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<p>FONTE DO DIREITO</p><p>DESCOMPLICAMOS OS SEUS ESTUDOS!</p><p>DIREITO</p><p>TRIBUTÁRIO</p><p>RESUMO</p><p>ESQUEMATIZADO</p><p>@fonte_dodireito</p><p>COLEÇÃO DE RESUMOS</p><p>FONTE DO DIREITO</p><p>© Fonte do Direito. Todos os direitos reservados.</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>RESUMO ESQUEMATIZADO DE</p><p>DIREITO TRIBUTÁRIO</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Conheça todos os nossos Resumos e Cursos:</p><p>https://fontedodireito.com/pagina-de-cursos</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>2</p><p>Sumário</p><p>1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................................4</p><p>1.1 FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIO.................................................................................... 4</p><p>2. TRIBUTOS..........................................................................................................................................8</p><p>2.1 CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS....................................................................................... 8</p><p>2.2 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA...............................................................................................9</p><p>3. PRINCÍPIOS TRIBUTÁRIOS (LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR)....................... 10</p><p>4. IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS..................................................................................................... 13</p><p>5. IMPOSTOS....................................................................................................................................... 15</p><p>5.1 IMPOSTOS DA UNIÃO..........................................................................................................15</p><p>5.2 IMPOSTOS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL.................................................. 16</p><p>5.3 IMPOSTOS DOS MUNICÍPIOS ............................................................................................. 19</p><p>6. TAXAS ...............................................................................................................................................21</p><p>7. CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA.............................................................................................. 23</p><p>8. EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO.................................................................................................25</p><p>9. CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS .................................................................................................... 26</p><p>10. RELAÇÃO JURÍDICA TRIBUTÁRIA....................................................................................... 28</p><p>11. FATO GERADOR..........................................................................................................................30</p><p>12. SUJEIÇÃO TRIBUTÁRIA............................................................................................................33</p><p>13. RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA.......................................................................................34</p><p>14. CRÉDITO TRIBUTÁRIO.............................................................................................................40</p><p>14.1 SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO....................................................................... 43</p><p>14.1.1 MORATÓRIA............................................................................................................. 44</p><p>14.1.2 DEPÓSITO DO MONTANTE INTEGRAL DO CRÉDITO......................................44</p><p>14.1.3 RECLAMAÇÃO E RECURSOS ADMINISTRATIVOS .......................................... 45</p><p>14.1.4 CONCESSÃO DE LIMINAR EM MANDADO DE SEGURANÇA OU EM OUTRA</p><p>AÇÃO, OU DE TUTELA ANTECIPADA............................................................................45</p><p>14.1.5 PARCELAMENTO.....................................................................................................45</p><p>14.2 EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO ..........................................................................46</p><p>14.2.1 PAGAMENTO............................................................................................................ 46</p><p>14.2.2 COMPENSAÇÃO....................................................................................................... 47</p><p>14.2.3 TRANSAÇÃO.............................................................................................................48</p><p>14.2.4 REMISSÃO................................................................................................................. 48</p><p>14.2.5 PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA.............................................................................. 48</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>3</p><p>14.2.6 CONVERSÃO DO DEPÓSITO EM RENDA............................................................ 50</p><p>14.2.7 PAGAMENTO ANTECIPADO E A HOMOLOGAÇÃO DO LANÇAMENTO......50</p><p>14.2.8 CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO....................................................................... 50</p><p>14.2.9 DECISÃO ADMINISTRATIVA IRREFORMÁVEL................................................ 51</p><p>14.2.10 DECISÃO JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO.......................................... 51</p><p>14.2.11 DAÇÃO EM PAGAMENTO DE BENS IMÓVEIS .................................................51</p><p>14.3 EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO.........................................................................51</p><p>14.4 GARANTIAS E PRIVILÉGIOS DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO ..........................................52</p><p>REFERÊNCIAS ....................................................................................................................................54</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 4</p><p>1. INTRODUÇÃO</p><p>1.1 FONTES DODIREITO TRIBUTÁRIO</p><p>FONTES REAIS OU MATERIAIS</p><p>São os fatos ou pressupostos relevantes, ou seja, os fatos geradores da obrigação tributária, os fatos</p><p>sociais, costumes e a doutrina jurídica.</p><p>Estas fazem nascer uma relação jurídica tributária, entre o fisco e o contribuinte, observados os “fatos</p><p>tributáveis”, chamados de “hipóteses de incidência” (patrimônio, renda, serviços, transferências, etc).</p><p>FONTES FORMAIS</p><p>São as normas jurídicas em sentido amplo.</p><p>As fontes do Direito Tributário são mais amplas do que a simples hipótese de incidência tributária.</p><p>CONSTITUIÇÃO;</p><p>- Descrição abstrata de quase todos os tributos;</p><p>- É rica em princípios tributários;</p><p>- Delimita o poder tributante, limitando-o;</p><p>- Não cria os tributos, prevê e trata de deferi-los aos entes.</p><p>Emenda. § 2º do art. 60 da CF.</p><p>LEI COMPLEMENTAR</p><p>Principal norma que exige lei complementar - art. 146 da CF.</p><p>Lei 5.172/66. Elevada à categoria de lei complementar, mas continua sendo lei ordinária, sendo que</p><p>qualquer alteração só pode ser realizada através de lei complementar.</p><p>Outras normas constitucionais tributárias que dependem de Lei Complementar:</p><p>- Art. 148 (Empréstimos Compulsórios);</p><p>- Art. 149 (Contribuições Sociais);</p><p>- Art. 150, VI, c;</p><p>- Art. 154 (competência residual);</p><p>- Art. 155, § 1º, III;</p><p>- Art. 155, § 2º, X;</p><p>- Art. 155, § 2º, XII.</p><p>Status de lei complementar ao CTN;</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 5</p><p>O Código Tributário Nacional foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988 como</p><p>Lei Complementar, observado que o texto constitucional exige essa espécie normativa</p><p>para tratar da matéria.</p><p>O CTN é uma lei de 1966, ou seja, foi criado à luz da Constituição Federal de 1946. Na</p><p>época, não se exigia Lei Complementar para tratar da matéria, e por esse motivo a</p><p>CF/88 recepcionou</p><p>conceituadas por lei como crimes ou contravenções, salvo quando</p><p>praticadas no exercício regular de administração, mandato, função, cargo ou emprego, ou no</p><p>cumprimento de ordem expressa emitida por quem de direito;</p><p>II - quanto às infrações em cuja definição o dolo específico do agente seja elementar;</p><p>III - quanto às infrações que decorram direta e exclusivamente de dolo específico:</p><p>a) das pessoas referidas no artigo 134, contra aquelas por quem respondem;</p><p>b) dos mandatários, prepostos ou empregados, contra seus mandantes, preponentes ou</p><p>empregadores;</p><p>c) dos diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado, contra estas.</p><p>DENÚNCIA ESPONTÂNEA</p><p>Trata-se do instituto tributário que podemos dizer que se inspirou na “desistência voluntária” ou</p><p>“arrependimento posterior”. Isso pois, nos termos do art. 138 do CTN:</p><p>Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se</p><p>for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância</p><p>arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.</p><p>Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer</p><p>procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração.</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 39</p><p>Ou seja, a denúncia espontânea é o ato voluntário por meio do qual o sujeito confessa a infração</p><p>tributária cometida junto à administração pública, objetivando livrar-se da responsabilidade por</p><p>transgressão.</p><p>Destaca-se, portanto:</p><p>A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada de eventual</p><p>pagamento de tributo devido.</p><p>Todavia, após o início do procedimento administrativo ou em caso de qualquer medida de</p><p>fiscalização, não será possível a denúncia. Ou seja, trata-se de ato que depende da VONTADE</p><p>do sujeito.</p><p>Para Eduardo Sabbag:</p><p>“o instituto da denúncia espontânea, confissão espontânea ou autodenúncia, prevista no</p><p>art. 138, permite que o devedor compareça à repartição fiscal, oportuno tempore, a fim</p><p>de noticiar a ocorrência da infração e pagar os tributos em atraso, se existirem, em um</p><p>voluntário saneamento da falta. Não se trata de ato solene, nem a lei exige que ela se</p><p>faça dessa ou daquela forma. Trata-se de possibilidade legal para que o infrator se</p><p>redima, confessando a violação ao Fisco. Apresenta, assim, similitude com a desistência</p><p>voluntária e com o arrependimento eficaz, ambos do Direito Penal”.</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 40</p><p>14.CRÉDITO TRIBUTÁRIO</p><p>Crédito Tributário é o direito que o sujeito ativo da obrigação tributária possui de exigir do sujeito</p><p>passivo um valor em dinheiro, a partir da ocorrência de um determinado fato gerador.