Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

<p>SP 1.2</p><p>Voltando das férias...</p><p>Sistema nervoso autônomo e</p><p>fatores que influenciam a</p><p>atividade enzimática</p><p>1 2 3 4</p><p>52</p><p>5</p><p>ATIVIDADE 1: VIDEOAULA NO ULIFE</p><p>Aprendizes, antes de iniciar a Trilha de Aprendizagem, tente relembrar os aspectos</p><p>anatômicos e histológicos de intestino delgado e intestino grosso. Você já ouviu</p><p>falar sobre a “constipação do viajante”, ou já sentiu um “frio na barriga” antes</p><p>de fazer alguma coisa importante? Investigue sobre o tema e depois siga para a</p><p>Trilha de Aprendizagem.</p><p>1. Acesse o Ulife e assista as videoaulas indicadas a seguir. Durante os vídeos</p><p>responda às questões “A” a “D”.</p><p>• Caracterização morfológica do intestino delgado.</p><p>• Caracterização morfológica do intestino grosso.</p><p>• Plexo submucoso e mioentérico.</p><p>A. Segmentos do intestino delgado e intestino grosso.</p><p>B. Organização da parede do trato gastrointestinal.</p><p>C. Conceito de sistema nervoso entérico.</p><p>D. Localização do plexo submucoso e plexo mioentérico.</p><p>ATIVIDADE 2: LEITURA</p><p>1. Acesse a Minha Biblioteca no Ulife e leia o Capítulo 10 do livro “Bioquímica</p><p>Clínica” de Pinto et al. Após a leitura, realize um fichamento dos principais</p><p>pontos apreendidos e registre em seu portfólio.</p><p>Trilha de Aprendizagem Pré-aulaSP 1.2</p><p>Acesse o Ulife e assista as videoaulas indicadas a seguir. Durante os vídeos responda às questões “A” a “D”. • Caracterização morfológica do intestino delgado. • Caracterização</p><p>morfológica do intestino grosso. • Plexo submucoso e mioentérico. A. Segmentos do intestino delgado e intestino grosso. B. Organização da parede do trato gastrointestinal. C. Conceito de</p><p>sistema nervoso entérico. D. Localização do plexo submucoso e plexo mioentérico.</p><p>Para abordar as questões propostas sobre a morfologia do intestino delgado e grosso, bem como os plexos nervosos associados, é fundamental considerar a anatomia e a fisiologia do</p><p>trato gastrointestinal. A seguir, apresento uma discussão detalhada sobre cada um dos tópicos solicitados.</p><p>A. Segmentos do Intestino Delgado e Intestino Grosso</p><p>Intestino Delgado: O intestino delgado é dividido em três segmentos principais:</p><p>1. Duodeno: Primeira porção, mede cerca de 25-30 cm. É responsável pela digestão inicial e absorção de nutrientes.</p><p>Recebe secreções do pâncreas e bile.</p><p>2. Jejuno: Segunda porção, aproximadamente 2,5 m de comprimento. É o principal local de absorção de nutrientes.</p><p>3. Íleo: Última porção, com cerca de 3 m. Conclui a absorção de nutrientes e conecta-se ao intestino grosso na válvula</p><p>ileocecal.</p><p>Intestino Grosso: O intestino grosso é composto por:</p><p>1. Ceco: Parte inicial que recebe o conteúdo do íleo.</p><p>2. Cólon: Dividido em quatro partes:</p><p>1.</p><p>◦Cólon ascendente</p><p>2.</p><p>◦Cólon transverso</p><p>3.</p><p>◦Cólon descendente</p><p>4.</p><p>◦Cólon sigmoide</p><p>3. Reto: Última parte do intestino grosso, que termina no ânus.</p><p>B. Organização da Parede do Trato Gastrointestinal</p><p>A parede do trato gastrointestinal é composta por quatro camadas principais:</p><p>1. Mucosa: Camada interna que contém epitélio, lâmina própria e muscular da mucosa. É responsável pela secreção e</p><p>absorção.</p><p>2. Submucosa: Camada de tecido conjuntivo que contém vasos sanguíneos, linfáticos e nervos (plexos submucoso).</p><p>3. Muscular: Composta por duas camadas de músculo liso (camada circular interna e camada longitudinal externa),</p><p>responsável pela motilidade intestinal.</p><p>4. Serosa/Adventícia: Camada externa que envolve o trato gastrointestinal; serosa é encontrada nas partes</p><p>intraperitoneais, enquanto a adventícia é encontrada nas partes retroperitoneais.</p><p>C. Conceito de Sistema Nervoso Entérico</p><p>O sistema nervoso entérico (SNE) é uma rede complexa de neurônios que controla a função gastrointestinal. É frequentemente chamado de "segundo cérebro" devido à sua capacidade de</p><p>operar de forma independente do sistema nervoso central. O SNE regula:</p><p>● Motilidade intestinal</p><p>● Secreção de enzimas e hormônios</p><p>● Fluxo sanguíneo intestinal</p><p>● Interações com o sistema imunológico</p><p>D. Localização do Plexo Submucoso e Plexo Mioentérico</p><p>1. Plexo Submucoso (Plexo de Meissner):</p><p>1.</p><p>◦Localiza-se na submucosa, entre a mucosa e a camada muscular do trato gastrointestinal.</p><p>2.</p><p>◦Principalmente encontrado em todo o intestino delgado e grosso, desempenha um papel crucial na regulação da secreção glandular e no controle do fluxo sanguíneo local.</p><p>2. Plexo Mioentérico (Plexo de Auerbach):</p><p>1.</p><p>◦Localiza-se entre as camadas musculares circular e longitudinal da parede intestinal.</p><p>2.</p><p>◦É mais proeminente ao longo de todo o trato gastrointestinal e é responsável pela coordenação da motilidade intestinal, facilitando a peristalse e movimentos segmentares.</p><p>Considerações Finais</p><p>A compreensão da morfologia e da organização funcional do intestino delgado e grosso, assim como do sistema nervoso entérico, é essencial para a prática clínica, especialmente em</p><p>gastroenterologia. Essa base anatômica e funcional permite a identificação de patologias e a implementação de intervenções terapêuticas adequadas.