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Gestão da Inovação 
no Setor Público
Construindo a capacidade de 
inovação no setor público3
M
ód
ul
o
2Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Enap, 2021
Enap Escola Nacional de Administração Pública
Diretoria de Desenvolvimento Profissional
SAIS - Área 2-A - 70610-900 — Brasília, DF
Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Presidente 
Diogo Godinho Ramos Costa
Diretor de Desenvolvimento Profissional
Paulo Marques
Coordenador-Geral de Produção de Web 
Carlos Eduardo dos Santos
Conteudista 
Andrea Faria (conteudista, 2021)
Equipe responsável
Andrea Faria, 2021
Curso desenvolvido no âmbito da Diretoria de Desenvolvimento Profissional – DDPRO.
Curso produzido em Brasília 2021.
Desenvolvimento do curso realizado por meio de parceria entre Enap e Funape.
3Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
1. Laboratórios de inovação .............................................................. 5
1.1 Contextualização ............................................................................. 5
1.2 Laboratórios de inovação em governo ............................................ 6
1.3 Estrutura física ................................................................................. 6
1.4 Atividades principais ........................................................................ 7
1.5 Tipologia dos laboratórios de inovação ........................................... 8
1.6 GNova: laboratório de inovação em governo .................................. 9
2. Casos de inovação ...................................................................... 10
2.1 Contextualização ........................................................................... 10
2.2 Caso de Inovação: Kodak ............................................................... 11
2.3 Caso de inovação: destaque sustentabilidade do 20º Concurso 
Inovação da Enap ................................................................................ 14
2.4 Caso de inovação: TáxiGov: mobilidade de servidores no governo 
federal. Finalista do 22º Concurso Inovação da Enap ......................... 15
3. Termos mais utilizados na área de inovação ............................... 16
3.1 Termos ........................................................................................... 16
Referências .................................................................................... 22
Sumário
4Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
5Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Olá!
Estamos muito felizes que você chegou ao último módulo do nosso curso de Gestão da Inovação 
no Setor Público.
Neste módulo 3 abordaremos os seguintes tópicos:
Unidade 1. Laboratórios de inovação
1.1 Contextualização
1.2 Laboratórios de inovação em governo
1.3 Estrutura física
1.4 Atividades principais
1.5 Tipologia dos laboratórios de inovação
1.6 GNova: laboratório de inovação em governo
Unidade 2. Casos de inovação
2.1 Contextualização
2.2 Caso de Inovação: Kodak
2.3 Caso de inovação: destaque sustentabilidade do 20º Concurso Inovação da Enap
2.4 Caso de inovação: TáxiGov: mobilidade de servidores no governo federal. Finalista do 22º 
Concurso Inovação da Enap
Unidade 3. Termos mais utilizados na área de inovação
3.1 Termos
Desejamos um excelente estudo!
Unidade 1. Laboratórios de inovação
Objetivo de aprendizagem:
Ao final da unidade, você será capaz de identificar as características dos laboratórios de 
inovação.
1.1 Contextualização 
Os laboratórios de inovação são ambientes criativos e estimulantes, nos quais equipes com 
perfis multidisciplinares empregam métodos e abordagens variadas, problematizando, criando, 
experimentando, prototipando e testando novas soluções inovadoras e/ou fomentando uma 
cultura de inovação. 
M
ód
ul
o Construindo a capacidade de 
inovação no setor público3
6Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
“As melhores ideias raramente surgem quando você está na sua estação de trabalho ou numa 
imponente sala de reuniões”, disse Vuyo Mpako, diretor de inovação do Standard Bank. De fato, 
os inovadores geralmente creditam muitos dos seus “momentos eureka” à colaboração em 
grupo em ambientes criativos ou em eventos imersivos. 
Atualmente, quase todas as grandes empresas têm um laboratório de inovação. Essa tendência 
tornou-se tão vital para os negócios que, atualmente, esses laboratórios estão presentes em 
universidades e diversos setores econômicos, tais como nas telecomunicações, no sistema 
bancário, na saúde, nos seguros e até em governos.
Destaque h, h, h, h, 
Sabemos que a inovação acontece quando você gera valor a partir de ideias. Os 
laboratórios de inovação são, portanto, estruturas que exploram criativamente 
novas ideias para alcançar diferentes resultados.