</p><p>LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO</p><p>Trata-se do procedimento administrativo que constitui o crédito tributário, responsável por verificar a</p><p>ocorrência do fato gerador, identificar o sujeito passivo e por calcular o montante do tributo devido.</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 41</p><p>Pressupostos do ato de Lançamento</p><p>- Objetivo: motivo;</p><p>- Subjetivo: autoridade lançadora;</p><p>- Teleológico: finalidade (que é constituir o crédito tributário);</p><p>- Procedimental: atos preparatórios;</p><p>- Causal: nexo;</p><p>- Formalístico: esclarecido em cada legislação dos diversos tributos.</p><p>Efeitos do Lançamento Tributário:</p><p>- O lançamento válido constitui o crédito tributário;</p><p>- Impede a possibilidade de extinguir em razão da decadência do direito de se tomar</p><p>providência por parte da autoridade administrativa. Ou seja, impede a decadência.</p><p>Modalidades de Lançamento:</p><p>- Direto ou por ofício:</p><p>Realizado pela autoridade fazendária sem qualquer participação do sujeito passivo.</p><p>Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos</p><p>seguintes casos:</p><p>I - quando a lei assim o determine;</p><p>II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da</p><p>legislação tributária;</p><p>III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos</p><p>termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária,</p><p>a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a</p><p>prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;</p><p>IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento</p><p>definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória;</p><p>V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente</p><p>obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte;</p><p>VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente</p><p>obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;</p><p>VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu</p><p>com dolo, fraude ou simulação;</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 42</p><p>VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do</p><p>lançamento anterior;</p><p>IX - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional</p><p>da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade</p><p>especial.</p><p>Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o</p><p>direito da Fazenda Pública.</p><p>- Misto ou por declaração</p><p>Modalidade em que a fazenda pública precisa de informações do sujeito passivo, como</p><p>no caso do ITCMD e do ITR.</p><p>Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de</p><p>terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade</p><p>administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.</p><p>§ 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a</p><p>reduzir ou a excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que se</p><p>funde, e antes de notificado o lançamento.</p><p>§ 2º Os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame serão retificados de</p><p>ofício pela autoridade administrativa a que competir a revisão daquela.</p><p>- Por homologação</p><p>Aquele em que o sujeito passivo antecipa-se à autoridade fazendária e efetua o</p><p>pagamento. Após, a fazenda realiza a conferência.</p><p>Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação</p><p>atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da</p><p>autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando</p><p>conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.</p><p>§ 1º O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo extingue o crédito,</p><p>sob condição resolutória da ulterior homologação</p><p>ao lançamento.</p><p>§ 2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologação,</p><p>praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou parcial do</p><p>crédito.</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 43</p><p>§ 3º Os atos a que se refere o parágrafo anterior serão, porém, considerados na apuração</p><p>do saldo porventura devido e, sendo o caso, na imposição de penalidade, ou sua</p><p>graduação.</p><p>§ 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da</p><p>ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha</p><p>pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito,</p><p>salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.</p><p>14.1 SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO</p><p>Após constituído o crédito tributário, a autoridade administrativa não poderá deixar de cobra-lo, sob</p><p>pena de responsabilidade funcional. Todavia, há casos em que ocorre a suspensão do crédito tributário,</p><p>sendo:</p><p>- MOratória;</p><p>- DEpósito do montante integral do crédito;</p><p>- REclamaçõe e recursos;</p><p>- COncessão de liminar em Mandado de Segurança;</p><p>- COncessão de liminar ou tutela antecipada;</p><p>- PArcelamento.</p><p>Mnemônica: MO DE RE CO CO PA</p><p>Código Tributário Nacional</p><p>Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:</p><p>I - moratória;</p><p>II - o depósito do seu montante integral;</p><p>III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário</p><p>administrativo;</p><p>IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.</p><p>V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial;</p><p>(Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)</p><p>VI – o parcelamento. (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)</p><p>Observações:</p><p>Enquanto perdurar a suspensão, também ficará suspenso o prazo prescricional;</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 44</p><p>A suspensão afeta somente a obrigação tributária principal;</p><p>A fazenda pública tem a obrigação de fornecer ao contribuinte ou responsável a certidão positiva com</p><p>efeitos de negativa.</p><p>14.1.1 MORATÓRIA</p><p>Trata-se da concessão de um novo prazo para pagamento.</p><p>- É definida em lei;</p><p>- Normalmente concedida quando existem fatos extraordinários (situação onde o sujeito</p><p>passivo está prejudicado, como no caso de crise, guerra, etc).</p><p>- Em regra, cobra-se somente o principal.</p><p>MORATÓRIA GERAL</p><p>Nesta, a lei CONCEDE a moratória para determinada classe de contribuinte.</p><p>Moratória Geral Autônoma</p><p>- Concedida pela entidade tributária que institui o tributo.</p><p>Moratória Geral Heterônoma</p><p>- Quando concedida por entidade tributária distinta daquela que instituiu o tributo.</p><p>- O CTN autoriza a União a conceder moratória de tributos Federais, Estaduais e Municipais.</p><p>(Art. 152, I, B).</p><p>MORATÓRIA INDIVIDUAL</p><p>Nesta, a lei AUTORIZA a conceder a moratória, observados requisitos pela lei estabelecidos.</p><p>14.1.2 DEPÓSITO DOMONTANTE INTEGRAL DOCRÉDITO</p><p>Trata-se do depósito judicial ou administrativo do valor nominal do crédito tributário, com acréscimos</p><p>legais para suspender a exigibilidade do crédito tributário.</p><p>Embora não seja obrigatório realizar o depósito, uma vez realizado, o sujeito passivo da obrigação</p><p>tributária evita a execução fiscal e impede o pagamento de correção decorrente da desvalorização do</p><p>valor da moeda.</p><p>O depósito deve ser feito em dinheiro e no valor exigido pelo fisco.</p><p>Súmula 112 do STJ:</p><p>O depósito somente suspende a exigibilidade do crédito tributário se for integral e em dinheiro.</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 45</p><p>Destaca-se que, realizado o depósito do montante integral em juízo, independentemente do resultado</p><p>da lide, haverá a extinção do crédito tributário, observado que:</p><p>a) se julgado procedente o pedido, o contribuinte efetuará o levantamento da quantia</p><p>depositada e o crédito discutido extinto;</p><p>b) se improcedente, o valor depositado será convertido em renda à Fazenda, extinguindo-se,</p><p>também, o crédito.</p><p>14.1.3 RECLAMAÇÃO E RECURSOS ADMINISTRATIVOS</p><p>São todos os meios hábeis a impugnação das exigências fiscais. Dessa forma, estando pendente na</p><p>esfera administrativa qualquer discussão, o crédito tributário permanece suspenso.</p><p>- Caso a decisão administrativa seja favorável ao contribuinte, ocorrerá a extinção do crédito;</p><p>- Caso a decisão seja desfavorável, será reestabelecida a exigibilidade do crédito.</p><p>14.1.4 CONCESSÃO DE LIMINAR EM MANDADO DE SEGURANÇA OU</p><p>EMOUTRA AÇÃO, OU DE TUTELA ANTECIPADA</p><p>São as modalidades de suspensão da exigibilidade previstas nos incisos IV e V do Art. 151 do Código</p><p>Tributário Nacional.</p><p>Quando preenchidos os requisitos legais para a concessão da medida liminar ou da tutela antecipada, é</p><p>possível a suspensão do crédito.</p><p>14.1.5 PARCELAMENTO</p><p>Assim como a moratória, também decorre de lei e se trata da concessão de um novo prazo, todavia,</p><p>não é necessário fato extraordinário.</p><p>No parcelamento, cobra-se juros e multa.</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 46</p><p>14.2 EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO</p><p>Cabe dizer que, em regra, o que se extingue é a própria obrigação tributária e não somente o crédito</p><p>tributário, que é um dos seus elementos.</p><p>As hipóteses de extinção do crédito tributário está disciplinada no Art. 151 do Código Tributário</p><p>Nacional, sendo:</p><p>Art. 156. Extinguem o crédito tributário:</p><p>I - o pagamento;</p><p>II - a compensação;</p><p>III - a transação;</p><p>IV - remissão;</p><p>V - a prescrição e a decadência;</p><p>VI - a conversão de depósito em renda;</p><p>VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo</p><p>150 e seus §§ 1º e 4º;</p><p>VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164;</p><p>IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa,</p><p>que não mais possa ser objeto de ação anulatória;</p><p>X - a decisão judicial passada em julgado.</p><p>XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei.</p><p>(Incluído pela Lcp nº 104, de 2001) (Vide Lei nº 13.259, de 2016)</p><p>Parágrafo único. A lei disporá quanto aos efeitos da extinção total ou parcial do crédito sobre a</p><p>ulterior verificação da irregularidade da sua constituição, observado o disposto nos artigos 144</p><p>e 149.</p><p>14.2.1 PAGAMENTO</p><p>Trata-se da forma clássica de extinção de obrigações, valendo destacar que no Direito Tributário não</p><p>existe a presunção do pagamento.</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 47</p><p>LUGAR</p><p>DO PAGAMENTO</p><p>- Onde a lei fixar.</p><p>- Caso a lei não dispor, será na repartição do domicílio.</p><p>PRAZO DO PAGAMENTO</p><p>- É fixado pela legislação.</p><p>- Em caso de ausência de disposição expressa, considera-se o prazo de 30 dias após a notificação do</p><p>sujeito passivo.</p><p>- Em caso de atraso no pagamento, incorrerá em penalidades:</p><p>Multa;</p><p>Perda do direito ao parcelamento;</p><p>Não fornecimento de Certidão Negativa de Débitos.</p><p>IMPUTAÇÃO DO PAGAMENTO</p><p>Diferentemente do Direito Civil, no Direito Tributário a própria lei imputa a ordem de pagamento para</p><p>a autoridade competente, conforme disciplina o Art. 163 do CTN:</p><p>Art. 163. Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do mesmo sujeito passivo</p><p>para com a mesma pessoa jurídica de direito público, relativos ao mesmo ou a diferentes</p><p>tributos ou provenientes de penalidade pecuniária ou juros de mora, a autoridade administrativa</p><p>competente para receber o pagamento determinará a respectiva imputação, obedecidas as</p><p>seguintes regras, na ordem em que enumeradas:</p><p>I - em primeiro lugar, aos débitos por obrigação própria, e em segundo lugar aos decorrentes de</p><p>responsabilidade tributária;</p><p>II - primeiramente, às contribuições de melhoria, depois às taxas e por fim aos impostos;</p><p>III - na ordem crescente dos prazos de prescrição;</p><p>IV - na ordem decrescente dos montantes.</p><p>14.2.2 COMPENSAÇÃO</p><p>Trata-se da hipótese onde o Fisco e o Contribuinte são credor e devedor um do outro. Em matéria</p><p>tributária, somente é admitida a compensação legal, ou seja, deve decorrer de lei.</p><p>Além disso, para que seja possível a compensação, é necessária a presença de três requisitos:</p><p>As partes devem ser as mesmas (mesma Fazenda Pública e o mesmo contribuinte). Isso quer</p><p>dizer, não é possível utilizar de crédito federal para compensar um crédito estadual ou</p><p>municipal.</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 48</p><p>O crédito deve ser líquido.</p><p>Existência de lei autorizando a medida.</p><p>14.2.3 TRANSAÇÃO</p><p>Trata-se de acordo entre o Fisco e o contribuinte, celebrado com base em lei, por meio do qual a</p><p>obrigação tributária primitiva desaparece, dando lugar a uma ou mais novas obrigações tributárias.</p><p>Código Tributário Nacional</p><p>Art. 171. A lei pode facultar, nas condições que estabeleça, aos sujeitos ativo e passivo da</p><p>obrigação tributária celebrar transação que, mediante concessões mútuas, importe em</p><p>determinação de litígio e conseqüente extinção de crédito tributário.</p><p>Parágrafo único. A lei indicará a autoridade competente para autorizar a transação em cada</p><p>caso.</p><p>14.2.4 REMISSÃO</p><p>A remiSSão é o perdão legal do débito tributário, podendo ser total ou parcial.</p><p>(Cabe destacar que a remissão que tratamos aqui é com dois SS. A “remiÇão” é um outro instituto, que</p><p>significa pagamento).</p><p>Somente se dá por meio de Lei específica da pessoa política tributante pode conceder a remissão.</p><p>Constituição Federal, art. 150, §6º</p><p>§ 6º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido,</p><p>anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido</p><p>mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias</p><p>acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art.</p><p>155, § 2.º, XII, g. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)</p><p>14.2.5 PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA</p><p>O CTN dispõe em seus artigos 173 e 150 §4º sobre a decadência do direito de efetuar o lançamento.</p><p>Já o art. 174 do CTN dispõe sobre a prescrição da ação de cobrança do crédito tributário já constituído</p><p>pelo lançamento.</p><p>Cabe destacar que:</p><p>Antes do lançamento, pode ocorrer a decadência;</p><p>Após o lançamento, pode ocorrer a prescrição;</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 49</p><p>Ambos importam na extinção do crédito tributário.</p><p>DECADÊNCIA</p><p>Ocorre antes do lançamento do crédito tributário.</p><p>Prazo de 5 anos, contados:</p><p>Do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido</p><p>efetuado; (Art. 173, I, CTN).</p><p>Da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o</p><p>lançamento anteriormente efetuado. (Art. 173, II, CTN).</p><p>OBSERVAÇÃO:</p><p>- O direito a que se refere este artigo extingue-se definitivamente com o decurso do</p><p>prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito</p><p>tributário pela notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória</p><p>indispensável ao lançamento. (Art. 173, Parágrafo Único, CTN).</p><p>PRESCRIÇÃO</p><p>Ocorre após o lançamento do crédito tributário.</p><p>Prazo de 5 anos, contados da data da sua constituição definitiva.</p><p>Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da</p><p>data da sua constituição definitiva.</p><p>Prescrição Intercorrente:</p><p>Trata-se da prescrição que ocorre no curso do processo.</p><p>Art. 40 - O Juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não for localizado o</p><p>devedor ou encontrados bens sobre os quais possa recair a penhora, e, nesses casos,</p><p>não correrá o prazo de prescrição.</p><p>§ 1º - Suspenso o curso da execução, será aberta vista dos autos ao representante</p><p>judicial da Fazenda Pública.</p><p>§ 2º - Decorrido o prazo máximo de 1 (um) ano, sem que seja localizado o devedor ou</p><p>encontrados bens penhoráveis, o Juiz ordenará o arquivamento dos autos.</p><p>§ 3º - Encontrados que sejam, a qualquer tempo, o devedor ou os bens, serão</p><p>desarquivados os autos para prosseguimento da execução.</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 50</p><p>§ 4o Se da decisão que ordenar o arquivamento tiver decorrido o prazo</p><p>prescricional, o juiz, depois de ouvida a Fazenda Pública, poderá, de ofício,</p><p>reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato.</p><p>(Incluído pela Lei nº 11.051, de 2004)</p><p>§ 5o A manifestação prévia da Fazenda Pública prevista no § 4o deste artigo será</p><p>dispensada no caso de cobranças judiciais cujo valor seja inferior ao mínimo fixado por</p><p>ato do Ministro de Estado da Fazenda. (Incluído pela Lei nº 11.960, de</p><p>2009)</p><p>Interrupção da Prescrição:</p><p>- Pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal; (Art. 170, Parágrafo</p><p>Único, I, CTN).</p><p>- Pelo protesto judicial; (Art. 170, Parágrafo Único, II, CTN).</p><p>- Por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor; (Art. 170, Parágrafo Único,</p><p>III, CTN).</p><p>- Por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento</p><p>do débito pelo devedor. (Art. 170, Parágrafo Único, IV, CTN).</p><p>14.2.6 CONVERSÃO DODEPÓSITO EMRENDA</p><p>Ocorre quando é realizado um depósito administrativo ou judicial para a garantia do crédito tributário.</p><p>Nesta situação, o valor depositado é convertido em renda quando a decisão proferida é contraria ao</p><p>depositante.</p><p>Relembrar do depósito do montante integral do crédito.</p><p>14.2.7 PAGAMENTO ANTECIPADO E A HOMOLOGAÇÃO DO</p><p>LANÇAMENTO</p><p>Se efetuado o pagamento antecipado do crédito, será necessária a homologação para que o crédito</p><p>tributário seja extinto. (Art. 156, VII, CTN).</p><p>Vale ressaltar que essa homologação poderá ser expressa pela autoridade competente ou tácita, após o</p><p>decurso do tempo (5 anos). (Art.</p><p>150 do CTN).</p><p>14.2.8 CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO</p><p>Trata-se da modalidade utilizada quando se tem dúvida do sujeito ativo correto ao qual se deve pagar.</p><p>A exemplo, quando dois entes efetuam a cobrança do sujeito passivo de um mesmo fato gerador (o que</p><p>chamamos de bitributação).</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 51</p><p>14.2.9 DECISÃO ADMINISTRATIVA IRREFORMÁVEL</p><p>A decisão administrativa proferida favoravelmente ao sujeito passivo importará na extinção do crédito,</p><p>não sendo mais possível a cobrança pelo fisco.</p><p>14.2.10 DECISÃO JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO</p><p>Da mesma forma que a administrativa, a decisão judicial favorável e transitada em julgado, resultada</p><p>na extinção do crédito.</p><p>14.2.11 DAÇÃO EM PAGAMENTO DE BENS IMÓVEIS</p><p>Além do pagamento em moeda, é possível a entrega de bens IMÓVEIS (lembre-se, não se trata de</p><p>dação em pagamento de bens MÓVEIS, SOMENTE IMÓVEIS!!) para extinção do crédito tributário,</p><p>desde que observados os requisitos do artigo 4º da Lei nº13.259/2016.</p><p>Art. 4º O crédito tributário inscrito em dívida ativa da União poderá ser extinto, nos termos do</p><p>inciso XI do caput do art. 156 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário</p><p>Nacional , mediante dação em pagamento de bens imóveis, a critério do credor, na forma desta</p><p>Lei, desde que atendidas as seguintes condições: (Redação dada pela Lei nº 13.313, de</p><p>2016)</p><p>I - a dação seja precedida de avaliação do bem ou dos bens ofertados, que devem estar livres e</p><p>desembaraçados de quaisquer ônus, nos termos de ato do Ministério da Fazenda; e</p><p>(Redação dada pela Lei nº 13.313, de 2016)</p><p>II - a dação abranja a totalidade do crédito ou créditos que se pretende liquidar com atualização,</p><p>juros, multa e encargos legais, sem desconto de qualquer natureza, assegurando-se ao devedor a</p><p>possibilidade de complementação em dinheiro de eventual diferença entre os valores da</p><p>totalidade da dívida e o valor do bem ou dos bens ofertados em dação. (Redação dada pela</p><p>Lei nº 13.313, de 2016)</p><p>14.3 EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO</p><p>ISENÇÃO</p><p>Trata-se da dispensa do pagamento do tributo devido.</p><p>Ocorre o fato gerador, a incidência tributária e se instaura a obrigação tributária, todavia, o crédito</p><p>tributário não se efetiva.</p><p>Cabe destacar as distinções entre ISENÇÃO e IMUNIDADE.</p><p>- A isenção decorre da LEI e dispensa o crédito tributário.</p><p>- A imunidade decorre da CONSTITUIÇÃO FEDERAL, e nestas hipóteses sequer ocorre o</p><p>fato gerador.</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 52</p><p>ANISTIA</p><p>Trata-se de causa de exclusão do crédito tributário estabelecida em lei específica, que tem o objetivo</p><p>de perdoar as infrações cometidas pelo contribuinte anteriormente a vigência da lei que a concede.</p><p>É necessário lei específica. (Art. 150, §6º, CF).</p><p>14.4 GARANTIAS E PRIVILÉGIOS DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO</p><p>As garantias são os meios jurídicos assecuratórios que o estado pode utilizar para receber a prestação</p><p>do tributo.</p><p>Já os privilégios dizem respeito à posição de superioridade de que desfruta o crédito tributário, quando</p><p>comparado com os demais créditos.</p><p>Art. 183. A enumeração das garantias atribuídas neste Capítulo ao crédito tributário não exclui</p><p>outras que sejam expressamente previstas em lei, em função da natureza ou das características</p><p>do tributo a que se refiram.</p><p>Parágrafo único. A natureza das garantias atribuídas ao crédito tributário não altera a natureza</p><p>deste nem a da obrigação tributária a que corresponda.</p><p>PRIVILÉGIOS</p><p>Responde pelo crédito tributário todos os bens do sujeito passivo, inclusive os gravados por ônus real</p><p>ou cláusula de inalienabilidade ou impenhorabilidade, excetuados tão somente os bens e rendas que a</p><p>lei declare absolutamente impenhoráveis.</p><p>Art. 184. Sem prejuízo dos privilégios especiais sobre determinados bens, que sejam previstos em</p><p>lei, responde pelo pagamento do crédito tributário a totalidade dos bens e das rendas, de qualquer</p><p>origem ou natureza, do sujeito passivo, seu espólio ou sua massa falida, inclusive os gravados por</p><p>ônus real ou cláusula de inalienabilidade ou impenhorabilidade, seja qual for a data da</p><p>constituição do ônus ou da cláusula, excetuados unicamente os bens e rendas que a lei declare</p><p>absolutamente impenhoráveis.