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<p>Aula 5 – Prof. Isac Alex Medicina Legal</p><p>Tamires Oliveira Lima</p><p>SEXOLOGIA FORENSE</p><p>o Parte da medicina Legal que estuda os problemas</p><p>médico-legais ligados ao sexo.</p><p>o Sinónimo: sexologia foresce.</p><p>o Divisão:</p><p>• Himeneologia Forense – estudo do hímen</p><p>(relacionado ao casamento).</p><p>• Obstetrícia Forense – aborto e suicídio (gravidez</p><p>parto e puerpério)</p><p>• Erotologia Forense – estuda a</p><p>psicossexualidade anômala e as relações com os</p><p>crimes sexuais (estupros).</p><p>o O crime de sedução – não existe mais!</p><p>o Estupro</p><p>o Posse sexual mediante fraude</p><p>o Atentado violento ao pudor – não existe mais</p><p>o Prostituição</p><p>o Transtornos da sexualidade</p><p>o Texto atual - lei 12.015, de 7 de agosto de 2009</p><p>• Art. 213. Constranger alguém (qualquer gênero),</p><p>mediante violência ou grave ameaça, a ter</p><p>conjunção carnal (coito pênis-vaginal) ou a</p><p>praticar ou permitir que com ele se pratique</p><p>outro ato libidinoso (ex.: palpar, esfregar):</p><p>reclusão de 6 a 10 anos.</p><p>• 1° Se da conduta resulta lesão corporal de</p><p>natureza grave ou se a vítima é menor de 18</p><p>anos ou maior de 14 anos: reclusão de 8 a 12</p><p>anos.</p><p>• 2° Se da conduta resulta morte: reclusão de 12 a</p><p>30 anos.</p><p>• OBS.: Conjunção carnal é o coito. Ato é tudo,</p><p>qualquer outro ato libidinoso (sonegar, palpar).</p><p>o Texto revogado – é o antigo.</p><p>• Art. 213 – Constranger mulher (antes só quem</p><p>vítima era a mulher) à conjugação carnal,</p><p>mediante violência ou grave ameaça.</p><p>• Art. 214 – Constranger alguém, mediante</p><p>violência ou grave ameaça, a praticar ou</p><p>permitir que com ele se pratique ato libidinoso</p><p>diverso da conjunção carnal. Ambos reclusão</p><p>de 6 a 10 anos.</p><p>• OBS.: Mudou, pois antigamente eram dois crimes,</p><p>separados.</p><p>o Violência sexual mediante fraude e assédio sexual</p><p>não será cobrado na prova.</p><p>o Art. 215. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato</p><p>libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro</p><p>meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de</p><p>vontade da vítima:</p><p>Pena – reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos.</p><p>Parágrafo único. Se o crime é cometido com o fim de</p><p>obter vantagem econômica, aplica-se também multa.</p><p>• OBS.: Enquadrado na lei maria da penha, se</p><p>pessoa fica sistematicamente se utilizando de –</p><p>assédio sexual moral.</p><p>o Art. 216. (Revogado pela Lei n° 12.015, de 2009).</p><p>o Art. 216-A. Constranger alguém com o intuito de</p><p>obter vantagem ou favorecimento sexual,</p><p>prevalecendo-se o agente da sua condição de</p><p>superior hierárquico ou ascendência inerentes ao</p><p>exercício de emprego, cargo ou função.” (Incluído</p><p>pela Lei n° 10.224, de 15 de 2001); ex: professor-</p><p>aluna, chefe-funcionária.</p><p>Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos.</p><p>Parágrafo único. 2° A pena é aumentada até um terço</p><p>se a vítima é menor de 18 (dezoito) anos.</p><p>Vulneráveis são aqueles menores de 14 anos e</p><p>aqueles com enfermidade mental sem discernimento</p><p>do ato.</p><p>o Texto Atual (Lei 12.015/09).</p><p>o Art. 217–A. Ter conjunção carnal ou praticar outro</p><p>ato libidinoso com menor de 14 anos: reclusão de 8</p><p>a 15 anos.</p><p>o 1° Incorre na mesma pena quem pratica as ações</p><p>descritas no caput com alguém que, por</p><p>enfermidade ou deficiência mental, não tem o</p><p>necessário discernimento para a prática do ato, ou</p><p>que, por qualquer outra causa, não pode oferecer</p><p>resistência.