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<p>JOSELAINE ALVES DE OLIVEIRA</p><p>AS DIFICULDADES DOS ALUNOS SURDOS EM AULAS REMOTAS</p><p>NO PERIODO DE PANDEMIA DA COVID19</p><p>Faculdades FACCAT</p><p>Curso de Pedagogia</p><p>TUPÃ-SP</p><p>2022</p><p>JOSELAINE ALVES DE OLIVEIRA</p><p>AS DIFICULDADES DOS ALUNOS SURDOS EM AULAS REMOTAS</p><p>NO PERIODO DE PANDEMIA DA COVID19</p><p>MONOGRAFIA apresentada como requisito parcial</p><p>para aprovação na disciplina “Trabalho de</p><p>Conclusão de Curso”, ministrada pela Prof.ª. Drª.</p><p>Franciele Ruiz Pasquim, do Curso de Pedagogia das</p><p>Faculdades Faccat, da cidade de Tupã.</p><p>Orientador: Prof. Me. Luciano Coelho Romera.</p><p>TUPÃ-SP</p><p>Dezembro de 2022</p><p>JOSELAINE ALVES DE OLIVEIRA</p><p>AS DIFICULDADES DOS ALUNOS SURDOS EM AULAS REMOTAS</p><p>NO PERIODO DE PANDEMIA DA COVID19</p><p>MONOGRAFIA apresentada como requisito parcial</p><p>para aprovação na disciplina “Trabalho de</p><p>Conclusão de Curso”, ministrada pela Prof.ª. Drª.</p><p>Franciele Ruiz Pasquim, do Curso de Pedagogia das</p><p>Faculdades Faccat, da cidade de Tupã.</p><p>Orientador: Prof. Me. Luciano Coelho Romera</p><p>Comissão avaliadora</p><p>__________________________________________________</p><p>Orientador: Prof. Me. Luciano Coelho Romera</p><p>__________________________________________________</p><p>2ª. Examinador: Profª. Ms. Silvana Antunes</p><p>__________________________________________________</p><p>3ª. Examinador: Prof. Esp. Marcos Antonio da Mota</p><p>TUPÃ-SP</p><p>Dezembro de 2022</p><p>À memória de João Balbino de Oliveira (meu</p><p>pai), que me incentivou enquanto esteve presente</p><p>neste mundo, ao Breno Oliveira (meu filho), meu</p><p>companheiro, que amo muito. E com um toque</p><p>especial a Vanderli que me ajudou muito.</p><p>AGRADECIMENTOS</p><p>Agradeço a Deus principalmente pela minha saúde por ultrapassar com vida neste</p><p>período de pandemia e superar todos os obstáculos, encontrados ao longo do curso. Sou muito</p><p>grata por me capacitar conforme suas promessas. Deus seja louvado;</p><p>ao meu filho Breno que compreendeu a minha ausência enquanto me dedicava à</p><p>realização deste trabalho, e com ele renovei minhas forças diariamente, não tenho palavras</p><p>para descrever o quanto o amo;</p><p>ao meu pai, que me incentivou e acreditou em vida. Ele combateu o bom combate na</p><p>terra, e agora descansa no sono do justo. Mas suas palavras, “não desista, pode ficar onde</p><p>você está para terminar seus estudos”. Seu exemplo destemido, ficou guardado comigo,</p><p>gratidão por tudo meu velho, te amarei eternamente;</p><p>a minha mãe Geraldina que amo tanto, guerreira, conselheira, amiga. Com suas</p><p>preocupações ajudou muito mais do que esperava. Em suas orações, palavras que estimulou a</p><p>fé e a perseverança, posso definir que você é meu porto seguro, minha fortaleza.;</p><p>aos professores do curso, por me ensinar e partilhar seus conhecimentos que possuem,</p><p>obrigada pela paciência em sanar as minhas dúvidas, pela dedicação, pelo incentivo, pelos</p><p>esforços. Vocês arrasaram e superaram no período de pandemia.</p><p>Por fim deixo um agradecimento especial a Prof.ª Vanderli Aizawa de Freitas Ruiz,</p><p>não tenho como expressar o quanto sou grata, pelos presentes que recebi na hora mais precisa</p><p>da minha vida, posso afirmar que você é um anjo que Deus colocou no meu caminho, a minha</p><p>gratidão será eterna e passarei a diante do que recebi como combinado.</p><p>Mais do que força, persistência, esperança, para dar este salto na minha vida, foi</p><p>preciso ter muita Fé em Deus, acreditar que é possível conquistar através de muitas lutas</p><p>árduas. A Fé e a perseverança é a chave que abre portas no caminho.</p><p>“Ainda que eu fale todas as línguas dos homens e dos</p><p>anjos, e não tiver amor seria como o metal que soa como</p><p>o sino que tine, [...] ainda que tivesse toda a fé de</p><p>maneira tal que transportasse os montes, se não tiver</p><p>amor, eu nada seria”.</p><p>(Paulo, carta aos coríntios, cap. 13).</p><p>OLIVEIRA, Joselaine Alves de. As dificuldades dos alunos surdos em aulas remotas</p><p>no período de pandemia da covid19. 53f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em</p><p>Pedagogia), Faculdades FACCAT, Tupã, 2022.</p><p>RESUMO</p><p>A pandemia provocada pelo coronavírus deixou evidências de um ensino fragmentado</p><p>e excludente, que proporcionou a muitas dificuldades de aprendizagens. O presente estudo</p><p>visa analisar as dificuldades dos alunos surdos em aulas remotas no período de pandemia da</p><p>covid19, para contribuir na compreensão da exclusão, constatar referenciações realizada por</p><p>falta da acessibilidade linguística, observar possíveis alterações que proporcionam uma</p><p>acessibilidade digital envolvente, para lograr na qualidade linguística e visibilidade das</p><p>crianças surdas. É um estudo de caráter qualitativo realizado por pesquisas bibliográficas e</p><p>exploratória. Na perspectiva do trabalho possibilitou a identificar a ausência de infraestrutura</p><p>e conectividade, a falta de intérpretes de libras, os desafios dos professores em aulas remotas,</p><p>a falta de fluência dos pais, os obstáculos de aprendizagem devido as distrações e a ausência</p><p>de recursos motivado pela crise econômica. Portanto, o período pandêmico ocioso e incerto,</p><p>permite subsidiar reflexões e ações que possam tornar a educação inclusiva mais acessível,</p><p>visando romper essas barreiras atitudinais, organizacionais e formativas ainda existentes no</p><p>cotidiano.</p><p>Palavras-chave: Surdez, Pandemia Covide-19; Inclusão Educacional</p><p>LISTA DE FIGURAS.</p><p>Figura 1 – ALUNO DE BAIXA RENDA..............................................................................15</p><p>Figura 2 – ROTINA DE PREVENÇÃO DA COVID19, DENTRO DA ESCOLA..............19</p><p>Figura 3 – MÁSCARA INCLUSIVA ....................................................................................23</p><p>Figura 4 - TRILHA CONTRA O CORONAVÍRUS .............................................................51</p><p>Figura 5 - BRINCANDO COM DADOS ..............................................................................51</p><p>Figura 6 - BRINQUEDOS EM LIBRAS................................................................................52</p><p>LISTA DE TABELA.</p><p>Tabela 1 – DIFERENTES GRAUS DE SURDEZ ............................................................... 28</p><p>SUMÁRIO</p><p>INTRODUÇÃO.................................................................................................................. 10</p><p>CAPÍTULO I - AS DIFICULDADES DOS ALUNOS SURDOS EM AULAS REMOTAS</p><p>NO PERIODO DE PANDEMIA DA COVID19 ............................................................... 14</p><p>1.1 A EDUCAÇÃO EM TEMPOS DE PANDEMIA ......................................................... 15</p><p>1.2 DESAFIOS DOS PROFESSORES DURANTE A PANDEMIA .................................. 19</p><p>1.3 OBSTACULO NA EDUCAÇÃO DOS ALUNOS SURDOS DURANTE A PANDEMIA</p><p>DA COVID19 .................................................................................................................. 22</p><p>CAPÍTULO II - A INSERÇÃO DO ALUNO SURDO NA ESCOLA ............................. 27</p><p>2.1 SURDEZ OU DEFICIENCIA AUDITIVA: DEFINIÇÃO E CARACTERISTICAS .... 28</p><p>2.2 INCLUSÃO DOS ALUNOS SURDOS NAS ESCOLAS ............................................. 30</p><p>2.3 A LIBRAS COMO A SEGUNDA LÍNGUA................................................................ 33</p><p>CAPÍTULO III - ANÁLISE DE DADOS ......................................................................... 36</p><p>3.1 ELICITAÇÃO DE DADOS ........................................................................................ 37</p><p>apresentou os jogos de interação a fim de obter resultados positivos a esta</p><p>temática (cf. Apêndice D e E).</p><p>Os registros foram feitos a partir de anotações da pesquisadora e através de</p><p>fotografias, quando A começou a se acostumar com a pesquisadora, aceitou responder as</p><p>perguntas elaboradas em comunicação espontânea, oralizadas para uso da leitura labial e</p><p>sinalizadas em libras, depois inserido o desenho feito pelo A (cf. Anexo A).</p><p>38</p><p>3.2 DADOS COLETADOS</p><p>Para resolução desta pesquisa foi possível analisar os dados coletados, e observar</p><p>algumas relevâncias perante esta temática. A característica de A é diagnosticada com surdez</p><p>severa, utiliza aparelho auditivo, faz uso da leitura labial e oraliza, A está em processo de</p><p>aprendizado nas interpretações em libras. No ano de pandemia A estava no 3º ano do ensino</p><p>fundamental I, matriculado na mesma escola que fora realizada as análises. Na tabela 1</p><p>mencionada no capítulo II em pesquisa deste trabalho, vimos que o grau de surdez severo diz</p><p>que: “para a compreensão verbal depende da aptidão para a percepção visual” e em</p><p>conversação com as professoras, A precisava do acompanhamento constante da mãe para</p><p>assistir as aulas, e executar as tarefas nas aulas on-line, dessa forma A aprendeu com mais</p><p>facilidade.</p><p>A pesquisadora perguntou para A: você tem irmãos? e A respondeu oralmente, citando</p><p>todos que moram com ele. Cabe destacar que essa pesquisa apresentou limitações em apenas</p><p>expor conteúdos enfatizados ao tema no contexto das dificuldades encontradas no período</p><p>pandêmico. Conforme a resposta do questionário com os pais de A (cf. Apêndice C), sabemos</p><p>que as aulas foram assistidas pelo celular, comprovado nos resultados das hipóteses dos</p><p>alunos de baixa renda, as chamadas das videoaulas foram realizadas pela plataforma do</p><p>Google Meet e WhatsApp, e a maior dificuldade que a mãe de A teve em ajudar seu filho na</p><p>aula on-line foi de acessar a plataforma Meet, com muita gente no ambiente familiar também</p><p>tivera dificuldades em repassar todo conteúdo para A, devido as distrações, A dispersava a</p><p>atenção nas aulas.</p><p>A professora afirmou que A tem dificuldade na disciplina de matemática em relação</p><p>com os números, tem habilidade em copiar da lousa, mas não lê, utiliza imagens com a</p><p>representação de palavras, como referência uma língua viso-motora e com a ajuda da</p><p>interlocutora utilizando o alfabeto em libras. A pesquisadora observou que A não tem</p><p>problema de entrosamentos com os colegas, é participativo e interage bem nas brincadeiras.</p><p>Nas seções de interação foram feitas as perguntas do jogo: você sabe o que é coronavírus? A</p><p>respondeu que sim e mostrou a imagem na trilha do jogo, iniciamos a partida, A jogou o dado</p><p>primeiro, tamanha era a alegria de jogar, as perguntas seguintes foram baseadas na rotina de</p><p>prevenção do coronavírus que está na trilha do jogo. Outra seção posta pela pesquisadora foi o</p><p>jogo da memória on-line, realizado na sala de tecnologia da escola e A brinca com muitas</p><p>habilidades em manuseio do computador, tudo foi registrado em fotografia pela pesquisadora.</p><p>39</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>Ao suspender as aulas presenciais por motivos preventivos, muitas crianças ficaram</p><p>sem entender o que estava acontecendo ao longo do isolamento social, foram inúmeras</p><p>dificuldades no engajamento adaptado, sobreveio então as dificuldades dos alunos surdos em</p><p>aulas remotas durante a pandemia da covid19. Conforme apresentado neste tcc, no ano de</p><p>2020, o mundo inteiro entrou em colapso, houve uma pandemia chamada covid19, doença</p><p>provocada pelo vírus “SARS-CoV 2”. Afetando toda população na face da terra e todos os</p><p>países tiveram que fechar as portas do comércio em geral, ordenando a população ficar em</p><p>casa sem nenhum contato social.</p><p>No mês de março (do mesmo ano) o ministério da educação teve que se reinventar,</p><p>buscando novas possibilidades para o ensino, aderiram e impuseram um desafio através do</p><p>uso da tecnologia “a educação a distância”.</p><p>Em vista objetivou contribuir com as discussões, no que tange as dificuldades dos</p><p>alunos surdos, em decorrência desse lapso temporal, as dificuldades para essa geração em</p><p>formação escolar, nas medidas que foram utilizados, para o ensino a distância percebemos</p><p>bem as más condições e prejuízos educacionais, mediante a exclusão dos alunos. QUADROS</p><p>(2006, p.85). “[…] Se se propõe uma educação inclusiva, supõem-se a existência de</p><p>excluídos. Assim, a reflexão deve ser feita tanto em vista esta oposição que sustenta a política</p><p>educacional nacional”. Nesse parâmetro só deixa evidências, as dificuldades que muitos</p><p>alunos enfrentavam diariamente no âmbito escolar.</p><p>O desenvolvimento das aulas on-line, a experiência que desenvolve a criança durante o</p><p>processo inicial, como resultante de sua aprendizagem em anuência com seus interesses</p><p>individuais e as necessidades no contexto escolar e social, nesta quarentena poderá impactar</p><p>seu desenvolvimento e a sua capacidade de aprender, por causa dos,</p><p>fechamentos prolongados e repetidos de instituições de ensino estão</p><p>causando um impacto psicossocial cada vez maior nos estudantes, e estão</p><p>aumentando as perdas de aprendizagem e os riscos de abandono escolar,</p><p>além de afetarem os mais vulneráveis de maneira desproporcional.