</p><p>Observação: apenas não podem ser penhorados os bens e rendas que a lei declare absolutamente</p><p>impenhoráveis. Exemplo: bem de família previsto pela Lei 8.009/90.</p><p>Fraude contra a fazenda pública</p><p>Quando existe dívida frente a Fazenda Pública e o devedor passa a dilapidar seu patrimônio, ocorre a</p><p>fraude contra a Fazenda Pública.</p><p>São necessários dois requisitos:</p><p>- Inscrição em dívida ativa;</p><p>- Dilapidação do patrimônio.</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 53</p><p>Art. 185. Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu</p><p>começo, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito</p><p>tributário regularmente inscrito como dívida ativa.(Redação dada pela Lcp nº 118, de</p><p>2005)</p><p>Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica na hipótese de terem sido</p><p>reservados, pelo devedor, bens ou rendas suficientes ao total pagamento da dívida</p><p>inscrita. (Redação dada pela Lcp nº 118, de 2005)</p><p>PREFERÊNCIAS</p><p>Trata-se da prioridade no recebimento do crédito tributário.</p><p>Art. 186. O crédito tributário prefere a qualquer outro, seja qual for sua natureza ou o tempo de</p><p>sua constituição, ressalvados os créditos decorrentes da legislação do trabalho ou do acidente</p><p>de trabalho. (Redação dada pela Lcp nº 118, de 2005)</p><p>Parágrafo único. Na falência: (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005)</p><p>I – o crédito tributário não prefere aos créditos extraconcursais ou às importâncias passíveis de</p><p>restituição, nos termos da lei falimentar, nem aos créditos com garantia real, no limite do</p><p>valor do bem gravado; (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005)</p><p>II – a lei poderá estabelecer limites e condições para a preferência dos créditos decorrentes da</p><p>legislação do trabalho; e (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005)</p><p>III – a multa tributária prefere apenas aos créditos subordinados. (Incluído pela Lcp nº 118, de</p><p>2005)</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>ALEXANDRE, Ricardo. Direito Tributário. 15. ed. revista, atualizada e ampliada. Salvador:</p><p>JusPodivm, 2021.</p><p>SABBAG, Eduardo. Manual de Direito Tributário. 5. Ed. São Paulo: Saraiva, 2013, p. 758.</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Não desista dos seus sonhos e jamais desista de Estudar.</p><p>“O sucesso é algo que você constrói pela pessoa que se torna”.</p><p>Conte com a equipe Fonte do Direito!</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>o CTN com status de lei complementar.</p><p>LEI ORDINÁRIA</p><p>A lei é a fonte por excelência do Direito.</p><p>Art. 5º, II da Constituição Federal – Princípio da Legalidade:</p><p>"Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei."</p><p>Atribuições da lei ordinária. CTN. Art. 97.</p><p>Alguns tributos não podem ser instituídos por lei ordinária.</p><p>Ressalvas:</p><p>- Art. 153, parágrafo primeiro (impostos extrafiscais).</p><p>- Art. 155, parágrafo primeiro, IV (alíquotas máximas fixadas pelo Senado), que trata do</p><p>ITCMD.</p><p>Para majorar alíquota ou base de cálculo precisa de lei, permitida apenas a atualização do valor</p><p>monetário.</p><p>LEI DELEGADA</p><p>A competência legislativa tributária é indelegável art. 7º CTN;</p><p>MEDIDA PROVISÓRIA;</p><p>EC 32/2001 – Art. 62, § 2º.</p><p>§ 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os</p><p>previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro</p><p>seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.</p><p>TRATADOS</p><p>Art. 98 do CTN.</p><p>Não é o tratado que revoga legislação interna. Quando um tratado é firmado,</p><p>necessariamente precisa do referendo do Congresso Nacional, via DECRETO</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 6</p><p>LEGISLATIVO. Portanto, equivocada a terminologia adotada pelo CTN – Nesse</p><p>sentido Ives Gandra, Sacha Calmon, Celso Ribeiro Bastos entre outros.</p><p>DECRETO LEGISLATIVO</p><p>É ato emanado pelo Congresso Nacional que, através deste instrumento, aprova tratados,</p><p>acordos ou atos internacionais encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional e se</p><p>refiram à matéria tributária.</p><p>RESOLUÇÃO</p><p>Atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, como do Senado e da Câmara;</p><p>Não estão sujeitos à sanção presidencial;</p><p>Não criam propriamente alíquotas, pois estas são fixadas em lei.</p><p>O que pode fazer na realidade, é agir dentro dos limites já determinados pela lei.</p><p>DECRETO REGULAMENTAR</p><p>Em atenção ao princípio da legalidade tributária, autores discordam da inserção deste</p><p>instrumento nas fontes principais do Direito Tributário, uma vez que não podem instituir nem</p><p>majorar tributos.</p><p>Todavia, CONSTA NO CTN como tal (art. 96).</p><p>FONTES SECUNDÁRIAS</p><p>Art. 100 do CTN</p><p>ATOS NORMATIVOS;</p><p>Circulares, ordens de serviços, portarias, tem função de orientação geral dos contribuintes e</p><p>funcionários públicos para a práticas de atos administrativos.</p><p>DECISÕES ADMINISTRATIVAS</p><p>Art. 100 do CTN cogita jurisdição administrativa;</p><p>Coisa julgada apenas quando em favor do contribuinte.</p><p>COSTUMES</p><p>Podem ser:</p><p>- Introdutórios (quando introduzem uma norma na ausência de uma lei);</p><p>- Ab-rogatórios (quando consideram revogada uma lei que tenha deixado de ser</p><p>aplicada); e</p><p>- Interpretativos (visam explicitar o sentido de uma lei). É o único que pode ser utilizado.</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 7</p><p>CONVÊNIOS</p><p>Celebrados entre si pela União, Estados e Municípios, no sentido de mútua assistência.</p><p>Interpretação do parágrafo único do art. 100 do CTN;</p><p>DOUTRINA E JURISPRUDÊNCIA.</p><p>Não são fontes formais.</p><p>A jurisprudência tem a função de esclarecer/aclarar/clarear o sentido da lei e dirimir dúvidas</p><p>quanto à sua aplicação;</p><p>A Jurisprudência se transformaria em fonte formal do direito tributário:</p><p>Nas decisões proferidas pelo STF, em ações diretas, declarando a inconstitucionalidade</p><p>de lei ou ato normativo federal ou estadual;</p><p>Nas decisões definitivas de mérito, proferidas pelo STF, nas ações declaratórias de</p><p>constitucionalidade de lei ou ato normativo federal.</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 8</p><p>2. TRIBUTOS</p><p>DEFINIÇÃO LEGAL:</p><p>Art. 3º do CTN</p><p>Tributo é toda prestação pecuniária, compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa</p><p>exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade</p><p>administrativa plenamente vinculada.</p><p>ESPÉCIES DE TRIBUTOS NO ORDENAMENTO BRASILEIRO</p><p>- Impostos – art. 145, I, da CF;</p><p>- Taxas - art. 145, II, da CF;</p><p>- Contribuição de melhoria - art. 145, III, da CF;</p><p>- Empréstimos compulsórios - art. 148, da CF;</p><p>- Contribuições especiais art. 149 e 195, da CF.</p><p>2.1 CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS</p><p>QUANTO À AUTORIDADE IMPOSITIVA OU DISCRIMINAÇÃO DE RENDAS:</p><p>- Federais</p><p>- Estaduais</p><p>- Municipais</p><p>QUANTO À EXCLUSIVIDADE DE IMPOSIÇÃO</p><p>Privativos</p><p>- Impostos</p><p>- Empréstimo compulsório</p><p>- Cont. fiscais e parafiscais</p><p>Não concorrentes</p><p>- Comp. residual (art. 154, I e 195, parágrafo 4º)</p><p>Comuns</p><p>- Taxas</p><p>- Contribuição de melhoria</p><p>QUANTO AOS FINS PRETENDIDOS</p><p>Fiscais</p><p>- Objetivam a arrecadação de recursos financeiros.</p><p>Parafiscais</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 9</p><p>- Aqueles cujos objetivos corresponde à arrecadação de receitas para o custeio de atividades</p><p>próprias de organismos paralelos ao Estado e por este criados, mas não integrantes do corpo</p><p>específico do órgão instituidor.</p><p>Extrafiscais</p><p>- São todos aqueles que buscam, como elemento preponderantemente, a interferência no</p><p>universo econômico, corrigindo distorções, promovendo atitudes de cunho social e, só em</p><p>segundo plano, também ensejando a obtenção de receitas.</p><p>QUANTO À HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA</p><p>Não-vinculados</p><p>- Fato gerador consistente em situação independente de atuação estatal específica, relativa ao</p><p>contribuinte.</p><p>Ex: Impostos. Art. 16 do CTN.</p><p>Vinculados</p><p>- Fato gerador consistente em uma atividade ou serviço, em consequência da administração</p><p>aferida ao obrigado. Taxas (art. 77 do CTN), contribuição de melhoria (art. 81 do CTN),</p><p>contribuições parafiscais (art. 217 do CTN), INSS, OAB, CRC, CRM.</p><p>Especiais</p><p>- Motivo de guerra, calamidade pública, conjuntura econômica e em casos especiais.</p><p>Empréstimo compulsório,</p><p>2.2 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA</p><p>Decorre da Constituição e é inerente a toda pessoa jurídica de direito público.</p><p>É a parcela do poder de tributar conferida pela Constituição a cada ente político para criar tributos.</p><p>GENERALIDADES IMPORTANTES</p><p>Territórios não tem autonomia política nem financeira. Não são pessoas jurídicas de direito</p><p>público.</p><p>Os territórios integram a União (art. 18 CF/88) e a lei disporá sobre sua organização (art. 33</p><p>CF/88).</p><p>Cabe à União, em território Federal, não dividido em Municípios, instituir cumulativamente os</p><p>impostos estaduais e municipais, e se for divididos em Municípios, somente os impostos</p><p>estaduais (art. 147 da CF/1988).</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 10</p><p>3. PRINCÍPIOS TRIBUTÁRIOS (LIMITAÇÕES AO PODER DE</p><p>TRIBUTAR)</p><p>Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados,</p><p>ao Distrito Federal e aos Municípios:</p><p>PRINCÍPIO DA LEGALIDADE TRIBUTÁRIA:</p><p>I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;</p><p>Exceções:</p><p>Art. 153. CF/88 -§1º - É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites</p><p>estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V (II,</p><p>IE, IPI, IOF).</p><p>Art. 177. CF/88 - §4º, I, b - § 4º A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio</p><p>econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus</p><p>derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível deverá atender aos seguintes</p><p>requisitos: b) reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo, não se lhe aplicando o</p><p>disposto no art. 150, III, b.</p><p>PRINCÍPIO DA ISONOMIA</p><p>II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente,</p><p>proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida,</p><p>independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;</p><p>Apresenta-se de acordo com o art. 5º, I. (Princípio da igualdade).</p><p>CAPACIDADE CONTRIBUTIVA</p><p>Art. 145. § 1º - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados</p><p>segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária,</p><p>especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos</p><p>individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do</p><p>contribuinte.</p><p>Personificação do imposto.