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<p>RESUMO DE DIREITO CIVIL</p><p>PARTE GERAL DAS PESSOAS NATURAIS</p><p>RELAÇÃO JURÍDICA: é o vínculo entre pessoas, em razão</p><p>da qual uma pode pretender algo a que a outra é obrigado</p><p>a prestar, com proteção do Estado - não é qualquer</p><p>relação entre duas pessoas que será uma relação jurídica.</p><p>RELAÇÃO JURÍDICA</p><p>❖ OS ELEMENTOS DE UMA RELAÇÃO JURÍDICA SÃO:</p><p>✓ SUJEITO DE DIREITO: Pessoa física ou jurídicas</p><p>✓ OBJETO: De modo imediato, temos uma obrigação; Mediato, o bem buscado</p><p>✓ ACONTECIMENTO: fato capaz de modificar ou extinguir direito</p><p>ATENÇÃO! UM ANIMAL NÃO PODE FAZER PARTE DE UMA RELAÇÃO JURÍDICA, POIS NÃO TEM</p><p>PERSONALIDADE JURÍDICA, SENDO APENAS OBJETO DELA.</p><p>PERSONALIDADE : É a aptidão genérica para TITULARIZAR DIREITOS e CONTRAIR DEVERES na</p><p>ordem civil - Atributo inerente a pessoa.</p><p>ATENÇÃO! O MOMENTO DO NASCIMENTO COM VIDA, QUE RESPIROU, JÁ ADQUIRE A</p><p>PERSONALIDADE (TEORIA NATALISTA) - O registro de nascimento uma mera declaração.</p><p>SIM - Aquisição de personalidade</p><p>HOUVE RESPIRAÇÃO</p><p>NÃO – NATIMORTO = direitos a personalidade, tais como</p><p>nome, imagem e sepultura</p><p>ATENÇÃO! NASCITURO = é o que está por nascer. TEM PERSONALIDADE JURÍDICA FORMAL -</p><p>TEM UMA EXPECTATIVA DE DIREITO, somente alcançará a fruição dos demais direitos com o</p><p>nascimento com vida (os direitos assegurados estão sob condição suspensiva). Exemplos: Direito</p><p>a vida, bens patrimoniais, a filiação, etc.</p><p>DIREITOS A PERSONALIDADE</p><p>São direitos fundamentais e elementais, conferidos a pessoa para o pleno exercício da sua</p><p>personalidade e a promoção da dignidade da pessoa humana.</p><p>✓ Intransmissíveis</p><p>✓ Imprescritível</p><p>✓ Indisponíveis</p><p>✓ Irrenunciáveis</p><p>✓ Absolutos</p><p>✓ Vitalício</p><p>PILAR DA INTEGRIDADE FÍSICA: Tutela do corpo vivo (Art.13), do</p><p>corpo morto (Art.14), Autonomia do paciente (Art. 15)</p><p>PILAR DA INTEGRIDADE PSÍQUICA OU MORAL: Imagem (Art. 20),</p><p>Vida privada do (Art.21), Nome (Art. 16)</p><p>CAPACIDADE DE DIREITO (Capacidade de GOZO) (art. 1º do CC) - É inerente ao ser humano que</p><p>possui personalidade jurídica. É a aptidão genérica para ADQUIRIR DIREITOS E CONTRAIR</p><p>DEVERES, ou seja, de ser sujeito de direitos e deveres na ordem privada. Aquele que possui</p><p>personalidade natural possui personalidade de direito. A capacidade de direito é condição do</p><p>próprio ser humano. TODAS AS PESSOAS TÊM, SEM DISTINÇÃO. Dessa forma, a capacidade de</p><p>direito não pode ser recusada, pois é inerente, e é uma capacidade permanente, pois só se</p><p>extingue com a morte.</p><p>CAPACIDADE DE FATO (Capacidade de EXERCÍCIO) - É a aptidão para exercer atos da vida civil.</p><p>Em regra, adquire-se a capacidade de fato com a maioridade ou a emancipação (menor</p><p>capaz). Nem todas as pessoas têm, a exemplo dos incapazes.