1.2 Laboratórios de inovação em governo
À medida que aumenta, nas estruturas de governo, o interesse pelo desenvolvimento de 
estratégias de inovação, a ideia de estabelecer unidades de inovação, equipes de inovação ou 
laboratórios de inovação torna-se mais popular. Os laboratórios de inovação em governo têm 
sido vistos como uma solução prática para criarem capacidades de inovação no setor público.
Segundo o relatório do PNUD Growing Government Innovation Labs, essas unidades são, 
fundamentalmente, espaços de parceria em que o governo e outras organizações experimentam 
novas maneiras de resolver velhos problemas, envolvendo em seus processos funcionários 
públicos com equipes multidisciplinares formada por designers, engenheiros, desenvolvedores, 
economistas, pesquisadores entre outros perfis.
1.3 Estrutura física
De forma geral, o espaço físico de um laboratório de inovação tem um visual bem diferente do 
leiaute de uma repartição pública, por exemplo. Desde o mobiliário, que inclui grandes mesas, 
mesas agrupadas em ilhas, até a escolha das cores, tudo pretende criar uma ambiência que 
favoreça o acolhimento, a criatividade e a interação. 
Figura 28 – Ambientes de laboratórios de inovação
(Fonte: https://thefinancialbrand.com/52177/7-of-the-coolest-innovation-labs-in-banking/)
7Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
A fim de permitir atividades de brainstorm, por exemplo, as paredes costumam ser transformadas 
em quadros brancos, do chão ao teto. Também são comuns que espaços sejam criados para 
lounges, área para café, espaços para reuniões colaborativas e confortáveis. No geral, o espaço 
possui um plano aberto que ajuda a criar um ambiente divertido, vibrante e estimulante.
1.4 Atividades principais
O espectro de atividades de um laboratório varia bastante. Alguns laboratórios trabalham 
realizando pesquisa etnográfica, outros realizam análises de BigData, muitos se concentram em 
aplicar o Design Thinking para desenvolver soluções para desafios propostos, alguns realizam 
experimentos, testes controlados, iniciativas de gamificação, outros animam a formação de 
redes de inovadores, cursos de capacitação e concursos de inovação. Ou seja, as atividades de 
um laboratório de inovação podem concentrar-se diretamente no desenvolvimento de inovação 
e/ou no fortalecimento do ecossistema de inovação e no fomento à cultura de inovação.
Figura 29 – Ambientes de laboratórios de inovação
(Fonte: https://thefinancialbrand.com/52177/7-of-the-coolest-innovation-labs-in-banking/)
Figura 30 – Ambientes de laboratórios de inovação
(Fonte: https://thefinancialbrand.com/52177/7-of-the-coolest-innovation-labs-in-banking/)
8Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
A Enap, por meio de seu laboratório de inovação em governo, financiou uma pesquisa 
a partir da qual foi desenvolvida uma tipologia que poderá ser útil para você visualizar 
o amplo espectro de atividades que um laboratório pode assumir.
1.5 Tipologia dos laboratórios de inovação
Nessa tipologia para laboratórios de inovação em governo foram criados sete tipos de laboratórios 
de inovação. Ressaltamos que essa tipologia é apenas um esforço para classificaras atividades 
predominantes de um laboratório. Na prática, um laboratório pode assumir um mix dos tipos a 
seguir, ou pode variar de tipo ao longo de sua história.
Laboratório de inovação tipo: animador
Atuam, prioritariamente, na formação de redes e disseminação da cultura de 
inovação, por meio de espaços colaborativos, prêmios e concursos de inovação, 
vivências e competições, tais como: hackathons.
Laboratório de inovação tipo: hacker
Utilizam amplamente a ciência de dados, trabalhando com análises que envolvem 
um grande volume de dados, também realizam estudos de tendências, experimentos 
usando inteligência artificial e machine learning, além de prospectarem tecnologias.
Laboratório de inovação tipo: financiador
Captam e gerenciam recursos financeiros para alocação em projetos de inovação, 
publicam editais de seleção de projetos, fomentam o ecossistema de start-ups, 
apoiam e realizam mentoria em plano de negócios.
Figura 31 – A importância de ambientes criativos para o processo de inovação
(Fonte: Adaptada de https://blogs.ubc.ca/yuka/philosophy/world-outside-of-the-box/)
9Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Laboratório de inovação tipo: nudge
Atuam em experimentos sobre a arquitetura da escolha, pesquisas da ciência do 
comportamento, mapas de insights e outras ferramentas que possibilitem inspirar 
mudanças em ações, serviços e projetos.
