Logo Passei Direto
Buscar

E-book Análise comportamental na clínica infantil

Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

<p>E-BOOK</p><p>Análise comportamental</p><p>infantil Clínica</p><p>Obrigado por fazer parte do nosso propósito de levar</p><p>conhecimento com qualidade para o maior número de pessoas</p><p>possíveis, por confiar e acreditar no nosso trabalho assim</p><p>como nós acreditamos e confiamos no seu potencial.</p><p>Acreditamos que você pode chegar onde quiser sempre com</p><p>mais conhecimento.</p><p>Você já é diferente por ter acesso a esse e-book e certificado.</p><p>Você poderá ter acesso aos nossos cursos e congressos pelo</p><p>nosso site: www.cessetembro.com.br</p><p>Quer ser um Aluno Premium?</p><p>Faça parte da A Nova Classe: www.anovaclasse.com.br</p><p>Seja bem-vindo!</p><p>Vamos fazer história juntos!</p><p>@CESSETEMBRO</p><p>@ANOVACLASSE</p><p>http://cessetembro.com.br/cursos</p><p>http://www.anovaclasse.com.br/</p><p>http://instagram.com.br/CESSETEMBRO</p><p>http://instagram.com.br/ANOVACLASSE</p><p>Clique no ícone da impressora.</p><p>Escolha a folha A4 e deixe em preto e branco</p><p>Coloque para ter 2 folhas por página</p><p>Selecione a escala "Ajustar à área de impressão"</p><p>Coloque a opção frente e verso (caso sua impressora</p><p>possua essa forma de impressão)</p><p>Espere e pronto, seu ebook está em suas mãos.</p><p>Hey, você percebeu que nosso ebook possui um design</p><p>exclusivo, certo? Por isso, caso queira imprimir, fizemos esse</p><p>tutorial para te ensinar como realizar a impressão de forma</p><p>econômica.</p><p>Impressão do Ebook</p><p>Breve introdução sobre Análise do</p><p>Comportamento</p><p>Edward L. Thorndike (1874–1949) – a primeira</p><p>aplicação ampla do método experimental na</p><p>aprendizagem animal.</p><p>Lei do Efeito – Seleção do comportamento por</p><p>suas consequências.</p><p>Ivan Pavlov (1849-1936) – ao estudar digestão com</p><p>objetivo de compreender determinados processos</p><p>fisiológicos acabou descrevendo o</p><p>condicionamento respondente.</p><p>Condicionamento Pavloviano – Reflexo Inato e</p><p>Reflexo Aprendido</p><p>John B. Watson (1878-1958) – Ciência behaviorista:</p><p>objeto de estudo é o comportamento.</p><p>Experimento do Pequeno Albert (1920) – Objetivo:</p><p>verificar se o condicionamento pavloviano teria</p><p>utilidade para o estudo do comportamento emocional.</p><p>Skinner (1904-1990) – Behaviorismo Radical: Filosofia</p><p>da Análise do Comportamento (ciência).</p><p>Comportamento Operante</p><p>“Os homens agem sobre o mundo, modificam-no e por</p><p>sua vez são modificados pelas consequências de sua</p><p>ação” (SKINNER, 1994).</p><p>Comportamento Operante.</p><p>O comportamento que produz consequências que se</p><p>constituem em alterações no ambiente e cuja</p><p>probabilidade de ocorrência futura é afetada por tais</p><p>consequências.</p><p>Para compreender como aprendemos a falar, ler,</p><p>escrever, raciocinar, etc, até como aprendemos a ser</p><p>quem somos – como se constrói nosso repertório</p><p>comportamental geralmente denominado de</p><p>personalidade.</p><p>Condicionamento Operante – Aprendizagem:</p><p>Comportamentos que são aprendidos em função de</p><p>suas consequências, em função das modificações que</p><p>produzem no ambiente.</p><p>Análise do Comportamento:</p><p>As interações organismo-ambiente modelo</p><p>selecionista de causalidade.</p><p>Determinadas características comportamentais</p><p>são selecionadas ao longo do tempo de acordo</p><p>com sua adequação ao ambiente.</p><p>Temos um inter‑relação entre diversas causas (ou</p><p>da multideterminação) do comportamento</p><p>humano.</p><p>Filogenético: diz respeito à seleção de</p><p>comportamentos inatos ao longo da história</p><p>evolucionária da espécie.