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<p>Imunizações</p><p>Telegram: @kiwifz - Site: medvideos.tech</p><p>1. Definições importantes</p><p>A - Tipos de vacina</p><p>Telegram: @kiwifz - Site: medvideos.tech</p><p>B - Tipos de imunização</p><p>a) Ativa (antígeno)</p><p>A imunização ativa tem como objetivo produzir anticorpos e</p><p>deflagrar respostas imunes celulares mediadas por linfócitos T,</p><p>como a produção de células de memória. Quando algum</p><p>antígeno semelhante ou igual àquele já decodificado pelo</p><p>sistema imune entrar em contato com o organismo, haverá</p><p>uma resposta imune secundária, sem desenvolvimento de</p><p>doença.</p><p>b) Passiva (anticorpos)</p><p>A imunização passiva pode ser de 2 tipos:</p><p>Telegram: @kiwifz - Site: medvideos.tech</p><p>Anticorpos homólogos (IgG humana normal ou</p><p>específica): obtidos de plasma humano, são menos</p><p>reatogênicos do que os heterólogos e usados no</p><p>tratamento de hepatite B, raiva, varicela e tétano;</p><p>Anticorpos heterólogos: de animais previamente</p><p>imunizados, geralmente equinos, usados no tratamento</p><p>dos acidentes ofídicos.</p><p>Telegram: @kiwifz - Site: medvideos.tech</p><p>2. Calendário vacinal</p><p>O calendário vacinal é elaborado considerando 4 aspectos:</p><p>Todos os calendários estão de acordo com as normas do</p><p>Programa Nacional de Imunizações (PNI);</p><p>Respeitam a situação epidemiológica das doenças</p><p>imunopreveníveis da região, levando alguns estados a</p><p>adotarem um esquema mais adequado à sua realidade;</p><p>As bases imunológicas da vacinação (momento adequado</p><p>para vacina);</p><p>Operacionalidade.</p><p>Desde 2004, o Ministério da Saúde adota 3 calendários</p><p>obrigatórios de vacinação: o da criança, o do adolescente e o</p><p>do adulto e do idoso.</p><p>A Tabela a seguir apresenta o Calendário Nacional de</p><p>Vacinação de 2020.</p><p>Telegram: @kiwifz - Site: medvideos.tech</p><p>Telegram: @kiwifz - Site: medvideos.tech</p><p>Telegram: @kiwifz - Site: medvideos.tech</p><p>3. Situações especiais em vacinação</p><p>A - Contraindicações verdadeiras</p><p>B - Falsas contraindicações</p><p>Doenças leves: febre baixa, doença diarreica aguda, otite</p><p>média aguda, infecção respiratória aguda;</p><p>Uso de antimicrobiano;</p><p>Exposição a doença ou convalescência;</p><p>Alergias não relacionadas à vacina;</p><p>Alergias não anafiláticas aos componentes das vacinas;</p><p>História familiar não relacionada a imunossupressão;</p><p>Necessidade de PPD.</p><p>Telegram: @kiwifz - Site: medvideos.tech</p><p>Figura 1 - Intervalo mínimo entre a aplicação de gamaglobulinas,</p><p>imunossupressores ou corticoides em doses altas e vacina viva</p><p>Telegram: @kiwifz - Site: medvideos.tech</p><p>4. Intervalo mínimo entre vacinas</p><p>O intervalo mínimo entre as doses das diferentes vacinas do</p><p>calendário, se não administradas de forma simultânea ou</p><p>combinada, será de 4 semanas.</p><p>Telegram: @kiwifz - Site: medvideos.tech</p><p>Telegram: @kiwifz - Site: medvideos.tech</p><p>5. Peculiaridades sobre algumas vacinas</p><p>A - Vacina contra tuberculose (BCG)</p><p>A vacina BCG não impede o desenvolvimento da tuberculose</p><p>pulmonar ou a primoinfecção, mas confere proteção contra</p><p>formas graves, como a miliar, a meningite tuberculosa e as</p><p>formas disseminadas da doença. A vacina é sensível à</p><p>exposição à luz solar direta; deve-se conservá-la entre +2 e</p><p>+8°C e utilizá-la no período máximo de 6 horas, identificando</p><p>a ampola com a data e o horário da reconstituição. Deve ser</p><p>aplicada, rigorosamente, por via intradérmica, 0,1mL de</p><p>vacina na inserção inferior do deltoide direito, para evitar</p><p>complicações.