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<p>Desenvolvimento sustentável</p><p>Apresentação</p><p>A preocupação com o meio ambiente tem ganhado cada vez mais força. Para as empresas que</p><p>pretendem se destacar no mercado, não basta gerar lucro e crescer. Agora, como diferencial, elas</p><p>precisam se destacar em sua forma de gestão e posicionamento frente às questões ambientais.</p><p>Distintas correntes de pensamento econômico foram propostas ao longo da história para incluir as</p><p>questões ambientais.</p><p>Concomitantemente, nasce um conceito-chave, o desenvolvimento sustentável, que não vai contra</p><p>o crescimento econômico, porém esse deve ser comprometido com a preservação do meio</p><p>ambiente e o desenvolvimento social, além de garantir às gerações futuras acesso às matérias-</p><p>primas e a um ambiente de qualidade. O desafio é grande. Será que você está preparado? Não</p><p>basta ser radical. É preciso pensar e propor soluções.</p><p>Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai saber a diferença entre crescimento econômico e</p><p>desenvolvimento econômico sustentável, conhecer as principais correntes do pensamento</p><p>econômico que integram as questões ambientais, bem como reconhecer os tipos de ambientalismo.</p><p>Bons estudos.</p><p>Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:</p><p>Diferenciar crescimento econômico de desenvolvimento econômico e sustentável.•</p><p>Reconhecer as principais vertentes econômicas que abordam os problemas ambientais.•</p><p>Identificar as características principais do ambientalismo e do ambientalismo radical.•</p><p>Desafio</p><p>Durante muitos anos, a humanidade utilizou os recursos naturais para promover o seu</p><p>desenvolvimento sem nenhuma preocupação com o meio ambiente. Rios foram poluídos, solos</p><p>foram contaminados e o ar, por vezes, ficou irrespirável, trazendo enormes prejuízos ao meio</p><p>ambiente e também à saúde das pessoas. No entanto, estamos mudando.</p><p>Luciano, gestor ambiental, acaba de ser contratado por uma consultoria para atuar no</p><p>assessoramento ambiental dentro das empresas. Em seu primeiro processo, precisa vistoriar uma</p><p>oficina mecânica para o atendimento de condicionantes de licença ambiental. Chegando ao local,</p><p>Luciano se depara com um ambiente de aspecto sujo, com manchas de óleo pelo piso, peças</p><p>jogadas pelos cantos e tonel com óleo direto no piso. Além disso, constatou que os funcionários,</p><p>moradores do entorno da oficina, estavam sujos e sem o devido equipamento de segurança, e o</p><p>dono do estabelecimento reclamava do processo e das exigências por parte do órgão ambiental,</p><p>bem como do baixo fluxo de clientes. Luciano, então, propôs ao dono do estabelecimento uma</p><p>mudança completa na oficina, baseada na limpeza do local, na renovação de pintura, na colocação</p><p>de caixa de madeira para estocagem de peças com óleo, no treinamento e no acompanhamento dos</p><p>funcionários. O objetivo foi obter mais qualidade de vida e atividade, bem como local adequado</p><p>para a colocação do tonel, assegurando que essas ações, além de atenderem às exigências do órgão</p><p>ambiental, fariam a oficina crescer economicamente. As mudanças foram feitas na oficina e, de fato,</p><p>a clientela retornou ao local. Luciano acabou ganhando uma promoção pela sua atuação nesse</p><p>processo.</p><p>Agora, seu desafio será compreender por que Luciano se saiu tão bem nesse trabalho. Analise o</p><p>case colocado e avalie o posicionamento de Luciano. Para tanto, responda:</p><p>1. Levando em consideração o desenvolvimento sustentável, por que você acha que Luciano teve</p><p>êxito nesse processo?</p><p>2. Luciano poderia ser enquadrado em algum tipo de ambientalismo? Justifique.</p><p>Infográfico</p><p>A sociedade humana depende dos recursos naturais. Extraímos tudo do meio ambiente para</p><p>transformar e produzir os bens de consumo de que necessitamos. No entanto, nossa economia</p><p>pouco discutiu e incluiu essa relação estreita entre o desenvolvimento econômico e as questões</p><p>ambientais. Não obstante, e considerando que se trata de uma discussão muito mais profunda da</p><p>civilização humana que a econômica, nasceu o conceito de desenvolvimento sustentável e que tem</p><p>moldado muito a gestão mundial pública e privada.</p><p>Vamos, agora, neste Infográfico, conhecer as principais vertentes do pensamento econômico que</p><p>integram as questões ambientais. Atente também para os principais eventos que deram origem a</p><p>esse importante conceito. Seguimos, então, rumo ao desenvolvimento mais sustentável para a</p><p>humanidade.</p><p>Aponte a câmera para o</p><p>código e acesse o link do</p><p>conteúdo ou clique no</p><p>código para acessar.</p><p>https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/6dab8a6e-f083-4ea7-b1be-e9cfb5a575f8/e21a64f2-2cb8-49b5-bf24-f5d75d7d3fba.jpg</p><p>Conteúdo do livro</p><p>Desenvolvimento sustentável é um assunto que está em alta, sendo amplamente discutido na</p><p>mídia mundial. De modo geral, a sustentabilidade visa garantir um equilíbrio entre a economia, a</p><p>sociedade e o ambiente, a fim de diminuir os impactos ambientais, e desta forma, deixar para as</p><p>gerações futuras um ambiente mais limpo.</p><p>Falando dessa forma, parece fácil implantar a sustentabilidade, mas na prática, nem sempre isto se</p><p>torna fácil. Muitas vezes empresas e governos resistem em adotar formas de diminuir os impactos</p><p>ambientais, pois muitas vezes os custos financeiros são elevados. Muitas empresas estão</p><p>preocupadas apenas com o desenvolvimento econômico, não havendo uma real preocupação com</p><p>as questões ambientais e/ou sociais.