</p><p>1 2 3 4</p><p>53</p><p>5</p><p>ATIVIDADE 3: TRILHA DO CONHECIMENTO NO LT</p><p>KURACLOUD</p><p>1. Acesse a Plataforma LT KuraCloud. Selecione e execute a atividade “Entenda</p><p>sua fisiologia->A6.2”.</p><p>Trilha de Aprendizagem Pré-aulaSP 1.2</p><p>54</p><p>1 2 3 4 5</p><p>Duração total: 25 minutos</p><p>ATIVIDADE 1: METODOLOGIA KWL</p><p>1. Prezado estudante, reflita sobre “o que já sabemos”, “o que precisamos</p><p>saber” e “o que aprendemos”, relacionado aos seguintes aspectos:</p><p>A. Aspectos histológicos de intestino delgado e intestino grosso.</p><p>B. Diferenças entre a parte simpática e parassimpática do sistema nervoso</p><p>Autônomo.</p><p>C. Função de sistema nervoso entérico.</p><p>D. Localização do plexo submucoso e plexo mioentérico.</p><p>E. Estrutura das enzimas.</p><p>F. Importância biológica das enzimas.</p><p>G. Fatores que influenciam a atividade enzimática.</p><p>Abertura da SessãoSP 1.2</p><p>A seguir, apresento uma discussão detalhada sobre os tópicos solicitados, abordando aspectos histológicos do intestino delgado e grosso, diferenças entre as partes simpática e</p><p>parassimpática do sistema nervoso autônomo, funções do sistema nervoso entérico, localização dos plexos submucoso e mioentérico, estrutura e importância biológica das enzimas, além</p><p>dos fatores que influenciam a atividade enzimática.</p><p>A. Aspectos Histológicos de Intestino Delgado e Intestino Grosso</p><p>Intestino Delgado:</p><p>● Mucosa: Apresenta pregas circulares (plicae circulares) que aumentam a área de superfície para absorção. O epitélio é</p><p>composto por células colunares com microvilosidades (enterócitos) e células caliciformes que secretam muco.</p><p>● Lâmina própria: Contém tecido conjuntivo frouxo, vasos sanguíneos e linfáticos, além de folículos linfoides (placas de</p><p>Peyer).</p><p>● Muscular da mucosa: Camada fina de músculo liso que ajuda na movimentação da mucosa.</p><p>● Submucosa: Composta por tecido conjuntivo denso, contém o plexo submucoso (plexo de Meissner).</p><p>● Camadas Musculares: Duas camadas de músculo liso (circular interna e longitudinal externa).</p><p>● Serosa: Camada externa que reveste o intestino delgado.</p><p>Intestino Grosso:</p><p>● Mucosa: Epitélio semelhante ao do intestino delgado, mas com maior quantidade de células caliciformes. Não possui</p><p>vilosidades, mas apresenta criptas intestinais mais profundas.</p><p>● Lâmina própria: Também contém tecido conjuntivo e folículos linfoides.</p><p>● Muscular da mucosa: Presente, mas menos desenvolvida em comparação ao intestino delgado.</p><p>● Submucosa: Semelhante à do intestino delgado, contendo o plexo submucoso.</p><p>● Camadas Musculares: A camada muscular circular é contínua, enquanto a longitudinal forma faixas chamadas tenias</p><p>cólon.</p><p>● Serosa/Adventícia: Dependendo da localização, pode ser serosa ou adventícia.</p><p>B. Diferenças entre a Parte Simpática e Parassimpática do Sistema Nervoso Autônomo</p><p>Sistema Nervoso Simpático:</p><p>● Função: Prepara o corpo para situações de estresse ("luta ou fuga").</p><p>● Neurônios Pré-ganglionares: Curto, originando-se na medula espinhal (T1-L2).</p><p>● Neurônios Pós-ganglionares: Longos, liberam norepinefrina como neurotransmissor principal.</p><p>● Efeitos: Aumenta a frequência cardíaca, dilata brônquios, inibe a motilidade</p><p>gastrointestinal.</p><p>Sistema Nervoso Parassimpático:</p><p>● Função: Promove o estado de repouso e digestão ("descanso e digestão").</p><p>● Neurônios Pré-ganglionares: Longos, originando-se no tronco encefálico e na medula sacral.</p><p>● Neurônios Pós-ganglionares: Curtos, liberam acetilcolina como neurotransmissor principal.</p><p>● Efeitos: Diminui a frequência cardíaca, contrai brônquios, estimula a motilidade gastrointestinal.</p><p>C. Função do Sistema Nervoso Entérico</p><p>O sistema nervoso entérico (SNE) desempenha funções cruciais na regulação da função gastrointestinal:</p><p>● Controle da Motilidade: Coordena movimentos peristálticos e segmentares.</p><p>● Secreção Glandular: Regula a liberação de enzimas digestivas e hormônios.</p><p>● Fluxo Sanguíneo: Modula o fluxo sanguíneo intestinal para atender às necessidades metabólicas.</p><p>● Interação com o Sistema Imunológico: Participa na resposta imune local e na manutenção da homeostase intestinal.</p><p>D. Localização do Plexo Submucoso e Plexo Mioentérico</p><p>1. Plexo Submucoso (Plexo de Meissner):</p><p>1.</p><p>◦Localiza-se na submucosa, entre a mucosa e a camada muscular do trato gastrointestinal.</p><p>1.</p><p>◦Predominante em todo o intestino delgado e grosso, regula secreções e fluxo sanguíneo.</p><p>1. Plexo Mioentérico (Plexo de Auerbach):</p><p>1.</p><p>◦Localiza-se entre as camadas musculares circular e longitudinal.</p><p>2.</p><p>◦Encontrado ao longo de todo o trato gastrointestinal, responsável pela coordenação da motilidade intestinal.</p><p>E. Estrutura das Enzimas</p><p>As enzimas são proteínas que atuam como catalisadores biológicos. Sua estrutura é composta por:</p><p>● Aminoácidos: Formam cadeias polipeptídicas que se dobram em conformações específicas.</p><p>● Centro Ativo: Região onde o substrato se liga, permitindo a catálise da reação química.</p><p>● Cofatores: Moléculas não proteicas (como íons metálicos ou coenzimas) que podem ser necessárias para a atividade</p><p>enzimática.