</p><p>AUSÊNCIA DE CAPACIDADE</p><p>➢ ABSOLUTAMENTE INCAPAZES: Menores de 16 anos (Art. 3º)</p><p>➢ RELATIVAMENTE INCAPAZES: Maiores de 16 e menores de 18; os ébrios habituais e os</p><p>viciados em tóxico; aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem</p><p>exprimir sua vontade; os pródigos (Art. 4º)</p><p>PESSOAS COM DEFICIÊNCIA</p><p>➢ PLENAMENTE CAPAZES; NÃO SÃO nem absolutamente nem relativamente capazes;</p><p>Excepcionalmente, se sujeitam à curatela.</p><p>EMANCIPAÇÃO – Art. 5º pu = Cessar da incapacidade – Aquisição da plena capacidade antes</p><p>dos 18 anos</p><p>✓ Concessão dos pais</p><p>✓ Sentença do juiz</p><p>✓ Casamento</p><p>✓ Emprego público</p><p>✓ Colação de grau</p><p>✓ Estabelecimento civil ou comercial (relação de emprego e economia própria)</p><p>ATENÇÃO! EXISTEM VEDAÇÕES PREVENTIVAS QUE NÃO SE LIBERA O JOVEM EMANCIPADO</p><p>COMPRAR ARMAS</p><p>HOSPEDAR-SE EM MOTEL</p><p>ENTRAR EM ESPETÁCULOS INADEQUADOS À SUA FAIXA ETÁRIA</p><p>ADOTAR</p><p>HABILITAR-SE À DIREÇÃO DE VEÍCULOS</p><p>FAZER TATUAGENS</p><p>COMPRAR CIGARROS</p><p>PERSONALIDADE: Possibilidade de alguém participar de relações jurídicas – É inerente ao ser</p><p>humano – TORNA A PESSOA TITULAR DE DIREITOS E DEVERES - Não admite graduação</p><p>CAPACIDADE: É A MEDIDA DA PERSONALIDADE - admite graduação – Capacidade de Direito e</p><p>de Fato.</p><p>DOMICÍLIO : É a SEDE JURÍDICA da pessoa</p><p>HABITAÇÃO: Local em que a pessoa permanece, sem ânimo de ficar.</p><p>RESIDÊNCIA: Lugar que o indivíduo habita com intenção de permanecer</p><p>DOMICÍLIO: Lugar no qual a pessoa estabelece sua residência com animo definitivo de</p><p>permanecer (exigi a noção de residência permanente, e ainda a intenção de permanência).</p><p>Sede física e jurídica. Divide-se em:</p><p>➢ VOLUNTARIO: Escolhido livremente pelo indivíduo.</p><p>➢ LEGAL: A lei determina em razão da condição ou situação de certas pessoas. Exemplos:</p><p>Incapaz: no domicilio dos seus representantes; Servidor público: local onde exerce a</p><p>profissão; Militar: o lugar onde servir; Preso: lugar onde cumpre pena.</p><p>BENS</p><p>É toda UTILIDADE FÍSICA OU IDEOLÓGICA, OBJETO DE UM</p><p>DIREITO SUBJETIVO. Bem é tudo aquilo que tenha existência</p><p>fora do ser humano, MATERIALIZADO OU NÃO,</p><p>ECONOMICAMENTE APRECIÁVEL OU NÃO, sobre o qual</p><p>incide o poder de seu titular.</p><p>BENS CONSIDERADOS EM SI MESMOS (ART. 79 A 91, CC)</p><p>ATENÇÃO! O LOCATÁRIO MESMO INADIMPLENTE SÓ É OBRIGADO A SAIR DO IMÓVEL COM</p><p>ORDEM JUDICIAL. Em qualquer tipo de locação, na vigência do contrato ou no período de</p><p>desocupação (de 15 a 30 dias após o termino do contrato), só pode entrar no imóvel com</p><p>autorização do locatário, pois ele tem a posse indireta do imóvel, enquanto o locatário tem a</p><p>posse direta do bem. No período de contrato, o locatário é o “dono” do imóvel, e sobre ele pode</p><p>exercer Todos os direitos de posse, inclusive, ingressar com ações possessórias. A medida</p><p>correta por parte do locador é notificar o locatário, e se nada der certo, ingressar com uma</p><p>ação de cobrança de aluguéis cumulado com despejo, ou só de despejo. A ação de despejo é a</p><p>ÚNICA medida que pode obrigar o locatário a sair do imóvel.