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<p>Aula 06</p><p>Legislação - parte II p/ SDSDH-Recife</p><p>(Nível Médio/ Superior) - Pós-Edital</p><p>Autor:</p><p>Ricardo Torques</p><p>Aula 06</p><p>16 de Fevereiro de 2020</p><p>.</p><p>1</p><p>12</p><p>Sumário</p><p>Lei nº 13.257/2016 ........................................................................................................................................... 2</p><p>1 - Regras próprias ........................................................................................................................................ 2</p><p>2 - Leis alteradas ............................................................................................................................................ 5</p><p>Legislação Destacada ......................................................................................................................................... 6</p><p>Questões Comentadas ........................................................................................................................................ 7</p><p>Lista de Questões .............................................................................................................................................. 10</p><p>Gabarito ........................................................................................................................................................... 12</p><p>Ricardo Torques</p><p>Aula 06</p><p>Legislação - parte II p/ SDSDH-Recife (Nível Médio/ Superior) - Pós-Edital</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>.</p><p>.</p><p>2</p><p>12</p><p>LEI Nº 13.257/2016</p><p>CONSIDERAÇÕES INICIAS</p><p>Nessa aula veremos uma legislação recente sobre os direitos da criança e do adolescente. A Lei nº</p><p>13.237/2016 altera o ECA e confere proteção especial às crianças nos primeiros anos de vida.</p><p>Bons estudos a todos!</p><p>LEI Nº 13.257/2016</p><p>Neste tópico vamos analisar a Lei 13.257/2016. Trata-se de norma que trouxe para o ordenamento jurídico</p><p>afeto à proteção da criança, um tratamento diferenciado àquelas que estiverem nos primeiros 72 meses ou</p><p>seis meses de vida.</p><p>A proteção aos menores de 18 anos parte das regras constitucionais, mas são, essencialmente, aprofundadas</p><p>ao longo do Estatuto da Criança e do Adolescente. Fora isso, temos algumas regras específicas, tais como a</p><p>que agora estudamos.</p><p>A Lei 13.257/2016 se estrutura em duas partes:</p><p> Em um primeiro bloco de artigos temos as regras próprias da Lei, que são marcadas por</p><p>algumas definições importantes e, também, pela estruturação das políticas públicas</p><p>aplicadas à primeira infância.</p><p> No segundo bloco temos algumas normas alteradoras. A Lei operou mudanças</p><p>importantes no ECA, no CPP, da CLT e em leis específicas.</p><p>Evidentemente, que o nosso foco serão as regras do primeiro bloco. A segunda parte ela é melhor detalhada</p><p>nos respectivos conteúdos.</p><p>1 - Regras próprias</p><p>O art. 1º da Lei é claro em informar o objetivo da Lei. Trata-se de norma que tem por finalidade estabelecer</p><p>princípios e diretrizes para adoção de políticas públicas voltadas à primeira infância, considerando a</p><p>especificidade e relevância da situação.</p><p>Qual o conceito de primeira infância?</p><p>Primeira infância constitui o período que abrange os primeiros seis anos ou 72 meses de vida da criança.</p><p>Ricardo Torques</p><p>Aula 06</p><p>Legislação - parte II p/ SDSDH-Recife (Nível Médio/ Superior) - Pós-Edital</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>.</p><p>.</p><p>3</p><p>12</p><p>Lembre-se:</p><p>O conceito de criança, de acordo com o ECA abrange o período de vida que vai até os 12 anos incompletos.</p><p>Portanto, a Lei da Primeira Infância não se aplica a todas as crianças, mas apenas àquelas cuja idade é inferior</p><p>a 6 anos.</p><p>A pretensão do legislador é despender proteção específica à criança nesses primeiros anos de vida.</p><p>Importante frisar também que da leitura da norma, nota-se que a proteção específica não se restringe ao</p><p>período de vida da criança. Vale dizer, desde o momento da gestação, há um esforço no sentido de se conferir</p><p>direitos e de se assegurar um resguardo ao nascituro, com a finalidade de o desenvolvimento seja adequado.