Asfixia por Afogamento em Água Doce

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<p>Curso Auxiliar de Necropsia</p><p>Traumatologia Forense</p><p>Morte por asfixia:</p><p>Afogamento em água doce</p><p>Professora Jaqueline Moura</p><p>Alunos: Marli</p><p>Alex</p><p>Ana Paula Ratti</p><p>Fonte: https://www.google.com/search?q=corpo+boiando+em+rio+sem+identifica%C3%A7%C3%A3o&tbm=isch&ved=2ahUKEwj-</p><p>15fopa30AhWpnpUCHUTkAxMQ2-</p><p>cCegQIABAA&oq=corpo+boiando+em+rio+sem+identifica%C3%A7%C3%A3o&gs_lcp=CgNpbWcQA1ChBliGHWCSH2gAcAB4AIABtAGIAccTkgEEM</p><p>C4xOZgBAKABAaoBC2d3cy13aXotaW1nwAEB&sclient=img&ei=yD6cYf7TOqm91sQPxMiPmAE&bih=625&biw=1366#imgrc=7tiQa_Q9JhCtnM</p><p>Caso fictício:</p><p>Cadáver do sexo masculino encontrado boiando em decúbito ventral</p><p>dentro do rio Paraná, aparentemente vítima de afogamento, já em</p><p>estado de decomposição, trajando camiseta regata azul, calça jeans e</p><p>com pés descalços. A vítima não portava documento de identificação,</p><p>também não possuía nenhum reclamante pelo corpo, sendo</p><p>encaminhado ao IML como desconhecido.</p><p>Fonte: http://www.cbnmaringa.com.br/noticia/bombeiros-encontram-corpo-sem-identificacao-no-rio-parana</p><p>Afogamento:</p><p>• Forma de asfixia causada por penetração de grande quantidade de</p><p>líquido nos pulmões, através das vias respiratórias. Desenvolve-se em</p><p>3 fases:</p><p>• Fase de resistência: apneia voluntária, lúcida e com movimentos reflexos</p><p>• Fase de exaustão: dispnéia com inspiração longa e expiração curta (água</p><p>penetra nos bronquíolos e alvéolos</p><p>• Fase de asfixia: parada respiratória, perda da consciência, insensibilidade, as</p><p>vezes convulsões e morte.</p><p>Agua doce Agua salgada</p><p>Asfixia + Hemodiluição</p><p>(água atravessa membrana</p><p>alveolar e vai para corrente</p><p>sanguínea)</p><p>Asfixia + hemoconcentração</p><p>(agua mais concentrada que</p><p>plasma, atrai liquido do sg para</p><p>alvéolo)</p><p>Dilui o sg, aumento até</p><p>70% volume</p><p>Hemácias menores e rugosas</p><p>Hemólise (quebra das</p><p>hemácias) libera potássio</p><p>Hipóxia</p><p>PC PC</p><p>de 4 a 5’ De 8 a 12’</p><p>• A causa jurídica pode ser:</p><p>• Acidental: mais frequente, por imprudência, cãibras, traumatismo, oclusão</p><p>vias aéreas superiores por líquidos (coma alcoólico, esgorja, epilepsia);</p><p>• Suicida: menos frequente, associa outros meios de morte (veneno, disparo)</p><p>ou extravagantes (pesos);</p><p>• Homicida: raros, exige maior força do agressor (infanticídios) ou simulação de</p><p>afogamento;</p><p>• Suplicial: na Idade Média (tortura).</p><p>Dados de identificação e exame externo:</p><p>• Cadáver adulto jovem, do sexo masculino, de cor parda, biótipo</p><p>endomorfo, medindo 1,73 cm, cabelos pretos raspado baixo, barba</p><p>baixa, cicatriz obliqua de 17 mm a esquerda em sobrancelha direita,</p><p>olhos castanhos, dente incisivo central esquerdo quebrado na região</p><p>distal. Deu entrada no IML envolto em material lamacento, trajando</p><p>camiseta regata azul, cueca azul, calça jeans, sem pertences nos</p><p>bolsos, pés descalços.