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<p>Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde</p><p>Beatriz de Lana Gomes</p><p>VISITA TÉCNICA A ESTRUTURAS DE CONCRETO</p><p>Viçosa 											 2016</p><p>Beatriz de Lana Gomes</p><p>RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA A ESTRUTURAS DE CONCRETO</p><p>Relatório de visita técnica apresentado pelo</p><p>Engenheiro Civil Grilmar; as estruturas de concreto armado.</p><p>Como foi requerido pela disciplina Materiais de Construção Civil I</p><p>Viçosa</p><p>2016</p><p>SUMÁRIO</p><p>1.0 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 	 4</p><p>2.0 OBJETIVO .......................................................................................................................................... 4</p><p>3.0 RELATÓRIO....................................................................................................................................... 4</p><p>3.1 DESCRIÇAO DA OBRA..................................................................................................................... 4</p><p>3.2 DADOS GERAIS DAS ESTRUTURAS............................................................................................. 5</p><p>3.3 CIMENTO USADO NO PREPARO DO CONCRETO................................................................ 5e6</p><p>3.4 AGREGADO USADO NO PREPARO DO CONCRETO................................................................ 6</p><p>3.5 AS FORMAS E OS ESCORAMENTOS......................................................................................... 6e7</p><p>3.6 AS ARMADURAS............................................................................................................................. 7e8</p><p>3.7 A DOSAGEM E MISTURA DO CONCRETO.................................................................................. 8</p><p>3.8 TRANSPORTE, LANÇAMENTO, ADENSAMENTO E A CURA DO CONCRETO............ 9e10</p><p>4.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................................ 10</p><p>5.0 REFERÊNCIAS................................................................................................................................... 10</p><p>6.0 LISTA DE FIGURAS............................................................................................................................11</p><p>6.1 FIGURA 1...............................................................................................................................................11</p><p>6.2 FIGURA 2...............................................................................................................................................12</p><p>6.3 FIGURA 3...............................................................................................................................................12</p><p>6.4 FIGURA 4...............................................................................................................................................13</p><p>6.5 FIGURA 5...............................................................................................................................................13</p><p>6.6 FIGURA 6...............................................................................................................................................14</p><p>6.7 FIGURA 7...............................................................................................................................................14</p><p>6.8 FIGURA 8...............................................................................................................................................15</p><p>1) INTRODUÇAO</p><p>O presente trabalho e sobre as etapas e execução das estruturas de concreto armado, mas concretamente o planejamento da obra, serviços preliminares, fundações, estruturas e alvenarias.</p><p>A metodologia usada foi a entrevista com um dos engenheiros da obra. O engenheiro Grilmar; a entrevista foi enriquecida com dados de outros engenheiros, dentre eles, um especializado em estruturas de concreto.</p><p>2) OBJETIVO</p><p>O objetivo desta visita foi constatar e entender como é uma obra de estruturas de concreto; como funciona o processo desta obra desde a análise dos projetos, a aquisição dos materiais até a execução da estrutura. Vivenciando todas as etapas executivas.</p><p>3) RELATÓRIO</p><p>31) DESCRIÇAO DA OBRA</p><p>Designação do contrato: CONSTRUÇÃO DA UNIDADE DE SAÚDE FAMILIAR –Couto Magalhães-MG</p><p>Descrição sucinta do objeto do contrato: Construção de um edifício com 302,63 m2 de área e um piso, com fundação em sapatas e radier para instalação de uma unidade de saúde familiar e requalificação do largo existente.