</p><p>Essa proteção específica se dá pela construção de políticas públicas específicas. Os direitos assegurados são</p><p>os mesmos, os princípios e valores adotados no ECA são iguais. Portanto, o que irá definir esse atendimento</p><p>especializado é um conjunto próprio de políticas públicas.</p><p>Com foco naquilo que podem ser explorado em questões de prova, citamos o art. 4º, que estabelece quais</p><p>os objetivos das políticas públicas:</p><p>Art. 4o As políticas públicas voltadas ao atendimento dos direitos da criança na primeira</p><p>infância serão elaboradas e executadas de forma a:</p><p>I - atender ao interesse superior da criança e à sua condição de sujeito de direitos e de</p><p>cidadã;</p><p>II - incluir a participação da criança na definição das ações que lhe digam respeito, em</p><p>conformidade com suas características etárias e de desenvolvimento;</p><p>III - respeitar a individualidade e os ritmos de desenvolvimento das crianças e valorizar a</p><p>diversidade da infância brasileira, assim como as diferenças entre as crianças em seus</p><p>contextos sociais e culturais;</p><p>IV - reduzir as desigualdades no acesso aos bens e serviços que atendam aos direitos da</p><p>criança na primeira infância, priorizando o investimento público na promoção da justiça</p><p>social, da equidade e da inclusão sem discriminação da criança;</p><p>V - articular as dimensões ética, humanista e política da criança cidadã com as evidências</p><p>científicas e a prática profissional no atendimento da primeira infância;</p><p>PRIMEIRA INFÂNCIA</p><p>primeiros seis anos ou 72</p><p>meses de vida</p><p>Ricardo Torques</p><p>Aula 06</p><p>Legislação - parte II p/ SDSDH-Recife (Nível Médio/ Superior) - Pós-Edital</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>.</p><p>.</p><p>4</p><p>12</p><p>VI - adotar abordagem participativa, envolvendo a sociedade, por meio de suas</p><p>organizações representativas, os profissionais, os pais e as crianças, no aprimoramento da</p><p>qualidade das ações e na garantia da oferta dos serviços;</p><p>VII - articular as ações setoriais com vistas ao atendimento integral e integrado;</p><p>VIII - descentralizar as ações entre os entes da Federação;</p><p>IX - promover a formação da cultura de proteção e promoção da criança, com apoio dos</p><p>meios de comunicação social.</p><p>Parágrafo único. A participação da criança na formulação das políticas e das ações que</p><p>lhe dizem respeito tem o objetivo de promover sua inclusão social como cidadã e dar-se-á</p><p>de acordo com a especificidade de sua idade, devendo ser realizada por profissionais</p><p>qualificados em processos de escuta adequados às diferentes formas de expressão infantil.</p><p>A leitura atenta aos dispositivos acima é o suficiente. Uma observação, contudo, é importante!</p><p>O inc. II trata da inserção dessas crianças na formulação de políticas públicas. Isso, em um primeiro momento,</p><p>poderá causas estranheza. Afinal, como uma criança de 6 anos terá condições de manifestar-se para</p><p>orientação de políticas públicas? O parágrafo único responde ao questionamento ao informar que haverá</p><p>um processo de escuta especializada por profissionais capacitados para ouvir as demandas e necessidades</p><p>dessas crianças. Essas informações serão consideradas para formação de políticas públicas.</p><p>A partir dessa novidade legislativa doutrina cunhou uma expressão: “criança cidadã”. Esse conceito não se</p><p>relaciona com o voto, modo regular de exercício da cidadania, mas na ideia de considerar a participação</p><p>direta das crianças com até 6 anos de idade na formulação de políticas públicas.</p><p>Dando sequência, o art. 5º também merece referência direta:</p><p>Art. 5o Constituem áreas prioritárias para as políticas públicas para a primeira infância a</p><p>saúde, a alimentação e a nutrição, a educação infantil, a convivência familiar e comunitária,</p><p>a assistência social à família da criança, a cultura, o brincar e o lazer, o espaço e o meio</p><p>ambiente, bem como a proteção contra toda forma de violência e de pressão consumista,</p><p>a prevenção de acidentes e a adoção de medidas que evitem a exposição precoce à</p><p>comunicação mercadológica.