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<p>Produção textual I</p><p>Aula 3: O conceito de texto: tecendo ideias</p><p>Apresentação</p><p>Na nossa terceira aula, abordaremos o conceito de texto.</p><p>Ao analisarmos a etimologia da palavra “texto”, temos a indicação de um caminho para chegarmos ao seu conceito. Assim</p><p>como acontece na produção de um tecido, em que precisamos entrelaçar os �os, ao produzirmos um texto, tecemos</p><p>ideias, entrelaçamos partes para que tenhamos um todo inter-relacionado.</p><p>Então, vamos entender essa textura ou seja, essa rede de relações de um texto ao longo da nossa aula.</p><p>Objetivos</p><p>Conhecer o conceito de texto;</p><p>Estabelecer a diferença entre texto verbal e texto não verbal, texto literário e texto não literário;</p><p>Reconhecer os contextos sociais, históricos e ideológicos presentes nos textos;</p><p>Re�etir sobre a importância da textualidade;</p><p>Identi�car os fatores de textualidade.</p><p>Conceituação de texto</p><p>Segundo o verbete texto retirado do dicionário etimológico :</p><p>texto</p><p>sm</p><p>‘as próprias palavras de um autor, livro ou escrito.’ | Do lat. textum - 1. entrelaçamento; 2. tecido; 3. contextura (de</p><p>uma obra).</p><p>1</p><p> Fonte: Pixabay</p><p>Nas nossas duas primeiras aulas, conhecemos um pouco mais sobre a escrita, abordamos a importância de escrever textos.</p><p>Como o nosso objetivo é trabalhar a produção textual, precisamos, neste momento, re�etir sobre o conceito de texto. Segundo</p><p>Val (1999, p.3):</p><p>"Para se compreender melhor o fenômeno da produção de</p><p>textos escritos, importa entender previamente o que</p><p>caracteriza o texto, escrito ou oral, unidade linguística</p><p>comunicativa básica, já que o que as pessoas têm para dizer</p><p>umas às outras não são palavras nem frases isoladas, são</p><p>textos."</p><p>- Val, M.G.C</p><p>https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/protx2/aula3.html</p><p>Desse modo, entendemos que o texto é o elemento fundamental para a realização da comunicação humana e pressupõe</p><p>alguns elementos fundamentais: produtor do texto, mensagem, leitor/ouvinte. Dissemos leitor ou ouvinte, pois não podemos</p><p>nos esquecer de que um texto pode ser oral ou escrito.</p><p>Produtor do texto</p><p>Mensagem</p><p>Leitor/ouvinte</p><p>Atenção</p><p>Dissemos leitor ou ouvinte, pois não podemos nos esquecer de que um texto pode ser oral ou escrito.</p><p>Comentário</p><p>Segundo Sautchuk (2011, p. 3):</p><p>“A comunicação verbal, oral ou escrita, sempre se realiza por meio de textos. De modo geral, as pessoas acham que só podem</p><p>chamar de texto aquilo que está impresso em livros. Não é bem assim. Quando você deixa um bilhete para alguém, você escreveu</p><p>um texto.</p><p>Quando você faz um trabalho para o professor de economia, você fez um texto (com dez páginas, mas é um texto). Se você</p><p>escrever uma tese de doutorado, com cinco capítulos e trezentas páginas, você fez um texto. E todas aquelas folhas de papel que</p><p>você entregava para o professor de português corrigir – e que tanto ele quanto você chamavam de redação – sempre foram um</p><p>texto. Um e-mail, com duas palavras ou com duas páginas, é um texto.</p><p>Conclusão: toda unidade de comunicação escrita, elaborada por alguém, enviada para outro, e que transmita uma mensagem</p><p>para esse outro, é um texto.</p><p>Na verdade, também quando estamos nos comunicando pela fala, nós o fazemos por meio de textos, só que orais. E é claro que</p><p>você não se esqueceu de que comunicação signi�ca literalmente “pôr em comum”, dividir alguma coisa com alguém.”</p><p>O que não é texto?</p><p>De acordo com a citação apresentada por Sautchuk (2011), palavras ou frases isoladas não são textos.