</p><p>(UNESCO, 2021).</p><p>Entendemos que a compressão da exclusão desses alunos no período pandêmico das</p><p>discussões apresentadas é possível deduzir que: a educação de surdos ocorreu de forma</p><p>relutante, efetivamente estes aspectos na referenciação realizada por falta da acessibilidade</p><p>linguística. As inquietações de analisar os contextos da vulnerabilidade dos pais em suas</p><p>40</p><p>dificuldades, pela falta de fluência ou pela crise econômica; a falta de recursos pela redução</p><p>de salário, e não conseguir comprar os materiais adequados, (muitos sem computadores,</p><p>dividindo um único celular, com três ou mais pessoas), um setor marcado pela diversidade</p><p>que só deixou evidências.</p><p>Como citado anteriormente, sucedeu muita desigualdade social, aumentos dos abusos,</p><p>desrespeitos e crueldade infantil com a humanidade de baixa renda. Na falta de recursos</p><p>tecnológicos impactaram com o isolamento e impulsionaram os direitos humanos, as</p><p>estratégias para lidar com as questões educacionais dos estudantes em tempos da pandemia,</p><p>formaram mobilizações que angariaram apoios e recursos governamentais.</p><p>A capacidade de penumbrar a realidade, de nós “miopizar”, de nos</p><p>ensurdecer que tem a ideologia, faz por exemplo, a muitos de nós, aceitar</p><p>docilmente o discurso cinicamente fatalista neoliberal que proclama ser o</p><p>desemprego no mundo uma desgraça do fim do século. Ou que os sonhos</p><p>morreram e que o válido hoje é o pragmatismo pedagógico, é o treino</p><p>técnico-científico do educando e não sua formação. (FREIRE, 1996, p.126).</p><p>É evidente que o isolamento social, causou grande impacto, afetando na qualidade da</p><p>educação para essas crianças, não apenas na aprendizagem, mas em seu desenvolvimento</p><p>socioemocional causados pelo isolamento e no distanciamento escolar, o lockdown é ruim</p><p>para crianças ouvintes, imaginem para crianças surdas, que não tem acessibilidade</p><p>linguísticas. De acordo com BENTO (et al.,2020 on-line), o que se observa pelas faltas de</p><p>instrumentos favorecidos, “[em] medida que a secretaria municipal de educação disponibiliza</p><p>na sua plataforma on-line, os vídeos sem acessibilidade linguística para os alunos surdos e</p><p>alunas surdas, nota-se uma naturalização”. Acrescenta que:</p><p>a naturalização de uma atitude excludente e que desloca a responsabilidade</p><p>escolar para a família do estudante. Podemos observar na parte da pandemia,</p><p>nesse sistema de educação remoto que ele acentua as desigualdades e as</p><p>vulnerabilidades dos estudantes surdos em sua maioria negros, e da periferia.</p><p>É a naturalização da exclusão que desloca o lugar da exclusão para quem</p><p>está sendo excluído. Isso traz impactos psicológicos, impactos</p><p>nutricionais,</p><p>impactos pedagógicos, para esse público. (BENTO et al.,2020 on-line).</p><p>A necessidade da acessibilidade linguística é notória dentre tantos fatos expostos,</p><p>ocasionados pela falta dos profissionais que foram dispensados neste período. Para Vygotsky</p><p>“[...] a noção de que os processos de desenvolvimento não coincidem com os processos de</p><p>aprendizado, ou melhor, o processo de desenvolvimento progride de forma mais lenta, atrás</p><p>do processo de aprendizado” Vygotsky (1984, p.102). Os professores defendem a mobilização</p><p>no acesso à educação de qualidade, mas os desafios das aulas remotas, e o efeito da</p><p>41</p><p>desigualdade social no acesso à educação, principalmente durante esse período pandêmico,</p><p>em que as aulas são remotas, nos revelou a maior déficit precária da população no acesso às</p><p>tecnologias digitais.</p><p>Tantos meses de afastamento do ambiente escolar deixarão marcas no</p><p>desenvolvimento dos alunos, com a intensificação de problemas antigos,</p><p>como a distorção idade-série, o abandono e a evasão, especialmente entre a</p><p>população mais vulnerável. As redes que já começaram a realizar</p><p>diagnósticos estão no caminho certo para propostas pedagógicas que ajudem</p><p>na motivação dos estudantes e na recuperação das perdas de aprendizagem.</p><p>afirma a gerente de Pesquisa e Desenvolvimento do Itaú Social, Patrícia</p><p>Mota Guedes (in EcoDebate, 2021on line).</p><p>As preocupações dos Professores para com os alunos surdos, referem-se à falta de</p><p>apoio dos familiares, em relação as atividades apostiladas devido ao fato dos alunos</p><p>receberem igual dos ouvintes. É comovente iniciar a vídeo–aula pelas plataformas já</p><p>mencionadas. E ver os alunos do outro lado da tela sem o contato físico. Eles se emocionam e</p><p>não entendem que é uma prevenção à própria saúde. As famílias não conseguem explicar essa</p><p>desestabilidade emocional. Por mais que os professores inspirem esperanças, para os alunos</p><p>surdos é uma luta.</p><p>Dessa forma, os apontamentos da pedagoga e dos professores revelam os</p><p>desafios encontrados no atendimento remoto, em relação à preocupação</p><p>existente a respeito dos alunos que se encontram excluídos do acesso ao</p><p>sistema por inúmeros motivos relatados pelas participantes: a) a questão</p><p>econômica; b) a língua utilizada no ambiente familiar que se diverge da</p><p>utilizada pelos alunos; c) a falta de auxilio por parte dos pais; d) as</p><p>dificuldades na compreensão de enunciados e na resolução das atividades; e)</p><p>a distância entre as cidades; f) o acesso ao material produzido pela escola,</p><p>entre muitos outros aqui não mencionados. (SHIMAZAKI, 2020, p.15).</p><p>As possíveis alterações que proporcionam uma acessibilidade envolvente para lograr a</p><p>qualidade linguística e visibilidade das crianças surdas. Segundo Quadros (1997, p. 45)</p><p>percebe-se que “[...] passam a ter um papel importantíssimo no processo educacional quando</p><p>a língua de sinais passa a ser respeitada como uma língua própria dos membros deste grupo</p><p>social”. Fatalmente a língua de sinais, estabelece a necessidade do surdo. Sendo eles inseridos</p><p>na comunidade ouvinte, onde o processo das relações sociais, torna-se possível a</p><p>acessibilidade de se integrar ao meio do convívio social. Além da falta de recursos</p><p>mencionado na relação acima, que aponta lentidão na aprendizagem devido essa falta de</p><p>recursos, também há possibilidade do desinteresse da criança, da fragilidade emocional, da</p><p>impaciência “da família”, das distrações, da falta de fluência dos pais, e da desmotivação em</p><p>https://www.ecodebate.com.br/</p><p>42</p><p>geral. Nesta hipótese com a falta de intérpretes de libras, as representações sociais em que os</p><p>pais têm sobre a estrutura familiar, como também nas vulnerabilidades dos estudantes surdos.</p><p>A problematização ocasionou não só nas dificuldades das aulas remotas, como</p><p>também nas atitudes excludente, e nas vulnerabilidades social dos estudantes surdos,</p><p>evidentemente que o isolamento social causou um grande impacto afetando na qualidade da</p><p>educação para essas crianças especiais, periféricos e de baixa renda, houve também muita</p><p>ausência de profissionais (Intérprete), para fazer a mediação com as escolas. Mas seja qual for</p><p>a razão apresentada, os efeitos desses estudantes que estão fora da escola serão irreversíveis,</p><p>no entanto, há necessidade de criação de medidas cabíveis não somente na receptividade</p><p>deliberadas ao combate à evasão de alunos, como também na exclusão dos deficientes</p><p>auditivos e dos surdos.</p><p>Para esta pesquisa bibliográfica ser definida, propiciou às utilizações técnicas dos</p><p>dados coletados em pesquisa exploratória, abordando a metodologia qualitativa, realizando</p><p>observações in-loco a partir das atividades de A, a pesquisadora emitiu um questionário aos</p><p>pais e foi respondido de maneira calorosa pela mãe, enaltecendo a escola devido ao</p><p>acolhimento que tivera com as professoras nas aulas on-line no período de pandemia da</p><p>covid19 (cf. Apêndice C).</p><p>Cabe destacar que essa pesquisa apresentou limitações em apenas expor conteúdos</p><p>enfatizados ao tema no contexto das dificuldades encontradas no período pandêmico.</p><p>Conforme a resposta do questionário com os pais de A (cf. Apêndice C), sabemos que as</p><p>aulas foram assistidas pelo celular, comprovado nos resultados das hipóteses dos alunos de</p><p>baixa renda, as chamadas de videoaulas foram realizadas pela plataforma do Google Meet e</p><p>WhatsApp, e a maior dificuldade que a mãe de A teve em ajudar seu filho na aula on-line foi</p><p>de acessar a plataforma Meet, com muita gente no ambiente familiar também tivera</p><p>dificuldades em repassar todo conteúdo para A, devido as distrações A dispersava a atenção</p><p>nas aulas com frequência. Não foi sancionado as descrições das aulas presenciais de 2022, por</p><p>não aderir o objetivo principal do tema intitulado.</p><p>Sendo assim essa pesquisa, nota-se uma tentativa (apesar das dificuldades), no que</p><p>tange ao acesso das informações e materiais didáticos, ou seja, que todo o processo</p><p>educacional da pessoa surda, tenha o intérprete de libras, principalmente por meio de</p><p>desenhos de animação para o público infantil, na tv aberta.</p><p>Atualmente, faltam nas programações infantis, intérpretes de libras, e não contém o</p><p>áudio descrição para canais populares, portanto só há informações acessíveis aos surdos nas</p><p>43</p><p>coletivas de imprensa com representação de órgãos públicos institucionais, falta</p><p>entretenimento para as crianças surdas de baixa renda, deve haver benesse com intérpretes, o</p><p>que não ocorre em sua totalidade</p><p>Diante o exposto, este trabalho abre caminhos para pesquisas colaborativas e de</p><p>investigação-ação em contextos escolares, de modo a se aprofundar nas potencialidades</p><p>citadas, sobre o ocorrido com os alunos surdos neste período de pandemia da covid19, que se</p><p>alastrou de forma inesperada, deixando todos desprecavido, em isolamento social, pela</p><p>ausência de infraestrutura e conectividade, a falta de intérpretes, os desafios dos professores</p><p>em aulas remotas, a falta de fluência dos pais, os obstáculos de aprendizagem e a ausência de</p><p>recursos motivado pela crise econômica.</p><p>O que impõe a constatação de um período pandêmico ociosos e incertos segundo os</p><p>aspectos analisados de modo a subsidiar reflexões e ações que possam tornar a educação</p><p>inclusiva mais acessível, visando romper essas barreiras atitudinais, organizacionais e</p><p>formativas ainda existentes no cotidiano. Por fim, destaca-se a contribuição dessa temática</p><p>para um ensino com mais qualidade e diferenciado, a fim de suprir as dificuldades advinhas</p><p>em aulas remotas e desenvolver estratégias com fatores relacionados ao tema. Para prevenir</p><p>possíveis acontecimentos impactantes e semelhantes aos tempos de pandemia da covid19.</p><p>44</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>ANTUNES, Circe Fagundes. Aquisição da linguagem na relação libras × português, 2007.38f.</p><p>Monografia (Especialização em Déficit Cognitivo e Educação de Surdos). Universidade Federal de</p><p>Santa Maria,</p><p>Uruguaiana, 2007. Disponível em:</p><p><https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://repositorio.ufsm.br/bitstream/han</p><p>dle/1/1037/Antunes_Circe_Fagundes.pdf%3Fsequence%3D1%26isAllowed%3Dy&ved=2ahUKEwihi</p><p>PLNsITxAhUfHbkGHVRbBroQFjAAegQIBxAC&usg=AOvVaw37jmago0T7 pf3bh8_Lljsn>.</p><p>Acesso em: 11de maio de 2021.</p><p>ARAÚJO, B. R. N; FERREIRA, R. V. A Libras diante da pandemia: A Importância do intérprete no</p><p>contato linguístico. Revista Sociolialeto. NUPESD / LALIMU. Vol. 11, nº33. p. 1 - 14. Mar. 2021.</p><p>Disponível em: < http://sociodialeto.com.br/index.php/sociodialeto/article/view/335/307. >Acesso em:</p><p>20. jul. 2022.</p><p>As diversas distâncias na educação “EaD” dos nossos filhos na quarentena. Disponível</p><p>em:<https://www.brasildefators.com.br/2020/05/06/as-diversas-distancias-na-educacao-ead-dos-</p><p>nossos-filhos-na-quarentena >. Acesso em: 02 de abril 2022.</p><p>BUENO, Paloma; Intérprete de libras | Audiovisual e conferências | Filiada ABRATES, APIC e</p><p>SINTRA; 2019. A Libras não é o segundo idioma oficial do Brasil! Disponível em:</p><p><https://www.linkedin.com/pulse/libras-n%C3%A3o-%C3%A9-o-segundo-idioma-oficial-do-brasil-</p><p>paloma-bueno. > Acesso em maio de 2022.</p><p>Contra a exclusão de Surdos: rede de ensino estadual de MT não tem intérprete de libras< Disponível</p><p>em:> Abaixo-assinado · Contra a exclusão de Surdos: rede de ensino estadual de MT não tem</p><p>intérprete de libras · Change.org.>Acesso em agosto de 2021.</p><p>DIFICULDADES, enfrentadas pela pessoa surda em situação de Pandemia, [S.L.:S. n.]. 