doces pela vizinhança. 3) Celebração cultural muito comum em Minas Gerais, em que as pessoas re- criam a coroação de um rei do Congo. 4) Quando se aproxima da meia-noite, é iniciada uma contagem regressiva. No final da contagem, são estourados fogos de artifício. Muitas pessoas se vestem de branco. 5) Pessoas se fantasiam e saem às ruas para dançar, brincar e se divertir. 6) Celebração em que duas pessoas que se amam prometem fidelidade uma à outra, e depois iniciam uma nova família. 7) Uma vez ao ano, amigos e família se reúnem para celebrar a nova idade de uma pessoa. 8) Algumas semanas antes do dia especial, uma árvore é enfeitada com luzes e bolas brilhantes. No dia, é servida uma ceia especial e presentes são trocados. 158 A B C C A R N A V A L D E F G H I J K L M N O P Q R C O N G A D O S T U V W X Y Z B C E G I K M O A D V Ç W U A F I V C D G W Y I C D I A D A S B R U X A S A D F G J H Ç W T I P N D S E T U O Q W T I P Ç A U A A D G J L Z C B M S T D M F H K Ç X V N Q S W A K E Q S C W D V E F B R L P N G N T H M Y J U K I L Q T A F E S T A J U N I N A O Z A X Q S C P O Ç I L E U Y T H M R G N R N A D F S F H I P S D G Q E G S W A N O N O V O F D D F S U A F D Y A W M E W F T H B S O A N I V E R S Á R I O A F J L W Ç Z V M E G S U 159 UNIDADE TEMÁTICA Manifestações culturais e religiosas. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Ritos religiosos. (EF04ER02) Identificar ritos e suas funções em diferentes manifestações e tradições religiosas. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Ritos e religiões (parte 1) DURAÇÃO: 01 aula PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Inicie convidando os estudantes à leitura da história do Chico Bento. Introduza a discussão convidando os estudantes a citar exemplos de rituais religiosos. B) DESENVOLVIMENTO: Explique que os rituais religiosos têm uma função muito importante na organização da vida das pessoas e das celebrações religiosas. Apresente a música “Êta, butina!” e ajude os estudantes a compreender o sentido da letra (recontar a história pode ser um recurso útil). Explique que, em um culto evan- gélico, é mais comum que as pessoas utilizem expressões como “aleluia”, “amém”, “glória a Deus” para demonstrar fé e alegria. Por viver distante da igreja, Bento não conhecia “a doutrina”, ou seja, os ritos daquela igreja. Dessa forma, a expressão que ele usava para demonstrar alegria causava perplexidade e mal-entendidos em sua comunidade religiosa. Atenção especial, também, quanto aos regionalismos: devem ser explicados para a turma caso não sejam expressões usuais em sua região. Através de aula dialogada, ajude a classe a compreender que, em um ambiente de culto, praticar os rituais corretamente ajuda a incluir os participantes na celebração. É importante evitar, nessa atividade, que manifestações proselitistas ou preconcei- tuosas ocorram na sala de aula. 160 RECURSOS: História do Chico Bento (impressa ou exibida através de projetor). Letra da música “Êta, butina!” (impressa ou exibida através de projetor). PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Avalie a participação dos estudantes durante a aula, garantindo que todos estejam incluídos na atividade. ATIVIDADES 1 - Leia com atenção os quadrinhos a seguir. ALMANAQUE DO CHICO BENTO. 1ª série. São Paulo: Panini Brasil, nº 45, jun. 2014. p. 44. 161 a) Reconte a história com suas palavras. b) O que Chico Bento pretendia fazer no início da história? c)Rezar antes de dormir é um ritual religioso praticado por muitas pessoas. Você já presenciou algum outro ritual religioso em seu cotidiano? Qual? 2- Ouça a música a seguir e preste bastante atenção em sua letra. Êta, butina! Numa de nossas igrejas Lá em Minas Gerais O Bento se converteu E ele ficou alegre demais Mas ele era da roça E não conhecia a doutrina Quando Deus abençoava O Bento gritava: “Êta, butina!” Êta butina é muita alegria É demais da conta Tô feliz na roça Paguei minha conta Jesus curou meu calo no pé Êta, butina! Não deixo Jesus De jeito maneira Tô indo pro céu O mundo é bobiça Uai, sô, que bênção! Jesus vem aí! O pastor preocupado Deu um par de sapato pra ele “Vê se ocê se comporta, Vai vir um pastor do Rio de Janeiro!” Quando o pastor chegou E pregava na unção divina O Bento esqueceu do sapato E gritou bem alto: “Êta, butina!” ELIZEU GOMES. Êta, butina! Rio de Janeiro: MK Publicitá, 1997. LP (2:04). 162 a) Sobre o que fala a letra desta música? b) Que sentimento fazia Bento gritar “Êta, butina!”? c)As pessoas conseguiam compreender por que Bento gritava “Êta, butina!”? d)Você conhece alguma expressão que seja mais comum as pessoas gritarem em um culto evangélico do que “êta, butina!”? e)Por que Bento usava uma expressão incomum para manifestar seus sentimentos no culto? f)Na sua percepção, como as pessoas aprendem os ritos de sua religião? 163 UNIDADE TEMÁTICA Manifestações culturais e religiosas. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Ritos religiosos. (EF04ER02) Identificar ritos e suas funções em diferentes manifestações e tradições religiosas. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Ritos e religiões (parte2) DURAÇÃO: 01 aula PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Relembre os estudantes os conceitos de rito e ritual. Em seguida, convide-os a pen- sar e escolher uma festa típica de seu município ou região que tenha origem religiosa. B) DESENVOLVIMENTO: A partir de sua própria escolha, os estudantes realizarão uma pesquisa sobre a fes- ta típica, ressaltando sua origem, seu significado religioso, os ritos de sua celebra- ção e possíveis sinais de secularização. Essa pesquisa pode ser realizada através de consulta à biblioteca, à internet ou entrevistando moradores da cidade. Também é possível realizar trabalho de campo, com excursão ao local onde essa festa é realiza- da e observação de elementos relacionados a ela. O resultado da pesquisa pode ser apresentado em portfólio, cartaz ou mural. RECURSOS: Recursos para a pesquisa (biblioteca, acesso à internet ou entrevista com morado- res da cidade). Papel e material de escrita para os registros (portfólio, cartaz ou mural). PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Avalie o engajamento e participação dos estudantes no projeto. Incentive-os sem- pre, garantindo que todos estejam incluídos na atividade. 164 ATIVIDADES 1 - Os ritos e rituais com significado religioso estão presentes em nosso cotidiano. Muitas festas típicas surgiram através da tradição e celebração de rituais religiosos, e se tornaram parte da cultura de nossa cidade ou região. Hoje, vamos fazer um trabalho diferente. A turma deve escolher uma festa típica que se originou de um ritual religioso e construir uma apresentação sobre ela, que deve conter os seguintes elementos: a) Nome da festa. b) Tradição religiosa a que se relaciona. c) Época em que é celebrada. d) Descrição dos rituais praticados. e) Significado da celebração. f) Existem festas semelhantes em outros lugares? g) Fotos da festa. h) Depoimentos de pessoas que já participaram, com sua opinião sobre a festa. i) Curiosidades (opcional). j) Tente identificar se as pessoas participam da celebração apenas pelo sentido religioso, ou se há pessoas que participam apenas pela festa. Reúna as informações e materiais coletados e construa uma apresentação bem bo- nita sobre essa celebração. Vamos lá? 4º Ano MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS Ensino Fundamental 2º Bimestre GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS ESCOLA DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE EDUCADORES SUMÁRIO LÍNGUA PORTUGUESA...............................................................pág 01 Planejamento 1: Planejando uma carta de reclamação............pág 01 Planejamento 2: Instrução de montagem.................................pág 05 Planejamento 3: Texto dramático..........................................pág 11 Planejamento 4: Fake News: como trabalhar em sala de aula pág 20 ARTE........................................................................pág 29 Planejamento 1: Festas em arte naif – Danças folclóricas........pág 29 EDUCAÇÃO FÍSICA....................................................................pág 36 Planejamento 1: Quadribol na escola........................................pág 36 Planejamento 2: Chutebol.........................................................pág 39 Planejamento 3: Cabra – Cega..................................................pág 42 Planejamento 4: Encontrando o sapato...............................pág 44 MATEMÁTICA......................................................................pág 46 Planejamento 1: Medidas de tempo..........................................pág 46 Planejamento 2: Medindo temperaturas...................................pág 51 Planejamento 3: Sistema monetário brasileiro.....................pág 57 Planejamento 4: Operações matemáticas............................pág 61 Planejamento 5: Descobrindo o número desconhecido........pág 67 CIÊNCIAS............................................................................pág 72 Planejamento 1: Cadeia alimentar............................................pág 72 Planejamento 2: Cadeia alimentar e equilíbrio da natureza.pág 79 Planejamento 3: Ciclo da Matéria.........................................pág 84 Planejamento 4: Ação dos fungos e bactérias no processo de decomposição.................................................................pág 88 Planejamento 5: Participação dos microrganismos na produção dos alimentos.......................................................................pág 94 Planejamento 6: Prevenção de doenças causadas por microrganismos.............................................................pág 99 GEOGRAFIA.......................................................................pág 105 Planejamento 1: A administração pública municipal, seus membros e respectivas funções.........................................................pág 105 Planejamento 2: Relações de interdependência campo-cidade pág 109 Planejamento 3: Orientação no espaço geográfico – os pontos cardeais............................................................pág 114 HISTÓRIA...........................................................................pág 119 Planejamento 1: Do nomadismo ao sedentarismo: ocupação do espaço............................................................................pág 119 Planejamento 2: As primeiras trocas comerciais.................pág128 ENSINO RELIGIOSO........................................................................pág 134 Planejamento 1: Uma vida com sentido..................................pág 134 Planejamento 2: O rito e o sagrado (parte 1)..........................pág 138 Planejamento 3: O rito e o sagrado (parte 2)...........................pág 141 Planejamento 4: O rito e a identidade (parte 1)......................pág 143 Planejamento 5: O rito e a identidade (parte 2)......................pág 146 Planejamento 6: O rito e a identidade (parte 3).......................pág 151 LinguagensLíngua Portuguesa 2022Ensino Fundamental4 o ano – 2 o bimestre MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO PRÁTICAS DE LINGUAGEM Produção de textos (escrita compartilhada e autônoma). Oralidade. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Escrita colaborativa. Produção de texto oral. (EF04LP11) Planejar e produzir, com autonomia, cartas pessoais de reclamação, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do gênero carta e com a estrutura própria desses textos (problema, opinião, argumentos), considerando a situação comunica- tiva e o tema/assunto/finalidade do texto. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Planejando uma carta de reclamação. DURAÇÃO: 3 aulas. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: É inegável o prazer que podemos sentir com o recebimento de uma carta física ou com a espera por uma resposta de alguém com quem nos correspondemos. A troca de cartas entre remetente e destinatário é uma forma antiga, mas eficaz de comunicação. Atual- mente ela vem perdendo seu espaço para a troca de emails e mensagens por celular, o que permite uma interação comunicativa quase em tempo real. A carta é um gênero que pode cumprir com diferentes funções sociais, entretanto, neste conjunto de aulas, priorizamos as cartas e e-mails de reclamação, reivindicação e de solicitação. Cartas como essas, fazem parte da vida cotidiana, e oportunizam ao autor o uso de tal forma 1 de comunicação como meio de exercício de sua cidadania. É possível, no entanto, que essas cartas ganhem muito mais força ao serem enviadas para publicação em diferentes mídias (jornais, revistas, televisão e internet), expondo dessa forma o pro- blema para a sociedade e cobrando, sob a vista de muitos, os responsáveis pelo pro- blema. Nesse caso, o gênero passa a pertencer ao campo da vida pública.É possível que em uma mesma edição, de um jornal, por exemplo, venha publicada a carta de reclamação (editada) e a resposta do responsável por solucionar o problema, de- monstrando, desse modo, que o envio da carta original e a cobrança da resposta foi realizada anteriormente à publicação do jornal. B) DESENVOLVIMENTO: 1) Leia o título da aula para os estudantes. Tente resgatar elementos importantes e mais recorrentes do gênero pedindo para que falem o que não pode faltar em uma carta de reclamação. 2) Peça para um dos estudantes ler a carta de reclamação (ITEM ATIVIDADES - Questão 1). Deixe que conversem por alguns instantes com os colegas sobre o conteúdo, estilo e forma de composição da carta. 3) Organize essa parte da aula para que os estudantes analisem a carta apresen- tada no coletivo. Peça para se colocarem no lugar dos autores e imaginar como eles planejaram a escrita dessa carta. Deixe que pensem individualmente du- rante alguns minutos. Em seguida, peça para irem falando em voz alta e vá anotando no quadro aquilo que vão lembrando. Espera-se que eles se refiram a: definir o problema sobre o qual queriam reclamar e os detalhes que possam esclarecer o destinatário sobre o que aconteceu ou estava acontecendo. 4) Descobrir quem poderia solucionar o problema (quem receberia a carta). 5) Definir se a carta seria manuscrita ou digitalizada. 6) Pensar sobre os argumentos que permitiriam convencer o destinatário sobre a seriedade do problema e sobre os prejuízos que ele estava causando; 7) Definir que solicitação será feita ao destinatário. 8) Por fim, utilize essas informações registradas no quadro para produzir um car- taz para ser utilizado na próxima aula, momento em que os alunos escreverão uma carta de reclamação. 9) Para a produção dessa carta, muitas opções de reclamação são possíveis, en- tretanto, as que tenham um destinatário real, que possam ser de fato enviadas, cobrando melhorias e soluções dos responsáveis pelo problema, são as que melhor se adequam à situação comunicativa prevista para esse gênero discur- 2 sivo. Por isso, após o levantamento dos problemas e das reclamações, procure saber como seria possível encaminhar de verdade a carta aos responsáveis. Se houver uma forma de se corresponder com eles, é possível que vocês rece- bam uma resposta, o que fecharia muito bem o ciclo dessa sequência de aula, fazendo com que os alunos vivenciem o exercício de sua cidadania. RECURSOS: Slide, retroprojetor ou carta para análise coletiva impressa. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: O processo avaliativo deverá envolver todas as práticas realizadas, tais como identi- ficação do gênero carta, participação e o envolvimento durante as atividades. ATIVIDADES 1 - Leia o texto abaixo. Imagem 1 2- Responda: a) Por quem foi enviada a carta? b) Como se chama quem a envia? c) Qual o assunto tratado? d) Quem a recebeu? e) A despedida escrita na carta é f) Qual o tipo de linguagem utilizada? Formal ou informal? Justifique sua resposta com um exemplo retirado do texto. 3 2 - Vamos produzir? Escreva uma carta de reclamação! A temática da carta, bem como o destinatário, podem estar relacionados ao problema relatado na aula ou algum outro problema/ situação que precisa de solução. A definição da situação comunicativa para a produ- ção da carta é importante para dar sentido a tarefa e coerência ao texto. Para isso, é necessário que tenha clareza sobre: O que tem para dizer? Para quem irá escrever? Com que objetivo? Em que circunstâncias? Em que condições meu texto será lido? Em seguida, podemos direcionar as cartas aos seus respectivos destinatários. Na tentativa de uma resposta para o problema apresentado. . 4 PRÁTICAS DE LINGUAGEM Oralidade. Análise linguística/semiótica (Ortografização). OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : (EF04LP12) Assistir, em vídeo digital, a programa in- fantil com instruções de montagem, de jogos e brinca- deiras e, a partir dele, planejar e produzir tutoriais em áudio ou vídeo. Produção de texto oral. Forma de composição do texto. Estratégia de leitura. (EF04LP13) Identificar e reproduzir, em textos injunti- vos instrucionais (instruções de jogos digitais ou im- pressos), a formatação própria desses textos (verbos imperativos, indicação de passos a ser seguidos) e formato específico dos textos orais ou escritos des- ses gêneros (lista/ apresentação de materiais e instru- ções/passos de jogo). (EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Instrução de montagem. DURAÇÃO: 2 aulas. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: O texto de instrução tem a função de ensinar a fazer algo. Deve conter: O título : serve para apresentar o nome do que será montado. Os materiais necessários : servem para informar o que é preciso para montar o objeto. O passo a passo : serve para ensinar como se monta o objeto, seguindo uma sequên- cia de passos. 5 É importante que, além de perceber a funcionalidade, também observem que cada parte tem sua importância dentro do texto. Se na lista do texto faltar algum mate- rial que não for percebido no início ou se faltar uma etapa no modo de fazer, não é possível montar o objeto. Lembre-se que os textos de instruções estão relacionados a ensinar algo: as bulas que ensinam como tomar um remédio, as instruções de jo- gos que ensinam como jogar, as receitas que ensinam como preparar um alimento, os textos de montagem que ensinam como montar móveis ou outros objetos, etc. B) DESENVOLVIMENTO: Antes de iniciar a aula, é importante conhecer o objeto de estudo “Texto de instru- ção de montagem”. Esse gênero textual tem características bem específicas. Ele se apóia em frases curtas elencadas por meio de letras ou números, verbo no imperati- vo ou no infinitivo, sequências de ações que demandam ações a serem realizadas a cada passo. Tal estrutura permite o cumprimento da função do texto de instrução no contexto da vida cotidiana. O texto de instrução de montagem está dividido em três partes: título, materiais necessários e modo de fazer. A observação dessas caracte- rísticas é importante para compreender o gênero “Instrução de Montagem de brin- quedo” que poderá ser melhor explorado por você durante o desenvolvimento dessa sequência de atividades. Inicie a aula buscando chamar a atenção das crianças. Para isso, faça no quadro o desenho ou pendure alguns paraquedas/estrelas de papel pela sala de aula. Ao entra- rem em contato com a figura dos paraquedas/e as estrelas de papel (seja em dese- nho ou o objeto em si), espera-se despertar a curiosidade dos alunos sobre a ativida- de que partirá deste brinquedo. O paraquedas/e as estrelas de papel são apenas um recurso para introduzir o gênero “Instrução de montagem de um brinquedo”. Os estudantes, a partir da curiosidade despertada, farão comentários e tentarão descobrir o objetivo dos brinquedos estarem na sala de aula, já que além de ser um brinquedo, o objeto também remete ao ambiente cotidiano (lazer) e não propriamen- te a sala de aula. Além dos comentários que podem surgir, questione os estudantes: a) Vocês têm ideia do motivo dos brinquedos estarem na sala? b) O que vocês acham que vamos fazer com eles? c) Quem já brincou com algum desses brinquedos? d) Alguém sabe como se constrói esses brinquedos? 6 Nesta etapa, os estudantes terão oportunidade de expôr suas expectativas e levan- tar hipóteses sobre o uso dos brinquedos, bem como compartilhar suas experiên- cias com eles. A partir desses questionamentos, conduza sua aula para a finalidade proposta:perceber a utilidade do gênero “Instruções de montagem de um brinquedo” na vida cotidiana. Leia o texto (Imagem 1 no item atividades) em voz alta, chamando atenção para suas características principais (verbos no imperativo ou infinitivo, frases curtas e objeti- vas, caráter de orientação através de passos com uma ordem a ser seguida, observa- ção de texto e imagem) e sua finalidade (instruir, ensinar como fazer algo). Questione onde e como poderiam usá-lo: a) Esse texto que trabalhamos, pode ser usado por quem? Espera-se que os alu- nos percebam que pode ser usado por qualquer pessoa que queira construir um paraquedas. b) Você levaria esse texto para construir um paraquedas com seus amigos? c) Será que você construiria sozinho o paraquedas? Ou há partes em que precisa- ria da ajuda de um adulto? Aqui, espera-se que os alunos tenham percebido a relação do texto com a função no cotidiano e apresentem como resposta que este pode ser usado quando o objetivo é construir algo. Retome com os estudantes que este gênero representa na escrita as ações do coti- diano para se montar ou construir algo, apresentando características próprias para atingir tal objetivo. Para que as crianças coloquem em prática o uso do texto no coti- diano, se possível, faça uma parceria com o professor da área de Arte para que o pa- raquedas seja construído em sua aula. Contudo, sugira que realizem essa montagem seguindo os passos do texto. RECURSOS: Paraquedas e estrelas de papel espalhados pela sala, textos impressos. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: O processo avaliativo deverá envolver todas as práticas realizadas, tais como identi- ficação do gênero trabalhado, participação e o envolvimento durante as atividades. 7 ATIVIDADES 1 - Leia o texto abaixo: Imagem 1 2- Responda as questões em seu caderno: a) Quais as principais partes do texto de instrução de montagem? b) Qual a função dos materiais usados na montagem? c) Faz diferença no texto a ordem dos materiais a serem usados? E se faltar algum material, como será possível construir o brinquedo? d) E na parte dos passos de montagem, a ordem dos passos influencia ou não na construção do brinquedo? A ausência de alguma etapa, fará diferença na mon- tagem? e) Você conseguiria fazer o mini paraquedas só observando o desenho? Justifique. f) Você já montou algum brinquedo utilizando o manual de instruções? Achou fá- cil ou difícil? 8 3- Observe a instrução para montar uma estrela com papel.Use dois quadrados de 15x15cm ou mais: Imagem 2 Responda: a) O que está sendo ensinado no texto? b) Quais materiais foram utilizados? c) O passo a passo ajudou na montagem? Explique. d) Você percebeu alguma diferença no texto instrucional do mini paraquedas e o da estrela? e) A escrita ajuda a compreender as instruções? f) Assinale qual é um texto instrucional: ( ) história em quadrinhos. ( ) instruções de brincadeiras ou jogos. ( ) poesia. ( ) adivinhas. 9 4- Escreva uma instrução para uma brincadeira que você conhece bem. Nome da brincadeira. Materiais usados para a brin- cadeira (se houver). Etapas de como brincar. Função de cada participante. 