</p><p>Ontogenético: se refere à seleção de</p><p>comportamentos durante a história de vida de</p><p>um organismo, isto é, as consequências de um</p><p>determinado comportamento afetam a</p><p>probabilidade futura de sua ocorrência em uma</p><p>situação semelhante, selecionando</p><p>comportamentos com características específicas</p><p>dentro de uma ampla faixa de possibilidades.</p><p>Cultural: trata da seleção de práticas culturais ao</p><p>longo da história de uma cultura. Nesse contexto,</p><p>há reforçamento social das práticas que são</p><p>benéficas para a cultura, as quais se tornam parte</p><p>dela</p><p>Uma resposta do organismo produz uma</p><p>alteração no ambiente, chamada de consequência</p><p>S R</p><p>S – R C</p><p>J. sempre chora quando vamos ao shopping</p><p>porque ela quer comer lanche, aí pra não passar</p><p>vergonha, eu compro.</p><p>Eu tinha que ir no mercado, mas desisti porque</p><p>sempre que saímos ele faz birra, pra evitar o</p><p>estresse, eu nem vou.</p><p>Ela fez toda a lição da escola então eu deixei jogar</p><p>videogame por uma hora.</p><p>Em casa sempre que ele quer a minha atenção,</p><p>começa a gritar, aí eu preciso parar o que faço</p><p>para dar atenção.</p><p>Eu só olho e ele já sabe que se continuar a fazer</p><p>isso, vai apanhar. Então ele para na hora.</p><p>Eu parei de responder quando ela me chama</p><p>gritando, daí agora parou.</p><p>Ele começou a reclamar, dei dois gritos e já</p><p>acabou a choradeira</p><p>Ela ficou dormindo ao invés de fazer a lição de</p><p>casa então deixei de castigo, uma semana sem</p><p>celular.</p><p>Ele me encheu tanto o saco para usar o celular que</p><p>eu acabei deixando ele usar por uma horinha,</p><p>mesmo tendo dito que só pegaria na semana que</p><p>vem porque ele precisava estudar.</p><p>Análise Funcional: Consiste na identificação das</p><p>relações entre o indivíduo e o seu mundo, isto é,</p><p>na observação de um comportamento e na</p><p>compreensão de qual tipo de consequência ele</p><p>produz.</p><p>Ferramenta básica para a realização de análises</p><p>funcionais (moleculares).</p><p>O analista do comportamento busca identificar</p><p>contingências atuais e inferir sobre contingências</p><p>que operaram no passado a partir da observação</p><p>direta ou de relatos de comportamentos.</p><p>Na prática clínica: permite a elaboração de</p><p>hipóteses a respeito da aquisição e manutenção</p><p>de repertórios comportamentais, possibilita a</p><p>programação de intervenções visando ao</p><p>desenvolvimento de novos repertórios e é</p><p>fundamental para o planejamento da manutenção</p><p>e generalização para o ambiente natural das</p><p>mudanças alcançadas.</p><p>A partir dela, é possível:</p><p>a) descobrir a função do comportamento,</p><p>b) em que contingências se instalou e em quais se</p><p>manteve, bem como,</p><p>c)planejar a construção de novos padrões</p><p>comportamentais.</p><p>Análise Funcional molecular: Análise de contingências</p><p>pontuais (moleculares) importantes para a</p><p>compreensão de comportamentos específicos em</p><p>contextos específicos.</p><p>Tem como recurso a Tríplice Contingência (A: R → C).</p><p>Podem ser acrescentados:</p><p>efeitos (emocionais e/ou de frequência da</p><p>resposta),</p><p>e o processo comportamental envolvido na</p><p>contingência analisada (reforçamento positivo,</p><p>reforçamento negativo, punição positiva, punição</p><p>negativa ou extinção)</p><p>Reforçamento positivo geram reações emocionais</p><p>de bem-estar, como alegria, prazer, felicidade,</p><p>confiança e orgulho.</p><p>Reforçamento negativo costumam produzir</p><p>como efeito a sensação de alívio.</p><p>Punição positiva geram reações emocionais</p><p>desagradáveis, como medo, ansiedade, pavor,</p><p>vergonha e culpa.</p><p>Punição negativa (cancelamento de reforçadores),</p><p>produz sentimentos de frustração, decepção e</p><p>desapontamento.</p><p>Destaca-se, portanto, nesse contexto, que</p><p>sentimentos são subprodutos das contingências e</p><p>não causas do comportamento.