</p><p>*Apresenta fenômeno transformativo destrutivo, corpo aumentado pelo</p><p>inchaço, maceração na epiderme.</p><p>*Tonalidade mais clara de livores cadavéricos e genitália externa</p><p>aumentada.</p><p>• Apresenta lesões pós morte produzidas por animais aquáticos nos</p><p>lábios, cartilagem do nariz e orelha e na área dos olhos.</p><p>• Presença de secreção – cogumelo de espuma nas vias aéreas</p><p>• Presença de mancha verde de putrefação na parte inferior do pescoço</p><p>Exame de necropsia interno:</p><p>• Ordem cronologica</p><p>• Abertura em Y, melhor campo de visão</p><p>Análise dos órgãos:</p><p>• Traqueia</p><p>• Coraçâo</p><p>• Cavidade toráxica</p><p>• Coleta do Exame toxicologico</p><p>• Pulmão</p><p>• Coleta de fragmento do pulmão</p><p>Analise da traqueia</p><p>Analise do coracao e coleta de amostra</p><p>Analise dos pulmões</p><p>Exames complementares:</p><p>Acondicionados em frasco tipo Vacuette e armazenamento em freezer a -20º C</p><p>• Toxicológico e DNA: 50 ml sg átrio E do coração</p><p>• Cadáver putrefeito: cabeça do fêmur, arcada dentaria e arcos costais.</p><p>• Coletado amostras de digitais (LUVA CADAVERICA) para papiloscopia.</p><p>Fonte: https://pt.slideshare.net/DiegoAdr/humor-vitreo-69430039</p><p>Fonte:</p><p>https://ceoportoalegre.com.br/2010</p><p>/04/o-olho-humano/</p><p>Alcolemia: 50 ml sg em femoral D e 4 ml humor vítreo E na esclera</p><p>lateral, introduzida a cerca de 10mm com ag 22. Recomendado 2</p><p>amostras para alcoolemia devido humor vítreo impermeável,</p><p>menos contaminação, 2ª amostra)</p><p>Exames complementares:</p><p>acondicionados em frascos de tamanho apropriado em freezer a -20ªC</p><p>• Pesquisa de envenenamento por CCD (cromatografia em camada</p><p>delgada):</p><p>• 50 g de cérebro</p><p>• 50 g de fígado</p><p>• Coletado 50 g rim</p><p>• Coletado 1740 g total de conteúdo gástrico</p><p>• Coletado 27 ml total de bile</p><p>Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cromatografia_em_camada_delgada</p><p>Identificação e liberação do cadáver:</p><p>• Corpo aguardando identificação, lavado e acondicionado em câmara</p><p>fria.</p><p>• Vestimenta do cadáver relacionada, fotografa e desprezada.</p><p>• Suposta namorada da vitima comparece ao IML via autorização</p><p>policial para reconhecimento do corpo.</p><p>• realizada entrevista confrontando características.</p><p>• Cadáver identificado porém, não reclamado por familiares, após 15</p><p>dias registrado declaração de óbito e solicitado autorização judicial</p><p>para sepultamento como indigente.</p><p>Referencias:</p><p>• Avelar, Luiz Eduardo, T. et al. Atlas de medicina legal. Disponível em: Minha</p><p>Biblioteca, MedBook Editora, 2014.</p><p>• https://www.policiacientifica.pr.gov.br</p><p>• Atlas de Medicina legal, luiz eduardotoledo avelar, et al.</p><p>• Croce, Delton, e Delton Croce Jr. Manual de Medicina Legal, 8ª edição.</p><p>Disponível em: Minha Biblioteca, Editora Saraiva, 2011.</p><p>• www.Malthus.com.br</p><p>• Manual de rotinas IML Leonidio Ribeiro DF</p><p>• Rotinas do IML Rotinas e Protocolos Jaqueline de Moura</p><p>https://www.policiacientifica.pr.gov.br/</p><p>http://www.malthus.com.br/</p>