</p><p>a) Contraindicações relativas ou temporárias</p><p>Peso do recém-nascido <2kg;</p><p>Reação dermatológica no local da aplicação;</p><p>Doenças graves;</p><p>Uso de drogas imunossupressoras pela mãe durante a</p><p>gestação.</p><p>b) Contraindicações</p><p>Contraindicações absolutas gerais às vacinas;</p><p>Imunodeficiência congênita;</p><p>Imunodeficiência adquirida.</p><p>c) Algumas situações especiais</p><p>- Recém-nascido contactante de mãe tuberculosa</p><p>bacilífera</p><p>Telegram: @kiwifz - Site: medvideos.tech</p><p>Figura 2 - Imunização de recém-nascido de mãe com tuberculose bacilífera</p><p>- Como proceder na imunização em recém-nascido de</p><p>mãe HIV positivo?</p><p>Telegram: @kiwifz - Site: medvideos.tech</p><p>- Como proceder nas complicações locais pós-BCG?</p><p>Figura 3 - Tratamento das complicações locais pós-BCG</p><p>Figura 4 - Caso de adenite ocasionada pela BCG</p><p>- Revacinação com BCG</p><p>No Brasil, desde 2006, não está indicada a revacinação com</p><p>BCG, a não ser para contatos de casos de hanseníase.</p><p>Telegram: @kiwifz - Site: medvideos.tech</p><p>- Ausência de cicatriz vacinal da BCG – conduta</p><p>Crianças que não formam a cicatriz após 6 meses da vacina</p><p>não devem ser revacinadas.</p><p>B - Vacina contra hepatite B</p><p>A taxa maior está entre neonatos e crianças – quanto menor a</p><p>idade de aquisição, maior o risco de evolução para</p><p>hepatocarcinoma e cirrose.</p><p>a) Transmissão perinatal da hepatite B</p><p>Se a mãe for positiva para HBsAg e HBeAg, de 70 a 90%</p><p>infectam as crianças, se positiva somente para HBsAg, de 5 a</p><p>20% infectam as crianças;</p><p>Dentre as crianças infectadas, 90% tornam-se portadoras</p><p>crônicas (na ausência de profilaxia pós-exposição).</p><p>b) Situações especiais</p><p>Profilaxia para vírus da hepatite B (VHB) pós-exposição a</p><p>sangue (agulha, mordida etc.).</p><p>Telegram: @kiwifz - Site: medvideos.tech</p><p>C - Vacina contra poliomielite</p><p>No Brasil, a poliomielite está erradicada desde 1989. A vacina</p><p>tem 2 apresentações: a Vacina Oral contra Poliomielite (VOP)</p><p>e a Vacina Inativada contra Poliomielite (VIP), de aplicação</p><p>intramuscular. Em crianças imunodeprimidas, utiliza-se</p><p>somente a VIP.</p><p>a) Vacina oral contra pólio – Sabin</p><p>Vacina oral, trivalente, contendo os 3 tipos de poliovírus</p><p>(1, 2 e 3), atenuados;</p><p>Contraindicações: gerais para as vacinas de vírus vivo;</p><p>Via de aplicação: oral;</p><p>Não há necessidade de intervalo entre a aplicação da</p><p>vacina e as mamadas ou refeições;</p><p>Aplicar nova dose, se houver regurgitação ou vômito</p><p>imediato com a vacina.</p><p>b) Vacina inativada contra pólio – Salk</p><p>Vacina trivalente, contendo os 3 tipos de poliovírus (1, 2</p><p>e 3), obtidos em cultura celular e inativados por</p><p>formaldeído;</p><p>Atualmente, as 2 primeiras doses do calendário são</p><p>realizadas com essa vacina;</p><p>Contraindicações: gerais;</p><p>Via de aplicação: intramuscular;</p><p>Indicações de realização de todas as doses com VIP</p><p>(CRIEs):</p><p>Crianças imunodeprimidas (com deficiência</p><p>imunológica congênita ou adquirida) não vacinadas</p><p>ou que receberam esquema incompleto de vacinação</p><p>contra poliomielite;</p><p>Telegram: @kiwifz - Site: medvideos.tech</p><p>Crianças que estejam em contato domiciliar ou</p><p>hospitalar com pessoa imunodeprimida;</p><p>Pessoas submetidas a transplante de órgãos sólidos</p><p>ou de medula óssea;</p><p>Crianças com história de paralisia flácida associada</p><p>à vacina, após dose anterior de VOP.