</p><p>Provavelmente esse comportamento (birra) irá</p><p>aumentar ou diminuir?</p><p>Análise Funcional molar: Tomando como base as</p><p>análises moleculares, é preciso buscar análises mais</p><p>amplas a partir de informações coletadas ao longo do</p><p>tempo.</p><p>Com o objetivo de obter maior compreensão sobre</p><p>um caso.</p><p>A proposta da análise molar é integrar os repertórios</p><p>atuais e suas variáveis mantenedoras aos aspectos</p><p>históricos que provavelmente contribuíram para a</p><p>instalação/aquisição dos padrões comportamentais</p><p>do cliente.</p><p>Os aspectos a serem contemplados para a composição</p><p>das análises molares são: padrões comportamentais,</p><p>comportamentos que caracterizam o padrão, história</p><p>de aquisição, contextos atuais mantenedores,</p><p>consequências que fortalecem o padrão (quando é</p><p>funcional) e consequências que enfraquecem o padrão</p><p>(quando não é funcional).</p><p>1º Passo: Identificar padrões comportamentais: um</p><p>padrão comportamental pode ser caracterizado por</p><p>comportamentos ou características que ocorrem em</p><p>diferentes contextos e apresentam a mesma função,</p><p>ou seja, produzem consequências semelhantes.</p><p>2º Passo: Identificar histórico de aquisição: Explorar</p><p>situações passadas que podem ter contribuído para a</p><p>construção de determinados padrões.</p><p>3º Passo:</p><p>Identificar contextos atuais mantenedores:</p><p>além dos aspectos históricos, faz-se necessário</p><p>investigar possíveis contextos atuais mantenedores,</p><p>que seriam condições em que o cliente está inserido</p><p>atualmente e que favorecem a manutenção do</p><p>padrão.</p><p>4º Passo: Consequências que fortalecem o padrão um</p><p>importante elemento para a composição de análises</p><p>molares é a análise motivacional, a qual consiste na</p><p>identificação de consequências que reforçam o</p><p>padrão (benéficas/reforços em curto, médio e longo</p><p>prazo) e consequências que enfraquecem o padrão</p><p>(perdas/desvantagens/estimulação</p><p>aversiva/punidores em curto, médio e longo prazo).</p><p>A análise funcional acompanhará todo o nosso</p><p>processo e fará parte da Formulação de Caso</p><p>Uma organização das informações obtidas</p><p>relacionadas às queixas do cliente, identificando</p><p>variáveis e contingências de controle responsáveis</p><p>pela etiologia e manutenção do comportamento</p><p>“disfuncional”.</p><p>A formulação comportamental possibilita um plano</p><p>de tratamento mais eficaz e fortalece a aliança</p><p>terapêutica e a adesão ao tratamento</p><p>Esse tipo de análise permite tentativas de prever e</p><p>controlar o comportamento, público ou privado, de</p><p>modo que possam ser planejados novos padrões</p><p>comportamentais, mais adaptativos.</p><p>O comportamento sempre terá uma função. Por mais</p><p>inadequado ou socialmente reprovado que seja, ele</p><p>ainda:</p><p>Tem uma função no repertório do sujeito,</p><p>E foi selecionado por suas consequências.</p><p>Então é nosso papel investigar e compreender em</p><p>que contingências o comportamento se instalou e se</p><p>mantém</p><p>Na TACI:</p><p>1.Identificação do paciente</p><p>Dados</p><p>2.Desenvolvimento</p><p>História de vida/familiar/acadêmica/etc.</p><p>3.Rotina</p><p>4.História de mudanças</p><p>5.Identificação Metas terapêuticas</p><p>Queixas/ Demandas/ Metas</p><p>6.Análise Funcional</p><p>7.Intervenção e procedimentos</p><p>8.Resultados</p><p>Por que a criança precisa de terapia</p><p>Altas exigências de diversos âmbitos + Falta de</p><p>repertórios comportamentais amplos ou bem</p><p>estabelecidos = comportamentos</p><p>perturbadores/inadequados.</p><p>Comportamentos que repercutem negativamente nas</p><p>interações interpessoais da criança, tanto para ela</p><p>diretamente como para outros indivíduos.</p><p>Produzir: consequências aversivas, emoções</p><p>indesejáveis, conflitos, etc.