10 PRÁTICAS DE LINGUAGEM Produção de textos (escrita compartilhada e autônoma). Leitura/escuta (compartilhada e autônoma). Leitura/escuta (compartilhada e autônoma). OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Escrita autônoma. Construção do sistema al- fabético. Estabelecimento de rela- ções anafóricas na refe- renciação e construção da coesão. Estratégia de leitura. (EF35LP24) Identificar funções do texto dramático (es- crito para ser encenado) e sua organização por meio de diálogos entre personagens e marcadores das falas das personagens e de cena. (EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas ficcionais que apresentem cenários e per- sonagens, observando os elementos da estrutura nar- rativa: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a construção do discurso indireto e discurso direto. (EF35LP08) Utilizar, ao produzir um texto, recursos de referenciação (por substituição lexical ou por pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos), vocabulário apropriado ao gênero, recursos de coesão pronominal (pronomes anafóricos) e articuladores de relações de sentido (tempo, causa, oposição, conclusão, compara- ção), com nível suficiente de informatividade. (EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em textos, com base no contexto da frase ou do texto. (EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Texto dramático. DURAÇÃO: 3 aulas. 11 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: O texto dramático pode ter apenas função literária, mas seu principal objetivo é ser encenado. É dessa maneira que o gênero se mantém “vivo e atual”, pois cada nova en- cenação pode trazer algo diferente, tendo em vista quem atua, quem dirige e quem vai assistir à apresentação. Justamente por que as pessoas vão ao teatro para “assistir” a alguma coisa, o texto dramático conta com muitos elementos visuais, descritos em marcas cênicas (também conhecidas como “didascálias” ou “rubricas”). Essas marcas podem orientar quanto à ambientação, cenário, iluminação, roupas, gestos, vozes dos personagens, entre outros... Em geral, esse é um texto sem narrador e é comum que a obra seja, em sua maior parte, dialogada. Outra característica do gênero é a “concentração no conflito”, ou no “drama”, como o próprio nome anuncia; por isso, o antagonismo na construção dos personagens é importante, bem como a expecta- tiva gerada com o desenlace do conflito. O drama, também tem por objetivo “presen- tificar o instinto de jogo da condição humana”, ou seja, o lúdico, as regras, o esforço e a colaboração para a encenação estão presentes nas peças e nos “jogos teatrais”. Por último, vale lembrar que “teatro é teatro” e que as emoções e encenações são apenas representações da realidade, sugerindo um exercício reflexão, posiciona- mento e de ampliação do universo cultural e social dos alunos. (adaptado do texto “Encenar e ensinar – o texto dramático na escola” de Rosemari Calzavara). B) DESENVOLVIMENTO: Ler o texto PITUCHINHA com os estudantes ou então projetar o texto em datashow. Peça que localizem e marquem as falas de cada personagem, pintando o nome das personagens de uma determinada cor. Por exemplo: em todas as falas de Pituchinha, pintar de vermelho. Explique bem e tenha cuidado para que pintem somente o nome da personagem e não a fala toda para o texto não ficar confuso na hora da leitura. Pergunte: a) Quantas personagens o texto apresenta? b) Como você descobriu? c) Teria uma outra forma de marcarmos as falas das personagens? Como vocês fariam? d) Vocês acham que marcar as falas vai facilitar a leitura? 12 Depois desta atividade, inicie uma leitura distribuindo as personagens para os es- tudantes da turma. Peça aos voluntários para fazer essa primeira leitura. Se vários quiserem fazer a leitura, na metade do texto, os estudantes podem ser trocados e outros podem continuar. Reforce que eles devem prestar atenção na pontuação para que esta acompanhe a dramatização do texto. Um dos estudantes pode ler somente as marcações de cena e de fala para que os que estão fazendo a leitura das persona- gens dramatizem conforme essas marcações. O professor pode ser uma das personagens para modelar a dicção, fluência, ento- nação e dramatização. Peça que os outros estudantes analisem a leitura feita do texto. Você pode colocar no quadro alguns critérios: fluência, dicção, entonação, atenção e dramatização. Após a leitura, converse com a turma sobre a leitura feita, peça que os outros estudantes falem no geral sobre a leitura e não apontem erros de um ou outro.Pergunte: a) É fácil fazer uma leitura de um texto dramático? Por quê? b) Como esse texto é estruturado? c) O que podemos encontrar nesse tipo de texto que não encontramos em outros? d) Como foi a leitura do grupo que a executou? e) Quais foram os pontos positivos da leitura de acordo com os critérios que es- tabelecemos? f) Quais foram os pontos negativos da leitura de acordo com os critérios que es- tabelecemos? g) O que poderia ser melhorado? Após a leitura, trabalhe com o texto pedindo que identifiquem palavras que não co- nhecem o significado. Primeiramente, você pode perguntar o que eles acham que essas palavras significam para verificar se conseguem analisar o contexto em que foram usadas e levantar hipóteses sobre seu significado. Depois, estimule que, em duplas, procurem essas palavras no dicionário para verificar se suas hipóteses esta- vam corretas. O uso do dicionário nas séries iniciais é essencial. Poderá até propor um jogo, marcando pontos para as duplas que encontrarem a palavra e seu significa- do primeiro. 13 RECURSOS: Computador e projetor multimídia, cópias do texto, dicionários. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: O processo avaliativo deverá envolver todas as práticas realizadas, tais como identi- ficação do gênero trabalhado, participação e o envolvimento durante as atividades. ATIVIDADES 1 - Leia o texto abaixo e depois responda às questões: PITUCHINHA Cenário: loja de brinquedos (prateleiras com brinquedos) e crianças. Personagens: Pompom, Polichinelo, Pituchinha, bailarinas e soldadinhos. NARRADOR: Tudo se passou em uma loja de brinquedos. Era meia noite, os brinque- dos dormiam, o soldado da cara malvada dormia, as bailarinas dormiam, os soldadi- nhos dormiam, Pompom, Polichinelo e Pituchinha... também dormiam. Tudo estava em seu lugar. PITUCHINHA: (Estica um braço, o outro, boceja): Hum... que sono... (esfrega os olhos). Está escuro aqui... Huuummmm... Estou com uma fome... Ah ... Já sei, lá no fundo da loja, tem um armário, e em cima do armário tem uma lata, cheinha, cheinha de doces... Eu vou lá buscar. Ah, mas é preciso cuidado para não acordar o guarda, ele é muito malvado! NARRADOR: Pituchinha era uma boneca muito esperta, mas era gulosa e morria de medo da espada do guarda da cara malvada. Em silêncio ela seguiu em direção ao fundo da loja. PITUCHINHA: (Anda devagar, na ponta dos pés até Pompom e se esbarra nele e cai). POMPOM: O que foi isto?... O que está acontecendo? ... O mundo está acabando?... (Assustada). PITUCHINHA: Calma, Pompom! ... Sou eu, Pituchinha! Psiu... Fique quietinha para não acordar o guarda! POMPOM: Ah, é você sua engraçadinha... O que está fazendo aqui? 14 PITUCHINHA: Sabe o que é, Pompom... é que eu acordei com uma fooommmee ... lá no fundo da loja tem um armário, e em cima do armário tem uma lata, cheinha... chei- nha de doces e eu vou lá buscar. POMPOM: Posso ir com você, Pituchinha? PITUCHINHA: Pode, mas silêncio que é pra não acordar o guarda da cara malvada. NARRADOR: E elas seguiram em direção ao fundo da loja... (Pituchinha e Pompom seguem em direção ao Polichinelo na ponta dos pés). PITUCHINHA: (Cai nos pés de Polichinelo).. POLICHINELO: Ui! Que medo! Fantasma! PITUCHINHA: Que fantasma que nada, Polichinelo, sou eu Pituchinha! E faça silêncio para não acordar o guarda da cara malvada. POLICHINELO: O que você está fazendo aqui numa hora desta? PITUCHINHA: Sabe o que é, Polichinelo... É que eu acordei com uma foooomm- meee!!... E lá no fundo da loja tem um armário e em cima do armário tem uma lata cheiiinha, cheiiinha de doces e eu e a Pompom vamos lá buscar. POLICHINELO: Posso ir com vocês? PITUCHINA: Pode, mas em silêncio para não acordar o guarda da cara malvada. NARRADOR: E eles seguiram em direção ao fundo da loja. Pituchinha, Pompom, Poli- chinelo: (seguem em direção aos soldadinhos que saem dançando). NARRADOR: E eles seguem em direção ao fundo da loja mesmo, e Polichinelo vira para trás e faz o mesmo... Caminham em direção às bailarinas que também saem dançando ao final repetem o gesto de silêncio). NARRADOR: E então eles chegam no fundo da loja, e no fundo da loja tem um armário, e em cima do armário tem uma lata cheinha, cheinha de doces... (Pituchinha, Polichinelo e Pompom pulam pra tentar pe- gar os doces, mas não conseguem). PITUCHINHA: Eu não alcanço! POMPOM: Nem eu! POLICHINELO: Nem eu! (Ficam pensativos com a mão na testa andando de um lado pro outro). 15 POLICHINELO: - Ah! Já sei!... Pituchinha eu te levanto e você pega a lata. (Polichinelo levanta a Pituchinha que esbarra a mão na lata, mas derruba no chão). (Todos voltam correndo para os seus lugares e fingem dormir). GUARDA: (Acorda assustado). – Que barulho foi este? Vou verificar! (Vem na direção ao Polichinelo) – Está dormindo! (Vai até Pompom) Está dormindo! (Vai até Pituchi- nha) Está dormindo!... Hummmm! (Olha de novo para ela) Então é você! (Pega Pitu- chinha e a prende em uma caixinha). NARRADOR: E é por isso, crianças, que quando vamos comprar bonecas, elas sem- pre vêm presas dentro de suas caixinhas! Texto disponível em: <http://blogdaaninha/-sentimentoseopinioes.blogspot.com /2013/01/ peca-teatral-pituchinha-pituchinha.html >. a) Quem são as personagens do texto? b) Para que serve o nome que aparece antes da fala, em um texto teatral? Marque a resposta que considera correta: ( ) Para indicar a fala do personagem. ( ) Para não esquecer o nome dos personagens. ( ) Para deixar o texto mais organizado. c) É possível um personagem não ter fala? Como isso acontece? d) Todas as personagens estão em cena no mesmo momento e participam de to- das as cenas? 16 SUBSTANTIVO O substantivo é a classe de palavras que dá nome a seres, coisas, sentimentos, processos, estados, fenômenos, substâncias, entre outros. Por isso, é uma classe com muitas palavras e é subdividida de acordo com as características daquilo que nomeia. Os substantivos são variáveis em gênero (masculino ou feminino), número (singular ou plural) e grau (aumentativo e diminutivo). 2 - Depois de ler o texto “Pituchinha”, leia a seção “Quer saber mais”, para identificar a definição de substantivos e verbos. QUER SABER MAIS? Imagem 1 17 Banco de palavras: Pompom, armário, Polichinelo, lata, Pituchinha, Guarda, doce, prateleira, Bailarinas, espada, Soldadinhos, prateleira. 3- Agora escreva os substantivos seguindo o que se pede na tabela: NOMES DOS PERSONAGENS DO TEXTO NOMES DE OBJETOS DO TEXTO 4- Leia as frases abaixo e circule os verbos (ações) em cada uma delas: a) Os brinquedos dormiam. b) Pituchinha seguiu em direção ao fundo da loja. c) Eu acordei com uma foommmee... d) Silêncio, que é para não acordar o guarda da cara malvada. e) Pituchinha, eu te levanto e você pega a lata. 5 - No caça-palavras encontre algumas palavras do texto. Pinte de VERDE as pala- vras que podem ser classificadas como substantivos. 6- Pinte de VERMELHO, as palavras que podem ser classificadas como verbos. Imagem 3 18 19 PRÁTICAS DE LINGUAGEM Leitura/escuta (compartilhada e autônoma). Análise linguística/semiótica (Ortografização). Produção de textos (escrita compartilhada e autônoma). OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Compreensão em leitura. Escrita colaborativa. Construção do sistema al- fabético e da ortografia. (EF04LP15) Distinguir fatos de opiniões/sugestões em textos (informativos, jornalísticos, publicitários, etc.). (EF04LP11) Planejar e produzir, com autonomia, texto jornalístico, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do gênero carta e com a estrutura própria desses textos (proble- ma, opinião, argumentos), considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto. (EF04LP01) Grafar palavras utilizando regras de cor- respondência fonema-grafema regulares diretas e contextuais. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO:Fake News: como trabalhar em sala de aula. DURAÇÃO: 5 aulas. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: O gênero notícia pode ser entendido como um texto no qual se divulga um fato ou acontecimento, veiculado principalmente por jornais, revistas e rádios, impressos, eletrônicos ou televisivos. Por ser um gênero massivo de comunicação atinge to- das as camadas da população, trazendo informações e contribuindo para a formação de opinião. Esses textos são dinâmicos, atuais e periódicos, e, como não é qualquer fato que vira notícia, ele deve ser marcado pelo ineditismo, gerar interesse e identi- ficação no leitor. Tendo em vista que há diversos públicos que leem os jornais, cada linha editorial se adequa ao que entende que chamará mais a atenção de seu público alvo, determinando assim seu vocabulário, extensão do texto, temáticas e o nível de 20 parcialidade no tratamento das informações. A notícia é composta por três partes: título, lead e corpo. O título e subtítulo (quando houver) deve despertar o interesse no leitor, títulos com maior destaque em uma publicação são conhecidos também como manchetes; o lead (1º parágrafo do texto) deve apresentar as informações essenciais do fato: o quê, quem, quando, onde, como, por quê; tais informações serão mais de- talhadas no corpo do texto. As fotos e legendas também são marcas desse gênero e servem como um resumo da notícia. Os alunos devem saber que para se escolher a notícia que se vai ler, dentre tantas em um jornal, é comum se ater ao título e a ima- gem, por isso essas escolhas são feitas com muito critério pelos jornais. B) DESENVOLVIMENTO: Inicie a aula lendo o tema. Questione os estudantes: • Alguém já ouviu falar em Fake News? É possível que os alunos já tenham ouvido a expressão em algum comercial ou programa televisivo. Caso alguém responda que sim, peça para que tente explicar o que essa expressão significa, caso con- trário, prossiga e explique que “fake news” significa “notícias falsas” em inglês. • Projete a manchete do slide no quadro ou entregue impressa aos estudantes. • Caso não tenha projetor em sua escola, imprima o material previamente e dis- tribua aos estudantes (disponível no item atividades/material complementar). • Peça para que leiam em voz alta (título e subtítulo). • Pergunte: Alguém já conhecia esta notícia, já sabia desse fato? Use a palavra “fato” para que depois seja possível recuperar essa ideia, de que existem fatos e opiniões. Se alguém responder que já tinha ouvido falar dessa notícia, per- gunte em qual meio de comunicação ele(ela) viu. • Segundo a manchete (Imagem 2), qual a opinião do vereador em relação a essa música? • Vocês concordam que proibir ou mudar a letra da canção pode diminuir os maus tratos aos animais? Não há respostas certas, é o momento dos estudan- tes opinarem e argumentarem, por isso sempre peça para que justifiquem suas respostas. • Mas como vocês imaginam que possa funcionar uma lei como esta? Como os estudantes seriam fiscalizados? Qual seria o tipo de punição para quem desa- catasse a lei? 21 • Já que a aula é sobre “fake news” (notícias falsas), algum de vocês acha que essa notícia pode ser falsa? No início você perguntou se alguém conhecia esse fato, essa pode ser uma boa dica para dizerem que a notícia é verdadeira, en- tretanto o decreto de uma lei como essa parece tão “improvável” que até pode parecer que é falsa. • A partir do slide, que dados vocês têm para argumentar que a notícia é falsa ou não? Deixe que apontem as informações que veem, mas estimule que per- cebam que são duas notícias, com datas próximas (01 e 02 de outubro de 2015) provenientes de fontes confiáveis (caso não conheçam os Jornais “Globo Rural” e “Estado de São Paulo” você pode informar que são jornais reconhecidos e que alcançam um grande público). • Que outras formas teríamos para identificar ou checar que essa notícia é ver- dadeira? Seria interessante que percebessem que estamos diante apenas do título e subtítulo da notícia que saiu em dois jornais, mas que para podermos analisar com mais profundidade a temática, seria importante ler na íntegra as publicações. • Vocês percebem diferenças entre as publicações dos dois jornais (informe que são publicações online)? Esse é um momento para olharem para detalhes da formatação e escolhas de imagens (cores, logomarcas dos jornais, foto), cha- me atenção para os títulos que têm tamanho da letra maior e fonte em negrito (diferente do subtítulo), para a foto e para a legenda que diz “´temos que prote- ger os animais e não maltratá-los´, falou o vereador”. Pergunte se a imagem e a fala do vereador ajudam a “chamar atenção” do leitor. • Por fim, pergunte o que eles sabem quem escreve as notícias nos jornais. Inves- tigue se eles acham que qualquer pessoa pode trabalhar em um jornal. Deixe que comentem e diga que a seguir eles irão ver um vídeo que fala sobre fatos, fakes e sobre a importante profissão de jornalista e de repórter. RECURSOS: Computador e projetor multimídia, cópias do texto do MATERIAL COMPLEMENTAR a seguir. 22 Imagem 1 Imagem 2 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: O processo avaliativo deverá envolver todas as práticas realizadas, tais como identi- ficação do gênero trabalhado, participação e o envolvimento durante as atividades. 23 ATIVIDADES 1 - Leia o texto abaixo. Jornal Diário de Taubaté de 09/07/2020. Imagem 3 2- Responda: A) Nom e do Jornal: B)O jornal tem a função de: a) Divulgar apenas notícias do passado. b) Tem a única função de vender produtos c) Divulgar notícias importantes do dia a dia. d) Tem a função apenas de divulgar textos científicos. C)A primeira manchete do jornal fala sobre: 24 D) N a segunda manchete diz que “Taubaté chega aos 800 casos positivos de Covid-19” Qual sua opinião sobre esta notícia? _________________________________________________________________________ E)O que podemos fazer para evitar o crescimento do número de casos de Covid-19 em nossa cidade? 3- Leia o texto abaixo e responda. Imagem 4 A)Defina, com suas palavras, que é um texto informativo: B)A maioria dos macacos vive onde? 25 C)Como os macacos costumam se comunicar? D)De que os macacos costumam se alimentar? Vamos produzir! 4 - Em seu caderno, produza um pequeno texto informativo sobre um assunto que você julgue importante. 5- Atenção garotada! Leia o texto abaixo e responda. Imagem 5 A)Antes de p e b devemos usar a letra m e antes das demais consoantes devemos usar a letra n. Então, marque um (x) na alternativa onde todas as palavras estão es- critas corretamente: ( ) umbigo – vento – enpada – bamdeira; ( ) umbigo – vemto – empada – bandeira; ( ) unbigo – vento – empada – bandeira; ( ) umbigo – vento – empada – bandeira. 26 B)Na frase abaixo, algumas palavras estão faltando letras. Elas devem ser preen- chidas com m ou n. Leia com atenção e marque um (x) na maneira correta como as mesmas devem ser escritas: Diante da atual pa demia da doe ça causada pelo coronavírus (covid- 19), uma das diretrizes é o isolame to social, ou seja, permanecer em casa!’’ ( ) pamdemia – doemça – isolamento. ( ) pandemia – doença – isolamento. ( ) pandemia – doença – isolamemto. ( ) pandemia – doemça – isolamemto. C)Por que as palavras: infecção – atento – seguintes – sintomas - garganta foram escritas com n em vez de m? Marque um (x) na alternativa correta: ( ) Porque colocamos m antes de p e b e n antes das demais consoantes. ( ) Porque colocamos n antes de todas as consoantes inclusive do p e b. ( ) Porque são palavras trissílabas. ( ) Porque são sintomas do Coronavírus. 28 LinguagensArte 2022EnsinoFundamental4 o ano – 2 o bimestre MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO UNIDADE TEMÁTICA Dança. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Contextos e práticas (EF15AR08P4) Experimentar e apreciar formas distintas de manifestações da dança presentes em diferentes con- textos cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório corporal, levando em conside- ração as manifestações da cultura mineira e a cultura de outras regiões brasileiras. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Festas em arte naif – Danças folclóricas. DURAÇÃO: 2 aulas. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Vamos conhecer a arte naif? Mesclando ingenuidade, espontaneidade e pureza, a arte naif brasileira ficou marcada por suas características singulares, feita por artistas autodidatas e amadores. Com li- berdade e sem amarras, os artistas desse movimento produziram trabalhos com estéti- ca e estilo próprios. 29 Observe as obras abaixo. Viva São João, de Lourdes de Deus. Fonte: ilustração do livro Lembranças do Sítio, de Mazé T. Chotil. Disponível em: <https://www.brmais.net/blog/cores-e-formas-da-arte-naif>. Acesso em: 10 abr. 2022. Sem título. Museu Afro Brasil, Governo de SP, 1965. Disponível em: <http://www.multirio.rj.gov.br/images/img_2020_01/HP-linhas.jpg>. Acesso em: 10 abr. 2022. DESENVOLVIMENTO: Caro(a) estudante, para as atividades a seguir, você precisará realizar algumas pes- quisas: Como são as danças Quadrilha e a Catira. Para aprofundamentos, assista aos vídeos sobre as duas danças. 30 ATIVIDADES RECURSOS: • vídeo com dança Quadrilha para apreciação; • molde, papelão mole; • cola branca, cola quente, tesoura, lápis; • fitas de cetim nas cores: verde, amarelo, vermelho e azul; • palito de comida japonesa (pode ser o palito de churrasco também). PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação por participação, envolvimento, adequação ao assunto e criatividade. Aula 1 Observe as duas imagens que iniciam este caderno e faça uma leitura comparando as duas imagens. Desenhe, no espaço abaixo, uma das danças pesquisadas (Quadrilha ou Frevo). A que você mais gostou! 31 Aula 2 Conhecendo o Frevo. É uma manifestação de ritmo carnavalesco, com música e dança baseada na anima- ção e no improviso. Ao falar de frevo, pensamos em bailarinos, músicos e público que “fervem” em passos e ritmos acelerados. THAIS IBANEZ TEMA O FREVO MEDIDA 60X80 Disponível em: <http://4.bp.blogspot.com/-nQLkwJyIbsg/UAjNIpG0vCI/AAAAAAAABI4/oA ReMkejsR8/s1600/ THAIS+IBANEZ+TEMA+O+FREVO+MEDIDA+60X80.jpg>. Acesso em: 19 abr. 2022. Vamos construir uma mini sombrinha de frevo. A sombrinha pode ser feita de várias maneiras, pode ser impressa direto em papel cartão ou até mesmo desenhada, mas o que é sempre importante é a reutilização de materiais que temos em casa como pedaços de papéis, papelão, tintas e fitas. 1. Imprimir ou desenhar o molde em papelão. Imagem 1 32 2.Recortar os triângulos que irão compor a sombrinha: Imagem 2 3. Colar as cores procurando deixar as mesmas cores uma de frente para a ou- tra. Se quiser, pode colar também den- tro da sombrinha (aqui usamos o papel do molde): 4.Fazer um círculo na cor verde para co- lar no centro da sombrinha: Imagem 4 Imagem 3 5.Encapar o palito com papel verde e colar na parte de dentro da sombrinha com cola quente: (Peça ajuda para um adulto!) Imagem 5 33 6.A finalização é a decoração, que pode ser feita como quiser. Aqui usamos fita de cetim, que colocamos nas pontas de dentro da sombrinha e fizemos flores de papel também para colar nas pontas da parte externa: Imagem 6 • Faça você mesmo: Sombrinha de frevo, por Elizabeth Oliveira. Publicado em 12 de setembro de 2020 - Updated 12 de setembro de 2020. Disponível em: <http://www.mardoconhecimento.com.br/faca-voce-mesmo-sombrinha- de- -frevo/>. Acesso em: 11 abr. 2022. 34 LinguagensEducação Física 2022Ensino Fundamental4 o ano – 2 o bimestre MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO UNIDADE TEMÁTICA Esportes. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Esportes de campo e taco, rede/parede e invasão: ca- racterísticas e elementos comuns (arremessar, correr, lançar, chutar e saltar). Jogo e esporte: semelhan- ças e diferenças. As definições de esporte no Brasil: origem e significa- dos. Jogo e esportes: regras, combinados e aplicações. (EF35EF05P4) Experimentar e fruir os elementos bá- sicos constituintes dos diversos tipos de esportes de campo, taco, rede/parede e invasão prezando pela in- clusão, cooperação e solidariedade. (EF35EF06P4) Reconhecer os conceitos de jogo e es- porte identificando as formas de outros) construção e aplicação de combinados e regras em cada uma destas práticas corporais. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Quadribol na escola. Imagem disponível em: <https://cutt.ly/sFEkbJY>. Acesso em: 09 abr. 2022. 36 DURAÇÃO: 1 aula. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: O Quidditch, chamado quadribol no Brasil, é um desporto coletivo jogado entre dois times de 7 jogadores cada um, sem distinção de gênero. Ele é jogado em um campo retangular, com cantos arredondados, medindo 54x43m, com três aros de gol, de diferentes alturas, em cada lado. Foi criado em 2005 no Middlebury College, em Middlebury, Vermont, EUA. Desde en- tão, ele cresceu e desenvolveu-se, passando por diversas alterações e adaptações nas regras de jogo. É baseado no Quidditch, esporte fictício criado por J. K. Rowling na série de livros Harry Potter. Gradualmente, porém, o esporte está tentando disso- ciar-se da imagem do esporte fictício. B) DESENVOLVIMENTO: Organize a classe em duas equipes. Em cada uma delas deve haver um goleiro, que cuida dos três bambolês presos por uma corda na parte de cima da trave do gol do futsal. Ele deve impedir que a bola passe pelos arcos. Os demais jogadores precisam acertar o gol com a bola por meio de passes. Um deles (o pegador) deve ficar no fun- do da quadra de defesa e só sai para pegar a bola, ou seja, o “pomo de ouro”. Todos os jogadores utilizam uma bola de borracha chamada “gole”, como no filme. O pegador só pode capturar o pomo de ouro, que será lançado aleatoriamente pelo juiz. Cada gol no arco vale 10 pontos, e cada captura do pomo de ouro vale 15 pontos. Vence a equipe que marcar mais pontos. ATENÇÃO: Muito cuidado com a segurança dos estudantes. Apresente as seguintes regras aos estudantes: a bola só pode ser interceptada no ar; não pode haver empur- rões e outras atitudes agressivas entre os participantes. O jogador que descumprir uma dessas regras terá de permanecer 30 segundos fora do jogo. RECURSOS: Quadra esportiva, 01 bola de borracha, duas bolas de tênis, bambolês e coletes. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Reúna a turma em círculo e indague se eles já assistiram ao filme Harry Potter e a pedra filosofal. Informe que o quadribol é uma mistura de rúgbi, futebol americano e queima- da, e que existe uma Associação Brasileira de Quadribol, e tem até na Copa do Mundo. 37 ATIVIDADES 1 – De acordo com o texto e explicação do(a) professor(a), como o quadribol é chama- do fora do Brasil. ( ) Quidditch. ( ) Quaddatch. ( ) Quiddith. 2– Você já jogou o quadribol de forma virtual? Se sim, descreva a diferença de jogá-lo virtual e na escola. 3– Proponha esse jogo para a família e amigos e depois conte para o(a) professor(a) como foi. 38 UNIDADE TEMÁTICA Esportes. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Esportes de campo e taco, rede/parede e invasão: carac- terísticas e elementos comuns (arremessar, correr, lançar, chutar e saltar). Jogo e esporte: semelhanças e diferenças. As definições de esporte no Brasil: origem e significados. Jogo e esportes: regras, com-binados e aplicações. (EF35EF05P4) Experimentar e fruir os elementos básicos constituintes dos diversos tipos de espor- tes de campo, taco, rede/parede e invasão prezan- do pela inclusão, cooperação e solidariedade. (EF35EF06P4) Reconhecer os conceitos de jogo e esporte identificando as formas de outros) cons- trução e aplicação de combinados e regras em cada uma destas práticas corporais. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Chutebol. Imagem disponível em: <https://cutt.ly/yFEHVVT>. Acesso em: 07abr. 2022. DURAÇÃO: 1 aula. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Explique para os estudantes que dando continuidade ao bimestre anterior, onde aprenderam um pouco sobre o esporte Beisebol, agora eles terão a oportunidade de vivenciar uma atividade que também é uma adaptação do Beisebol, porém realizan- do chutes e arremessos com a bola. 39 B) DESENVOLVIMENTO: Os participantes serão divididos em duas equipes. No primeiro momento uma das equi- pes irá atacar e a outra defender e no segundo momento as posições serão invertidas. O(a) professor(a) deverá colocar os quatro bambolês, nos quatro cantos da quadra, respeitando as linhas laterais da quadra maior. Esses bambolês serão as bases, nu- meradas de 1 a 4, na ordem: a primeira base ficará imediatamente a direta da equi- pe atacante, e assim sucessivamente percorrendo os quatro cantos da quadra no sentido anti-horário, sendo que a base 4 será a base imediatamente à esquerda da equipe atacante. Um jogador da equipe de arremesso lança a bola para o jogador do chute, que deverá chutar a bola à maior distância possível. Enquanto um dos jogadores do outro time vai buscar a bola, aquele que chutou procura correr e conquistar o maior número de bases possíveis. Quando a equipe de arremesso conseguir passar a bola sobre uma das laterais do quadrado, o adversário pára de marcar pontos. Cada base que o jogador conseguir ultrapassar soma um ponto para a sua equipe. Um a um, os jogadores se revezam na posição de chute e arremesso, até que todos tenham a oportunidade de chutar. Quando finalizarem essa rodada, os jogadores contam os pontos e trocam de função: a equipe que estava no arremesso vai chutar e vice- versa. RECURSOS: Bola de futsal, giz ou bambolês. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação atitudinal – Leve os estudantes a refletirem sobre os graus de dificuldades encontrados para que eles realizassem a atividade. Como eles desenvolveram es- tratégias para realizar todas as etapas e se não houveram conflitos no momento de trocarem de posições. ATIVIDADES 1 – Faça uma pesquisa e descubra como se escreve o Esporte Beisebol em inglês. 2– Você acha que é possível jogar esse jogo com outras regras? Se sim, proponha ao professor(a), jogá-lo de outra maneira em uma próxima aula. 40 3 - Qual forma adaptada do Esporte Beisebol você gostou mais de praticar: a base quatro (Do bimestre anterior) ou o Chutebol? Justifique sua resposta. REFERÊNCIAS Kishimoto, T. M. Jogos infantis. O jogo, a criança e a educação [Adaptado]. Petrópo- lis. Vozes, 2010. 41 UNIDADE TEMÁTICA Jogos e Brincadeiras. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Identidade cultural do povo bra- sileiro: jogos e brincadeiras. Jogos e brincadeiras como pa- trimônio cultural. Jogos e brincadeiras pelas re- giões brasileiras. Ser humano, ambiente físico e movimento. Espaços públicos e práticas es- portivas e lazer. (EF35EF04P4) Experimentar com autonomia e em diversos tempos e espaços, Brincadeiras e Jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo os de matriz africana, reconhecendo limites e possibili- dades dos materiais e espaços disponíveis. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Cabra – Cega. Imagem disponível em: <https://cutt.ly/BFn72RB>. Acesso em: 07 abr. 022. DURAÇÃO: 1 aula. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Explique para a turma que a origem das brincadeiras e jogos é sempre controversa. Acredita-se que cabra-cega tenha sido um jogo popular entre os romanos no século III a.c. Com o nome musca aena. 42 Abrincadeiraéconhecidapordiferentesnomes:galinha- cega,naEspanha;vaca-cega, na Alemanha; blindman’s buff, nos Estados Unidos. No Brasil, há variantes como co- bra-cega e pata-cega. B) DESENVOLVIMENTO: Um estudante é escolhido para ser a “cabra-cega” e deve ter os olhos vendados. Os de- mais giram esse estudante a fim de que ele perca a referência espacial. Depois todos os estudantes se espalham pela área da brincadeira, enquanto a “cabra-cega” é solta para tentar capturar alguém e adivinhar quem é. Se acertar, o estudante capturado passa a ser a “cabra-cega”. Se errar, continua sendo o pegador. ATENÇÃO: Muito cuidado com a segurança dos estudantes. Limite bem o espaço de jogo, retire todos os obstáculos para que o estudante vendado não se machuque e conscientize todos dos cuidados com os colegas. RECURSOS: Quadra ou área aberta e venda para os olhos. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Reúna os estudantes em um círculo e leve-os a refletir sobre a prática desta brinca- deira que é muito popular no mundo e sobre o que acharam da atividade. ATIVIDADES 1– Levando-se em consideração o texto e explicação do(a) seu(sua) professor(a), como a brincadeira cabra-cega é conhecida na Espanha? 2– Conforme o texto e a explicação do(a) professor(a), como essa brincadeira cabra- -cega é conhecida na Alemanha? 3– De acordo com o texto e explicação do(a) professor(a), no Brasil, quais outros no- mes a cabra-cega é chamada? 43 UNIDADE TEMÁTICA Jogos e Brincadeiras. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Identidade cultural do povo bra- sileiro: jogos e brincadeiras. Jogos e brincadeiras como pa- trimônio cultural. Jogos e brincadeiras pelas re- giões brasileiras. Ser humano, ambiente físico e movimento. Espaços públicos e práticas es- portivas e lazer. (EF35EF04P4) Experimentar com autonomia e em diversos tempos e espaços, Brincadeiras e Jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo os de matriz africana, reconhecendo limites e possibili- dades dos materiais e espaços disponíveis. REFERÊNCIAS TEMA DE ESTUDO: Encontrando o sapato. Imagem disponível em: <https://cutt.ly/TFn5W6h>. Acesso em: 08 abr. 2022. DURAÇÃO: 1 aula. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Explique para os estudantes que os jogos, antes praticados nas ruas, atualmente são mais aprendidos nas aulas de Educação Física, pelo motivo que existem limitações impostas pela qualidade de vida nas escolas nas grandes cidades e pela fascinação provocada pelos jogos e brinquedos digitais. Por esse motivo, é importante que se faça o resgate de jogos e brincadeiras que foram praticados em várias regiões do país e que são desconhecidos, muitas vezes, pelas crianças da atualidade. 44 B) DESENVOLVIMENTO: Os estudantes serão divididos em duas equipes e serão convidados a tirar os sapatos e colocá-los em um local determinado pelo(a) professor(a) que deve misturá-los, no intuito de dificultar a tarefa. Com todos os estudantes dispostos juntos, ao sinal do professor, os estudantes deverão correr até o local onde os sapatos estão e procurar os calçados e calçá-los. À medida que forem realizando a tarefa, cada um deve pro- curar sua equipe e se sentar ao lado dos colegas no chão. Vence a equipe em que to- dos os integrantes conseguirem calçar os sapatos em menor tempo. Reforce com os estudantes que a atitude colaborativa é muito importante para que todos consigam finalizar a atividade mais rápido. ATENÇÃO: Muito cuidado com a segurança dos estudantes. Oriente-os que no mo- mento da corrida para pegar os sapatos de volta, tomarem cuidado para não esbar- rarem nos colegas e se machucarem. RECURSOS: Quadra ou espaço aberto e sapatos. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação atitudinal – Converse com os estudantes e indague-os sobre como desen- volveram estratégias para terminar a atividade. Se colaboraram com os demais co- legas da equipe ou se apenas calçaramseus próprios sapatos e ficaram aguardando os demais terminarem. ATIVIDADES 1 – De acordo com a sua percepção sobre a atividade aplicada pelo(a) professor(a), você acha que essa brincadeira é colaborativa ou competitiva? 2 – Faça uma entrevista com a família ou responsável e traga sugestões de brinca- deiras ou jogos que eles praticavam, quando eram crianças em espaços públicos ou área de lazer. 3– Convide a família e amigos para praticarem essa atividade em um espaço público ou parque e depois compartilhe com o(a) professor(a) como foi a experiência. 45 MatemáticaMatemática 2022Ensino Fundamental4 o ano – 2 o bimestre MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO UNIDADE TEMÁTICA Grandezas e medidas. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Medidas de tempo: leitura de horas em relógios digi- tais e analógicos, duração de eventos e relações en- tre unidades de medida de tempo. (EF04MA22) Ler e registrar medidas e intervalos de tempo em horas, minutos e segundos em situações relacionadas ao seu cotidiano, como informar os horários de início e tér- mino de realização de uma tarefa e sua duração. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Medidas de tempo. DURAÇÃO: 2 aulas. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Desenvolva a atividade considerando as medidas, tanto as convencionais como as não convencionais. O estudante precisa saber o que será medido, qual instrumento adequa- do para cada situação e qual é a unidade que expressa o resultado. Utilize material con- creto, valorizando a vivência do estudante em situações cotidianas. Reflita com a turma sobre estratégias de transformação de medidas de tempo e pergunte-os: • Uma semana tem quantos dias? • Um dia possui quantas horas? • Uma hora tem quantos minutos? • Um minuto tem quantos segundos? 46 O tempo perguntou pro tempo, quanto tempo o tempo tem. O tempo respondeu pro tempo, B) DESENVOLVIMENTO: 1º momento: Inicie com a parlenda, que poderá ser escrita no quadro, projetada ou impressa: Explique aos estudantes que hoje em dia vivemos em uma sociedade sem tempo para nada, estamos sempre apressados, olhando para o relógio e correndo o tempo todo. Em uma roda de conversa, pergunte se conhecem medidas de tempo. Retome a re- lação de 1 dia = 24 horas. Apresente aos estudantes relógios analógicos e digitais, mostrando suas diferenças. Explique as siglas AM e PM e o que elas representam na indicação das horas (AM re- presenta os horários antes do meio-dia AM e PM, pós meio-dia ). Pergunte à turma em quais horários cada uma dessas siglas aparece nos relógios. Explique que o ponteiro menor indica a hora e o ponteiro maior os minutos. Retome um pouco da história relacionada à medida de tempo e aos instrumentos usados para medi-lo e registrá-lo. Para saber mais sobre medidas de tempo, assista ao vídeo: Matemática - 4º ano - medidas de tempo. Disponível em: <https://www.youtube. com/watch?v=dA1z4Y_PXuE>. Acesso em: 19 abr. 2022. 2º momento: Pergunte aos estudantes quem tem relógio, se é de ponteiro (analógico) ou digital, em seguida discuta as diferenças entre eles. Explique como podemos ler as horas depois do meio-dia. Solicite, que em duplas, recortem a tabela abaixo e confeccionem um jogo da me- mória com horas. Deverão formar pares com horários antes de meio-dia e depois de meio-dia. Ao final vence quem formar mais pares. 47 03:10 07:40 13:50 17:25 05:2 5 01:50 19:40 15:10 14:00 02:00 16:00 04:0 0 06:3 0 18:30 20:15 08:15 21:20 09:20 10:40 22:4 0 11:45 23:45 12:00 00:0 0 RECURSOS: Relógios analógico e digital, cartaz, impressão ou projeção da parlenda, atividades impressas. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: O processo avaliativo deverá envolver todas as práticas realizadas, tais como a identi- ficação das variações de medidas (dias, horas, minutos, segundos), horas em relógios digitais e analógicos. Observar o envolvimento dos estudantes durante as atividades. ATIVIDADES 1 - Observe o relógio de ponteiro e responda: a) Ele é um relógio: ( ) digital ( ) analógico b) De que formas podemos representar os horários da imagem acima? : horas : horas 48 Imagem 1 2 - A professora precisa organizar seu horário de aulas, que inicia às 8:00 horas da manhã. Seu primeiro horário é na turma de 3º ano, ficando lá por uma hora. Depois, vai para a turma de 4º ano, permanecendo nela por duas horas. E por último, ela dá uma hora de aula no 5º ano. Marque nos relógios abaixo o horário que a professora entra em cada sala: 3º ANO 4º ANO 5º ANO : : : 3- Júlia estuda no período da tarde. O recreio dela começa às 15 horas. Desenhe no espaço abaixo, um relógio de ponteiro e um relógio digital marcando esse horário. 4- Escreva os horários, seguindo o modelo: Nove horas da noite. 21:0 0 Oito e meia da manhã. Cinco e quarenta da tarde. Quinze para as três da madrugada. Seis para as duas da tarde. Cinco para a meia noite. 5- Considerando as informações a seguir, responda. Em 1 mês há 30 dias. Em 1 dia há 24 horas. Em 1 hora há 60 minutos. Em 1 minuto há 60 segundos. a) Quantos dias há em: 1 ano 3 meses 1 semana 49 b) Quantas horas há em: 5 dias 3 dias e meio 1 dia c)Quantos minutos há em: 2 horas e 45 minutos 1 hora e meia meia hora d) Quantos segundos há em: 10 minutos 5 minutos 1 minuto Pesquise sobre a história da medição do tempo. Registre o que mais lhe despertou atenção e traga para o debate que será realizado em sala de aula com a participação de todos os colegas. Agora é sua vez! Crie um jogo em que a marcação de tempo se faça presente. 50 UNIDADE TEMÁTICA Grandezas e medidas. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Medidas de temperatura em grau Celsius: constru- ção de gráficos para indi- car a variação da tempe- ratura (mínima e máxima) medida em um dado dia ou em uma semana. (EF04MA23) Reconhecer temperatura como grandeza e o grau Celsius como unidade de medida a ela asso- ciada e utilizá-lo em comparações de temperaturas em diferentes regiões do Brasil ou no exterior ou, ain- da, em discussões que envolvam problemas relaciona- do ao aquecimento global. (EF04MA24) Registrar as temperaturas máxima e míni- ma diárias, em locais do seu cotidiano, e elaborar grá- ficos de colunas com as variações diárias da tempera- tura, utilizando, inclusive, planilhas eletrônicas. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Medindo temperaturas. DURAÇÃO: 2 aulas. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: São muitas as situações do dia a dia nas quais utilizamos medidas de temperatura! Meça a temperatura corporal de um estudante e explique que se há indícios de febre é sinal que algo não vai bem no organismo. Leve termômetros físicos para os estudantes manusearem, ou em caso de não ter acesso aos mesmos, mostre imagens de termômetros. Comente que o termômetro corporal entra em contato com a pele e mede, com mais precisão, a temperatura; já um termômetro ambiente pode sofrer variações na me- dição se ele estiver exposto ao sol, por exemplo. Pergunte se há diferença entre um termômetro para medir temperatura do corpo e um termômetro para medir temperatura ambiente. 51 B) DESENVOLVIMENTO: 1º Momento: Providencie imagens de termômetros (digitais e de mercúrio), ou se possível, termô- metros para os estudantes manusearem. Imagem 2 Imagem 3 Em seguida, questione: • Já viram um termômetro? • O que conhecem sobre termômetro? • Como funcionam? • Qual deles é mais usado? Em roda de conversa, explique que termômetro digital é aquele que fornece um re- sultado mais rápido, já o de mercúrio, a leitura é mais lenta, uma vez que se deve esperar o mercúrio aquecer para que suba lentamente. Por meio de indagações, for-neça algumas noções de temperatura para eles: • Como que a temperatura do nosso corpo pode informar sobre a nossa saúde? • Para medir temperatura existem várias escalas - no Brasil a mais utilizada é a Celsius (°C ). • Quanto menor a temperatura for, mais frio será o que está sendo medido e o contrário, ou seja, quanto mais alto for o grau, mais quente será o elemento medido. • A temperatura normal do corpo humano varia de 36°C a 37°C. Na sequência, peça aos estudantes que meçam a temperatura dos colegas, usando um termômetro digital e depois um de mercúrio. Logo após, peça que registrem em uma tabela. 52 2º Momento: Em uma roda de conversa, discuta com a turma que, assim como medimos a tempe- ratura do nosso corpo, outras temperaturas também podem ser mensuradas. Expli- que que existem termômetros mais adequados ao que será medido. Fale que o termômetro digital também é usado para medir a temperatura do ambien- te e balcões de refrigeração. Reflita com a turma: • Como é a unidade de medida da temperatura? • Qual escala o Brasil segue para medir a temperatura? É possível que já tenham visto, espalhados pela cidade, termômetros de rua indican- do a medida da temperatura do ambiente. Também já devem ter ouvido notícias com a informação da medida da temperatura atual ou da medida prevista para os dias seguintes. Peça a eles que compartilhem essas experiências. Explore com a turma as particularidades das medidas de temperatura. Pergunte, por exemplo: “Será que, em todos os estados do Brasil, as medidas da temperatura são mais altas no verão do que no inverno? E em todos os países?”. A resposta é sim para as 2 perguntas; porém, as outras características das estações mudam de um local para o outro. Diga aos estudantes que há estados do Brasil, por exemplo, em que chove mais no verão do que no inverno. 3º momento: Proponha aos estudantes que façam um gráfico, utilizando as medidas de tempera- tura máxima e mínima registradas ao longo da semana ou as medidas de temperatu- ra registradas ao longo de um dia. Incentive-os a conversar a respeito dos possíveis motivos da mudança da medida de temperatura no decorrer de um período de tempo. Esta atividade permite trabalhar interdisciplinarmente com Ciências e desenvolver temas relacionados à preservação do meio ambiente. Incentive os estudantes a pes- quisarem em livros e na internet sobre o significado do aquecimento global. Comen- te com eles que existem diferentes opiniões sobre o assunto e que todas podem ser levadas em consideração na redação da resposta. Ao final, proponha que confeccio- nem um cartaz com as informações pesquisadas. • Desenvolva atividades que favoreçam a compreensão das mudanças climáti- cas, utilizando a previsão de tempo nos noticiários. • Use termômetros para medir a temperatura corporal da turma e solicitar que façam uma tabela de comparação. 53 RECURSOS: Imagens de termômetros, termômetros, régua, lápis de cor, atividades impressas. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: O principal instrumento de avaliação será o registro das discussões realizadas em grupos, no entanto, a avaliação de conteúdo deverá ser realizada de maneira proces- sual, ao longo das aulas e de cada atividade desenvolvida. ATIVIDADES 1 - Com ajuda da professora e usando um termômetro, meça a temperatura sua e a dos colegas de classe, depois complete o quadro abaixo e responda às perguntas. Aluno Temperatura °C • Que tipo de termômetro você usou para medir a temperatura da turma? • Qual foi a escala utilizada para medir a temperatura? • Qual foi o aluno que apresentou a temperatura mais alta? • Qual aluno apresentou a temperatura mais baixa? • Qual termômetro é mais fácil de manusear? • Qual é o mais fácil de ler a temperatura? 2 - Faça uma pesquisa e descubra o que acontece com a temperatura do corpo hu- mano, após a prática de atividades físicas. 3 - Agora vamos imaginar uma situação em sala de aula: uma professora mediu a temperatura de três estudantes que não estavam passando bem. Observe na tabela abaixo a temperatura de cada um e responda aos questionamentos. Aluno Temperatura °C Ana 36,5°C Clara 37,5°C Moisés 38°C 54 • Qual dos três alunos apresentou a temperatura mais alta? • Qual deles apresentou a temperatura mais baixa? • Tem alguém com febre? Se sim, quantos graus a temperatura desse aluno deve baixar, para que não esteja mais com febre? TEMPERATURA NA SEMANA Veja neste gŕáfico as medidas da temperatura mínima e máxima registradas em uma cidade em cada dia de uma semana. Imagem 4 • A menor temperatura foi registrada em qual dia da semana? • Em qual dia da semana foi registrada a maior temperatura? • Faça uma pesquisa e descubra: o que é o processo chamado aquecimento global? • Que fatores estão sendo responsáveis por ele (causas)? Cite 2 deles. Agora é a sua vez! Represente em um gráfico de colunas as temperaturas máximas e mínimas da sua cidade durante três dias consecutivos (a contar da data de hoje). Use régua e lápis de cor para construir o gráfico. 55 UNIDADE TEMÁTICA Grandezas e medidas. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Problemas utilizando o sis- tema monetário brasileiro. (EF04MA25A) Resolver problemas que envolvam situa- ções de compra e venda e formas de pagamento, uti- lizando termos como troco e desconto, enfatizando o consumo ético, consciente e responsável, utilizando o sistema monetário brasileiro. (EF04MA25B) Elaborar problemas que envolvam situa- ções de compra e venda e formas de pagamento, uti- lizando termos como troco e desconto, enfatizando o consumo ético, consciente e responsável, utilizando o sistema monetário brasileiro. ATIVIDADES TEMA DE ESTUDO: Sistema monetário brasileiro. DURAÇÃO: 2 aulas. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: O estudo do sistema monetário favorece a compreensão de regras do sistema de numeração decimal devido às possibilidades de troca entre notas e moedas consi- derando seus valores e à comparação e ordenação de quantidades expressas por quantidades. Mostre ao estudante a escrita de números com vírgula e desenvolva as habilidades relacionadas ao senso numérico. Explique à turma que o dinheiro é uma unidade de medida. Apresente cédulas e moe- das em circulação no nosso país e as possíveis trocas entre eles em função dos seus valores. Faça uma estimativa de valores de alguns itens de supermercado. 57 B) DESENVOLVIMENTO: 1º Momento: Pergunte aos estudantes se já juntaram moedas em um cofrinho. Se a resposta for positiva, pergunte-os para qual finalidade. Então diga que, para comprar os objetos ou alimentos, precisamos de dinheiro. Diga que cada país do mundo possui seu pró- prio dinheiro. Exemplos: Argentina: peso, Japão: iene, EUA: dólar e em alguns países da Europa como França, Portugal, utilizam o euro. Fale com a turma que aqui no Bra- sil utilizamos o Real. Providencie panfletos de supermercados, que servirão como base para o jogo de adivinhação. Divida a sala em duas equipes e cada uma tentará adivinhar o valor do item citado por você professor(a). A equipe que mais se aproximar do valor correto e souber representá- lo com cédulas e moedas ganha 2 pontos na rodada. Caso se aproxime do valor ou acerte, mas não o representa com cédulas e moedas, recebe apenas 1 ponto. Escolha um item do panfleto e diga aos estudantes o nome do item. Ouça o valor estimado pela equipe iniciante e depois ouça o valor estimado pelo outro grupo, e finalmente, diga o valor do panfleto. Avalie qual grupo mais se aproximou da res- posta correta e peça que um representante de grupo represente no quadro as cé- dulas correspondentes ao valor citado pelo grupo. Se o valor estiver correto, anote 2 pontos para o grupo. Se tiver errado anote apenas um ponto e passe a vez para a outra equipe. Na rodada seguinte o outro grupo deve sero primeiro a mencionar o valor estimado. O jogo termina quando se esgotarem os itens selecionados previamente. 2º Momento: Divida a turma em duas equipes: metade será cliente e a outra metade será funcio- nário de um supermercado. No decorrer da brincadeira, pode-se inverter os papéis dos participantes. Distribua um pouco de dinheiro para os clientes e ensine-os a pou- parem, gastando de forma consciente. Lembre-os de comparar os preços antes de gastar. Explique que deve-se fazer as contas para não comprar um valor acima das cédulas e moedas que recebeu. Os “funcionários” devem separar uma quantidade de cédulas e moedas que servirão de troco. Os “clientes” devem escolher alguns itens do panfleto, montando uma lista de compras. Os estudantes que ficaram no caixa de- 58 vem calcular as somas dos itens para que os colegas que estão comprando, pensem quais cédulas e moedas vão pagar as compras. RECURSOS: Panfletos, cédulas e moedas confeccionadas pelos próprios estudantes, atividades impressas. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: O processo avaliativo deverá envolver todas as práticas realizadas tais como a parti- cipação e o envolvimento durante as atividades. ATIVIDADES 1 - Represente os valores abaixo, utilizando cédulas e moedas. a) 150 reais. b) 32 reais. c) 6 reais. d) 95 reais. 2 - Simone foi ao supermercado e gastou 18 reais em compras. Desenhe abaixo as cédulas e as moedas que ela receberá de troco caso pague essa quantia com: Uma cédula de 20 reais Uma cédula de 50 3- Complete as afirmações sobre as trocas que podemos fazer. a) Uma nota de R$ 100,00 por notas de R$ 20,00. b) Uma moeda de R$ 1,00 por moedas de R$ 0,25. c) Uma nota de R$ 20,00 por 4 notas de . 59 4- Observe quanto dinheiro Ana e Pedro têm. ANA PEDRO Imagem 5 a) Quanto tem Ana? b) Quanto tem Pedro? c) Juntos, quanto eles têm? d) Quem tem a maior quantia? e) Quantas cédulas de R$10,00 você precisa para ter R$100,00? f) Quantas cédulas de R$5,00 você precisa para juntar R$50,00? g) Se juntar a quantia de Ana e Pedro, para comprar um brinquedo que custa R$120,00, quanto sobrará? 60 UNIDADE TEMÁTICA Números. Álgebra. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Propriedades das operações para o desenvolvimento de diferentes estratégias de cál- culo com números naturais. Relações entre adição e sub- tração e entre multiplicação e divisão. (EF04MA04) Utilizar as relações entre adição e sub- tração, bem como entre multiplicação e divisão, para ampliar as estratégias de cálculo. (EF04MA05) Utilizar as propriedades das operações para desenvolver estratégias de cálculo. (EF04MA13) Reconhecer, por meio de investigações, utilizando a calculadora quando necessário, as re- lações inversas entre as operações de adição e de subtração e de multiplicação e de divisão, para apli- cá-las na resolução de problemas. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Operações matemáticas. DURAÇÃO: 2 aulas. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Auxilie os estudantes a construírem os significados das operações, por meio de si- tuações-problema. Faça com que percebam que a adição e a subtração podem ser usadas para resolver várias situações diferentes e que há vários caminhos para re- solver um mesmo problema. Acompanhe o desenvolvimento da turma, observe que a construção dos significados leva tempo e ocorre pela descoberta de diferentes pro- cedimentos de solução dos desafios. Diga aos estudantes que se calcularem 15 + 32 + 35, obterão 82, ou se somarem os mesmos números, porém com a ordem alterada, 32 + 35 + 15, o resultado será o mes- mo. Contribua com atividades que percebam que em situação de cálculo mental, é mais fácil somar primeiro 15 + 35 = 50 ao invés de somar 15 mais 32= 47. Proponha situações-problema para que a capacidade de cálculo do estudante seja ampliada. Use a calculadora, pois ela é um instrumento motivador na realização de tarefas ex- ploratórias e de investigação. 61 Pergunte aos estudantes se eles costumam usar a calculadora e com qual finalidade. Para além da realização dos cálculos, a calculadora é um recurso para estudar Ma- temática. As atividades propostas na calculadora podem auxiliar na compreensão do sistema de numeração e favorecer o desenvolvimento de estratégias de cálculo mental. Para realizar as atividades providencie com antecedência algumas calcula- doras ou solicite aos alunos que a tragam para a sala de aula. Se necessário, organize a turma em grupos de acordo com o número de calculadoras disponíveis. B) DESENVOLVIMENTO: 1º Momento: Divida a turma em duplas, entregue calculadoras para os estudantes e escreva no quadro as operações abaixo. Peça aos estudantes que resolvam da maneira que acharem melhor. 3.000 - 1.500 = 1.500 + 1.000 - 2.500 = Explique, então, que as duplas deverão elaborar um enunciado de problema, que atenda ao cálculo apresentado. Ao criarem o enunciado, as duplas deverão trocá-lo entre si, a fim de verificar se está correto e depois resolver as operações. Pergunte à turma se todos compreenderam a proposta da atividade. Veja alguns exemplos: • É possível subtrair 1.500 de 3.000? • Tinha 3.000 reais, mas gastei 1.500 reais. Com quanto fiquei? • Em um jogo, ganhei 1.500 pontos na primeira rodada; depois, na segunda roda- da, ganhei mais 1.000 pontos; mas, na terceira rodada, perdi 2.500. Com quan- tos pontos fiquei ao término das três rodadas? Escreva no quadro algumas situações-problema e peça aos estudantes que compar- tilhem as estratégias que usaram para encontrar as respostas. Veja alguns exemplos: • João Paulo fez a seguinte soma na calculadora do celular 168 + 425 e obteve de resposta 593. Se ele subtrair 425 desse resultado, qual número ele obterá? E se subtrair 168 do resultado obtido? • João Paulo pegou a calculadora e efetuou uma multiplicação de um número por 23 e o resultado foi 2.047. Ele esqueceu o número que havia multiplicado por 23. Ajude-o a descobrir qual o número digitado. 62 Em uma roda de conversa peça aos alunos que compartilhem as estratégias utiliza- das para chegarem às respostas. 2º momento: Escreva no quadro as seguintes operações e peça aos estudantes que copiem e re- solvam no caderno. Na sequência discuta com as duplas: 3 + 4 = 7 4 + 3 = 7 1 + 2 + 7 = 10 2 + 7 = 9 9 + 1 = 10 • O que vocês perceberam? • Quando invertemos a posição dos números o resultado fica diferente? • Se somar o número zero aos resultados, o que acontece? Em seguida, um dos integrantes da dupla resolve com a calculadora as operações abaixo enquanto o(a) parceiro(a) faz o mesmo cálculo mentalmente. Situação problema Ricardo e Mônica foram à feira e compraram suco e pão de queijo. O suco custava R$ 5,00 e o pão de queijo R$ 4.50. Mônica fez a conta mentalmente: R$ 5,00 + R$ 4,50 é igual a R$ 9,50, mas observou que o Ricardo, usando a calculadora, digitou primeiro R$ 4,50 e obteve o mesmo resultado. Utilizando a observação feita por Mônica, ligue as expressões de adição abaixo em que nota-se a mesma regularidade padrão: 23 +25= 35 +25= 25+35= 72+19= 12+21= 25+23= 19+72= 21+12= Em seguida, cada dupla compartilha com a turma as estratégias utilizadas para reso- lução das operações. 63 3º Momento: Apresente num slide ou escreva no quadro a seguinte situação. Vitória registrou o número 4.300 em uma calculadora. Em seguida, ela pressionou a tecla +, depois algumas outras teclas e então a tecla =. Veja o resultado que ela obte- ve no visor da calculadora: 9.000. Peça aos estudantes que usem uma calculadora e descubra o que Vitória fez para obter esse resultado.Peça que registrem as teclas pressionadas. Em seguida, solicite aos estudantes que compartilhem as respostas com toda a tur- ma, para que percebam que há diferentes maneiras de obter o número 9.000 no visor da calculadora. Amplie a atividade, restringindo o uso de algumas teclas, por exemplo, da adição. Nesse caso, os estudantes poderiam realizar apenas subtrações, multiplicações e divisões a partir do número 4.300. Uma resposta possível é fazer: 4.300 - 300 = , em seguida, 4.000 ÷ 4 = e, por fim, 1.000 x 9 = 9.000. Proponha situações em que os estudantes explorem a calculadora. Por exemplo, peça que pressionem as teclas 2 + 2 = e questione-os sobre quantas vezes deve-se pressionar a tecla de igual da calculadora para obter o número 14 no visor (5 vezes). Depois, peça que testem a resposta usando a calculadora. 36 + 2 + 2 + 2 + 2 + 2 = 36 + 2 = RECURSOS: Calculadora, quadro e/ou projetor, giz/caneta, atividades impressas. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: O processo avaliativo deverá envolver todas as práticas realizadas, desde o momento da escuta até a participação dos alunos. 64 ATIVIDADES 1 - Circule o resultado mais próximo possível para cada operação abaixo: 752 - 420 = 350 382 332 956 - 906 = 156 56 50 1.200 - 999 = 299 300 201 252 + 420 = 652 672 682 1.900 + 100 = 2.900 2.100 2.00 0 100 ÷10 = 15 10 12 2 x 200 = 400 300 200 2- Explique a um colega como você pensou para resolver as operações da atividade anterior. 3- O resultado de 327 – 215 está mais próximo de 100 ou 200? Conte a um colega que estratégia utilizou para chegar ao resultado estimado. Espera-se que os estudantes respondam que, para as operações de adição, por exemplo, pensaram em juntar às centenas com centenas, dezenas com dezenas, unidades com unidades. 4- Calcule mentalmente. a) 4.000 + 100 = b) 800 + 10 = c) 900 + 10 = d) 650 - 20 = e) 800 - 100 = f) Daniela tem 80 chaveiros e quer distribuí-los entre 10 crianças. Quantos cha- veiros cada criança receberá? g) Um número somado a 24 é igual a 71. Qual número é esse? h) Um número subtraído de 58 é igual a 65. Qual é esse número? 5- Descubra os termos desconhecidos. + 31 = 178 - 36 = 129 65 6 - Em um retângulo mágico, a soma dos números na linha, coluna e diagonal é o mesmo. Complete o quadrado mágico com os números de 1 a 9 para que a soma de todas as linhas, colunas e diagonais sejam 15. 1 7 5 7- Resolva as situações-problema abaixo: Na estreia de um filme, uma rede de cinemas vendeu 295 ingressos a R$ 28,00 cada um deles. a) Como você pode calcular quantos reais foram arrecadados com a venda des- ses ingressos? Faça um cálculo aproximado desse resultado. b) Faça esse cálculo usando a calculadora e registre as teclas que você pressio- nou. Depois, compare o resultado com o que você obteve no item anterior. c) Nesse dia, também foram vendidos 65 ingressos pela metade do preço, para estudantes e idosos. Como você pode calcular quantos reais foram arrecada- dos com a venda desses ingressos para estudantes e idosos? Faça um cálculo aproximado desse resultado. Faça esse cálculo usando a calculadora e registre as teclas que você pressionou. De- pois, compare o resultado com o que você obteve na questão anterior. 66 UNIDADE TEMÁTICA Álgebra. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Propriedades da igualdade. (EF04MA14) Reconhecer e mostrar, por meio de exem- plos, que a relação de igualdade existente entre dois termos permanece quando se adiciona ou se subtrai um mesmo número a cada um desses termos. (EF04MA15) Determinar o número desconhecido que torna verdadeira uma igualdade que envolve as opera- ções fundamentais com números naturais. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Descobrindo o número desconhecido. DURAÇÃO: 2 aulas. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Resolva com os alunos problemas de adição e subtração, e elabore junto com a tur- ma, problemas de subtração. Dê exemplos para que percebam que uma igualdade (equivalência) não se altera quando se adiciona ou se subtrai um mesmo número de seus dois termos. Determine o número desconhecido com operações de adição e subtração. B) DESENVOLVIMENTO: Apresente um cartaz ou projeção com a imagem abaixo. + 6 = 6 + 7 Logo, o peixe é igual a 7. Imagem 6 Em uma roda de conversa, discuta com os estudantes as ideias apresentadas na imagem. Deixe-os falarem como resolveriam o problema. Ouça as possibilidades e as estratégias de cada um. Pergunte à turma porque a conclusão do texto aponta que o peixe é igual a 7. Ouça-os. 67 Explique aos estudantes que utilizamos o sinal = de igualdade para representar o se- guinte: duas operações ou quantidades iguais entre si, ou seja, quando uma e outra possui o mesmo número de unidades. Diga que o mesmo sinal, também indica o re- sultado de operações. Agora informe à turma que irão realizar atividades semelhantes a que foi apresenta- da acima. Escreva no quadro e leia com os estudantes o seguinte enunciado: a) Caio tem 23 lápis de cor e Davi tem alguns. Juntos, eles têm 55 lápis. Quantos lápis de cor Davi tem? Agora, peça que, individualmente, cada estudante responda no caderno o problema. Escreva no quadro a adição do problema e tentem descobrir qual número somado a 23 pode corresponder a 55. 23 + = 55 55 - 23 = 32 Davi tem lápis. Peça que compartilhem as diferentes estratégias de resolução. Continue apresentando problemas que faltem informações para serem resolvidos. Verifique quais são as estratégias dos estudantes para resolvê-los e analise a valida- de de cada uma delas com a turma. Veja um problema logo abaixo. Nele, os estudantes podem formular a hipótese de que há a mesma quantidade de camisetas pretas e de camisetas amarelas, por exemplo. Explique que, nesse caso, nada é especificado sobre essa quantidade. Conclua reescrevendo o problema junto com os estudantes de forma que seja possí- vel resolvê-lo. b) Uma fábrica de roupas produziu, em um dia, 8.600 camisetas das seguintes cores: azul, preta, amarela e vermelha. Dessa quantidade, 1.500 eram azuis e 2.500 eram vermelhas. É possível saber quantas camisetas pretas foram produzidas? Por quê? • Vocês encontraram dificuldade para resolver esse problema? Por quê? • Para resolver esse problema está faltando um dado. Qual é? 68 c)Apresente para a turma o seguinte problema: Mônica, Pedro e Lucas são amigos, e curiosamente, fazem aniversário no mesmo dia e no mesmo mês. Mônica tem 14 anos e Pedro tem 9. • Qual é a diferença de idade entre Mônica e Pedro? • Daqui a 4 anos, que idade Mônica terá? E Pedro? • A diferença de idade entre eles terá mudado? Por quê? Conduza a discussão de forma que concluam que a diferença continuará a ser de 5 anos. A diferença se mantém a mesma porque os dois ficarão 4 anos mais velhos. Relacione o esquema abaixo às idades de Mônica e Pedro. Certifique- se de que os estudantes percebam que a idade de Mônica corresponde à idade de Pedro mais 5 anos, chamando a atenção para a adição 9 + 5 = 14. 9 + 5= + 5 = Retome a ideia de que, daqui a 4 anos, Pedro terá 13 anos e Mônica, 18 anos. Questione-os: Se Lucas tem 12 anos. Qual é a diferença de idade entre Pedro e Lucas? Trabalhe oralmente outras situações iguais a esta e, depois, escreva as adições corres- pondentes, de modo que os estudantes compreendam que, ao adicionarmos um valor a uma das parcelas de uma adição, esse mesmo valor será acrescido ao resultado. Na sequência, converse com os estudantes para que concluam que a diferença de idade entre eles continuará sendo a mesma, pois ambos ficarão 20 anos mais velhos. Caso apresentem dificuldades para chegar a essa conclusão, pergunte a idade de Pedro e a de Lucas daqui a 20 anos e peça que calculem adiferença entre elas. Exemplo: Daqui a 20 anos, a diferença de idade entre eles terá mudado? Por quê? Conte aos colegas e ao professor. R: Não, pois ambos ficarão 20 anos mais velhos. Relacione a primeira subtração à diferença de idade entre Lucas e Pedro. Depois, peça aos estudantes que completem a segunda subtração de acordo com a operação, retomando as idades entre Pedro e Lucas daqui a 20 anos. Trabalhe outras situações como essa, escrevendo as subtrações correspondentes, de modo que eles percebam que se acrescentamos o mesmo valor ao minuendo e ao subtraendo de uma subtra- ção o resultado não se altera. 12 - 09 = - 29 = 69 RECURSOS: Calculadora, atividades impressas. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Avaliar a compreensão de como determinar o valor desconhecido em uma igualdade com adições e subtrações. ATIVIDADES 1- Observe como Fernanda e Rafael estão resolvendo um cálculo que o professor passou no quadro: Imagem 7 Fernanda Rafael 2000+130+32=1970+160+32 2000 + 130 + 1 000 = 1 970 + 160 + 1000 Fernanda e Rafael acertaram a questão? Por quê? Agora é sua vez! Tente resolver essa mesma atividade de outra forma. 2- João tem 35 reais e Maria tem 20 reais. Elas estão juntando dinheiro para comprar uma mochila nova. Observe a conversa que tiveram João: A mamãe disse que vai dar 10 reais para cada uma de nós. Maria: Que legal! Assim, quase vou ter dinheiro para comprar a mochila que gostamos. a) Quantos reais João tem a mais que Maria ? b) Depois que cada um receber 10 reais da mãe, qual é a quantia que João terá? E Maria? 70 c) A diferença entre as quantias de João e Maria vai mudar depois que eles rece- berem os 10 reais da mãe? Por quê? d) João e Maria se dispuseram a dar banho no cachorro da vizinha, que dará a cada um deles 12 reais pela ajuda. Qual será a diferença de quantidade entre elas depois de serem pagos pela vizinha? 3- Complete o esquema abaixo com os números faltantes: 45 - 30 = 20 + = 35 4- Complete a lacuna com o número, de forma a deixar a igualdade como verdadeira. 22 + 9 = 25 + 5- Calcule o valor de A + 380 + B + 720 + 450 , sabendo que A e B representam núme- ros e que: A + 380 = 560 B + 720 = 970 71 Ciências da NaturezaCiências 2022Ensino Fundamental4 o ano – 2 o bimestre MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO UNIDADE TEMÁTICA Vida e Evolução. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Cadeia Alimentar. Papel do sol na cadeia alimentar. Posição ocupada pelos seres vivos na cadeia alimentar. Interferência do homem na ca- deia alimentar. Desequilíbrio ambiental. (EF04CI04A) Construir cadeias alimentares simples, reconhecendo a posição ocupada pelos seres vivos nessas cadeias e o papel do Sol como fonte primária de energia na produção de alimentos. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Cadeia alimentar. DURAÇÃO: 2 aulas. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Nesta sequência didática abordaremos os seres vivos, seus hábitos e as relações ali- mentares existentes entre eles. Todos os seres vivos necessitam de energia para so- breviverem e essa energia é fornecida pelos alimentos, pois eles se relacionam para se alimentarem, sendo que um animal serve de alimento para outro. A isso damos o nome de cadeia alimentar. 72 B) DESENVOLVIMENTO: 1º Momento: Hábitos alimentares dos seres vivos Vamos observar um ser vivo presente no ambiente escolar ou no seu entorno. • Será que conseguiremos descobrir os hábitos desses animais? Organize os estudantes em grupos e peçam para que observem detalhadamente al- gum ser vivo que encontrem no ambiente escolar ou no entorno da escola. Identifique um ser vivo que deseja observar e faça todas as anotações possíveis em seu caderno. • O que o ser vivo observado está fazendo? • Esse animal ao ser observado estava sozinho ou em grupo? • Quais as características do animal observado? As anotações devem ser na forma de desenho e também de pequenos textos. Com- partilhe com os colegas as observações feitas. Caso não seja possível fazer um passeio por um jardim no entorno da escola, os estu- dantes poderão procurar por pequenos animais em vasos da escola, em árvores pró- ximas, em aquários, etc. É aconselhável que mais de um adulto esteja acompanhan- do as crianças nos passeios pelo entorno escolar. Oriente as crianças a não perturbar nem tocar nos animais que observarem. Alimentação dos animais - Vamos classificar? • Qual a necessidade da alimentação para os animais? • Como vocês acham que poderíamos classificar os animais com base em sua alimentação? • Um animal consegue sobreviver sem se alimentar? • Vocês sabiam que nós seres humanos também somos animais ? • Todos os animais que vocês conhecem comem a mesma coisa? Permita que os estudantes relatem suas percepções mediante as perguntas, possi- bilitando a troca de informações. Provavelmente, os estudantes responderão que os animais se alimentam de forma diferente e, portanto, surge a necessidade de ques- tionar por que alguns animais se alimentam de uma forma e outros de formas dife- rentes. Levante também o questionamento da necessidade da alimentação para os animais como fonte de energia. 73 • Um animal que se alimenta de outros animais passasse a comer somente ver- duras? • Qual a diferença entre a alimentação dos animais e a alimentação das plantas? • O que vocês perceberam na alimentação dos animais? Aproveite o momento para discutir com as crianças que as plantas e os animais pos- suem formas diferentes de produzir energia para o seu corpo e que as diferenças existentes na alimentação dos animais permitem a sua classificação. As plantas são os únicos seres capazes de produzirem seu próprio alimento por isso são chamadas de produtoras, já os animais são os consumidores. As plantas clorofiladas, sendo produtoras ou autótrofas produzem seu próprio ali- mento a partir da água, luz solar, gás carbônico produzindo açúcar (alimento da plan- ta) e o oxigênio que é o gás usado em nossa respiração. Entre os consumidores, percebemos alguns animais que só se alimentam de plantas, são os herbívoros. Existem também aqueles animais que se alimentam de plantas e de carne, são os onívoros e ainda há um grupo de consumidores que só se alimentam de carne, são os carnívoros. Vamos observar alguns animais e preencher o quadro abaixo? Nome do animal Do que se alimenta Saiba mais... Hábitos alimentares: Classificação. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/animais/classifica- cao-dos- animais.htm>. Acesso em: 08 abr. 2022. Animais onívoros. Disponível em:<https://brasilescola.uol.com.br/animais/onivoro. htm> e <https://www.todabiologia.com/zoologia/animais_onivoros.htm>. Acesso em: 08 abr. 2022. 74 Animais herbívoros. Disponível em:<https://brasilescola.uol.com.br/animais/her- bivoro.htm> e <https://www.todabiologia.com/zoologia/animais_herbivoros.htm>. Acesso em: 08 abr. 2022. Animais carnívoros. Disponível em:<https://brasilescola.uol.com.br/animais/car- nivoro.htm> e <https://www.todabiologia.com/zoologia/animais_carnivoros.htm>. Acesso em: 08 abr. 2022. 2º Momento: Apresente aos estudantes as imagens de seres vivos alimentando-se. Procure utili- zar essas imagens para despertar a curiosidade e a imaginação dos estudantes para o estudo do tema “Relações alimentares entre os seres vivos”. Converse com os estudantes sobre a imagem, explorando o máximo os conhecimentos.Fonte: Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/biologia/teia-alimentar.htm>. Acesso em: 08 abril 2022 • Quem conhece o animal mostrado nesta imagem? • Do que ele está se alimentando? • Como podemos descobrir do que um animal se alimenta? Vocês perceberam que os animais se relacionam entre si com o objetivo de se ali- mentarem. É o que chamamos de cadeia alimentar. Mão na massa - Construindo uma cadeia alimentar. Os estudantes serão divididos em grupo para a realização desta atividade. Leve para a sala de aula, gravuras de diferentes seres vivos (plantas, sapo, gafanhoto, cachorro, galinha, minhoca, peixe, gato, cobra, gavião, etc). As crianças devem recortar as gravuras, com a orientação do professor. Juntem to- das as gravuras dos colegas e coloque em cima da mesa. Pesquise no livro didático as informações sobre o hábito alimentar desses animais. Com o auxílio do professor e do seu livro didático, vá montando a sua cadeia alimentar utilizando as gravuras disponíveis. Cole as imagens em uma cartolina formando uma cadeia alimentar. 75 Cada grupo deverá socializar o trabalho feito com os colegas, sempre pontuando os hábitos alimentares e algumas características dos animais. Analise a imagem abaixo: Fonte: Disponível em: <https://www.significados.com.br/cadeia-alimentar/>. Acesso em: 30 mar. 2022. É importante observar a posição que cada animal está ocupando na cadeia alimen- tar. Lembrando que se um animal alimentar das plantas está no nível de consumidor primário. Ao alimentar do consumidor primário o animal ocupa o nível de consumi- dor secundário e o animal que se alimenta do secundário ocupa a posição de consu- midor terciário. Os estudantes poderão apontar questões voltadas para a ordem dos seres vivos, no quesito tamanho, ou mencionar o vegetal como início da cadeia. Contudo, se algum grupo apresentar outro ser vivo, que não o vegetal no início da cadeia alimentar, será necessário levar as crianças a refletirem sobre a alimentação do ser vivo apresenta- do como o primeiro elemento e a forma de alimentação dos vegetais. Converse com os estudantes sobre a relação alimentar entre os seres vivos. • O que aconteceria se os seres vivos não pudessem se alimentar uns dos outros? • Quais são os seres vivos que conseguem produzir seu próprio alimento? • Em que posição eles ficam na cadeia alimentar? • Qual a posição deles na cadeia alimentar? Eles estão sempre na mesma posição? • E o ser humano? Em que posição ele fica? Provavelmente, eles apontaram o homem como o elemento que consta no topo da cadeia alimentar. É importante salientar aos estudantes que as cadeias alimentares apresentadas são terrestres e que a alimentação é transformada em energia e que essa energia é transferida de nível a nível. 76 Mão na Massa Converse com os estudantes sobre o ciclo de vida dos seres vivos, tendo em vista conceitos adquiridos anteriormente. • O que acontece quando os seres vivos morrem? • Para onde vai a energia acumulada por eles, após a sua morte? • Para onde vão os restos que sobram? No que eles se transformam? • Algum outro ser vivo “se alimenta” desses restos orgânicos? Qual? Fonte: Disponível em: <https://nova-escola- producao.s3.amazonaws.com/ sKKnmtyEtwZpRmQpscxuczHrqkjK2hRjNTbSFzM4vRXjRbAUXnNzvKnxkQBw/sistematizacao> . Acesso em: 30 mar. 2022. Esses questionamentos e reflexões são importantes para que os estudantes indi- quem os elementos essenciais na elaboração do conceito científico, dentre eles, a nomenclatura dos níveis tróficos, incluindo os decompositores como um grupo es- sencial para que haja a “reciclagem” dos nutrientes e a continuidade da vida dentro dos ecossistemas. RECURSOS: Para a realização desta sequência didática você vai precisar dos seguintes mate- riais: caderno, caneta (azul ou preta) ou lápis preto, imagens variadas de seres vivos alimentando-se, lápis de cor, papel A4, cartolina. 77 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as ativida- des desenvolvidas individualmente ou em grupo, de forma oral ou escrita, através de desenhos ou de confecção de materiais. As produções coletivas e individuais, orais (debates, roda de conversa etc) e escritas (atividades, avaliação escrita, relatório das aulas experimentais), deverão ser avaliadas. A participação e o empenho durante as atividades, também deverão ser considera- dos no processo avaliativo. ATIVIDADES 1 - Podemos dizer que cadeia alimentar é: a) ( ) A produção do seu próprio alimento pelos seres vivos, que não dependem uns dos outros. b) ( ) A transferência de energia de um ser vivo para outro, através do alimento. 2- Em uma cadeia alimentar. Os seres vivos produtores são: a) ( ) Animais. b) ( ) Fungos. c) ( ) Plantas. 3- Na cadeia alimentar os seres vivos que não produzem seu próprio alimento são: a) ( ) Consumidores. b) ( ) Decompositores. c) ( ) Produtores. 4- Os fungos e as bactérias são seres vivos : a) ( ) Consumidores. b) ( ) Produtores. c) ( ) Consumidores. UNIDADE TEMÁTICA Vida e Evolução. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Cadeia Alimentar. Papel do sol na cadeia alimentar. Posição ocupada pelos seres vivos na cadeia alimentar. Interferência do homem na ca- deia alimentar. Desequilíbrio ambiental. (EF04CI04BX) Analisar cadeias alimentares sim- ples, reconhecendo a posição ocupada pelos se- res vivos nessas cadeias e o papel do Sol como fonte primária de energia na produção de alimen- to e compreender que a interferência humana nas cadeias alimentares pode levar ao desequilíbrio ambiental. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Cadeia alimentar e equilíbrio da natureza. DURAÇÃO: 2 aulas. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Nesta sequência didática, propõe-se o estudo das cadeias alimentares e sua relação com o equilíbrio na natureza. Pretendemos que esse trabalho conscientize os estu- dantes de que somos parte do ambiente e que nossa relação com as demais espé- cies nos torna responsáveis quanto à sua preservação. Cada ser vivo é essencial para a cadeia alimentar e a eliminação de um desses orga- nismos no ecossistema pode levar ao desequilíbrio ambiental, afetando toda a cadeia. B) DESENVOLVIMENTO: Nesta aula, serão vistas as relações entre diferentes organismos por meio de intera- ções alimentares. Para tanto, iniciei a aula abordando a forma como alguns seres vivos se alimentam. Promova uma discussão com os estudantes sobre cadeia alimentar, re- tomando os conhecimentos da aula anterior e registrando as observações feitas. Liste alguns animais que você conhece e especifique de quais animais eles se alimentam? 79 1º Momento: Conduza a discussão pedindo que tentem montar as cadeias alimentares dos ani- mais. Por exemplo, no caso de uma criança falar “Gatos comem ratos”, pergunte do que os ratos se alimentam, e assim por diante. Faça esquemas no quadro com as citações trazidas pelas crianças. Oriente-os a formarem, nos seus cadernos, seis cadeias alimentares com os seres vivos citados, indicando do que se alimenta cada espécie. Relembre-os de que as setas saem dos organismos que servem como alimento na direção dos organismos que os consomem. Analise o quadro abaixo: Cadeia alimentar 1 boi, ser humano, folhas de plantas Cadeia alimentar 2 folhas de plantas, sabiá, lagarta Cadeia alimentar 3 gavião, semente, cobra e ratos Cadeia alimentar 4 algas, peixe, aves, peixe Cadeia alimentar 5 ser humano, pão Cadeia alimentar 6 ser humano, caramujo, plantas aquáticas, peixes pequenos Em seguida, comente com os estudantes sobre as relações alimentares e energéti- cas envolvidas nesses processos: as plantas são denominadas produtores na cadeia alimentar – por meio da energia fornecida pelo Sol, produzem matéria orgânica. Os consumidores primários são os seres vivos que se alimentam diretamente das plantas; os consumidores secundários se alimentam dos consumidoresprimários. Relembre-os que ainda existem os decompositores, como os fungos e as bactérias, que degradam restos de seres vivos já mortos, transformando a matéria orgânica (urina, fezes e restos de seres vivos) em nutrientes que podem ser reutilizados pelos produtores, fechando- se o ciclo da matéria. Mão na massa Formem grupos de três crianças. Para cada grupo, forneça revistas e livros antigos, preferivelmente, com temas relacionados à natureza, para recorte. Solicite que busquem imagens de animais, plantas e fungos para compor uma cadeia alimentar. As figuras devem ser recortadas e, em seguida, coladas em uma cartolina. 80 Caso os estudantes não encontrem imagens de algum elo da cadeia alimentar, sugira que desenhem o organismo ausente. Oriente-os a indicar na cartolina o papel de cada membro na cadeia alimentar (consu- midor, produtor e decompositor) e a compor setas ligando os organismos relacionados. Cada grupo deverá apresentar oralmente para a turma, os trabalhos realizados. 2º momento: O ser humano na cadeia alimentar Vamos imaginar uma cadeia alimentar específica e questione quais são as condi- ções que o meio dispõe para a alimentação deles. Você percebe que em uma cadeia alimentar há relação alimentar de nível para nível, onde um ser vivo se alimenta de outro, transformando o alimento em energia. Imagine que um dos seres de uma deia alimentar entre em extinção • O que aconteceria com os demais seres vivos? • O que causa um desequilíbrio em uma cadeia alimentar? • O que aconteceria com os seres vivos de uma cadeia alimentar quando está em desequilíbrio? Reproduza, no quadro, uma parte de uma cadeia alimentar: Sangue humano → Mosquito → Sapo → Serpente → Gaviões • O que aconteceria se fosse promovida uma caça em grande escala aos sapos das regiões, quase eliminando-os do ambiente? Conduza a discussão de modo que eles compreendam que as populações de mosqui- tos cresceriam muito. Alerte que alguns mosquitos podem ser vetores de doenças que afetam os seres humanos, como no caso da dengue e da febre amarela, e que, portanto, o crescimento na população de mosquitos pode ser prejudicial aos seres humanos. Peça aos estudantes que façam esquemas com desenhos e textos em seus cadernos sobre o que aconteceria na cadeia alimentar em diferentes casos, como: • E se as serpentes fossem removidas do ambiente? Resposta esperada: a população de sapos aumentaria muito, diminuindo o número de mosquitos, que poderiam picar menos os seres humanos. • Se os gaviões fossem caçados, a ponto de desaparecerem na região? 81 Discuta com os estudantes que aumentaria muito o número de cobras, diminuiria o de sapos, aumentaria o de mosquitos, que sugaria mais sangue dos seres humanos. Relembre aos estudantes que os organismos se relacionam, geralmente, em teias alimentares, com a participação de vários outros seres vivos. Os seres humanos de- vem prezar por este equilíbrio tanto para proteger a biodiversidade do planeta quan- to a vida humana. RECURSOS: Para a realização desta sequência didática você vai precisar dos seguintes mate- riais: lápis de cor, cartolina, tesoura, livros e revistas para recorte, cola, caderno, cartolina. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as ativida- des desenvolvidas individualmente ou em grupo, de forma oral ou escrita, através de desenhos ou de confecção de materiais. As produções coletivas e individuais, orais (debates, roda de conversa etc) e escritas (atividades, avaliação escrita, relatório das aulas experimentais), deverão ser avaliadas. A participação e o empenho durante as atividades, também deverão ser considera- dos no processo avaliativo. ATIVIDADES 1 - Marque com um X a alternativa que descreve corretamente algumas característi- cas sobre a cadeia alimentar. a) Na cadeia alimentar, as plantas são consideradas decompositores. b) As algas e a maioria das plantas são consideradas produtores. c) A energia mantém-se constante, ou seja, não varia de um nível para outro na cadeia alimentar. d) Em uma cadeia alimentar, a quantidade de energia aumenta de um nível para outro. 82 2- Devido a queimadas ilegais na região da chácara do pai de João, após alguns me- ses, ele notou o desaparecimento dos gaviões que antes sobrevoavam o local. Assi- nale com um X a alternativa que descreve corretamente o motivo da diminuição da quantidade deste animal nas proximidades da chácara. a) O gavião não encontrou mais seu alimento, que eram as plantas da região. b) Ocorreu uma diminuição do número de grilos, principal alimento do gavião. c) Todos os níveis tróficos foram atingidos, inclusive o dos gaviões, que possivel- mente se alimentavam das cobras que frequentavam o local. d) Com a diminuição do número de sapos da região, o gavião ficou sem seu prin- cipal alimento. 83 UNIDADE TEMÁTICA Vida e Evolução. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Ciclo da matéria. Fluxo de energia entre os seres vivos e o ambiente. (EF04CI05) Descrever e destacar semelhanças e di- ferenças entre o ciclo da matéria e o fluxo de energia entre os componentes vivos e não vivos de um ecos- sistema. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Ciclo da Matéria. DURAÇÃO: 2 aulas. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Nesta sequência didática abordaremos o ciclo da matéria e o fluxo de energia em um ecossistema. O ciclo recomeça depois que os decompositores reciclam a matéria orgânica. Assim, os seres vivos, que necessitam de energia para produzir as subs- tâncias necessárias à manutenção da vida, conseguem sobreviver. • Afinal, o que é ciclo da matéria e o que é fluxo de energia em um ecossistema? B) DESENVOLVIMENTO: Nesta aula trataremos sobre o ciclo da matéria e o que é fluxo de energia através da cadeia alimentar, definindo seres autotróficos e heterotróficos. Discutiremos sobre cadeia alimentar como um processo de transferência de matéria e energia entre os seres vivos por meio da alimentação. 1º Momento: Pirâmide ecológica de energia: O fluxo de energia nas cadeias ali- mentares • O que eles entendem por pirâmide ecológica? • Como a energia é fornecida entre os níveis tróficos? Utilize a imagem abaixo para observação de forma coletiva. Permita que eles tro- quem algumas informações, pois normalmente as percepções são diferentes. Em seguida, levante questionamentos: 84 Fonte: Disponível em: <https://planosdeaula. novaescola.org.br/fundamental/4 ano/ ciencias/piramide- ecologica-de- energia-o-fluxo-de-energia-nas-cadeias- alimentares/ 2203URL>. Acesso em: 30 mar. 2022. • O que as imagens estão representando? • Como são os ecossistemas representados nas figuras? • Qual a principal fonte de energia para os dois ecossistemas retratados? • Quem utiliza a energia do Sol para produzir seu próprio alimento? Como são chamados? • Como ocorre o fluxo de energia na cadeia ali- mentar (nível a nível)? • É possível identificar alguma relação entre os seres vivos do ecossistema aquático? E do ter- restre? • O que acontece com a energia transferida entre os seres vivos presentes em uma cadeia alimentar? • Quais são as condições que o meio dispõe para a alimentação dos seres vivos? Converse com os estudantes sobre cadeia alimentar como um processo de transfe- rência de matéria e energia entre os seres vivos por meio da alimentação. Retome os conhecimentos adquiridos na atividade anterior sobre os níveis tróficos da cadeia alimentar (produtores, consumidores, decompositores) e o que é uma ca- deia alimentar em desequilíbrio. 2º momento: Níveis de energia • O que acontece com a energia transferida de nível trófico para nível trófico? Retome o que é uma pirâmide, e se possível, mostre-a através de imagem e como ela é construída. Fonte: Disponível em: <https://planosdeaula.novaescola.org.br/fundamental/4ano/ciencias/piramide-ecologica-de- energia-o- fluxo-de-energia-nas-cadeias-alimentares/2203>. Acessoem: 30 mar. 2022. 85 Produtores - gramíneas, consumidores primários - gafanhotos, consumidores secundários - sapos, consumidores terciários - cobras e consumidores quater- nários - gaviões. Esta atividade será desenvolvida em dupla. Entregue para cada dupla retângulos de cores diferentes e depois forme uma pirâmide com os retângulos. Na sequência co- locar os seres vivos no local mais adequado seguindo a ordem da cadeia alimentar. Entregue para cada grupo os retângulos e as imagens dos seres vivos que integram a cadeia alimentar a ser representada na pirâmide ecológica. Material disponível: Pirâmide ecológica - energia. Disponível em: <https://nova-escola- producao. s3.amazonaws.com/Sj8PZJQ4g5v2ew5dd4pRWjTYzbghTyUFbZ9d4GBmt4Kd c- J668ekvMtHFbaPk/atividade-para-impressao-mao-na-massa-cie4- 04ve07>. Aces- so em: 08 abr. 2022. A pirâmide será composta por cinco degraus, a seguir: Solicite que os estudantes pintem os retângulos de cores diferentes e depois mon- tem a pirâmide colocando os seres vivos na sequência da cadeia alimentar. Verifique quais são as ideias iniciais sobre a posição dos seres vivos. Inicialmente, os estudantes podem ter claro que quem dá início a base da pirâmide são os produtores. Solicite, então, que as duplas se juntem a outra dupla para conferir a ordem da pirâ- mide. Caso haja algum grupo que apresente divergências ou ordem invertida. Nesse momento, a dupla deverá juntar-se a outra dupla para verificar se a sua pirâ- mide ecológica está igual à dos colegas. Troque opiniões, verificando porque os seres vivos foram colocados na ordem apre- sentada. • Por que as gramíneas (produtores) estão na base da pirâmide e possuem o maior degrau? • O gavião está no último degrau dessa pirâmide. Que tipo de consumidor ele é? • A transferência de energia ocorre em que direção? • O aproveitamento de energia é maior ou menor numa cadeia alimentar pequena (três níveis)? Retome os assuntos trabalhados, verificando a aprendizagem dos estudantes e re- forçando sobre o nível de energia que cada ser vivo ocupa em uma cadeia alimentar. 86 RECURSOS: Para a realização desta sequência didática você vai precisar dos seguintes mate- riais: caderno, cartolina, lápis de cor, canetinhas, livro didático, impressão das ima- gens para desenvolver as atividades, papéis coloridos. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as ativida- des desenvolvidas individualmente ou em grupo, de forma oral ou escrita, através de desenhos ou de confecção de materiais. As produções coletivas e individuais, orais (debates, roda de conversa etc.) e escritas (atividades, avaliação escrita, relatório das aulas experimentais), deverão ser avaliadas. A participação e o empenho durante as atividades, também deverão ser considera- dos no processo avaliativo. ATIVIDADES 1 - A cada nível da cadeia alimentar há uma transferência de energia e de nutrientes, sempre no sentido do produtor para o consumidor. Em relação à cadeia alimentar, quando um animal é extinto: a) Toda cadeia alimentar é afetada. b) Somente as plantas são afetadas. c) Somente os animais do topo da cadeia são afetados. d) Nenhum dos animais são afetados. 2 - Os produtores representam a “porta de entrada” da energia no mundo vivo. Por isso, o fluxo energético desenvolve um trajeto em um só sentido. Em que sentido? a) ( ) No sentido produtores consumidores de compositores. b) ( ) No sentido produtores decompositores consumidores. 87 UNIDADE TEMÁTICA Vida e Evolução. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Processo de decomposi- ção da matéria. Papel dos fungos e bac- térias no processo de de- composição. (EF04CI06) Relacionar a participação de fungos e bac- térias no processo de decomposição, reconhecendo a importância ambiental deste processo. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Ação dos fungos e bactérias no processo de decomposição. DURAÇÃO: 2 aulas. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Nesta sequência didática abordaremos a decomposição que é um processo natural pelo qual passam os vegetais e animais após a morte. Quando você joga no lixo, casca de vegetais, restos de comida, fruta que apodrece, animal que morre e que é enter- rado no solo. • Você já parou para pensar para onde vão esses materiais? • Será como todos esses materiais que são jogados no solo, desaparecem com o passar dos dias? • Você sabia que é através da decomposição que os nutrientes que fazem parte de um ecossistema são continuamente reciclados? A decomposição é extremamente importante para o perfeito funcionamento da na- tureza e manutenção do equilíbrio ecológico. Através da decomposição, os nutrien- tes que estavam presentes no organismo morto são liberados na natureza, servindo para outros seres, ou seja, servem de adubo para o solo. B) DESENVOLVIMENTO: Discuta com as crianças sobre o que sabem sobre o processo de decomposição rea- lizado por fungos e bactérias. 88 • O que vocês sabem sobre fungos e bactérias? • E sobre a decomposição dos alimentos? • Você já observou quando uma fruta, por exemplo, cai da árvore e fica ali por um tempo? • O que acontece com ela? O processo de decomposição realizado por fungos e bactérias é um fertilizante natu- ral chamado de humo que é produzido por meio da decomposição de material orgâ- nico, ou seja, restos de animais e de vegetais, e servem para deixar a terra fértil para o plantio. 1º Momento: Essa atividade será realizada em grupo de quatro crianças. Cada grupo realizará as observações necessárias no quadro abaixo. É importante identificar os recipientes com o número de cada grupo. Mão na massa - Ação dos microrganismos nos alimentos Materiais: Recipiente de vidro com tampa (pote de azeitonas, por exemplo); fita crepe; diferen- tes tipos de alimentos (pães, frutas ou legumes); água. Procedimentos: Pegue o alimento e umidifique com um pouco de água. Pique em pedaços menores aqueles alimentos que forem grandes. Depois, coloque-os dentro do recipiente. Posicione o recipiente na horizontal, para que se tenha mais espaço para espalhar o alimento. Os pedaços de alimentos devem ficar próximos uns dos outros, mas não empilhados. Feche bem o recipiente utilizando a fita crepe para lacrá-lo. Deixe o recipiente em um local seguro e espere alguns dias. Registre as observações no quadro abaixo: 1ª Observação 2ª Observação 3ª Observação 4ª Observação 5ª Observação 89 Com o passar do tempo, será possível observar o crescimento de fungos, que devem iniciar o processo de decomposição dos alimentos. É importante que seja feita uma constante análise do desenvolvimento dos fungos no recipiente. Você deve anotar todas as mudanças que ocorrerem durante o experimento. Cada grupo deverá socia- lizar as observações e conclusões feitas. 