</p><p>D - Vacina contra difteria, tétano e coqueluche</p><p>(DTP)</p><p>Formada pelos toxoides diftéricos e tetânicos e pela suspensão</p><p>de bacilos inativados de Bordetella pertussis.</p><p>a) Contraindicações</p><p>Contraindicações gerais das vacinas;</p><p>Encefalopatia, sem causa identificável, dentro de 7 dias</p><p>após a vacinação. Contraindica-se a administração do</p><p>componente pertussis, mesmo que acelular, para as doses</p><p>subsequentes, devendo completar-se o esquema com a</p><p>vacina dupla tipo infantil (DT);</p><p>Nos casos de reação anafilática, contraindicar a</p><p>administração da vacina pentavalente, assim como</p><p>qualquer um dos seus componentes isolados combinados</p><p>(DTP, DT e dT, Hib, DTPa e HB);</p><p>Crianças maiores de 7 anos (somente vacina dupla adulto</p><p>– dT);</p><p>Via de aplicação: intramuscular.</p><p>b) Precauções para DTP com relação à coqueluche</p><p>Avaliar a relação risco-benefício;</p><p>Febre com temperatura axilar ≥40,5°C ou elevada, sem</p><p>causa aparente, dentro de 48 horas;</p><p>Colapso ou choque (episódio hipotônico-responsivo)</p><p>dentro de 48 horas: vacinar com DTPa;</p><p>Telegram: @kiwifz - Site: medvideos.tech</p><p>Choro persistente e inconsolável (≥3 horas, dentro das 48</p><p>horas após a vacinação): não contraindica doses</p><p>subsequentes;</p><p>Convulsões, com ou sem febre (dentro de 3 dias após</p><p>vacinação): vacinar com DTPa;</p><p>Portadores de doenças neurológicas crônicas e</p><p>cardiopatas e pneumopatas graves com risco de</p><p>descompensação devido à febre;</p><p>Caso não exista essa disponibilidade e a criança seja</p><p>menor de 7 anos, recomenda-se a vacina dupla adulto</p><p>(dT);</p><p>Apneia: na vacinação de prematuros</p><p>extremos (<31</p><p>semanas de gestação) e/ou muito baixo peso (<1.000g de</p><p>peso de nascimento), aos 2 meses de idade, aplicar</p><p>preferencialmente a vacina DTPa.</p><p>c) Precauções para DTP com relação à DT</p><p>História de síndrome de Guillain-Barré dentro de 6</p><p>semanas após dose de toxoide tetânico;</p><p>Distúrbio neurológico progressivo até que essa condição</p><p>se estabilize;</p><p>História de reação severa local (reação de Arthus)</p><p>seguida da vacina dT;</p><p>Doença moderada ou severa;</p><p>Todas essas reações vacinais adversas devem ser</p><p>notificadas como efeitos adversos.</p><p>Telegram: @kiwifz - Site: medvideos.tech</p><p>Conduta da vacina contra tétano em gestantes:</p><p>Previamente vacinadas:</p><p>1 ou 2 doses de vacinação (DTP, DT, dT ou TT):</p><p>completar 3 doses;</p><p>Se recebeu 3 doses, aplicar apenas 1 dose de reforço,</p><p>caso já se tenham passado 5 anos ou mais, desde a</p><p>última dose.</p><p>Previamente não vacinadas:</p><p>2 doses da vacina dupla tipo adulto (dT);</p><p>A 1ª dose pode ser administrada precocemente na</p><p>gestação;</p><p>A 2ª dose com intervalo de 2 meses entre elas</p><p>(mínimo de 4 semanas) e preferencialmente até 20</p><p>dias antes da data provável do parto.</p><p>O Ministério da Saúde disponibiliza a vacina adsorvida</p><p>difteria, tétano e pertussis (acelular) tipo adulto dTpa para as</p><p>gestantes a partir da 20ª semana de gestação. Essa medida visa</p><p>garantir que os bebês já nasçam com proteção contra a</p><p>coqueluche, por conta dos anticorpos transferidos da mãe para</p><p>o feto. As mulheres que perderam a oportunidade de serem</p><p>vacinadas durante a gestação devem receber 1 dose de dTpa</p><p>no puerpério, o mais precocemente possível.