Laboratório de inovação tipo: formador
Atuam, prioritariamente, na disseminação e aplicação de metodologias inovadoras, 
melhorias em processos e na capacitação para inovação.
Laboratório de inovação tipo: empático
Atuam na execução de pesquisas com os usuários (etnografia) que buscam 
compreender como o outro se sente impactado pelas ações, projetos e mudanças 
internas e externas às organizações.
Laboratório de inovação tipo: acelerador
Atuam somando-se, por um período de tempo determinado, a equipes advindas 
de diferentes órgãos do governo, nas diversas fases de um projeto de inovação: 
problematização, ideação, prototipagem, comunicação.
1.6 GNova: laboratório de inovação em governo
O GNova é o laboratório de inovação pioneiro do governo federal brasileiro – lançado em agosto 
de 2016 – sendo resultado de uma parceria entre a Escola Nacional de Administração Pública 
(Enap) e o, à época denominado, Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Nos 
seus primeiros anos, o GNova contou com a mentoria do laboratório de inovação dinamarquês 
MindLab.
Figura 32 – GNova: laboratório de inovação em governo
(Fonte: https://gnova.enap.gov.br/pt/)
10Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
O GNova define-se como um espaço voltado ao desenvolvimento de soluções com menos 
burocracia e mais eficiência para os serviços públicos. A visão é a inovação como prática sistêmica 
e transformadora no setor público. Já a missão é desenvolver soluções inovadoras em projetos 
com instituições do governo federal para que o serviço público possa responder com mais 
eficiência às demandas dos cidadãos.
Fisicamente, o GNova localiza-se na Enap, porém esse laboratório estabelece parcerias com 
diversos órgãos da administração pública federal, em diferentes estados, em projetos que 
envolvem: imersão nos problemas, ideação, prototipagem e teste de soluções. O GNova também 
mantém outras atividades que fomentam o ecossistema de inovação brasileiro, entre elas: o 
GNPapo (uma reunião informal com convidados especialistas em temas que dividem suas 
impressões e conhecimentos com toda a comunidade de servidores presentes aos eventos), 
programa de bolsas de pesquisa e de inovação e o Concurso Inovação no Setor Público.
Para conhecer um pouco mais sobre o laboratório de inovação, visite a página 
do GNova ou acompanhe a rede social @gnovalab. 
Unidade 2. Casos de inovação 
Objetivo de aprendizagem:
Ao final da unidade, você será capaz de indicar casos de inovação.
2.1 Contextualização 
Reunimos nessa seção alguns casos de inovação para análise. Antes, porém, vamos apresentar o 
“modo de uso” desses casos. Sim! Precisamos acordar que os casos não são uma receita pronta a 
ser seguida. Não espere encontrar uma “receita de inovação” para ser replicada na sua atividade. 
Figura 33, 34 e 35 – GNova: laboratório de inovação em governo
(Fonte: https://gnova.enap.gov.br/pt/)
https://gnova.enap.gov.br/pt/
https://gnova.enap.gov.br/pt/
11Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Contudo, temos certeza de que, ao conhecer essas histórias, você irá ampliar seu repertório, fazer 
conexões e comparações, construir suas lições aprendidas, ampliar a capacidade de observação.
Essas ações serão, sem dúvida, preciosas no desenvolvimento e aprimoramento do seu modelo 
mental inovador e, inclusive, em futuros projetos de inovação.
Selecionamos três casos de inovação. Dois deles exitosos. Sim, aprendemos com os erros! 
Aliás, esse é um conhecido mantra da inovação: Aprender com os erros. Dos três casos a serem 
apresentados, dois deles são advindos do setor público, e um da iniciativa privada. Novamente, 
cabe uma ressalva, permitam-se ser inspirados por casos advindos de qualquer esfera, pública 
ou privada. Estão lembrados? Não estamos em busca de receita pronta, e sim de inspirações e 
reflexões que irão compor nosso portfólio mental inovador.
Quanto à classificação do tipo de inovação dos casos a serem apresentados, um deles é uma 
inovação de produto (Kodak Company), outro é uma inovação de processo (reciclagem) e o 
último é uma inovação de serviços (TáxiGov).
Vamos lá!