</p><p>Tomamos, como exemplo, a palavra “socorro”, que, isoladamente, não constitui um texto, mas vamos analisar as situações a</p><p>seguir:</p><p> Situação A Situação B</p><p>Nas situações apresentadas, percebemos que a palavra socorro, inserida nesses contextos comunicativos, traz uma</p><p>signi�cação.</p><p>Entendemos que:</p><p>na situação A, ela é utilizada para um pedido de ajuda;</p><p>na situação B, trata-se do nome de uma das participantes do ato de comunicação.</p><p>Portanto, podemos concluir que um texto é uma unidade de signi�cação que pressupõe,</p><p>necessariamente, um contexto, um evento comunicativo para se realizar.</p><p>Construção de sentidos</p><p>Retomando a ideia de textura, apresentada no início da aula, temos que ter em mente que o signi�cado de uma parte do</p><p>texto não é autônomo.</p><p>Quando produzimos um texto, devemos pensar como suas partes se relacionam.</p><p>Isso vale para a atividade de leitura também. A�nal, não basta entender as partes do texto isoladamente. É preciso, de</p><p>fato, relacioná-las de modo a construir um sentido para aquele todo.</p><p> Pixabay.com</p><p>Exemplo</p><p>Para a produção do sentido completo, as tirinhas são um exemplo de que o efeito do humor só é produzido a partir da leitura de</p><p>todos os quadrinhos.</p><p>Isoladamente, não seríamos capazes de achar graça no que foi apresentado.</p><p>Intenção comunicativa</p><p>A seguir, temos elementos de uma sentença que estrutura a língua portuguesa:</p><p>camisola</p><p>de</p><p>estou</p><p>Vamos organizar esses elementos de modo que eles façam sentido e obedeçam aos padrões de combinação do nosso</p><p>sistema linguístico.</p><p>javascript:void(0);</p><p>estou</p><p>de</p><p>camisola</p><p>Da mesma forma que essa sentença precisou ser organizada para fazer sentido, ela também pode ser organizada para compor</p><p>um outro contexto comunicativo, dentro de uma estrutura maior – o texto. Vejamos alguns, dos muitos, contextos possíveis:</p><p>Clique nos botões para ver as informações.</p><p>A campainha toca e a mulher diz ao marido: “Estou de camisola!”. Aí o marido responde: “Tudo bem. Já vou abrir a porta.”</p><p>Contexto 1 </p><p>Duas amigas conversando ao telefone. Uma convida a outra para sair, e ela responde: “Estou de camisola.”</p><p>Contexto 2 </p><p>Dessa forma, um texto, por mais simples que seja, não é neutro. Ao construirmos um texto, temos uma intenção especí�ca.</p><p>Façamos, agora, uma análise da intenção comunicativa presente nos contextos 1 e 2</p><p>Texto verbal e não verbal</p><p>De acordo com Sautchuk (2011, p.1), há duas maneiras de se comunicar, quais sejam: comunicação verbal (que pode ser oral</p><p>ou escrita) e comunicação não verbal.</p><p>“Há duas maneiras básicas de comunicação: ou você a faz</p><p>por meio de palavras faladas (comunicação verbal oral) ou</p><p>palavras escritas (comunicação verbal escrita) ou por meio de</p><p>imagens ou gestos (comunicação não verbal)”</p><p>- Sautchuk</p><p>A escolha pelo texto verbal ou pelo não verbal depende</p><p>muito da intenção daquele que quer comunicar e aquilo que</p><p>se quer comunicar. Em alguns casos, uma imagem, uma</p><p>música (sem a letra, só a melodia), um gesto podem valer</p><p>muito mais do que algumas palavras.</p><p>Por exemplo, ao nos depararmos com a imagem de uma</p><p>enfermeira, em um hospital, levando, em riste, o dedo</p><p>indicador aos lábios, saberemos que devemos fazer</p><p>silêncio:</p><p> (Fonte: Shutterstock).</p><p>Vale ressaltar que, na nossa vida em sociedade, lidamos com combinações de textos escritos e</p><p>imagens, sejam elas ilustrações, gravuras ou fotogra�as, que nos demanda conhecimento de</p><p>mundo para entender a mensagem veiculada.