</p><p>F. Importância Biológica das Enzimas</p><p>As enzimas são essenciais para diversas funções biológicas:</p><p>● Catálise de Reações Químicas: Aceleram reações metabólicas, reduzindo a energia de ativação necessária.</p><p>● Regulação Metabólica: Controlam as vias metabólicas, permitindo a adaptação celular a diferentes condições.</p><p>● Digestão: Facilitam a quebra de macromoléculas em nutrientes absorvíveis.</p><p>G. Fatores que Influenciam a Atividade Enzimática</p><p>A atividade enzimática pode ser influenciada por diversos fatores:</p><p>● Temperatura: Cada enzima tem uma temperatura ótima; temperaturas extremas podem desnaturar a enzima.</p><p>● pH: Cada enzima possui um pH ótimo; desvios podem afetar a estrutura e a função.</p><p>● Concentração de Substrato: Aumentos na concentração de substrato geralmente aumentam a taxa de reação até um</p><p>ponto de saturação.</p><p>● Inibidores e Ativadores: Substâncias que diminuem (inibidores) ou aumentam (ativadores) a atividade enzimática.</p><p>Considerações Finais</p><p>A compreensão dos aspectos histológicos do intestino, das funções do sistema nervoso autônomo e entérico, bem como da estrutura e função das enzimas, é fundamental para a prática</p><p>clínica e para o entendimento das interações fisiológicas no organismo humano.</p><p>55</p><p>1 2 3 4 5</p><p>Roteiro de Laboratório Morfofuncional</p><p>Sistema nervoso autônomo e</p><p>fatores que influenciam a</p><p>atividade enzimática</p><p>LOCAL</p><p>Laboratório Morfofuncional.</p><p>OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM</p><p>Diferenciar as partes simpática e parassimpática do sistema nervoso Autônomo</p><p>de acordo com os aspectos anatômicos, funcionais e farmacológicos.</p><p>Analisar como o sistema nervoso entérico regula a motilidade e a secreção do</p><p>trato gastrointestinal.</p><p>Correlacionar a modulação que o sistema nervoso Autônomo exerce no plexo</p><p>submucoso e no plexo mioentérico.</p><p>ESTAÇÃO 1: SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO E</p><p>PARASSIMPÁTICO</p><p>Duração total: 37 minutos</p><p>ATIVIDADE 1: QUADRO COMPARATIVO</p><p>1. De acordo com o critério funcional, o sistema nervoso Autônomo está dividido</p><p>em partes simpática e parassimpática. Nesta primeira atividade da estação,</p><p>você compreenderá que o sistema nervoso Simpático e o sistema nervoso</p><p>Parassimpático apresentam características anatômicas diferentes. Para isso,</p><p>acesse o LT KuraCloud, clique em Neurociência, depois em Sistema Nervoso</p><p>autônomo e faça os itens “Divisões do Sistema Nervoso Autônomo” e</p><p>“Disfunção do Sistema Nervoso”.</p><p>SP 1.2</p><p>56</p><p>1 2 3 4 5</p><p>Roteiro de Laboratório MorfofuncionalSP 1.2</p><p>SISTEMA NERVOSO</p><p>SIMPÁTICO</p><p>SISTEMA NERVOSO</p><p>PARASSIMPÁTICO</p><p>Localização do neurônio pré-ganglionar</p><p>Localização do neurônio pós-ganglionar</p><p>Fibras pós-ganglionares</p><p>Função</p><p>Neurotransmissor</p><p>ATIVIDADE 2: COMPLETE ANATOMY</p><p>1. Organizados em grupos e contando com a ajuda de um atlas de anatomia</p><p>humana, identifiquem as seguintes estruturas no Complete Anatomy.</p><p>• Nervo vago.</p><p>• Cadeia de gânglios simpáticos.</p><p>• Tronco simpático.</p><p>• Gânglio cervical superior.</p><p>• Gânglio cervical médio.</p><p>• Gânglio vertebral (= cervical intermédio).</p><p>• Gânglio cervical inferior.</p><p>• Gânglios para e pré-vertebrais.</p><p>• Ramos comunicantes branco e cinzento.</p><p>• Nervo esplâncnico torácico maior.</p><p>• Nervo esplâncnico torácico menor.</p><p>• Nervo esplâncnico torácico imo.</p><p>• Nervos esplâncnicos lombares.</p><p>• Nervos esplâncnicos pélvicos.</p><p>MATERIAIS NECESSÁRIOS</p><p>Mesa anatômica e Complete Anatomy, atlas de anatomia humana.</p><p>58</p><p>1 2 3 4 5</p><p>Roteiro de Laboratório MorfofuncionalSP 1.2</p><p>ESTAÇÃO 2: SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO</p><p>Duração total: 37 minutos</p><p>ATIVIDADE 1: LEITURA</p><p>1. Para compreender as funções dos plexos submucoso e mioentérico, acesse a</p><p>Minha Biblioteca no Ulife, faça a leitura da seção 24.3 no capítulo 24 do livro</p><p>“Princípios de anatomia e fisiologia”, de Tortora e Derrickson. Após a leitura,</p><p>responda às questões “A” e “B”.</p><p>A. Quais são as funções dos plexos submucoso e mioentérico?</p><p>B. Como o sistema nervoso Autônomo regula o sistema nervoso entérico?</p><p>ATIVIDADE 2: MEDROOM HISTOLOGY</p><p>1. Acesse o MedRoom Histology pelo Ulife em Aulas/ Plataformas Inspirali.</p><p>Faça a busca pela lâmina Intestino Delgado e, posteriormente, pela lâmina de</p><p>Intestino Grosso (HE), comparando-as.</p><p>Nas lâminas de intestino delgado e intestino grosso, podemos observar as</p><p>quatro camadas características do trato gastrointestinal. Sua tarefa é identificar</p><p>os elementos descritos a seguir, devendo, na sequência, realizar prints das</p><p>imagens das lâminas e anotar as estruturas solicitadas. Guarde o arquivo para</p><p>estudar posteriormente.</p><p>• Túnica mucosa.</p><p>• Túnica submucosa (identificar os corpos dos neurônios do plexo submucoso).</p><p>• Túnica muscular (identificar os corpos dos neurônios do plexo mioentérico).</p><p>• Túnica serosa.</p><p>A) Funções dos Plexos Submucoso e Mioentérico</p><p>Plexo Submucoso (Plexo de Meissner):</p><p>Localização: Situado na camada submucosa do trato gastrointestinal.