</p><p>Telegram: @kiwifz - Site: medvideos.tech</p><p>E - Vacina contra o Hib</p><p>Vacina contra Hib: constituída do polissacarídeo</p><p>purificado poliribosil-ribitol-fosfato (PRP) conjugado a</p><p>uma proteína carreadora;</p><p>Contraindicações: gerais das vacinas;</p><p>Via de aplicação: intramuscular;</p><p>Esquema básico: incluída na pentavalente;</p><p>Dose de reforço: pelas normas do Ministério da Saúde,</p><p>não se recomenda vacinação de reforço com a vacina Hib</p><p>a crianças imunocompetentes que receberam o esquema</p><p>básico. A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda 1</p><p>dose de reforço aos 15 meses.</p><p>A vacina contra o Hib não é tão eficaz na proteção contra</p><p>infecções do trato respiratório superior, pois a maioria das</p><p>otites e sinusites é causada por Streptococcus pneumoniae</p><p>e Haemophilus não capsulados.</p><p>Indicações:</p><p>Pelo CRIEs, para a dose de reforço do Hib;</p><p>Nas indicações de substituição de pentavalente por DTP</p><p>acelular + hepatite B + Hib;</p><p>Transplantados de medula óssea e de órgãos sólidos;</p><p>Menores de 19 anos e não vacinados, nas seguintes</p><p>situações:</p><p>HIV/AIDS, imunodeficiência congênita isolada de</p><p>tipo humoral ou deficiência de complemento;</p><p>Imunodepressão terapêutica ou devido a câncer.</p><p>F - Vacina contra rotavírus humano</p><p>Vacina utilizada: origem humana atenuada, monotípica, cepa</p><p>G1P[8] – embora seja monovalente, a vacina oferece proteção</p><p>Telegram: @kiwifz - Site: medvideos.tech</p><p>cruzada contra outros sorotipos de rotavírus que não sejam G1</p><p>(G2, G3, G4, G9);</p><p>Contraindicações: reação anafilática após a aplicação de dose</p><p>anterior; imunodeficiência congênita ou adquirida; uso de</p><p>corticosteroide em doses elevadas (2mg/kg/d ou mais, por</p><p>mais de 2 semanas) ou crianças submetidas a outras terapias</p><p>imunossupressoras; história de doença gastrintestinal crônica;</p><p>malformação congênita do trato digestivo e história prévia de</p><p>invaginação intestinal;</p><p>Via de aplicação: oral (se a criança regurgitar, cuspir ou</p><p>vomitar após a vacinação ou se a vacina for administrada fora</p><p>das faixas etárias preconizadas, não repetir a dose. Nestes</p><p>casos, considerar a dose válida);</p><p>Esquema básico: atenção às datas de administração da vacina,</p><p>devido ao risco de invaginação intestinal;</p><p>Para a aplicação da 1ª dose:</p><p>Deve ser aplicada aos 2 meses;</p><p>Idade mínima: 1 mês e 15 dias de vida (6 semanas);</p><p>Idade máxima: 3 meses e 15 dias de vida (14 semanas).</p><p>Para a aplicação da 2ª dose:</p><p>Deve ser aplicada aos 4 meses;</p><p>Idade mínima: 3 meses e 15 dias de vida (14 semanas);</p><p>Idade máxima: 7 meses e 29 dias de vida (32 semanas).</p><p>VOP: quando não aplicada no mesmo dia da vacina contra</p><p>rotavírus, é a única vacina que exige aguardar um intervalo de</p><p>15 dias, para não ter sua eficácia diminuída na 1ª dose;</p><p>Adiar a vacinação:</p><p>Doenças agudas febris graves;</p><p>Diarreia ou vômitos;</p><p>Pacientes hospitalizados;</p><p>Telegram: @kiwifz - Site: medvideos.tech</p><p>Filhos de mãe HIV positivo poderão ser vacinados desde</p><p>que não apresentem manifestações clínicas ou</p><p>imunossupressão;</p><p>Doses aplicadas fora da faixa recomendada.</p><p>Notificar:</p><p>Invaginação intestinal até 30 dias após a vacinação;</p><p>Reação alérgica grave (até 2 horas após a aplicação).</p><p>G - Vacina contra febre amarela</p><p>Vacina constituída de vírus vivos atenuados, derivados da</p><p>linhagem 17D, cultivados em ovos embrionados de galinha.