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<p>INSTITUTO SUPERIOR MUTASA</p><p>DELEGAÇÃO DE CHIMOIO</p><p>Cadeira: Diagnostico Clinico</p><p>TEMA</p><p>Avaliação Neuropsicológica no Diagnostico</p><p>Nome dos Estudante:</p><p>· Argentina Inês Luciano Mpuana</p><p>· Milagre Feliberto</p><p>· Priscila Carlos Aluciano</p><p>LICENCIATURA EM PSICOLOGIA CLINICA, PÓS LABORAL</p><p>2º ANO, 2 SEMESTRE</p><p>Chimoio, Setembro de 2023</p><p>22</p><p>INSTITUTO SUPERIOR MUTASA</p><p>DELEGAÇÃO DE CHIMOIO</p><p>Cadeira: Diagnostico Clinico</p><p>TEMA</p><p>Avaliação Neuropsicológica no Diagnostico</p><p>DOCENTE:</p><p>Msc: Ferreira Juliasse</p><p>LICENCIATURA EM PSICOLOGIA CLINICA, PÓS LABORAL</p><p>2º ANO, 2 SEMESTRE</p><p>Chimoio, Setembro de 2023</p><p>Lista de abreviatura</p><p>SATEPSI – Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos.</p><p>Índice</p><p>CAPITULO I: 4</p><p>1.Introdução 5</p><p>Objectivos: 5</p><p>1.1.1 Objectivo geral: 5</p><p>Objectivos específicos: 5</p><p>CAPITULO: II 6</p><p>2.Avaliação Neuropsicológica no Diagnostico 6</p><p>2.1.Tipo de avaliação neuropsicológica 9</p><p>2.2.O papel do profissional é crucial na avaliação Neuropsicológica 9</p><p>2.3.Aplicação da avaliação Neuropsicológica 9</p><p>2.4.Utilidade da avaliação Neuropsicológica 10</p><p>2.5.Os principais objectivos da avaliação Neuropsicológica 11</p><p>2.6.A importância da Avaliação Neuropsicológica 11</p><p>2.7.Trancamento Neuropsicologia 12</p><p>CAPITULO III 13</p><p>2.1.1Metodologia do Trabalho 14</p><p>CAPITULO: IV 15</p><p>3.Conclusão 15</p><p>4. Referências bibliográficas 16</p><p>CAPITULO I:1.Introdução</p><p>O presente trabalho que vai abordar sobre avaliação Neuropsicológica. A Avaliação Neuropsicológica é um método composto por diversos procedimentos sistematizados que auxiliam no mapeamento das funções mentais e cognitivas relacionadas ao funcionamento cerebral do indivíduo (ABREU, 2010). Ela tem o objectivo de analisar se há alguma alteração comportamental decorrente de uma disfunção neurológica ou dificuldade cognitiva provocada por transtornos do desenvolvimento ou lesões cerebrais (COSTA, 2004)..</p><p>Actualmente, há inúmeros estudos que apontam as contribuições dos testes Neuropsicológicos na investigação do funcionamento cognitivo e mental. No entanto, parece carecer de estudos sobre a análise qualitativa da avaliação Neuropsicológica. Com base na prática da avaliação Neuropsicológica, surgiu a hipótese da ausência da avaliação qualitativa na prática dos Neuropsicólogos e, a partir disto, nasceu o interesse em pesquisar se esta é realizada na avaliação Neuropsicológica de outros profissionais. Dessa maneira, o presente trabalho tem como objectivo compreender r a presença da avaliação qualitativa na prática de profissionais que realizam essa avaliação,</p><p>Objectivos:</p><p>1.1.1 Objectivo geral:</p><p>· Compreender os estudo de Avaliação Neuropsicológica no diagnostica,</p><p>Objectivos específicos:</p><p>· Definir o conceito Avaliação Neuropsicológica;</p><p>· Conhecer a utilidade da avaliação Neuropsicológica</p><p>· Descrever os tipo Avaliação Neuropsicológica;</p><p>· Identificar A importância da Avaliação Neuropsicológica,</p><p>CAPITULO II: Avaliação Neuropsicológica no Diagnostico</p><p>2.Conceito</p><p>Avaliação Neuropsicológica é o método para investigação do funcionamento cerebral através do estudo comportamental. Os objectivos da avaliação Neuropsicológica são basicamente auxiliar o diagnóstico diferencial, estabelecer a presença ou não de disfunção cognitiva e o nível de funcionamento em relação ao nível ocupacional, localizar alterações sutis, a fim de detectar as disfunções ainda em estágios iniciais. Segundo Lezak et al. (2004),</p><p>Segundo (Lezak, 