AULAS 8 E 9 - IMUNIDADE HUMORAL

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<p>Aulas 8 e 9 – Imunologia</p><p>Imunidade Humoral</p><p>- É mediada por anticorpos e tem a função de neutralizar e eliminar microrganismos extracelulares e toxinas microbianas, sendo o principal mecanismos de defesa contra patógenos com cápsulas ricas e polissacarídeos e lipídios;</p><p>- As células B respondem e produzem anticorpos especificos, enquanto que as células T, que são mediadoras da imunidade celular, reconhecem e respondem apenas aos antígenos proteicos que estão internalizados ou sintetizados nas células;</p><p>- Os linfócitos B podem ser ativados por diferentes antígenos, como proteínas, polissacarídeos, lipídios, ácidos nucleicos;</p><p>- Os antígenos proteicos são processados nas APC e identificados pelos LT auxiliares;</p><p>-As células T auxiliares são importantes para a ativação de células B e são potentes indutores da troca de cadeia pesada e maturação da afinidade;</p><p>Fases das respostas Imunes Humorais</p><p>- Os linfócitos B naive, expressam IgM e IgD, imunoglobulinas que funcionam como receptores para os antígenos;</p><p>- A proliferação de células antígéno- especificas ( expansão clonal) e sua diferenciação em plasmócito, são resultados da ativação dos linfócitos B;</p><p>- Os plasmócitos são as células efetoras da imunidade humoral e secretam ativamente anticorpos;</p><p>Resumindo: Tudo se inicia com o reconhecimento do antígeno pelos linfócitos B virgens; as células T auxiliares, ativam as células B, quando se inicia a proliferação celular ( expansão clonal), para a diferenciação em células efetoras de anticorpos. O resultado é um grande número de linfócitos B e logo depois uma grande produção de anticorpos, garantindo assim que a defesa acompanhe a expansão da infecção. Além disso, as células B ativadas sofrem troca de isotipo de cadeia pesada e maturação da afinidade, tornando-se células de memória de longa duração;</p><p>1. Fase de reconhecimento:</p><p>O antigeno é carregado pelos macrofagos, que o apresenta aos linfócitos que possuem receptores na superficie de sua membrana citoplasmática, reconhecendo separadamente as estruturas moleculares e caracterizando o antígeno;</p><p>2. Fase de proliferação clonal:</p><p>Ocorre quando o antígeno é reconhecido pelo linfócito e desencadeia a multiplicação das células e a síntese de moléculas de reconhecimento, a produção de anticorpos pelos linfócitos B – já na forma de plasmócitos – e de seus receptores especificos na superficie dos linfocitos T, funcionalmente similares a porção variável das imunoglobulinas;</p><p>3. Fase efetora:</p><p>É a fase que ocorre a reação dos anticorpos ou dos receptores dos linfócitos T com o antígeno neutralizado e sua eliminação. Nesta fase, outras células podem intervir, como os mastócitos, polimorfonucleares e basofilos, podendo levar a reação alérgica.</p><p>- As respostas dos anticorpos a diferentes antígenos, podem ser Dependentes de T ou indepententes de T, dependendo da necessidade de célula T auxiliar;</p><p>Tipos de Respostas Imunes</p><p>T- Dependentes</p><p>- Antígenos proteicos necessitam da resposta combinada com linfócitos T;</p><p>- As respostas, mas sofisticadas e efetivas do anticorpo são geradas sob a influência das células T auxiliares;</p><p>Como ocorre este processo?</p><p>- O linfócito B reconhece o antígeno e o processa para apresentá-lo ao linfócito TCD4. Ao se ligar ao linfócito T, este se torna ativo e começa a secretar citocinas que sinalizam para outros linfócitos B que são ativados e produzem anticorpos de maior afinidade ao antígeno que ali está.</p><p>T- independentes</p><p>- Antígenos lipídicos e polissacarídeos não precisam de resposta combinada com linfócitos T, portanto, antígenos não proteicos estimulam a produção de anticorpos sem o comprometimento de células T auxiliares;</p><p>- Respostas relativamente simples;</p><p>image4.jpeg</p><p>image1.jpeg</p><p>image2.png</p><p>image3.jpeg</p>