</p><p>Indicações:</p><p>Crianças com mais de 9 meses, residindo e/ou viajando</p><p>para áreas endêmicas internacionais ou brasileiras (todos</p><p>os estados do Norte e Centro-Oeste; Minas Gerais;</p><p>Maranhão; alguns municípios do Piauí, Bahia, Paraná,</p><p>Santa Catarina e Rio Grande do Sul; em janeiro de 2018 a</p><p>OMS colocou todo o estado de São Paulo como área de</p><p>risco para transmissão de febre amarela) ou áreas de risco</p><p>temporário, conforme orientação do Ministério da Saúde.</p><p>Em situações de surto, a vacina pode ser feita a partir do</p><p>6º mês de vida, no entanto ela não é considerada válida, e</p><p>uma nova dose deverá ser feita aos 9 meses de idade. No</p><p>caso de viagem para áreas de risco, a vacina deve ser</p><p>administrada 10 dias antes.</p><p>Contraindicações:</p><p>Crianças com 6 meses ou menos, devido ao risco de</p><p>encefalite viral (contraindicação absoluta);</p><p>Pessoas com imunodeficiências associadas a doenças ou à</p><p>terapêutica: infecção pelo HIV, neoplasias em geral</p><p>(incluindo leucemias e linfomas), AIDS, corticoterapia,</p><p>quimioterapia ou radioterapia;</p><p>Telegram: @kiwifz - Site: medvideos.tech</p><p>Pessoas que tenham alergia severa a ovos;</p><p>Pessoas com alergia a eritromicina;</p><p>Pessoas com antecedentes de reação alérgica à dose</p><p>prévia da vacina antiamarílica;</p><p>Em 95% das pessoas, o efeito protetor ocorre 1 semana</p><p>após a aplicação, mas a emissão do certificado vacinal é</p><p>feita após 10 dias da vacinação;</p><p>Dose única, mesmo na vacina fracionada; a vacina</p><p>fracionada pode ser utilizada nos pacientes maiores de 2</p><p>anos, e, atualmente, os estudos indicam que também</p><p>fornece proteção por toda a vida com uma única dose.</p><p>Esta vacina apresenta os mesmos índices de efeitos</p><p>colaterais do que a não fracionada. Via de aplicação:</p><p>subcutânea na região deltoide (braço);</p><p>Não vacinar simultaneamente com tríplice ou tetraviral</p><p>nos menores de 2 anos de idade – intervalo mínimo de 30</p><p>dias entre essas vacinas;</p><p>Gestante em situação de risco epidemiológico: se lactente</p><p>menor de 6 meses, a mãe deve ser vacinada e suspender o</p><p>aleitamento materno por 10 dias. Lactantes de bebês</p><p>maiores de 6 meses podem ser vacinadas sem nenhum</p><p>tipo de restrição;</p><p>Gestantes não devem ser vacinadas, exceto se o benefício</p><p>da vacinação for muito superior ao risco (exemplo:</p><p>epidemia).</p><p>H - Tríplice viral – SCR</p><p>Vacina: vírus vivos atenuados dos patógenos causadores</p><p>do sarampo, caxumba e rubéola;</p><p>Indicações:</p><p>12 meses a 19 anos: 2 doses. A 1ª dose (aos 12</p><p>meses de idade) com a vacina tríplice viral e a 2ª</p><p>(aos 15 meses de idade) com a vacina tetraviral. Se</p><p>Telegram: @kiwifz - Site: medvideos.tech</p><p>>15 meses de idade não vacinadas: 2 doses da</p><p>vacina tríplice viral com intervalo mínimo de 30</p><p>dias.</p><p>30 a 49 anos de idade: 1 dose, conforme situação</p><p>vacinal;</p><p>A introdução da 2ª dose para a população de 20 a 29</p><p>anos de idade justifica-se em função da correção da</p><p>falha vacinal neste grupo e também pela situação</p><p>epidemiológica da caxumba nos últimos anos, cujos</p><p>surtos têm acometido, principalmente, adolescentes</p><p>e adultos jovens nesta faixa etária.</p><p>Via de aplicação: subcutânea na região deltoide (braço);</p><p>Contraindicações: história de manifestações anafiláticas à</p><p>dose anterior da vacina ou a um de seus componentes.