O primeiro caso a ser estudado será o da empresa Kodak. Se você tem mais de 30 anos certamente 
se lembra de filmes em rolo e da necessidade de impressão de fotos em papel para visualizarmos 
o resultado.
2.2 Caso de inovação: Kodak
Penso que todos vocês se recordam da Eastman Kodak Company ou simplesmente Kodak. Uma 
empresa fundada no século 19, que, ao longo de sua história, transformou-se em uma gigante 
multinacional, dominando o mercado de filmes fotográficos, papéis e impressão fotográfica, 
inclusive câmeras e lentes fotográficas durante a maior parte do século 20, e entrando em 
processo de falência no início do século 21, abalada por uma nova tecnologia: as câmeras digitais.
Figura 36 – A importância de aprender com os erros
12Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Nos seus áureos tempos, a Kodak Company dominou o mercado americano, cerca de 85% das 
câmeras e 90% dos filmes fotográficos vendidos no Estados Unidos eram Kodak. O seu poderio 
econômico também alcançou diversos países do mundo, inclusive no Brasil. Em 1997, a Kodak 
atingiu seu maior valor de mercado, faturando 31 bilhões de dólares.
A Kodak pode ser descrita como uma empresa inovadora. Ao longo de sua história desenvolveu 
e lançou diversos produtos bastante inovadores, exemplos disso são os filmes fotográficos 
coloridos e as câmeras portáteis. Até o seu slogan pode ser considerado como “portador de 
futuro” por apontar, anos antes, para uma tendência atual: Share moments. Share life em uma 
tradução livre, compartilhe momentos, compartilhe vida. Ou seja, até no seu slogan a Kodak 
estava antenada com o futuro que a esperaria. Como uma empresa organizada, ela contava 
com um departamento de pesquisa e desenvolvimento e com muitos funcionários bastante 
qualificados.
Aliás, foi exatamente esse departamento de pesquisa e desenvolvimento que criou a câmera 
digital! Isso mesmo! Uma inovação de produto que acabou por impactar completamente e 
negativamente a Kodak. A câmera digital não foi criada por um concorrente, e sim, por um dos 
seus engenheiros. 
Em 1975, Steven Sasson (foto) desenvolveu a câmera digital, que já previa compressão dos dados 
e cartão de memória.
Figura 37 – Logo da Kodak
(Fonte: https://www.designhill.com/design-blog/history-of-evolution-of-the-kodak-logo/)
Figura 38 – Slogan da Kodak: Compartilhe momentos. Compartilhe vida.
(Fonte: https://collections.museumsvictoria.com.au/items/2048585)
13Enap Fundação EscolaNacional de Administração Pública
Figura 40 – Transição de paradigmas
Figura 39 – Steven Sasson e seu protótipo de câmera digital
(Fonte: http://www.internethistorypodcast.com/2016/07/inventor-of-the-first-digital-camera-steven-sasson/)
Você pode estar se perguntando, será que esse engenheiro contou sobre a novidade aos diretores 
da empresa? Você pode estar até criando uma teoria da conspiração… Não! De fato, Steve Sasson 
e equipe apresentaram aquele protótipo inovador (foto) à direção da Kodak!
Agora reflita, por que a Kodak não identificou que estava diante de uma inovação disruptiva? Por 
que a empresa não se preparou para este novo mercado?
Poderemos achar que a direção da Kodak não conseguiu identificar a fotografia digital como 
uma tecnologia disruptiva ou a próxima grande novidade, o que, sem dúvida, deve ter ocorrido 
por um tempo. Mas o fato que estudiosos desse caso apontam como maior obstáculo foi o 
de permanecer em negação por muito tempo. Considere que a novidade tinha o impacto de 
destruir o negócio gigante, complexo e lucrativo, à época. A Kodak tinha todo o seu modelo de 
negócio com base em impressão de papel fotográfico e venda de filme. Como se reinventar? Esse 
dilema vivido pela Kodak foi descrito posteriormente por Clayton Christensen como o dilema do 
inovador.
A Kodak apostou que a nova tecnologia demoraria pelo menos uma década para se implantar e 
decidiu continuar apostando no seu modelo de negócios.
Lembra-se do que falamos no início do curso? Sobre a velocidade das mudanças na tecnologia, 
na ciência e no comportamento? Pois é, moral da história: apesar de a Kodak ter desenvolvido 
14Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
um produto inovador, não apostou no seu potencial, ficou imersa no seu mundo conhecido, não 
prospectou junto a seus usuários: “você continuaria a imprimir fotos, mesmo se tivesse acesso a 
estas fotos no computador?”; não apostou que as ondas de inovação são cada vez mais rápidas!