</p><p>Funções:◦Regulação da Secreção Glandular: Controla a atividade das glândulas presentes</p><p>na mucosa, promovendo a secreção de enzimas digestivas e muco.</p><p>◦Controle do Fluxo Sanguíneo Local: Modula o fluxo sanguíneo para a mucosa</p><p>intestinal, ajustando a perfusão sanguínea conforme as necessidades metabólicas</p><p>durante a digestão.</p><p>◦Sensibilidade e Reflexos Locais: Recebe informações sensoriais do trato</p><p>gastrointestinal e participa de reflexos locais que podem influenciar a motilidade e a</p><p>secreção.</p><p>Plexo Mioentérico (Plexo de Auerbach):</p><p>Localização: Localizado entre as camadas musculares circular e longitudinal do trato</p><p>gastrointestinal.</p><p>Funções:◦Coordenação da Motilidade Intestinal: Regula os movimentos peristálticos e</p><p>segmentares, facilitando a propulsão do conteúdo intestinal ao longo do trato.</p><p>◦ Integração de Respostas Motoras: Recebe informações de diferentes partes do</p><p>intestino e coordena respostas motoras complexas, permitindo uma resposta</p><p>integrada à presença de alimentos.</p><p>◦ Interação com o Sistema Nervoso Central: Embora funcione de forma</p><p>independente, o plexo mioentérico também recebe modulação do sistema nervoso</p><p>central, influenciando a motilidade em resposta a estímulos emocionais ou estresse.</p><p>B) Como o Sistema Nervoso Autônomo Regula o Sistema Nervoso Entérico</p><p>O sistema nervoso autônomo (SNA) regula o sistema nervoso entérico (SNE) através</p><p>de interações complexas entre suas</p><p>divisões simpática e parassimpática:</p><p>Inervação Simpática:</p><p>◦Os neurônios pré-ganglionares simpáticos se originam na medula espinhal e</p><p>fazem sinapse em gânglios simpáticos próximos à medula. As fibras pós-</p><p>ganglionares inervam o SNE, modulando sua atividade.</p><p>◦Efeitos: A ativação do sistema simpático geralmente inibe a atividade do SNE,</p><p>reduzindo a motilidade intestinal e a secreção glandular, preparando o corpo para</p><p>situações de estresse.</p><p>Inervação Parassimpática:</p><p>◦Os neurônios pré-ganglionares parassimpáticos se originam no tronco</p><p>encefálico e na medula sacral, fazendo sinapse em gânglios localizados próximos ou</p><p>dentro dos órgãos-alvo.</p><p>◦Efeitos: A ativação do sistema parassimpático estimula a atividade do SNE,</p><p>promovendo a motilidade intestinal, aumentando a secreção de enzimas digestivas e</p><p>favorecendo a absorção de nutrientes.</p><p>Integração Funcional:</p><p>◦O SNE possui uma capacidade intrínseca de operar independentemente, mas é</p><p>fortemente influenciado pelas divisões simpática e parassimpática do SNA. Essa</p><p>interação permite que o organismo ajuste rapidamente a função gastrointestinal em</p><p>resposta a mudanças nas condições internas e externas.</p><p>◦Feedback Sensorial: O SNE também envia informações sensoriais ao SNA,</p><p>permitindo que o cérebro receba dados sobre o estado do trato gastrointestinal e</p><p>ajuste a resposta autonômica conforme necessário.</p><p>60</p><p>1 2 3 4 5</p><p>Roteiro de Medicina Laboratorial</p><p>Sistema nervoso autônomo e</p><p>fatores que influenciam a</p><p>atividade enzimática</p><p>LOCAL</p><p>Laboratório de Medicina Laboratorial ou multidisciplinar.</p><p>OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM</p><p>Analisar a ação das principais enzimas digestivas no sistema digestório</p><p>humano.</p><p>Correlacionar os fatores que podem interferir na atividade enzimática ao</p><p>ambiente de produção de ativação.</p><p>Interpretar a velocidade da ação enzimática da amilase salivar em função</p><p>da concentração de substrato, concentração da enzima, pH e temperatura</p><p>em uma representação gráfica e comparar seus resultados com a pepsina e</p><p>amilase pancreática.</p><p>ESTAÇÃO 1: FATORES QUE INFLUENCIAM A</p><p>ATIVIDADE ENZIMÁTICA</p><p>Duração total: 25 minutos</p><p>ATIVIDADE 1: EXERCÍCIO</p><p>Pode-se se dizer que a atividade enzimática depende de “condições ótimas” e</p><p>que diversos fatores interferem diretamente na atividade de uma enzima. Fatores</p><p>físico e químicos, como a variação de temperatura, podem levar à desnaturação</p><p>proteica, como demonstrado na figura a seguir.</p><p>SP 1.2</p><p>A digestão é um processo complexo que envolve a degradação de macromoléculas em moléculas menores, facilitando a</p><p>absorção de nutrientes. As enzimas digestivas desempenham um papel crucial nesse processo, catalisando reações</p><p>químicas específicas. A seguir, será apresentada uma análise das principais enzimas digestivas no sistema digestório</p><p>humano, bem como os fatores que podem interferir na sua atividade.</p><p>Principais Enzimas Digestivas</p><p>1. Amilase Salivar (Ptialina)</p><p>1.</p><p>◦Localização: Glândulas salivares.</p><p>2.</p><p>◦Função: Hidrolisa amido em maltose e dextrinas.</p><p>3.</p><p>◦Atividade: Iniciada na boca, com pH ótimo entre 6,7 e 7,0.</p><p>2. Pepsina</p><p>1.</p><p>◦Localização: Estômago (produzida como pepsinogênio pelas células principais).</p><p>2.</p><p>◦Função: Degrada proteínas em peptídeos menores.</p><p>3.</p><p>◦Atividade: Ativada pelo ácido clorídrico (pH 1,5 a 3,5).</p><p>3. Tripsina</p><p>1.</p><p>◦Localização: Intestino delgado (produzida como tripsinogênio pelo pâncreas).</p><p>2.</p><p>◦Função: Degrada proteínas em peptídeos menores.