</p><p>PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE</p><p>Art. 150, III da CF:</p><p>É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, cobrar impostos:</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 11</p><p>a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver</p><p>instituído ou aumentado;</p><p>PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE</p><p>Art. 150, III da CF:</p><p>É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, cobrar impostos:</p><p>b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;</p><p>Exceções:</p><p>- Art. 150 §1º (primeira parte) A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos</p><p>nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II.</p><p>- ICMS – EC 33/2001- § 4º Na hipótese do inciso XII, h, observar-se-á o seguinte: ... c)</p><p>poderão ser reduzidas e restabelecidas, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, b. (XII</p><p>- cabe à lei complementar: h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto</p><p>incidirá uma única vez, qualquer que seja a sua finalidade, hipótese em que não se aplicará o</p><p>disposto no inciso X, b; )</p><p>- Art. 177. CR/88 - §4º, I, b - § 4º A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio</p><p>econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus</p><p>derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível deverá atender aos seguintes</p><p>requisitos: b)reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo, não se lhe aplicando o</p><p>disposto no art. 150, III, b.</p><p>PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE NONAGESIMAL</p><p>Art. 150, III da CF:</p><p>É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, cobrar impostos:</p><p>c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou</p><p>aumentou, observado o disposto na alínea b; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de</p><p>19.12.2003);</p><p>Exceções:</p><p>- Art. 150. § 1º (segunda parte) e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos</p><p>nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos</p><p>previstos nos arts. 155, III, e 156, I. (IPVA e IPTU).</p><p>PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO DO TRIBUTO CONFISCATÓRIO</p><p>IV - utilizar tributo com efeito de confisco;</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 12</p><p>PRINCÍPIO DA LIBERDADE DE TRÁFEGO</p><p>V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou</p><p>intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo</p><p>Poder Público;</p><p>PRINCÍPIOS EXCLUSIVOS À UNIÃO</p><p>Constituição Federal</p><p>Art. 151. É vedado à União:</p><p>I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou</p><p>preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida</p><p>a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-</p><p>econômico entre as diferentes regiões do País;</p><p>II - tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,</p><p>bem como a remuneração e os proventos dos respectivos agentes públicos, em níveis superiores aos</p><p>que fixar para suas obrigações e para seus agentes;</p><p>III - instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.</p><p>PRINCÍPIOS EXCLUSIVOS DOS ESTADOS EMUNICÍPIOS</p><p>Constituição Federal</p><p>Art. 152. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária</p><p>entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino.</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 13</p><p>4. IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS</p><p>O próprio texto constitucional fixa algumas situações em que o Estado não pode exercer a sua</p><p>competência tributária.</p><p>DIFERENÇA BÁSICA ENTRE IMUNIDADE E ISENÇÃO</p><p>Imunidade</p><p>- Não ocorre o fato gerador.</p><p>- Limitação ao poder de tributar.</p><p>- Impossibilidade de incidência.</p><p>Isenção</p><p>- Ocorre o fato gerador.</p><p>- É exclusão do crédito tributário.</p><p>- Não constitui crédito tributário.</p><p>- Isenção é como se fosse uma renúncia ao poder de tributar, em razão de circunstâncias de ordem</p><p>social, política e econômica.</p><p>ESPÉCIES DE IMUNIDADES</p><p>Art. 150, §4º, CF;</p><p>É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir impostos sobre:</p><p>a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;</p><p>Imunidade recíproca (subjetiva e auto-executável): art. 150, VI, “a”</p><p>Atentar-se ao que estabelece os §§ 2º e 3º do mesmo artigo.</p><p>b) templos de qualquer culto;</p><p>Imunidade relativa a templos de qualquer culto (objetiva e auto-executável): art. 150, VI, “b”;</p><p>c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades</p><p>sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos,</p><p>atendidos os requisitos da lei;</p><p>Imunidade dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores,</p><p>das instituições de educação e de assistência social. (Subjetivas e não auto-executáveis). Art. 150, VI,</p><p>“c” e § 4º.</p><p>d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.</p><p>Imunidade de livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão (objetiva e incondicional).</p><p>Art. 150, VI, “d”.</p><p>e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou</p><p>literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem</p><p>Licensed to Cammily</p><p>Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 14</p><p>como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação</p><p>industrial de mídias ópticas de leitura a laser.</p><p>Fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou</p><p>literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem</p><p>como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação</p><p>industrial de mídias ópticas de leitura a laser. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 75, de</p><p>15.10.2013)</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 15</p><p>5. IMPOSTOS</p><p>OBJETIVOS OU FINALIDADES DOS IMPOSTOS</p><p>Financeiro:</p><p>A principal finalidade do imposto é proporcionar os recursos necessários para que a Adm.</p><p>Pública possa prover suas despesas.</p><p>Econômico-social:</p><p>Valioso instrumento corretivo na repartição das fortunas tornando mais equitativa a renda</p><p>individual. Ainda no campo econômico, regula a produção a distribuição e circulação e o</p><p>consumo de riquezas. No campo social, a sua ação vai do amparo ao trabalhador à preservação</p><p>da saúde pública, na proteção ao menor e à velhice desamparada.</p><p>DEFINIÇÃO DE IMPOSTO</p><p>Trata-se de prestação pecuniária exigida para atender despesas de caráter geral, cuja obrigação surge a</p><p>partir da prática de ato ou fato econômico expressamente definido em lei.</p><p>Segundo o art. 16 do Código Tributário Nacional, imposto “é o tributo cuja obrigação tem por fato</p><p>gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.</p><p>5.1 IMPOSTOS DA UNIÃO</p><p>Constituição Federal</p><p>Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:</p><p>I - importação de produtos estrangeiros;</p><p>II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;</p><p>III - renda e proventos de qualquer natureza;</p><p>IV - produtos industrializados;</p><p>V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;</p><p>VI - propriedade territorial rural;</p><p>VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.</p><p>Compete à União:</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 16</p><p>II - Imposto de Importação</p><p>IE - Imposto de Exportação</p><p>IR - Imposto de Renda</p><p>IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados</p><p>IOF - Imposto sobre Operações Financeiras</p><p>ITR - Imposto Territorial Rural</p><p>IGF - Imposto sobre Grandes Fortunas</p><p>Também compete à União os impostos extraordinários e a competência residual de tributar.</p><p>Constituição Federal</p><p>Art. 154 – A União poderá instituir:</p><p>I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-</p><p>cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta</p><p>Constituição;</p><p>II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não</p><p>em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua</p><p>criação.</p><p>5.2 IMPOSTOS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL</p><p>Constituição Federal</p><p>Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:</p><p>I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;</p><p>II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte</p><p>interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no</p><p>exterior;</p><p>III - propriedade de veículos automotores.</p><p>ITCMD - TRANSMISSÃO CAUSAMORTIS E DOAÇÃO, DE QUAISQUER BENS OU DIREITOS;</p><p>Relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da situação do bem, ou</p><p>ao Distrito Federal;</p><p>Relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se processar o</p><p>inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal;</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 17</p><p>Terá competência para sua instituição regulada por lei complementar:</p><p>a) se o doador tiver domicilio ou residência no exterior;</p><p>b) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu inventário</p><p>processado no exterior;</p><p>IV - terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal;</p><p>ICMS – OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE</p><p>SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO, AINDA</p><p>QUE AS OPERAÇÕES E AS PRESTAÇÕES SE INICIEM NO EXTERIOR</p><p>Será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação</p><p>de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou</p><p>outro Estado ou pelo Distrito Federal;</p><p>A isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação:</p><p>a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações</p><p>seguintes;</p><p>b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores;</p><p>Poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços;</p><p>Resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos</p><p>Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas</p><p>aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação;</p><p>É facultado ao Senado Federal:</p><p>a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de iniciativa de</p><p>um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros;</p><p>b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que envolva</p><p>interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois</p><p>terços de seus membros;</p><p>Salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do disposto no</p><p>inciso XII, "g", as alíquotas internas, nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas</p><p>prestações de serviços, não poderão ser inferiores às previstas para as operações interestaduais;</p><p>Em relação às operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final</p><p>localizado em outro Estado, adotar-se-á:</p><p>a) a alíquota interestadual, quando o destinatário for contribuinte do imposto;</p><p>b) a alíquota interna, quando o destinatário não for contribuinte dele;</p><p>Na hipótese da alínea "a" do inciso anterior, caberá ao Estado da localização do destinatário o</p><p>imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual;</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 18</p><p>Incidirá também:</p><p>a) sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa</p><p>física ou jurídica,</p><p>ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim</p><p>como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o</p><p>domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou serviço;</p><p>b) sobre o valor total da operação, quando mercadorias forem fornecidas com serviços não</p><p>compreendidos na competência tributária dos Municípios;</p><p>X - não incidirá:</p><p>a) sobre operações que destinem ao exterior produtos industrializados, excluídos os semi-</p><p>elaborados definidos em lei complementar;</p><p>a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a</p><p>destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto</p><p>cobrado nas operações e prestações anteriores;</p><p>b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes,</p><p>combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica;</p><p>c) sobre o ouro, nas hipóteses definidas no art. 153, § 5º;</p><p>d) nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons</p><p>e imagens de recepção livre e gratuita;</p><p>XI - não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do imposto sobre produtos</p><p>industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à</p><p>industrialização ou à comercialização, configure fato gerador dos dois impostos;</p><p>XII - cabe à lei complementar:</p><p>a) definir seus contribuintes;</p><p>b) dispor sobre substituição tributária;</p><p>c) disciplinar o regime de compensação do imposto;</p><p>d) fixar, para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável, o local das</p><p>operações relativas à circulação de mercadorias e das prestações de serviços;</p><p>e) excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e outros produtos</p><p>além dos mencionados no inciso X, "a"</p><p>f) prever casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa para outro Estado e</p><p>exportação para o exterior, de serviços e de mercadorias;</p><p>g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções,</p><p>incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.</p><p>h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez,</p><p>qualquer que seja a sua finalidade, hipótese em que não se aplicará o disposto no inciso X, b;</p><p>i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação</p><p>do exterior de bem, mercadoria ou serviço.</p><p>§ 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153, I e II,</p><p>nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações relativas a energia elétrica, serviços de</p><p>telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País.</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 19</p><p>§ 4º Na hipótese do inciso XII, h, observar-se-á o seguinte:</p><p>I - nas operações com os lubrificantes e combustíveis derivados de petróleo, o imposto caberá</p><p>ao Estado onde ocorrer o consumo;</p><p>II - nas operações interestaduais, entre contribuintes, com gás natural e seus derivados, e</p><p>lubrificantes e combustíveis não incluídos no inciso I deste parágrafo, o imposto será repartido</p><p>entre os Estados de origem e de destino, mantendo-se a mesma proporcionalidade que ocorre</p><p>nas operações com as demais mercadorias;</p><p>III - nas operações interestaduais com gás natural e seus derivados, e lubrificantes e</p><p>combustíveis não incluídos no inciso I deste parágrafo, destinadas a não contribuinte, o imposto</p><p>caberá ao Estado de origem;</p><p>IV - as alíquotas do imposto serão definidas mediante deliberação dos Estados e Distrito</p><p>Federal, nos termos do § 2º, XII, g, observando-se o seguinte:</p><p>a) serão uniformes em todo o território nacional, podendo ser diferenciadas por produto;</p><p>b) poderão ser específicas, por unidade de medida adotada, ou ad valorem, incidindo sobre o</p><p>valor da operação ou sobre o preço que o produto ou seu similar alcançaria em uma venda em</p><p>condições de livre concorrência;</p><p>c) poderão ser reduzidas e restabelecidas, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, b.</p><p>§ 5º As regras necessárias à aplicação do disposto no § 4º, inclusive as relativas à apuração e à</p><p>destinação do imposto, serão estabelecidas mediante deliberação dos Estados e do Distrito</p><p>Federal, nos termos do § 2º, XII, g.</p><p>IPVA – PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES</p><p>Terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal;</p><p>Poderá ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização.</p><p>5.3 IMPOSTOS DOSMUNICÍPIOS</p><p>Constituição Federal</p><p>Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:</p><p>I - propriedade predial e territorial urbana;</p><p>II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou</p><p>acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a</p><p>sua aquisição;</p><p>III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.</p><p>IPTU - PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA;</p><p>Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, poderá:</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 20</p><p>Ser progressivo em razão do valor do imóvel; e</p><p>Ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel.</p><p>ITBI - TRANSMISSÃO "INTER VIVOS", A QUALQUER TÍTULO, POR ATO ONEROSO, DE BENS</p><p>IMÓVEIS, POR NATUREZA OU ACESSÃO FÍSICA, E DE DIREITOS REAIS SOBRE IMÓVEIS, EXCETO</p><p>OS DE GARANTIA, BEM COMO CESSÃO DE DIREITOS A SUA AQUISIÇÃO;</p><p>Não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa</p><p>jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de</p><p>fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade</p><p>preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens</p><p>imóveis ou arrendamento mercantil;</p><p>Compete ao Município da situação do bem.</p><p>ISSQN - SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA, NÃO COMPREENDIDOS NO ART. 155, II, DEFINIDOS</p><p>EM LEI COMPLEMENTAR.</p><p>Cabe à lei complementar:</p><p>I - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas;</p><p>II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior.</p><p>III - regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais serão</p><p>concedidos e revogados.</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 21</p><p>6. TAXAS</p><p>Constituição Federal</p><p>Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes</p><p>tributos:</p><p>II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de</p><p>serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;</p><p>§ 2º - As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.</p><p>CARACTERÍSTICAS:</p><p>TRIBUTO VINCULADO</p><p>Depende de uma atividade estatal específica relativa ao contribuinte (gozo individualizado do serviço</p><p>público;</p><p>TRIBUTO COMUTATIVO OU RETRIBUTIVO</p><p>Custo/benefício – remuneração equivalente – não há necessidade de exata</p><p>e aritmética equivalência</p><p>entre o custo/benefício (deve guardar uma razoável proporção).</p><p>CARÁTER CONTRAPRESTACIONAL</p><p>Não pode ser cobrada sem que o Estado preste ao contribuinte ou coloque à sua disposição serviço</p><p>público específico e divisível.</p><p>COMPETÊNCIA COMUM</p><p>Art. 80 CTN. Competente para instituir taxa é o ente político que tiver atribuição administrativa para</p><p>prestar o serviço público correspondente.</p><p>HIPÓTESES DE INCIDÊNCIA</p><p>Exercício regular do poder de polícia</p><p>Utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte</p><p>ou postos a sua disposição;</p><p>ESPECÍFICO</p><p>Contrário de genérico, geral, universal (tributo seria imposto).</p><p>Art. 79, II CTN. Específicos os serviços que podem ser destacados em unidades autônomas de</p><p>intervenção, de utilização ou de necessidades públicas;</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 22</p><p>DIVISÍVEL</p><p>Art. 79, III, CTN - Divisíveis quando passíveis de utilização separadamente por parte de cada um dos</p><p>usuários.</p><p>BASE DE CÁLCULO</p><p>A taxa possui caráter indenizatório, segundo o qual fica proibido o Estado de valer-se das taxas como</p><p>forma de auferir receitas não ligadas ao serviço prestado.</p><p>Visa ela reembolsar o custo despendido pelo Estado no desempenho de suas atividades vinculadas ao</p><p>fato gerador da taxa.</p><p>Não podem ter base de cálculo dos impostos, tais como o valor do patrimônio, a renda, o preço.</p><p>DISTINÇÃO ENTRE TAXA E IMPOSTO</p><p>A taxa é um tributo vinculado;</p><p>O imposto é um tributo não vinculado.</p><p>DISTINÇÃO ENTRE TAXA E PREÇO PÚBLICO</p><p>O preço decorre de uma atividade desempenhada pelo Estado como se fosse um particular, sem estar</p><p>investido de sua soberania, enquanto a taxa, por ser tributo, decorre de exercício do poder de policia ou</p><p>da prestação de um serviço público ou desempenho de uma atividade em que o Estado age investido de</p><p>sua soberania;</p><p>A taxa é uma receita derivada, obrigatória, de direito público, enquanto o preço é uma receita</p><p>originária, contratual, de direito privado, que decorre do desempenho de uma atividade que não pode,</p><p>por sua natureza, ser transferida ao particular, enquanto o preço se origina do desempenho de uma</p><p>atividade que pode ser cometida ao particular;</p><p>Súmula 545 do STF: “Preços de serviços públicos e taxas não se confundem, porque estas,</p><p>diferentemente daqueles, são compulsórias e têm sua cobrança condicionada à prévia</p><p>autorização orçamentária, em relação à lei que as instituiu”</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 23</p><p>7.CONTRIBUIÇÃO DEMELHORIA</p><p>Art. 145, III, da CF/88 e arts. 81 e 82 do CTN.</p><p>Regulamentada no Decreto-Lei nº 195, de 24/02/67.</p><p>Trata-se do tributo o qual o contribuinte será obrigado a recolher quando, em razão de valorização</p><p>produzida em seu imóvel em razão de obra pública realizada, devendo ser observado: a) o prévio</p><p>conhecimento do orçamento pelo contribuinte; b) o montante da cobrança não deve ultrapassar o real</p><p>custo da obra; c) o valor deverá ser rateado proporcionalmente ao benefício que cada imóvel</p><p>circunvizinho recebeu.</p><p>Obras públicas que valorizem o bem imóvel;</p><p>O sujeito passivo é o proprietário do bem imóvel valorizado;</p><p>Limites globais e individuais.</p><p>HIPÓTESES DE INCIDÊNCIA.</p><p>A valorização do imóvel do contribuinte decorrente de obra pública realizada.</p><p>Decreto Lei nº195/67</p><p>Art 2º Será devida a Contribuição de Melhoria, no caso de valorização de imóveis de</p><p>propriedade privada, em virtude de qualquer das seguintes obras públicas:</p><p>I - abertura, alargamento, pavimentação, iluminação, arborização, esgotos pluviais e outros</p><p>melhoramentos de praças e vias públicas;</p><p>II - construção e ampliação de parques, campos de desportos, pontes, túneis e viadutos;</p><p>III - construção ou ampliação de sistemas de trânsito rápido inclusive tôdas as obras e</p><p>edificações necessárias ao funcionamento do sistema;</p><p>IV - serviços e obras de abastecimento de água potável, esgotos, instalações de redes elétricas,</p><p>telefônicas, transportes e comunicações em geral ou de suprimento de gás, funiculares,</p><p>ascensores e instalações de comodidade pública;</p><p>V - proteção contra sêcas, inundações, erosão, ressacas, e de saneamento de drenagem em geral,</p><p>diques, cais, desobstrução de barras, portos e canais, retificação e regularização de cursos</p><p>d’água e irrigação;</p><p>VI - construção de estradas de ferro e construção, pavimentação e melhoramento de estradas de</p><p>rodagem;</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 24</p><p>VII - construção de aeródromos e aeroportos e seus acessos;</p><p>VIII - aterros e realizações de embelezamento em geral, inclusive desapropriações em</p><p>desenvolvimento de plano de aspecto paisagístico.