</p><p>Esse dispositivo estabelece as áreas prioritárias</p><p>de atuação na primeira infância. Sabemos, até mesmo por</p><p>força do art. 3º da Lei, que vige o princípio da prioridade absoluta em Direito da Criança e do Adolescente.</p><p>Cotejando esses dispositivos poderíamos afirmar que temas como saúde, convivência familiar e comunitária,</p><p>nutrição e alimentação, para citar alguns exemplos do art. 5º, são ainda mais prioritárias. Trata-se, portanto,</p><p>de uma prioridade qualificada em relação a essas áreas, frente à atuação já prioritária em matéria de infância</p><p>e juventude.</p><p>Ricardo Torques</p><p>Aula 06</p><p>Legislação - parte II p/ SDSDH-Recife (Nível Médio/ Superior) - Pós-Edital</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>.</p><p>.</p><p>5</p><p>12</p><p>A partir daí temos uma série de regras e orientações para definição da denominada “Política Nacional</p><p>Integrada para a primeira infância”. Esse tema, tem menor relevância me termos de cobrança em prova de</p><p>modo que, em forma de pontos, vamos sintetizar as principais informações:</p><p> A política será desenvolvida de forma intersetorial, com a articulação de diversas</p><p>políticas setoriais.</p><p> Os entes federativos (União, estados-membros, Distrito Federal e municípios) podem</p><p>criar comitês específicos para tratar das políticas de primeira infância.</p><p> A proteção à primeira infância é objetivo comum de todos os entes da Federação.</p><p> Há necessidade de formação profissional específica de profissionais que atuam com</p><p>crianças na primeira infância, bem como acesso garantido e prioritário à educação.</p><p> Devem ser agregadas informações e cadastro de crianças na primeira infância para fins</p><p>estatísticos e para acompanhamento do crescimento e desenvolvimento.</p><p> Na estruturação de políticas e programas necessário inserir apoio às famílias que tenham</p><p>crianças na primeira infância, considerando visitas domiciliares, promoção da paternidade</p><p>e maternidade responsáveis e fortalecimento da família.</p><p> Em relação a crianças que estejam em situação de vulnerabilidade haverá prioridade na</p><p>formulação de políticas públicas.</p><p> Constitui área de atuação prioritária na formulação de políticas públicas o</p><p>desenvolvimento da educação e cultura.</p><p>Em síntese, é o que destacamos dos arts. 6º a 17.</p><p>2 - Leis alteradas</p><p>Para encerrar a lei, vamos tratar, em caráter informativo, das alterações que foram promovidas em outras</p><p>leis.</p><p>Os arts. 18 a 36 são todas alterações promovidas no ECA, local em que é estudado de forma detalhada.</p><p>O art. 37 faz referência a pontual alteração na CLT para permitir à gestante ter direito a dois dias para</p><p>consultas e um dia por ano para acompanhar filho na primeira infância em consultas médicas.</p><p>O art. 38 traz alterações promovidas na Lei 11.770/2008, que é o Programa Empresa Cidadã, que proporciona</p><p>extensão do período de licença-maternidade e paternidade.</p><p>O art. 41, por sua vez, traz regras alterações do CCP em relação à necessidade de se saber se o investigado</p><p>ou acusado possui filhos na primeira infância, a fim que seja dada atenção a essa situação.</p><p>Ricardo Torques</p><p>Aula 06</p><p>Legislação - parte II p/ SDSDH-Recife (Nível Médio/ Superior) - Pós-Edital</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>.</p><p>.</p><p>==15c02a==</p><p>6</p><p>12</p><p>Além disso, fixou a Lei a possibilidade prisão domiciliar:</p><p> da gestante, independentemente do tempo da gestação e da situação de saúde,</p><p>justamente com o intuito de proteger o nascituro;</p><p> da mãe ou do pai (no caso deste, se for o único responsável) com filho de até 12 anos</p><p>de idade incompleto.</p><p>Por fim, o art. 42 destaca a necessidade de adesão pelos estabelecimentos de saúde públicos e privados ao</p><p>sistema de informatizado de registros de nascimento.</p><p>Com isso, encerramos a análise da Lei 13.256/2016.