</p><p>3.</p><p>◦Atividade: Ativada pela enteropeptidase; pH ótimo entre 7,5 e 8,5.</p><p>4. Quimotripsina</p><p>1.</p><p>◦Localização: Intestino delgado (produzida como quimotripsinogênio pelo pâncreas).</p><p>2.</p><p>◦Função: Degrada proteínas em peptídeos menores.</p><p>3.</p><p>◦Atividade: Ativada pela tripsina; pH ótimo semelhante ao da tripsina.</p><p>5. Lipase Pancreática</p><p>1.</p><p>◦Localização: Intestino delgado.</p><p>2.</p><p>◦Função: Hidrolisa triglicerídeos em ácidos graxos e glicerol.</p><p>3.</p><p>◦Atividade: Necessita de bile para emulsificação; pH ótimo entre 7,0 e 8,0.</p><p>6. Lactase</p><p>◦ Localização: Bordo em escova do intestino delgado.</p><p>1. ◦ Função: Hidrolisa lactose em glicose e galactose.</p><p>1.</p><p>◦Atividade: pH ótimo entre 6,0 e 7,0.</p><p>1. Maltase</p><p>1.</p><p>◦Localização: Bordo em escova do intestino delgado.</p><p>2.</p><p>◦Função: Hidrolisa maltose em duas moléculas de glicose.</p><p>3.</p><p>◦Atividade: pH ótimo entre 6,0 e 7,0.</p><p>Fatores que Interferem na Atividade Enzimática</p><p>A atividade enzimática pode ser influenciada por diversos fatores, incluindo:</p><p>● pH: Cada enzima possui um pH ótimo para sua atividade. Desvios significativos desse pH podem inibir a atividade</p><p>enzimática. Por exemplo, a pepsina é ativa em ambientes ácidos, enquanto as enzimas pancreáticas requerem um</p><p>ambiente mais alcalino.</p><p>● Temperatura: A temperatura ideal para a maioria das enzimas digestivas está em torno de 37°C. Temperaturas muito</p><p>altas podem desnaturar as enzimas, enquanto temperaturas muito baixas podem reduzir a atividade enzimática.</p><p>● Concentração de Substrato: Aumentos na concentração de substrato geralmente aumentam a taxa de reação até um</p><p>ponto de saturação, onde todas as enzimas estão ocupadas.</p><p>● Inibidores e Ativadores: Algumas substâncias podem atuar como inibidores competitivos ou não competitivos,</p><p>reduzindo a atividade enzimática. Por outro lado, ativadores podem aumentar a atividade enzimática.</p><p>● Presença de Cofatores e Coenzimas: Muitas enzimas requerem cofatores (minerais) ou coenzimas (vitaminas) para</p><p>sua atividade. A deficiência desses componentes pode comprometer a função enzimática.</p><p>● Condições Patológicas: Doenças como pancreatite, gastrite ou condições que afetam a motilidade intestinal podem</p><p>alterar a produção e a atividade das enzimas digestivas.</p><p>Conclusão</p><p>As enzimas digestivas são essenciais para a degradação de macromoléculas e a absorção de nutrientes no trato gastrointestinal. A compreensão dos fatores que influenciam sua atividade</p><p>é fundamental para o manejo de distúrbios digestivos e para a otimização da digestão e absorção de nutrientes.</p><p>61</p><p>1 2 3 4 5</p><p>Roteiro de Medicina LaboratorialSP 1.2</p><p>1. De acordo com as informações apresentadas, explique por que a desnaturação</p><p>proteica diminui ou inibe a função enzimática?</p><p>2. Com base nos estudos prévios e nas informações apresentadas, interprete os</p><p>gráficos, estabelecendo uma relação com os fatores físicos e químicos que</p><p>interferem na atividade enzimática e podem causar a desnaturação proteica.</p><p>Na sequência, responda às questões propostas.</p><p>Gráfico 1</p><p>A. Qual é a relação da temperatura com a atividade enzimática?</p><p>B. Qual é a temperatura “ótima” para a atividade dessa enzima?</p><p>C. Qual conclusão pode ser tirada aos 50°C?</p><p>e acordo com as informações apresentadas, explique por que a desnaturação proteica</p><p>diminui ou inibe a função enzimática?</p><p>1- A desnaturação proteica refere-se à alteração da estrutura tridimensional de uma</p><p>proteína, resultando na perda de sua conformação nativa e, consequentemente, de sua</p><p>função biológica. Este fenômeno é crucial para a compreensão do funcionamento das</p><p>enzimas, que são proteínas catalisadoras essenciais em processos bioquímicos.</p><p>Mecanismos da Desnaturação Proteica</p><p>Estrutura da Proteína:</p><p>◦As proteínas possuem quatro níveis de organização estrutural: primária</p><p>(sequência de aminoácidos), secundária (hélices alfa e folhas beta), terciária</p><p>(dobramento tridimensional) e quaternária (interações entre múltiplas cadeias</p><p>polipeptídicas).</p><p>◦A função enzimática está intimamente relacionada à sua estrutura terciária e</p><p>quaternária, que formam o sítio ativo, onde ocorre a interação com substratos.</p><p>Causas da Desnaturação:</p><p>◦Alterações de pH: Mudanças no pH podem afetar as ligações iônicas e</p><p>interações hidrofóbicas, alterando a conformação da proteína.</p><p>◦Temperatura Elevada: O aumento da temperatura pode romper as interações</p><p>não covalentes que mantêm a estrutura da proteína.</p><p>◦Agentes Químicos: Solventes orgânicos, detergentes e agentes redutores</p><p>podem interferir nas ligações que estabilizam a estrutura proteica.</p><p>Impacto da Desnaturação na Função Enzimática</p><p>Perda do Sítio Ativo: A desnaturação altera a conformação do sítio ativo,</p><p>impedindo a</p><p>ligação adequada do substrato. Isso resulta em uma diminuição ou inibição da</p><p>atividade catalítica da enzima.</p><p>Alteração na Especificidade: A modificação da estrutura pode levar a uma mudança na</p><p>especificidade da enzima, fazendo com que ela não reconheça mais seu substrato</p><p>original.