</p><p>Para saber mais a respeito desse assunto, leia o capítulo titulado Desenvolvimento sustentável da</p><p>obra Gestão Ambiental, base teórica desta Unidade de Aprendizagem.</p><p>Boa leitura.</p><p>GESTÃO</p><p>AMBIENTAL</p><p>OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM</p><p>> Diferenciar crescimento econômico de desenvolvimento econômico sus-</p><p>tentável.</p><p>> Reconhecer as principais vertentes econômicas que abordam os problemas</p><p>ambientais.</p><p>> Identificar as características principais do ambientalismo e do ambienta-</p><p>lismo radical.</p><p>Introdução</p><p>O objetivo geral da gestão ambiental em empresas é fazer com que cada uma</p><p>delas obtenha lucros, mas evitando ou mitigando os impactos ao meio ambiente,</p><p>otimizando o uso de matérias-primas e reduzindo os resíduos gerados. Dessa</p><p>forma, as empresas buscam promover o desenvolvimento sustentável, pelo qual</p><p>obtêm crescimento econômico, mas sem comprometer a preservação do meio</p><p>ambiente e o desenvolvimento social, fazendo com que as gerações futuras tenham</p><p>acesso a um ambiente equilibrado. O primeiro passo para que o desenvolvimento</p><p>sustentável seja alcançado é reconhecer que os recursos naturais são finitos.</p><p>Neste capítulo, você conhecerá as condições necessárias para um crescimento</p><p>econômico sustentável, bem como as ferramentas e conhecimentos de que as</p><p>empresas dispõem para colocá-lo em prática e ainda assim garantir seus lucros. Por</p><p>fim, verá a importância do ambientalismo e suas diversas formas de manifestação.</p><p>Desenvolvimento</p><p>sustentável</p><p>Ronei Tiago Stein</p><p>Crescimento econômico versus</p><p>desenvolvimento econômico sustentável</p><p>O aumento da população mundial ao longo da história exige áreas cada vez</p><p>maiores para a produção de alimentos, bem como técnicas de cultivo que</p><p>aumentem a produtividade da terra. Florestas cedem lugar a lavouras e</p><p>criações, espécies animais e vegetais são domesticadas, muitas extintas e</p><p>outras, ao perderem seus predadores naturais, multiplicam-se acelerada-</p><p>mente, afetando toda a cadeia alimentar (ALMEIDA, 2007).</p><p>Há séculos, o ser humano vem retirando matérias-primas do ambiente, para</p><p>promover seu sustento e desenvolvimento. Em troca, ele devolve poluição,</p><p>contaminação e degradação ao ambiente, provocando enormes impactos.</p><p>Conforme ressalta Schwanke (2013), esse modelo é denominado sistema</p><p>aberto, e está baseado nas seguintes premissas:</p><p>� suprimento inesgotável de energia;</p><p>� suprimento inesgotáveĺ de matéria;</p><p>� capacidade infinita do meio de reciclar matéria e absorver energia.</p><p>Infelizmente, muitas pessoas, empresas e alguns governos ainda possuem</p><p>essa errônea ideia de que a energia e a matéria são inesgotáveis. Sob essa</p><p>premissa, o ambiente acaba sendo deixado totalmente de lado, havendo</p><p>apenas e unicamente a preocupação com o crescimento da economia. Esses</p><p>agentes não estão preocupados com a causa ambiental, fazendo apenas o</p><p>estritamente necessário em relação ao ambiente. Ou seja, o lucro é o único</p><p>objetivo do crescimento econômico, não importando como exatamente será</p><p>obtido, quais as consequências ambientais para obtê-lo e quais efeitos que</p><p>a sociedade irá enfrentar.</p><p>Por outro lado, Schwanke (2013) menciona que cada vez mais a questão</p><p>ambiental vem se tornando uma realidade para os diversos setores da so-</p><p>ciedade (indústrias, governos, população), com a conscientização de que</p><p>o acúmulo de resíduos, desmatamentos, queimadas e outras formas de</p><p>degradação ambiental podem trazer graves consequências para a saúde,</p><p>para a qualidade ambiental e para a própria imagem dos agentes envolvidos.</p><p>No setor produtivo, esses valores foram gradativamente incorporados com</p><p>ações no sentido da utilização racional dos recursos naturais e do controle</p><p>dos impactos negativos ao meio ambiente, originando uma nova percepção</p><p>ambiental. Dessa forma, surgiu o modelo de desenvolvimento sustentável,</p><p>que foi conceituado em 1987, pela Comissão Mundial de Desenvolvimento e</p><p>Desenvolvimento sustentável2</p><p>Meio Ambiente, formada originalmente pela Organização das Nações Unidas</p><p>(ONU) em 1984.</p><p>De maneira geral, o desenvolvimento sustentável busca atender três</p><p>aspectos básicos: o econômico, o ambiental e o social. Cabe mencionar que</p><p>esses três aspectos devem estar em total integração para que a sustenta-</p><p>bilidade realmente se mantenha. Qualquer atividade econômica, seja ela</p><p>para produção ou consumo, envolve a utilização de ambiente natural. Logo,</p><p>quando uma empresa deseja otimizar insumos e gerar menos poluentes,</p><p>além do próprio ambiente sair ganhando, a empresa economiza dinheiro e</p><p>a população de modo geral sai ganhando em qualidade de vida, pois menos</p><p>poluentes são gerados.</p><p>Para uma empresa ser considerada sustentável, deve contemplar as cinco</p><p>dimensões de sustentabilidade, descritas a seguir (CAMPOS, 2001):</p><p>� Sustentabilidade social — entendida como a criação de um processo de</p><p>desenvolvimento sustentado por uma civilização com maior equidade</p><p>na distribuição de renda e de bens, de modo a reduzir o abismo entre</p><p>os padrões de vida dos ricos e dos pobres.</p><p>� Sustentabilidade econômica — deve ser alcançada mediante o ge-</p><p>renciamento e a alocação mais eficientes dos recursos e de um fluxo</p><p>constante de investimentos públicos e privados.