</p><p>CARACTERÍSTICAS.</p><p>- É tributo de competência comum;</p><p>- É tributo vinculado (a uma ação estatal);</p><p>- Custo/beneficio — custo para a administração e beneficio para o contribuinte;</p><p>- Retributivo (comutativo);</p><p>- Finalidade fiscal;</p><p>- Não pode ser objeto de repercussão. Art. 8º, § 3º do Decreto-Lei nº 195/67.</p><p>BASE DE CÁLCULO</p><p>Art. 82, § 1º do CTN.</p><p>Parcela do custo da obra a ser suportada / rateio da obra pelos imóveis na zona beneficiada.</p><p>- Limite total — custo da obra;</p><p>- Limite individual — não exceder o beneficio acrescido a cada imóvel, para que o tributo não</p><p>tenha efeito confiscatório.</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 25</p><p>8. EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO</p><p>Trata-se de arrecadação instituída por lei complementar, em favor da União, condicionada à posterior</p><p>restituição integral em mesma espécie.</p><p>Lei nº5.172/66</p><p>Art. 15. Somente a União, nos seguintes casos excepcionais, pode instituir empréstimos compulsórios:</p><p>I - guerra externa, ou sua iminência;</p><p>II - calamidade pública que exija auxílio federal impossível de atender com os recursos orçamentários</p><p>disponíveis;</p><p>III - conjuntura que exija a absorção temporária de poder aquisitivo.</p><p>Parágrafo único. A lei fixará obrigatoriamente o prazo do empréstimo e as condições de seu resgate,</p><p>observando, no que for aplicável, o disposto nesta Lei.</p><p>COM A CONSTITUIÇÃO DE 1988, O INSTITUTO SOFREU LIMITAÇÕES:</p><p>Constituição Federal</p><p>Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:</p><p>I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua</p><p>iminência;</p><p>II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o</p><p>disposto no art. 150, III, "b".</p><p>Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à</p><p>despesa que fundamentou sua instituição.</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 26</p><p>9.CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS</p><p>As contribuições especiais estão previstas nos art. 149 e 149-A da CF.</p><p>Trata-se de modalidade de tributo que se caracteriza pela destinação específica, ou seja, é criado no</p><p>sistema jurídico com o objetivo de custear uma atividade estatal específica.</p><p>NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988:</p><p>Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio</p><p>econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação</p><p>nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto</p><p>no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.</p><p>§ 1º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por meio de lei, contribuições</p><p>para custeio de regime próprio de previdência social, cobradas dos servidores ativos, dos aposentados e</p><p>dos pensionistas, que poderão ter alíquotas progressivas de acordo com o valor da base de contribuição</p><p>ou dos proventos de aposentadoria e de pensões.</p><p>[...]</p><p>§ 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o caput deste artigo:</p><p>I - não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação;</p><p>II - incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços;</p><p>III - poderão ter alíquotas:</p><p>a) ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da operação e, no caso de</p><p>importação, o valor aduaneiro;</p><p>b) específica, tendo por base a unidade de medida adotada.</p><p>[...]</p><p>Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas</p><p>leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III.</p><p>Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo</p><p>de energia elétrica.</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 27</p><p>Portanto, o texto constitucional apresenta quatro diferentes espécies de contribuições especiais:</p><p>Sociais;</p><p>- De interesse de categoria profissional ou econômica;</p><p>- De intervenção no domínio econômico; e</p><p>- De custeio do serviço de iluminação pública.</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 28</p><p>10.RELAÇÃO JURÍDICATRIBUTÁRIA</p><p>RELAÇÃO JURÍDICA PRINCIPAL</p><p>Trata-se do pagamento do tributo ou de suas penalidades.</p><p>Trata-se de obrigação de dar/pagar.</p><p>RELAÇÃO JURÍDICA ACESSÓRIA</p><p>São as exigências e omissões que a legislação tributária impõe ao contribuinte, objetivando assegurar o</p><p>cumprimento da obrigação jurídica principal, facilitando a fiscalização e arrecadação.</p><p>Trata-se de uma obrigação de fazer ou não fazer.</p><p>A relação jurídica tributária possui natureza pessoal, obrigacional e decorre da lei.</p><p>ESPÉCIES</p><p>OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA PRINCIPAL</p><p>Dar coisa incerta;</p><p>Natureza de obrigação ilíquida;</p><p>A obrigação tributária somente passa a ser líquida após o lançamento tributário. Ou seja, na lei</p><p>e quando da ocorrência do fato gerador, trata-se de obrigação ilíquida.</p><p>Trata-se do pagamento do tributo em si ou da multa.</p><p>Código Tributário Nacional</p><p>Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.</p><p>§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de</p><p>tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.</p><p>OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA ACESSÓRIA</p><p>Trata-se de uma prestação positiva ou negativa, no interesse da arrecadação ou da fiscalização</p><p>dos tributos que decorre da legislação tributária.</p><p>Exemplo: Emissão de nota fiscal; Declaração do IR; Declaração do ITR.</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 29</p><p>Destaca-se que a inobservância da obrigação acessória acarreta na sua conversão em obrigação</p><p>tributária principal, no que se refere a penalidade pecuniária.</p><p>Código Tributário Nacional</p><p>Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.</p><p>§ 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações,</p><p>positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.</p><p>§ 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação</p><p>principal relativamente à penalidade pecuniária.</p><p>Cabe destacar que a obrigação tributária surge com a ocorrência do fato gerador.</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 30</p><p>11. FATOGERADOR</p><p>O fato gerador é uma hipótese definida pelo legislador, que se praticada, impõe a obrigação tributária</p><p>ao contribuinte. Ou seja, trata-se da situação abstrata (uma ideia definida pelo legislador), que caso</p><p>ocorra no mundo dos fatos (caso ocorra na vida real) faz nascer a obrigação tributária.</p><p>Exemplo:</p><p>- O legislador estabeleceu que, caso ocorra a compra e venda de bens imóveis, incidirá sobre a</p><p>transação o ITBI - Imposto de Transmissão de Bens Imóveis, de competência dos Municípios.</p><p>- W compra um imóvel.</p><p>- Em razão da compra do imóvel por W, ocorreu no mundo dos fatos a hipótese definida pelo</p><p>legislador, o que faz nascer uma obrigação tributária.</p><p>FATO GERADOR DA OBRIGAÇÃO PRINCIPAL</p><p>Trata-se da hipótese definida em lei, que é necessária e suficiente à sua ocorrência.</p><p>Código Tributário Nacional</p><p>Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e</p><p>suficiente à sua ocorrência.</p><p>FATO GERADOR DA OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA</p><p>Decorre da legislação tributária, que impõe a prática ou abstenção de ato que não configure</p><p>obrigação principal.</p><p>Código Tributário Nacional</p><p>Art. 115. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação</p><p>aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.</p><p>BITRIBUTAÇÃO X BIS IN IDEM</p><p>A bitributação ocorre quando dois entes arrecadadores distintos querem cobrar de um mesmo</p><p>contribuinte por um único fato gerador.</p><p>O bis in idem ocorre quando um único ente arrecadador quer cobrar de um mesmo contribuinte de um</p><p>único fato gerador o mesmo tributo duas vezes.</p><p>CLASSIFICAÇÃO DOS FATOS GERADORES</p><p>Fato Gerador Instantâneo</p><p>- Para cada fato gerador existe uma obrigação tributária.</p><p>- Da origem isoladamente.</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 31</p><p>Fato Gerador Periódico ou Complexivo</p><p>- Considera um período de apuração.</p><p>- Exemplo: Imposto de Renda.</p><p>Fato Gerador Genérico</p><p>- Trata-se do fato gerador que abre margem para interpretação.</p><p>- Exemplo: ITBI e ITCMD..</p><p>Fato Gerador Específico</p><p>- Trata-se do fato gerador que não abre margem para interpretação.</p><p>Fato Gerador Presumido</p><p>- Trata-se da antecipação tributária, onde existe a figura do contribuinte e do responsável</p><p>tributário.</p><p>- Ocorre em tributos que permitem a REPERCUSSÃO.</p><p>Constituição Federal, Art. 150, §7º</p><p>§ 7º A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável</p><p>pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente,</p><p>assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato</p><p>gerador presumido.</p><p>Fato Gerador Continuado</p><p>- Aquele que se renova a cada período.</p><p>- Exemplo: IPTU e IPVA.</p><p>ELEMENTOS DO FATO GERADOR</p><p>Elemento Material</p><p>- Trata-se da circunstância fática escolhida como hipótese de fato gerador.</p><p>- Pergunta-se O QUÊ vou pagar?</p><p>Elemento Pessoal ou Subjetivo</p><p>- Trata-se dos sujeitos da obrigação (passivo e ativo).</p><p>- Pergunta-se QUEM vai pagar e para QUEM vou pagar?</p><p>Elemento Espacial ou Territorial</p><p>- Pergunta-se ONDE vou pagar?</p><p>Elemento Temporal</p><p>- Pergunta-se QUANDO vou pagar?</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 32</p><p>Elemento Dimensional ou Valorativo</p><p>- Pergunta-se QUANTO vou pagar?</p><p>QUANDO OCORRE O FATO GERADOR?</p><p>Art. 116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes</p><p>os seus efeitos:</p><p>I - tratando-se de situação de fato, desde o momento em que o se verifiquem as circunstâncias</p><p>materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios;</p><p>II - tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente constituída,</p><p>nos termos de direito aplicável.</p><p>Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos</p><p>praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza</p><p>dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a serem</p><p>estabelecidos em lei ordinária.</p><p>Negócios Jurídicos Condicionados (Art. 117 do CTN)</p><p>Condição Suspensiva: negócio ainda não realizado.</p><p>Condição Resolutória: negócio já realizado, todavia, poderá ser desfeito.</p><p>Princípio do “Non Olet”</p><p>É irrelevante a regularidade jurídica dos atos, a ilicitude do seu objeto ou os seus efeitos</p><p>para a incidência do tributo.