</p><p>LEGISLAÇÃO DESTACADA</p><p> art. 1º da Lei 13.257/2016: finalidade da norma</p><p>Art. 1o Esta Lei estabelece princípios e diretrizes para a formulação e a implementação de</p><p>políticas públicas para a primeira infância em atenção à especificidade e à relevância dos</p><p>primeiros anos de vida no desenvolvimento infantil e no desenvolvimento do ser humano,</p><p>em consonância com os princípios e diretrizes da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990</p><p>(Estatuto da Criança e do Adolescente); altera a Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990</p><p>(Estatuto da Criança e do Adolescente); altera os arts. 6o, 185, 304 e 318 do Decreto-Lei no</p><p>3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal); acrescenta incisos ao art. 473</p><p>da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de</p><p>maio de 1943; altera os arts. 1o, 3o, 4o e 5o da Lei no 11.770, de 9 de setembro de 2008; e</p><p>acrescenta parágrafos ao art. 5o da Lei no 12.662, de 5 de junho de 2012.</p><p> art. 2º da Lei 13.257/2016: conceito de primeira infância</p><p>Art. 2º Para os efeitos desta Lei, considera-se primeira infância o período que abrange os</p><p>primeiros 6 (seis) anos completos ou 72 (setenta e dois) meses de vida da criança.</p><p> art. 5º da Lei 13.257/2016: áreas prioritárias de atuação</p><p>Art. 5o Constituem áreas prioritárias para as políticas públicas para a primeira infância a</p><p>saúde, a alimentação e a nutrição, a educação infantil, a convivência familiar e comunitária,</p><p>a assistência social à família da criança, a cultura, o brincar e o lazer, o espaço e o meio</p><p>ambiente, bem como a proteção contra toda forma de violência e de pressão consumista,</p><p>a prevenção de acidentes e a adoção de medidas que evitem a exposição precoce à</p><p>comunicação mercadológica.</p><p>Ricardo Torques</p><p>Aula 06</p><p>Legislação - parte II p/ SDSDH-Recife (Nível Médio/ Superior) - Pós-Edital</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>.</p><p>.</p><p>7</p><p>12</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>Concluímos mais uma aula de um assunto recente e muito importante.</p><p>Qualquer dúvida, estou à disposição no fórum, na área do aluno.</p><p>Ricardo Torques</p><p>rst.estrategia@gmail.com</p><p>QUESTÕES COMENTADAS</p><p>1. (FCC/DPE-RS - 2018) De acordo com a Lei Federal n° 13.257/2016, especificamente no que diz</p><p>respeito à definição do período de primeira infância, e com o entendimento predominante no Tribunal de</p><p>Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, relativamente ao direito à educação da criança, considere:</p><p>I. Para efeitos da Lei Federal n° 13.257/2016, considera-se primeira infância o período que abrange os</p><p>primeiros 5 anos completos ou 60 meses de vida da criança.</p><p>II. Conforme atual entendimento dominante no Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, é</p><p>ilegítimo o indeferimento administrativo de matrícula no primeiro ano do ensino fundamental às crianças</p><p>que não tiverem completado 06 anos de vida até 31/03 do ano em que pretendem ingressar no ensino</p><p>fundamental.</p><p>III. Conforme atual entendimento dominante no Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, é dever</p><p>do poder público assegurar às crianças a existência de vaga em estabelecimento de educação infantil,</p><p>localizado até o limite de 2 km de sua residência, devendo, na hipótese de existência de vaga apenas em</p><p>instituição mais distante, disponibilizar o transporte para a criança.</p><p>Está correto o que consta APENAS de:</p><p>a) I.</p><p>b) I e II.</p><p>c) II.</p><p>d) II e III.</p><p>e) III.</p><p>Comentários</p><p>Vamos analisar cada um dos itens.</p><p>O item I está incorreto. De acordo com o art. 2º, da Lei nº 13.257/16, considera-se primeira infância o período</p><p>que abrange os primeiros 6 anos completos ou 72 meses de vida da criança.</p><p>Ricardo Torques</p><p>Aula 06</p><p>Legislação - parte II p/ SDSDH-Recife (Nível Médio/ Superior) - Pós-Edital</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>.</p><p>.</p><p>8</p><p>12</p><p>O item II está incorreto. Segundo entendimento do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, é</p><p>legítimo o indeferimento administrativo de matrícula no primeiro ano do ensino fundamental às crianças</p><p>que não tiverem completado 06 anos de vida até 31/03 do ano em que pretendem ingressar no ensino</p><p>fundamental.</p><p>Já o item III, está correto. Trata-se de um entendimento específico de TJ-RS. De fato, é esse o entendimento.