</p><p>Exemplo</p><p>A CLM BBDO de Paris, criou uma campanha visual para a associação ambiental Fondation Nicolas Hulot que mostra dois troncos</p><p>de árvore, lado a lado, pegando fogo, como uma referência aos atentados de 11 de setembro, nos Estados Unidos. Como legenda</p><p>da imagem, a campanha dizia “Para a natureza, todo dia é dia 11/09.”</p><p>Uma pessoa que conheça os atentados, essa campanha causará um impacto diferente do que para aquela que não se lembre</p><p>desse triste episódio da história americana.</p><p>Além da imagem utilizada, há também palavras que reforçam a mensagem transmitida. No caso exempli�cado, ainda que uma</p><p>pessoa não domine o inglês, sistema linguístico utilizado na campanha, a comunicação é estabelecida porque a imagem, por si</p><p>só, é portadora de informações e signi�cados. Por isso, neste caso, para aqueles que desconhecem o inglês, o apelo visual</p><p>chamará mais atenção.</p><p>Saiba mais</p><p>javascript:void(0);</p><p>Leia sobre linguagem verbal e não verbal das tirinhas.</p><p>Texto literário e não literário</p><p>Como estamos falando sobre texto, deve ter vindo à sua mente os conceitos de texto literário e texto não literário.</p><p>Segundo Platão e Fiorin (1999) ,não é o tema abordado</p><p>pelo texto que fará com que ele seja um texto literário ou não. A�nal,</p><p>podemos pensar que não há conteúdos especí�cos da literatura. É bem verdade que, ao longo das nossas aulas de literatura,</p><p>sabemos que alguns temas foram tratados em determinadas épocas (os autores da época barroca, por exemplo,</p><p>contemplaram muito a ideia de que a vida é transitória e a morte, inevitável).</p><p>Como distingui-los? Apesar de ainda haver muita discussão a esse respeito, vamos partir dos critérios utilizados por Platão e</p><p>Fiorin (1999, p.358) para resumir, brevemente, a distinção entre texto literário e texto não literário:</p><p>Clique nos botões para ver as informações.</p><p>Tem função estética, apresentando, portanto, os seguintes traços: relevância do plano da expressão, intangibilidade da</p><p>organização linguística (se, por exemplo, resumíssemos uma poesia; ela não teria mais “graça”), criação de conotações (o</p><p>autor cria novos signi�cados), plurissigni�cação (apresenta mais de um sentido).</p><p>Texto literário </p><p>Tem função utilitária (informar, convencer, explicar, responder, ordenar etc.), há uma busca por um único signi�cado, uso</p><p>denotativo das palavras (signi�cado real).</p><p>Texto não literário </p><p>Saiba mais</p><p>Uma notícia pode ser texto literário? Leia sobre como o poeta Manuel Bandeira transformou uma notícia de suicídio em um texto</p><p>literário em Poema retirado de uma notícia de jornal.</p><p>Os contextos sociais, históricos e ideológicos presentes nos</p><p>textos</p><p>javascript:void(0);</p><p>javascript:void(0);</p><p>Um texto, querendo ou não, apresenta suas marcas sócio-</p><p>históricas e ideológicas. Como leitores, podemos ou não ter</p><p>consciência disso.</p><p>Entretanto, é importante enfatizar que, para ser um bom</p><p>leitor e produtor de texto, temos de entender como as vozes</p><p>estão relacionadas no texto.</p><p>Para exempli�car este conceito, analisemos a música Meu</p><p>caro amigo, do compositor e cantor Chico Buarque de</p><p>Holanda.</p><p>Nela, ele e Francis Hime produzem uma carta musicada ao</p><p>amigo Augusto Boal que estava exilado na época da</p><p>ditadura militar brasileira.</p><p> Chico Buarque. Fonte: Wikipedia.</p><p> Atrizes em passeata contra a ditadura. Fonte: UFMG.</p><p>Para depreender o verdadeiro sentido desse texto, é preciso</p><p>entender que ele foi composto no período da ditadura militar</p><p>no Brasil como uma crítica à situação vigente na época.