</p><p>Embora a infecção materna seja assintomática, caso ocorra no</p><p>1º</p><p>trimestre da gravidez, há risco de aborto, malformações</p><p>congênitas e natimortos. Em função do componente contra a</p><p>rubéola, recomenda-se evitar gravidez nos 30 dias após a</p><p>administração da vacina tríplice viral, pelo risco teórico. A</p><p>interrupção da gravidez é contraindicada. Vários estudos não</p><p>demonstraram associação de vacina SCR a autismo.</p><p>I - Vacina contra varicela</p><p>A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda sua aplicação a</p><p>todas as crianças com idade igual ou superior a 1 ano, com</p><p>reforço entre 4 e 6 anos, enquanto no PNI consta apenas 1</p><p>dose a partir de 1 ano (tetraviral) e reforço aos 4 anos. Pode</p><p>ser encontrada em associação à tríplice viral, formando a</p><p>tetraviral. Essa vacina é composta por vírus vivos atenuados e</p><p>contém traços de gelatina e neomicina na sua preparação;</p><p>Pode ser encontrada nos CRIEs e é aplicada em casos com</p><p>indicação precisa, listados a seguir:</p><p>Profissionais de saúde, pessoas e familiares,</p><p>imunocompetentes e suscetíveis à doença, que estejam</p><p>Telegram: @kiwifz - Site: medvideos.tech</p><p>em contato domiciliar ou hospitalar com pacientes</p><p>imunodeprimidos;</p><p>Pessoas suscetíveis à doença e que serão submetidas a</p><p>transplante de órgãos (fígado, rins, coração, pulmão e</p><p>outros órgãos sólidos), pelo menos 3 semanas antes do</p><p>ato cirúrgico, desde que não estejam imunodeprimidas;</p><p>Pessoas com leucemia linfocítica aguda, desde que esteja</p><p>em remissão há 1 ano, com linfócitos >700/mm3 e</p><p>contagem de plaquetas >100.000/mm3, poderão ser</p><p>vacinadas;</p><p>Pessoas suscetíveis à doença e imunocompetentes no</p><p>momento da internação em enfermaria onde haja caso de</p><p>varicela;</p><p>Antes da quimioterapia, em protocolos de pesquisa;</p><p>HIV positivo, assintomático ou oligossintomático</p><p>(categorias N1 e A1): nesses casos, o esquema</p><p>recomendado é de 2 doses, com intervalo de 4 semanas;</p><p>Nefropatias crônicas;</p><p>Crianças com síndrome nefrótica, em uso de baixas doses</p><p>de corticoide (<2mg/kg/d até o máximo de 20mg/d de</p><p>prednisona ou equivalente), ou para aquelas em que o</p><p>corticoide tiver sido suspenso 2 semanas antes da</p><p>vacinação;</p><p>Doadores de órgãos sólidos e medula óssea; receptores de</p><p>transplante de medula óssea: uso restrito, sob a forma de</p><p>protocolo, para pacientes transplantados há 24 meses ou</p><p>mais;</p><p>Pacientes infectados pelo HIV/AIDS, se suscetíveis à</p><p>varicela e assintomáticos ou oligossintomáticos</p><p>(categorias A1 e N1);</p><p>Pacientes com deficiência isolada de imunidade humoral</p><p>e imunidade celular preservada;</p><p>Telegram: @kiwifz - Site: medvideos.tech</p><p>Doenças dermatológicas crônicas graves, como ictiose,</p><p>epidermólise bolhosa, psoríase, dermatite atópica grave e</p><p>outras assemelhadas;</p><p>Uso crônico de ácido acetilsalicílico (suspender uso por 6</p><p>semanas após a vacinação);</p><p>Asplenia anatômica ou funcional e doenças relacionadas</p><p>(anemia falciforme, talassemia);</p><p>Profilaxia pós-exposição: é indicada a vacinação de</p><p>bloqueio para contactantes de pessoas com varicela ou</p><p>herpes-zóster, até 5 dias após o contato, com a vacina de</p><p>varicela, para aqueles não vacinados. Hígidos vacinados</p><p>não necessitam de nenhuma profilaxia. Pacientes</p><p>imunodeprimidos ou menores de 9 meses de idade devem</p><p>receber imunoglobulina humana contra varicela até 4 dias</p><p>após o contato, e a vacinação é contraindicada nesse</p><p>grupo (por ser uma vacina de vírus vivo atenuado).</p><p>J - Vacina contra o meningococo conjugada – C</p><p>(MncC)</p><p>Constituída de doses aos 3 e 5 meses de idade, com 1 reforço</p><p>aos 12 meses, com idade-limite máxima de 4 anos.