</p><p>O terapeuta busca identificar os padrões no</p><p>comportamento da criança – nas interações entre</p><p>organismo (criança) e seu ambiente (seja biológico,</p><p>físico ou social).</p><p>Segundo Bijou (1995), o desenvolvimento pode ser</p><p>compreendido na Análise do Comportamento como</p><p>um conjunto de mudanças progressivas na interação</p><p>entre o comportamento do indivíduo e o seu</p><p>ambiente, durante toda a vida.</p><p>O ser humano está em processo de constante</p><p>desenvolvimento.</p><p>Interesse especial na infância.</p><p>Porque a criança geralmente tem pouco controle</p><p>direto sobre as contingências que mantêm seus</p><p>comportamentos e que mudanças comportamentais</p><p>ocorrem em ritmo veloz na infância.</p><p>O processo terapêutico infantil vai envolver:</p><p>Múltiplos informantes no processo de avaliação</p><p>comportamental;</p><p>Trabalho com medidas repetidas do comportamento</p><p>em diferentes contextos;</p><p>Sessões em conjunto – que devem ser planejadas pelo</p><p>terapeuta para evitar que os cuidadores apresentem</p><p>relatos verbais sobre o comportamento perturbador</p><p>da criança na presença dela;</p><p>Uso de diversificados recursos</p><p>O primeiro contato.</p><p>Não temos uma separação entre a fase de avaliação e</p><p>de intervenção.</p><p>A primeira fase do trabalho clínico com criança</p><p>consiste em uma entrevista com os pais e/ou outros</p><p>familiares.</p><p>Uma ou mais sessões (duas/três).</p><p>Pais e/ou responsáveis.</p><p>Não conta com a presença da criança.</p><p>Motivos pelos quais os adultos procuram um</p><p>profissional;</p><p>Estabelecer contrato terapêutico;</p><p>Avaliar se o trabalho terapêutico é necessário</p><p>O objetivo do primeiro contato é coletar dados sobre</p><p>a criança.</p><p>O motivo para a busca pela terapia; os tratamentos</p><p>anteriores e em andamento para a solução do</p><p>problema; os hábitos da criança; diversos dados</p><p>gerais sobre sua história de vida, incluindo saúde,</p><p>relações familiares, vida escolar, sono, alimentação e</p><p>relações com outras crianças. Procura‑se, ainda,</p><p>obter os primeiros dados que comporão a análise</p><p>sobre as queixas</p><p>Desde quando o problema é apresentado; em quais</p><p>contextos o comportamento indesejado socialmente</p><p>ou pelos pais costuma aparecer; com quais pessoas o</p><p>problema se mostra mais ou menos intenso; quais são</p><p>as condutas habituais das pessoas para tentar lidar</p><p>com a situação, entre outras perguntas.</p><p>Conhecendo algumas informações relevantes sobre a</p><p>criança nos permite planejar as primeiras sessões.</p><p>Além da coleta:</p><p>Fazer contato com os pais a apresentação sobre a</p><p>forma de trabalho, o que inclui contar a eles sobre o</p><p>que acontecerá nas sessões.</p><p>Apresentar elementos básicos sobre a clínica</p><p>analítico-comportamental.</p><p>Alinhar as expectativas.</p><p>Preparar para a primeira sessão com a criança</p><p>Entrevista inicial – Objetivos da entrevista:</p><p>1. levantamento de dados com descrição dos</p><p>comportamentos‑queixa;</p><p>2. levantamento de hipóteses, sobre as variáveis que</p><p>podem estar favorecendo a ocorrência dos</p><p>comportamentos‑alvo;</p><p>3. levantamento das hipóteses mais prováveis sobre</p><p>as variáveis que podem estar dificultando a</p><p>ocorrência dos comportamentos‑queixa;</p><p>Primeiras sessões com a criança – Objetivos.</p><p>Estabelecer uma boa relação composta por interações</p><p>gratificantes como um dos principais objetivos.</p><p>A iniciativa do trabalho terapêutico geralmente vem</p><p>dos adultos</p><p>4. apresentação da proposta de trabalho, mostrando,</p><p>através da análise do comportamento, como os</p><p>comportamentos podem ser aprendidos e como</p><p>ocorre a interação do organismo com o ambiente;</p><p>5. orientação inicial de situações simples selecionadas</p><p>para agilizar o processo de mudança e dar início a</p><p>exercícios de observação do comportamento do filho</p><p>em casa;</p><p>6. fechamento do contrato terapêutico.