</p><p>� Sustentabilidade ecológica — pode ser alcançada por meio do aumento</p><p>da capacidade de utilização dos recursos, limitação do consumo de</p><p>combustíveis fósseis e de outros recursos e produtos que são facil-</p><p>mente esgotáveis, redução da geração de resíduos e poluição, tudo</p><p>isso mediante conservação de energia e recursos e da reciclagem.</p><p>� Sustentabilidade espacial — voltada à obtenção de uma configuração</p><p>rural–urbana mais equilibrada e uma melhor distribuição territorial</p><p>dos assentamentos humanos e das atividades econômicas.</p><p>� Sustentabilidade cultural — inclui a procura por raízes endógenas de</p><p>processos de modernização e de sistemas agrícolas integrados, que</p><p>facilitem a geração de soluções específicas para o local, o ecossistema,</p><p>a cultura e a área.</p><p>Aligleri, Aligleri e Kruglianskas (2016) mencionam que a gestão da produção,</p><p>com foco na sustentabilidade, deve considerar não apenas a eficiência do</p><p>processo em termos de perda de matéria-prima, uso de energia, qualidade dos</p><p>produtos e serviços, tecnologia e capacidade de inovação, responsabilidade</p><p>social e ecológica, mas também a recuperação, reutilização ou reciclagem,</p><p>Desenvolvimento sustentável 3</p><p>a conservação dos recursos naturais e os impactos ocasionados pelo ciclo</p><p>de vida dos produtos. Dessa forma, princípios de prevenção e precaução</p><p>ambiental tornam-se parte do processo de produção.</p><p>Dentre os benefícios que uma empresa pode obter ao implantar uma</p><p>produção mais sustentável, Aligleri, Aligleri e Kruglianskas (2016) destacam:</p><p>� desenvolvimento de produtos com ecodesign e potencialização do</p><p>valor percebido pelo cliente;</p><p>� integração dos sistemas de gestão para tornar o uso de informações</p><p>mais objetivo;</p><p>� relação de parceria com os clientes e fornecedores para adequar a</p><p>produção e produzir somente o que for necessário;</p><p>� otimização do esforço produtivo pelo desperdício zero, para gerar</p><p>menor número de ações e resíduos;</p><p>� menor consumo de energia e recursos;</p><p>� seleção de matérias-primas e insumos ambientalmente adequados;</p><p>� locais de trabalho mais limpos e seguros.</p><p>A Figura 1 resume alguns propósitos dos modelos de produção sustentáveis.</p><p>Figura 1. Elementos vinculados aos modelos de produção sustentável.</p><p>Fonte: Aligleri, Aligleri e Kruglianskas (2016, p. 154).</p><p>Desenvolvimento sustentável4</p><p>Segundo Haddad (2015), nos últimos tempos têm surgido iniciativas do</p><p>governo federal estimulando o desenvolvimento mais sustentável por meio</p><p>de alguns incentivos fiscais. Algum exemplos são destacados a seguir.</p><p>� Ecocrédito municipal: mecanismo econômico de mercado sob a forma</p><p>de incentivo fiscal que visa estimular, dentro das propriedades ru-</p><p>rais nos limites geográficos de um município, a formação de áreas de</p><p>preservação ambiental destinadas à conservação da biodiversidade</p><p>e dos recursos hídricos.</p><p>� ICMS ecológico: denominação para qualquer critério ou conjunto de</p><p>critérios de caráter ambiental utilizados para o cálculo do valor que</p><p>cada município de um estado tem direito a receber do repasse de</p><p>25% dos recursos financeiros do Imposto sobre Operações Relativas</p><p>à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte</p><p>Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), decididos</p><p>autonomamente por lei estadual. Quanto maior a participação do ICMS</p><p>ecológico nesse valor, maiores serão os incentivos fiscais para que os</p><p>municípios implementem projetos de preservação ambiental, incluindo</p><p>os ecossistemas de bacias hidrográficas e a sua biodiversidade.</p><p>� Impostos verdes e taxas ambientais: representam basicamente a</p><p>imposição de um ônus financeiro sobre a poluição ou degradação</p><p>ambiental. Seria pago pelas empresas que, nas fases de implantação,</p><p>de operação e de manutenção de seus empreendimentos, provocas-</p><p>sem danos ambientais, descarregando e emitindo resíduos no meio</p><p>ambiente, sendo que suas alíquotas diferenciadas seriam calibradas</p><p>de acordo com o dano que a poluição do empreendimento provoca.</p><p>Inversamente, pode-se pensar no imposto verde positivo (ou benefício)</p><p>para empresas e consumidores, como o Imposto de Renda Ecológico,</p><p>um tipo de Lei Rouanet para o patrimônio natural.</p><p>� Financiamentos incentivados: abertura ou uso de linhas especiais de</p><p>financiamento para projetos de investimento que tenham por objetivo</p><p>a conservação e a preservação dos recursos ambientais, assim como a</p><p>introdução de critérios ambientais na avaliação de projetos de inves-</p><p>timentos de infraestrutura econômica e de projetos de investimento</p><p>diretamente produtivos.</p><p>Sendo assim, existe uma grande diferente entre o desenvolvimento eco-</p><p>nômico e o desenvolvimento econômico sustentável. Obviamente, a economia</p><p>de uma nação ou empresa é fundamental, mas o crescimento precisa trazer</p><p>Desenvolvimento sustentável 5</p><p>bem-estar social e respeitar o ambiente. Os lucros são importantes, mas</p><p>devem estar baseados em uma economia que vise encontrar formas de reduzir</p><p>ou diminuir os impactos ambientais.</p><p>Soluções econômicas para problemas</p><p>ambientais</p><p>Algumas correntes de economistas têm procurado desenvolver conceitos,</p><p>métodos e técnicas que objetivam calcular os valores econômicos detidos</p><p>pelo ambiente. Dessa forma, ao longo da história, foram surgindo diferentes</p><p>linhas de pensamento/vertentes econômicas. Logo, quando mencionamos</p><p>vertentes econômicas que abordam as questões ambientais, estamos falando</p><p>de formas de promover um crescimento que respeite o ambiente. Cabe res-</p><p>saltar que esses pensamentos foram evoluindo à medida que o ser humano</p><p>obteve mais informações/conhecimentos</p><p>sobre as questões ambientais.