</p><p>Em 2017, o Ministério da Saúde passou a disponibilizar a</p><p>vacina meningocócica C conjugada para adolescentes de 12 a</p><p>13 anos. A faixa etária será ampliada, gradativamente, até</p><p>2020, quando serão incluídos crianças e adolescentes de 9 a 13</p><p>anos. Essa mudança baseia-se na queda dos títulos de</p><p>anticorpos protetores poucos anos após a vacinação de</p><p>lactentes e crianças mais novas.</p><p>Ainda não disponível no serviço público, mas acessível no</p><p>atendimento particular, a vacina ACWY pode ser usada em</p><p>vez da meningocócica C (ampliando assim a cobertura das</p><p>cepas).</p><p>K - Vacina contra pneumococo</p><p>O Streptococcus pneumoniae, ou pneumococo, é uma bactéria</p><p>que causa várias doenças, algumas simples, como otite e</p><p>Telegram: @kiwifz - Site: medvideos.tech</p><p>sinusite, e outras graves, como pneumonia, meningite e</p><p>septicemia. Existem mais de 90 sorotipos, apenas alguns deles</p><p>cobertos pelas vacinas disponíveis. O calendário básico tem a</p><p>vacina 10-valente, enquanto em clínicas particulares e nos</p><p>CRIEs há também a 23-valente.</p><p>Todas as crianças devem ser vacinadas com a vacina</p><p>pneumocócica 10 ou 13 valente. Já a 23 valente, que é uma</p><p>vacina polissacarídica, é indicada para grupos de risco</p><p>específicos, após a vacinação com 10 ou 13-valente.</p><p>Indicações de vacinação pelos CRIEs (pneumo 10 + pneumo</p><p>23):</p><p>HIV/AIDS;</p><p>Asplenia anatômica ou funcional e doenças relacionadas;</p><p>Pneumopatias crônicas, exceto asma;</p><p>Asma grave em usos de corticoide em dose</p><p>imunossupressora;</p><p>Cardiopatias crônicas;</p><p>Nefropatias crônicas/hemodiálise/síndrome nefrótica;</p><p>Transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea;</p><p>Imunodeficiência devido a câncer ou imunossupressão</p><p>terapêutica;</p><p>Diabetes mellitus;</p><p>Fístula liquórica;</p><p>Fibrose cística (mucoviscidose);</p><p>Doenças neurológicas crônicas incapacitantes;</p><p>Implante de cóclea;</p><p>Trissomias;</p><p>Imunodeficiências congênitas;</p><p>Telegram: @kiwifz - Site: medvideos.tech</p><p>Doenças de depósito.</p><p>L - Crianças infectadas com HIV</p><p>A programação vacinal para essas crianças não difere muito da</p><p>programação básica, desde que não estejam gravemente</p><p>doentes. Devem receber a vacina antipneumocócica conjugada</p><p>com 2, 4 e 6 meses, e 1 reforço aos 15 meses. Devem recebê-</p><p>la também com 24 meses e reforço com 5 anos.</p><p>Telegram: @kiwifz - Site: medvideos.tech</p><p>6. Vacinação contra influenza</p><p>Vacina: constituída por diferentes cepas tipos A e B do</p><p>vírus influenza inativadas, fracionadas e purificadas,</p><p>obtidas a partir de culturas em ovos embrionados de</p><p>galinha, conforme indicação anual emitida pela</p><p>Organização Mundial da Saúde, devido às mudanças das</p><p>características dos vírus influenza consequentes da</p><p>diversidade antigênica e genômica a cada ano;</p><p>Grupos prioritários:</p><p>Crianças de 6 meses a 5 anos;</p><p>Gestantes e puérperas;</p><p>Profissionais de saúde;</p><p>Povos indígenas e população privada de liberdade;</p><p>Indivíduos com 60 anos ou mais de idade;</p><p>Pessoas portadoras de doenças crônicas não</p><p>transmissíveis e outras condições clínicas especiais;</p><p>Independentemente da idade – conforme indicação</p><p>do Ministério da Saúde: doença respiratória crônica,</p><p>doença cardíaca crônica, doença renal crônica,</p><p>doença hepática crônica, doença neurológica</p><p>crônica, diabetes, imunossupressão, obesidade grau</p><p>III, transplantados, portadores de trissomias,</p><p>professores das escolas públicas e privadas.