2º momento: Mão na massa - Construção de uma mini composteira Você vai precisar de: • Duas garrafas pet transparente de dois litros com as respectivas tampas; te- soura; mm clips, meia calça de nylon feminina; areia; terra; copo de água; res- tos orgânicos vegetais como talos de verduras, folhas secas, cascas de frutas e legumes, grama seca ou verde etc. Construindo a mini composteira: Pegue uma das garrafas e corte quatro dedos da base, de forma que se obtenha um funil de corpo longo. A outra garrafa deve ser cortada na forma de um pote. A garrafa cortada em forma de funil deverá ser encaixada na garrafa cortada na for- ma de pote • Na tampa da garrafa que virou um funil, faça pequenos furos esquentando-o no fogo. • Na garrafa que virou um pote e também na que virou um funil coloque uma ca- mada de areia. • Misture os restos orgânicos com a terra na proporção de três partes de restos para uma parte de terra, formando um composto orgânico, e coloque dentro da garrafa em forma de funil, cobrindo a camada de areia. Em seguida coloque a água, cobrindo a superfície com mais terra. Encaixe a garrafa em forma de funil na garrafa em formade pote. Por último, cubra o funil com a meia de nylon. 90 Vale lembrar que quanto menor o tamanho dos resíduos orgânicos e mais variada a sua composição, mais rápida a compostagem. Portanto, use diferentes materiais e prefira picá-los antes de colocá-los na composteira. Depois que a mini composteira estiver pronta, converse com os estudantes sobre o experimento realizado. • Que fim terá os restos orgânicos colocados na mini composteira? • Quais dos materiais colocados na mini composteira irão se decompor primei- ro? • Por que esses materiais orgânicos se decompõem? • O que é decomposição? • De onde vieram os micro-organismos que decompôs esse composto orgânico? Após vinte dias, retire o composto orgânico da garrafa e peça para seus alunos faze- rem uma inspeção detalhada, anotando tudo o que observarem. • Quais alimentos já sofreram decomposição? • Quais os alimentos que ainda não sofreram decomposição? Feitas as observações, coloque o composto dentro da mini composteira e aguarde mais vinte dias. Passados os vinte dias, retire novamente o composto e peça aos es- tudantes que observem, sempre registrando as observações feitas. É provável que já ocorra o aparecimento de húmus, que se apresenta de cor marrom escura, cheiro de bolor, homogêneo e sem restos vegetais. O húmus pode ser utili- zado como adubo nos cultivos e plantas. Na decomposição da matéria orgânica um líquido chamado de chorume poderá ser encontrado no fundo da garrafa. O chorume poderá ser utilizado como fertilizante. RECURSOS: Para a realização desta sequência didática você vai precisar dos seguintes materiais: duas garrafas pet transparente de dois litros com as respectivas tampas; tesoura; clips; meia calça de nylon feminina; areia; terra; copo de água; restos orgânicos ve- getais como talos de verduras, folhas secas, cascas de frutas e legumes, grama seca ou verde, recipiente de vidro com tampa (pote de azeitonas, por exemplo); fita crepe; diferentes tipos de alimentos (pães, frutas ou legumes), água. 91 FÓSSEIS - ORGÂNICA - GELADEIRA - AGENTES - NUTRIENTES - TEMPERATURA PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as ativida- des desenvolvidas individualmente ou em grupo, de forma oral ou escrita, através de desenhos ou de confecção de materiais. As produções coletivas e individuais, orais (debates, roda de conversa etc) e escritas (atividades, avaliação escrita, relatório das aulas experimentais), deverão ser avaliadas. A participação e o empenho durante as atividades, também deverão ser considera- dos no processo avaliativo. ATIVIDADES 1 - Complete as frases abaixo com as palavras corretamente: a) As bactérias e fungos são decompositores. b) Os devolvidos ao meio ambiente através da decomposição são aproveitados por outros seres. c) A a umidade e o oxigênio são fatores que interferem no pro- cesso de decomposição. d) O surgimento de alguns só foi possível, graças a não decompo- sição de seres ou parte deles. e) Ao colocar alimentos na evitamos a proliferação de fungos e bactérias além de evitarmos o início precoce da decomposição. 2- Coloque C para a alternativa certa e E para as alternativas erradas. A decomposição contribui para equilíbrio ecológico, porque: a) ( ) Através da decomposição, os nutrientes presentes na matéria orgânica são devolvidos à natureza. b) ( ) A decomposição contribui para a fertilidade do solo. c) ( ) Os fungos e bactérias são microrganismos usados no processo de decom- posição. d) ( ) A decomposição é responsável pelo desequilíbrio da natureza. 92 93 UNIDADE TEMÁTICA Vida e Evolução. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Microrganismos e produção de alimento, combustíveis, medicamentos, bioindicado- res ecológicos, entre outros. (EF04CI07X) Verificar a participação de microrga- nismos na produção de alimentos, combustíveis, medicamentos, bioindicadores ecológicos, entre outros. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Participação dos microrganismos na produção dos alimentos. DURAÇÃO: 2 aulas . PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Nesta sequência didática abordaremos sobre os microrganismos e o papel que de- sempenham na produção dos alimentos, medicamentos, combustíveis entre outros. É importante discutir a importância dos microrganismos na indústria de alimentos e medicamentos. B) DESENVOLVIMENTO: Os microrganismos podem promover alterações benéficas aos alimentos, modifi- cando suas características originais de forma a transformá-lo em um novo alimento. São utilizados na fabricação de alimentos fermentados, como queijos, vinhos, pães, iogurte etc. Você já ouviu falar na importância dos microrganismos na produção dos alimentos? Ação dos microrganismos na fabricação dos alimentos. A atividade tem como finalidade que as crianças percebam a utilidade dos microrga- nismos na fabricação de alimentos, combustíveis e medicamentos. Retomar o primeiro experimento de decomposição dos alimentos, explorando o co- nhecimento adquirido; lembrando a ação dos fungos e bactérias no processo de de- composição e como são importantes para o equilíbrio do ecossistema. 94 • Vocês conseguem pensar qual é a relação entre esses microrganismos e a pro- dução de alimentos? • E na produção de medicamentos e combustíveis? Mão na massa A relação dos microrganismos na alimentação e a produção de medicamentos e combustíveis. Os microrganismos têm um papel muito importante na produção dos alimentos, me- dicamentos e combustíveis. • Vocês já comeram pão ou tomaram iogurte, sabem como esses alimentos são feitos? • Vocês sabem de que forma esses microrganismos auxiliam na produção des- ses alimentos? A ação dos fungos através do fermento. Essa atividade será realizada em grupos de quatro ou cinco estudantes. Materiais necessários: Fermento biológico, garrafa pet, açúcar, água morna, colher de chá, balões de festa. Procedimento: Coloque duas colheres (de chá) de fermento biológico na garrafa pet. Em seguida, acrescente três colheres (de chá) de açúcar e um copo cheio de água morna (peça ajuda de um adulto para aquecer a água). Agite a mistura. Prenda a ponta da bexiga na boca da garrafa. Aguarde de uma a duas horas. • O que aconteceu dentro das garrafas? • O que aconteceu com a substância da garrafa? • Por que uma bexiga fica cheia e outra vazia? • O que fez o balão encher? • De que é feito o fermento biológico? • Você sabe em quais alimentos podemos usar o fermento biológico? O fermento biológico é composto por fungos, organismos que se alimentam de açú- cares e gostam de ambientes quentes. Ao digerir o açúcar, eles produzem etanol e gás carbônico – substâncias químicas que são voláteis, isto é, se espalham pelo ar; por isso o balão enche de ar. É importante que as crianças percebam que, para fazer o pão usamos o fermento biológico que é um tipo de fungo que faz a massa do pão crescer. Os fungos do fer- 95 mento biológico se alimentam do açúcar da farinha de trigo: sua digestão produz, entre outras substâncias, as bolhas de gás carbônico, que fazem a massa crescer. Já no que diz respeito ao iogurte, as bactérias são usadas para transformar o açúcar encontrado no leite em ácido lático, que é responsável por coagular o leite. Esse pro- cesso é conhecido como fermentação. Em seguida, peça aos estudantes que registrem o que aprenderam, fazendo as con- siderações necessárias e consolidando a aprendizagem da turma. A ação dos fungos na fabricação dos medicamentos. É interessante retomar com os estudantes que os microrganismos, além de serem causadores de enfermidades, também realizam ações positivas, como a decompo- sição e a participação no processo de produção de alimentos e de medicamentos. • Você já pensou na relação entre os fungos e bactérias e a indústria farmacêutica? • Vocês já precisaram tomar um antibiótico, por exemplo,para dor de garganta? • Vocês sabiam que existem muitos medicamentos que são produzidos a partir dos microrganismos? Comente com a turma que os antibióticos são medicamentos que tratam diversos tipos de doenças que podem ser causadas por bactérias. Além disso, as bactérias também são usadas na produção dos antibióticos, de vacinas e até mesmo de hor- mônios, como é o caso da insulina. Se houver disponibilidade de equipamento e conexão com rede de internet, utilize esse questionamento para que as crianças façam uma pesquisa na internet e socia- lizem os resultados. Relação dos microrganismos na produção de combustíveis. Nesta aula discutiremos a ação dos microrganismos na produção de fontes alter- nativas de energia, como o biogás. Você já ouviu falar que existem várias pesquisas que incluem a participação de microrganismos na produção de biogás a partir de matéria orgânica? Resíduos vegetais, dejetos animais, lixo residencial ou lixo industrial são materiais propícios à produção de biogás. Essa matéria orgânica é fermentada pela ação de bactérias em condições anaeróbicas, ou seja, na ausência de oxigênio, produzindo o biogás, uma mistura de gás carbônico e metano. O aproveitamento do biogás pode ser feito por meio da queima de motores para ge- ração de energia elétrica. A formação do gás metano é um evento biológico especí- 96 fico de um pequeno grupo de bactérias, principalmente encontradas em ambientes que não utilizam o oxigênio na respiração. • Vocês conseguem identificar de que forma os microrganismos participam do processo de produção do biogás? Para saber mais, basta acessar os links abaixo: Microrganismos são agentes de transformação de biomassa em insumos energéti- cos. Disponível em: <https://www.grupocultivar.com.br/noticias/microrganismos- -sao-agentes-de-transformacao-de-biomassa-em-insumos- energeticos>. Acesso em: 30 mar. 2022. AgroCiência e Sustentabilidade. Disponível em: <http://agrocienciaesustentabilida- de.blogspot.com/2012/02/biodigestor-portatil.html>. Acesso em: 30 mar. 2022. RECURSOS: Para a realização dessa sequência didática você vai precisar dos seguintes materiais: fermento biológico, garrafa pet, açúcar, água morna, colher de chá, balões de festa. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as ativida- des desenvolvidas individualmente ou em grupo, de forma oral ou escrita, através de desenhos ou de confecção de materiais. As produções coletivas e individuais, orais (debates, roda de conversa etc) e escritas (atividades, avaliação escrita, relatório das aulas experimentais), deverão ser avaliadas. A participação e o empenho durante as atividades, também deverão ser considera- dos no processo avaliativo. ATIVIDADES 1 - Classifique as alternativas abaixo, assinalando V para verdadeiro e F para falso: a) ( ) As bactérias são seres que só podem ser visualizados com o uso de micror- ganismos. b) ( ) Alguns fungos e bactérias podem ser classificados como seres decompo- sitores. c) ( ) Somente as bactérias são usadas na produção de medicamentos. d) ( ) Plantas, fungos e bactérias são utilizados na produção de biocombustíveis. e) ( ) Etanol é um combustível produzido com a utilização de fungos. 97 2 - Complete as afirmativas abaixo usando algumas palavras apresentadas no quadro: Biocombustíveis - Agricultura - Lactobacilos - Antibióticos - Leveduras a) Na vêm sendo aplicados controladores biológicos em subs- tituição aos herbicidas químicos. b) Bactérias conhecidas como são necessárias à produção de iogurtes. c) Os permitem a redução de gases que poluem o ambiente. d) Na fabricação de pães usamos as fungos que permitem que a massa fique fofa e macia. e) Os são medicamentos usados nos tratamentos de doenças causadas por bactérias. 98 UNIDADE TEMÁTICA Vida e Evolução. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Doenças provocadas pela transmissão de alguns mi- crorganismos e medidas de prevenção. (EF04CI08X) Propor, a partir do conhecimento das formas de transmissão de alguns microrganismos (vírus, bactérias e protozoários e fungos), atitudes e medidas adequadas para prevenção de doenças as- sociadas. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Prevenção de doenças causadas por microrganismos. DURAÇÃO: 2 aulas. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Nesta sequência didática, abordaremos com os estudantes sobre os microrganis- mos. Ampliaremos o conhecimento através de pesquisas na internet com a turma, a fim de complementarem a atividade de observação e experimentação, na qual rea- lizam buscas sobre alguns tipos de bactérias e microrganismos causadores de doen- ças, por isso é importante mantermos os hábitos de higiene, pois o ambiente está repleto de microrganismo que podem ser causadoras de doenças. B) DESENVOLVIMENTO: Retome com os estudantes o assunto das aulas anteriores sobre a ação dos mi- crorganismos na produção de alimentos e medicamentos, mas que nem todos os microrganismos são benéficos. Existem aqueles causadores de doenças que são chamados de microrganismos patogênicos; por isso é necessário alguns cuidados no nosso dia a dia. Converse com os estudantes que existem muitas formas de transmissão de alguns microrganismos (vírus, bactérias e protozoários), é importante tomar atitudes e me- didas adequadas para prevenção de doenças a eles associadas e que as medidas de higiene são necessárias para evitar uma série de doenças. • Por que é importante lavar as mãos? 99 As bactérias são seres vivos e microscópicos, ou seja, não podem ser vistos a olho nu. Existem, como foi estudado em aulas anteriores, bactérias que são be- néficas, utilizadas na produção de alimentos, medicamentos e combustíveis, mas também existem as bactérias causadoras de doenças. As doenças causadas por bactérias são transmitidas de diversas formas, portanto também há diferentes formas de prevenção. 1º Momento: Esta atividade tem como finalidade que os estudantes conheçam microrganismos causadores de doenças e quais atitudes são importantes para preveni-las. Para isso, é importante proporcionar um ambiente investigativo, de modo que eles possam ampliar seus conhecimentos. Mão na massa - Medidas de higiene • Vocês sabem lavar as mãos corretamente? A partir dessa pergunta, proponha uma atividade prática , sobre a maneira correta de lavar as mãos. Demonstre para os estudantes a maneira correta de lavar as mãos e que mãos limpas e higienizadas evitam uma série de doenças, inclusive a COVID19, que tem matado milhares de pessoas. Esta atividade tem como finalidade que as crianças conheçam algumas doenças, seus respectivos microrganismos causadores e como preveni- las. Utilize textos (im- pressos ou pesquisa na internet) e materiais diversos para pesquisa e produção dos folhetos. Para a pesquisa e elaboração dos folhetos é possível organizar os grupos com apenas três estudantes. Converse com as crianças sobre o assunto e retome os conheci- mentos abordados nas aulas anteriores. • Você conhece alguma doença causada por bactérias? • Quais outros microrganismos vocês conhecem? • Como as pessoas podem ser infectadas pelas bactérias? Após dialogar sobre algumas doenças causadas pelas bactérias. As bactérias que têm ação nociva nos organismos são denominados agentes patógenos. As bactérias são seres vivos, elas lutam por sua sobrevivência e proliferação. Bactérias: 100 No quadro abaixo você vai conhecer alguns tipos de bactérias e as doenças causa- das por elas: Staphylococcu s aureus É a mais perigosa de todas as bactérias estafilocócicas mais co- muns. Causam infecções cutâneas, mas podem causar pneumo- nia, infecções da válvula cardíaca e infecções ósseas. Streptococcus pyogenes Causa uma variedade de doenças, desde uma faringite bacteria- na comum, até doenças maisgraves, como a escarlatina. Streptococcus pneumoniae É o principal agente causador de infecções respiratórias adquiri- das da comunidade (otites, sinusites e pneumonias). Enterococ- cus promovem colonização e infecções em humanos, como en- docardite, infecção do trato urinário (ITU), prostatite e infecção intra-abdominal. Salmonella Provoca infecções do trato gastrointestinal. Na aula anterior, vocês discutiram a importância da lavagem das mãos. Esta é uma forma de prevenção para as bactérias que são transmitidas devido à falta de bons hábitos de higiene. Além da lavagem das mãos, é importante que os alimentos sejam higienizados de forma adequada, assim como o local onde é preparado e a água que se bebe e se pre- para os alimentos, seja filtrada ou fervida. A ingestão de alimentos e água contaminada por bactérias pode causar doenças como a cólera, salmonelose, intoxicação alimentar, botulismo, leptospirose, disen- teria, febre tifóide, etc. Além disso, há doenças bacterianas que podem ser trans- mitidas pelo ar, por gotículas de tosse ou espirro do doente como a tuberculose, a difteria, a pneumonia, a meningite meningocócica e a coqueluche. De que forma os microrganismos podem ser usados no combate às doenças? Destaque com os estudantes, que é preciso conhecer e valorizar a diversidade da vida em nosso planeta, conhecer mais sobre os microrganismos faz com que nós não os enxerguemos apenas como vilões, mas sim com um potencial de ação muito impor- tante, fazendo com que valorizemos os microrganismos como seres vivos, lembrando que existem alguns tipos de medicamentos que têm origem em microrganismos. • Vocês não acham que seria importante que mais pessoas soubessem algumas informações sobre a forma como os microrganismos são utilizados para a pro- dução de medicamentos? 101 Mostre aos estudantes a imagem abaixo que se caracteriza como a propaganda de um laboratório farmacêutico americano na década de 1940. Explore as inferências que os estudantes fazem em relação a imagem: Fonte: Disponível em: <https://nova-escola- producao.s3.amazonaws.com/ FmAePrHvBTq4UUrTXRvrZFV54k2V5pWYAtv3h4NvkMxWGtDfp4S4ws6SRKPn/contexto>. Acesso em: 30 mar. 2022. Discuta com os estudantes sobre a reportagem : • O que a imagem está nos mostrando ? • O que representa a imagem no canto superior direito? • Por que há uma imagem de microrganismo nessa publicação? • Será que os microrganismos são vilões ou heróis? • Alguém já ouviu falar em penicilina? • Quem aqui já precisou tomar um antibiótico, por exemplo, para dor de garganta? Discuta com os estudantes, algumas informações sobre a descoberta da penicili- na. Utilize o fragmento do texto elaborado por Maria Ramos, disponível em: <http:// www.invivo.fiocruz.br/historia/e-um-milagre/>. Acesso em: 30 mar. 2022. Imagine uma descoberta que possibilitasse a cura de várias doenças fatais e que permitisse salvar a vida de milhões de pessoas de uma só vez. A penicilina é um remédio tão fantástico que seus efeitos chegaram a ser comparados a um milagre. Foi o primeiro antibiótico usado com sucesso no tratamento de infecções causadas por bactérias. Antes do desenvolvimento da penicilina, muitas pessoas morriam de doenças que, hoje, não são mais consideradas perigosas. 102 Durante a Segunda Guerra Mundial, a penicilina salvou a vida de milhões de soldados feridos nos campos de batalha. Graças aos antibióticos, doenças como pneumonia, febre reumática e tuberculose deixaram de ser fatais. Hoje, sabe-se que a penicilina que já salvou tantas vidas também pode provocar reações alérgicas sérias em algu- mas pessoas e, inclusive, levar à morte. Apesar disso, a penicilina ainda é o antibióti- co mais usado em todo o mundo. Retome com os estudantes que, entre as muitas formas de ação e uso dos microrga- nismos, além de serem causadores de enfermidades, eles também realizam ações po- sitivas, como a decomposição e a participação no processo de produção de alimentos. RECURSOS: Para a realização dessa sequência didática você vai precisar dos seguintes mate- riais: livro didático, caderno, canetinhas, lápis, textos impressos. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as ativida- des desenvolvidas individualmente ou em grupo, de forma oral ou escrita, através de desenhos ou de confecção de materiais. As produções coletivas e individuais, orais (debates, roda de conversa etc) e escritas (atividades, avaliação escrita, relatório das aulas experimentais), deverão ser avaliadas. A participação e o empenho durante as atividades, também deverão ser considera- dos no processo avaliativo. ATIVIDADES 1- Assinale as medidas que podem ser tomadas para evitar a contaminação com doenças. a) Lavar as mãos antes das refeições. b) Usar sempre a mesma roupa. c) Ferver e filtrar a água não potável antes do consumo. d) Possuir sistema de esgoto e saneamento básico. e) Comer apenas alimentos industrializados e embalados. f) Utilizar agrotóxicos na produção de alimentos. 103 2- Utilize V ou A para relacionar as palavras abaixo com seus usos: (V) Vacina (A) An- tibiótico. a) ( ) Age de forma efetiva no tratamento de doenças bacterianas, após a pessoa já estar contaminada. b) ( ) Previne doenças antes mesmo que a pessoa seja infectada pelo agente in- feccioso. c) ( ) Age especificamente para determinado agente infeccioso e a respectiva doença que causa. d) ( ) São medicamentos que combatem infecções. 104 Ciências HumanasGeografia 2022Ensino Fundamental4 o ano – 2 o bimestre MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO UNIDADE TEMÁTICA O sujeito e seu lugar no mundo. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Instâncias do poder públi- co e canais de participa- ção social. (EF04GE03) Distinguir funções e papéis dos órgãos do po- der público municipal e canais de participação social na gestão do Município, incluindo a Câmara de Vereadores e Conselhos Municipais. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: A administração pública municipal, seus membros e respectivas funções. DURAÇÃO: 3 aulas. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Iniciar a aula anunciando aos estudantes o tema a ser estudado. Apresente que no mo- mento irão juntos buscar compreender como funciona a administração pública da cida- de onde residem. Em seguida, leia para a turma a habilidade do Currículo Referência de Minas Gerais que esta sequência didática objetiva auxiliá-los a desenvolver. Problema- tize com a seguinte questão: afinal, o que significa administração pública? Vocês sa- bem quem é o prefeito da nossa cidade? Sabem dizer o nome de um vereador? Qual é o trabalho do prefeito e dos vereadores? E a nossa função enquanto cidadãos? Permita que os estudantes apresentem as suas hipóteses e comente-as. Diga que a Prefeitura é comandada por um prefeito e é dividida em secretarias de governo. Na prática: Secreta- ria da Saúde, Secretaria da Educação, Secretaria da Cultura, Secretaria do Esporte, etc. Além disso, existe a Câmara Municipal, também conhecida como Câmara dos Vereado- res. Logo após, convide-os a conhecer melhor esses órgãos do poder público municipal. 