</p><p>Dentre as principais linhas de pensamento nessa área, Portugal, Portugal</p><p>Júnior e Brito (2012) mencionam:</p><p>� malthusiana;</p><p>� neoclássica;</p><p>� economia ecológica;</p><p>� economia do desenvolvimento sustentável (ecodesenvolvimento).</p><p>Cada linha de pensamento citada apresenta diferentes vertentes</p><p>econômicas, ou seja, características específicas, seja em relação</p><p>ao surgimento ou à evolução. Além disso, apresentam diferentes contribuições</p><p>para o entendimento da problemática ambiental no âmbito econômico mundial.</p><p>A linha de pensamento malthusiana tem origem na teoria do economista</p><p>inglês Thomas Robert Malthus (1766–1834), cuja doutrina relacionava a</p><p>evolução da população e a capacidade produtiva da economia. Conforme</p><p>mencionam Barbieri e Feijó (2014), Malthus ligou a questão da sobrevivência</p><p>humana com o crescimento populacional e a competição por recursos</p><p>naturais. A quantidade de alimentos e outros recursos disponíveis para</p><p>o consumo humano representava para ele um freio ou um estímulo, de-</p><p>pendendo de sua escassez relativa, para o crescimento demográfico.</p><p>Ou seja, afirmava que a população cresceria até o ponto em que seria</p><p>Desenvolvimento sustentável6</p><p>simplesmente impossível produzir alimentos suficientes para o grande</p><p>número de pessoas que existentes no planeta.</p><p>De acordo com Portugal, Portugal Júnior e Brito (2012, documento on-line),</p><p>Malthus afirmava:</p><p>Que a população crescia em uma progressão geométrica enquanto que a produção,</p><p>principalmente de alimentos, tinha seu crescimento em progressão aritmética.</p><p>Isso levaria a um grave problema de baixo abastecimento de um mercado com</p><p>demanda em franca expansão.</p><p>Na época de Malthus, não havia, nas mais diferentes áreas, tecnologias e</p><p>conhecimentos científicos como nos dias atuais. Por isso, ele imaginava que</p><p>esse “colapso alimentar” ocorreria em um futuro muito breve. Passados mais</p><p>de 190 anos de sua morte, tal colapso alimentar ainda não chegou, apesar</p><p>de algumas nações, principalmente as mais pobres, apresentarem graves</p><p>problemas de fome.</p><p>Por sua vez, a linha de pensamento neoclássica defende que o mercado ga-</p><p>rante o equilíbrio entre a disponibilidade e a demanda de recursos básicos, como</p><p>de água, por exemplo, sendo que a cobrança altera o comportamento dos agentes</p><p>para melhor (GODOY, 2011). A economia neoclássica surgiu no fim do século</p><p>XIX e início do século XX, pelos estudos do austríaco Carl Menger (1840–1921), do</p><p>inglês William Stanley Jevons (1835–1882) e do francês Léon Walras (1834–1910).</p><p>Cabe mencionar que houve outros autores/estudiosos que compuseram as bases</p><p>da economia neoclássica, mas estes três foram os que mais se destacaram.</p><p>A economia neoclássica nasceu em diversos países, sob culturas econô-</p><p>micas diferentes, quase ao mesmo tempo, tendo o “[...] objetivo central de</p><p>mostrar como um mercado funciona quando tais átomos sociais dançam,</p><p>por assim dizer, a música dos preços” (PRADO, 2001, p. 11). Ou seja, a eco-</p><p>nomia neoclássica estuda a formação dos preços, a produção e a distribui-</p><p>ção da renda por meio do mecanismo de oferta e demanda dos mercados.</p><p>Atualmente, predomina no cenário mundial a economia neoclássica,</p><p>sendo que existem diferentes versões em uso na área da economia.</p><p>Prado (2001) menciona que há uma versão macroeconômica, que se caracteriza</p><p>por empregar variáveis agregadas como produto nacional, consumo, renda,</p><p>quantidade de moeda, etc., em especial a noção de função de produção agregada,</p><p>na qual entram, grosso modo, os fatores de produção de capital, trabalho e terra.</p><p>Há também uma versão microeconômica, em que os fatores de produção são</p><p>considerados, um a um, como quantidades homogêneas, e os consumidores e</p><p>as firmas são agentes que tomam decisões individualmente.</p><p>Desenvolvimento sustentável 7</p><p>Porém, principalmente após a década de 1960, no período pós-guerra,</p><p>empresas, governos e indivíduos começaram a se preocupar mais com as</p><p>questões ambientais. Dessa forma, surgiu a economia ecológica (também</p><p>chamada de economia verde em algumas bibliografias), que está baseada</p><p>em um desenvolvimento mais sustentável, que inicialmente era denominado</p><p>de ecodesenvolvimento.</p><p>A economia ecológica representa uma crítica direta ao sistema econômico</p><p>clássico, o qual não insere os custos ambientais na abordagem econômica.</p><p>O ponto de vista ecológico na economia implica uma mudança fundamental</p><p>na percepção dos problemas de alocação de recursos e de como devem ser</p><p>tratados, postulando uma revisão da dinâmica do crescimento econômico</p><p>(CAVALCANTI, 2003).</p><p>Conforme Romeiro (2012), para algo ser considerado sustentável, o desen-</p><p>volvimento deve ser economicamente sustentado (ou eficiente), socialmente</p><p>desejável (ou includente) e ecologicamente prudente (ou equilibrado). O</p><p>autor ainda menciona que a proposição conciliadora dos ecodesenvolvi-</p><p>mentistas se baseia num conceito normativo sobre como pode e deve ser o</p><p>desenvolvimento. A intenção é manter um crescimento econômico eficiente</p><p>(sustentado) a longo prazo, acompanhado da melhoria das condições sociais</p><p>(distribuindo renda) e respeitando o meio ambiente. De modo análogo, os</p><p>ecodesenvolvimentistas propõem um conjunto de políticas ambientais ca-</p><p>pazes de levar em conta o risco ambiental, havendo um equilíbrio entre o</p><p>crescimento econômico e meio ambiente.