</p><p>Tipo de Contrato: Empreitada de Obras Públicas</p><p>EDIFICAÇÃO PRINCIPAL 267,27 m²</p><p>MARQUISES 35,36 m²</p><p>TOTAL A CONSTRUIR 302,63 m²</p><p>Autor do Projeto: CARLOS MARCHESI ARQUITETO –CAU PR: A32642-9</p><p>MEP –Arquitetura e Planejamento Ltda.-EPP</p><p>RRT 1493572</p><p>Construtora responsável pela execução: A & M Construção e comércio.</p><p>Praça Tiradentes, n° 234, Centro -Couto Magalhães MG.</p><p>Prazo de Obra: 18 meses.</p><p>Início: maio 2015.</p><p>32) DADOS GERAIS DA ESTRUTURA</p><p>Fundações diretas e rasas. São aquelas em que a carga da estrutura é transmitida diretamente ao solo pela fundação; executadas em valas rasas, com profundidade máxima de 3,0 metros, e caracterizadas por sapata e radier. As fundações superficiais são tipicamente projetadas com pequenas escavações no solo não sendo necessários grandes equipamentos para execução.</p><p>Todas as estruturas são de concreto armado, de modo a garantir a iteração do solo com a estrutura.</p><p>As principais propriedades mecânicas do concreto são: resistência à compressão, resistência à tração e módulo de elasticidade. Essas propriedades são determinadas a partir de ensaios, executados em condições específicas. Geralmente, os ensaios são realizados para controle da qualidade e atendimento às especificações: fck= 30mpa e Fyk=500mpa.Não possuíam o volume total de concreto e o consumo total de aço (em toneladas).</p><p>A relação água/cimento deve ser a mais baixa possível e a consistência compatível com tipo e capacidade do equipamento de construção. Os valores máximos para a relação água/cimento são estabelecidos levando em conta o requisito de durabilidade, a consistência e a trabalhabilidade.</p><p>A trabalhabilidade do concreto, propriedade que lhe permite ser transportado, lançado, distribuído, adensado e acabado sem sofrer danos quanto à homogeneidade da massa, à resistência mecânica e à durabilidade do material endurecido, depende da dimensão máxima característica do agregado graúdo, do teor de argamassa, do consumo de cimento e da consistência do concreto. É função, portanto, de parâmetros fixados no projeto (dimensão máxima do agregado, espessura de concreto), nas especificações gerais de construção (consumo de cimento, consistência) e no método de dosagem (teor de argamassa, consistência). A partir desses dados basta ajustar a trabalhabilidade aos padrões desejados, pela observação da massa fresca, cujo aspecto e plasticidade orientarão as eventuais modificações do teor de argamassa e da relação água/cimento.</p><p>33) CIMENTO USADO NO PREPARO DO CONCRETO</p><p>O cimento é o CP III, da marca Liz tendo em vista que pode ser utilizado desde aplicações mais simples às obras mais complexas, ou de maior agressividade, encaixando tecnicamente nas recomendações para execução desta construção. O fck de 30 Mpa. A escolha por esse cimento se deu em função de mercado local, facilidades e acessibilidade à obra, o custo parametrizado de mercado não foi fator relevante</p><p>para a escolha desta marca, que tem valores variáveis de R$ 25,00 a R$27,00.</p><p>Atendendo a recomendação normativa e a boa prática, se inicia a pilha de cimento sobre um tablado de madeira, a pelo menos 300 mm do piso e as pilhas não ultrapassam a altura de 10 sacos, evitando com isso um sobrepeso nos primeiros sacos da pilha. A disposição do cimento nessa altura facilita controle de estoque e ‘elimina’ problemas de enrijecimento dos grãos, haja vista, que o efeito de compressão aplicado não supera a resistência oferecida, evitando com isso também o rompimento das embalagens e automaticamente evitando perda de material.</p><p>Os sacos têm 50kg nominal apresentando variação superior a 2%, para mais ou para menos, dos 50 kg líquidos, deve ser rejeitado. Se a massa média dos sacos, em qualquer lote, obtida pela pesagem de 30 unidades tomadas ao acaso, for inferior a 50 kg, todo o lote deve ser rejeitado. Se o cimento não apresenta granulometria diferente à disponibilizada, ou seja, a presença de grumos dentro da embalagem, e caso tenha se elas se desfazem ao ser comprimidos com a mão. Se desmancharem o cimento pode ser utilizado sim, mas é recomendável que se faça uma análise química e física do produto afim de garantir a inalterabilidade das propriedades mecânicas. Atentar ao prazo de validade e as condições de armazenagem, temperatura ambiente e disposição de estocagem, são fatores fundamentais que determinarão a utilização deste aglomerante sem agregar problemas a construção.