</p><p>BENS RECIPROCAMENTE CONSIDERADOS (ART. 92 A 97, CC) : Dividem-se em PRINCIPAIS E</p><p>ACESSÓRIOS. Ver descrição nos Artigos.</p><p>BENS CONSIDERADOS EM RELAÇÃO AO TITULAR DO DOMÍNIO (ART. 98 A 103, CC) : Ver</p><p>descrição nos Artigos.</p><p>NEGÓCIO JURÍDICO (ARTS. 104 A 232, CC)</p><p>➢ FATOS COMUNS: Ações sem repercussão no Direito</p><p>➢ FATOS JURÍDICOS: Ações que a lei (Direito) confere consequências ou efeitos jurídicos</p><p>CLASSIFICAÇÃO DOS FATOS JURÍDICOS</p><p>FATO JURÍDICO NATURAL (SENTIDO ESTRITO)</p><p>➢ ORDINARIO: Morte, Maioridade, Prescrição E Decadência</p><p>➢ EXTRAORDINARIO: Inevitabilidade do evento e Ausência de culpa pelo ocorrido (caso</p><p>fortuito ou força maior)</p><p>FATO JURÍDICO HUMANO</p><p>➢ ATO JURÍDICO EM SENTIDO AMPLO OU VOLUNTÁRIO: Perdão, Reconhecimento De Filho,</p><p>Fixação De Domicílio, Contrato, Etc.)</p><p>➢ ATO ILÍCITO OU INVOLUNTÁRIO: Civil, Penal E Administrativo.</p><p>ELEMENTOS DO NEGÓCIO JURÍDICO</p><p>1. ELEMENTOS ESSENCIAIS</p><p>❖ GERAIS</p><p>(IN) CAPACIDADE DO AGENTE</p><p>• ABSOLUTA: Ato Nulo</p><p>• RELATIVA: Ato Anulável</p><p>OBJETO: Lícito, possível, determinado ou determinável.</p><p>• DEFEITO NO OBJETO: Ato Nulo</p><p>• CONSENTIMENTO: Manifestação De Vontade</p><p>• DEFEITOS: Ausência De Consentimento, Erro, Dolo, Lesão, Estado De Perigo,</p><p>Fraude Contra Credores, Simulação</p><p>❖ ESPECIAIS : DEFEITO NA FORMA: Ato Nulo.</p><p>2. ELEMENTOS ACIDENTAIS: Cláusulas secundárias, segundo a vontade dos negociantes.</p><p>❖ CONDIÇÃO: Subordina-se a um evento futuro e incerto.</p><p>❖ TERMO: Subordina-se a um evento futuro.</p><p>❖ ENCARGO: Ônus para um dos contratantes em atos (doação e testamento).</p><p>DEFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO (ART. 138 - 165)</p><p>1. AUSÊNCIA DE VONTADE: Negócio nulo</p><p>2. VÍCIOS DE CONSENTIMENTO</p><p>✓ IGNORÂNCIA: Completo desconhecimento.</p><p>• SOBRE ATOS ESSENCIAIS: ato anulável</p><p>• SOBRE ATOS ACIDENTAIS/SECUNDARIOS: ato válido</p><p>✓ DOLO: Artifício empregado para enganar a outra parte</p><p>• SOBRE ATOS ESSENCIAIS: ato anulável</p><p>• SOBRE ATOS ACIDENTAIS/2ºs: ato válido (com satisfação de perdas e danos)</p><p>✓ COAÇÃO: Pressão física ou moral</p><p>✓ ESTADO DE PERIGO: Premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família,</p><p>assume obrigação excessivamente onerosa.</p><p>É anulável</p><p>✓ LESÃO: Quando uma pessoa, sob premente necessidade ou por inexperiência se obriga</p><p>a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.</p><p>3. VÍCIOS SOCIAIS</p><p>✓ FRAUDE CONTRA CREDORES: Prática maliciosa de atos que desfalcam o patrimônio do</p><p>devedor, com o fim de colocá-lo a salvo de uma execução por dívidas em detrimento</p><p>dos direitos de credores.