105 B) DESENVOLVIMENTO: Comece contextualizando com a turma que os órgãos que compõem um municí- pio no Brasil são, basicamente, à Prefeitura e à Câmara Municipal. Estes órgãos são os responsáveis pela administração pública do município. Pergunte aos estudantes o nome da cidade onde está localizada a escola e anote no quadro. Indague também sobre quais são os serviços públicos ofertados pela administração do município e anote junto ao nome da cidade, montando uma espécie de mapa mental. Caso perce- ba alguma dificuldade pelos estudantes, ajude elencando serviços tais como educa- ção, cultura, segurança, saúde, dentre outros. Explique que para a realização e ma- nutençãodestes é necessário um importante trabalho de gestão pelo(a) prefeito(a), vereadores e toda uma equipe de servidores públicos. Convide os estudantes a conhecer os papéis desempenhados pelos prefeitos e ve- readores, para isso, com o auxílio de um projetor, reproduza os seguintes vídeos: “Eleições: Funções do Vereador e do Prefeito” e “Cartilha Papel do Vereador”. Em se- guida, discutam sobre o que aprenderam com os vídeos e sobre a importância de uma boa gestão pública para a qualidade de vida da população local. Pesquise e apre- sente à turma a composição atual da Prefeitura e Câmara Municipal da localidade onde residem. Quem é o(a) prefeito(a) e seu vice, se está no seu primeiro ou segundo mandato, o número de vereadores e os vereadores e, se possível, o vereador eleito na comunidade. No segundo momento, inicie colocando que tanto o prefeito quanto os vereadores estão a serviço da população, pois foram eleitos por um processo democrático, afi- nal vivemos em uma República Federativa. Apresente à turma como funciona um processo eleitoral. Você pode criar uma apresentação com informações sobre sua finalidade, periodicidade, quem pode votar, quem pode se candidatar, o que é um título de eleitor, o voto secreto, o que é uma urna eletrônica e a sua segurança. Apre- sente também alguns crimes eleitorais como a “boca de urna” e a compra de votos com doações, exemplo, cestas básicas, botijão de gás e promessas de emprego em troca de votos. Problematize com a seguinte questão: prefeitos e vereadores são eleitos no Brasil conforme os princípios da democracia. Sendo assim, eles podem fazer o que bem entenderem com o dinheiro público? Ouça as respostas e provoque um debate entre os estudantes levantando questões sobre os impostos, infraestrutura (asfaltamento de ruas , saneamento básico), lazer. Em seguida, com o auxílio de um projetor, repro- duza o vídeo “Turma da Mônica – República”. Após, pergunte: qual função pública o 106 personagem Cebolinha desempenharia no vídeo caso a administração fosse de um município? E os outros personagens desempenhariam qual função pública? Estes seriam parte de qual órgão municipal? Explique que na administração pública, pre- feitos e vereadores estão à serviço dos interesses da população. Após este momento, realize novamente uma problematização: a participação da so- ciedade civil na gestão municipal se dá apenas na hora do voto? Ouça suas hipóteses e comente-as. Em seguida fale sobre os conselhos municipais. Diga que estes são espaços públicos, formados por representantes da Prefeitura e da sociedade civil, que contribuem para a definição dos planos de ação da cidade, por meio de reuniões periódicas e discussões. Pesquise sobre os conselhos municipais da localidade e ex- ponha para a turma, reforçando sua importância para o fortalecimento da participa- ção democrática da população na formulação e implementação de políticas públicas. Proponha à turma que produzam individualmente uma história em quadrinhos retra- tando a relação entre o prefeito e os vereadores no desempenho das suas funções. Ao final construam um mural com as tirinhas e exponha na escola. Finalize esta se- quência didática com um trabalho de campo. Organize, se possível, uma visita guiada com os estudantes à Prefeitura e também à Câmara de Vereadores local para viven- ciarem de perto a dinâmica da administração pública. RECURSOS: Quadro, pincel para quadro, lápis de cor, folha de papel ofício, projetor, computador com acesso à internet, ônibus escolar. Links dos vídeos sugeridos nas referências. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação processual e contínua. ATIVIDADES 1 - Para votar é preciso ter um documento específico. Decifre o código abaixo e des- cubra o nome deste documento importantíssimo para o exercício da cidadania. Fonte figuras: Canva.com 107 2- Ligue cada político ao seu local de trabalho. Fonte figuras: Canva.com 3- Qual o nome do atual prefeito do município em que você reside? 108 UNIDADE TEMÁTICA Conexões e escalas. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Relação campo e cidade. (EF04GE04) Reconhecer especificidades e analisar a interdependência do campo e da cidade, consideran- do fluxos econômicos, de informações, de ideias e de pessoas. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Relações de interdependência campo-cidade. DURAÇÃO: 2 aulas. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Iniciar a aula anunciando aos estudantes o tema a ser estudado. Apresente que no momento irão juntos buscar compreender as relações entre o campo e a cidade, como estes distintos ambientes interdependem um do outro. Em seguida, leia para a turma a habilidade do Currículo Referência de Minas Gerais que esta sequência di- dática objetiva auxiliá-los a desenvolver. Pergunte a turma: vocês concordam que o campo e a cidade são ambientes isolados, que não possuem relação de qualquer es- pécie entre si? Por quê? Permita que exponham suas hipóteses e comente-as fazen- do as devidas correções. Se a escola estiver localizada em ambiente rural, pergunte aos estudantes se possuem o hábito de ir à cidade, com qual frequência e para fazer o que. Realize as mesmas perguntas caso a escola esteja em ambiente urbano, tro- cando o local. Conversem e se baseando nas respostas obtidas, exemplifique com as relações campo- cidade que surgirem. B) DESENVOLVIMENTO: Inicie a aula convidando aos estudantes que com base em seus conhecimentos ante- riores exponham características do campo e da cidade e vá anotando-as no quadro. Em seguida, pergunte se a escola está localizada em um ambiente rural ou urbano e quais elementos eles usaram para fazer tal classificação. Relembre com a turma os conceitos de campo e cidade e as atividades econômicas que cada um se dedica. Explique que embora sejam ambientes diferentes e com características distintas, 109 tais espaços possuem uma relação de interdependência, ou seja, dependem mutua- mente um do outro. No campo são produzidos os alimentos que abastecem a cidade, como verduras, fru- tas, legumes, grãos, carnes e laticínios. A comida é produzida em sítios, fazendas, as- sentamentos dos produtores rurais e é enviada para a cidade, onde é vendida pelos atravessadores, em supermercados e feiras, para o consumidor final. Ressalte que as atividades agrícolas, pecuárias e extrativistas são importantíssimas para a socieda- de, contextualizando que durante o período de confinamento em virtude da pandemia de COVID-19, tais atividades econômicas não pararam. Enquanto as cidades suspen- deram suas atividades econômicas e restringiram a circulação de pessoas nas ruas, no campo os produtores continuaram seu trabalho, seguindo as medidas de seguran- ça, para que não faltasse o alimento. Com o auxílio de um projetor reproduza o vídeo “O campo não para: produtores continuam o trabalho no campo para não faltar ali- mento”. Em seguida discutam sobre a importância do produtor rural para a sociedade. Introduza que, assim como as pessoas que residem no campo, também precisam do trabalho das que residem na cidade. Exemplifique colocando que é na cidade onde estão localizados os centros comerciais onde são comprados os insumos agrícolas e itens de consumo em geral como roupas, sapatos, brinquedos e eletrodomésticos. É também na cidade onde estão localizados os hospitais, as fábricas, as faculdades e mais opções de atividades de lazer. Em consequência disso, nela se concentram as oportunidades de emprego. Muitas pessoas que residem no campo trabalham na cidade. Estas fazem todos os dias o que chamamos de migração pendular, que é quando uma pessoa se desloca de um local em direção ao trabalho, à faculdade, à escola ou com qualquer outro pro- pósito e retorna para seu lugar de origem no mesmo dia. E tem aquelas também que abandonam o campo e vão morar na cidade em busca de melhores condições de vida e infraestrutura, o que chamamos de êxodo rural. Em seguida, com o auxílio de um projetor, reproduzao vídeo “A vida nas cidades”. Discutam sobre as possibilidades que a vida na cidade proporciona e como o campo depende da cidade. Ao final da discussão, realize a seguinte problematização: a tecnologia está presente apenas na cidade ou no campo ela também existe? E para que serve a tecnologia no campo? Ouça as suas hipóteses e comente-as, fazendo uma relação com a moder- nização agrícola, a mudança nas relações de trabalho no campo e os novos traba- lhadores rurais. Para ilustrar a sua fala, sugerimos que com o auxílio de um projetor, 110 ATIVIDADES reproduza o seguinte vídeo “Agricultura 4.0: como robôs podem ajudar no campo”. Após a exibição discutam sobre o que eles já sabiam dessa modernização e sobre as informações novas apresentadas. Pergunte se conhecem outras tecnologias empre- gadas no campo e o que pensam sobre isso. Para finalizar a sequência didática, divida a turma em pequenos grupos, de forma que metade deles represente o campo e a outra metade a cidade. Organize-os de forma que haja grupos de trabalhadores rurais produtores de alimentos, grupos de atravessadores representando os supermercados e grupos de consumidores finais dos alimentos que também são donos de comércios. Estimule que com a criatividade criem seus produtos e moeda, pode ser por meio de desenhos e gravuras e realizem trocas comerciais entre si, exemplificando assim as relações de interdependência entre o campo e a cidade. RECURSOS: Computador com acesso à internet, projetor, folha de papel ofício, lápis de cor, revis- tas, cola, tesoura. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação processual e contínua. 1 – Com base nos seus conhecimentos, responda: é correto afirmar que o campo e a cidade, embora possuam características muito distintas, possuam uma relação de interdependência? Justifique sua resposta. 111 2- Observe a tirinha abaixo. Use a sua criatividade e crie um final para ela pensando na relação cidade-campo. Disponível em: <http://turminha603.blogspot.com/2010/10/relacao-campo-cidade.html>. Acesso em: 09 abr. 2022. 112 113 UNIDADE TEMÁTICA Formas de representação e pensamento espacial. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Sistema de orientação. (EF04GE09X) Reconhecer e utilizar as direções car- deais na localização de componentes físicos e huma- nos nas paisagens rurais e urbanas, em Minas Gerais e no Brasil. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Orientação no espaço geográfico – os pontos cardeais. DURAÇÃO: 2 aulas. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Iniciar a aula anunciando aos estudantes o tema a ser estudado. Apresente que no momento irão juntos buscar compreender uma antiga forma de orientação espacial, e baseado nesta localizar componentes físicos e humanos nas paisagens. Em segui- da, leia para a turma a habilidade do Currículo Referência de Minas Gerais que esta sequência didática objetiva auxiliá-los a desenvolver. Pergunte o que eles conhecem sobre os pontos cardeais, se sabem apontar corretamente as direções e quais ele- mentos usam para fazê-lo. Ouça as suas hipóteses e comente-as. Desperte a curio- sidade da turma dizendo que o Sol será um importante aliado na nossa aula, ele nos dirá sobre as direções corretas. B) DESENVOLVIMENTO: Comece perguntando aos estudantes se já observaram no trajeto para a escola pela manhã, que o Sol está fraquinho e baixo no céu, porém no retorno, próximo ao meio- -dia o Sol está forte, bem em cima da cabeça! Mude o exemplo caso a aula aconteça no período vespertino. Explique que isso ocorre, porque o Sol muda de posição no céu ao longo do dia. Ele nasce pela manhã em um ponto e se põe ao fim da tarde em outro, isso é o que chamamos de movimento aparente do Sol. 114 No quadro, realize um desenho simples representando a movimentação do astro no céu. Exponha que este nasce sempre no mesmo lado, por volta das seis horas da ma- nhã e vai se movendo para cima, estando ao meio-dia no alto do céu, quando começa a descer se pondo sempre do lado contrário ao final da tarde, por volta das dezoito horas. Em sua explicação apresente os termos nascente e poente. Em seguida, com o auxílio de um projetor, reproduza o seguinte vídeo “O movimento do Sol durante o dia e as sombras”. Discutam sobre a animação, se já haviam percebido essa movi- mentação no céu, se costumam reparar as suas sombras e qual a relação delas com a posição do Sol. Ouça as contribuições e faça a seguinte problematização: será que é realmente o Sol que se movimenta no céu? Permita que os estudantes apresentem suas hipóteses. Antes de responder a questão, com o auxílio de um projetor, reproduza a animação “De Onde Vem o Dia e a Noite? #Episódio 8”. Retome a problematização e ouça suas respostas agora baseadas no que aprenderam com o vídeo e comente-as fazen- do as correções necessárias. Introduza brevemente uma explicação sobre os mo- vimentos da Terra de rotação e translação para explicar o conceito de movimento aparente do Sol. Em seguida, realize novamente uma problematização: mas o que será que tem a ver o nascer e o pôr do Sol com a orientação no espaço geográfico? Conceitue que desde os tempos antigos o homem é um exímio observador do céu. E com isso ele perce- beu certos comportamentos, posicionamentos e a visibilidade dos corpos e astros celestes ao decorrer do dia, dos anos e da localização do observante poderiam ser- vir como pontos de orientação, de referência. Sendo assim, com base na observa- ção do movimento aparente do Sol foram criados os principais pontos de referência, os pontos cardeais. Estes são o Norte, Sul, Leste e Oeste. Explique que notado que o Sol nasce sempre em uma mesma direção, estabele- ceu-se que esta seria conhecida como Leste ou oriente. Pergunte se já ouviram a expressão “Japão, terra do Sol nascente”? É por estar localizado a leste no planeta que é chamado assim, é a terra dos orientais. Faça uma relação com o movimento de rotação para complementar sua explicação. Observado que o Sol se põe na dire- ção oposta a de onde nasceu ficou estabelecido que este seria o Oeste ou Ocidente. No Brasil estamos a Oeste do Japão, somos ocidentais. Faça novamente uma pro- blematização: mas como identificar os pontos cardeais com base no Sol? Na ilus- tração feita no quadro, complete com o desenho de um bonequinho, dizendo que 115 apontando nosso braço direito para o lado que o Sol nasce, encontramos o Leste. O braço esquerdo estará direcionado para o Oeste, à sua frente está o Norte e à suas costas está o Sul. No segundo momento, com o auxílio do projetor, apresente um mapa que contenha a rosa dos ventos e pergunta à turma se conhecem o símbolo e se sabem dizer o que ele representa. Ouça suas hipóteses e intervenha caso necessário. Em seguida, tra- ga a representação gráfica de uma rosa dos ventos e aponte nela os pontos cardeais. Em seguida reproduza o vídeo “Os pontos cardeais - Como identificar os pontos car- deais? | Norte, Sul, Leste e Oeste.” Discutam sobre o vídeo e as informações novas que ele trouxe. Imprima para cada estudante um mapa do Brasil político e um de Minas Gerais por regiões de planejamento, e também duas rosas dos ventos apenas com os pontos cardeais. Peça aos estudantes que localizem e coloram nos mapas o estado de Mi- nas Gerais e a região onde vivem. Feito isso recortem e colem a rosa dos ventos ao lado direito dos mapas, escrevendo as direções nas suas extremidades. Em seguida, solicite que identifiquem e escrevam em seus cadernos os estados da federação e as regiões que se encontram a Norte, Sul, Leste e Oeste de onde moram utilizando como referência o instrumento de orientação. Para finalizar esta sequência didática, proponha à turma uma atividade a ser feita em casa. Utilizando os conceitos estudados em sala de aula, eles devem se orientar no espaço tendo como referência o Sol pela manhã ou ao final da tarde. Em seguida, devem anotar no caderno os elementos da paisagem que se encontram ao seu redor de acordocom os pontos cardeais e compartilhar na aula seguinte com os colegas o que foi observado. RECURSOS: Projetor, computador com acesso à internet, impressora, folha de papel A4, lápis de cor, cola branca, tesoura. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Processual e contínua. 116 ATIVIDADES 1 - Complete a rosa dos ventos com os pontos cardeais correspondentes e suas siglas: Fonte figuras: Canva.com 2- Desenhe a trajetória do Sol no céu durante o dia identificando as fases: nascente e poente. Fonte figuras: Canva.com 117 118 Ciências HumanasHistória 2022Ensino Fundamental4 o ano – 2 o bimestre MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO UNIDADE TEMÁTICA Circulação de pessoas, produtos e culturas. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : A circulação de pessoas e as transformações no meio natural. (EF04HI04X) Identificar as relações entre os indivíduos e a natureza e discutir o significado do nomadismo e da fi- xação das primeiras comunidades humanas, relacionando esses fenômenos às necessidades de sobrevivência dos grupos humanos e sua interferência na natureza. (EF04HI05X) Relacionar os processos de ocupação do campo a intervenções na natureza, avaliando os resulta- dos dessas intervenções, discutindo a história local, re- gional e o uso do espaço pelo homem e seus impactos. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Do nomadismo ao sedentarismo: ocupação do espaço. DURAÇÃO: 4 aulas. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: A necessidade de sobrevivência levou os grupos humanos a interferirem na natureza por diversos meios como a caça, a coleta, a pesca, a derrubada da mata, o plantio e irrigação, a domesticação de animais, construção de aldeias, entre outros. 119 Aprofundando os conhecimentos sobre o nomadismo! 1 - Vocês acham que o nomadismo dos primeiros grupos humanos era contínuo? 2 - O nomadismo era e ainda é na atualidade um modo de vida atrasado? Depois de ouvir as respostas, explique que o nomadismo dos primeiros grupos hu- manos não era contínuo, mas que tinham paradas temporárias para trocas comer- ciais, plantio de culturas ligeiras e pastagem dos animais. Portanto, o nomadismo também foi um modo de vida que interferiu na natureza. Fale para a turma que o nomadismo não é um modo de vida atrasado que foi substi- tuído pelo sedentarismo, mas que ele continua existindo na atualidade, sendo que muitos nômades utilizam de tecnologias de ponta como celulares e computadores. Exemplos: ciganos, nômades digitais, os andarilhos do século XXI, Nessa sequência didática, os estudantes deverão entender que o nomadismo e o se- dentarismo foram alternativas que os primeiros grupos humanos utilizaram para a sua sobrevivência e que ambos provocaram mudanças no meio natural. Professor(a), o estudante precisa compreender como as ocupações do campo inter- feriram no meio natural e quais foram os efeitos dessas intervenções, ou seja, as habilidades (EF04HI04X e EF04HI05X), trabalham com a ideia de causa e consequên- cia, levando-se à compreensão que toda ação humana na natureza deixa marcas e provoca alterações ambientais. Lembrando que essas habilidades não se esgotam nessas aulas e que devem ser tra- balhadas durante todo o ano. B) DESENVOLVIMENTO: 1º momento: Aprofundando o conceito de nomadismo Comece a sua aula permitindo que os estudantes aprofundem os seus conceitos so- bre nomadismo, tema que já vimos em aulas anteriores. Relembre o significado da palavra “nômade” e suas características como povos caçadores, coletores e pesca- dores. Utilizavam ferramentas rudimentares feitas de materiais que encontravam na natureza. Normalmente usavam as cavernas para se abrigarem e para fugir do frio e dos animais ferozes. 120 Professor, agende previamente a sala de informática da sua escola. Proponha aos estudantes fazerem uma pesquisa sobre os nômades da atualidade, ou seja, do sé- culo XXI. 2º momento: Aprofundando os conhecimentos: “Extrativismo nos dias atuais” É importante que os estudantes percebam que as transformações nos modos de vida dos seres humanos não ocorreram de forma contínua ou simultânea nas diversas co- munidades. Na atualidade temos determinados grupos que ainda vivem da coleta, da pesca e do extrativismo. Faça cópias do texto: “Coletores nos dias atuais” e entregue para os estudantes co- larem no caderno. Faça a leitura compartilhada do texto. Coletores nos dias atuais Ainda hoje a pesca e a coleta são atividades importantes para diversas comunida- des no mundo. Algumas formas de coleta são chamadas de extrativismo. Denominam-se extrativismo todas as atividades de coleta de produtos naturais, de origem animal, vegetal ou mineral. Em estados como o Amazonas, o extrativismo é para muitas comunidades a princi- pal atividade econômica. Um exemplo é o extrativismo de açaí. Atualmente, essa atividade une o sustento de diversas famílias à preservação ambiental da região da Floresta Amazônica. O açaí, rico em vitaminas e fibras, é fruto de uma palmeira nativa da Amazônia. Sua extração passa por várias etapas, que vão da seleção durante a colheita até o uso de máquinas que garantem a limpeza e a qualidade do fruto. Muitos coletores de açaí retiram os frutos da natureza quando eles estão maduros, respeitando o tempo de produção e a exploração sustentável da floresta. Além dis- so, diversas comunidades produzem artesanatos, como brincos, colares e pulsei- ras, usando a semente desse fruto. Fonte: Livro: HIPÓLIDE; GASPAR. Coleção Crescer-História-4º ano Ensino Fundamental. Editora Brasil. P. 58 e 59. 121 Depois da leitura, dialogue com a turma sobre os povos coletores na atualidade, fazendo perguntas como: 1) Além das comunidades amazônicas, vocês já ouviram falar de outros grupos coletores/pescadores na atualidade? Se sim, quais? 2) Qual é a importância do extrativismo do açaí para as comunidades da região amazônica? 3) Vocês acham que esses grupos atuais de coletores/pescadores modificam ou destroem a natureza? 4) Vocês conhecem e gostam de açaí? 5) Como vocês imaginam que seja a colheita do açaí? Depois de ouvir as respostas e fazer as complementações necessárias, projete ou mostre imagens como as sugeridas abaixo: Indígenas caçadores, coletores e pescadores da Amazônia 1- Indígenas isolados na Amazônia. 4- Uma família Zo’é rela- xa em uma rede feita de fibras de plantas. 2-Mulher Awá com seu bebê. 5 - Durante a estação de pesca, os Enawenê Nawê constroem barragens de madeira. 3- O menor povo indíge- na da Amazônia consiste em um homem, que mora nesta casa. 6-Auré e Aurá, últimos so- breviventes de seu povo e que falam a sua língua. Imagens de 1 a 6- Disponíveis em:<https://www.survivalbrasil.org/povos/indios-brasileiros>. Acesso em: 06 abr. 2022. 122 Coletores de açaí nos dias atuais Árvore de açaí. Disponível em: <https://i.pinimg.com/originals/ac/48/f6/ ac48f6219075cb007ebbd56ba6e194d9.jpg>. Acesso em: 06 abr. 2022. Modo artesanal de extrair a polpa do açaí. Disponível em: <https://i.pinimg.com/736x/11/7c/35/117c3536 62f22fe0a7ee569d44240390--superfood-bella.jpg>. Acesso em: 06 abr. 2022. Colheita do açaí. Disponível em: <https://conexaoplaneta.com.br/wp-content/ uploads/2021/10/colheita-acai-wenderson-nunes- cna.jpg>. Acesso em: 06 abr. 2022. Polpa do açaí pronta para ser consumida. Disponível em:<https://static.mundoeducacao.uol.com.br/ mundoeducacao/2021/05/acai.jpg>. Acesso em: 06 abr. 2022. Professor(a), para finalizar esse momento, peça aos estudantes que escrevam um pequeno texto falando do nomadismo dos primeiros grupos humanos e das comuni- dades coletoras dos dias atuais. Será que a forma de coletar mudou ou permanece? Eles devem abordar no texto as questões ambientais e como esses grupos interferi- ram e interferem na natureza, tanto positivamente como negativamente. Em seguida, peça que façam um desenho ilustrando o textoque escreveram. 