</p><p>Portanto, a alternativa E está correta e é o gabarito da questão.</p><p>2. (PUC-PR/TJ-MS - 2017) “O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara</p><p>Criminal Federal, decidiu substituir a</p><p>prisão preventiva da mulher do ex-governador Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo, pela prisão domiciliar.</p><p>Ainda não há data para soltura, pois os investigadores querem ter certeza antes que o imóvel para onde</p><p>ela vai ser levada cumpra os pré-requisitos determinados, como não ter linha telefônica e internet. A</p><p>decisão da alteração da medida cautelar para Adriana foi tomada porque o juiz entendeu que os filhos</p><p>menores do casal, de 10 e 14 anos, não podem ser privados simultaneamente do convívio com os pais, que</p><p>estão presos. Os filhos atualmente estão morando com o irmão, o deputado federal Marco Antônio Cabral</p><p>(PMDB), que é filho de Cabral, de seu primeiro casamento com Susana Neves, com quem o ex-governador</p><p>tem outros dois filhos maiores.”</p><p>(Fonte: G1. Disponível em: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/presa-em-dezembro-adriana-</p><p>ancelmo-vai-para-prisao-domiciliar.ghtml Acesso em: 20.08.2017).</p><p>Considerando o trecho da notícia anterior, bem como as disposições da Lei nº 13.257/2016, conhecida como</p><p>Lei da Primeira Infância, assinale a alternativa CORRETA.</p><p>a) Segundo a Lei n. 13.257/2016, Sérgio Cabral também tem direito à substituição de prisão preventiva pela</p><p>domiciliar, mesmo não sendo o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade</p><p>incompletos.</p><p>b) Para os efeitos da Lei n. 13.257/2016, considera-se primeira infância o período que abrange os primeiros</p><p>12 (doze) anos completos.</p><p>c) A Lei nº 13.257/2016 alterou o Código de Processo Penal, prevendo a possibilidade de o juiz substituir a</p><p>prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for uma mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade</p><p>incompletos, como o caso de Adriana Ancelmo.</p><p>d) A Lei nº 13.257/2016 estabeleceu princípios e diretrizes para a formulação e a implementação de políticas</p><p>públicas para a primeira infância em atenção à especificidade e à relevância dos primeiros anos de vida no</p><p>desenvolvimento infantil e no desenvolvimento do ser humano, não alterando o Código de Processo Penal.</p><p>e) A Lei nº 13.257/2016 alterou o Código de Processo Penal, prevendo a possibilidade de o juiz substituir a</p><p>prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for uma mulher com filho de até 6 (seis) anos de idade</p><p>incompletos, não sendo esse o caso de Adriana Ancelmo.</p><p>Comentários</p><p>A questão cobrou uma alteração especifica feita pela Lei 13.257/2016 no Código de Processo Penal.</p><p>Ricardo Torques</p><p>Aula 06</p><p>Legislação - parte II p/ SDSDH-Recife (Nível Médio/ Superior) - Pós-Edital</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>.</p><p>.</p><p>9</p><p>12</p><p>A alternativa A está incorreta. A lei concede esse direito especificamente à mulher.</p><p>A alternativa B está incorreta. A primeira infância compreende os primeiros 6 anos ou 72 meses de vida.</p><p>A alternativa C está correta e é o gabarito da questão, conforme prevê o art. 318, V, do CPP:</p><p>Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente</p><p>for:</p><p>V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;</p><p>A alternativa D está incorreta. Tal como vimos acima, a Lei13.237/2016 alterou o CPP.</p><p>A alternativa E está incorreta. O art. 318, do CPP, fixa a idade de 12 anos para concessão da prisão preventiva</p><p>domiciliar.</p><p>3. (PUC-PR/TJ-PR - 2017) Acerca dos dispositivos legais previstos na Lei da Primeira Infância (Lei</p><p>13.257/2016), leia as assertivas a seguir e, depois, assinale a alternativa CORRETA.</p><p>I. As políticas para a primeira infância serão articuladas com as instituições de formação profissional, visando</p><p>à adequação dos cursos às características e necessidades das crianças e à formação de profissionais</p><p>qualificados, para possibilitar a expansão com qualidade dos diversos serviços.</p><p>II. Como a lei da primeira infância é destinada a crianças de até seis anos de idade, não é possível reconhecê-</p><p>las como produtoras ativas de cultura.