</p><p>Atualmente, existem diferentes maneiras de promover o desenvolvimento</p><p>mais sustentável em empresas e garantir uma economia mais ecológica. Como</p><p>exemplos, podemos citar a Análise do Ciclo de Vida (ACV) dos produtos, a</p><p>Produção mais Limpa (P+L), o ecodesign e a logística reversa.</p><p>Chehebe (1997) menciona que a ACV dos produtos é uma técnica que busca</p><p>avaliar os aspectos e os impactos potenciais associados a um determinado pro-</p><p>duto, compreendendo etapas que vão desde a retirada da natureza das matérias-</p><p>-primas elementares que entram no sistema produtivo até o descarte do produto</p><p>final. Logo, a ACV é a parte da gestão ambiental que avalia produtos e processos.</p><p>A partir da ACV, empresas podem identificar e prever falhas na questão</p><p>ambiental, para então encontrar soluções que busquem minimizar ou eliminar</p><p>essas falhas, bem como eventuais impactos ambientais, e até mesmo diminuir</p><p>a quantidade de materiais/rejeitos gerados. Com isso, o próprio consumidor/</p><p>cliente poderá escolher produtos mais sustentáveis.</p><p>Já a P+L consiste em realizar ajustes no processo produtivo, a fim de</p><p>reduzir a emissão e geração de resíduos sólidos. Segundo Lemos, Mello e</p><p>Desenvolvimento sustentável8</p><p>Nascimento (2008), esses ajustes podem envolver pequenas reparações na</p><p>situação atual da planta empresarial, compra de novas tecnologias (simples</p><p>ou complexas) ou a troca de todo o sistema de produção. Essa escolha varia</p><p>de empresa para empresa, sendo preciso avaliar o processo produtivo de</p><p>cada uma de forma isolada.</p><p>Por sua vez, o ecodesign busca evitar o uso de determinados materiais,</p><p>tendo em vista a dificuldade em relação aos seus processos de reciclagem</p><p>e descarte final de forma isolada. O ecodesign deve prever que os objetos/</p><p>produtos serão reciclados e, para isso, precisam ser desmontados. É im-</p><p>portante facilitar o reconhecimento dos materiais, de modo que todos os</p><p>componentes, mesmo os constituídos por diferentes materiais, possam ser</p><p>reciclados e reutilizados.</p><p>Assim, o ecodesign promove o uso de materiais renováveis. Carvalho e</p><p>Mano (2018) descrevem que os processos e métodos dos materiais renováveis</p><p>partem do descarte de um material ou de partes de um produto. Quanto mais</p><p>fácil for a desmontagem e a extensão de vida desses materiais, maiores serão</p><p>as possibilidades de renovação de novos materiais.</p><p>Por fim, as atividades da logística reversa estão relacionadas com o des-</p><p>tino adequado de produtos e embalagens, de forma que respeitem o meio</p><p>ambiente. Leite (2009) e Pereira et al. (2012) mencionam que a logística reversa</p><p>em empresas tem como vantagens:</p><p>� aumento da competitividade;</p><p>� promoção da limpeza de estoque;</p><p>� garantia do respeito</p><p>às legislações em vigor;</p><p>� valorização econômica;</p><p>� garantia da recuperação de ativos.</p><p>Logo, percebe-se que diferentes linhas econômicas foram responsáveis pelos</p><p>conhecimentos do atual modelo econômico em uso. Mais recentemente, devido</p><p>à conscientização quanto aos impactos ambientais que veem sendo causados,</p><p>o ser humano vem cada vez mais se preocupando com a questão ambiental e</p><p>buscando uma economia mais limpa e ambientalmente mais eficiente.</p><p>Tipos de ambientalismo</p><p>De acordo com Pereira (2018), atualmente é comum as pessoas (ou até mesmo</p><p>as empresas) se declarem ambientalistas, mesmo que não participem de um</p><p>grupo da sociedade civil dedicado à proteção ambiental.</p><p>Desenvolvimento sustentável 9</p><p>De modo geral, o ambientalismo é um movimento construído historica-</p><p>mente, estando disperso em diversas vertentes, dedicando-se a proteção e</p><p>conservação do ambiente.</p><p>Philippi Jr. (2014) descreve que, ao longo das décadas de 1950 e 1960,</p><p>várias questões sociais e políticas criaram um intenso ativismo</p><p>público, que acabou instigando a formação de um movimento ambientalista</p><p>mais amplo. No Brasil, durante a década de 1960 foram produzidas importantes</p><p>legislações voltadas à proteção ambiental, como o novo Código Florestal e a</p><p>nova Lei de Proteção aos Animais.</p><p>Alguns fatores desempenharam um papel decisivo na formação dos mo-</p><p>vimentos ambientalistas, dentre os quais podemos destacar os seguintes</p><p>(PHILIPPI JR., 2014):</p><p>� tomada de consciência a respeito dos efeitos da afluência no pós-guerra</p><p>e das consequências dos testes atômicos;</p><p>� ampla divulgação de uma série de desastres ambientais;</p><p>� avanços no conhecimento científico no tocante à temática ambiental;</p><p>� publicação de estudos antropológicos a respeito dos valores e do estilo</p><p>de vida dos povos tradicionais e a influência de outros movimentos</p><p>sociais.</p><p>No âmbito mundial, o ambientalismo vem mostrando uma crescente</p><p>integração com outros movimentos sociais, pois cada vez mais as pessoas</p><p>estão percebendo que, por trás das crescentes disparidades sociais, da de-</p><p>gradação ambiental e dos abusos aos direitos humanos, estão as estruturas</p><p>econômicas globalizadas, o que exige, portanto, uma estratégia política</p><p>de enfrentamento global para garantir a construção e a consolidação das</p><p>sociedades sustentáveis (PHILIPPI JR., 2014).