Você já deve saber o fim da história. Outras empresas desenvolveram câmeras digitais. Um novo 
mercado foi criado. E o tempo que a Kodak perdeu, assimilando sua própria criação face ao seu 
modelo de negócio da época, foi demasiado e resultou na perda de espaço no mercado. A Kodak 
saiu da posição de uma grande multinacional para uma empresa restrita a um nicho de mercado, 
faturando fração do seu faturamento anterior.
2.3 Caso de inovação: destaque sustentabilidade do 20º Concurso Inovação da Enap
Nosso próximo caso de inovação vem do setor público. Iremos abordar uma inovação de processo 
que resultou em um incrível e exitoso caso inovador.
Assista ao vídeo disponibilizado pelo link a seguir. O vídeo aborda sobre a situação enfrentada 
pela Receita Federal que apreende um grande volume de bebidas alcoólicas falsificadas e 
contrabandeadas. Em muitas situações, o único destino recomendado ou permitido para essas 
mercadorias é a destruição ou inutilização. Veja a solução inovadora encontrada pela instituição.
Destaque sustentabilidade: Destinação de bebidas apreendidas pela Receita Federal (MF)
A Receita Federal apreende um grande volume de bebidas alcoólicas falsificadas e 
contrabandeadas. Em muitas situações, o único destino recomendado ou permiti...
CLIQUE PARA VER NO YOUTUBE > 
Após conhecer esse caso de inovação, você poderia apontar qual a maior tecnologia utilizada pela 
Receita Federal de Santa Maria neste caso? Se respondeu algo como dinamismo, inconformismo, 
pensamento inovador, articulação ou outros adjetivos nessa linha, acertou.
A ação que atingiu o êxito foi a aproximação com a Universidade Federal de Santa Maria em 
busca de soluções para o problema. Os setores da administração pública envolvidos não se 
conformaram com o status quo que a apreensão de bebidas falsificadas tinha. Abandonaram 
a intensa rotina, por um período, e se reuniram em um projeto em busca de soluções. E quais 
soluções encontraram? Saíram de uma situação de grande impacto ambiental e altos custos de 
armazenagem e a transformaram em produtos que poderão ser utilizados por toda a comunidade.
Figura 41 – Apreensão de bebidas falsificadas pela Receita Federal
(Fonte: https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/acoes-da-receita-federal)
https://cdn.embedly.com/widgets/media.html?src=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fembed%2FXCg6peU_1xw%3Ffeature%3Doembed&display_name=YouTube&url=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3DXCg6peU_1xw&image=https%3A%2F%2Fi.ytimg.com%2Fvi%2FXCg6peU_1xw%2Fhqdefault.jpg&key=40cb30655a7f4a46adaaf18efb05db21&type=text%2Fhtml&schema=youtube
15Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
No DNA desse caso de inovação, encontramos ingredientes associados ao inconformismo, à 
esperança de um resultado melhor em nosso serviço público, ao esforço de não se acomodar e 
procurar articulação com outros parceiros.
Lembram-se de quando, no início do curso, afirmamos que nem toda inovação envolve uma 
tecnologia de ponta e inacessível? Pois é, este é um caso muito inspirador.
Acesse o repositório da Enap e veja a iniciativa inovadora que tem por objetivo 
auxiliar o Ministério da Saúde/SNT/CNT a transportar órgãos, tecidos e equipes 
médicas com mais eficiência e segurança. 
2.4 Caso de inovação: TáxiGov: mobilidade de servidores no governo federal. Finalista do 22º 
Concurso Inovação da Enap
Nosso último caso de inovação também vem do setor público. Iremos abordar uma inovação de 
serviço e de processo que resultou em um exitoso caso inovador. Assista ao vídeo produzido pela 
Enap:
TÁXIGOV: Mobilidade de servidores no governo federal
Cada vez mais, a realidade e a demanda exigente dos cidadãos pressionam o setor público 
a diminuir despesas com serviços não padronizados entre órgãos da Adm...