</p><p>III. Por serem consideradas juridicamente incapazes, as crianças não podem participar ativamente na</p><p>formulação das políticas públicas de inclusão social.</p><p>IV. As políticas públicas terão, necessariamente, componentes de monitoramento e coleta sistemática de</p><p>dados, avaliação periódica dos elementos que constituem a oferta dos serviços à criança e divulgação dos</p><p>seus resultados.</p><p>a) Apenas as assertivas II e IV estão corretas.</p><p>b) Apenas a assertiva III está correta.</p><p>c) Apenas as assertivas I e III estão corretas.</p><p>d) Apenas a assertiva IV está correta.</p><p>e) Apenas as assertivas I e IV estão corretas.</p><p>Comentários</p><p>Vamos analisar cada um dos itens.</p><p>O item I está correto, pois é o que dispõe o art. 9º, da Lei nº 13.257/16:</p><p>Art. 9o As políticas para a primeira infância serão articuladas com as instituições de</p><p>formação profissional, visando à adequação dos cursos às características e necessidades</p><p>Ricardo Torques</p><p>Aula 06</p><p>Legislação - parte II p/ SDSDH-Recife (Nível Médio/ Superior) - Pós-Edital</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>.</p><p>.</p><p>10</p><p>12</p><p>das crianças e à formação de profissionais qualificados, para possibilitar a expansão com</p><p>qualidade dos diversos serviços.</p><p>O item II está incorreto. O art. 15, da referida Lei, estabelece que as políticas públicas criarão condições e</p><p>meios para que, desde a primeira infância, a criança tenha acesso à produção cultural e seja reconhecida</p><p>como produtora de cultura.</p><p>O item III está incorreto. As crianças podem sim, participar ativamente na formulação das políticas públicas</p><p>de inclusão social. Vejamos o que dispõe o parágrafo único, do art. 4º, da Lei nº 13.257/16:</p><p>Parágrafo único. A participação da criança na formulação das políticas e das ações que lhe</p><p>dizem respeito tem o objetivo de promover sua inclusão social como cidadã e dar-se-á de</p><p>acordo com a especificidade de sua idade, devendo ser realizada por profissionais</p><p>qualificados em processos de escuta adequados às diferentes formas de expressão infantil.</p><p>O item IV está correto, nos termos do art. 11, da referida Lei:</p><p>Art. 11. As políticas públicas terão, necessariamente, componentes de monitoramento e</p><p>coleta sistemática de dados, avaliação periódica dos elementos que constituem a oferta</p><p>dos serviços à criança e divulgação dos seus resultados.</p><p>Portanto, a alternativa E é correta e gabarito da questão.</p><p>LISTA DE QUESTÕES</p><p>1. (FCC/DPE-RS - 2018) De acordo com a Lei Federal n° 13.257/2016, especificamente no que diz</p><p>respeito à definição do período de primeira infância, e com o entendimento predominante no Tribunal de</p><p>Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, relativamente ao direito à educação da criança, considere:</p><p>I. Para efeitos da Lei Federal n° 13.257/2016, considera-se primeira infância o período que abrange os</p><p>primeiros 5 anos completos ou 60 meses de vida da criança.</p><p>II. Conforme atual entendimento dominante no Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, é</p><p>ilegítimo o indeferimento administrativo de matrícula no primeiro ano do ensino fundamental às crianças</p><p>que não tiverem completado 06 anos de vida até 31/03 do ano em que pretendem ingressar no ensino</p><p>fundamental.</p><p>III. Conforme atual entendimento dominante no Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, é dever</p><p>do poder público assegurar às crianças a existência de vaga em estabelecimento de educação infantil,</p><p>localizado até o limite de 2 km de sua residência, devendo, na hipótese de existência de vaga apenas em</p><p>instituição mais distante, disponibilizar o transporte para a criança.</p><p>Está correto o que consta APENAS de:</p><p>a) I.</p><p>b) I e II.</p><p>Ricardo Torques</p><p>Aula 06</p><p>Legislação - parte II p/ SDSDH-Recife (Nível Médio/ Superior) - Pós-Edital</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>.</p><p>.</p><p>11</p><p>12</p><p>c) II.</p><p>d) II e III.</p><p>e) III.