</p><p>Se não soubermos quem é Marieta (Marieta Severo, ex-</p><p>mulher de Chico Buarque e mãe de seus �lhos); quem é</p><p>Francis (Francis Hime, amigo de Chico Buarque), fazemos</p><p>uma leitura parcial desta letra de música.</p><p>O que faz um texto ser um texto?</p><p>Para que um texto seja um texto e não uma sequência de frases, devemos pensar na noção de textualidade. Beaugrande e</p><p>Dressler (1983), citados em Val (1999), apresentam sete fatores responsáveis pela textualidade:</p><p>Clique nos botões para ver as informações.</p><p>“Responsável pelo sentido do texto” (p. 5). Em um enunciado como “João está cansado. Ele trabalhou muito.”,</p><p>percebemos, com base no nosso conhecimento de mundo, que o que está expresso faz sentido, é um todo coerente.</p><p>Veremos mais informações sobre a coerência textual na aula 6 adiante.</p><p>Coerência </p><p>javascript:void(0);</p><p>“Responsável pela unidade formal do texto, constrói-se a partir de mecanismos gramaticais e lexicais” (p. 6). Em “João</p><p>está cansado porque trabalhou muito.”, é possível notar a presença de um elemento linguístico responsável pela conexão</p><p>causal (porque). Trabalharemos esse fator na aula 7.</p><p>Coesão </p><p>Refere-se ao “empenho do produtor em construir um discurso coerente, coeso e capaz de satisfazer os objetivos que tem</p><p>em mente em uma determinada situação comunicativa” (p. 10). Se o produtor do texto tem a intenção de convencer o</p><p>outro, ele, certamente, usará bons argumentos para que o resultado esperado seja obtido.</p><p>Intencionalidade </p><p>“Concerne à expectativa do recebedor de que o conjunto de ocorrências com que se defronta seja um texto coerente,</p><p>coeso, útil e relevante, capaz de levá-lo a adquirir conhecimentos ou a cooperar com os objetivos do produtor” (p. 11). É</p><p>necessário que o receptor coopere e coloque todo o conhecimento de que dispõe a serviço da compreensão do texto. Por</p><p>exemplo, ao ouvirmos/lermos a sentença “Obama virá ao Brasil.”, recuperamos a informação de que o Obama é o</p><p>presidente dos Estados Unidos e entendemos a mensagem.</p><p>Aceitabilidade </p><p>“Diz respeito aos elementos responsáveis pela pertinência e relevância do texto quanto ao contexto em que ocorre. É a</p><p>adequação do texto à situação sociocomunicativa” (p. 12). Uma placa de trânsito, por exemplo, tem como função informar</p><p>algo aos motoristas e funciona muito mais do que um texto explicativo ou persuasivo que seria inadequado à situação,</p><p>pois os motoristas não teriam como ler todo aquele material.</p><p>Situcionalidade </p><p>“Diz respeito à medida na qual as ocorrências de um texto são esperadas ou não, conhecidas ou não, no plano conceitual</p><p>e no formal” (p. 14). Um texto menos previsível é mais informativo. No entanto, o texto não pode ser totalmente</p><p>inesperado, pois poderá ser rejeitado pelo receptor. O ideal é que o texto contenha informações novas e informações já</p><p>conhecidas, equilibrando, assim, o que é mais fácil de ser processado e o que vai exigir mais trabalho para ser entendido</p><p>pelo outro.</p><p>Informatividade </p><p>“Concerne aos fatores que fazem a utilização de um texto dependente do conhecimento de outro(s) texto(s)” (p. 15).</p><p>Algumas piadas e programas de humor retomam o discurso de um político conhecido ou de alguma celebridade e, por</p><p>isso, a “graça” só é obtida se o receptor tiver tido acesso a essa informação.</p><p>Intertextualidade </p><p>Saiba mais</p><p>Para conhecer cada um desses fatores, leia o artigo Os fatores da textualidade na produção escrita.