</p><p>✓ SIMULAÇÃO: Declaração enganosa da vontade, para obter resultado diverso do que</p><p>aparece; cria uma aparência de direito, iludindo 3ºs ou burlando a lei. O ato é nulo, no</p><p>entanto, este substituirá no que se dissimulou, se for válido na forma e substância.</p><p>INEFICÁCIA DO NEGÓCIO JURÍDICO (ART 166 - 184)</p><p>❖ ATOS NULOS</p><p>✓ Absolutamente incapaz</p><p>✓ Objeto ilícito ou impossível</p><p>✓ Não estiver na forma prescrita em lei</p><p>✓ Quando for pretendida solenidade essencial</p><p>✓ Negócio jurídico for simulado</p><p>❖ ATOS ANULÁVEIS</p><p>✓ Relativamente incapazes</p><p>✓ Por vicio resultante de ERRO, DOLO, COAÇÃO, ESTADO DE PERIGO, LESÃO OU FRAUDE</p><p>OBRIGAÇÕES</p><p>CONTRATOS: Acordo de vontade que visa a CRIAÇÃO, MODIFICAÇÃO OU EXTINÇÃO DAS</p><p>RELAÇÕES JURÍDICAS de natureza patrimonial.</p><p>O Contrato nasce da CONJUNÇÃO DE DUAS OU MAIS VONTADES COINCIDENTES. Possui duas</p><p>fases:</p><p>1) A PROPOSTA OU OFERTA, PUBLICAÇÃO OU OBLAÇÃO- é um pré-contrato que visa a</p><p>formação de um contrato futuro , trata-se da manifestação de contratar de uma das partes</p><p>solicitando a concordância da outra ; vincula o proponente .</p><p>2) ACEITAÇÃO é a manifestação da vontade do destinatário consentindo com a proposta.</p><p>PRINCIPAIS ESPÉCIES DE CONTRATO</p><p>Pela disposição atual no Código civil, a</p><p>PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS e a EMPREITADA</p><p>não são espécies de locação, e sim</p><p>CONTRATOS AUTÔNOMOS.</p><p>Há três espécies:</p><p>✓ Locação de coisas: Uso e gozo de bem</p><p>infungível</p><p>✓ Locação de serviços: Prestação de</p><p>serviços economicamente apreciáveis.</p><p>✓ Locação de obras ou empreitada:</p><p>Execução de obra ou trabalho.</p><p>DIREITO DAS COISAS POSSE E PROPRIEDADE (ART. 1196 – 1224 E 1225 - 1368)</p><p>CONJUNTO DE REGRAS QUE REGULAMENTAM AS RELAÇÕES JURÍDICAS ENTRE O HOMEM E</p><p>AS COISAS</p><p>❖ PESSOAIS: Relações entre pessoas, abrangendo o sujeito ativo, o passivo e a prestação que</p><p>o segundo deve ao primeiro (ex.: contratos).</p><p>❖ DAS COISAS: Relação entre o homem e a coisa que se estabelece diretamente (ex.</p><p>propriedade), contendo três elementos: o sujeito ativo, a coisa e a relação (ou o poder) do</p><p>sujeito ativo sobre a coisa (domínio)</p><p>SUBDIVIDE-SE EM:</p><p>POSSE: (Arts. 1.196 a 1.227) Exercício pleno ou não pleno de alguns dos poderes inerentes à</p><p>propriedade.</p><p>➢ TEORIAS: Subjetiva: Corpus (poder físico) e animus (intenção de ter a coisa para si).</p><p>Objetiva: Apenas Corpus</p><p>O código civil adota a teoria objetiva</p><p>DEFESA DA POSSE</p><p>DIREITOS REAIS: PROPRIEDADE (Arts. 1.228 a 1.368)</p><p>Direito que a pessoa física ou jurídica tem de usar, gozar (ou fruir), dispor de um bem ou</p><p>reivindicá-lo de quem injustamente o possua. Divide-se em:</p><p>❖ PLENA: Presentes todos elementos da propriedade: Uso, gozo, disposição e reivindicação.