1 vídeo</p><p>(1:35min). Publicado pelo canal, TV UFBA Bahia.: Participantes: BEGROW, Desirée de Vit;</p><p>ERNSEN, Bruno Pierin; BENTO, Nanci Araújo; SILVA, Álon Mauricio da Silva (Intérprete de</p><p>Libras); Congresso virtual UFBA 2020. Disponível</p><p>em:<https://www.youtube.com/watch?v=zvsi3aoo5_M&list=PLSIGD7rHf2VZOiesx0QfB5pW2slGFr</p><p>e3&index=11>Acesso em 11 de maio de 2021.</p><p>EaD freiriana [livro eletrônico]: artigos e projetos de intervenção produzidos durante o curso A escola</p><p>dos meus sonhos: edição 2018 ministrado pelo professor Moacir Gadotti / Paulo Roberto Padilha,</p><p>Janaina Abreu, Ângela Biz Antunes, organizadores. -- São Paulo: Instituto Paulo Freire, 2019. PDF.</p><p>Disponível em: <https://www.paulofreire.org/download/eadfreiriana/E-</p><p>book_A_Escola_dos_meus_sonhos-2018.pdf > Acesso em 09 de agosto de 2021.</p><p>EcoDebate Site de informações, artigos e notícias socioambientais; Maioria dos pais vê prejuízos na</p><p>educação das crianças e adolescentes durante a pandemia. Disponível em:</p><p>https://www.ecodebate.com.br/2021/02/22/maioria-dos-pais-ve-prejuizos-na-educacao-das-criancas-e-</p><p>adolescentes-durante-a-pandemia. Acesso em 09 de agosto de 2021.</p><p>Educação Remota em tempos de pandemia; ensinar, aprender e ressignificar a educação [livro</p><p>eletrônico] / organização Tiago Eurico de Lacerda, Raul Greco Junior. - 1.ed.- Curitiba-PR Editora</p><p>Bagai, 2021. E-Book. Disponível em:<</p><p>https://books.google.com.br/books?id=AwY7EAAAQBAJ&pg=PA3&source=kp_read_button&hl=pt-</p><p>BR&newbks=1&newbks_redir=1&redir_esc=y > acesso em 21 de fevereiro de 2022.</p><p>https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/1037/Antunes_Circe_Fagundes.pdf%3Fsequence%3D1%26isAllowed%3Dy&ved=2ahUKEwihiPLNsITxAhUfHbkGHVRbBroQFjAAegQIBxAC&usg=AOvVaw37jmago0T7pf3bh8_Lljsn</p><p>https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/1037/Antunes_Circe_Fagundes.pdf%3Fsequence%3D1%26isAllowed%3Dy&ved=2ahUKEwihiPLNsITxAhUfHbkGHVRbBroQFjAAegQIBxAC&usg=AOvVaw37jmago0T7pf3bh8_Lljsn</p><p>https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/1037/Antunes_Circe_Fagundes.pdf%3Fsequence%3D1%26isAllowed%3Dy&ved=2ahUKEwihiPLNsITxAhUfHbkGHVRbBroQFjAAegQIBxAC&usg=AOvVaw37jmago0T7pf3bh8_Lljsn</p><p>https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/1037/Antunes_Circe_Fagundes.pdf%3Fsequence%3D1%26isAllowed%3Dy&ved=2ahUKEwihiPLNsITxAhUfHbkGHVRbBroQFjAAegQIBxAC&usg=AOvVaw37jmago0T7pf3bh8_Lljsn</p><p>https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/1037/Antunes_Circe_Fagundes.pdf%3Fsequence%3D1%26isAllowed%3Dy&ved=2ahUKEwihiPLNsITxAhUfHbkGHVRbBroQFjAAegQIBxAC&usg=AOvVaw37jmago0T7pf3bh8_Lljsn</p><p>http://sociodialeto.com.br/index.php/sociodialeto/article/view/335/307</p><p>https://www.brasildefators.com.br/2020/05/06/as-diversas-distancias-na-educacao-ead-dos-nossos-filhos-na-quarentena</p><p>https://www.brasildefators.com.br/2020/05/06/as-diversas-distancias-na-educacao-ead-dos-nossos-filhos-na-quarentena</p><p>https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/1037/Antunes_Circe_Fagundes.pdf%3Fsequence%3D1%26isAllowed%3Dy&ved=2ahUKEwihiPLNsITxAhUfHbkGHVRbBroQFjAAegQIBxAC&usg=AOvVaw37jmago0T7pf3bh8_Lljsn</p><p>https://www.linkedin.com/pulse/libras-n%C3%A3o-%C3%A9-o-segundo-idioma-oficial-do-brasil-paloma-bueno</p><p>https://www.linkedin.com/pulse/libras-n%C3%A3o-%C3%A9-o-segundo-idioma-oficial-do-brasil-paloma-bueno</p><p>https://www.change.org/p/contra-a-exclus%C3%A3o-de-surdos-rede-de-ensino-estadual-de-mt-n%C3%A3o-tem-int%C3%A9rprete-de-libras?recruiter=1130485709&utm_source=share_petition&utm_campaign=psf_combo_share_initial&utm_medium=whatsapp&recruited_by_id=ffe16a70-c442-11ea-8584-7972702e550b&utm_content=washarecopy_24003225_pt-BR%3A0</p><p>https://www.change.org/p/contra-a-exclus%C3%A3o-de-surdos-rede-de-ensino-estadual-de-mt-n%C3%A3o-tem-int%C3%A9rprete-de-libras?recruiter=1130485709&utm_source=share_petition&utm_campaign=psf_combo_share_initial&utm_medium=whatsapp&recruited_by_id=ffe16a70-c442-11ea-8584-7972702e550b&utm_content=washarecopy_24003225_pt-BR%3A0</p><p>https://m.youtube.com/results?search_query=%23congressovirtualufba2020</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=zvsi3aoo5_M&list=PLSIGD7rHf2VZOiesx0QfB5pW2slGFre3&index=11</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=zvsi3aoo5_M&list=PLSIGD7rHf2VZOiesx0QfB5pW2slGFre3&index=11</p><p>https://m.youtube.com/results?search_query=%23congressovirtualufba2020</p><p>https://www.paulofreire.org/download/eadfreiriana/E-book_A_Escola_dos_meus_sonhos-2018.pdf</p><p>https://www.paulofreire.org/download/eadfreiriana/E-book_A_Escola_dos_meus_sonhos-2018.pdf</p><p>https://www.ecodebate.com.br/</p><p>https://www.ecodebate.com.br/2021/02/22/maioria-dos-pais-ve-prejuizos-na-educacao-das-criancas-e-adolescentes-durante-a-pandemia.</p><p>https://www.ecodebate.com.br/2021/02/22/maioria-dos-pais-ve-prejuizos-na-educacao-das-criancas-e-adolescentes-durante-a-pandemia.</p><p>https://books.google.com.br/books?id=AwY7EAAAQBAJ&pg=PA3&source=kp_read_button&hl=pt-BR&newbks=1&newbks_redir=1&redir_esc=y</p><p>https://books.google.com.br/books?id=AwY7EAAAQBAJ&pg=PA3&source=kp_read_button&hl=pt-BR&newbks=1&newbks_redir=1&redir_esc=y</p><p>45</p><p>Elaboração de um material educativo para subsidiar a prática de professores de educação física no</p><p>trabalho com alunos com perda auditiva. 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Disponível</p><p>em:<https://pt.unesco.org/news/dados-da-unesco-mostram-que-em-media-doistercos-um-ano-</p><p>academico-foram-perdidos-em-todo-o>.Acesso em 9 de junho de 2021.</p><p>Vamos precisar preencher lacunas’ diz professora de alunos surdos sobre impactos das aulas remotas</p><p>na educação especial, Portal G1- Foz do Iguaçu, 14/09/2020. Disponível em: <</p><p>https://g1.globo.com/pr/parana/educacao/noticia/2020/09/14/vamos-precisar-preencher-essa-lacuna-</p><p>diz-professora-de-alunos-surdos-sobre-impacto-das-aulas-remotas-na-educacao-especial.ghtml.></p><p>Acesso em 11 de Maio de 2021.</p><p>https://revistas2.uepg.br/index.php/praxiseducativa/article/view/15476</p><p>https://pt.unesco.org/news/dados-da-unesco-mostram-que-em-media-dois-tercos-um-ano-academico-foram-perdidos-em-todo-o</p><p>https://pt.unesco.org/news/dados-da-unesco-mostram-que-em-media-dois-tercos-um-ano-academico-foram-perdidos-em-todo-o</p><p>https://pt.unesco.org/news/dados-da-unesco-mostram-que-em-media-dois-tercos-um-ano-academico-foram-perdidos-em-todo-o</p><p>https://pt.unesco.org/news/dados-da-unesco-mostram-que-em-media-dois-tercos-um-ano-academico-foram-perdidos-em-todo-o</p><p>https://pt.unesco.org/news/dados-da-unesco-mostram-que-em-media-dois-tercos-um-ano-academico-foram-perdidos-em-todo-o</p><p>https://pt.unesco.org/news/dados-da-unesco-mostram-que-em-media-dois-tercos-um-ano-academico-foram-perdidos-em-todo-o</p><p>https://pt.unesco.org/news/dados-da-unesco-mostram-que-em-media-dois-tercos-um-ano-academico-foram-perdidos-em-todo-o</p><p>https://pt.unesco.org/news/dados-da-unesco-mostram-que-em-media-dois-tercos-um-ano-academico-foram-perdidos-em-todo-o</p><p>https://pt.unesco.org/news/dados-da-unesco-mostram-que-em-media-dois-tercos-um-ano-academico-foram-perdidos-em-todo-o</p><p>https://pt.unesco.org/news/dados-da-unesco-mostram-que-em-media-dois-tercos-um-ano-academico-foram-perdidos-em-todo-o</p><p>https://pt.unesco.org/news/dados-da-unesco-mostram-que-em-media-dois-tercos-um-ano-academico-foram-perdidos-em-todo-o</p><p>https://pt.unesco.org/news/dados-da-unesco-mostram-que-em-media-dois-tercos-um-ano-academico-foram-perdidos-em-todo-o</p><p>https://pt.unesco.org/news/dados-da-unesco-mostram-que-em-media-dois-tercos-um-ano-academico-foram-perdidos-em-todo-o</p><p>https://pt.unesco.org/news/dados-da-unesco-mostram-que-em-media-dois-tercos-um-ano-academico-foram-perdidos-em-todo-o</p><p>https://pt.unesco.org/news/dados-da-unesco-mostram-que-em-media-dois-tercos-um-ano-academico-foram-perdidos-em-todo-o</p><p>https://pt.unesco.org/news/dados-da-unesco-mostram-que-em-media-dois-tercos-um-ano-academico-foram-perdidos-em-todo-o</p><p>https://pt.unesco.org/news/dados-da-unesco-mostram-que-em-media-dois-tercos-um-ano-academico-foram-perdidos-em-todo-o</p><p>https://pt.unesco.org/news/dados-da-unesco-mostram-que-em-media-dois-tercos-um-ano-academico-foram-perdidos-em-todo-o</p><p>https://pt.unesco.org/news/dados-da-unesco-mostram-que-em-media-dois-tercos-um-ano-academico-foram-perdidos-em-todo-o</p><p>https://pt.unesco.org/news/dados-da-unesco-mostram-que-em-media-dois-tercos-um-ano-academico-foram-perdidos-em-todo-o</p><p>https://pt.unesco.org/news/dados-da-unesco-mostram-que-em-media-dois-tercos-um-ano-academico-foram-perdidos-em-todo-o</p><p>https://pt.unesco.org/news/dados-da-unesco-mostram-que-em-media-dois-tercos-um-ano-academico-foram-perdidos-em-todo-o</p><p>https://pt.unesco.org/news/dados-da-unesco-mostram-que-em-media-dois-tercos-um-ano-academico-foram-perdidos-em-todo-o</p><p>https://pt.unesco.org/news/dados-da-unesco-mostram-que-em-media-dois-tercos-um-ano-academico-foram-perdidos-em-todo-o</p><p>https://pt.unesco.org/news/dados-da-unesco-mostram-que-em-media-dois-tercos-um-ano-academico-foram-perdidos-em-todo-o</p><p>https://pt.unesco.org/news/dados-da-unesco-mostram-que-em-media-dois-tercos-um-ano-academico-foram-perdidos-em-todo-o</p><p>https://pt.unesco.org/news/dados-da-unesco-mostram-que-em-media-dois-tercos-um-ano-academico-foram-perdidos-em-todo-o</p><p>https://pt.unesco.org/news/dados-da-unesco-mostram-que-em-media-dois-tercos-um-ano-academico-foram-perdidos-em-todo-o</p><p>https://pt.unesco.org/news/dados-da-unesco-mostram-que-em-media-dois-tercos-um-ano-academico-foram-perdidos-em-todo-o</p><p>https://pt.unesco.org/news/dados-da-unesco-mostram-que-em-media-dois-tercos-um-ano-academico-foram-perdidos-em-todo-o</p><p>https://pt.unesco.org/news/dados-da-unesco-mostram-que-em-media-dois-tercos-um-ano-academico-foram-perdidos-em-todo-o</p><p>https://pt.unesco.org/news/dados-da-unesco-mostram-que-em-media-dois-tercos-um-ano-academico-foram-perdidos-em-todo-o</p><p>https://pt.unesco.org/news/dados-da-unesco-mostram-que-em-media-dois-tercos-um-ano-academico-foram-perdidos-em-todo-o</p><p>https://pt.unesco.org/news/dados-da-unesco-mostram-que-em-media-dois-tercos-um-ano-academico-foram-perdidos-em-todo-o</p><p>https://g1.globo.com/pr/parana/educacao/noticia/2020/09/14/vamo</p><p>https://g1.globo.com/pr/parana/educacao/noticia/2020/09/14/vamos-precisar-preencher-essa-lacuna-diz-professora-de-alunos-surdos-sobre-impacto-das-aulas-remotas-na-educacao-especial.ghtml</p><p>https://g1.globo.com/pr/parana/educacao/noticia/2020/09/14/vamos-precisar-preencher-essa-lacuna-diz-professora-de-alunos-surdos-sobre-impacto-das-aulas-remotas-na-educacao-especial.ghtml</p><p>https://g1.globo.com/pr/parana/educacao/noticia/2020/09/14/vamos-precisar-preencher-essa-lacuna-diz-professora-de-alunos-surdos-sobre-impacto-das-aulas-remotas-na-educacao-especial.ghtml</p><p>48</p><p>APÊNDICES</p><p>APÊNDICE A – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO</p><p>ESTUDO DE CASO.</p><p>49</p><p>APÊNDICE B – AUTORIZAÇÃO DA PESQUISA</p><p>AUTORIZAÇÃO</p><p>(ENTREVISTA E DIVULGAÇÃO DE DADOS)</p><p>50</p><p>APÊNDICE C – QUESTIONÁRIO COM OS PAIS</p><p>QUESTIONÁRIO COM OS PAIS</p><p>AS DIFICULDADES DOS ALUNOS SURDOS</p><p>EM AULAS REMOTAS NO PERIODO DE PANDEMIA DA COVID19.</p><p>JOSELAINE</p><p>ALVES DE OLIVEIRA</p><p>Orientador: Prof. Me. Luciano Coelho Romera</p><p>51</p><p>APÊNDICE D – JOGOS UTILIZADOS NAS SESSÕES DE INTERAÇÃO</p><p>JOGO TABULEIRO - TRILHA CONTRA CORONAVÍRUS.</p><p>Figura 4 - TRILHA CONTRA O CORONAVÍRUS</p><p>5</p><p>Figura 5 - BRINCANDO COM DADOS</p><p>6</p><p>5 Jogo Trilha contra o coronavírus; Educa Criança. Disponível em<</p><p>https://educacrianca.com.br/trilha-contra-o-coronavirus/> Acesso em 31/08/2022</p><p>6 Brincando com dados; VEJO VOZES TENHO O MUNDO EM MINHAS MÃOS. Disponível em<</p><p>http://eeblmlibras.blogspot.com/2011/06/brincando-com-dados.html?m=1> Acesso em 31/08/2022.</p><p>https://educacrianca.com.br/trilha-contra-o-coronavirus/</p><p>http://eeblmlibras.blogspot.com/2011/06/brincando-com-dados.html?m=1</p><p>52</p><p>APÊNDICE E – JOGO DA MEMÓRIA - BRINQUEDOS EM LIBRAS (on-line).</p><p>Figura 6 - BRINQUEDOS EM LIBRAS (on-line)7.</p><p>7 Jogo da memória – Brinquedos em libras (on-line). Disponível em</p><p><https://h5p.org/h5p/embed/144023.> Acesso em 31/08/2022</p><p>https://h5p.org/h5p/embed/144023</p><p>53</p><p>ANEXOS</p><p>ANEXO A - DESENHO DO ALUNO</p><p>3.2 DADOS COLETADOS .............................................................................................. 38</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................. 39</p><p>REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 44</p><p>APÊNDICES ...................................................................................................................... 48</p><p>ANEXOS ............................................................................................................................ 