3º momento (EF04HI05): Origens da agricultura e da pecuária Comece a sua aula, relembrando os estudantes que durante milhares de anos, os gru- pos humanos tiveram de se deslocar em busca de alimentos. Isso começou a mudar quando alguns grupos humanos aprenderam a plantar seus alimentos e aí tivemos o início da prática da agricultura. Numa roda de conversa dialogue com a turma. Faça perguntas para sondar o que eles já possuem de conhecimentos sobre esse tema. Como vocês imaginam que esses grupos descobriram a agricultura? 123 Reforçar que nomadismo e sedentarismo são modos de vida diferentes que exis- tiram em diversos locais, em vários tempos, inclusive atualmente, e que não há nenhum tipo de determinismo que signifique que todo povo passará, necessaria- mente, do nomadismo ao sedentarismo. Alguns povos estão bem adaptados ao nomadismo, que lhes permite uma obtenção constante de alimentos. 1) Quais locais eram mais propícios para a plantação? 2) Quais instrumentos eles utilizavam nessas plantações? 3) Onde eles armazenavam as sementes e a produção? 4) Vocês sabem o que significa a palavra “sedentarismo”? Incentive toda a turma a participar da discussão. Os estudantes devem perceber que a criação de animais e as culturas agrícolas foram desenvolvidas por diferentes po- vos, em diferentes continentes e em diferentes épocas. Depois de ouvir as respostas, explique que segundo hipóteses de pesquisadores, essas duas atividades podem ter proporcionado aos agrupamentos humanos que as praticavam que se fixassem por maiores períodos em um mesmo local, o que as relaciona com o sedentarismo. Projete ou mostre imagens para os estudantes de utensílios que eram construídos e utilizados no passado e que ainda continuam sendo usados na atualidade. Vaso de cerâmica Gava do Período Neolítico. Disponível em: <https://arte-na-idade-da-pedra- blog.tumblr.com/ post/30067183389/vaso-de-cer %C3%A2mica-gava-durante- o-per%C3%ADodo-neol%C3%ADtico>. Acesso em: 06 abr. 2022. Vaso para guardar alimentos e sementes do Período Neolítico. Disponível em: <https://encrypted- tbn0.gstatic.com/ images? q=tbn:ANd9GcS7pPHw17j6lHywtCHMMVI- JQOJYDRKMdhLfw&usqp=CAU>. Acesso em: 06 abr. 2022. 124 Os vasos serviam para armazenar sementes e os produtos colhidos. Hoje além des- sa funcionalidade, são também usados como enfeites. Já o pilão servia para triturar as sementes. Hoje, além dessa função também ser- vem de enfeite e ainda é muito utilizada na culinária para vários fins. Lembrando que na atualidade temos trituradores elétricos. Pilão de pedra do Período Neolítico. Disponível em: <https://i.pinimg.com/originals/98/c5/ dd/98c5ddd053c71e56e6d0a5c060258662.jp g>. Acesso em: 06 abr. 2022. Pilão de madeira. Disponível em:<https://i.pinimg.com/originals/80/ bb/58/80bb583f67e01e610ee2382ecebdfd4 1.jpg>. Acesso em: 07 abr. 2022. Depois dos estudantes observarem as imagens, chegou a hora de levantar hipóteses sobre o uso desses objetos. Informe a eles que diversos povos, em diferentes tem- pos, criaram vasos de cerâmica, pilões de pedra e madeira, entre outros objetos e ferramentas. Todos esses objetos tinham uma funcionalidade de utilização confor- me o período. Faça perguntas como: 1) Vocês conhecem e já viram algum desses objetos? 2) Qual era a função deles no passado e na atualidade? Depois de ouvir as respostas, complemente explicando para que servia e como eram utilizados os vasos de cerâmica e os pilões. Se achar conveniente mostre ou projete imagens de vasos fabricados com outros produtos e trituradores elétricos modernos. Faça comparações dos objetos como a questão do peso, materiais utilizados na fabricação, tipo de energia usada, etc. RECURSOS: Quadro; giz ou pincel; computador; projetor de vídeo e slides; folha branca; celular; cópias de imagens e textos; lápis de cor, papel craft; revistas; Tesouras com pontas arredondadas; Cola; equipamentos com acesso à internet. 125 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Ao final dessa sequência, o estudante deverá ser capaz de reconhecer que a caça, a pesca e a coleta eram algumas das formas dos primeiros agrupamentos humanos obterem alimentos. Eles precisam ter clareza sobre o conceito de nomadismo e sedentarismo, identifi- cando suas características e seus modos de vida, reconhecendo como os seres hu- manos criaram a agricultura e a pecuária. A identificação e preservação de objetos de outros tempos se faz necessária para a compreensão do modo de vida dos povos que os confeccionaram. Para tanto professor(a), avalie a aprendizagem ao longo de todas as aulas, observan- do a participação e envolvimento dos estudantes no desenvolvimento das atividades propostas. Se necessário retome os conteúdos. ATIVIDADES 1 - Organizar os estudantes em dupla para pesquisarem sobre os modos de vida nô- made e sedentário de povos que viveram em algumas localidades da Amazônia há cerca de três mil anos. Na sala de computadores, acessem a reportagem “Arqueólogos estudam a transição da vida nômade para o sedentarismo”, publicada no “Jornal da USP”. Disponível em: <http://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-exatas-e-da-terra/arqueologos- estudam- -a-transicao-da-vida-nomade-para-o-sedentarismo/>. Acesso em: 07 abr. 2022. Se a escola não dispuser de computadores, você poderá imprimir algumas cópias da reportagem e dividir a turma em grupos para que possam ler. Solicitar que observem as imagens e as respectivas legendas e que tirem as dúvidas que surgirem. Informe que a datação citada no texto (“primeiro milênio antes de Cristo”) se refere a cerca de três mil anos atrás. Se necessário, releia partes do texto antes de propor as seguin- tes atividades: • Que pesquisadores estão realizando o trabalho descrito na reportagem? • Por que o título da reportagem tem um trecho que cita “da vida nômade para o sedentarismo”? • Quais os principais vestígios encontrados pelos pesquisadores? • Uma das pesquisadoras afirma que as populações que viveram naquele local 126 há milhares de anos “utilizavam vários recursos e várias fontes de forma dife- rente, promovendo um equilíbrio ‘sustentável’”. Investigue em jornais, revistas, livros ou na internet o significado do conceito de desenvolvimento sustentável. Conte aos colegas as suas descobertas. Após a realização das atividades, conversar com os estudantes sobre a importância das pesquisas históricas, documentais e arqueológicas para a compreensão da his- tória da humanidade. 127 UNIDADE TEMÁTICA Circulação de pessoas, produtos e culturas. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : A invenção do comércio e a circulação de produtos. (EF04HI06X) Identificar as transformações ocorridas nos processos de deslocamento das pessoas e merca- dorias, analisando as formas de adaptação ou margi- nalização, valorizando a produção local e regional. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: As primeiras trocas comerciais. DURAÇÃO: 3 aulas. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Essa sequência didática trata do surgimento e do desenvolvimento da atividade co- mercial e de mudanças sociais e econômicas relacionadas, como o uso do dinheiro nas trocas comerciais. O uso de padrões monetários amplamente aceitos mudou não apenas o modo de vida das sociedades que realizavam atividades comerciais, mas também foi responsável por uma significativa reorganização do espaço e das rela- ções que os povos estabeleciam entre si. É muito importante que os estudantes conheçam a história das atividades comer- ciais e compreendam os contextos de surgimento do dinheiro, de modo que possam avaliar da perspectiva histórica as relações econômicas que fazem parte do cotidia- no da imensa maioria das famílias e que muitas vezes é simplesmente visto como algo natural, e não como uma configuração construída ao longo do tempo. Sendo assim, é interessante que o trabalho em sala de aula parta de situações próxi- mas das vivências dos estudantes, como relações de compra e venda de mercadoriase serviços, e avance para a compreensão de noções básicas de história econômica. Ao final, os estudantes deverão ser capazes de relacionar os contextos de trocas comerciais em diferentes épocas e lugares, identificando semelhanças e diferenças, mudanças e permanências. 128 Professor(a), comece a sua aula, perguntando para os estudantes como fazemos hoje quando precisamos ou desejamos comprar algo? E como pagamos por esse produto? Espera-se que eles respondam que podemos ir a feiras, supermercados, lojas, shoppings ou, até mesmo, utilizar lojas virtuais e que podemos utilizar dinheiro, che- que, cartões e pix para pagar pela mercadoria. A maneira como as trocas comerciais são feitas, no entanto, transformou-se muito ao longo do tempo. Nesse período, não existiam moedas; assim, faziam-se trocas diretas de produtos. Essa habilidade poderá ser trabalhada numa interdisciplinaridade com a matemática e ela não se esgota nessa sequência, devendo ser trabalhada durante todo o ano. B) DESENVOLVIMENTO: 1º momento: Dinheiro e valor econômico Faça cópias do texto abaixo e dê para os estudantes colarem no caderno. Em seguida, faça uma leitura compartilhada. O dinheiro é uma realidade que faz parte do dia a dia de quase todos os cidadãos brasileiros, uma vez que a dinâmica das relações de trocas faz da moeda uma ne- cessidade social. O trabalho e o consumo na sociedade contemporânea estão atre- lados ao uso do dinheiro, que é utilizado para pagamento de salários, cálculo de lucros ou prejuízos, pagamento de bens e serviços etc. Mesmo as crianças estão familiarizadas com o fato de que os itens de consumo que as cercam “custam di- nheiro” e, para comprar algo, usam notas e moedas em transações simples, como comprar um lanche ou uma revista em quadrinhos. Nesse sentido, o estudo da ori- gem histórica do dinheiro é importante para que os estudantes ultrapassem um ní- vel de compreensão do senso comum e compreendam algumas noções básicas de economia. É importante ainda porque eles poderão discernir melhor a historicidade das relações econômicas. Depois da leitura, faça uma conversa sobre o dinheiro, como usá-lo e sua importân- cia no dia a dia. Pergunte aos estudantes sobre os itens de consumo que costumam comprar e se têm o hábito de economizar; peça, então, a eles que imaginem como seriam as rela- ções de troca se o dinheiro não existisse. 129 Em seguida, comente com os estudantes que trouxe para a sala de aula um encarte de propaganda de supermercado com produtos e seus respectivos preços. Mencio- ne os nomes de alguns produtos e peça que procurem adivinhar o preço de cada um deles: Exemplo: Leite, sabão em pó, iogurte, bombom, arroz, feijão, etc. Depois debata com eles o valor dos itens de consumo, perguntando a razão de alguns produtos serem mais caros e outros mais baratos. Procure explicar que, ao longo do tempo, as relações econômicas foram se tornando mais complexas do que quando os produtos eram trocados. Por isso, a composição do preço de um produto varia muito, desde o custo da produção (materiais e mão de obra) até os impostos que de- vem ser pagos pelo produto. Finalize a aula explicando que o dinheiro foi inventado para facilitar as relações de troca à medida que as sociedades se tornavam mais complexas. Cite como exemplo as comunidades indígenas isoladas, nas quais os conceitos de dinheiro, riqueza e pobreza não existem e por isso, em alguns casos, mantêm as relações de troca. 2º momento: Relações de troca no passado e no presente Forme uma roda de conversa com os estudantes, e conversem sobre os hábitos de consumo das famílias. Peça a eles que leiam o texto solicitado na aula anterior sobre os itens de consumo familiar. Na conversa, procure identificar categorias de produtos que sejam objeto de consu- mo de todas as famílias ou, pelo menos, da maioria delas. Esclareça que no passado os grupos humanos tinham uma economia de subsistên- cia, isto é, consumiam exclusivamente o que produziam, e que, à medida que as so- ciedades se tornavam mais complexas, o escambo foi se tornando inadequado. Sugira como exemplo uma troca de tomates por galinhas: quantos tomates valem uma galinha? Depois avance para exemplos mais complexos: quantos tomates va- lem uma casa? E se alguém trocar uma casa por tomates, o que vai fazer com tan- tos tomates? 130 Antes do surgimento da moeda, todos viviam à procura de novos instrumentos de troca capazes de medir o valor dos bens. Entre os inúmeros meios de troca já testa- dos antes da criação da moeda, os animais têm lugar de destaque. Na Grécia, no século VIII a.C., faziam-se as contas tomando o boi como parâmetro: uma mulher valia de vinte a quarenta cabeças de gado; um homem, cem. Servindo como meio de pagamento, o sal circulava em vários países (daí vem o termo salário), como exemplo a Libéria, onde trezentos torrões de sal compravam um escra- vo. O trigo também foi importante instrumento de troca em transações comerciais. Entre as versões primitivas de moeda, as conchas foram, sem dúvida, as mais difun- didas. Especialmente os cauris (espécie de búzio), que nos séculos XVII e XVIII virou a moeda internacional; metade do mundo entesourava e comprava cauris. Comente que esses produtos eram de uso comum, tinham durabilidade, podiam ser contados, divididos e eram de fácil transporte. Com a turma organizada em círculo exiba o ví- deo do Canal Nerdologia sobre “A História das Moedas” do início até o minuto 8:04. Disponí- vel em: <https://www.youtube.com/watch?- v=Popa7dOjOM>. Acesso em: 07 abr. 2022. Esse vídeo tem uma linguagem bastante atual, com muitas imagens e informações. Se for necessário pause em alguns momen- tos e esclareça algo que possa não ter sido entendido. Apesar da velocidade do vídeo ele possui uma linguagem próxima das crianças e adolescentes e é bem atrativo. Outro ponto forte do vídeo é o fato dele trazer inúmeros exemplos de objetos que foram usados como moeda de troca há muitos anos, em diversas partes do mundo, em diferentes culturas, bem antes do surgimento dos burgos europeus e das feiras medievais. Fonte: Disponível em: <https://planosdeaula.novaescola.org.br/fundamental/4ano/historia/as-diferentes-moedas-de- troca- ao-longo-do-tempo/6062>. Acesso em: 07 abr. 2022. Explique o que significa dizer que a moeda representava um elo de confiança uma vez que representa uma garantia de que irá receber produtos ou serviços em troca. 131 1) Como o surgimento dos bancos se relaciona ao surgimento do dinheiro? 2) Para que servem os bancos? 3) Como as pessoas teriam a garantia de que receberiam de volta o dinheiro que colocaram no banco? 4) Converse com os estudantes sobre produtos contemporâneos que podem ser utilizados como moeda de troca. 5) Cite como exemplo o ouro, que ao longo da História sempre foi muito valorizado. RECURSOS: Encarte de supermercado com preço dos produtos anunciados-quadro; giz ou pin- cel; computador; projetor de vídeo e slides; folha branca; celular; cópias de imagens e textos; lápis de cor, papel craft; revistas; Tesouras com pontas arredondadas; Cola; equipamentos com acesso à internet. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Professor(a), ao final do trabalho com esta sequência didática, você deverá observar se os estudantes são capazes de conhecer as condições que levaram os povos do passado a estabelecer relações de trocas, relacionando o surgimento do dinheiro ao contexto de intensificação de circulação de mercadorias. É importante que os estudantes tenham clareza que o comércio foi desenvolvido ao longo dos tempos utilizando diferentes tipos de moedas e utilizadas por diferentes povos do passado. A avaliação deverá ser feita durante o desenvolvimento de todas as atividades propos- tas, observando o envolvimento, a socialização e a efetiva participação de cada um. Se achar necessário, retome e explique o que os estudantes levantarem de dúvidas. ATIVIDADES 1 - Solicite aos estudantes que pesquisem em casa os itens de consumo da família. Peçaque destaquem o item de maior valor e o item de menor valor e tragam um pe- queno texto para a sala de aula, descrevendo a importância desses itens para o con- sumo familiar. 132 2 - Proponha aos estudantes que façam uma produção de texto explicando o sur- gimento do dinheiro em sociedades do passado. Oriente que eles deverão criar um título para o texto e que poderão usar a frase abaixo para iniciar a sua escrita. “O dinheiro foi criado para facilitar as trocas comerciais quando estas ficaram mais complexas”. Em seguida faça uma ilustração da história do dinheiro. 133 Ciências HumanasEnsino Religioso 2022Ensino Fundamental4 o ano – 2 o bimestre MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO UNIDADE TEMÁTICA Manifestações Culturais e Religiosas. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Ritos religiosos. (EF04ER13MG) Reconhecer que o ser humano busca por explicações e espiritualidades que oferecem sentidos de vida pessoal e coletiva. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Uma vida com sentido. DURAÇÃO: 02 aulas. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Leia com os estudantes o trecho da história “O amor ao longo da história”. Peça aos estu- dantes que expliquem a história com suas palavras. Verifique se os estudantes conhecem o mito bíblico de Adão e Eva, que apresenta as dificuldades da vida como consequências de terem comido o fruto proibido. Evite o uso de um tom proselitista ou tendencioso quanto ao tema: trata-se da apresentação de um mito religioso, dentre tantos que existem no mundo. Explique para os estudantes que a religião procura apresentar explicações para as coi- sas que existem no mundo, e por isso leva muitas pessoas a encontrar sentido na vida e nas coisas que acontecem. 134 B) DESENVOLVIMENTO: Dinâmica: sorteie, entre os estudantes, alguns dilemas relacionados ao sentido da vida: • Por que as pessoas morrem? • Qual é a coisa mais importante da vida? • Se você pudesse ser qualquer pessoa além de você mesmo, quem você seria? • Por que existem momentos alegres e momentos tristes? Solicite que cada um deles procure uma resposta. Explique para os estudantes que eles não devem se preocupar em formular respostas certas ou erradas, mas em pro- por respostas relacionadas com sua forma de pensar, acreditar e interpretar a vida e o mundo. Oriente-os a fazer uma pequena apresentação sobre o tema, explicando seu ponto de vista. Na próxima aula, proponha uma roda de conversa para a apresentação das ativida- des. Procure valorizar a contribuição de cada estudante, ressaltando que existem várias formas de se pensar e crer, e que nenhuma delas está errada, pois fazem parte do sentido que cada pessoa atribui à própria vida. No final da aula, proponha que cada um escreva, em seu caderno, a sua própria res- posta e a resposta oferecida por um colega que mais lhe chamou a atenção. RECURSOS: Trecho de “O amor ao longo da história” impresso ou exibido através de meio digital. A aula “Uma vida com sentido”, do Se Liga na Educação, pode ser utilizada como ma- terial complementar. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Avalie a participação dos estudantes, sempre zelando para que ninguém fique ex- cluído. Se possível, valorize o registro escrito interdisciplinarmente, observando as habili- dades de Língua Portuguesa. 135 ATIVIDADES 1 - Leia com atenção os quadrinhos a seguir. GRANDE Almanaque Turma da Mônica. São Paulo: Panini, abr. 2016. p. 23. a) Explique a história com suas palavras. b) Essa história faz referência a um mito bíblico. Você sabe qual é? 136 c) Geralmente, as religiões procuram explicar por que as coisas que existem são como são. O mito de Adão e Eva é uma dessas explicações. Você conhece algu- ma outra história, religiosa ou não, que procure explicar como o mundo surgiu? 2- Você já parou para pensar por que as coisas são como são? O ser humano sente muita necessidade de encontrar explicações para as coisas que existem, e o sentido da vida. Cada religião oferece explicações de acordo com suas tradições. Há, porém, outras explicações para a vida, que não necessariamente são religiosas. Embora possa haver explicações diferentes para um mesmo fato, nenhu- ma delas pode ser considerada errada – é apenas a forma como cada pessoa encon- tra sentido para sua vida. Essa atividade procura discutir sobre explicações que as pessoas oferecem para a realidade e os sentidos que atribuem para as coisas. Escolha ou sorteie em sua classe um desses quatro temas. Cada estudante terá uma semana para procurar uma resposta para sua pergunta. • Por que as pessoas morrem? • Qual é a coisa mais importante da vida? • Se você pudesse ser qualquer pessoa além de você mesmo, quem você seria? • Por que existem momentos alegres e momentos tristes? Na próxima aula, faremos uma roda de conversa para compartilhar os resultados, e aprender com as pessoas que pensam diferente de nós. Vamos lá? 137 UNIDADE TEMÁTICA Manifestações Culturais e Religiosas. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Ritos religiosos. (EF04ER13MG) Reconhecer que o ser humano busca por explicações e espiritualidades que oferecem sen- tidos de vida pessoal e coletiva. (EF04ER21MG) Identificar diferentes formas de se re- lacionar com o sagrado e que possibilitam a vivência comunitária. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: O rito e o sagrado (parte 1). DURAÇÃO: 01 aula. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Distribua, entre os estudantes da turma, um pequeno envelope, cartão ou folha do- brada que contenha, em seu interior, um símbolo: 🔴, 🔴, ☺, 🔴, 🔴, por exemplo. Cada pessoa só poderá ver o conteúdo de seu próprio envelope. Sem recorrer à fala, os estudantes deverão encontrar formas de se reunir com as pessoas que possuem o mesmo símbolo que eles. Caso os estudantes não consigam realizar a tarefa, permita que eles mostrem o con- teúdo do envelope para os colegas. Quando o agrupamento estiver completo, discuta com a classe sobre como as nos- sas semelhanças e diferenças são fundamentais para nossa aproximação ou distan- ciamento. B) DESENVOLVIMENTO: Mantenha os estudantes reunidos nos grupos que se formaram após a dinâmica. So- licite que eles completem a planilha de semelhanças e diferenças. Após a conclusão da atividade, discuta com a classe sobre como essas diferenças impactam sua con- vivência. Aproveite a oportunidade para ressaltar a importância do respeito às pes- soas e da diversidade como fator enriquecedor da convivência. 138 RECURSOS: Cartões com símbolos. Planilha de semelhanças e diferenças impressa. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Avalie a participação dos estudantes, sempre zelando para que ninguém fique ex- cluído. ATIVIDADES 1 - Vamos mapear nossas semelhanças e diferenças? Em grupo com seus colegas, preencha a tabela abaixo, observando as característi- cas pessoais de cada integrante do grupo. Qual é o seu nome? Quantos anos você tem? Você torce para algum time? Qual? Qual é a sua cor favorita? Qual é a sua brincadeira favorita? Você tem religião? Qual? Depois de fazer a atividade, reúnam-se em roda com sua turma e respondam às se- guintes perguntas: a) Você encontrou mais semelhanças ou diferenças no grupo em que você estava? b) Na sua opinião, as pessoas tendem a fazer amizade mais fácil com quem tem mais semelhanças ou diferenças? Por quê? 139 c) Quando uma pessoa é muito diferente de você, qual é a forma mais adequada de tratar essa pessoa? d) Na sua opinião, as diferenças religiosas afastam ou aproximam as pessoas? Por quê? 140 UNIDADE TEMÁTICA Manifestações Culturais e Religiosas. OBJETO(S) DE CONHECIMENT O: HABILIDADE(S) : Ritos religiosos. (EF04ER21MG) Identificar diferentes formas de se re- lacionar com o sagrado e que possibilitam a vivência comunitária. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: O rito e o sagrado (parte 2).