</p><p>o 2° (VETADO)</p><p>o 3° Se da conduta resulta lesão corporal de natureza</p><p>grave: reclusão, de 10 a 20 anos.</p><p>o 4° Se da conduta resulta morte: reclusão, de 12 a 30</p><p>anos.</p><p>o OBS.: Aproveitamento de pessoas com debilidade</p><p>mental.</p><p>o Conjunção Carnal e Ato Libidinoso Diverso</p><p>• Cópula Vagínica com ou sem orgasmo.</p><p>o Violência</p><p>• Efetiva-Física: Escoriações, edemas equimoses,</p><p>hematomas, etc.</p><p>• Psíquica: Hipnose, anestesia, sono, etc.</p><p>Aula 5 – Prof. Isac Alex Medicina Legal</p><p>Tamires Oliveira Lima</p><p>• Presumida: (Art. 224 do C.P.)</p><p>(Não é maior de 14 anos – Alienada ou débil</p><p>mental – Não pode oferecer resistência); a</p><p>violência era presumida se a vítima não fosse</p><p>maior de quatorze anos, se fosse alienada ou</p><p>débil mental ou se não pudesse, por qualquer</p><p>causa, oferecer resistência.</p><p>o Grave Ameaça</p><p>• É a promessa de um mal maior contra a vítima</p><p>ou ente querido, sem constrangimento físico</p><p>de violência moral. Temor do perigo.</p><p>• Não existe nenhum contato físico. Comum em</p><p>crianças, menores de 12 anos – diz que fará mal a</p><p>mãe se contar (ameaça). Comum não ter</p><p>alteração -> tocar a genitália da criança.</p><p>o Deve ser verificado o histórico da paciente</p><p>(anamnese detalhada), considerar as condições</p><p>psíquicas das vítimas, procurar sinais de violência ou</p><p>luta em todo o corpo (descrever todas as lesões</p><p>encontradas, incluindo se ela é recente ou antiga).</p><p>o Paciente em posição ginecológica (foco de</p><p>iluminação), examinando aspecto e disposição dos</p><p>elementos da genitália externa.</p><p>o Com polegar e indicador de cada mão funcionando</p><p>como pinças, puxar os grandes lábios em direção ao</p><p>peito.</p><p>o Examinar a orla himenal: forma, espessura,</p><p>consistência, inserção, entalhes (acidentes naturais),</p><p>roturas, tamanho do óstio, etc. Mais importante é</p><p>saber se tem rotura ou não de hímen e a sua</p><p>localização.</p><p>o Nos casos de himens complacentes e de mulheres de</p><p>vida sexual pregressa (mulheres que fazem sexo</p><p>constantemente), o exame pericial deve contemplar os</p><p>exames de presença de gravidez (tempo compatível</p><p>com o relato da ocorrência dos fatos), de esperma e</p><p>espermatozoide na cavidade vaginal, na constatação</p><p>da presença de fosfatase ácida ou de glicoproteína P30</p><p>(de procedência do líquido prostático), antígeno</p><p>prostático específico (PSA) ou na contaminação</p><p>venérea profunda.</p><p>o O hímen complacente é aquele que não rompe</p><p>facilmente e que dificulta a constatação da conjunção</p><p>carnal apenas por sua análise em um exame pericial.</p><p>o Descrever minuciosamente rupturas,</p><p>informando a respeito de suas localizações</p><p>(localização pode ser através de quadrantes,</p><p>graus e relógio), completas ou incompletas,</p><p>cicatrizadas ou não, o número delas, etc.</p><p>o Colher material para confeccionar lâminas, afim</p><p>de constatar ou não, presença de esperma ou</p><p>contaminação venérea.</p><p>• OBS.: Quadrante em graus ou hímen como ponto</p><p>do meio do relógio.</p><p>• OBS.: Ideal é fazer a retirada dos pelos pubianos,</p><p>para ver se há pelos do agressor, principalmente</p><p>se for recente.</p><p>o É na maioria das vezes a ruptura himenal o elemento</p><p>mais essencial no diagnóstico de conjunção carnal. Daí</p><p>a necessidade de se descreverem tais rupturas de forma</p><p>simples e objetiva, dando todas as características de</p><p>idade dessa lesão, sua localização, o número delas e</p><p>outras particularidades que possam se tornar úteis.