53</p><p>10</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>No ano de 2020, o mundo inteiro entrou em colapso, houve uma pandemia chamada</p><p>covid19, doença provocada pelo vírus “SARS-CoV-2”, afetando toda população na face da</p><p>terra e todos os países tiveram que fechar as portas do comércio em geral, ordenando a</p><p>população ficar em casa sem nenhum contato social. Ao suspender as aulas presenciais por</p><p>motivos preventivos, muitas crianças ficaram sem entender o que estava acontecendo ao</p><p>longo do isolamento social, foram inúmeras dificuldades no engajamento adaptado, sobreveio</p><p>então as dificuldades dos alunos surdos em aulas remotas no período de pandemia da covid19.</p><p>Nesse contexto, observamos que a comunicação era por meio da internet. No brasil o</p><p>setor da educação foi muito prejudicado. Os governos e a secretaria da educação de todos os</p><p>estados brasileiros tomaram medidas de prevenção e combate a esse vírus. No mês de março o</p><p>ministério da educação teve que se reinventar, buscando novas possibilidades para o ensino,</p><p>aderiram e impuseram um desafio através do uso da tecnologia “a educação a distância”. Em</p><p>tempo de pandemia foram muitas as evidências, que proporcionou nas dificuldades de</p><p>aprendizagens dos alunos surdos. No contexto escolar a dificuldade elencada, pelo abandono,</p><p>a baixa assiduidade, cuja resistência de implementar adequações, adentrar, ou cumprimento</p><p>extemporâneo, fortalece o ciclo de desigualdade social.</p><p>Todas as funções conceituais elencadas, conseguimos visualizar que as aulas remotas</p><p>estrategicamente obtiveram algumas relevâncias, ao tentar reduzir os efeitos severos do</p><p>distanciamento social em decorrência da covid19, com todas as escolas fechadas,</p><p>evidentemente o isolamento social impactou muitas crianças por perderem o acesso do</p><p>aprendizado em sua língua.</p><p>O principal objetivo desta monografia é compreender a exclusão e identificar a</p><p>referenciação realizada por falta da acessibilidade linguística.</p><p>Especificamente analisar as questões atinentes que abordam a esta temática: “As</p><p>dificuldades dos alunos surdos, em aulas remotas no período de pandemia da covid19”.</p><p>Refletir sobre os impactos pedagógicos causados pelo isolamento social e sobre os</p><p>desafios das aulas remotas, o que acentuam na desigualdade social.</p><p>Identificando possíveis alterações que proporcionam uma acessibilidade envolvente</p><p>para lograr a qualidade linguística e visibilidade das crianças surdas.</p><p>A problematização ocasionou não só nas dificuldades das aulas remotas, como</p><p>também nas atitudes excludentes, e nas vulnerabilidades social dos estudantes surdos,</p><p>11</p><p>evidentemente que o isolamento social causou um grande impacto afetando na qualidade da</p><p>educação para essas crianças.</p><p>Quais as dificuldades maiores que as crianças surdas enfrentam no período da</p><p>pandemia, e como está sendo as suas acessibilidades?</p><p>Quais foram os desenvolvimentos linguístico, cognitivos, afetivo-emocional dentro do</p><p>isolamento social para as crianças surdas, periféricas de baixa renda, em tempos de pandemia?</p><p>A libras se tornou o segundo idioma brasileiro?</p><p>Com base nas relações a falta de acessibilidade linguística e visibilidade para com as</p><p>crianças surdas, e com a atitude excludente com os deficientes auditivos.</p><p>A falta e divisões de recursos tecnológicos, no acesso à internet para as crianças surdas</p><p>periféricas de baixa renda. Relacionado com a desigualdade social, a queda abrupta na renda</p><p>da família durante o Isolamento social.</p><p>Os possíveis fatores que interferem na desistência dos alunos surdos, em aulas remotas</p><p>durante a pandemia.</p><p>Além da falta de recursos mencionado na relação acima, também há possibilidade, do</p><p>desinteresse da criança, da fragilidade emocional, da impaciência “da família”, das distrações,</p><p>da falta de fluência dos pais, e da desmotivação.</p><p>As possíveis soluções para o problema é fomentar a visibilidade, a inclusão, e a</p><p>acessibilidade linguística. Para que haja mais entretenimentos com tradutor intérprete de</p><p>libras para as crianças surdas.</p><p>Nesta introdução, destaco no primeiro capítulo que a pandemia da covid 19,</p><p>surpreendeu e desestabilizou a todos, como já apontado, entretanto as necessidades</p><p>emergenciais e a vulnerabilidade socioeconômica, em alguns quesitos foram ignoradas, e para</p><p>não cancelar o ano letivo, o sistema adaptado buscou alternativas para atender as demandas</p><p>educacionais.</p><p>Embora, entendamos a necessidade emergencial, a fim de não cancelar o</p><p>semestre, ou ainda, o ano letivo, o sistema adotado exige condições</p><p>socioeconômicas, como as ferramentas tecnológicas, e habilidades pelos</p><p>alunos para que otimizem o processo de ensino e aprendizagem de forma</p><p>remota. É uma mudança no paradigma educacional (SHIMAZAKI, 2020,</p><p>p.2).</p><p>Com esta situação as mudanças postas na prática docente, a adaptação de materiais,</p><p>são contundentes ao ensino remoto. QUADROS (2006) ainda mencionou que “[…] diante do</p><p>contexto escolar em que vivemos, esse processo de integração/inclusão, por mais bem</p><p>12</p><p>elaborado que seja, tem apresentado dificuldades em sua implantação pela instituição escolar”</p><p>(p.40).</p><p>As preocupações dos professores para com os alunos surdos, referem-se à falta de</p><p>apoio dos familiares, em relação as atividades apostiladas devido ao fato dos alunos</p><p>receberem igual dos ouvintes.</p><p>Essas dificuldades encontradas por estudantes surdos, de diferentes etapas da educação</p><p>durante a pandemia têm sido motivo de constante preocupação para especialistas e para</p><p>instituições de ensino.</p><p>Mas seja qual for a razão apresentada, os efeitos desses estudantes que estão fora da</p><p>escola serão irreversíveis. As ações de uma atitude excludente, tornam-se premente, portanto,</p><p>há necessidade de criação de medidas cabíveis não somente na receptividade deliberadas ao</p><p>combate à evasão de alunos, como também na exclusão dos deficientes auditivos e dos</p><p>surdos.</p><p>No segundo capítulo, ressalto em analisar e compreender que existem diferenças;</p><p>“tipos e graus” de perda auditiva, através da característica exposta podem ser aferidos por</p><p>exames de audiometria, testando a capacidade de audição que corresponde em diferentes</p><p>aspectos para o termo “ouvinte”.</p><p>A inclusão escolar está prevista na legislação brasileira como direito a educação para</p><p>todos, respaldado pelo país na constituição federal de 1988 (CF/1998); posteriormente</p><p>sistematizado na declaração de salamanca e relatados na unesco,1994. Segundo BENTO</p><p>(2020), “[...] É necessário exigir a implantação das políticas públicas, de políticas linguísticas</p><p>e afirmativas que viabilizem, efetivamente a inclusão para os estudantes surdos”. Afirma</p><p>ainda que neste período,</p><p>a inclusão educacional da pessoa surda devido a quarentena e a crise gerada</p><p>pela corona vírus. Intensificou-se no sistema público de ensino inclusivo um</p><p>projeto de sociedade através da educação à distância (EAD). Entendida não</p><p>como uma metodologia que auxiliam no desenvolvimento estratégico</p><p>inclusivo, mas sim como modelo pedagógico de substituição da educação,</p><p>como um ato de sociabilização atuando com uma política de inviabilização</p><p>do estudante surdo. As crianças surdas não estão de férias, elas precisam ter</p><p>o seu direito linguístico respeitado. BENTO. (et al.,2020 online).</p><p>As possíveis alterações que proporcionam uma acessibilidade envolvente para lograr</p><p>a</p><p>qualidade linguística e visibilidade das crianças surdas. Segundo Quadros (1997, p. 45)</p><p>percebe-se que “[...] passam a ter um papel importantíssimo no processo educacional quando</p><p>a língua de sinais passa a ser respeitada como uma língua própria dos membros deste grupo</p><p>social”. Fatalmente a língua de sinais, estabelece a necessidade do surdo, sendo eles inseridos</p><p>13</p><p>na comunidade ouvinte, onde o processo das relações sociais, torna-se possível a</p><p>acessibilidade de se integrar ao meio do convívio social.</p><p>No terceiro capítulo tange ao procedimento de construção dos dados, foi realizado um</p><p>contato prévio com um responsável pelo aluno surdo para a explicação dos objetivos, sanando</p><p>todas as dúvidas, solicitando que assinem o termo de autorização, como o benefício para</p><p>contribuição em desenvolver estudos que poderão estimular a criação/implementação de</p><p>novas políticas de acesso e permanência no ensino remoto, àquelas pessoas que tem tido</p><p>maior dificuldade, seja por dificuldades das acessibilidades linguísticas ou em decorrência da</p><p>própria história familiar durante a pandemia da covid19.</p><p>Para esta pesquisa bibliográfica ser definida, propiciou às utilizações técnicas dos</p><p>dados coletados em pesquisa exploratória, abordando a metodologia qualitativa, realizando</p><p>observações in-loco a partir de jogos e das atividades.</p><p>Nas considerações finais, é possível observar que nessa pesquisa, nota-se uma</p><p>tentativa (apesar das dificuldades), no que tange ao acesso das informações e materiais</p><p>didáticos, ou seja, que todo o processo educacional, sobre o ocorrido com os alunos surdos</p><p>neste período de pandemia da covid19, que se alastrou de forma inesperada, deixando todos</p><p>desprecavido, em isolamento social, pela ausência de infraestrutura e conectividade, a falta de</p><p>intérpretes, os desafios dos professores em aulas remotas, a falta de fluência dos pais, os</p><p>obstáculos de aprendizagem e a ausência de recursos motivado pela crise econômica. Por fim,</p><p>destaca-se a contribuição dessa temática para um ensino com mais qualidade e diferenciado, a</p><p>fim de suprir as dificuldades advinhas em aulas remotas e desenvolver estratégias com fatores</p><p>relacionados ao tema. Para prevenir possíveis acontecimentos impactantes e semelhantes aos</p><p>tempos de pandemia da covid19.</p><p>14</p><p>CAPÍTULO I</p><p>AS DIFICULDADES DOS ALUNOS SURDOS EM AULAS REMOTAS</p><p>NO PERIODO DE PANDEMIA DA COVID19</p><p>15</p><p>Figura 1 – ALUNOS DE BAIXA RENDA.</p><p>1.1 A EDUCAÇÃO EM TEMPOS DE PANDEMIA</p><p>1</p><p>No ano de 2020 o mundo inteiro entrou em</p><p>colapso, houve uma pandemia chamada covid19</p><p>provocada pelo vírus “SARS-CoV-2”. Afetando toda</p><p>população na face da terra e todos os países tiveram</p><p>que fechar as portas do comércio em geral,</p><p>ordenando a população ficar em casa sem nenhum</p><p>contato social.</p><p>A comunicação era por meio da internet. No</p><p>brasil o setor da educação foi muito prejudicado. “A</p><p>Figura 1 - Alunos de baixa renda”, representa as</p><p>dificuldades dos alunos periféricos de baixa renda,</p><p>grande foi o impacto visual em redes sociais, essa é a</p><p>realidade do século XXI.</p><p>Os governos e a secretaria da educação de</p><p>todos os estados brasileiros tomaram medidas de prevenção e combate a esse vírus. Além</p><p>disso, as instituições educacionais, teve que se reinventar, buscando novas possibilidades para</p><p>o ensino, estabelecendo um desafio através do uso da tecnologia. “A educação a distância”.</p><p>Em 18 de março de 2020, o Conselho Nacional de Educação (CNE) veio a</p><p>público elucidar aos sistemas e às redes de ensino, de todos os níveis, etapas</p><p>e modalidades, considerando a necessidade de reorganizar as atividades</p><p>acadêmicas por conta de ações preventivas à propagação da COVID-19. Em</p><p>decorrência deste cenário, os Conselhos Estaduais de Educação de diversos</p><p>estados e vários Conselhos Municipais de Educação emitiram resoluções</p><p>e/ou pareceres orientativos para as instituições de ensino pertencentes aos</p><p>seus respectivos sistemas sobre a reorganização do calendário escolar e uso</p><p>de atividades não presenciais. (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2020).</p><p>As aulas não presenciais, no estado de são paulo nas redes municipais, aderiram</p><p>algumas plataformas digitais de vídeos conferências como: Microsoft Teams WhatsApp;</p><p>Zoom; Google; Classroom; Meet; entre outros aplicativos. E nas redes estaduais, foram</p><p>transmitidas pela TV, com professores em cada área específicas, para cada ano letivo.</p><p>No ambiente virtual a aprendizagem da EFAPE (AVA-EFAPE), eram sincronizados</p><p>no centro de mídias SP (CMSP). Sendo traduzidos com intérprete de libras para a inclusão</p><p>1 Fonte: Charge produzida por Salomón (22 de abril de 2020) em circulação nas redes sociais.</p><p>16</p><p>dos alunos surdos no ensino regular. Mas tiveram problemas com alunos: especiais,</p><p>periféricos e de baixa renda, houve também muita ausência de profissionais (Intérprete), para</p><p>fazer a mediação com as escolas; muitos não tinham celular, ou era um único celular que</p><p>dividiam com a família, houve muita falta de recursos tecnológicos, e os pais não tinham</p><p>como ajudar na interpretação das atividades passadas em aulas on-line.