</p><p>Inativação Irreversível: Em muitos casos, a desnaturação é irreversível, levando à</p><p>perda permanente da função enzimática. Isso ocorre especialmente quando as ligações</p><p>covalentes que estabilizam a estrutura são rompidas.</p><p>Exemplos Clínicos</p><p>Febre Alta: Em condições de febre, a elevação da temperatura corporal pode</p><p>desnaturar enzimas essenciais, comprometendo reações metabólicas.</p><p>Acidose Metabólica: Alterações significativas no pH sanguíneo podem resultar na</p><p>desnaturação de enzimas envolvidas na homeostase ácida-base.</p><p>Conclusão</p><p>A desnaturação proteica é um processo crítico que compromete a função enzimática</p><p>ao alterar a estrutura necessária para a atividade catalítica. A compreensão desse</p><p>fenômeno é fundamental para diversas áreas da biomedicina, incluindo farmacologia e</p><p>fisiologia, pois permite prever como alterações ambientais podem impactar processos</p><p>bioquímicos vitais.</p><p>2- a ) • A. Qual é a relação da temperatura com a atividade enzimática?</p><p>● Aumento da temperatura: Inicialmente, o aumento da temperatura leva a um aumento na atividade enzimática.Isso</p><p>ocorre porque o aumento da temperatura proporciona mais energia cinética às moléculas, aumentando a frequência de</p><p>colisões entre as enzimas e seus substratos.</p><p>● Temperatura ótima: Há um ponto em que a atividade enzimática atinge um máximo. Essa é a temperatura ótima para</p><p>aquela enzima.</p><p>• Diminuição da temperatura: Após a temperatura ótima, um aumento adicional na temperatura causa uma diminuição</p><p>drástica na atividade enzimática.</p><p>B) A temperatura ótima para a enzima em questão é aquela correspondente ao ponto mais alto da curva,</p><p>ou seja, o ponto em que a atividade enzimática é máxima. No gráfico fornecido, você deve identificar</p><p>visualmente qual o valor da temperatura nesse ponto.</p><p>C) A 50°C, a atividade enzimática é significativamente menor do que na temperatura ótima. Isso indica</p><p>que a enzima está sendo desnaturada. A desnaturação é a perda da estrutura tridimensional da proteína</p><p>(enzima), que é essencial para sua função. Altas temperaturas podem romper as ligações que mantêm a</p><p>estrutura da enzima, levando à perda de sua atividade catalítica.</p><p>Fatores que Influenciam a Atividade Enzimática e a Desnaturação</p><p>● Temperatura: Como visto, a temperatura tem um efeito significativo na atividade enzimática. Temperaturas muito altas</p><p>ou muito baixas podem levar à desnaturação.</p><p>● pH: Cada enzima possui um pH ótimo para sua atividade. Desvios do pH ótimo podem alterar a carga das cadeias</p><p>laterais dos aminoácidos da enzima, afetando sua estrutura e função.</p><p>● Concentração de substrato: Aumentando a concentração do substrato, a velocidade da reação também aumenta até</p><p>um certo ponto, após o qual a enzima se satura e a velocidade se mantém constante.</p><p>● Concentração de enzima: Aumentando a concentração da enzima, a velocidade da reação também aumenta, pois há</p><p>mais enzimas disponíveis para catalisar a reação.</p><p>● Inibidores: Inibidores são substâncias que diminuem ou impedem a atividade enzimática. Eles podem se ligar ao sítio</p><p>ativo da enzima, ao sítio alostérico ou formar um complexo com o substrato.</p><p>Em resumo: A atividade enzimática é influenciada por diversos fatores, sendo a temperatura um dos mais importantes.Cada</p><p>enzima possui uma temperatura ótima para sua atividade, e temperaturas extremas podem levar à desnaturação da proteína.</p><p>62</p><p>1 2 3 4 5</p><p>Gráfico 2</p><p>D. De acordo com o gráfico, qual relação pode ser feita da atividade enzimática</p><p>com o pH?</p><p>E. Essa enzima trabalha melhor em qual pH?</p><p>Gráfico 3</p><p>F. Observando o gráfico, qual é a correlação da concentração do substrato</p><p>com a atividade enzimática?</p><p>G. Qual é a justificativa para o platô formado no gráfico?</p><p>Roteiro de Medicina LaboratorialSP 1.2</p><p>D. De acordo com o gráfico, qual relação pode ser feita da atividade enzimática com o pH? O gráfico mostra que a</p><p>atividade enzimática varia de acordo com o pH do meio. Existe um pH específico em que a enzima apresenta sua máxima</p><p>atividade. Ao se afastar desse pH ótimo, para valores mais ácidos ou mais básicos, a atividade enzimática diminui.</p><p>E. Essa enzima trabalha melhor em qual pH? A enzima em questão trabalha melhor no pH em que a curva da atividade</p><p>enzimática atinge seu ponto máximo. Para responder a essa pergunta de forma precisa, você precisará identificar o</p><p>valor do pH nesse ponto máximo no gráfico.</p><p>Gráfico 3: Relação entre Concentração de Substrato e Atividade Enzimática</p><p>F. Observando o gráfico, qual é a correlação da concentração do substrato com a atividade enzimática? O gráfico</p><p>demonstra que, à medida que a concentração do substrato aumenta, a atividade enzimática também aumenta até atingir um</p><p>determinado ponto. Após esse ponto, mesmo aumentando a concentração do substrato, a atividade enzimática permanece</p><p>constante.</p><p>G. Qual é a justificativa para o platô formado no gráfico? O platô formado no gráfico indica que a enzima atingiu sua</p><p>saturação. Isso significa que todos os sítios ativos das enzimas estão ocupados por moléculas de substrato. Aumentar a</p><p>concentração do substrato além desse ponto não aumentará a velocidade da reação, pois não há mais sítios ativos</p><p>disponíveis para se ligarem ao substrato.