</p><p>1. formar vínculo com o clínico;</p><p>2. compreender o que é terapia;</p><p>3. compreender a importância de se trabalhar o grupo</p><p>familiar e que cada um pode mudar um pouco;</p><p>4. identificar alguns comportamentos que queira</p><p>mudar;</p><p>5. compreender o sigilo;</p><p>6. fazer combinados através do contrato terapêutico</p><p>O clínico deve ter com a construção de um bom</p><p>vínculo com a criança, uma vez que, a princípio, o</p><p>interesse pelo trabalho não advém dela</p><p>Equilíbrio entre: Criar ambiente agradável/ criar</p><p>regras/ observar comportamentos para formulação</p><p>das primeira hipóteses funcionais.</p><p>Na primeira sessão com a criança, sugere‑se que o</p><p>profissional possibilite interações leves, buscando</p><p>informações sobre os seus gostos, alguns hábitos e</p><p>assuntos de seu interesse.</p><p>Fases da entrevista inicial com a criança:</p><p>a) Nos primeiros 15 minutos, falar com a criança</p><p>sobre os objetivos da terapia. Descrever a forma de</p><p>trabalho, mostrando que a família deve participar</p><p>porque cada um pode mudar um pouco os seus</p><p>comportamentos</p><p>É importante mostrar para a criança que ela terá</p><p>espaço para se colocar em relação aos</p><p>comportamentos dos irmãos que a desagradam e</p><p>também dos pais. Isso dilui sua queixa e também</p><p>favorece o envolvimento com o trabalho</p><p>b) Escolher uma atividade lúdica com a criança, como</p><p>desenho livre ou em quadrinhos.</p><p>Promover uma interação muito agradável enquanto a</p><p>criança desenha. Observar os comportamentos da</p><p>criança durante as atividades. A formação de vínculo</p><p>com o terapeuta é fundamental.</p><p>c) Conversar sobre o desenho e seus personagens.</p><p>d) Nos 10 minutos finais, fazer um jogo para observar</p><p>“o ganhar e o perder” e outros comportamentos da</p><p>criança durante a atividade.</p><p>O objetivo é criar situações muito agradáveis na</p><p>relação terapêutica.</p><p>Atendimento Infantil Brincar</p><p>Mas funciona mesmo?</p><p>Brincar/lúdico como principal ferramenta da terapia</p><p>infantil.</p><p>Coletar informações, treinar habilidades, formar</p><p>vínculo, intervir em comportamentos-problemas,</p><p>oferecer modelos</p><p>Ao se propor uma intervenção comportamental</p><p>infantil, é fundamental que se estruture uma</p><p>avaliação funcional.</p><p>Fazer um levantamento de comportamentos que</p><p>serão alvos da intervenção,</p><p>Elaborar hipóteses sobre as variáveis que evocam</p><p>ou</p><p>eliciam determinadas respostas e sobre as</p><p>consequências que as mantêm.</p><p>a) identificar déficits, excessos comportamentais</p><p>e/ou variabilidade comportamental;</p><p>b) identificar controle de estímulos deficitários;</p><p>c) detectar sensibilidade a diferentes consequências;</p><p>d) levantar aspectos relevantes da história de vida</p><p>pregressa;</p><p>e) identificar e caracterizar o controle por regras</p><p>pré‑estabelecido;</p><p>f ) identificar estímulos reforçadores ou aversivos</p><p>condicionados, e</p><p>g) identificar condições de estimulação e</p><p>aprendizagem propiciadas pelo ambiente em que a</p><p>criança está inserida.</p><p>Utilizar estratégias e ferramentas lúdicas para</p><p>alcançar essas metas.</p><p>As brincadeiras são parte do repertório social das</p><p>crianças e também uma oportunidade de exercitar tal</p><p>repertório.</p><p>Ampliando e sofisticando a competência, as</p><p>capacidades e as habilidades sociais.</p><p>Aprender através do brincar</p><p>Como identificar esses aspectos?</p><p>Déficits e excessos comportamentais.</p><p>Criar situações no consultório que propiciem a</p><p>ocorrência de comportamentos relevantes.</p><p>Atividades lúdicas.