</p><p>Com eles em casa, eles perdem o contato. Se o pessoal ouvinte já sente falta,</p><p>os alunos surdos não têm com quem conversar. Em casa, em 90% dos casos,</p><p>a família não conhece a língua de sinais, não tem fluência. Sem esse contato</p><p>eles perdem demais e isso enfraquece a língua de sinais, porque se não tenho</p><p>contato com a língua, ela vai ficando pobre, estabiliza e não desenvolve. Eles</p><p>acabam ficando com um ano de língua parada, vamos dizer assim, (Mariliese</p><p>Malescki, conhecida como Neca, dá aulas para surdos no Colégio Estadual</p><p>Padre Arnaldo Jansen, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de</p><p>Curitiba.” (PORTAL G1, 2020 on-line).</p><p>As aulas remotas, estrategicamente obtiveram algumas relevâncias ao tentar reduzir os</p><p>efeitos severos do distanciamento social em decorrência da covid19, com todas as escolas</p><p>fechadas, evidentemente o isolamento social impactou muitas crianças por perderem o acesso</p><p>do aprendizado em sua língua. No contexto escolar a dificuldade elencada, pelo abandono, a</p><p>baixa assiduidade, cuja resistência de implementar adequações, adentrar, ou cumprimento</p><p>extemporâneo, fortalece o ciclo da evasão escolar.</p><p>A pandemia da covid19, surpreendeu e desestabilizou a todos, entretanto as</p><p>necessidades emergenciais e a vulnerabilidade socioeconômica, em alguns quesitos foram</p><p>ignoradas, e para não cancelar o ano letivo, o sistema adaptado buscam alternativas para</p><p>atender as demandas educacionais. Com todos esses fatos recorrentes o lockdown é ruim para</p><p>crianças ouvintes, imaginem para crianças surdas, que não tem acessibilidade por falta de</p><p>intérpretes de libras. Segundo Bento et al. (2020, on-line) “[...] os materiais disponibilizados</p><p>pela secretaria da educação não possuem acessibilidade linguística para a criança surda, não</p><p>há presença de tradutor, não há presença do professor bilíngue (Libras e Língua portuguesa)”.</p><p>Embora, entendamos a necessidade emergencial, a fim de não cancelar o</p><p>semestre, ou ainda, o ano letivo, o sistema adotado exige condições</p><p>socioeconômicas, como as ferramentas tecnológicas, e habilidades pelos</p><p>alunos para que otimizem o processo de ensino e aprendizagem de forma</p><p>remota. É uma mudança no paradigma educacional (SHIMAZAKI, 2020,</p><p>p.2).</p><p>Com as mudanças postas na prática, a adaptação de materiais, a falta de recursos</p><p>tecnológicos e acesso à internet para as crianças surdas e periféricas, são contundentes no</p><p>17</p><p>ensino remoto. QUADROS (2006, p.40) ainda mencionou que “[…] diante do contexto</p><p>escolar em que vivemos, esse processo de integração/inclusão, por mais bem elaborado que</p><p>seja, tem apresentado dificuldades em sua implantação pela instituição escolar”.</p><p>As escolas fechadas e as suspensões das aulas presenciais,</p><p>o isolamento social, surgem</p><p>um contexto desafiador, sob orientação pedagógica das unidades de ensino, em todos os</p><p>estados brasileiros. Algumas escolas não conseguem entrar em contato com os alunos, estes</p><p>nem se quer atribuiu ao material escolar, é notório saber que nesse cenário epidemiológico, há</p><p>uma grande defasagem de aprendizado para os alunos ouvintes, isso aumenta ainda mais para</p><p>alunos surdos nos anos iniciais da alfabetização.</p><p>Algumas situações requerem ações mais específicas por parte da instituição</p><p>escolar, como nos casos de acessibilidade sociolinguística aos estudantes</p><p>surdos usuários da Língua Brasileira de Sinais (Libras), acessibilidade à</p><p>comunicação e informação para os estudantes com deficiência visual e</p><p>surdo-cegueira, no uso de códigos e linguagens específicas, entre outros</p><p>recursos que atendam àqueles que apresentem comprometimentos nas áreas</p><p>de comunicação e interação.” (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2020).</p><p>Neste período caótico, afetou a qualidade da educação, devido ao espaço de tempos</p><p>prolongados sem reaberturas das escolas. Em alguns dados relevantes ao fechamento escolar,</p><p>estamos “[em] média de 3,5 meses (14 semanas) desde o início da pandemia. Esse número</p><p>sobe para 5,5 meses (22 semanas) – o equivalente a dois terços de um ano acadêmico –</p><p>quando se considera o fechamento localizado de escolas” (UNESCO, 2021).</p><p>Em 20/ 04 /2020 1.291.004.434 alunos afetados, 81,8% do total de alunos</p><p>matriculados, 151 fechamentos em todo o país. Estatística levantadas pela unesco nos mostra</p><p>o monitoramento global do fechamento de escolas, causadas pela covid19. Diante desse</p><p>aspecto a educação ficou comprometida, em meio a tantas mudanças sem data certa para</p><p>retornar as aulas presenciais, surgiu o novo modelo de aprendizagem, que infelizmente não</p><p>chegou para todos com a mesma proporção devido as vulnerabilidades sociais. Para Audrey</p><p>Azoulay diretora-geral da unesco, relata sobre:</p><p>os fechamentos prolongados e repetidos de instituições de ensino estão</p><p>causando um impacto psicossocial cada vez maior nos estudantes, e estão</p><p>aumentando as perdas de aprendizagem e os riscos de abandono escolar,</p><p>além de afetarem os mais vulneráveis de maneira desproporcional.</p><p>(UNESCO, 2021).</p><p>18</p><p>Em decorrência de lapso temporal, as dificuldades para essa geração em formação</p><p>escolar, nas medidas que foram utilizados, para o ensino a distância percebemos bem as más</p><p>condições e prejuízos educacionais, mediante a exclusão dos alunos. QUADROS (2006,</p><p>p.85). “[…] Se se propõe uma educação inclusiva, supõem-se a existência de excluídos.</p><p>Assim, a reflexão deve ser feita tanto em vista esta oposição que sustenta a política</p><p>educacional nacional”. Nesse parâmetro só deixa evidências, as dificuldades que muitos</p><p>alunos enfrentavam diariamente no âmbito escolar. O desenvolvimento das aulas on-line, a</p><p>experiência que desenvolve a criança durante o processo inicial, como resultante de sua</p><p>aprendizagem em anuência com seus interesses individuais e as necessidades no contexto</p><p>escolar e social, em quarentena poderá implicar seu desenvolvimento e a sua capacidade de</p><p>aprender.</p><p>Na educação a distância, no entanto, [...] as formas típicas e prevalentes de</p><p>ensino e aprendizagem não são falar e ouvir em de adquirir conhecimento.</p><p>Falar e ouvir são substituídos por escrever e ler, outro padrão cultural que,</p><p>no entanto, é relativamente novo, e certamente, comparativamente difícil.</p><p>(Peters, 2009, p. 70).</p><p>Entendemos que a compreensão da exclusão desses alunos no período pandêmico das</p><p>discussões apresentadas é possível deduzir que: a educação de surdos ocorreu de forma</p><p>relutante, efetivamente estes aspectos na referenciação realizada por falta da acessibilidade</p><p>linguística.</p><p>Sobretudo na educação, continuam suspensas até o presente momento, devido ao</p><p>agravamento e avanço de pandemia da covid19, sem nenhuma data prevista para o retorno das</p><p>aulas no ano de 2020. Além da falta de recursos mencionado na relação acima, que aponta</p><p>lentidão na aprendizagem devido essa falta de recursos, também há possibilidade do</p><p>desinteresse da criança, da fragilidade emocional, da impaciência “da família”, das distrações,</p><p>da falta de fluência dos pais, e da desmotivação em geral, essas são as causas das dificuldades</p><p>pelos alunos.</p><p>Em 2021 novas mudanças, e regulamentos aplicáveis, nas redes de ensino, novos</p><p>métodos adotados ao novo normal, “o ensino híbrido", onde a família poderá escolher entre o</p><p>ensino presencial ou o ensino remoto.</p><p>19</p><p>Figura 2 – ROTINA DE PREVENÇAO DA</p><p>COVID19, DENTRO DA ESCOLA.</p><p>O ensino presencial será com dias</p><p>intercalados, com apenas três horas diárias, as</p><p>crianças que aderirem, em ir à escola, deve seguir</p><p>rigorosamente os protocolos obrigatório da</p><p>secretária da saúde. A figura 2 mostra a rotina de</p><p>prevenção seguidos nas escolas e outros</p><p>estabelecimentos como: farmácias, padarias,</p><p>hospitais e comércio em geral também aderiram</p><p>essas rotinas para combater o vírus da covid 19.2</p><p>Praticamente estamos há dois anos de</p><p>pandemia, as aulas presenciais obrigatória, tem</p><p>retorno em fevereiro de 2022, com muita esperança,</p><p>de um ano letivo eficaz, para todas as redes de ensinos, em todos os estados brasileiros. “[...]</p><p>Portanto, o ensino remoto é um modelo instrucional temporário, como alternativa ao ensino</p><p>presencial, devido às circunstâncias e os problemas imediatos da crise mundial”. (Riggs,</p><p>Bozokurt e Sharma, 2020).</p><p>1.2 DESAFIOS DOS PROFESSORES DURANTE A PANDEMIA</p><p>Tempos ociosos, de muitos desafios, inseguranças, incertezas, medo, angústia,</p><p>pressão, suspensão de contratos, revoltas, falta de infraestrutura, falta de habilidades digital.</p><p>As dificuldades encontradas, neste período de pandemia da covid-19, foram inúmeras, para os</p><p>professores que não tinham os conhecimentos básicos na tecnologia. Segundo Shimazaki</p><p>(2020, p.10). “[...] Uma das causas que torna o ensino remoto mais difícil é a falta de</p><p>formações na área de tecnologias da informação (TI), pois os professores não são tutores,</p><p>como na educação a distância e cada qual tem sua função específica”. Um novo método é</p><p>implantado às pressas, muitas reuniões de última hora, novos planos de aula prescritos pelos</p><p>professores conforme,</p><p>2 Rotina de prevenção da Covid – 19 / Dentro da escola. Secretaria Municipal de educação. Prefeitura de São</p><p>Paulo.</p><p>20</p><p>[a] Resolução 02/2020 fica proibido a ida de alunos e professores</p><p>presencialmente nas escolas, devendo então, sob orientação pedagógica das</p><p>nidades de Ensino, o professor preparar material que fosse voltado para cada</p><p>etapa e modalidade de ensino, organizando-se e utilizando-se de plataformas</p><p>virtuais e redes sociais que estivessem disponíveis para que os alunos</p><p>tivessem acesso as aulas remotamente. (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO,</p><p>2020).</p><p>Para atuar em cena, ficar atrás das câmeras, mexer nas plataformas, Microsoft Teams;</p><p>Zoom; Meet; Classroom; WhatsApp, entre outros. Professores da rede municipal, prepara o</p><p>plano de aula diferente do normal, voltado para cada etapa e modalidade de ensino,</p><p>organizando e utilizando algumas plataformas virtuais e redes sociais disponíveis, para que os</p><p>alunos dispusessem ao acesso das aulas remotas. Essas aulas oportuniza e implementa uma</p><p>metodologia ativa, possibilitando um ambiente favorável ao aprendizado online.</p><p>É um período que serve para a gente aprender a valorizar mais a escola, o</p><p>trabalho dos professores. Porque, às vezes, as pessoas pensam que o trabalho</p><p>deles é fácil, [...], vemos a real dificuldade que se tem em ensinar uma</p><p>criança surda. É bem complexo, não é nada fácil.” Cleusa mãe do Willian,</p><p>que é surdo. (PORTAL G1, on-line).</p><p>As redes estaduais transmitiram as aulas pela tv, com atividades no centro de mídias</p><p>SP (CMSP), mas os professores também aderiram o uso de algumas plataformas digitais, para</p><p>fazer reuniões com os pais e enviar recados, e lecionar</p><p>algumas atividades particulares de</p><p>matérias específicas. “[...] o importante é que a partir de agora as profissões desvalorizadas passem</p><p>a gozar de pleno reconhecimento social, que as profissões dedicadas ao próximo, médicos e</p><p>professores sejam confirmadas na grandeza da missão a que se elevaram durante a crise e na qual</p><p>deveriam ser mantidas”. (MORIN, 2020, p. 30).</p><p>Os professores defendem a mobilização no acesso à educação de qualidade, mas os</p><p>desafios das aulas remotas, e o efeito da desigualdade social no acesso à educação,</p><p>principalmente durante esse período pandêmico, em que as aulas são remotas, nos revelou a</p><p>maior déficit precária da população no acesso às tecnologias digitais.</p><p>Tantos meses de afastamento do ambiente escolar deixarão marcas no</p><p>desenvolvimento dos alunos, com a intensificação de problemas antigos,</p><p>como a distorção idade-série, o abandono e a evasão, especialmente entre a</p><p>população mais vulnerável. As redes que já começaram a realizar</p><p>diagnósticos estão no caminho certo para propostas pedagógicas que ajudem</p><p>na motivação dos estudantes e na recuperação das perdas de aprendizagem.”,</p><p>afirma a gerente de Pesquisa e Desenvolvimento do Itaú Social, Patrícia</p><p>Mota Guedes (in EcoDebate, 2021 on-line).</p><p>https://www.ecodebate.com.br/</p><p>21</p><p>As preocupações dos professores para com os alunos surdos, referem-se à falta de</p><p>apoio dos familiares, em relação as atividades apostiladas devido ao fato dos alunos</p><p>receberem igual dos ouvintes. É comovente iniciar a vídeo–aula pelas plataformas já</p><p>mencionadas. E ver os alunos do outro lado da tela sem o contato físico. Eles se emocionam e</p><p>não entendem que é uma prevenção à própria saúde. As famílias não conseguem explicar essa</p><p>desestabilidade emocional. Por mais que os professores inspirem esperanças, para os alunos</p><p>surdos é uma luta.