</p><p>Resumindo:</p><p>● Gráfico 2: O pH influencia diretamente a atividade enzimática. Cada enzima possui um pH ótimo para sua atividade.</p><p>● Gráfico 3: A atividade enzimática aumenta com o aumento da concentração do substrato até um determinado ponto,</p><p>após o qual a enzima se satura e a velocidade da reação se mantém constante.</p><p>Observação: Para responder completamente às perguntas E e identificar o pH ótimo da enzima, é fundamental que você</p><p>forneça o valor exato do pH no ponto máximo da curva do Gráfico 2.</p><p>Gostaria de explorar algum outro aspecto relacionado a esses gráficos ou à cinética enzimática em geral?</p><p>Possíveis tópicos para discussão:</p><p>● A importância do pH ótimo para o funcionamento de enzimas em diferentes organelas celulares.</p><p>● O conceito de Km (constante de Michaelis-Menten) e sua relação com a afinidade da enzima pelo substrato.</p><p>● Os diferentes tipos de inibição enzimática e seus mecanismos de ação.</p><p>● A aplicação do conhecimento sobre cinética enzimática no desenvolvimento de fármacos.</p><p>64</p><p>1 2 3 4 5</p><p>ESTAÇÃO 2: AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA</p><p>Duração total: 25 minutos</p><p>ATIVIDADE 1: EXERCÍCIO</p><p>1. Em um laboratório de bioquímica foi realizado um experimento com o objetivo</p><p>de medir a atividade enzimática da amilase salivar. Foram realizados testes</p><p>em diferentes tubos sem variar a concentração da enzima, porém variando a</p><p>temperatura, o pH e a concentração do substrato. Analise os resultados de cada</p><p>experimento e discuta o comportamento dessa enzima diante das diferentes</p><p>condições a que foi submetida.</p><p>Experimento 1</p><p>Roteiro de Medicina LaboratorialSP 1.2</p><p>ATIVIDADE DA AMILASE SALIVAR × VARIAÇÃO PH</p><p>Tubo pH Temperatura (ºC) Concentração do</p><p>substrato (g)</p><p>Número de moléculas</p><p>de produtos formadas</p><p>por minuto (×10 6)</p><p>1 6 37 2 75</p><p>2 6,4 37 2 115</p><p>3 6,8 37 2 150</p><p>4 7,2 37 2 125</p><p>5 7,6 37 2 65</p><p>Experimento 2</p><p>ATIVIDADE DA AMILASE SALIVAR × VARIAÇÃO TEMPERATURA</p><p>Tubo</p><p>teste pH Temperatura (ºC) Concentração do</p><p>substrato (g)</p><p>Número de moléculas</p><p>de produtos formadas</p><p>por minuto (×10 6)</p><p>1 6,8 25 4 85</p><p>2 6,8 30 4 90</p><p>3 6,8 37 4 300</p><p>4 6,8 55 4 15</p><p>5 6,8 95 4 0,5</p><p>65</p><p>1 2 3 4 5</p><p>Roteiro de Medicina LaboratorialSP 1.2</p><p>Experimento 3</p><p>ATIVIDADE DA AMILASE SALIVAR × VARIAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DO SUBSTRATO</p><p>Tubo</p><p>teste pH Temperatura (ºC) Concentração do</p><p>substrato (g)</p><p>Número de moléculas</p><p>de produtos formadas</p><p>por minuto (×10 6)</p><p>1 6,8 37 2 150</p><p>2 6,8 37 3 250</p><p>3 6,8 37 4 300</p><p>4 6,8 37 5 300</p><p>5 6,8 37 6 300</p><p>MATERIAIS NECESSÁRIOS</p><p>Notebooks ou tablets.</p><p>REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA</p><p>PINTO, Wagner de J. Bioquímica Clínica.</p><p>Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.</p><p>E-book. ISBN 9788527731478. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.</p><p>com.br/#/books/9788527731478/. Acesso em: 30 jun. 2023.</p><p>66</p><p>1 2 3 4 5</p><p>ESTAÇÃO 3: GASTRITE</p><p>Duração total: 25 minutos</p><p>ATIVIDADE 1: CASO CLÍNICO</p><p>1. Leia o caso clínico e responda às questões “A” a “D”.</p><p>Maria, 60 anos, procura atendimento médico com queixas de fraqueza</p><p>muscular, fadiga e perda de peso inexplicada nos últimos meses. Ela também</p><p>relata dificuldade em cicatrizar feridas e notou que seu cabelo está ficando</p><p>mais fino. Maria menciona que tem tomado antiácidos com frequência nos</p><p>últimos dois anos devido a sintomas de azia e desconforto gástrico.</p><p>Exames laboratoriais</p><p>Roteiro de Medicina LaboratorialSP 1.2</p><p>PROTEÍNA TOTAL E FRAÇÕES</p><p>Resultado (g/dL) VR (g/dL)</p><p>PT 5,5 6,4 - 8,2</p><p>Albumina 3,5 3,7 - 5,7</p><p>Globulina 2 1,4 - 4,0</p><p>Relação A/G 1,75 1,4 - 2,4</p><p>ERITOGRAMA</p><p>Resultado VR</p><p>Eritrócitos 3.400.000/mm³ 4.900.00 - 5.500.000/mm³</p><p>Hemoglobina 9,8 g/dL 12,2 - 15,5 g/dL</p><p>Hematócrito 31% 45 - 55%</p><p>VCM 80 fL 79 - 98 fL</p><p>HCM 28 pg 26 - 32 pg</p><p>CHCM 32 g/dL 32 - 36 g/dL</p><p>RDW 13,8% 12 - 14%</p><p>67</p><p>1 2 3 4 5</p><p>A. Qual a provável causa dos problemas apresentados pela paciente?</p><p>B. Com base nas informações apresentadas, justifique as alterações nos</p><p>exames.</p><p>C. Qual conduta pode ser tomada no manejo com a paciente?</p><p>D. Se a paciente não orientada e a causa do problema não for resolvida, qual</p><p>poderia ser o prognóstico?</p><p>MATERIAIS NECESSÁRIOS</p><p>Notebooks ou tablets.</p><p>REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA</p><p>PINTO, Wagner de J. Bioquímica Clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.</p><p>E-book. ISBN 9788527731478. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.</p><p>com.br/#/books/9788527731478/. Acesso em: 30 jun. 2023.</p><p>Roteiro de Medicina LaboratorialSP 1.2</p><p>Análise do Caso de Maria</p><p>Analisando os sintomas e os resultados dos exames, podemos identificar algumas possíveis causas para os</p><p>problemas apresentados por Maria:</p><p>Possíveis Causas</p><p>A combinação de fraqueza muscular, fadiga, perda de peso, dificuldade de cicatrização e queda de cabelo, juntamente com</p><p>os resultados dos exames, sugere fortemente uma deficiência proteica.