</p><p>Esse tipo de atividade é bastante útil, pois permite ao</p><p>clínico ter acesso a dados que seriam de difícil</p><p>obtenção através de relato verbal, seja porque a</p><p>criança não dispõe de repertório verbal para</p><p>fornece‑los, seja porque se esquiva de faze‑lo</p><p>Jogos e brincadeiras que envolvam cooperação,</p><p>competição ou organização.</p><p>Repertório</p><p>Frustração</p><p>Variação Comportamental</p><p>Simulações de situações cotidianas nas quais os</p><p>comportamentos inadequados ocorrem.</p><p>Dramatização/ Elaboração de história/ Fantasia.</p><p>Identificar e intervir.</p><p>Sensibilidade a diferentes consequências.</p><p>É fundamental que profissionais e familiares que</p><p>convivem com a criança possam:</p><p>1. consequência por reforço positivo determinados</p><p>comportamentos cuja frequência se deseja aumentar</p><p>e</p><p>2. não faze‑lo em relação aos comportamentos que se</p><p>pretende eliminar ou ter sua frequência reduzida</p><p>Investigar o valor funcional de diferentes</p><p>consequências.</p><p>Escolha/solicitação verbal da criança pelo brinquedo.</p><p>Verificar o aumento da frequência da resposta diante</p><p>de um determinado estímulo (brinquedo/atividade).</p><p>É importante lembrar das operações motivadoras!</p><p>Privação ou saci ação.</p><p>Levantamento de aspectos relevantes da história de</p><p>vida e de condições atuais.</p><p>Às vezes a interação verbal (conversa) pode ser</p><p>aversiva.</p><p>Nesses casos pode-se utilizar de fantasias, sonhos,</p><p>histórias e fantoches.</p><p>Utilizar dessas estratégias para evocar situações</p><p>reveladoras sobre a história passada ou sobre o</p><p>momento atual da criança</p><p>Identificação e caracterização do controle por regras</p><p>pré‑estabelecido.</p><p>Grande parte das queixas diz respeito ao não</p><p>seguimento de instruções.</p><p>Quais podem ser as origens:</p><p>a) as regras passadas às crianças não condiziam com</p><p>as consequências apresentadas em sua vida;</p><p>b) as regras esperadas socialmente não foram</p><p>ensinadas;</p><p>c) ocorreu dificuldade de discriminação em função de</p><p>ambiente caótico.</p><p>Em todos esses casos, podemos avaliar esse</p><p>repertório da criança de duas formas:</p><p>Criar situações de interação com regras específicas</p><p>bem definidas e observar como a criança se</p><p>comporta;</p><p>Exposição a diferentes histórias infantis,</p><p>dramatizações ou desenhos, questionar a criança</p><p>sobre partes específicas dessas atividades, escolhidas</p><p>especialmente por apresentarem um conteúdo</p><p>polêmico (p. ex., criança desobedecendo à professora).</p><p>Ao final, vale lembrar que a intervenção não consiste</p><p>apenas em técnicas – sendo de grande valia outras</p><p>estratégicas menos sistematizadas.</p><p>Os recursos lúdicos não ajudam apenas na avaliação,</p><p>mas possuem um papel importante na motivação das</p><p>crianças. Sendo que a própria atividade lúdica pode</p><p>ser o estímulo reforçador.</p><p>Repetindo a pergunta: O brincar funciona mesmo?</p><p>Jogos de cartas, ex. UNO</p><p>Família terapêutica</p><p>Animais</p><p>Jogos de regras</p><p>Blocos de madeira</p><p>Lego</p><p>como podemos usar</p><p>na terapia???</p><p>Brincar</p><p>A maioria das definições a espontaneidade e o prazer</p><p>do ato.</p><p>Brincar, por meio de jogos ou brincadeiras,</p><p>estruturados ou não, é a atividade mais comum da</p><p>criança e é crucial para o seu desenvolvimento, além</p><p>de ser uma forma de comunicação.</p><p>O jogo intensifica os contatos da criança com o</p><p>mundo, fornece a oportunidade de fazer e manter</p><p>amizades e ajuda a criança a desenvolver uma</p><p>autoimagem adequada.</p><p>O faz‑de‑conta da criança pequena a ajuda a</p><p>desenvolver fundamentos básicos de socialização</p><p>As ações da criança, em contexto de brincadeira,</p><p>muitas vezes expressam sentimentos, desejos e</p><p>valores que ela não consegue, ainda, expressar por</p><p>meio de relatos verbais, devido às limitações próprias</p><p>de seu estágio de desenvolvimento em linguagem</p><p>Então, sim! Funciona mesmo!