</p><p>❖ LIMITADA: Quando recai sobre ela algum ônus (ex.: hipoteca) ou é resolúvel.</p><p>DIREITOS DE VIZINHANÇA: Constituem CLARAS LIMITAÇÕES AO DIREITO DE PROPRIEDADE, em</p><p>prol do bem comum e da paz social.</p><p>PROPRIEDADE IMÓVEL</p><p>❖ PERDA: Alienação, renúncia, abandono, perecimento, desapropriação e transferência.</p><p>❖ AQUISIÇÃO</p><p>✓ ACESSÃO: tudo o que se incorpora, natural ou artificialmente, a eles</p><p>✓ USUCAPIÃO:</p><p>− Extraordinário: 15 anos</p><p>− Ordinário: 10 anos e prova de boa – fé</p><p>− Constitucional: 5 anos</p><p>✓ MODOS DERIVADOS: Sucessão hereditária e registro de transferência</p><p>PROPRIEDADE MÓVEL</p><p>❖ DIREITOS DE VIZINHANÇA: Uso nocivo da propriedade, árvores limítrofes, passagem</p><p>forçada, águas, limites entre prédios e construção (devassamento, águas e beirais, paredes</p><p>divisórias e tapagem.</p><p>❖ CONDOMINIO: Pluralidade de pessoas, unidade de bem, propriedade em comum.</p><p>✓ CONVENCIONAL</p><p>✓ EDIFICIO</p><p>❖ AQUISIÇÃO E PERDA</p><p>✓ DERIVADA: Especificação (transformação de coisa móvel em espécie nova), confusão</p><p>(mistura entre coisas líquidas), comistão (mistura entre coisas sólidas), adjunção,</p><p>tradição e herança.</p><p>✓ ORIGINARIA: Ocupação e usucapião (extraordinário, cinco anos; ordinário, três anos).</p><p>❖ PROPRIEDADE RESOLUVEL: É a que se extingue com a ocorrência de uma condição</p><p>resolutiva ou de um termo final.</p><p>DIREITOS REAIS SOBRE COISAS ALHEIAS (Arts. 1.369 a 1.510, CC)</p><p>SERVIDÃO PREDIAL (Arts. 1.378 a 1.389)</p><p>O proprietário de um prédio deve suportar o exercício de alguns direitos em favor do</p><p>proprietário de outro prédio.</p><p>A servidão é um direito real sobre imóvel alheio que impõe um encargo (ônus) ao prédio</p><p>serviente em favor do prédio dominante. O objetivo da servidão é tornar a propriedade do</p><p>prédio dominante mais útil ou condizente com sua finalidade. Em contrapartida, o prédio</p><p>serviente tem seu uso parcialmente restringido. Atinge apenas bem imóvel vizinho (É possível</p><p>servidão em face de imóveis que não fazem fronteira com o prédio dominante.). (ART 1378 CC)</p><p>SÃO EXEMPLOS DE SERVIDÃO</p><p>✓ Servidão de passagem;</p><p>✓ Servidão de não construir acima de determinada altura;</p><p>✓ Servidão de dutos; etc.</p><p>A SERVIDÃO PODERÁ SER CONSTITUÍDA POR:</p><p>✓ Ato Inter vivos;</p><p>✓ Por testamento;</p><p>✓ Por sentença;</p><p>✓ Por usucapião.</p><p>USUFRUTO (Arts. 1.390 a 1.411)</p><p>Direito real de fruir das utilidades e dos frutos de uma coisa, temporariamente, sem alterar a</p><p>substância.</p><p>❖ DIREITO REAL DE USO (art. 1412): Direito no qual alguém se utiliza de coisa alheia,</p><p>TEMPORARIAMENTE, na medida de suas necessidades e de sua família. Restringe-se ao</p><p>direito de usar, não podendo tirar frutos das coisas. É indivisível, intransmissível, e</p><p>personalíssimo, nem o exercício pode ser cedido o uso é feito pelo usuário pessoalmente ou</p><p>por sua família.