</p><p>O ambientalismo está comprometido não apenas com um ambiente em</p><p>que prepondera e preocupa a questão da poluição decorrente da industria-</p><p>lização, mas também com fatores subjacentes à vida das espécies presentes</p><p>no planeta (GOMES; BRANDALISE, 2017).</p><p>Em termos gerais, podemos distinguir tipos diferentes ambientalismo. O</p><p>primeiro deles pode ser chamado de ambientalismo conservacionista, que</p><p>busca a compensação por uma atividade extrativa, como a mineração ou a</p><p>extração de petróleo. A compensação busca proteger determinado fragmento</p><p>de paisagem natural da ocupação e uso extrativista pelo ser humano. Por</p><p>Desenvolvimento sustentável10</p><p>isso, seus representantes buscam criar zonas de amortecimento e zonas de</p><p>proteção, seja da vegetação nativa, fauna ou corpos d'água, a fim de que não</p><p>haja atividades antrópicas extrativistas nessas áreas.</p><p>Há também o chamado de ambientalismo populista, aquele que busca</p><p>promover a nacionalização das atividades extrativas e estimular a indústria</p><p>nacional. Ou seja, seu objetivo é transferir o impacto ambiental causado por</p><p>empresas para o Estado, já que as empresas geram impostos e empregos.</p><p>Dessa forma, esse tipo de ambientalismo apresenta a ideia de que o Estado é</p><p>responsável por encontrar formas de evitar e mitigar os impactos ambientais.</p><p>Tamos ainda o que poderíamos chamar de ambientalismo das formas</p><p>de vida, cuja ideia central é que as empresas possam praticar a atividade</p><p>extrativa, desde que contribuam para a melhoria da qualidade de vida e o</p><p>crescimento econômico da população afetada e/ou que se encontre próxima</p><p>ao empreendimento. Ou seja, esse tipo de ambientalismo busca compensar</p><p>a atividade extrativista por meio do apoio à população.</p><p>Já o chamado ambientalismo de justiça socioambiental critica o modelo</p><p>econômico vigente, que discrimina certos grupos da sociedade, principalmente</p><p>quem apresenta menores condições financeiras. Dessa forma, busca a justiça</p><p>social e vê a desigualdade social como algo inaceitável. Dentre as práticas</p><p>adotadas por esse tipo de ambientalismo, destacam-se o consentimento</p><p>livre, prévio e informado, o zoneamento ecológico socioeconômico, a plena</p><p>participação da população nas decisões que a afetam e a regulamentação</p><p>estrita das indústrias extrativas para garantir que os direitos da população</p><p>envolvida não sejam violados.</p><p>Por fim, temos o ambientalismo radical (também chamado de profundo),</p><p>que encara a natureza como portadora de direitos semelhantes aos possu-</p><p>ídos pelas pessoas. Dessa forma, nenhuma atividade extrativista pode ser</p><p>praticada, uma vez que a terra seria um ser vivo, assim como as plantas e os</p><p>animais. Todos teriam o mesmo direito de não serem violados, e isso inclui</p><p>o ambiente como um todo. Tampouco busca qualquer tipo de compensação</p><p>da empresa extrativista, apenas a manutenção de ambientes sem qualquer</p><p>interferência externa.</p><p>Frente ao que prega o ambientalismo radical, parece impossível imagi-</p><p>narmos o desenvolvimento da economia e da própria humanidade sem haver</p><p>interferências e impactos ambientais. Obviamente, precisamos encontrar</p><p>formas de produzir e promover o desenvolvimento econômico, mas de forma</p><p>mais sustentável.</p><p>Todos esses tipos de ambientalismo surgiram principalmente após a</p><p>década de 1960, quando emergiu uma maior preocupação com as questões</p><p>Desenvolvimento sustentável 11</p><p>ambientais, dando origem à chamada economia verde. Mesmo que o ser</p><p>humano venha causando grandes impactos ambientais, não podemos ser</p><p>radicais a ponto de proibir toda e qualquer prática extrativista ou que vise</p><p>o desenvolvimento econômico. Para haver desenvolvimento, a humanidade</p><p>depende dos recursos naturais. Caso as atividades extrativistas fossem</p><p>proibidas, haveria consequências sociais enormes, pois muitos iriam morrer</p><p>de fome, principalmente nações e pessoas com piores condições financeiras.</p><p>Por outro lado, é necessário repensarmos como o planeta vem sendo alte-</p><p>rado pelo ser humano, pois já não está mais dando conta de tanta exploração</p><p>e retirada de recursos. Com uma população mundial estimada em mais de 7,5</p><p>bilhões de pessoas, o desenvolvimento sustentável precisa ser colocado em</p><p>prática imediatamente, nos mais diferentes setores da economia.</p><p>Referências</p><p>ALIGLERI, L.; ALIGLERI, L. A.; KRUGLIANSKAS, I. Gestão industrial e produção sustentável.</p><p>São Paulo: Saraiva, 2016.</p><p>ALMEIDA, D. H. C. Mudanças climáticas: premissas e situação futura. São Paulo: LCTE,</p><p>2007.</p><p>BARBIERI, F.; FEIJÓ, R. L. C. Metodologia do pensamento econômico: o modo de fazer</p><p>ciência dos economistas. São Paulo: Atlas, 2014.</p><p>CAMPOS, L. M. S. SGADA: sistema de gestão e avaliação de desempenho ambiental:</p><p>uma proposta de implementação. 2001. Tese (Doutorado em Engenharia da Produção)</p><p>— Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2001. Disponível em: https://</p><p>repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/81601. Acesso em: 31 mar. 2021.</p><p>CARVALHO, A. M.; MANO, C. M. Ecodesign. Porto Alegre: SAGAH, 2018. (Série: Universitária).</p><p>CAVALCANTI, C. Uma tentativa de caracterização da economia ecológica. Ambient.</p><p>Soc., v. 7, n. 1, 2003. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/asoc/v7n1/23541.pdf.</p><p>Acesso em: 3 abr. 2021.