</p><p>O brincar como estratégia da terapia infantil não é</p><p>“só brincar”.</p><p>O brincar em terapia pode ser compreendido como</p><p>um conjunto de procedimentos que utilizam</p><p>atividades lúdicas (jogo ou brinquedo) como</p><p>mediadoras da interação clínico‑cliente.</p><p>Classificação do brincar em terapia analítico-</p><p>comportamental (Del Prette):</p><p>Brincar;</p><p>Fantasiar;</p><p>Fazer exercícios;</p><p>Conversar Decorrente;</p><p>Conversar Paralelo;</p><p>Conversar sobre o brincar;</p><p>Conversar Outros.</p><p>Brincar:</p><p>Episódios verbais de interação lúdica, com conteúdo</p><p>restrito às falas próprias do brinquedo, brincadeira</p><p>ou jogo.</p><p>As falas incluídas nessa categoria podem se referir à</p><p>leitura do jogo, à execução da atividade definida pelo</p><p>jogo, aos comentários sobre o andamento da</p><p>brincadeira, à preparação dos objetos e às peças da</p><p>brincadeira.</p><p>Interações lúdicas com jogos estruturados ou com</p><p>brincadeiras não estruturadas.</p><p>Fantasiar:</p><p>Imaginar: ver na ausência da coisa vista</p><p>Episódios verbais de interação lúdica, com conteúdo</p><p>de fantasia.</p><p>Entende‑se por fantasia as ações ou verbalizações que</p><p>extrapolam os limites físicos do brinquedo,</p><p>brincadeira ou jogo por meio de representação de</p><p>papéis, imaginação, simulação, faz‑de‑conta, etc.</p><p>As falas incluídas nessa categoria podem se referir a:</p><p>animismo a objetos, elaboração de histórias,</p><p>incorporação de personagens, desempenho de papéis,</p><p>etc.</p><p>Quando o terapeuta pede que o paciente imagine</p><p>uma história a partir de uma tema dado.</p><p>Formato de conversa, quando aquilo que é relatado</p><p>pela criança transcende os limites da realidade.</p><p>A fantasia permite ao terapeuta acesso a temas</p><p>aversivos que a criança teria mais dificuldade de</p><p>relatar.</p><p>Seria uma maneira de se obter um distanciamento</p><p>em relação ao tema.</p><p>A criança não está falando sobre si, mas sobre um</p><p>personagem</p><p>Fazer exercícios (Fazer tarefa terapêutica):</p><p>Associado a procedimentos estruturados em torno de</p><p>objetivos específicos.</p><p>Episódios verbais de interação em que a criança</p><p>realiza exercícios em sessão junto com o terapeuta ou</p><p>sob a supervisão deste.</p><p>A diferença entre o “exercício” e o “brincar” consiste</p><p>no primeiro se referir a atividades, normalmente</p><p>programadas pelo terapeuta, para serem feitas</p><p>durante a sessão.</p><p>A própria criança diferencia o exercício do brincar,</p><p>exemplificado quando, não raro, ela questiona com</p><p>frases como “depois que terminarmos aqui, podemos</p><p>ir brincar?”</p><p>Conversar Decorrente:</p><p>Episódios verbais (sobre eventos dentro ou fora da</p><p>sessão, ou abstratos/conceituais) com tema associado</p><p>a alguma variável do brinquedo, brincadeira, jogo ou</p><p>atividade em curso.</p><p>É possível que o terapeuta e a criança continuem</p><p>brincando enquanto conversam, ou que o brincar/</p><p>fazer atividade seja interrompido por alguns</p><p>instantes. Quando o brincar/fazer atividade é</p><p>interrompido, pode‑se retornar a este depois da</p><p>conversa, ou não.</p><p>As falas incluídas nessa categoria referem‑se a</p><p>associações entre, por exemplo, brincar de escolinha</p><p>e conversar sobre a professora ou o desempenho</p><p>escolar da criança; brincar com “família de bonecos” e</p><p>comportamentos dos familiares em relação à criança;</p><p>brincar com um jogo qualquer e questionar com qual</p><p>coleguinha a criança joga esse jogo</p><p>O conversar decorrente pode adquirir propriedades</p><p>reforçadoras da atividade, tornando mais provável o</p><p>engajamento da criança na conversa com o</p><p>terapeuta.