1995). Contribui para planeamento do tratamento e no acompanhamento da evolução do quadro em relação aos tratamentos medicamentoso, cirúrgico e reabilitação. Difere da avaliação psicológica por tomar como ponto de partida o cérebro. Os recursos utilizados nas avaliações Neuropsicológicas são muito diversos, baseados principalmente em material desenvolvido em laboratórios de Neuropsicologia, neurologia e psicometria. Para compreender melhor a metodologia actualmente utilizada vamos a princípio revisar alguns aspectos históricos da Neuropsicologia e da psicometria. Estas duas ciências, embora distintas na história, hoje contribuem fundamentando a prática na avaliação Neuropsicológica.</p><p>Por caminhos diferentes, aqueles interessados em desvendar os processos mentais, nos proporcionaram hoje um campo de pesquisa fascinante. Para compreender melhor a situação actual da Neuropsicologia vamos fazer uma breve revisão histórica do desenvolvimento da Neuropsicologia e da psicometria.</p><p>Segundo Lezak et al. (2004), a avaliação Neuropsicológica pode ser relevante para seis propósitos principais:</p><p>· Diagnóstico;</p><p>· Cuidados com o indivíduo;</p><p>· Identificação de tratamentos necessários;</p><p>· Avaliação dos efeitos de tratamentos;</p><p>· Pesquisa e</p><p>· Questões forenses.</p><p>Em relação ao diagnóstico, o avanço das técnicas de Neuroimagem e dos exames laboratoriais diminuiu significativamente a necessidade da avaliação Neuropsiológica para o diagnóstico da maior parte das lesões e disfunções neurológicas. Porém, esta avaliação ainda é crucial em determinados quadros, tais como as demências, traumatismos crânio-encefálicos menores ou certas encefalopatias, visto que estes não são facilmente detectados nas técnicas usuais. Além disso, mesmo quando exames de Neuroimagem detectam a presença de lesões, a avaliação Neuropsicológica é fundamental para esclarecer os seus correlatos comportamentais, sendo ainda importante para o estabelecimento do prognóstico dos pacientes em determinados quadros e para a identificação precoce de certos distúrbios que, em seu estágio inicial, não apresentam alterações neurológicas óbvias.</p><p>Em relação aos cuidados com o indivíduo, a avaliação Neuropsicológica pode fornecer, aos membros de seu convívio familiar e social, informações importantes relativas às suas capacidades e limitações. Estas informações incluem capacidade de auto-cuidado, capacidade de seguir o tratamento proposto, reacções às suas próprias limitações, adequação de sua avaliação de bens e dinheiro, dentre outras. Conhecer estes aspectos do paciente é fundamental para estruturar o seu ambiente, promovendo alterações se necessário, de forma que ele tenha condições óptimas de reabilitar-se e evitando possíveis problemas secundários, como atribuição exagerada de responsabilidade ou de actividades que não estejam ao seu alcance. (Lezak, 1995).</p><p>Além de informações aos cuidadores, a avaliação Neuropsicológica pode auxiliar o direccionamento da reabilitação, ao fornecer tanto dados sobre as áreas deficitárias do indivíduo, quanto sobre as habilidades preservadas e o potencial para a reabilitação. A avaliação serve, ainda, para verificar as mudanças do indivíduo ao longo das intervenções realizadas, sejam elas cirúrgicas, farmacológicas, psicológicas ou de outra natureza. Identificar tais mudanças, que podem ser positivas ou negativas, ajuda a rever as intervenções, redirecionando-as quando possível.