</p><p>Platão e Fiorin (1999) apresentam algumas propriedades de um texto. Para os autores, um texto tem que:</p><p>Ter coerência de sentido</p><p>Em um texto, “um sentido de uma frase depende do sentido das demais com que se relaciona; (...) o</p><p>sentido de qualquer passagem de um texto é dado pelo todo” (p.14).</p><p>Ser delimitado</p><p>Um texto é “delimitado por dois brancos. Se o texto é um todo organizado de sentido, ele pode ser verbal</p><p>(um conto, por exemplo), visual (um quadro), verbal e visual (um �lme) etc. Mas, em todos esses casos,</p><p>será delimitado por dois espaços de não sentido, dois brancos, um antes de começar o texto e outro</p><p>depois” (p.17).</p><p>Estar inserido em um contexto histórico-social</p><p>Um texto é “produzido por um sujeito num dado tempo e num determinado espaço. Esse sujeito, por</p><p>pertencer a um grupo social num tempo e num espaço, expõe em seus textos as ideias, os anseios, os</p><p>temores, as expectativas de seu tempo e de seu grupo social. Todo texto tem um caráter histórico, não</p><p>no sentido de que narra fatos históricos, mas no de que revela os ideais e as concepções de um grupo</p><p>social numa determinada época”(p.17).</p><p>Com base no que vimos sobre o conceito de texto, podemos re�etir sobre os conhecimentos utilizados quando produzimos um</p><p>texto escrito (cf. KOCH e ELIAS, 2009):</p><p>javascript:void(0);</p><p>1</p><p>Conhecimento linguístico</p><p>Precisamos conhecer a ortogra�a, a gramática e o léxico da</p><p>nossa língua;</p><p>2</p><p>Conhecimento enciclopédico</p><p>Recorremos aos conhecimentos que temos, em nossa</p><p>memória, sobre as coisas do mundo. Temos, portanto,</p><p>segundo as autoras, uma “enciclopédia” mental;</p><p>3</p><p>Conhecimento de texto</p><p>Ativamos nossos conhecimentos sobre “modelos” de práticas</p><p>comunicativas con�guradas em texto. Assim, pensamos do</p><p>modo de organização textual, estilo, função etc. Quando</p><p>produzimos, por exemplo, um currículo, sabemos quais</p><p>informações devem ser apresentadas, sua estrutura etc.;</p><p>4</p><p>Conhecimento interacional</p><p>Devemos apresentar, no texto, nossa intenção ao produzi-lo.</p><p>Além disso, precisamos re�etir sobre a quantidade de</p><p>informações que vamos apresentar ao nosso leitor, sobre o</p><p>grau de formalidade do texto que estamos produzindo, sobre</p><p>recursos linguísticos que ajudarão o leitor etc..</p><p>Comentário</p><p>Sobre esses "modelos" de práticas comunicativas con�guradas em texto, vale dizer que, mais adiante, na</p><p>aula 5, faremos uma</p><p>distinção importante entre tipo textual e gênero textual.</p><p>Notas</p><p>dicionário etimológico1</p><p>CUNHA, A.G. Dicionário Etimológico Nova Fronteira da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.</p><p>Referências</p><p>BANDEIRA, M. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1983.</p><p>BEAUGRANDE, R. A.; DRESSLER, W. U. Introduction to text linguistics. London: Longman, 1983.</p><p>BOAVENTURA, Edivaldo. Como ordenar as ideias. São Paulo: Ática, 2007.</p><p>CARNEIRO, A.D. Redação em construção: a escritura do texto. Rio de Janeiro: Moderna, 2001.</p><p>MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.</p><p>PLATÃO; FIORIN. Lições de Texto: leitura e redação. Rio de Janeiro: Ática, 1999.</p><p>VAL, M. G. C. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1999.</p><p>Próxima aula</p><p>O conceito de parágrafo;</p><p>O parágrafo-padrão;</p><p>A importância do tópico frasal na constituição de um parágrafo;</p><p>Os tipos de tópico frasal.</p><p>Explore mais</p><p>Pesquise na internet, sites, vídeos e artigos relacionados ao conteúdo visto.</p><p>Em caso de dúvidas, converse com seu professor online por meio dos recursos disponíveis no ambiente de aprendizagem.</p>