</p><p>Dessa forma, os apontamentos da pedagoga e dos professores revelam os</p><p>desafios encontrados no atendimento remoto, em relação à preocupação</p><p>existente a respeito dos alunos que se encontram excluídos do acesso ao</p><p>sistema por inúmeros motivos relatados pelas participantes: a) a questão</p><p>econômica; b) a língua utilizada no ambiente familiar que se diverge da</p><p>utilizada pelos alunos; c) a falta de auxilio por parte dos pais; d) as</p><p>dificuldades na compreensão de enunciados e na resolução das atividades; e)</p><p>a distância entre as cidades; f) o acesso ao material produzido pela escola,</p><p>entre muitos outros aqui não mencionados. (SHIMAZAKI, 2020, p.15).</p><p>Os professores da sala de recursos (AEE) procederam com os professores regentes em</p><p>rede, relatando com a equipe escolar, executando suas funções na adequação de materiais,</p><p>munido de orientações e apoios necessários.</p><p>Oferecendo suporte às escolas na elaboração do plano de aulas individualizado,</p><p>adequando as matérias conforme a singularidade dos alunos, dispondo e lecionando, junto às</p><p>famílias, os professores regentes e equipe escolar. “[...] As aulas devem priorizar ambientes e</p><p>situações comunicacionais e para isso, é necessário entender o contexto do aluno e qual será a</p><p>utilidade do conteúdo em sua vida”. Freire (1992, p.11-12). As dificuldades para os</p><p>intérpretes de libras são inúmeras, uma delas foi para aqueles que tiveram os contratos</p><p>cancelados pela gerência de educação especial.</p><p>No contexto de pandemia para mediar as aulas, de maneira remota, não receberam</p><p>nenhum comunicado prévio, sem previsão de retorno, os mais prejudicados são os alunos</p><p>surdos. todavia para o aluno com surdez, a inclusão escolar e o processo de ensino</p><p>aprendizagem passa por desafios diferentes dos demais alunos sem nenhuma deficiência, com</p><p>isso a atuação dos intérpretes de libras é indispensável para atestarem as lacunas sendo</p><p>minimizadas nos benefícios educacionais disponibilizados para os surdos, a falta dos mesmos</p><p>espaços, a interação entre surdos e não surdos fica prejudicada. Skiliar afirma que “[...] o</p><p>modelo excludente da educação especial está sendo substituído por outro, em nome da</p><p>inclusão que não respeita a identidade surda, sua cultura e sua comunidade” (1999, p. 18).</p><p>22</p><p>Da mesma forma, existem desafios para a formação do aluno que utiliza Libras.</p><p>Dentre esses destaca-se a escassez de intérpretes, a dificuldade de inserção efetiva</p><p>desse profissional na sala de aula, a falta de capacitação dos professores para</p><p>realizarem as adaptações pedagógicas necessárias, a falta de comunicação entre o</p><p>professor e o intérprete. Estes aspectos impactam no processo de ensino e</p><p>aprendizagem. (SILVA; OLIVEIRA, 2016; TENOR; DELIBERATO, 2015).</p><p>Nesta pandemia ensinar sem uma quadra poliesportiva, como ministrar aulas por trás</p><p>das telas na disciplina de educação física para deficientes auditivos? Segundo Romera et</p><p>al.,2021. “[...] As aulas apresentam algumas particularidades que podem dificultar a</p><p>participação efetiva de alunos com perda auditiva, nas atividades propostas, as quais</p><p>geralmente são executadas em espaços físicos amplos e ruidosos e requerem uma grande</p><p>integração entre os alunos”.</p><p>O saber dos professores não é um conjunto de conteúdos cognitivos</p><p>definidos de uma vez por todas, mas um processo em construção ao longo de</p><p>uma carreira profissional na qual o professor aprende progressivamente a</p><p>dominar seu ambiente de trabalho, ao mesmo tempo em que se insere nele e</p><p>o interioriza por meio de regras de ação que se tornam parte integrante de</p><p>sua “consciência prática” (TARDIF, 2012, p. 14).</p><p>Entretanto as buscas de atividades com interação pelos professores e seguiram as</p><p>normas da BNCC, sendo mais humanos trabalhando de formas lúdicas, e uso esboços de</p><p>traços simples, sem a necessidade de grandes detalhes no desenho e objetos que os alunos</p><p>tinham em casa. “[...] A realidade de que vivem nossos alunos é um dever que a prática</p><p>educativa nos impõe: sem isso não temos acesso à maneira como pensam, dificilmente então</p><p>podemos perceber o que sabem e como sabem”. (FREIRE, 1997, p. 53).</p><p>1.3 OBSTACULO NA EDUCAÇÃO DOS ALUNOS SURDOS DURANTE A</p><p>PANDEMIA DA COVID19</p><p>A pessoa surda já enfrenta diariamente situações de exclusão social, sem o direito de</p><p>se comunicar por meio de sua língua materna, há muita falta de acessibilidade linguística em</p><p>todos os setores existentes, mesmo que alguns se destacam, pelos recursos oferecidos, há</p><p>poucas qualidades e estruturas para as classes inferiores.</p><p>Para Vygotsky as crianças surdas já é “[...] privada da comunicação verbal com os</p><p>adultos e livres para determinar quais objetos devem ser agrupados sob [...] as características</p><p>especiais do pensamento por complexos (que) aparecem em sua forma pura. (Vygotsky,1989,</p><p>p.65). Acrescenta que “[...] os objetos isolados associam-se na mente da criança não apenas</p><p>23</p><p>devido às impressões subjetivas [...], mas também devido às relações que de fato existem</p><p>entre esses objetos” (Vygotsky, 1991, p.52-53). Neste sentido não é apenas o uso da</p><p>tecnologia que se desenvolve nesse período, mas também a percepção e desenvolvimentos</p><p>linguísticos, através dos recursos pedagógicos sinalizados como os objetos mencionados, isso</p><p>que determinam no aprendizado desses alunos.</p><p>Com a pandemia da covid-19, os problemas vivenciados por surdos nos serviços</p><p>educacionais, foram potencializados. O uso de máscaras é para se proteger da contaminação</p><p>do vírus foi uma das medidas de proteção de todos e prevenção da transmissão, sendo</p><p>recomendadas pela organização mundial de saúde (OMS), mas sem o visor transparente</p><p>prejudica aqueles que fazem a leitura labial, o que tornou uma barreira na comunicação e</p><p>expressão em libras.</p><p>Devido as dificuldades, criaram uma máscara especial como mostra a “figura 3 –</p><p>Máscara Inclusiva”, os profissionais “[...] do instituto</p><p>federal de educação, ciência e tecnologia do rio grande</p><p>do sul - IFRS campus erechim desenvolveram [....]</p><p>máscaras inclusivas em que estas eram com o meio</p><p>transparente, e não alteram</p><p>a capacidade de proteção</p><p>individual” (IFRGS, 2020). 3</p><p>Nem todos os surdos conseguem acompanhar com clareza a legenda, quantos devem</p><p>estar sem as informações adequadas neste período, e muitos pais não são fluentes em libras.</p><p>As dificuldades em obter informações sobre a doença, sem saber o que está literalmente</p><p>acontecendo; a falta de acessibilidade para essas e outras informações no período da pandemia</p><p>inviabiliza as ocorrências pertinentes anteriores, expõem hoje abertamente, quanto o assunto é</p><p>a inclusão de surdos. BEGROW afirma que a falta de acessibilidade digital, limita o debate</p><p>das pessoas surdas “[...] será que (elas) só tem interesse em assistir as mesas que estão</p><p>vinculadas diretamente a questão da surdez? Não! Elas deveriam ter acesso a [...] (tudo) que</p><p>esteja gravado, isso é o significado das dificuldades vivenciadas pela pessoa surda.”</p><p>(BEGROW et al., 2020, on-line).</p><p>3 Fonte: Figura 6: Desenho técnico da máscara inclusiva; Guia para confecção de máscaras inclusivas para o uso</p><p>no enfrentamento da Covid-19; 2020.</p><p>Figura 3 - Máscara Inclusiva</p><p>24</p><p>As inquietações de analisar os contextos da vulnerabilidade dos pais em suas</p><p>dificuldades, pela falta de fluência ou pela crise econômica; a falta de recursos pela redução</p><p>de salário, e não conseguir comprar os materiais adequados, (muitos sem computadores,</p><p>dividindo um único celular, com três ou mais pessoas), um setor marcado pela diversidade</p><p>que só deixou evidências. Sucedeu muita desigualdade social, aumentos dos abusos,</p><p>desrespeitos e crueldade infantil com a humanidade de baixa renda. Na falta de recursos</p><p>tecnológicos impactaram com o isolamento e impulsionaram os direitos humanos, as</p><p>estratégias para lidar com as questões educacionais dos estudantes em tempos da pandemia,</p><p>formaram mobilizações que angariaram apoios e recursos governamentais.</p><p>A capacidade de penumbrar a realidade, de nós “miopizar”, de nos</p><p>ensurdecer que tem a ideologia, faz por exemplo, a muitos de nós, aceitar</p><p>docilmente o discurso cinicamente fatalista neoliberal que proclama ser o</p><p>desemprego no mundo uma desgraça do fim do século. Ou que os sonhos</p><p>morreram e que o válido hoje é o pragmatismo pedagógico, é o treino</p><p>técnico-científico do educando e não sua formação. (FREIRE, 1996, p.126).</p><p>É evidente que o isolamento social, causou grande impacto, afetando na qualidade da</p><p>educação para essas crianças, não apenas na aprendizagem, mas em seu desenvolvimento</p><p>socioemocional causados pelo isolamento e no distanciamento escolar, o lockdown é ruim</p><p>para crianças ouvintes, imaginem para crianças surdas, que não tem acessibilidade</p><p>linguísticas. De acordo com BENTO (et al.,2020 on-line), o que se observa pelas faltas de</p><p>instrumentos favorecidos, “[em] medida que a secretaria municipal de educação disponibiliza</p><p>na sua plataforma on-line, os vídeos sem acessibilidade linguística para os alunos surdos e</p><p>alunas surdas, nota-se uma naturalização”. Acrescenta que:</p><p>a naturalização de uma atitude excludente e que desloca a responsabilidade</p><p>escolar para a família do estudante. Podemos observar na parte da pandemia,</p><p>nesse sistema de educação remoto que ele acentua as desigualdades e as</p><p>vulnerabilidades dos estudantes surdos em sua maioria negros, e da periferia.</p><p>É a naturalização da exclusão que desloca o lugar da exclusão para quem</p><p>está sendo excluído. Isso traz impactos psicológicos, impactos nutricionais,</p><p>impactos pedagógicos, para esse público. (BENTO et al.,2020 on-line).</p><p>A necessidade da acessibilidade linguística digitais é notória dentre tantos fatos</p><p>expostos, ocasionados pela falta dos profissionais que foram dispensados neste período. Para,</p><p>Vygotsky “[...] a noção de que os processos de desenvolvimento não coincidem com os</p><p>processos de aprendizado, ou melhor, o processo de desenvolvimento progride de forma mais</p><p>lenta, atrás do processo de aprendizado” Vygotsky (1984, p.102).</p><p>25</p><p>Os familiares sentiram a falta dos intérpretes de libras e tiveram que tomar medidas</p><p>recorrentes a lei brasileira de inclusão social. Nesta hipótese com a falta de intérpretes de</p><p>libras, as representações sociais em que os pais têm sobre a estrutura familiar, como também</p><p>nas vulnerabilidades dos estudantes surdos.</p><p>Em notícia do R7 jornal da record, em 27 de agosto de 2020, diz que; “A pandemia</p><p>cria ainda mais desafios para alunos com deficiência auditiva.” os apresentadores jornalistas:</p><p>Christina Lemos e Sérgio Aguiar, leram a enquete: “Muitas instituições de ensino não</p><p>conseguiram adequar as aulas para estes estudantes; A falta de intérpretes de libras e de</p><p>material apropriado prejudica a inclusão de milhares de jovens” (Jornal da Record 2020). Nesta</p><p>edição foi entrevistada a Regilayne Rocha dos Santos, mãe do Wallace de apenas sete anos,</p><p>com deficiência auditiva severa, esta mãe lutou pelo direito do filho, abrindo uma ação</p><p>judicial, junto ao ministério público e criou um abaixo assinado na internet: “Contra a</p><p>exclusão dos surdos: rede de ensino de MT (Mato Grosso), não tem intérprete de libras”.</p><p>Está na Lei 10.436 (de 24 de abril de 2002) que a criança surda tem direito</p><p>de ser matriculada numa turma de uma escola comum junto com crianças de</p><p>sua idade, com garantia de meios e recursos que supram os seus</p><p>impedimentos à aprendizagem e ao seu desenvolvimento afetivo e cognitivo.</p><p>Venho solicitar que esta lei seja cumprida neste período de isolamento social</p><p>no Mato Grosso! Peço ajuda de todos para que chegue nas autoridades</p><p>competentes! (Regilayne Rocha dos Santos Change.org 2020.).</p><p>É desesperador eles se frustram por querer aprender e não conseguir entender o</p><p>conteúdo das apostilas. “[...] Não tem quem auxiliem nas atividades, alguns até consegue por</p><p>esforço próprio, e por meio de pesquisa, com ajuda dos pais fluentes, mas a grande maioria</p><p>não consegue compreender e os pais não têm domínio da língua. (SHIMAZAKI,</p><p>MENEGASSI, FELLINI, 2020). Conforme o fato, relatado neste período,</p><p>é fatídico que diante das circunstâncias atuais da pandemia do Covid-19,</p><p>empregar medidas que supram, no mínimo, as necessidades urgentes na área</p><p>[da] educação [...]; se apresentem como necessárias e precisas, porém, toda</p><p>inciativa apresenta seus prós e contras. Não estamos a afirmar que o ensino</p><p>remoto é um modelo de ensino falho, tão pouco a desmerecer quem o</p><p>defende, todavia, nesse modelo de ensino, a oferta dos conhecimentos</p><p>científicos apresenta-se precarizada. (SHIMAZAKI, MENEGASSI,</p><p>FELLINI, 2020, p.15).