</p><p>Mantendo o controle tecnológico e atentando sempre as orientações e prescrições normativas os problemas que ocorrem são de natureza desprezíveis e sem comprometimento à finalidade estrutural da construção. Gerando problemas visuais aparecem as fissuras, que são resultados movimentação hidrotérmica em função da escolha correta do tipo de cimento que deve ser utilizado.</p><p>34) AGREGADO USADO NO PREPARO DO CONCRETO</p><p>Os agregados devem ser elementos inertes, insetos de impurezas e/ou constituído por outros elementos que reagem com o cimento comprometendo a qualidade da argamassa/ concreto.</p><p>O agregado graúdo é constituído de origem artificial proveniente de trituração mecânica de rochas gnaisse.</p><p>Os agregados estão armazenados separadamente em função de suas características e apoiados sobre uma base do próprio material, evitando contato do material com o solo, a fim de preservar as características do material evitando a sua contaminação. O material passa no autocontrole tecnológico, portanto sua observação na hora tem atendido as exigências nos construtivos sem apresentar nenhum modo de elementos comprometidos de sua aplicabilidade.</p><p>As areias de granulometria média para os concretos e fina para argamassa as britas promovem granulometria número 1.</p><p>São adquiridos por metro cúbico seus preços variáveis de: R$120 para areia e R$130 para brita.</p><p>São realizados ensaios de amostras dos agregados com finalidade de comprovar a determinação granulométrica, ensaio de determinação de massa específica, massa aparente e normas que determinam impurezas orgânicas.</p><p>Já foi recusada agregados miúdos por apresentar granulometria que não satisfaz a norma.</p><p>Um dos maiores cuidados está com a areia, pois acabava absorvendo umidade e por consequência, altera a relação normal água / cimento.</p><p>35) AS FORMAS E OS ESCORAMENTOS</p><p>São as estruturas provisórias, geralmente de madeira, destinadas a dar forma e suporte aos elementos de concreto até a sua solidificação. As formas de madeira podem ser reutilizadas várias vezes, as condições projetivas de reutilização média de 8 vezes específica para essa obra, levando em consideração as suas características e propriedades, visando sempre a preservação contra empenos e deformações. As fôrmas e os pontaletes podem ser feitas de tábuas de pinho (araucária – pinheiro do Paraná); cedrinho (cedrilho). Quanto à estanqueidade das fôrmas, que precisam ser muito bem vedadas, e até mesmo seladas por meio de produtos específicos, por exemplo, selante elastomérico caso seja necessário, visando colmatar as frestas com aberturas superiores a 1 mm, evitando assim a fuga de calda ou argamassa do concreto, que podem ocasionar o surgimento de falhas de concretagem.</p><p>Segundo a ABESC-Associação Brasileira das empresas de serviço de concretagem: Antes do lançamento do concreto deverá ser conferida as medidas e a posição das formas para garantir que a geometria da estrutura corresponda ao projeto; o interior das fôrmas deverá estar limpo e as juntas vedadas para evitar fuga da pasta; as formas absorventes devem ser molhadas até a saturação, no caso em que as superfícies das formas sejam tratadas com produtos antiaderente, destinados a facilitar a desmoldarem, esse tratamento deverá ser feito antes da colocação da armadura.</p><p>As formas são formadas por dois painéis laterais e um de fundo, permitindo que as faces laterais sejam desmontadas, independentemente dos painéis de fundo. São postos 3 sarrafos que entrelaçados entre si formam uma gravata, que são utilizadas para travamento dessa superfície. Quando possível e para efeito de sobre elevar a segurança das formas as pontas do sarrafo na superfície lateral são travadas por cima com nova travessa ou por arame mesmo. Os sarrafos têm dimensão média de 8x3 e espaçados a cada 35 cm.</p><p>As tábuas mais utilizadas são de pinho de 2º e 3º, o cedrilho, timburi. E similares; sendo as bitolas comerciais mais comuns de: 2,5 por 30,0 cm (1" x 12 "), 2,5 por 25,0 cm (1"x 10 "), 2,5 por 20,0 cm (1" x 8”). Prever cunhas duplas (cunha e calço) nos pés de todos os pontaletes para possibilitar uma desforma mais fácil, e garantir a estaticidade contra recalques do piso apoiado e nos vãos intermediários dos escoramentos. Cada pontalete de madeira só poderá ter uma emenda, a qual não pode ser feita no terço médio do seu comprimento. Devem ser espaçados em média a 1,75m afim de garantir uma perfeita distribuição das solicitações dessa estrutura.