Tic's 2 - Paciente com fibromialgia

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<p>FAHESP – Faculdade de Ciências Humanas, Extas e da Saúde do Piauí. IESVAP – Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba LTDA. Disciplina: Sistemas Orgânicos integrados V (SOI V)</p><p>Aluno (a): Ana Darla Mendes Figueira.</p><p>TIC’S – SEMANA 2</p><p>Paciente com fibromialgia</p><p>· Quais os sintomas mais comuns dos pacientes portadores de fibromialgia?</p><p>· Qual a melhor forma de abordar esta patologia? (MANEJO)</p><p>A fibromialgia é a segunda doença reumática mais prevalente, sendo mais comum entre mulheres de 30 a 50 anos de idade, e se associa a dor na palpação em pontos gatilhos, fadiga, rigidez matinal, síndrome do cólon irritável, dentre outros (GONZAGA, 2022). Essa patologia consiste em um distúrbio reumático crônico, doloroso, não articular, que afeta os componentes do tecido conjuntivo fibroso dos músculos, tendões e ligamentos.</p><p>A fibromialgia caracteriza-se por um quadro de dor crônica e difusa musculoesquelética que em geral é acompanhada de fadiga, distúrbios cognitivos, sintomas psiquiátricos e diversos sintomas somáticos (ALMANZA, 2023). Dessa maneira, os pacientes com a doença podem apresentar uma série de sintomas adicionais, tais como: enxaquecas ou dores de cabeça tensionais frequentes, sindrome do intestino irritável, dor abdominal, inchaço e constipação, problemas de memória, concentração e raciocínio, sensação de rigidez nas articulações e músculos ao acordar, que pode melhorar com o movimento e dificuldade em dormir profundamente com sensação de cansaço constante.</p><p>A etiologia e fisiopatologia da fibromialgia não é completamente definica, mas considera-se de etiologia multifatorial. Desse modo, essa condição consiste em um distúrbio de dor clinicamente reconhecida com base neurobiológica que clinicamente vai se manifestar por hiperalgesia difusa (dor exarcebada em resposta a estímulo doloroso) e alodínia (sensação de dor ao estímulo não doloroso), o que indica disfunção no processamento sensorial resultando em um aumento da percepção de dor, além de dor crônica (ALMANZA, 2013).</p><p>Além disso, estudos mostram que a fibromialgia pode estar associada com a trofia da substancia cinzenta do cérebro, principalmente em regiões relacionadas ao estresse e processamento da dor, como giro parahipocampal, córtex cingulado, insular e pré-frontal.</p><p>O diagnóstico é essencialmente clínico. Com isso, baseiam-se em alguns critérios diagnósticos como na sintomatologia do paciente e a presença de manifestações neuropsicológicas. Ademais, avalia também a presença de ansiedade, de dificuldades cognitivas, a presença de fadiga, cefaleia, parestesias e distúrbios do sono, características geralmente associadas à fibromialgia.</p><p>Para terminar, a patologia em questão não apresenta achados laboratoriais característicos, dessa maneira não são necessários, a menos que exista uma indicação específica relacionada à anamnese ou ao exame físico. Por fim, o tratamento consiste na redução do estresse, exercícios regulares, aplicação de calor, massagem suave, fisioterapia, medicação para a dor e doses baixas de antidepressivos para ajudar a melhorar o sono.</p><p>REFERÊNCIAS:</p><p>ALMANZA, Ana Placida Marino Chamani et al. Etiologia e fisiopatologia da fibromialgia. Rev. Ciênc. Saúde, p. 3-9, 2023.</p><p>GONZAGA, Ana Laura Rangel. FIBROMIALGIA: UMA REVISÃO SOBRE A FISIOPATOLOGIA E O TRATAMENTO DESSE QUADRO DE DOR CRÔNICA. Anais da Semana Universitária e Encontro de Iniciação Científica (ISSN: 2316-8226), v. 1, n. 1, 2022.</p><p>TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Princípios de Anatomia e Fisiologia. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2023. E-book. ISBN 9788527739368. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527739368/. Acesso em: 13 ago. 2024.</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p>