</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10436.htm</p><p>https://www.change.org/p/contra-a-exclus%C3%A3o-de-surdos-rede-de-ensino-estadual-de-mt-n%C3%A3o-tem-int%C3%A9rprete-de-libras?recruiter=1130485709&utm_source=share_petition&utm_campaign=psf_combo_share_initial&utm_medium=whatsapp&recruited_by_id=ffe16a70-c442-11ea-8584-7972702e550b&utm_content=washarecopy_24003225_pt-BR%3A0</p><p>26</p><p>Essas dificuldades encontradas por estudantes surdos, de diferentes etapas da educação</p><p>durante a pandemia têm sido motivo de constante preocupação para especialistas e para</p><p>instituições de ensino. Sacks (1998, p. 52) ressalta que "[...] um ser humano não é desprovido</p><p>de mente ou mentalmente deficiente sem uma língua, porém está gravemente restrito no</p><p>alcance de seus pensamentos, confinado, de fato, a um mundo imediato, pequeno".</p><p>Mas seja qual for a razão apresentada, os efeitos desses estudantes que estão fora da</p><p>escola serão irreversíveis, no entanto, há necessidade de criação de medidas cabíveis não</p><p>somente na receptividade deliberadas ao combate à evasão de alunos, como também na</p><p>exclusão dos deficientes auditivos e dos surdos.</p><p>No que tange ao acesso as informações e materiais didáticos, ou seja, que todo o</p><p>processo educacional da pessoa surda, tenha o intérprete de libras, principalmente por meio de</p><p>desenhos de animação para o público infantil, na tv aberta. Atualmente, faltam nas</p><p>programações infantis, intérpretes</p><p>de libras, e não contém o áudio descrição para canais</p><p>populares, portanto só há informações acessíveis aos surdos nas coletivas de imprensa com</p><p>representação de órgãos públicos institucionais, falta entretenimento para as crianças surdas</p><p>de baixa renda, deve haver benesse com intérpretes, o que não ocorre em sua totalidade.</p><p>27</p><p>CAPÍTULO II</p><p>A INSERÇÃO DO ALUNO SURDO NA ESCOLA</p><p>28</p><p>2.1 SURDEZ OU DEFICIENCIA AUDITIVA: DEFINIÇÃO E CARACTERISTICAS</p><p>A surdez é diferente da deficiência auditiva. A perda total de audição, pode ser</p><p>geneticamente familiar ou adquirida parcialmente através de algumas doenças, diagnosticadas</p><p>pelos médicos especialistas, predisposição genética ou velhice. E deficiência auditiva faz com</p><p>que as pessoas tenham dificuldades de ouvir, a perda é gradativamente reduzida, em alguns</p><p>casos, pode ser corrigido com o uso de aparelhos ou é feito um procedimento cirúrgico.</p><p>Tabela 1 – DIFERENTES GRAUS DE SURDEZ</p><p>CLASSIFICAÇÃO LIMIAR em dB LIMITAÇÕES</p><p>SURDEZ LEVE</p><p>Até 40 dB</p><p>A surdez leve dificulta a percepção igual de</p><p>todos os fonemas da palavra. vozes fracas ou</p><p>distantes não são ouvidas. Geralmente o</p><p>sujeito é considerado desatento e solicita,</p><p>constantemente, repetições do que lhe é</p><p>falado. Apesar de não impedir a aquisição</p><p>normal da linguagem, pode apresentar</p><p>problemas articulatórios ou mesmo</p><p>dificuldades na leitura e / ou escrita.</p><p>SURDEZ MODERADA</p><p>41 e 70 dB</p><p>Exige uma voz com maior intensidade para</p><p>ser efetivamente percebida. Frequentemente</p><p>causa atraso na linguagem e alterações</p><p>articulatórias e em alguns casos maiores</p><p>problemas linguísticos. Apresenta dificuldade</p><p>de discriminação auditiva em ambientes</p><p>ruidosos; pode identificar palavras mais</p><p>significativas, com dificuldade na</p><p>compreensão de determinados termos de</p><p>relação ou frases gramaticais complexas.</p><p>SURDEZ SEVERA</p><p>71 e 90 dB</p><p>Esse indivíduo pode chegar até quatro ou</p><p>cinco anos sem falar oralmente, identificado</p><p>alguns ruídos familiares e voz forte. Com</p><p>intensa estimulação a criança poderá adquirir</p><p>linguagem oral.</p><p>A compreensão verbal dependerá da sua</p><p>aptidão para a percepção visual.</p><p>SURDEZ PROFUNDA</p><p>Acima de 90 dB</p><p>Não identifica e/ou percebe a voz, impedindo-</p><p>o de adquirir naturalmente a linguagem oral.4</p><p>4 Fonte: Adaptada de BIAP. Tabela 11 | Classificação com relação ao grau e tipo de perda auditiva.</p><p>Em Libras – língua brasileira de sinais.</p><p>29</p><p>Segundo Kumada (2016, p.35) “[...] a classificação do MEC (BRASIL,1997), com</p><p>base na classificação do bureau internacional d'audiophonologie (BIAP) e na portaria</p><p>interministerial nº 186 de 10/03/78”. Na Tabela 1 é possível identificar os diferentes graus de</p><p>surdez. A carga semântica dos termos deficiente-auditivo (DA), surdo-mudo, e mudo são</p><p>usadas, constantemente em muitas falas de pessoas leigas, que não sabem diferenciar os</p><p>termos, mas para os especialistas está dentro de uma posição que toma a surdez como uma</p><p>patologia que localiza o surdo em dimensões clínicas e terapêuticas. A deficiência auditiva só</p><p>acontece quando apresentam alteração na estrutura do ouvido, ocasionando uma diminuição</p><p>da capacidade de perceber os sons.</p><p>Deficiente auditivo é um termo para se referir aos surdos a partir da</p><p>perspectiva médica. Os surdos que fazem partes da comunidade surdas e</p><p>usam uma língua de sinais normalmente não utilizam o termo ‘deficiente</p><p>auditivo’, pois preferem se referir a si mesmos como ‘surdos’. Deficiente</p><p>auditivo é utilizado também por surdos que não aprendem a língua de sinais.</p><p>São surdos submetidos à oralização com exclusão da língua de sinais.</p><p>Quadros (2019, p.31).</p><p>Para a comunidade surda é uma ofensa ser rotulado como “deficientes auditivos</p><p>(DA),” por não se tratar de incapacidade e sim de uma diferença na concepção de surdo e</p><p>surdez e há uma diferenciação linguística, sendo categorizadas de acordo com o grau da perda</p><p>auditiva. Segundo Quadros, (2003, p.88, apud Skiliar 1997), “[...] existe uma diferença crucial</p><p>entre entender a surdez como uma deficiência e entendê-la como uma diferença. Aí se pode</p><p>estabelecer uma raia divisória entre a concepção clínica da surdez e a concepção</p><p>socioantropológica”.</p><p>A deficiência deixou marcas na história, mas que não é pertencente aos surdos. “[...]</p><p>essa marca sugere autorrepresentações, políticas e objetivos não familiares ao grupo. Quando</p><p>os surdos discutem sua surdez, usam termos profundamente relacionados com sua língua, seu</p><p>passado, e sua comunidade.” (Padden & Humphries, 1988:44). Mas nem por isso deixaram de</p><p>exercer seus direitos, no art. 1º do estatuto da pessoa com deficiência diz que: “[...] assegurar</p><p>e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades</p><p>fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania.” (Brasil,</p><p>2015).</p><p>Analisar e compreender que existem diferenças; “tipos e graus” de perda auditiva,</p><p>através da característica exposta podem ser aferidos por exames de audiometria, testando a</p><p>capacidade de audição que corresponde em diferentes aspectos para o termo “ouvinte”. “[...]</p><p>A configuração do ser ouvinte pode começar sendo uma simples referência a uma hipotética</p><p>30</p><p>normalidade, mas se associa rapidamente a uma normalidade referida à audição e, a partir</p><p>desta, a toda uma sequência de traços de outra ordem discriminatória”. Skiliar (1998, p. 21).</p><p>Contrário ao modo como muitos definem surdez – isto é, como um</p><p>impedimento auditivo – pessoas surdas definem-se em termos culturais e</p><p>linguísticos. No sociocultural, temos um movimento entre os pesquisadores,</p><p>em especial, aqueles que são surdos, que apresentam viés dos próprios</p><p>surdos definindo surdez outra dimensão. Como diz Wrigley (1996, p.13)</p><p>A surdez pode ser definida em três aspectos: médicos, educacional e cultural. No</p><p>ponto educacional, a surdez refere-se à dificuldade da criança surda, em aprender e a</p><p>comunicar-se por meio da audição, tornando necessária medidas educacionais que</p><p>possibilitem a comunicação como um instrumento de inclusão social. “[...] as pessoas com</p><p>surdez são extremamente visuais, o que favorece o domínio de uma linguagem visual-</p><p>espacial. Também é importante considerar as pessoas que apresentam resíduo auditivo e que,</p><p>portanto, carecem de estímulos dessa natureza” (FIOCRUZ, 2009).</p><p>Em [...] pesquisas, comprovaram que lesões no hemisfério cerebral esquerdo</p><p>provocam em pessoas surdas uma afasia para a língua de sinais; e lesões no</p><p>hemisfério direito produzem desordens viso-espaciais, mas não linguísticas.</p><p>Assim, na organização neural humana, a especialização hemisférica tanto se</p><p>dá para línguas auditivo-orais como viso-espaciais. (Pires, Nobre, 1998, p.</p><p>1).</p><p>Logo o que difere a surdez e a deficiência auditiva, são as alterações limiar da perda</p><p>auditiva, não sendo suficiente análises clínicas, já que na nomenclatura existe componentes</p><p>culturais a serem respeitados.</p><p>2.2 INCLUSÃO DOS ALUNOS SURDOS NAS ESCOLAS</p><p>A inclusão de alunos surdos nas escolas, das redes de ensino municipais e estaduais,</p><p>ainda é um grande desafio. No novo normal pós pandêmico, a inclusão requer merecidamente</p><p>a atenção e discussões mais aprofundadas. Preencher as lacunas que existem na formação</p><p>conceitual sobre a surdez, enfatizando o respeito às condições peculiares dos surdos e no</p><p>acesso ao mundo. “[..] Sendo assim, tem-se consciência de que apenas o acompanhamento</p><p>diferenciado da criança surda pode colocá-la em situação de igualdade na comunidade dos</p><p>ouvintes. (Vygotsky, 1993).</p><p>31</p><p>O conceito de Inclusão no âmbito específico da Educação implica, antes de</p><p>mais, rejeitar, por princípio, a exclusão [...] de qualquer aluno da</p><p>comunidade escolar. Para isso, a escola que</p><p>pretende seguir uma política de</p><p>Educação Inclusiva (EI) desenvolve políticas, culturas e práticas que</p><p>valorizam o contributo ativo de cada aluno para a construção de um</p><p>conhecimento construído e partilhado, desta forma atingir a qualidade</p><p>académica e sociocultural sem discriminação (RODRIGUES, 2006, p. 2).</p><p>A falta de acessibilidade linguística e a não inclusão dos alunos surdos é uma</p><p>discrepância, que inviabiliza de forma excludente por falta do intérprete de libras, os casos</p><p>sem o acesso da pessoa surda aos meios digitais, isso afeta no desenvolvimento da</p><p>aprendizagem. O que evidência neste período pandêmico, e mesmo que as aulas sejam gravadas,</p><p>não há um suporte de intérprete de libras, o que prejudica a compreensão dos estudantes surdos com o</p><p>conteúdo.</p><p>É revoltante saber da necessidade do aluno e dar um livro didático em mãos, ciente que este</p><p>não irá aprender nada, devido as dificuldades serem inúmeras em absolver o conteúdo das aulas, sem</p><p>ter o suporte à tradução para libras, o que é fundamental para garantir um ensino de qualidade,</p><p>neste caso as pessoas com deficiência a acessibilidade à educação têm que ser garantidas com</p><p>prioridade. Segundo Lacerda (2021, p.22). “[...] é direito dos alunos surdos ter acesso à</p><p>educação de qualidade, assegurando a eles uma educação plena. O direito à educação,</p><p>independentemente de qualquer eventualidade que possa acontecer, é assegurado pela Lei</p><p>Brasileira de Inclusão”.</p><p>O princípio fundamental das escolas inclusivas consiste em todos aos alunos</p><p>aprenderem juntos, sempre que possível, independentemente das</p><p>dificuldades e das diferenças que apresentem. Estas escolas devem</p><p>reconhecer e satisfazer as necessidades diversas dos seus alunos, adaptando-</p><p>se aos vários estilos e ritmos de aprendizagem, de modo a garantir um bom</p><p>nível de educação para todos, através de currículos adequados, de uma boa</p><p>organização escolar, de estratégias pedagógicas, de utilização de recursos e</p><p>de uma cooperação com as respectivas comunidades. É preciso, portanto, um</p><p>conjunto de apoios e de serviços para satisfazer o conjunto de necessidades</p><p>especiais dentro da escola. (Declaração de Salamanca, 1994: 11-12).</p><p>A inclusão escolar está prevista na legislação brasileira como direito a educação para</p><p>todos, respaldado pelo país na constituição federal de 1988 (CF/1998); posteriormente</p><p>sistematizado na declaração de salamanca e relatados na unesco,1994. Segundo BENTO</p><p>(2020), “[...] É necessário exigir a implantação das políticas públicas, de políticas linguísticas</p><p>e afirmativas que viabilizem, efetivamente a inclusão para os estudantes surdos”. Afirma</p><p>ainda que neste período,</p><p>32</p><p>a inclusão educacional da pessoa surda devido a quarentena e a crise gerada</p><p>pela corona vírus. Intensificou-se no sistema público de ensino inclusivo um</p><p>projeto de sociedade através da educação à distância (EAD). Entendida não</p><p>como uma metodologia que auxiliam no desenvolvimento estratégico</p><p>inclusivo, mas sim como modelo pedagógico de substituição da educação,</p><p>como um ato de sociabilização atuando com uma política de inviabilização</p><p>do estudante surdo. As crianças surdas não estão de férias, elas precisam ter</p><p>o seu direito linguístico respeitado. BENTO. (et al.,2020 online).