</p><p>De acordo com Lezak (2004), a avaliação Neuropsicológica ocupa um lugar central na Neuropsicologia, uma vez que auxilia no exame de determinadas manifestações do indivíduo para a investigação do funcionamento cognitivo e mental. Os recursos utilizados nas avaliações Neuropsicológicas são diversos, baseados principalmente em material desenvolvido em laboratórios de Neuropsicologia, neurologia e psicometria. Sendo assim, a avaliação Neuropsicológica vai muito além da simples administração de testes, devendo abranger não só a análise quantitativa, como também a qualitativa.</p><p>Em relação à pesquisa, a avaliação Neuropsicológica pode auxiliar a compreensão da actividade encefálica e da sua relação com o comportamento, contribuindo para o estudo de diversos distúrbios. A propósito, muitos dos testes inicialmente desenvolvidos para pesquisa têm se revelado úteis para a prática clínica, tendo seu uso ampliado na clínica para documentar o estado cognitivo dos indivíduos. Finalmente,</p><p>em relação às questões forenses, a avaliação Neuropsicológica tem sido requisitada em casos sobre perda de funções legais ou danos corporais, sendo útil para auxiliar decisões sobre a presença de possíveis danos neurológicos e cognitivos que estejam relacionados aos comportamentos em questão (Lezak et al., 2004).</p><p>A avaliação Neuropsicológica envolve o estudo intensivo do comportamento por meio de entrevistas, questionários e testes normalizados que permitam obter desempenhos relativamente precisos (Lezak, 1995). O dano cerebral é considerado um “fenômeno multidimensional mensurável e que requer uma abordagem de avaliação multidimensional” (Lezak, 1995, p. 19). Diversas condições que podem afectar as consequências de um dano cerebal devem ser consideradas, tais como a natureza, extensão, localização e duração da lesão; as características físicas, de gênero e de idade do paciente; sua história psicossocial; e as individualidades Neuroanatômicas e fisiológicas.</p><p>A avaliação Neuropsicológica une as ciências da neurologia e da psicologia para avaliar um paciente. Nesse sentido, o exame consiste em investigar como o funcionamento do cérebro influencia as funções cognitivas, emocionais e comportamentais, tais como:</p><p>· Emoção;</p><p>· Atenção;</p><p>· Memória;</p><p>· Sensopercepção;</p><p>· Raciocínio;</p><p>· Abstração;</p><p>· Cálculo e planejamento;</p><p>· Linguagem;</p><p>· Capacidade Intelectual.</p><p>A avaliação Neuropsicológica pode ser realizada para diferentes fins, como identificar um quadro clínico específico ou avaliar o desempenho Neuropsicológico de modo geral.</p><p>O exame é feito por meio de uma série de procedimentos complexos e minuciosos, que incluem:</p><p>1. Testes neurológicos e psicológicos específicos;</p><p>2. Anamnese médica a partir de entrevistas com o paciente e seus familiares;</p><p>3. Observação clínica.</p><p>2.1.Tipo de avaliação neuropsicológica</p><p>Por se tratar de seres humanos e sua multiplicidade, ter apenas um tipo de avaliação Neuropsicológica não iria abarcar toda a diversidade de cada indivíduo. Por isso, esses profissionais se utilizam de diversos formatos.</p><p>É possível realizar o teste de forma escrita, interactiva, audível e de diversas outras maneiras que irão contemplar melhor o perfil da pessoa na qual o exame está sendo aplicado.</p><p>Alguns exemplos são:</p><p>· Avaliação cognitiva feita a partir de testes normalizados;</p><p>· Avaliação das funções executivas e da cognição social;</p><p>· Avaliação das funções visuespaciais.</p><p>2.2.O papel do profissional é crucial na avaliação Neuropsicológica</p><p>Nesse sentido, o papel de um profissional que saiba fazer as avaliações e tenha o nível de conhecimento alto é crucial. Assim será possível cruzar as informações obtidas e analisar sob uma ótica experiente. (Lezak, 1995).</p><p>2.3.Aplicação da avaliação Neuropsicológica</p><p>De acordo com Fuente, 2008 p.345. apenas profissionais com formação em Psicologia podem realizar psicodiagnósticos e utilizar os testes normatizados e aprovados no SATEPSI – Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos.</p><p>A avaliação Neuropsicológica é um processo complexo e pode ser aplicada de diversas formas. O que irá definir isso será o propósito, a faixa etária, o perfil do paciente e outros factores.</p><p>Depois disso, o primeiro passo será a anamnese. Conhecer o paciente, histórico de saúde e rotina são importantes para tornar o resultado mais verossímil.</p><p>Isso é feito a partir de entrevistas com o próprio paciente, familiares e profissionais, que já o acompanharam em outro momento. Prigatano (1999)</p><p>Depois da entrevista inicial, serão aplicados uma bateria de avaliação Neuropsicológica, composta por testes e técnicas, para observar as condições Neuropsicológicas e funções executivas do paciente.</p><p>Esses testes são capazes de armazenar tanto informações quantitativas, como qualitativas.</p><p>A partir desses dados colectados, se torna mais fácil detectar a origem, causa e desenvolvimento de alguma normalidade.</p><p>Apesar da Neuropsicologia ser uma área multidisciplinar, somente Neuropsicólogos com formação em Psicologia poderão lançar mão da utilização dos instrumentos aprovados pelo Conselho Federal de Psicologia para avaliação Neuropsicológica, com respaldo técnico e ferramentas que são necessárias para a melhor compreensão dos resultados.</p><p>A avaliação é uma forma completa de diagnóstico, que irá abarcar não somente testes, como também as já citadas entrevistas. Por isso, para chegar ao resultado é necessário que o paciente seja submetido a uma bateria de exames.</p><p>2.4.Utilidade da avaliação Neuropsicológica</p><p>Por analisar o funcionamento cognitivo, a avaliação Neuropsicológica conclui a existência ou não de distúrbios, tais como:</p><p>· Dificuldade de atenção e concentração;</p><p>· Perda de memória;</p><p>· deficit de raciocínio;</p><p>· Demências;</p><p>· Transtornos de aprendizagem;</p><p>· Doença de Parkinson e Alzheimer.</p><p>Além dessas, qualquer deficiência cognitiva que interfira negativamente nos relacionamentos interpessoais e na rotina diária, como na escola e no trabalho. Esses são os casos geralmente diagnosticados na avaliação Neuropsicológica.</p><p>Por exemplo: se uma criança está em processo de alfabetização e o professor observa que ela não está conseguindo adquirir o conhecimento básico de leitura, escrita, compreensão de textos e operação de números, é possível aplicar a avaliação e, por meio de exames, investigar, entender e explicar o porquê.</p><p>Na avaliação Neuropsicológica, o profissional busca estabelecer o perfil do funcionamento cognitivo e identificar quais regiões do cérebro podem estar comprometidas, alteradas ou não funcionando de forma adequada.</p><p>O nível de aprofundamento é tão alto que é possível identificar lapsos de memória antes mesmo que isso seja notado pelo próprio paciente ou familiares próximos. Nesse processo, a rapidez do diagnóstico será crucial, afinal caso o transtorno seja identificado em seu estágio inicial as chances de recuperação são maiores.</p><p>2.5.Os principais objectivos da avaliação Neuropsicológica</p><p>Descreva detalhadamente as consequências da lesão cerebral em termos de funcionamento cognitivo, possíveis distúrbios comportamentais e distúrbios emocionais.</p><p>Definir os perfis clínicos que caracterizam os diferentes tipos de patologias que ocorrem com uma deterioração Neuropsicológica.</p><p>Estabelecer um programa de reabilitação individualizado, baseado nas habilidades e habilidades do paciente preservado, cujo objectivo é melhorar a autonomia e a qualidade de vida da pessoa.</p><p>Contribuir para o estabelecimento de um diagnóstico diferencial e preciso em determinadas doenças neurológicas e psiquiátricas.