</p><p>o O ideal seria fazer a retirada dos pelos, principalmente</p><p>se for recente, para tentar identificar o autor.</p><p>o Deve ser feito o exame do local dos fatos pela perícia</p><p>criminal.</p><p>o Houve conjunção carnal?</p><p>o Qual a data provável dessa conjunção?</p><p>o Era virgem a paciente?</p><p>o Houve violência para essa prática?</p><p>o Qual o meio dessa violência?</p><p>o Se da violência resultou para a vítima incapacidade</p><p>para as ocupações habituais por mais de 30 (trinta)</p><p>dias, ou perigo de vida, ou debilidade permanente de</p><p>membro, sentido ou função, ou aceleração de parto,</p><p>ou incapacidade permanente para o trabalho, ou</p><p>enfermidade incurável, ou perda ou inutilização de</p><p>membro, sentido ou função, ou deformidade</p><p>permanente e/ou aborto (em caso positivo</p><p>especificar)?</p><p>o A vítima é alienada ou débil mental?</p><p>o Se houve qualquer outra coisa que impossibilitasse a</p><p>vítima de resistir? – entorpecente, drogas, boa noite</p><p>cinderela.</p><p>o Se tem rotura hiemal considerada como coito vaginal</p><p>positivo; se laboratório positivo também; e mulher</p><p>mesmo com hímen integro, mas ela está gravida</p><p>(prova-se que teve coito).</p><p>Aula 5 – Prof. Isac Alex Medicina Legal</p><p>Tamires Oliveira Lima</p><p>Himen tetralabiado com rotura (foto) = sinal de rotura</p><p>recente.</p><p>o Recente até 9 dias.</p><p>o</p><p>O exame pode ser realizado em qualquer momento,</p><p>mesmo após anos do evento.</p><p>o EQUIMOSE, inchaço e avermelhado (rubefação).</p><p>o Anatomia – apresenta o vestígio, óstio e hímen em</p><p>formato de coração (corniforme), integro, sem rotura,</p><p>mas apresenta vermelhidão, equimose na inserção</p><p>dele, não tem sêmen e a mulher não está gravida, logo</p><p>ocorreu outro ato libidinoso (pode ser tentativa ou</p><p>manipulação digital, ou seja, houve estupro).</p><p>o OBS.: Para se considerar uma conjunção carnal</p><p>(coito vaginal) tem que ser ruptura himenal E/OU se</p><p>tiver presença de sêmen vaginal e espermatozoide</p><p>E/OU mulher, mesmo com hímen integro, sem</p><p>material, estiver grávida (Beta HCG e USG – prova que</p><p>teve coito interfemural).</p><p>o Himen com rotura, infiltrado hemorrágico, em</p><p>formato de losangulo (tetralangular). Presença de</p><p>duas rupturas (uma a 4h e outra a 7h), uma recente</p><p>com fibrinas. Até 9-14 dias é recente, mas pode</p><p>demorar mais tempo para cicatrizar 14-15 dias; OBS.:</p><p>literaturas divergem: 9-14 ou 9-21 dias. A partir</p><p>disso, sem sangramento, sem orgalho sanguíneo, sem</p><p>fascelas, pode-se afirmar que é tardia.</p><p>o Hímen integro em formato ovalado (anel).</p><p>o OBS.: Himem complascente -> própria mulher</p><p>consegue dilatar.</p><p>o A. Himens imperfurados:</p><p>• Constituindo-se em uma forma rara, embora seu</p><p>conhecimento seja de muito tempo. Quando</p><p>existe tal situação, indica-se uma incisão</p><p>cirúrgica para dar saída ao fluxo menstrual;</p><p>o B. Himens perfurados:</p><p>• 1. punctiformes: central ou lateral;</p><p>• 2. circulares, ovalares ou elípticos;</p><p>• 3. lineares: em forma de fenda;</p><p>• 4. triangulares: trilabiado;</p><p>• 5. quadrangulares: orifício com quatro bordas;</p><p>• 6. multiangulares: com muitos lábios;</p><p>• 7. com dois orifícios: limitando um septo;</p><p>• 8. com três ou mais orifícios;</p><p>• 9. com vários orifícios (cribriforme).</p><p>o C. Himens atípicos: que não se enquadram entre os</p><p>anteriormente referidos nesta classificação;</p><p>o Quando a distensão do hímen ultrapassa o limite de</p><p>sua resistência ele se rompe. A ruptura pode-se dar</p><p>em sua borda livre ou em qualquer outra parte da</p><p>membrana.