</p><p>Código Tributário Nacional</p><p>Art. 118. A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se:</p><p>I - da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou</p><p>terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;</p><p>II - dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 33</p><p>12. SUJEIÇÃO TRIBUTÁRIA</p><p>SUJEITO ATIVO</p><p>É a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu cumprimento.</p><p>Ou seja, a União, os Estados, o Distrito Federal ou os Municípios.</p><p>Observação quanto aos Territórios:</p><p>Nos Territórios Federais não divididos em Municípios, competirá à União os tributos</p><p>Municipais, Estaduais e Federais.</p><p>Nos Territórios Federais divididos em Municípios, os tributos municipais competirão aos</p><p>Municípios, enquanto os Estaduais e os Federais à União.</p><p>Observação quanto a criação de novos Estados/Municípios:</p><p>Nesta hipótese, ocorre a sub-rogação dos direitos.</p><p>Art. 120. Salvo disposição de lei em contrário, a pessoa jurídica de direito público, que se</p><p>constituir pelo desmembramento territorial de outra, sub-roga-se nos direitos desta, cuja</p><p>legislação tributária aplicará até que entre em vigor a sua própria.</p><p>SUJEITO PASSIVO</p><p>Trata-se do sujeito obrigado ao pagamento do tributo ou penalidade pecuniária.</p><p>Contribuinte e Responsável</p><p>- O Contribuinte é a pessoa que possui relação direta e pessoal com o fato gerador.</p><p>- O Responsável é a pessoa que, apesar de não possuir relação pessoal e direta com o fato</p><p>gerador, a lei impõe a obrigação.</p><p>Código Tributário Nacional</p><p>Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou</p><p>penalidade pecuniária.</p><p>Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:</p><p>I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo</p><p>fato gerador;</p><p>II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de</p><p>disposição expressa de lei.</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 34</p><p>13.RESPONSABILIDADETRIBUTÁRIA</p><p>Quem é responsável pelo pagamento do tributo?</p><p>Em regra, quem paga o tributo é o sujeito passivo direto (contribuinte). Todavia, existem casos onde</p><p>um terceiro (sujeito passivo indireto - responsável) pode ser responsável pelo pagamento do tributo.</p><p>RESPONSABILIDADE POR TRANSFERÊNCIA</p><p>A obrigação tributária nasce na pessoa do contribuinte, todavia, por força de evento posterior, ocorre a</p><p>transferência da obrigação para um terceiro.</p><p>Exemplos: Morte, fusão de sociedades empresárias.</p><p>RESPONSABILIDADE POR SUBSTITUIÇÃO</p><p>Nesta, a obrigação já nasce na pessoa do responsável.</p><p>Essa se divide em Responsabilidade para frente e para trás.</p><p>Responsabilidade Para Frente</p><p>A responsabilidade para frente, também chamada progressiva, fundamenta-se no artigo 150 §7º</p><p>da Constituição Federal, que estabelece.</p><p>A lei poderá atribuir ao sujeito passivo de obrigação tributária a condição de</p><p>responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer</p><p>posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso</p><p>não se realize o fato gerador presumido.</p><p>Exemplificando a situação da substituição tributária progressiva, podemos citar o ICMS e o IPI,</p><p>que são tributos que admitem repercussão. No caso desses tributos, o industrial ou atacadista</p><p>(ex: fábrica de cortinas) assume antecipadamente a responsabilidade tributária relativa ao</p><p>comerciante/varejista (ex: loja de cortinas).</p><p>Cabe esclarecer que o patrimônio do substituto não é onerado, observado que há um</p><p>ressarcimento por meio da nota fiscal, sendo repassado o ônus financeiro da tributação para o</p><p>substituído.</p><p>Responsabilidade Para Trás</p><p>Trata-se do oposto do que ocorre na responsabilidade para frente. Aqui o pagamento do tributo</p><p>se dá posteriormente a ocorrência do fato gerador.</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 35</p><p>Como exemplo podemos citar o Leite, onde temos o leiteiro que vende para o pequeno laticínio,</p><p>que por sua vez, vende para o grande laticínio. Nesta situação, o ICMS fica diferido para a</p><p>saída do produto industrializado.</p><p>RESPONSABILIDADE POR SUCESSÃO</p><p>Trata-se da hipótese em que a própria lei determina como responsável o sucessor, em relação</p><p>aos tributos</p><p>devidos pelo contribuinte até a data do ato que importe em sucessão.</p><p>O Código Tributário Nacional elenca quem são os responsáveis, sendo:</p><p>Os adquirentes de bens imóveis, em relação aos tributos devidos relativos ao bem, salvo nos</p><p>casos de arrematação em hasta pública.</p><p>Art. 130. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a</p><p>propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas</p><p>pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria,</p><p>subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a</p><p>prova de sua quitação.</p><p>Parágrafo único. No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre</p><p>o respectivo preço.</p><p>O adquirente ou remitente (entendido este como aquele que der quitação à dívida e recuperar o</p><p>bem) pelos tributos relativos ao bem.</p><p>Art. 131. São pessoalmente responsáveis:</p><p>I - o adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos;</p><p>(Redação dada pelo Decreto Lei nº 28, de 1966)</p><p>O sucessor a qualquer título (aquele que adquirir a propriedade) e o cônjuge meeiro que, por</p><p>força do evento morte do antigo proprietário, passam a exercer propriedade são responsáveis</p><p>pelos tributos relativos aos bens adquiridos até o limite dos respectivos bens.</p><p>II - o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus</p><p>até a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do</p><p>quinhão do legado ou da meação;</p><p>O espólio pelos tributos devidos pelo de cujus até a abertura da sucessão.</p><p>III - o espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da</p><p>sucessão.</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 36</p><p>A pessoa jurídica que resultar de fusão, transformação ou incorporação é responsável pelos</p><p>tributos devidos até a data do respectivo ato pela pessoa jurídica fusionada, transformada ou</p><p>incorporada.</p><p>Art. 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou</p><p>incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato</p><p>pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.</p><p>Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas</p><p>jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada</p><p>por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou</p><p>sob firma individual.</p><p>O sócio ou seu espólio quando, ocorrendo extinção da pessoa jurídica, continuar a atividade</p><p>antes exercida, ou o adquirente de fundo de comércio ou estabelecimento que continuar a</p><p>atividade exercida responde pelos tributos devidos relativos ao fundo ou estabelecimento</p><p>adquirido, integralmente se o alienante cessar a exploração de atividade econômica, e</p><p>subsidiariamente se o alienante prosseguir na exploração ou reiniciá-la dentro de seis meses da</p><p>data da alienação.</p><p>Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por</p><p>qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou</p><p>profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou</p><p>sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou</p><p>estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato:</p><p>I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;</p><p>II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro</p><p>de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo</p><p>de comércio, indústria ou profissão.</p><p>§ 1º O disposto no caput deste artigo não se aplica na hipótese de alienação judicial:</p><p>(Incluído pela Lcp nº 118, de 2005)</p><p>I – em processo de falência; (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005)</p><p>II – de filial ou unidade produtiva isolada, em processo de recuperação</p><p>judicial.(Incluído pela Lcp nº 118, de 2005)</p><p>§ 2º Não se aplica o disposto no § 1o deste artigo quando o adquirente for: (Incluído</p><p>pela Lcp nº 118, de 2005)</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 37</p><p>I – sócio da sociedade falida ou em recuperação judicial, ou sociedade controlada pelo</p><p>devedor falido ou em recuperação judicial;(Incluído pela Lcp nº 118, de 2005)</p><p>II – parente, em linha reta ou colateral até o 4o (quarto) grau, consangüíneo ou afim, do</p><p>devedor falido ou em recuperação judicial ou de qualquer de seus sócios; ou (Incluído</p><p>pela Lcp nº 118, de 2005)</p><p>III – identificado como agente do falido ou do devedor em recuperação judicial com o</p><p>objetivo de fraudar a sucessão tributária.(Incluído pela Lcp nº 118, de 2005)</p><p>§ 3º Em processo da falência, o produto da alienação judicial de empresa, filial ou</p><p>unidade produtiva isolada permanecerá em conta de depósito à disposição do juízo de</p><p>falência pelo prazo de 1 (um) ano, contado da data de alienação, somente podendo ser</p><p>utilizado para o pagamento de créditos extraconcursais ou de créditos que preferem ao</p><p>tributário. (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005)</p><p>RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS</p><p>Na impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem</p><p>solidaliamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões que forem responsáveis (art.</p><p>134, CTN):</p><p>I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;</p><p>II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados;</p><p>III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes;</p><p>IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio;</p><p>V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário;</p><p>VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os</p><p>atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício;</p><p>VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.</p><p>Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidades, às de caráter</p><p>moratório.</p><p>Art. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações</p><p>tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato</p><p>social ou estatutos:</p><p>Licensed to Cammily Marques - cacapiraju@hotmail.com</p><p>Anotações:</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________________</p><p>______________________________________________________</p><p>____________________________________________________</p><p>Fonte do Direito 38</p><p>I - as pessoas referidas no artigo anterior;</p><p>II - os mandatários, prepostos e empregados;</p><p>III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.</p><p>RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÕES</p><p>Está disciplinada entre os artigos 136 e 138 do CTN, tratando-se das situações em que alguém se</p><p>sujeita às consequências da prática de seus atos a responsabilidade pelo pagamento de multas. Ou seja,</p><p>em razão da infração, em razão do descumprimento da obrigação, responderá por ela.</p><p>Art. 136. Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação</p><p>tributária independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e</p><p>extensão dos efeitos do ato.</p><p>Art. 137. A responsabilidade é pessoal ao agente:</p><p>I - quanto às infrações</p>