</p><p>CHEHEBE, J. R. B. Análise do ciclo de vida de produtos: ferramenta gerencial da ISO</p><p>14000. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1997.</p><p>GODOY, A. M. G. A abordagem neoclássica sobre a cobrança pelo uso da água dá conta</p><p>da realidade? Estudos do CEPE, n. 34, p. 202-230, 2011. Disponível em: https://online.</p><p>unisc.br/seer/index.php/cepe/article/view/1678/1689. Acesso em: 1 abr. 2021.</p><p>GOMES, E. B.; BRANDALISE, A. E. A teoria ambientalista (green theory) e a competência</p><p>consultiva da Corte Interamericana de Direitos</p><p>Humanos: o caso da Colômbia. Revista</p><p>de Direito Internacional, v. 14, n. 3, 2017. Disponível em: https://www.publicacoesaca-</p><p>demicas.uniceub.br/rdi/article/view/4594. Acesso em: 10 abr. 2021.</p><p>HADDAD, P. R. Meio ambiente, planejamento e desenvolvimento sustentável. São Paulo:</p><p>Saraiva, 2015.</p><p>LEITE, P. R. Logística reversa: meio ambiente e competitividade. São Paulo: Pearson</p><p>Prentice Hall, 2009.</p><p>Desenvolvimento sustentável12</p><p>LEMOS, A. D. C.; MELLO, M. C. A.; NASCIMENTO, L. F. Gestão socioambiental estratégica.</p><p>Porto Alegre: Bookman, 2008.</p><p>PEREIRA, A. L. et al. Logística reversa e sustentabilidade. São Paulo: Cengage Learning,</p><p>2012.</p><p>PEREIRA, E. M. Sensibilidade ecológica e ambientalismo: uma reflexão sobre as relações</p><p>humanos-natureza. Sociologias, v. 20, n. 49, p. 338-366, 2018. Disponível em: https://</p><p>www.scielo.br/pdf/soc/v20n49/1807-0337-soc-20-49-338.pdf. Acesso em: 10 abr. 2021.</p><p>PHILIPPI JR., A. (coord.). Curso de gestão ambiental. 2. ed. Barueri: Manole, 2014.</p><p>PORTUGAL, N. S.; PORTUGAL JÚNIOR, P. S.; BRITO, M. J. Desenvolvimento sustentável:</p><p>da consciência às exigências, uma visão paradigmática do pensamento econômico</p><p>ambiental. In: SIMPÓSIO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO E TECNOLOGIA, 9., 2012, Resende.</p><p>Anais [...]. Resende: AEDB, 2012. Disponível em: https://www.aedb.br/seget/arquivos/</p><p>artigos12/41617.pdf. Acesso em: 10 abr. 2021.</p><p>PRADO, E. F. S. A ortodoxia neoclássica. Estudos Avançados, v. 15, n. 41, 2001. Disponível</p><p>em: https://www.scielo.br/pdf/ea/v15n41/v15n41a03.pdf. Acesso em: 3 abr. 2021.</p><p>ROMEIRO, A. R. Desenvolvimento sustentável: uma perspectiva ecológica. Estudos</p><p>Avançados, v. 26, n. 74, p. 65-92, 2012. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/eav/</p><p>article/view/10625. Acesso em: 10 abr. 2021.</p><p>SCHWANKE, C. (org.). Ambiente: tecnologias. Porto Alegre: Bookman, 2013.</p><p>Os links para sites da web fornecidos neste capítulo foram todos</p><p>testados, e seu funcionamento foi comprovado no momento da</p><p>publicação do material. No entanto, a rede é extremamente dinâmica; suas</p><p>páginas estão constantemente mudando de local e conteúdo. Assim, os editores</p><p>declaram não ter qualquer responsabilidade sobre qualidade, precisão ou</p><p>integralidade das informações referidas em tais links.</p><p>Desenvolvimento sustentável 13</p><p>Dica do professor</p><p>O desenvolvimento econômico pautado no respeito ao meio ambiente e às suas formas de vida</p><p>vem sendo discutido há muito tempo. Em 1972, em Estocolmo, na Suécia, essa ideia foi chamada</p><p>de ecodesenvolvimento, mas foi em 1987, com a apresentação do documento Nosso Futuro</p><p>Comum, ou Relatório Brundtland, que o conceito de desenvolvimento sustentável ganhou</p><p>destaque.</p><p>Veja, na Dica do Professor, mais informações acerca do desenvolvimento sustentável e as ações</p><p>propostas nesse relatório para alcançar esse objetivo.</p><p>Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.</p><p>https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/db24a6c23f79339ae877e639128af36f</p><p>Exercícios</p><p>1) O desenvolvimento econômico da humanidade após a Revolução Industrial impediu que os</p><p>problemas ambientais fossem considerados com a sua devida importância, resultando em</p><p>muitos danos ao meio ambiente e às pessoas. Com respeito ao desenvolvimento econômico</p><p>predominante na época, analise as afirmativas a seguir:</p><p>I – Os recursos são finitos.</p><p>II – O meio ambiente tem a capacidade infinita de reciclar matéria e poluição.</p><p>III – Predomina o foco no crescimento econômico ou lucro.</p><p>Qual(is) está(ão) correta(s)?</p><p>A) I.</p><p>B) II e III.</p><p>C) III.</p><p>D) I e II.</p><p>E) II.</p><p>2) Após aumentar a discussão acerca dos impactos ao meio ambiente e aos seres vivos</p><p>provocados por um desenvolvimento pautado apenas no lucro, surgiram linhas de</p><p>pensamentos que integram as questões ambientais às econômicas. Acerca do assunto,</p><p>marque a alternativa correta.</p><p>A) A linha malthusiana defende que a cobrança de taxa pelo uso de recursos altera o</p><p>comportamento dos agentes para melhor.</p><p>B) A economia ecológica, também chamada de verde, inclui os custos ambientais na abordagem</p><p>econômica.</p><p>C) A linha neoclássica liga a questão do crescimento populacional à falta de recursos naturais,</p><p>indicando um colapso.</p><p>D) A linha neoclássica indicou a falta de alimentos como um dos problemas mundiais mais</p><p>relevantes da época.</p><p>E) A linha malthusiana, também chamada de verde, é uma crítica direta ao sistema econômico</p><p>clássico.