</p><p>o As rupturas da borda livre são, em geral, sangrentas,</p><p>de hemorragia leve e passageira. Entre 2 e 4 dias,</p><p>mostram-se orvalhadas de sangue, equimosadas e</p><p>recobertas de um exsudato fibrinoso.</p><p>o Lacassagne e Capraro recomendam, pela localização</p><p>das rupturas, relatar-se para a membrana um</p><p>mostrador de relógio, determinando-se, por exemplo,</p><p>em 3, 6 ou 9 h etc., ou utilizando-se o processo de</p><p>Oscar Freire que divide a região em quadrantes: dois</p><p>superiores (direito e esquerdo) e dois inferiores</p><p>(direito e esquerdo), conforme o esquema a seguir:</p><p>Aula 5 – Prof. Isac Alex Medicina Legal</p><p>Tamires Oliveira Lima</p><p>o O local que mais comumente se rompe situa-se nos</p><p>quadrantes inferiores, devido ao fato de a posição de</p><p>decúbito dorsal oferecer maior resistência nos</p><p>quadrantes inferiores e por serem estes mais dotados</p><p>de maior altura himenal. Nos coitos em pé, a</p><p>incidência de ruptura nos quadrantes superiores é</p><p>muito maior</p><p>o Dessa forma, quanto à cicatrização, as rupturas</p><p>himenais podem ser classificadas em: muito recente:</p><p>de 1 a 6 dias (período de sangramento, equimose e</p><p>orvalhamento sanguíneo); recente: de 6 a 20 dias</p><p>(bordas da ruptura esbranquiçadas, com exsudação</p><p>ou supuração e bordas da ruptura de coloração</p><p>rósea); antiga: mais de 20 dias (bordas da ruptura</p><p>completamente cicatrizadas). Assim, quando se diz</p><p>que uma ruptura himenal é antiga significa que ela</p><p>tem mais de 20 dias, isto é, 30, 60, 90 dias etc;</p><p>o É toda prática que tem o fim de satisfazer completa</p><p>ou incompletamente, com ou sem ejaculação, o</p><p>apetite sexual, o qual pode traduzir-se desde a cópula</p><p>carnal até as mais variadas situações, como coitos</p><p>anal, vestibular e oral, toques e apalpadelas nas</p><p>mamas, nádegas, coxas e vagina, nos contatos</p><p>voluptuosos e na contemplação lasciva, praticados</p><p>em alguém ou constrangendo que a ele se pratiquem.</p><p>o Além de ele girar em torno da esfera sexual, deve ser</p><p>indiscutivelmente obsceno e lesivo ao pudor mínimo.</p><p>o Na vítima: visa</p><p>• Coito vaginal: exame dos genitais externos,</p><p>coleta de pelos pubianos e amostras de sêmen</p><p>sobre pele, vulva, períneo e margem do ânus,</p><p>procura de lesões nos genitais externos.</p><p>• Coito anal: equimoses, rágades, dilatação brusca</p><p>do ânus, esperma no canal anal, etc.</p><p>• Coito oral: sêmen na boca, lesões labiais e</p><p>linguais.</p><p>• Penetração de objetos: lesões violentas e</p><p>vestígios do objeto.</p><p>o No autor:</p><p>• Pesquisar idade e capacidade intelectual</p><p>• Lesões e edemas no pênis</p><p>• Pesquisa de ISTs (doenças venéreas)</p><p>• DNA</p><p>o Ânus; pode identificar por quadrantes (se posição</p><p>genopeitoral – seria esquerda); presença de</p><p>equimoses, vermelhidão e dilatação ânus.</p><p>o OBS.: Fissura anal tem característica de ter</p><p>localização posterior (posição ginecológica), e tem</p><p>caráter de granulações (recuperação), bordas altas,</p><p>contexto, ardor. Se houver só uma fístula, não pode-</p><p>se dizer que é. E a pessoa tem constipação crônica.