</p><p>Segundo deputado Marcelo Aro, diz que: “[...] na prática, vemos as crianças surdas</p><p>isoladas nos corredores das escolas, sem conseguir interagir com os colegas e sem aprender</p><p>plenamente o conteúdo que é ensinado”. (Fonte: Agência câmara de notícias.2021). Triste em</p><p>ver crianças isoladas nas escolas, a educação desses alunos não pode continuar assim, sendo</p><p>refém de conhecimento, a criança para ser sadia em todos os aspectos têm que explorar as</p><p>brincadeiras, interagindo e expondo suas criatividades em seu mundo de fantasias e</p><p>imaginação com a empolgação de dividir e transmitir o que sabe para os colegas, afinal é</p><p>brincando que se aprende.</p><p>Na realidade de inclusão dos alunos surdos, não estão relacionados com uma postura</p><p>responsável. De acordo com Lacerda, (2006). “[...] Por imposição da lei, as escolas são</p><p>obrigadas a aceitarem a matrícula desses alunos, mas não recebem a educação de qualidade</p><p>que têm direito”. Na abordagem da integração do aluno surdo é favorável, mas o modelo</p><p>apresenta várias problemáticas que são discutidas pela autora. Com o tempo:</p><p>A escola não se preocupa mais com a questão, porque se preocupar</p><p>significaria buscar outras ajudas profissionais (intérprete, educador surdo,</p><p>professor de apoio etc.), e a escola pública brasileira em geral, não conta</p><p>nem com a equipe básica de educadores para atender as necessidades dos</p><p>alunos ouvintes; Os professores, que percebem que o aluno não evoluiu,</p><p>mas não sabem o que devem fazer, por falta de conhecimento e preparo; Os</p><p>alunos ouvintes que acolhem, como podem a criança surda sem saber bem</p><p>como se relacionar com ela; o aluno surdo, que apesar de não conseguir</p><p>seguir a maior parte daquilo que é apresentado em aula, simula estar</p><p>acompanhando as atividades escolares, pois afinal todas aquelas pessoas</p><p>parecem acreditar que ele é capaz; A família que sem ter outros recursos</p><p>precisa achar que seu filho está bem naquela escola. (Lacerda, 2006, p.176).</p><p>Em sala de aula regular integra o aluno surdo sem seu devido direito estabelecido,</p><p>apenas para formá-lo com autonomia em habilidade física, intelectual e social, não incluem</p><p>com o mesmo aprendizado dos ouvintes, não se pode desmerecer a capacidade do aluno</p><p>surdo. Por isso a comunidade surda, vem trabalhando e fortalecendo suas práticas</p><p>comunicacionais para serem mais inclusivas, em acordo com sua política institucional para</p><p>acessibilidade e inclusão dos surdos.</p><p>33</p><p>2.3 A LIBRAS COMO A SEGUNDA LÍNGUA</p><p>A libras se tornou o segundo idioma brasileiro? Perante a lei nº 10.436, recebeu o</p><p>conhecimento em 2002 uma forma de comunicação e expressão. Devido às lutas sistemáticas</p><p>e insistência das pessoas surdas e daqueles que abraça esta causa, por ser complicado em</p><p>refutar até o momento não foi emendada na constituição do brasil pelo artigo XIII. Ocorre que</p><p>em agosto de 2021, foi sancionada a lei nº. 14.191/2021, que aprova a educação bilíngue de</p><p>surdos e no decreto nº. 5.626/2005 delibera o cumprimento da educação bilíngue, e a lei nº.</p><p>12.319/2010 essa lei regulamenta a profissão dos intérpretes de libras. Segundo Bueno (2019</p><p>on-line), nos informa que a possibilidade de (a Libras) língua de sinais ser uma segunda</p><p>língua oficial, qualquer um poderia “[...] optar pela tradução juramentada (oficial) de seus</p><p>documentos oficiais para nossa língua de sinais”.</p><p>A nova lei altera as normas das diretrizes com bases da educação nacional (LDB) em</p><p>que define o bilinguismo para a educação de surdos. A proposta de emenda à constituição</p><p>federal nº 12 de 2021 está em trâmite, para que a libras seja oficializada na república</p><p>federativa do brasil. “[...] a lei reconhece legalmente (através desta lei) a libras como meio de</p><p>comunicação e expressão da comunidade surda, ou seja, reconhece que a libras é um meio</p><p>legal/legítimo de comunicação”. Bueno, (2019, on-line).</p><p>Assim, sem uma política linguística adequada para a comunidade surda no</p><p>momento de pandemia, o tradutor e intérprete de língua de sinais tiveram um</p><p>papel importantíssimo nas ações do preconizado “novo normal” mediante</p><p>sua prática e seu (re)fazer nas atuações em aulas remotas, nas Lives musicais</p><p>que se utilizaram das plataformas digitais (youtube, facebook, instagram,</p><p>entre outros), como também na mídia televisiva, por meio dos telejornais,</p><p>além de noticiários na mídia digital (ARAÚJO; FERREIRA, 2021, p. 3).</p><p>A expectativa de novas realizações nesse longo percurso da língua de sinais, o</p><p>planejamento organizacional estabelece os objetivos, metas de posicionamento estratégico</p><p>que abrange a amplitude espacial da educação no brasil, no qual contribuirá com a valorização</p><p>das pessoas surdas. A primeira-dama</p><p>Michelle Bolsonaro atua nesta causa, e defende o</p><p>projeto que insere em libras, o bilinguismo no sistema educacional; entrevistada por um</p><p>jornalista afirmou que: “[...] é preciso entender e respeitar que as pessoas surdas fazem uso de</p><p>uma língua diferenciada e que agora será uma língua de interação no ensino. Os surdos</p><p>receberão esse direito. O direito a uma educação adequada, com a oferta da libras no ensino</p><p>— disse Michelle Bolsonaro (jornal o Globo 2021 on-line).</p><p>34</p><p>Segundo Quadros (2019, p.148) afirma que “[...] a educação bilíngue se configura</p><p>como educação regular, na qual a língua de sinais é a primeira língua, a língua de instituição</p><p>(língua usada na escola para interpretação), praticada por crianças surdas em um espaço com</p><p>o acesso ao ensino”. Perante a estes movimentos, muitas conquistas para a comunidade surda,</p><p>que vem expandindo com mais acessibilidades.</p><p>A primeira-dama enfatizou também que, no intuito de promover maior</p><p>inclusão, os cidadãos podem, por exemplo, “fazer um curso básico de libras,</p><p>respeitar os intérpretes, não bloquear a visão dos surdos. Aceitar que a</p><p>surdez não afeta a capacidade cognitiva das pessoas e trabalhar para quebrar</p><p>as barreiras linguísticas do Brasil”. Cristiane Norberto (correio Brasiliense,</p><p>2022, on-line).</p><p>A disciplina acadêmica que compõem a grade de ensino, disponibiliza aulas de inglês,</p><p>para que todos tenham o conhecimento básico dessa língua, desde o ensino fundamental, até o</p><p>ensino médio, deveria aderir também a libras (Língua de sinais) em todas as escolas</p><p>gratuitamente para o conhecimento pleno de todas as crianças, dessa maneira quebra o</p><p>paradigma da falta de acessibilidade. Pires (2000, p. 85), afirmou que “[...] é necessário,</p><p>dentre outras coisas, conhecer as especificidades da língua do surdo, o que advém da cultura</p><p>surda; é bem mais que apenas traduzir, isso ninguém faz melhor que o intérprete”.</p><p>Considerando na inserção para à acessibilidade dos surdos, o acesso à informação linguística,</p><p>nas áreas culturais educacional, Macedo (2016), descreve da seguinte forma:</p><p>a presença do intérprete é importante para que aconteça a inclusão das</p><p>pessoas surdas nos diferentes espaços, mas, nos espaços educacionais, não</p><p>há necessidade apenas da transmissão de ideias, mas também da interação</p><p>entre os pares, produção de sentidos e construção de conceitos. (MACEDO,</p><p>2016, p. 31)</p><p>Logo o desafio de desenvolver competências e fundamentos, com alunos oralizados,</p><p>que proporciona a compreensão, do professor e dos intérpretes devem ter materiais para</p><p>facilitar no aprendizado. De acordo com Quadros (1997, p. 22) “[...] o oralismo contudo é</p><p>uma proposta educacional que contraria das suposições: não permite que a língua de sinais</p><p>seja usada nem na sala de aula nem no ambiente familiar mesmo sendo esse formato por</p><p>pessoas surdas usuárias da língua de sinais”.</p><p>35</p><p>É preciso informar que surdos oralizados ou em reabilitação auditiva não são</p><p>ouvintes, mas necessitam também de materiais pedagógicos apropriados, que</p><p>os professores sejam capacitados sobre suas particularidades. Não houve</p><p>preocupação ainda, por parte do poder público, pois os projetos de lei e leis</p><p>são feitos para surdos de forma genérica, como se; se expressassem em</p><p>Libras”, disse. Geraldine de Oliveira (Fonte: Agência Câmara de Notícias</p><p>2021).</p><p>A naturalização da linguagem, pode ser indeferido por diversas situações, dentre os</p><p>quais alguns procedimentos devem seguir na comunicação funcional da primeira estância,</p><p>sem desvalorizar a língua para ampliar o repertório linguístico, tanto em nível de interpretação</p><p>e tradução. Neste sentido percebe-se que:</p><p>a linguagem atende a demandas sociais e cognitivas, criando, por meio de</p><p>símbolos linguísticos, cultural e socialmente constituídos, formas de</p><p>representação cognitiva. Ademais, o uso linguístico incorpora perspectivas</p><p>particulares acerca do objeto analisado, o que implica também compreensões</p><p>específicas do mundo discursivizado relacionadas a distintas formas de</p><p>produção e disseminação de conhecimento. Marques Silva (2020, p. 15).</p><p>As possíveis alterações que proporcionam uma acessibilidade envolvente para lograr a</p><p>qualidade linguística e visibilidade das crianças surdas. Segundo Quadros (1997, p. 45)</p><p>percebe-se que “[...] passam a ter um papel importantíssimo no processo educacional quando</p><p>a língua de sinais passa a ser respeitada como uma língua própria dos membros deste grupo</p><p>social”. Fatalmente a língua de sinais, estabelece a necessidade do surdo. Sendo eles inseridos</p><p>na comunidade ouvinte, onde o processo das relações sociais, torna-se possível a</p><p>acessibilidade de se integrar ao meio do convívio social.</p><p>A gente compreende e até se solidariza com a força e empoderamento que a</p><p>palavra oficial carrega e a difusão deste uso se justifica, em tese, pela</p><p>necessidade de legitimação linguística, pela militância de uma comunidade</p><p>minoritária e pela luta por espaços de visibilidade e respeito a um artefato</p><p>tão precioso tanto dos sujeitos surdos quanto dos profissionais que atuam e</p><p>circulam nas diversas esferas de necessidades da presença da língua de</p><p>sinais. Bueno, (2019 on-line).</p><p>Segundo Antunes, (2007, p.33) “[...] A língua de sinais adquirindo status na</p><p>comunicação do surdo, mostrará mãos que falam e que muito tem a dizer ao mundo. As</p><p>máscaras das invisibilidades cairão por terra, os surdos se falarão em sua língua e se</p><p>constituirão sujeitos partir dela”. Desse modo as comunidades estão vencendo os desafios</p><p>passo a passo, estamos pontilhando esse trajeto obrigatório entre os nossos objetivos e a tão</p><p>desejada vitória.</p><p>36</p><p>CAPÍTULO III</p><p>ANÁLISE DE DADOS</p><p>37</p><p>3.1 ELICITAÇÃO DE DADOS</p><p>No que tange ao procedimento de construção dos dados, foi realizado um contato</p><p>prévio com um responsável pelo aluno surdo para a explicação dos objetivos, sanando todas</p><p>as dúvidas, solicitando que assinem o termo de autorização permitindo a participação do filho</p><p>para esta pesquisa (cf. Apêndice A). A presente autorização foi aceita e assinada pela mãe do</p><p>aluno, como o benefício para contribuição em desenvolver estudos que poderão estimular a</p><p>criação/implementação de novas políticas de acesso e permanência no ensino remoto, àquelas</p><p>pessoas que tem tido maior dificuldade, seja por dificuldades das acessibilidades linguísticas</p><p>ou em decorrência da própria história familiar durante a pandemia da covid19.</p><p>A coleta de dados foi intencionada pela pesquisadora a partir de encontros com o</p><p>aluno, regularmente matriculado no 5º ano do ensino fundamental I pela escola municipal de</p><p>Tupã-SP, juntamente com a professora regente e a interlocutora e a professora AEE, em</p><p>situação de comunicação espontânea, sendo voluntárias na participação para esta pesquisa,</p><p>(cf. Apêndice B). O aluno será identificado nominalmente pela letra A (maiúscula em negrito)</p><p>atendendo às questões ética da pesquisa, diagnosticado com surdez severa, filho de pais</p><p>ouvintes.</p><p>Para esta pesquisa bibliográfica ser definida, propiciou às utilizações técnicas dos</p><p>dados coletados em pesquisa exploratória, abordando a metodologia qualitativa, realizando</p><p>observações in-loco a partir de jogos e das atividades de A, a pesquisadora emitiu um</p><p>questionário aos pais e foi respondido de maneira calorosa pela mãe, enaltecendo a escola</p><p>devido ao acolhimento que tivera com as professoras nas aulas on-line no período de</p><p>pandemia da covid19 (cf. Apêndice C).</p><p>Nos primeiros encontros seguindo a rotina de prevenção da covid19 dentro da escola,</p><p>A mostrou-se tímido, calmo e pouco comunicativo, com a presença da pesquisadora na sala</p><p>de aula junto com seus colegas de classe, em decorrência disso os dados coletados foram</p><p>intencionados, as observações sistemáticas no seu ambiente escolar, para interagir com A, a</p><p>pesquisadora</p>