</p><p>2. (PUC-PR/TJ-MS - 2017) “O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal Federal, decidiu substituir a</p><p>prisão preventiva da mulher do ex-governador Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo, pela prisão domiciliar.</p><p>Ainda não há data para soltura,</p><p>pois os investigadores querem ter certeza antes que o imóvel para onde</p><p>ela vai ser levada cumpra os pré-requisitos determinados, como não ter linha telefônica e internet. A</p><p>decisão da alteração da medida cautelar para Adriana foi tomada porque o juiz entendeu que os filhos</p><p>menores do casal, de 10 e 14 anos, não podem ser privados simultaneamente do convívio com os pais, que</p><p>estão presos. Os filhos atualmente estão morando com o irmão, o deputado federal Marco Antônio Cabral</p><p>(PMDB), que é filho de Cabral, de seu primeiro casamento com Susana Neves, com quem o ex-governador</p><p>tem outros dois filhos maiores.”</p><p>(Fonte: G1. Disponível em: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/presa-em-dezembro-adriana-</p><p>ancelmo-vai-para-prisao-domiciliar.ghtml Acesso em: 20.08.2017).</p><p>Considerando o trecho da notícia anterior, bem como as disposições da Lei nº 13.257/2016, conhecida como</p><p>Lei da Primeira Infância, assinale a alternativa CORRETA.</p><p>a) Segundo a Lei n. 13.257/2016, Sérgio Cabral também tem direito à substituição de prisão preventiva pela</p><p>domiciliar, mesmo não sendo o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade</p><p>incompletos.</p><p>b) Para os efeitos da Lei n. 13.257/2016, considera-se primeira infância o período que abrange os primeiros</p><p>12 (doze) anos completos.</p><p>c) A Lei nº 13.257/2016 alterou o Código de Processo Penal, prevendo a possibilidade de o juiz substituir a</p><p>prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for uma mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade</p><p>incompletos, como o caso de Adriana Ancelmo.</p><p>d) A Lei nº 13.257/2016 estabeleceu princípios e diretrizes para a formulação e a implementação de políticas</p><p>públicas para a primeira infância em atenção à especificidade e à relevância dos primeiros anos de vida no</p><p>desenvolvimento infantil e no desenvolvimento do ser humano, não alterando o Código de Processo Penal.</p><p>e) A Lei nº 13.257/2016 alterou o Código de Processo Penal, prevendo a possibilidade de o juiz substituir a</p><p>prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for uma mulher com filho de até 6 (seis) anos de idade</p><p>incompletos, não sendo esse o caso de Adriana Ancelmo.</p><p>3. (PUC-PR/TJ-PR - 2017) Acerca dos dispositivos legais previstos na Lei da Primeira Infância (Lei</p><p>13.257/2016), leia as assertivas a seguir e, depois, assinale a alternativa CORRETA.</p><p>I. As políticas para a primeira infância serão articuladas com as instituições de formação profissional, visando</p><p>à adequação dos cursos às características e necessidades das crianças e à formação de profissionais</p><p>qualificados, para possibilitar a expansão com qualidade dos diversos serviços.</p><p>II. Como a lei da primeira infância é destinada a crianças de até seis anos de idade, não é possível reconhecê-</p><p>las como produtoras ativas de cultura.</p><p>Ricardo Torques</p><p>Aula 06</p><p>Legislação - parte II p/ SDSDH-Recife (Nível Médio/ Superior) - Pós-Edital</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>.</p><p>.</p><p>12</p><p>12</p><p>III. Por serem consideradas juridicamente incapazes, as crianças não podem participar ativamente na</p><p>formulação das políticas públicas de inclusão social.</p><p>IV. As políticas públicas terão, necessariamente, componentes de monitoramento e coleta sistemática de</p><p>dados, avaliação periódica dos elementos que constituem a oferta dos serviços à criança e divulgação dos</p><p>seus resultados.</p><p>a) Apenas as assertivas II e IV estão corretas.</p><p>b) Apenas a assertiva III está correta.</p><p>c) Apenas as assertivas I e III estão corretas.</p><p>d) Apenas a assertiva IV está correta.</p><p>e) Apenas as assertivas I e IV estão corretas.</p><p>GABARITO</p><p>1. E</p><p>2. C</p><p>3. E</p><p>Ricardo Torques</p><p>Aula 06</p><p>Legislação - parte II p/ SDSDH-Recife (Nível Médio/ Superior) - Pós-Edital</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>.</p><p>.</p>

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