</p><p>Justificativa das Alterações nos Exames:</p><p>● Proteína total e frações: Os níveis de proteína total e albumina estão abaixo do valor de referência, indicando</p><p>hipoproteinemia. A albumina é uma proteína importante para manter a pressão osmótica do sangue e transportar</p><p>diversas substâncias. Sua diminuição contribui para a formação de edemas e pode levar aos sintomas apresentados pela</p><p>paciente.</p><p>● Eritrograma: Os valores de eritrócitos, hemoglobina e hematócrito estão abaixo do normal, indicando anemia. A anemia</p><p>pode ser causada por diversas condições, incluindo deficiência de nutrientes como ferro e vitamina B12,que são</p><p>essenciais para a produção de hemácias. A deficiência proteica também pode contribuir para a anemia, pois as proteínas</p><p>são essenciais para a síntese de hemoglobina.</p><p>Conduta a Ser Tomada</p><p>A conduta a ser tomada depende da causa subjacente da deficiência proteica. É fundamental realizar uma investigação mais</p><p>aprofundada para identificar a causa da perda proteica. Possíveis causas e condutas:</p><p>● Doença renal: A doença renal crônica pode levar à perda de proteínas na urina. Neste caso, a conduta envolve o</p><p>tratamento da doença renal subjacente e a suplementação proteica.</p><p>● Doenças gastrointestinais: Doenças como a doença celíaca, a doença de Crohn e a colite ulcerosa podem causar má</p><p>absorção de nutrientes, incluindo proteínas. O tratamento depende da doença específica.</p><p>● Aumento das necessidades proteicas: Situações como gravidez, lactação e grandes queimaduras podem aumentar as</p><p>necessidades proteicas. A suplementação proteica pode ser necessária nestes casos.</p><p>● Perda proteica por outras vias: Câncer, infecções crônicas e queimaduras extensas também podem causar perda</p><p>proteica. O tratamento depende da causa subjacente.</p><p>É importante ressaltar que o uso frequente de antiácidos pode interferir na absorção de nutrientes, como ferro e</p><p>vitamina B12, contribuindo para a anemia.</p><p>Prognóstico</p><p>Se a causa da deficiência proteica não for identificada e tratada adequadamente, o prognóstico pode ser reservado. A</p><p>hipoproteinemia e a anemia podem levar a complicações graves, como edema, infecções, insuficiência cardíaca e até</p><p>mesmo a morte.</p><p>É fundamental que Maria seja encaminhada para um especialista para uma avaliação completa e realização de</p><p>exames complementares, como:</p><p>● Exame de urina: para verificar a presença de proteína na urina.</p><p>● Dosagem de albumina sérica: para avaliar a gravidade da hipoalbuminemia.</p><p>● Dosagem de ferro, ferritina, vitamina B12 e ácido fólico: para avaliar o estado nutricional.</p><p>● Ultrassonografia abdominal: para avaliar os órgãos abdominais, incluindo os rins.</p><p>● Endoscopia digestiva alta: para avaliar o trato gastrointestinal.</p><p>Com base nos resultados desses exames, o médico poderá estabelecer um diagnóstico preciso e indicar o</p><p>tratamento mais adequado.</p><p>Importante: Esta é apenas uma análise preliminar com base nas informações fornecidas. É fundamental que Maria procure</p><p>um médico para uma avaliação completa e um diagnóstico preciso.</p><p>Disclaimer: As informações fornecidas aqui têm caráter informativo e não substituem a consulta médica.</p><p>68</p><p>1 2 3 4 5</p><p>Encerramento da SessãoSP 1.2</p><p>Duração total: 25 minutos</p><p>ATIVIDADE 1: METODOLOGIA DO KWL – ETAPA “L”</p><p>(O QUE APRENDEMOS)</p><p>1. Prezado estudante, reflita sobre o que aprendemos até o momento com os</p><p>temas apresentados durante a rotação nas estações, em relação ao sistema</p><p>nervoso Autônomo e aos fatores que podem interferir na atividade enzimática.</p><p>Na sequência, preencha a lousa com essas informações.</p><p>69</p><p>1 2 3 4 5</p><p>ATIVIDADE 1: MAPA CONCEITUAL</p><p>1. Acesse a Minha Biblioteca no Ulife, faça a leitura na página 320 da seção</p><p>“Plexos intrínsecos/sistema nervoso entérico” do livro “Fundamentos de</p><p>anatomia clínica”, de Moore. Após a leitura, desenvolva um mapa conceitual</p><p>mostrando os reflexos longos (extrínsecos) e curtos (intrínsecos) envolvendo</p><p>o sistema nervoso entérico.</p><p>2. Acesse a Minha Biblioteca no Ulife, realize a leitura do capítulo 6, seção</p><p>6.2 “Como as enzimas funcionam”, do livro “Princípios de bioquímica de</p><p>Lehninger”, de Nelson e Cox. Após a leitura, construa um mapa mental.</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>MOORE, Keith L.; DAILEY II, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Fundamentos de</p><p>anatomia clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021. E-book. ISBN</p><p>9788527737265. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/</p><p>books/9788527737265/. Acesso em: 29 maio 2023.</p><p>NELSON, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger.</p><p>Rio de Janeiro: Guanabara Koogan: Grupo A, 2019. E-book. ISBN</p><p>9788582715345. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/</p><p>books/9788582715345/. Acesso em: 30 jun. 2023.</p><p>Trilha de Aprendizagem Pós-aulaSP 1.2</p>

Mais conteúdos dessa disciplina