CLIQUE PARA VER NO YOUTUBE >
Tendo assistido ao vídeo sobre a inovação, você consegue perceber uma característica do modelo 
mental da proposta elaborada pelos servidores? Se respondeu: buscar inspiração em outras 
iniciativas de outros setores, acertou!
A iniciativa desenvolvida pelo então Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão é 
claramente inspirada em aplicativos de transporte privados, porém adaptada às demandas do 
setor público.
Fechando as pontas, lembra-se de quando, no início 
do curso, afirmamos que uma inovação não precisa 
ser inédita? Sim, você pode e deve deixar-se inspirar 
por outras iniciativas! Aliás, esse olhar curioso e 
atento a outros exemplos, esse desejo, cultivado, de 
buscar inspirações em outras áreas da vida, cinema e 
viagens, por exemplo, caracteriza o modelo mental de 
inovadores.
Quanto à iniciativa TáxiGov, você consegue imaginar a 
Figura 42 – TáxiGov
(Fonte: https://www.showmetech.com.br/
taxigov-uber-para-funcionarios-publicos/)
https://repositorio.enap.gov.br/handle/1/2700
https://cdn.embedly.com/widgets/media.html?src=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fembed%2FXRZrES9b1tk%3Ffeature%3Doembed&display_name=YouTube&url=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3DXRZrES9b1tk&image=https%3A%2F%2Fi.ytimg.com%2Fvi%2FXRZrES9b1tk%2Fhqdefault.jpg&key=40cb30655a7f4a46adaaf18efb05db21&type=text%2Fhtml&schema=youtube
16Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
economia de recursos na compra e na manutenção da frota de carros oficiais? 
Apenas no seu primeiro ano de implantação, mais de 25 mil servidores e colaboradores de 24 
órgãos foram cadastrados para utilizar essa solução de mobilidade para deslocamentos a serviço. 
A média de avaliação dos motoristas e dos carros foi de 4,97 – de um total de cinco estrelas e a 
economia gerada já alcançou a meta de 60% em relação aos modelos anteriores.
Entre os benefícios do TáxiGov para a gestão pública e para os cidadãos, podemos citar:
1 Melhoria do gasto público, com pagamento do serviço pelo quilômetro efetivamente rodado 
e tempo percorrido, sem cobrança de franquias ou mensalidades.
2 Padronização do serviço, com operação, gestão e pagamento centralizados para os órgãos da 
administraçãodireta.
3 Solicitação das corridas e gestão do serviço em tempo real, com maior transparência, e com 
o uso intensivo de tecnologia da informação.
4 Redução dos custos.
Ficou interessado em conhecer melhor esse caso de inovação? Então acesse o 
caso no repositório da Enap. 
Unidade 3. Termos mais utilizados na área de inovação
Objetivo de aprendizagem:
Ao final da unidade, você será capaz de identificar expressões e neologismos frequentes 
no ecossistema da inovação.
3.1 Termos
Figura 43 – Grande volume de novos termos e informações
https://repositorio.enap.gov.br/handle/1/4154
17Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Chegamos à última unidade do curso! Se você chegou até aqui com os seus neurônios saudáveis 
e ainda mais criativos… parabéns! Agora, caso esteja cansado de ler ou se sentindo menos 
inovador, respire um pouco, estamos quase no fim. Vamos lá?
Vamos aprender alguns dos termos mais utilizados em inovação, porém é válido ressaltar que 
existe uma multiplicidade de termos e expressões em constante transformação e criação. Não 
queira decorá-los, tente incorporá-los aos poucos ao seu cotidiano. 
Antes, porém, um alerta! Sabia que a menção à inovação pode gerar, em alguns, uma sensação 
de fadiga ou stress? A fadiga da inovação costuma ser resultante da pressão por constante 
atualização.
A inovação é um conceito cheio de significado e alegria, ficamos aqui na torcida para que você e 
seus colegas de equipe consigam enxergar seu potencial! E para reduzir o stress da comunicação 
em ambientes de inovação, reunimos aqui alguns termos comuns na área.
Aceleradora
Versão ampliada e revista das incubadoras. As empresas aceitas por aceleradoras 
recebem mentoria e feedback, aprimoramento do seu modelo de negócio, e são 
apresentadas aos stakeholders. Em geral, as aceleradoras fazem pequenos aportes 
financeiros e em troca recebem cotas da empresa.