</p><p>A remoção das formas pode se dá de forma isoladas tais como: Faces laterais 3 dias; retirada de algumas escoras 7 dias; faces inferiores, deixando-se algumas escoras bem encunhadas14 dias; desforma total, exceto as do item abaixo 21 dias; vigas e arcos com vão maior do que 10 m 28 dias.</p><p>36) AS ARMADURAS</p><p>Os aços utilizados na obra são de CA-50 com diâmetro 3/8=10mm. O vergalhão CA-50, também conhecido como vergalhão GG-50, possui superfície nervurada (mossas e saliências), de custo médio à R$ 24,00 a barra (cumprimento de 12m). A armazenagem atende tanto a logística operacional bem como os critérios que preservem a integridade física do material, mesmo estando exposto as intempéries físicas sem exceder os limites toleráveis, o controle tecnológico tem determinado uma exposição destes ao ambiente num período inferior a dois meses, sendo tempo maior que esse prejudicial a armadura, pois a exposição tanto ao sol bem como ao serenos e chuvas podem comprometer funcionalidade resistiva do material promovendo a corrosão. A armazenagem na obra tem atentado a esses dois critérios operacionalidade e armazenagem que visa não ultrapassar os limites de preservação física que garanta a adesão do concreto. Apoiados sobre estrados ou barras de madeira não permitindo contato entre solo e barras de aço, não tendo lugar coberto para o perfeito armazenamento.</p><p>Quanto aos ensaios em atendimento à NBR 6118 para o aço CA 50 com bitolas menores ou iguais a 10 mm, o pino de dobramento deve ser três vezes maior que a bitola, logo atende a nossa obra essa definição normativa. Cada bitola tem sua prescrição normativa, e deve-se considerar no aço o fator de escoamento. O dobramento em condições mais agressivas pode fragilizar o material em parte da região da dobra seja por ter utilizado quase toda resistência do aço para dobrá-lo em pinos menores, que exigem maior esforço, seja por provocar pequenas trincas ou fissuras nas bases das nervuras, o que diminui a área resistente da barra.</p><p>São realizados ensaios visuais das características do aço, evitando que apresente anomalias na estrutura.</p><p>Ao receber o aço, são</p><p>verificados:</p><p>Número do pedido;</p><p>Descrição do pedido;</p><p>Condições gerais do material;</p><p>Conferência das etiquetas ou plaquetas com o projeto;</p><p>Recebimento do “Certificado de Qualidade” do lote recebido com a nota fiscal;</p><p>Ao estocar o aço:</p><p>Quando possível escolha um local coberto e protegido;</p><p>Separa e etiqueta os materiais por tipo/diâmetro;</p><p>Armazena sem contato direto com o solo;</p><p>Mantenha distância de instalações elétricas!</p><p>O acompanhamento da montagem da estrutura se dá pelo encarregado de ferragem, monitorado pelo mestre de obra, fiscalizado pelo técnico em edificações e aprovado pelo engenheiro responsável da obra, seguindo impreterivelmente as etapas projetivas em consonância com os setores de planejamento e produção da obra.</p><p>O cobrimento da armadura atende o prescrito na norma NBR 6118, conforme classificação de Classe de agressividade Moderada, sendo necessário um cobrimento das armaduras</p><p>Laje de concreto armado: 25 mm</p><p>Pilar e viga de concreto armado: 30 mm</p><p>Os espaçadores são de argamassa executados na própria obra Em relação ao uso, pode-se dividir os espaçadores em três grandes categorias: 1) usados para separar a armadura da fôrma e garantir o cobrimento adequado do aço; 2) separar as armaduras entre si e proporcionar uniformidade na distribuição do aço; 3) separar uma fôrma da outra (usado em paredes) para que elas não abram, são os chamados espaçadores de fôrma ou tensos.</p><p>Utilizar os vergalhões com bitola e quantidade certas é o primeiro passo. Depois, é preciso amarrar corretamente as barras de aço, quando se faz a montagem das armaduras. Outro procedimento necessário é garantir o espaçamento correto das armaduras, obedecendo ao critério de projeto. A perfeita cobertura das armaduras é um dos fatores que garantem a durabilidade da edificação.</p><p>As armaduras apresentam características de travamento com deslocamentos combatidos, tanto pela armadura longitudinal quanto pelo transversal, sendo os estribos fundamental e perfeitamente espaçado na armadura combatendo as solicitações do cortante e garantido a estaticidade da armadura no processo da execução.