</p><p>Determinar o progresso de cada paciente, bem como avaliar a eficácia dos diferentes tratamentos.</p><p>Avaliação de especialistas e / ou avaliação médico-legal do nível de comprometimento cognitivo e funcional da pessoa, tendo em vista possíveis processos de avaliação de compensações e incapacidades.</p><p>2.6.A importância da Avaliação Neuropsicológica</p><p>A avaliação Neuropsicológica é o estudo detalhado de funções cognitivas, emocionais e comportamentais, sendo considerada uma avaliação funcional do cérebro.</p><p>Esta avaliação além de fornecer importantes diagnósticos a criança, apresenta um papel fundamental no ponto de vista preventivo, sendo a identificação precoce dos transtornos do desenvolvimento um factor fundamental para estabelecer e estruturar rotinas de tratamentos e orientações com foco na prevenção de dificuldades ou transtornos mais sérios em outras etapas da vida.</p><p>Através de instrumentos psicométricos, escalas do desenvolvimento e análise qualitativa, consegue-se identificar precocemente alterações no desenvolvimento cognitivo e comportamental da criança. Prigatano (1999)</p><p>Entre as principais queixas escolares e até mesmo familiares são frequentes: problemas de aprendizagem, queixas de atenção e agitação, dificuldade para memorizar conteúdos académicos, dificuldade em compreender instruções de ordens mais complexas, dislexia/discalculia, transtornos de linguagem, entre outros.</p><p>Estas queixas acabam despertando dificuldades emocionais e comportamentais nas crianças, que passam a apresentar comportamentos opositores, desafiadores,</p><p>mutismo selectivo, agressividade, condutas indevidas frente ao ambiente escolar, familiar e social. O profissional mais indicado para realizar essas avaliações são os especialistas em Neuropsicologia, capazes de compreender as bases neurais da cognição humana</p><p>2.7.Trancamento Neuropsicologia</p><p>O profissional da Neuropsicologia tem como função realizar a avaliação, investigação e criação de hipóteses, para que seja feito um plano de tratamento para o indivíduo, em conjunto com equipe multidisciplinar de profissionais da área da saúde. Alguns especialistas do setor atuam como pesquisadores em análises cerebrais, unidos com o desempenho cognitivo e comportamento, além de atuarem também no cenário clínico.</p><p>Segundo Prigatano (1999) Existem alguns quadros que, geralmente, requerem a participação do profissional da área: demência, doença de Parkinson e Alzheimer, lesões no cérebro, transtornos de aprendizagem e deficiências cognitivas com impactos ruins nos relacionamentos interpessoais e outros âmbitos.</p><p>O relatório do perfil neuropsicológico do indivíduo é realizado por testes, avaliações, análise clínica e entrevistas. Com os resultados em mãos, o médico, ou outro especialista de saúde, recomenda o tratamento certo, como reabilitação e terapia. A atuação do neuropsicólogo é multidisciplinar.</p><p>Wilson (1996) diferencia a reabilitação cognitiva da reabilitação neuropsicológica. A reabilitação cognitiva visa “capacitar pacientes e familiares a conviver, lidar, contornar, reduzir ou superar as deficiências cognitivas resultantes de lesão neurológica”, mas foca-se principalmente na melhora das funções cognitivas por meio dos treinos cognitivos. Já a reabilitação neuropsicológica é mais ampla, pois, além de almejar tratar os déficits cognitivos, objetiva também tratar as alterações de comportamento e emocionais, melhorando a qualidade de vida do paciente. Prigatano (1999) afirma que a reabilitação cognitiva é apenas um componente da reabilitação neuropsicológica, e esta abarca ainda a psicoterapia, o estabelecimento de um ambiente terapêutico, o trabalho com familiares e o trabalho de ensino protegido com os pacientes.