Break-even
Break-even pode ser traduzido como de equilíbrio. O break-even aponta para o 
momento no qual uma empresa tem seus custos iguais às suas receitas. Ou seja, 
neste ponto, não haverá nem lucro, nem prejuízo. Este é um importante marcador 
no mundo do empreendedorismo.
Business Model Canvas
Outra expressão em inglês: Business Model Canvas (BMC) significa quadro de modelo 
de negócios. É uma ótima ferramenta para ajudá-lo a entender o modelo de negócio 
de uma organização, de maneira direta e estruturada. É composto por nove campos 
dispostos em uma grande folha de papel, são eles: 
• segmentos de clientes;
• relacionamento com clientes;
• canais;
• proposta de valor; 
• atividades-chave;
• recursos-chave;
• parcerias-chave; 
18Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
• fluxo de receitas; e
• estrutura de custos.
O BMC deve ser continuamente avaliado e incorporar mudanças ou atualizações 
ocorridas no negócio ou no projeto. Frequentemente, o uso do Business Model 
Canvas leva a insights e uma clareza maior sobre todo o negócio. Também é muito 
utilizado no setor público. Foi criado pelo suíço Alexander Osterwalder, em um 
movimento colaborativo com outras 470 pessoas, que resultou no livro Business 
Model Generation: inovação em modelos de negócios. Aliás, fica esta dica de leitura!
Figura 44 - Business Model Canvas
Coworking
É o compartilhamento de um espaço físico por empresas ou profissionais de 
diferentes ramos. Os profissionais autônomos geralmente desejam um ambiente 
alternativo a um home office, enquanto as pequenas empresas não desejam arcar 
com a burocracia e a logística de uma sede própria.
Nesses espaços, além das salas de reuniões e estações de trabalho, é comum 
encontrarmos lounges, cafeteria, sala de jogos, enfim, o espaço é pensado para que 
seus ocupantes interajam em um ecossistema, ampliando a troca de experiências 
e a rede de contatos. Espaços para coworking são uma forte tendência e existem 
inúmeras unidades espalhadas pelo país.
 Figura 45 - Ambientes de Coworking
19Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Crowdfunding
O crowdfunding ou financiamento coletivo, é um financiamento em que as pessoas 
investem pequenas quantias de dinheiro apoiando uma ideia empreendedora. Essa 
vaquinha, geralmente realizada pela internet, é também mais uma ferramenta de 
comunicação e visibilidade para o projeto.
Early adopters
E também: innovators, early majority, late majority, laggards.
Teoria desenvolvida por Geofrrey Moore sobre o ciclo de vida de adoção de tecnologia. 
No gráfico 1 estão retratados grupos de usuários e a rapidez com que esses adotam 
um produto ou serviço inovador. Entenda esses grupos:
1. Innovators (inovadores) são as primeiras pessoas a adotarem uma inovação, 
um novo produto ou serviço. Costumam ser entusiastas da tecnologia, utilizam 
o produto logo no início de sua produção, ou como protótipo. 
2. Os early adopters (adeptos iniciais, pioneiros) são usuários que rapidamente 
adotam novas tecnologias, com base no impulso inicial dos inovadores. 
3. Early majority (maioria inicial) são os pragmáticos, a grande maioria, 
representam usuários que apesar de entenderem a importância da tecnologia 
e da inovação, são mais conservadores (se comparados aos grupos anteriores) 
e aguardam que a novidade seja consolidada para que as adote. 
4. Later majority (maioria tardia) são os indivíduos que, em geral, não se sentem 
à vontade com novidades tecnológicas, e por essa razão, só adotam a novidade 
quando há considerável insistência por parte do mercado.
5. Laggards (retardatários) são indivíduos com postura cética e conservadora 
em relação à tecnologia e/ou inovações. Esses, por sua vez, só adotam uma 
tecnologia ou novidade quando não existe mais outra opção.
Geoffrey indica a existência de um abismo no tempo de adoção de uma nova 
tecnologia entre os dois primeiros grupos e os demais. Segundo o autor, se 
um novo produto ou serviço atravessar esse abismo, provavelmente alcançará 
sucesso por meio de sua utilização abrangente.
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Gráfico 1 – Ciclo de adoção de novas tecnologias
Elevator pitch
Elevator pitch, ou apenas pitch, é uma expressão frequente no ambiente de inovação, 
e que significa uma curta apresentação, discurso breve e objetivo sobre um produto 
ou serviço, feito pelo empreendedor, geralmente para convencer investidores sobre 
o potencial de seu negócio.