</p><p>Doses: crianças <9 anos, quando vacinadas pela 1ª vez,</p><p>devem receber 2 doses com intervalo de 4 semanas.</p><p>Posteriormente, aplicar apenas 1 dose;</p><p>Contraindicação: manifestações anafiláticas à dose</p><p>anterior da vacina ou após a ingestão de ovo – sibilos,</p><p>laringoespasmo, edema de lábios, hipotensão e choque,</p><p>nas primeiras 2 horas após a aplicação da vacina;</p><p>Via de aplicação: intramuscular;</p><p>Telegram: @kiwifz - Site: medvideos.tech</p><p>Precaução da vacina: em pessoas com antecedente de</p><p>síndrome de Guillain-Barré ou reações alérgicas não</p><p>anafiláticas, deve ser discutida a vacinação.</p><p>Telegram: @kiwifz - Site: medvideos.tech</p><p>7. Hepatite A</p><p>Em 2017, o Ministério da Saúde passou a disponibilizar a</p><p>vacina de hepatite A para crianças até 4 anos, para aquelas que</p><p>perderam a oportunidade de serem vacinadas anteriormente</p><p>(ideal: 15 meses a 2 anos);</p><p>Casos especiais devem ser encaminhados ao CRIEs</p><p>(hepatopatias, coagulopatias, doenças de depósito,</p><p>imunossupressão).</p><p>Telegram: @kiwifz - Site: medvideos.tech</p><p>8. Vacinação pré-termo</p><p>A - Vacinação</p><p>Recém-nascidos com peso de nascimento superior a 2kg ou</p><p>idade gestacional superior a 35 semanas devem ser vacinados</p><p>nas mesmas idades que os nascidos a termo.</p><p>A vacinação conforme o PNI deve ser realizada na idade</p><p>cronológica.</p><p>BCG: somente para recém-nascidos >2kg;</p><p>Hepatite</p><p>B: para recém-nascidos <2kg ou idade gestacional</p><p><33 semanas ao nascimento, usam-se 4 doses (0, 1, 2 e 6</p><p>meses);</p><p>Exceção: mãe HBsAg positivo. Vacina-se independentemente</p><p>do peso;</p><p>DTP: preferência pela vacina DTPa;</p><p>Hib: mesmas doses, embora seja menos imunogênica.</p><p>B - Imunização passiva nos recém-nascidos pré-</p><p>termo</p><p>O anticorpo palivizumabe (Synagis®) é uma das mais recentes</p><p>armas contra o vírus sincicial respiratório na imunização dos</p><p>recém-nascidos pré-termo e está indicada aplicação mensal</p><p>nos meses sazonais (conforme decisão anual do Ministério da</p><p>Saúde) para os seguintes pacientes:</p><p>Prematuros até 28 semanas gestacionais, no 1º ano de vida;</p><p>Prematuros até 32 semanas gestacionais, nos primeiros 6</p><p>meses de vida;</p><p>Bebês com doença pulmonar crônica e/ou cardiopatia</p><p>congênita, até o 2º ano de vida, desde que tenham necessitado</p><p>de tratamento destas patologias nos últimos 6 meses,</p><p>independentemente da idade gestacional.</p><p>Telegram: @kiwifz - Site: medvideos.tech</p><p>9. Vacina contra o HPV</p><p>O PNI adotou no Brasil, em 2014, esquema de vacinação com</p><p>a vacina quadrivalente (6, 11, 16 e 18). A população-alvo da</p><p>vacinação com a vacina HPV, de acordo com o PNI, é</p><p>composta por adolescentes do sexo feminino, seguida pela</p><p>introdução dos adolescentes do sexo masculino.</p><p>No calendário de 2020 a vacinação é indicada a meninas de 9</p><p>a 14 anos de idade e meninos de 11 a 14 anos de idade, com</p><p>esquema de 2 doses com intervalos de 6 meses entre elas.</p><p>Telegram: @kiwifz - Site: medvideos.tech</p><p>1. Definições importantes</p><p>2. Calendário vacinal</p><p>3. Situações especiais em vacinação</p><p>4. Intervalo mínimo entre vacinas</p><p>5. Peculiaridades sobre algumas vacinas</p><p>6. Vacinação contra influenza</p><p>7. Hepatite A</p><p>8. Vacinação pré-termo</p><p>9. Vacina contra o HPV</p>

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