</p><p>As armaduras devem estar posicionadas de acordo com as especificações do projeto, obedecendo à linearidade e distância entre barras, com espaçadores que garantam os cobrimentos mínimos estabelecidos e ainda garantir que, mesmo em locais de grande concentração, sejam envolvidas pelo concreto, nestas condições a aplicação do concreto quanto às ferragens poderá ser feito, atentando para a retirada de matérias estranhos na área a ser concretada, o aspecto visual e dimensional é criteriosamente importante para o sucesso da concreto armado.</p><p>37) A DOSAGEM E MISTURA DO CONCRETO</p><p>O traço do concreto atendeu-se as práticas construtivas, acompanhando execuções anteriores com características similares dispensada a esta construção. O traço é de 1: 2: 2 ½, atingindo 298kf/cm²</p><p>Consumo de material por metro cúbico de concreto:</p><p>Cimento por metro cúbico= 374kg</p><p>Areia por metro cúbico=528m³</p><p>Brita por metro cubico=330m³</p><p>Água= 205litros</p><p>A/C= 0,55</p><p>A água deve ser empregada na quantidade estritamente necessária para envolver os grãos, permitindo a hidratação e posterior cristalização do cimento.</p><p>O fator A/C deve ser sempre o mais baixo possível, dentro das características exigidas para o concreto e da qualidade dos materiais disponíveis para a sua composição.</p><p>Quando temos muita água na mistura, o excesso migra para a superfície pelo processo de exsudação. Deixa atrás de si vazios chamados de porosidade capilar. Esta porosidade prejudica a resistência do concreto aumenta sua permeabilidade e diminui a durabilidade da peça concretada.</p><p>Na obra são utilizadas padiolas com dimensão 35x45 de fundo (área de …) x28,7, sendo ... o volume. O cimento é disposto em saco-50kg nominal.</p><p>Na obra são usadas as betoneiras, facilita tanto na produção quanto na melhor homogeneização dos materiais sendo a capacidade do tambor para 400 litros.</p><p>Retira-se o excesso de sujeira, das paredes e pás, utilizando uma mangueira com água. É fundamental não deixar o cimento secar, assim facilitará na remoção das sobras de materiais no interior da betoneira; limpeza do motor e retirada da massa.</p><p>Test slump 10/ +-2 ensaiada periodicamente, acompanhando a integridade executiva do projeto, preservando assim, a determinação de trabalhabilidade do concreto determinada pelo projeto e com isso mantendo homogeneizados a sequência construtiva sem alteração dos traços e a relação do fator a/c.</p><p>O concreto tem se apresentado, atendendo ao nível estabelecido levando em conta os valores toleráveis e aceitáveis sem comprometer as propriedades resistivas, a plasticidade do concreto se dá em função do aumento de águas na mistura, o coeficiente que relaciona a/c deve ser cumprido rigorosamente afim de não ser surpreendido por anomalias na obra.</p><p>38) TRANSPORTE, LANÇAMENTO, ADENSAMENTO E A CURA DO CONCRETO</p><p>O transporte do concreto é um item importante da concretagem, pois interfere diretamente nas definições das características do concreto (trabalhabilidade desejada, por exemplo), na produtividade do serviço e, se houver, na elaboração de um projeto para produção.</p><p>O sistema de transporte deve ser tal que permita o lançamento direto nas fôrmas, evitando-se depósitos intermediários ou transferência de equipamentos. O tempo de duração do transporte deve ser o menor possível, para minimizar os efeitos relativos à redução da trabalhabilidade com o passar do tempo. Na obra são usados o bombeamento e os carrinhos de mão que fazem o transporte dessas matérias.</p><p>Alguns cuidados são tomados e necessários para evitar a segregação tais como:</p><p>O concreto é lançado o mais próximo possível do seu local definitivo;</p><p>– Em nenhuma hipótese o lançamento deve ocorrer após o início de pega do concreto; –</p><p>O lançamento é feito de maneira uniforme nas fôrmas, evitando a concentração e deformação das mesmas;</p><p>Quando observados lançamento de altura de queda livre superior a dois metros. Utiliza-se o uso de funis, calhas ou trombas;</p><p>– O lançamento nas fôrmas deve ser feito em camadas de altura compatível com o adensamento previsto.</p><p>A segregação ocorre porque os materiais componentes têm massas específicas diferentes e com a queda ou lançamento tendem a se separar. Portanto, pode-se deduzir que o tipo de lançamento determina quais características do concreto devem ser reforçadas. Por exemplo, se os lançamentos forem realizados em alturas maiores é necessário se verificar o teor de argamassa e consistência adequadas (boa coesão).</p><p>A alta temperatura ambiente e a baixa umidade relativa do ar promovem perda rápida de água, que por consequência aparecem as fissurações. Cuidados devem ser implementados a fim de corrigir essa problemática, que pode gerar danos estéticos e também podem gerar danos nocivos à estrutura. Logo, o controle tecnológico visa inibir a perda de água do concreto conferindo ao mesmo a maior aproximação possível das características iniciais conforme o projeto.