É por isso que o pitch é tão importante. Imagine que no curto espaço de tempo em 
que você compartilha um elevador, fosse possível elencar os objetivos, os “comos”, 
“porquês” e “para que” de uma ideia inovadora. Isso é apresentar em formato de 
pitch: ser rápido, envolvente e objetivo.
Gamificação
Gamificação é a aplicação de técnicas comuns ao mundo dos jogos, em outros 
contextos, por exemplo, na área corporativa ou educacional. Fidelização do cliente, 
envolvimento com o usuário, produtividade organizacional, aprendizagem e 
recrutamento são demandas que a gamificação objetiva resolver.
Esse engajamento lúdico, colaborativo e/ou competitivo envolve a definição de 
tarefas e regras que estão de acordo com o objetivo “do jogo”. As recompensas pelas 
interações dos participantes variam de incentivos virtuais, como medalhas (badges), 
até promoções ou prêmios financeiros. Duas fortes características do ser humano 
são vitais para a gamificação: a cooperação e a competitividade.
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Figura 46 - Gamificação
Meet up
Encontro informal de inovadores, gestores, empreendedores ou executivos que 
procuram realizar networking (ampliar contatos) e discutir assuntos de negócios de 
uma maneira descontraída. Costuma ser um encontro presencial de integrantes de 
comunidades virtuais.
Minimum Viable Product (MVP)
MVP é a sigla para produto mínimo viável (minimum viable product). É entendido como 
um protótipo funcional, ou uma versão de teste de um produto (com funcionalidadesbásicas) por meio do qual são realizadas avaliações de eficiência, utilidade e aceitação, 
assim com pouco investimento pode-se verificar a sua viabilidade no mercado antes 
de ampliar o investimento.
Mashup
O termo surgiu no meio musical para designar mixagens entre estilos diferentes. Nos 
negócios, significa combinar dois ou mais aplicativos para criar um novo serviço ou 
produto. O Google Maps é um exemplo, já que agrega funcionalidades de Wikipédia 
e Flickr, entre outros recursos, em único local.
Pivotar
Neologismo ou versão abrasileirada do termo verbo inglês to pivot, que em outras 
palavras significa girar ou mudar. No ambiente de inovação, esse verbo é utilizado 
quando uma solução ou projeto deve alterar seu curso e direção, deve retornar fases 
para alcançar resultados mais satisfatórios.
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Storytelling
Storytelling é a arte de contar histórias usando técnicas inspiradas em roteiros de 
cinema para transmitir uma mensagem de forma inesquecível. Fundamentalmente, 
o que o storytelling faz é gerar vida ou significado para um produto ou serviço, 
cativando sua audiência através de uma história.
Saiba mais sobre o ciclo de vida de adoção de tecnologia por meio do vídeo 
como cruzar o abismo (How to cross the chasm), disponível no canal de J Scott 
Christianson, na plataforma YouTube. Como o vídeo está em inglês, você pode 
configurar a tradução da legenda para português. 
Pois é… navegar no campo da inovação e entender o grande número de termos pode ser um 
desafio. Existe uma frase muito conhecida atribuída a Steve Jobs: seu tempo é limitado, então 
não percam tempo vivendo a vida de outro.
Jobs certamente se referia ao nosso tempo em redes sociais! O complemento dessa frase, pouco 
conhecido, é: não sejam aprisionados pelo dogma, que é viver com os resultados do pensamento 
de outras pessoas e o mais importante, tenha a coragem de seguir seu coração e sua intuição. E 
nós acrescentamos: tenham coragem e inspiração para serem cada dia mais inovadores.
Destaque h, h, h, h, 
Queremos que vocês se sintam encorajados a desenvolver seu modelo mental 
inovador, desmistificar a inovação, encarando casos de sucesso e insucesso 
como oportunidades de aprendizagem, aventurando-se pelas ferramentas do 
DT, incorporando novos termos e mantendo sempre a curiosidade. Gostaríamos 
que refletissem: como podemos inovar no setor público oferecendo serviços 
melhores, mais ágeis e com maior valor público? E, tomara, que um dia quando 
esse material for ser atualizado, possamos contar aqui sobre iniciativas 
inovadoras que você tenha feito parte!
Referências
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inovação em governo. Cadernos Temáticos. Brasília: Enap, 2020.
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