</p><p>o OBS: No exame físico de casos de coito anal violento,</p><p>podem-se notar equimoses e sufusões (rágades) da</p><p>margem do ânus, escoriações, hemorragias por</p><p>rupturas ou esgarçamento das paredes anorretais e</p><p>perineais, congestão e edemas das regiões</p><p>circunvizinhas, infecções secundárias, dilatação</p><p>brusca do ânus, orifício doloroso ao toque retal,</p><p>hemorragia e equimoses das margens do ânus,</p><p>ruptura triangular com base na margem do ânus, e</p><p>vértice no períneo ao nível da união dos</p><p>quadrantes inferiores (sinal de Wilson Johnston),</p><p>ruptura de pregas anais, presença de “paralisia</p><p>antálgica da dor” ou sinal da “dilatação anal reflexa”,</p><p>quando se observa o canal anal aberto nas primeiras</p><p>2 ou 4 h da agressão, e traumatismo da face interna</p><p>dos genitais na proximidade do orifício anal. Quando</p><p>esse orifício é dilatado pelo coito ou por objeto, toma</p><p>a forma arredondada e as pregas se mostram</p><p>discretas. Mais raramente há incontinência fecal por</p><p>1 ou 2 dias.</p><p>o OBS: Ter em conta ainda que uma ou outra lesão</p><p>isolada, como, por exemplo, uma fissura, um eritema</p><p>ou uma escoriação, pode ser resultante de pruridos</p><p>ou de patologias locais, ou mesmo um relaxamento ou</p><p>dilatação do esfíncter pode ser oriundo de tenesmos</p><p>e puxos de diarreias crônicas ou agudas na chamada</p><p>“dilatação forçada do ânus”. Outro fato: não confundir</p><p>rágades com fissuras anais, pois estas últimas podem</p><p>preexistir na vítima. A fissura é sempre de causa</p><p>desconhecida, crônica, localizada na linha média</p><p>posterior e em geral única. A rágade é traumática,</p><p>aguda, sem preferência de local e em geral múltipla.</p><p>o Conceito: modificações qualitativas ou quantitativas</p><p>do instinto sexual.</p><p>o Compreende as disfunções sexuais, como as</p><p>alterações do desejo, mudança na resposta sexual</p><p>convencional, mal-estar ou conflitos interpessoais:</p><p>transtornos do desejo sexual (desejo sexual hipoativo</p><p>ou aversão ao sexo); transtornos da excitação sexual</p><p>(na mulher e da ereção no homem); transtornos</p><p>orgásmicos feminino e masculino (ejaculação</p><p>precoce); transtornos sexuais devido à dor</p><p>Aula 5 – Prof. Isac Alex Medicina Legal</p><p>Tamires Oliveira Lima</p><p>(dispareunia e vaginismo); transtorno sexual devido</p><p>a uma enfermidade, provocada por medicamentos ou</p><p>não especificado.</p><p>o Causas:</p><p>• Perturbações psíquicas</p><p>• Perturbações endócrinas</p><p>• Anomalia na evolução da sexualidade</p><p>• Causas sociais</p><p>o Importância:</p><p>• Atentado ao pudor</p><p>• Responsabilidade penal</p><p>• Homicídios e suicídios</p><p>• Lesões corporais, furtos</p><p>• Ultraje público.</p><p>o Ficará para outro momento. ACABOU A AULA!</p><p>o Em relação ao crime de estupro, as seguintes</p><p>elementares e circunstâncias do tipo penal são</p><p>corretas, EXCETO:</p><p>a) constranger mulher honesta.</p><p>b) mediante violência ou grave ameaça.</p><p>c) ter conjunção carnal.</p><p>d) ou praticar ou permitir que se pratique outro</p><p>ato</p><p>libidinoso</p><p>• Resposta: A.</p><p>o No que se refere à perícia médico-legal, julgue os itens</p><p>subsequentes. A verificação da presença de hímen</p><p>íntegro e complacente em jovem vítima de suposto</p><p>abuso sexual, é suficiente para que o perito médico-</p><p>legista conclua que não houve conjunção carnal.</p><p>a) Certo</p><p>b) Errado</p><p>• Resposta: B.</p><p>o Sobre a perícia dos crimes sexuais, assinale a</p><p>alternativa correta.</p><p>a) Poderá ser realizada por qualquer Perito Oficial.</p><p>b) Na maioria das vezes, a ruptura himenal é o</p><p>elemento essencial no diagnóstico da conjunção</p><p>carnal.</p><p>c) Não há como determinar a conjunção carnal nos</p><p>casos de mulheres com vida sexual pregressa.</p><p>d) Na virgem, exames como pesquisa de PSA e</p><p>pesquisa de espermatozoides são obrigatórios para</p><p>fundamentar a conjunção carnal.</p><p>e) O exame de DNA em nada auxilia a perícia dos</p><p>crimes sexuais, pois sua aplicação prática se limita à</p><p>antropologia forense.</p><p>• Resposta: B.</p><p>o Livro: Medicina Legal de França.</p>