</p><p>Os cuidados necessários durante o lançamento são:</p><p>• O concreto preparado na obra deve ser lançado logo após o amassamento, não sendo permitido intervalo superior a 1 hora após o preparo.</p><p>•. Em nenhuma hipótese o lançamento pode ocorrer após o início da pega.</p><p>•. Nos pilares, a altura de queda livre do concreto não pode ser superior a 2 m, pois pode ocorrer a segregação dos componentes.</p><p>•. Nas lajes e vigas, o concreto deve ser lançado encostado à porção colocada anteriormente, não devendo formar montes separados de concreto para distribuí-lo depois. Esse procedimento deve ser respeitado, pois possibilita a separação da argamassa que flui à frente do agregado graúdo.</p><p>Os seguintes cuidados são importantes nesta fase da execução do concreto:</p><p>Lançar o concreto em camadas de no máximo 50 cm (30 cm é o recomendável) ou em camadas compatíveis com o comprimento do vibrador de imersão;</p><p>Aplicar o vibrador sempre na vertical;</p><p>Vibrar o maior número possível de pontos da peça;</p><p>Introduzir e retirar o vibrador lentamente, fazendo com que a cavidade deixada pela agulha se feche novamente;</p><p>Deixar o vibrador por 15 segundos, no máximo, num mesmo ponto (o excesso de vibração causará segregação do concreto);</p><p>Fazer com que a agulha penetre 5 cm na camada já adensada;</p><p>Evitar encostar o vibrador na armadura, pois isso acarretará problemas de aderência entre a barra e o concreto;</p><p>Garantir a perfeita distribuição das barras de aço no concreto proporcionando o perfeito cobrimento, de modo a evitar que as peças fiquem expostas sem o cobrimento mínimo necessário a funcionalidade destinada para a construção.</p><p>O adensamento é feito por processo mecânico de imersão, com vibradores para um resultado mais eficiente do processo, a vibração dever ser efetuada de forma que agulha do vibrador seja mergulhada rapidamente dentro da massa e depois retirado lentamente para que não ocorra a inserção de vazios (ar) com a retirada brusca.</p><p>Visando garantir o melhor desemprenho do concreto a cura é indispensável e os cuidados que a proporcionem é de fundamental importância para que a estrutura alcance a resistência e a durabilidade desejada. Alguns cuidados podem ser tomados, tais como:</p><p>Molhagem frequente do concreto evitando que a superfície chegue a secar; aplicação de folhas de papel (como por exemplo, sacos de cimento vazios), de tecidos (aniagem, algodão) ou camadas de terra ou areia (com espessura de 3 a 5 cm) mantidos úmidos durante o período de cura; aplicação de lonas ou lençóis plásticos impermeáveis, de preferência de cor clara (para evitar o aquecimento excessivo do concreto).</p><p>A prática mais comum é molhar o concreto por aspersão de água, e/ou usar panos ou papel para reter a umidade junto ao concreto o máximo possível.</p><p>A duração da cura deve ser de pelo menos 7 dias, no caso de cimento Portland comum (pois nesse período o cimento irá desenvolver aproximadamente 60% da sua resistência final) e de 14 dias, no caso de cimento Portland de alto-forno e pozolânico. Nosso caso, 7 dias!</p><p>4) CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>Neste trabalho abordei o assunto sobre as etapas e execução das estruturas de concreto armado e conclui que o processo desta obra é bem extenso e trabalhosa; e necessita de para uma execução responsável e segura para obter uma qualidade na obra satisfatória.</p><p>Este trabalho foi muito importante para o meu conhecimento e aprofundamento deste tema, porque me permitiu ter uma amplitude maior, dentro do canteiro de obras, sobre estruturas de concreto.</p><p>5) REFERÊNCIAS</p><p>Coletânea de Normas Técnicas sobre Materiais para Concreto</p><p>Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)</p><p>Materiais de Construção</p><p>L. A. Falcão Bauer</p><p>Livros Técnicos e Científicos</p><p>Materiais de Construção Civil e Princípios de Ciência e Engenharia de Materiais</p><p>Geraldo C. Isaia</p><p>Ibracon – Instituto Brasileiro do Concreto</p><p>6) LISTA DE FIGURAS</p><p>61) FIGURA 1</p><p>62) FIGURA 2</p><p>63) FIGURA 3</p><p>64) FIGURA 4</p><p>65) FIGURA 5</p><p>66) FIGURA 6</p><p>67) FIGURA 7</p><p>68) FIGURA 8</p><p>3</p><p>image3.jpg</p><p>image4.jpg</p><p>image5.jpg</p><p>image6.jpg</p><p>image7.jpg</p><p>image8.jpg</p><p>image9.jpg</p><p>image1.png</p><p>image2.jpg</p>

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