</p><p>Ou seja, assuntos mais difíceis podem ser mais</p><p>conversáveis</p><p>depois da criança representa-los na</p><p>atividade</p><p>Conversar Paralelo:</p><p>Episódios de interação em que o brincar/fazer</p><p>atividades está apenas temporalmente relacionado ao</p><p>conversar, mas os temas são diferentes e, portanto,</p><p>independentes.</p><p>O brincar/ fazer atividades é ação (geralmente</p><p>motora) que ocorre paralelamente a uma interação</p><p>verbal sobre diferentes temas não pertinentes a tais</p><p>ações.</p><p>As falas incluídas nessa categoria se referem, por</p><p>exemplo, a conversar sobre a escola enquanto se</p><p>brinca de modelar argila</p><p>Conversar sobre Brincar:</p><p>Episódios verbais de interação não lúdica com</p><p>conteúdo referente a brinquedo, brincadeira ou jogo.</p><p>As falas incluídas nessa categoria podem se referir a:</p><p>comentários sobre brincadeira já encerrada;</p><p>planejamento de brincadeiras posteriores;</p><p>comentários sobre os brinquedos da sala; relatos</p><p>sobre brincadeiras do cotidiano da criança.</p><p>Conversar Outros:</p><p>Episódios verbais de interação não lúdica com ações</p><p>ou verbalizações referentes a quaisquer temas,</p><p>exceto brinquedo, brincadeira ou jogo.</p><p>As falas incluídas nessa categoria se referem, por</p><p>exemplo, a: apresentar‑se, fornecer informações</p><p>sobre a terapia, dialogar sobre o que a criança está</p><p>aprendendo na escola ou sobre a rotina da semana,</p><p>etc.</p><p>A organização dos diferentes usos do brincar, nas</p><p>categorias apresentadas, demonstra ao clínico a</p><p>possibilidade de realizar diversas escolhas baseadas</p><p>não apenas em quais brinquedos encontram‑se</p><p>disponíveis na sala, mas no que ele pode fazer com</p><p>cada um.</p><p>Referências.</p><p>BORGES N. B. et al. Clínica analítico-comportamental</p><p>[recurso eletrônico]: aspectos teóricos e práticos.</p><p>Porto Alegre : Artmed, 2012</p><p>É como adestrar cachorro!”</p><p>A Análise do Comportamento (AC) é uma ciência</p><p>baseada em evidências.</p><p>Aspecto filosófico, experimental e aplicado;</p><p>Utilizado na clínica: abordagem analítico-</p><p>comportamental.</p><p>Muitas vezes o olhar objetivo ao comportamento é</p><p>confundido com “reducionismo” da pessoa.</p><p>Mas a Análise do Comportamento leva em</p><p>consideração diversos aspectos de cada indivíduo que</p><p>passa em intervenção.</p><p>As terapias comportamentais estão em constante</p><p>evolução e validação.</p><p>O que contraria a ideia de que a Análise do</p><p>Comportamento “parou no tempo”.</p><p>Outro aspecto usualmente ressaltado como</p><p>justificativa contra a AC é que ele “ignora/descarta” as</p><p>emoções/sentimentos.</p><p>O que também não está correto.</p><p>O que muda é a interpretação e a causalidade dada à</p><p>esse conceito.</p><p>Assim como toda área de estudo na Psicologia, a AC</p><p>exige dedicação, estudo e identificação para ajudar na</p><p>compreensão e aplicação de seus conceitos.</p><p>Mas a sugestão que fica é: antes de aceitar essas</p><p>concepções de senso comum, buscar informações</p><p>mais concretas acerca da Análise do Comportamento!</p><p>Interação organismo e ambiente.</p><p>Família.</p><p>A intervenção em conjunto com a família e/ou</p><p>cuidadores, uma vez que eles são parte fundamento</p><p>do ambiente em que à criança está inserida.</p><p>O papel da família no processo terapêutico.</p><p>Coleta de dados</p><p>Avaliação funcional</p><p>Intervenção</p><p>Orientação parental</p><p>Generalização</p><p>Taís C. Bento</p><p>Psicóloga – CRP: 06/138695</p><p>Mestre em Saúde Coletiva</p><p>Professora de Psicologia</p><p>@Psicologataisbento</p><p>É importante que a família esteja alinhada ao/ciente</p><p>do processo terapêutico.</p><p>Trabalho em conjunto.</p><p>Obrigada!</p><p>E-book oferecido pelo</p><p>Centro Educacional Sete de Setembro</p><p>em parceria com o Professor Taís C. Bento para</p><p>o curso de "A CLÍNICA ANALÍTICO</p><p>COMPORTAMENTAL INFANTIL".</p>

Mais conteúdos dessa disciplina