</p><p>❖ DIREITO REAL DE HABITAÇÃO (art. 1414): É o direito real, TEMPORÁRIO, personalíssimo,</p><p>que consiste no direito de HABITAR GRATUITAMENTE CASA ALHEIA COM SUA FAMÍLIA.</p><p>SEU OBJETO SÓ PODE SER BEM IMÓVEL(diferentemente do uso que possibilita tanto bens</p><p>móveis quanto imóveis). O bem não pode ser utilizado para outro fim, como comércio,</p><p>indústria, etc. não pode ser cedida a terceiro nem alugado,</p><p>DISTINÇÃO ENTRE USO E USUFRUTO: O uso distingue-se do usufruto pela intensidade do</p><p>direito, enquanto o usuário só pode utiliza-lo limitadamente à sua necessidade e de sua</p><p>família, o usufrutuário retira toda utilização do bem.</p><p>DIREITOS REAIS DE GARANTIA (art. 1419): É o que confere ao seu titular o poder de obter o</p><p>pagamento de uma dívida com valor ou renda de um bem específico.</p><p>DIREITO DE FAMÍLIA (1511, 1618, 1630, 1694, 1723, 1728, 1767 …)</p><p>É o conjunto de formas que regulam O CASAMENTO, A UNIÃO ESTÁVEL, ADOÇÃO, O PODER</p><p>FAMILIAR, OS ALIMENTOS, A TUTELA E A CURATELA.</p><p>CASAMENTO CIVIL (art. 1511)</p><p>É o VÍNCULO JURÍDICO ENTRE UM HOMEM E UMA MULHER, estabelecido mediante</p><p>intervenção estatal e QUE CRIAR DEVERES DE COMUNHÃO DE VIDA E CONSTITUI FAMÍLIA.</p><p>❖ NATUREZA JURÍDICA</p><p>✓ TEORIA CONTRATUALISTA:O casamento é um contrato</p><p>✓ TEORIA INSTITUCIONAL: O casamento é uma instituição social e jurídica própria. O</p><p>contrato estará presente na vontade inicial de contrair matrimonio, depois disso quem</p><p>dita as regras é a lei.</p><p>✓ TEORIA ECLÉTICA: O casamento é um ato complexo, podendo ser considerado um</p><p>contrato na sua formação, mas uma instituição no seu conteúdo.</p><p>!!! DOS IMPEDIMENTOS E CAUSAS SUSPENSIVAS DO CASAMENTO (ART. 1521 - 1524)</p><p>ESPÉCIES DE CASAMENTO</p><p>❖ CASAMENTO NUNCUPATIVO: É aquele contraído em situação de risco de vida, sem</p><p>possibilidade da presença da autoridade ou de seu substituto.</p><p>❖ CASAMENTO PUTATIVO: É aquele que, embora nulo ou anulável, foi</p><p>contraído de boa-fé</p><p>por um ou por ambos os cônjuges.</p><p>❖ CASAMENTO POR PROCURAÇÃO: A procuração deverá ser feita mediante instrumento</p><p>público e com poderes especiais, sendo que o mandato tem eficácia por até noventa dias.</p><p>DIREITO DAS SUCESSÕES (ART 1784 …)</p><p>✓ Natureza imobiliária: Para efeitos da lei a sucessão aberta é um bem imóvel, como</p><p>consequência para a cessão da herança é necessário escritura pública.</p><p>✓ Indivisibilidade: Os direitos dos coerdeiros quanto a propriedade, não podem ser divididos</p><p>até a partilha, é uma forma de condomínio.</p><p>✓ Unidade: A herança é vista como um todo unitário, que somente com a partilha, cessar esse</p><p>estado, formando o quinhão hereditário.</p>

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