</p><p>3) Já percebemos que o desenvolvimento econômico a qualquer custo causa danos negativos</p><p>diretos ao meio ambiente e às populações, de modo que novos modelos precisam ser</p><p>propostos para a busca de um desenvolvimento mais equilibrado e voltado à qualidade</p><p>ambiental, essencial à saúde e ao bem-estar das pessoas. Um desses modelos é o</p><p>desenvolvimento sustentável. Leia a afirmativa a seguir e marque a alternativa que completa</p><p>corretamente as lacunas:</p><p>O desenvolvimento sustentável visa a atender três aspectos básicos: o ____________, o</p><p>_____________ e o _________________. Estes propõem que o desenvolvimento seja pautado em</p><p>atender às necessidades atuais da humanidade, mas sem comprometer os recursos para</p><p>________________.</p><p>A) ecológico / ambiental / social / os demais seres vivos.</p><p>B) ecológico / socioambiental / econômico / a população.</p><p>C) econômico / ambiental / social / as futuras gerações.</p><p>D) ambiental / socioambiental / populacional / as futuras gerações.</p><p>E) econômico / socioambiental / ecológico / os demais seres vivos.</p><p>4) O desenvolvimento sustentável é um conceito cada vez mais difundido nas empresas,</p><p>promovendo diversos benefícios e impactando diretamente no mercado. Com relação às</p><p>vantagens diretas do desenvolvimento sustentável para as empresas, assinale a alternativa</p><p>correta.</p><p>A) O desenvolvimento sustentável maximiza a utilização de insumos e matérias-primas.</p><p>B) O desenvolvimento sustentável descentraliza a gestão e minimiza a produção de resíduos.</p><p>C) O desenvolvimento sustentável maximiza os gastos com energia, recursos e insumos.</p><p>D) O desenvolvimento sustentável fortalece as parcerias em prol do lucro e da produção.</p><p>E) O desenvolvimento de produtos sustentáveis potencializa o valor percebido pelo cliente.</p><p>5)</p><p>O termo "ambientalismo" tem se tornado cada vez mais comum. No entanto, esse é um</p><p>movimento construído historicamente, com distintas vertentes, mas todas se dedicando à</p><p>proteção e à conservação do ambiente.</p><p>Qual são, respectivamente, os tipos de ambientalismo que (i) projetam ao Estado a</p><p>responsabilidade em recuperar e/ou minimizar os danos causados pelas empresas ao meio</p><p>ambiente; e (ii) não aceitam modificação ambiental de qualquer forma?</p><p>A) Ambientalismo conservacionista / ambientalismo populista.</p><p>B) Ambientalismo de justiça socioambiental / ambientalismo populista.</p><p>C) Ambientalismo das formas de vida / ambientalismo conservacionista.</p><p>D) Ambientalismo radical / ambientalismo de justiça socioambiental.</p><p>E) Ambientalismo populista/ ambientalismo radical.</p><p>Na prática</p><p>No vídeo a seguir, você verá mais sobre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).</p><p>Propostos em 2015 pela a ONU aos seus países-membros como uma nova agenda de</p><p>desenvolvimento sustentável para os 15 anos seguintes, a Agenda 2030.</p><p>Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.</p><p>O termo "sustentabilidade" vem moldando o mercado e dando visibilidade às empresas certificadas.</p><p>A definição de políticas, a aplicação de normas ambientais e a responsabilidade com a melhoria</p><p>contínua vêm pautando o desenvolvimento de empresas de sucesso. As ações em termos de</p><p>sustentabilidade precisam ter três eixos: o econômico, o social e o ambiental. Vamos conhecer, em</p><p>Na Prática, uma das empresas brasileiras que se destacam quando se trata de sustentabilidade.</p><p>https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/0345a2e088b45a5dd4c0d565d592286c</p><p>Aponte a câmera para o</p><p>código e acesse o link do</p><p>conteúdo ou clique no</p><p>código para acessar.</p><p>https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/edc9c36c-ef7b-479c-bc1f-2e83eecb836c/adb4621a-9b53-47b4-a309-2b71e91e69ed.jpg</p><p>Saiba +</p><p>Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:</p><p>Pacto Global</p><p>Vamos conhecer os objetivos do desenvolvimento sustentável? Conheça o Pacto Global, uma</p><p>iniciativa das Nações Unidas para o alinhamento das estratégias rumo ao desenvolvimento mais</p><p>sustentável. Acesse o link e conheça os 10 princípios universais nas áreas de Direitos Humanos,</p><p>Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção que estão unindo lideranças corporativas</p><p>comprometidas com o desenvolvimento sustentável. Boa pesquisa!</p><p>Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.</p><p>A FUNÇÃO SOCIAL DA EMPRESA FRENTE AOS</p><p>PRINCÍPIOS DA SUSTENTABILIDADE E DA</p><p>COOPERAÇÃO AMBIENTAL</p><p>O desenvolvimento sustentável deve estar presente em todos os setores. Particularmente nas</p><p>empresas, o conceito é mais conhecido quando a mesma explora mercados externos. No entanto,</p><p>muitas utilizam de propaganda verde sem entender o que realmente esse conceito significa. Acesse</p><p>o link e leia um artigo que visa discutir a relação social das empresas frente à sustentabilidade.</p><p>Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.</p><p>A INFLUÊNCIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO NA</p><p>IDEIA DE SUSTENTABILIDADE E SUAS IMPLICAÇÕES</p><p>PARA A PERCEPÇÃO E CONSERVAÇÃO DO MUNDO</p><p>NATURAL</p><p>https://www.pactoglobal.org.br/</p><p>https://indexlaw.org/index.php/revistards/article/view/5618#:~:text=Pretende%2Dse%20verificar%20se%20a,mudan%C3%A7a%20de%20h%C3%A1bitos%20e%20comportamentos.</p><p>A economia é um dos maiores condicionantes do desenvolvimento da civilização humana e, por</p><p>isso, deve ser cada vez mais discutida no viés ambiental. Acesse o link para conhecer um trabalho</p><p>que se propôs identificar a influência do pensamento econômico na ideia de sustentabilidade e suas</p><p>implicações para a preservação ambiental. Bons estudos!</p><p>Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.</p><p>https://revistas.ufpr.br/made/article/view/55806</p>

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