</p><p>CAPITULO III : Metodologia do Trabalho</p><p>A metodologia usada na pesquisa é bibliográfica definida na perspectiva de Lakatos & Marconi (1991) que referem:</p><p>“A pesquisa bibliográfica é uma selecção de documentação, levantamento de toda bibliografia já publicada sobre um determinado assunto que está sendo pesquisado em materiais como por exemplo livros, revistas, enciclopédias, jornais, boletins, monografias, dissertações, e teses. Esta técnica é utilizada para a recolha de bibliografia de autores que já fizeram menção a mesma temática, servindo deste modo um suporte para a realização do trabalho” (p.66).</p><p>Para a realização do presente trabalho o proponente fez valer o uso do método da consulta bibliográfica, baseado em leituras de obras científicas, manuais e outros documentos relevantes já publicados.</p><p>Neste sentido, o presente trabalho de pesquisa apresenta a seguinte estrutura temática: Introdução, desenvolvimento em que nos debruçaremos com mais detalhes os aspectos ligados aos temas em estudo, conclusão e por fim as referências bibliográficas usada na elaboração do presente trabalho.</p><p>CAPITULO IV: Conclusão</p><p>Terminando o concluímos que a avaliação Neuropsicológica tem crescido em todo o mundo, com o desenvolvimento de instrumentos de avaliação que apresentam parâmetros psicométricos adequados de precisão e validade, bem como normas para diferentes faixas etárias. Tal crescimento também tem sido observado no mundo,. A ampliação da avaliação Neuropsicológica é fundamental, visto que pode auxiliar a compreensão dos mecanismos subjacentes às alterações encontradas nos processos cognitivos, mais que a mera classificação do indivíduo em relação a um grupo de referência.</p><p>Os instrumentos descritos neste artigo têm contribuído para expandir a avaliação Neuropsicológica em nosso país. Aliados a outros pesquisadores, esperamos que o avanço da Neuropsicologia possa contribuir para a compreensão dos processos cognitivos e seus correlatos neurológicos, o aprimoramento de procedimentos de avaliação e a promoção da reabilitação de pacientes com lesões ou disfunções neurológicas, de forma responsável e eficiente</p><p>Referências bibliográficas</p><p>1. BRAIN activity patterns associated with couting and retrieval strategies. Developmental Science, 14 (5), 989-1001.</p><p>2. CAPOVILLA, A.G.S. (2007). Contribuições da neuropsicologia cognitiva e da avaliação neuropsicológica à compreensão do funcionamento cognitivo humano. Cad. Psicopedag., 6 (11), 00-00.</p><p>3. CHO, S.; Ryali, S.; Geary, D.C.; Menon, V. (2011). How does a child solve 7+8? Decoding</p><p>4. CRONBACH, L.J. (1996). Fundamentos da Testagem Psicológica. 5ª Ed. Porto Alegre: Ed. Artes Médicas.</p><p>5. FLICK, U. (2009). Introdução à pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed.</p><p>6. FUENTES, D.; Malloy-Diniz L.F.; Camargo, C.H.P.; Cosenza, R.M. (Eds) (2008).</p><p>7. HAASE, Vitor Geraldi. Neuropsicologia do desenvolvimento: um enfoque clínico. In: Haase, V.G, Ferreira, F.O. e Penna, F.J. Aspectos biopsicossociais da saúde na infância e adoles-cência.Belo Horizonte: COOPMED, 2009.</p><p>8. HAASE, Vitor Geraldiet al.Neuropsicologia como ciência interdisciplinar: consenso da co-munidade brasileira de pesquisadores/clínicos em neuropsicologia. Revista Neuropsicologia Latinoamericana,2012,</p><p>9. International J. Clin. Health Psychol., 12 (1), 123-141.</p><p>10. JURADO, M.A.; Pueyo, R. (2012). Doing and reporting a neuropsychological assessment.</p><p>11. LEZAK, M.D. (1995). Neuropsychological assessment (3 ed.). New York: Oxford University Neuropsicologia – Teoria e Prática. Porto Alegre: Artmed. Press</p><p>2</p><p>image1.png</p>