Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

<p>Conteudista: Prof. Me. Osvaldir Brandão da Silva</p><p>Revisão Textual: M.ª Maiara Stéfani Costa Brandão</p><p>Objetivo da Unidade:</p><p>Compreender o cálculo e a contabilização dos tributos ICMS e IPI nas operações</p><p>de compra e venda de mercadorias.</p><p>📄 Material Teórico</p><p>📄 Material Complementar</p><p>📄 Referências</p><p>IPI e ICMS Incidentes sobre Operações com</p><p>Mercadorias</p><p>Introdução</p><p>As operações com mercadorias são caracterizadas por compras e vendas e sobre estas</p><p>operações são incidentes impostos e contribuições que são: IPI, ICMS, PIS sobre</p><p>faturamento, Cofins sobre o faturamento e, no caso da prestação de serviço, é incidido</p><p>o Imposto (ISS).</p><p>Operações com Mercadorias</p><p>As mercadorias, que são o objeto de negociação das empresas, podem ser controladas</p><p>de duas formas: temos o controle de estoque realizado permanentemente ou</p><p>periodicamente.</p><p>Controle de Estoque Periódico</p><p>O controle de estoque periódico, como o próprio nome já diz, é um controle realizado</p><p>por período, que pode ser (mensal, trimestral, semestral, anual etc.).</p><p>Na maioria dos casos em que as empresas adotam este método, é comum utilizar o</p><p>período anual, ou seja, ao final do ano, é realizada a contagem física das mercadorias e,</p><p>por sua vez, é neste momento que se obtém o resultado bruto do exercício.</p><p>A legislação fiscal determina que, no encerramento do exercício, para a confecção do</p><p>balanço patrimonial, é primordial que o estoque físico seja idêntico ao estoque</p><p>Página 1 de 3</p><p>📄 Material Teórico</p><p>contábil. Assim, este ajuste é realizado pelo menos uma vez por ano.</p><p>É importante destacar que qualquer Balanço Patrimonial confeccionado antes deste</p><p>ajuste (físico com o contábil) estará distorcido, pois as mercadorias vendidas ainda</p><p>não foram baixadas, isso só ocorrerá no final do período.</p><p>O procedimento da baixa de estoque é realizado da seguinte forma:</p><p>Ao final do período, a empresa deverá apurar o Custo das Mercadorias Vendidas (CMV)</p><p>da seguinte forma: CMV = Estoque Inicial + Compras – Estoque Final.</p><p>Exemplo:</p><p>CMV = Estoque Inicial + Compras – Estoque Final</p><p>CMV = R$ 100.000 + R$ 50.000 – R$ 20.000</p><p>CMV = R$ 130.000</p><p>Assim, de acordo com o exemplo apresentado, o ajuste contábil, que deverá ser</p><p>realizado para que o estoque físico fique igual ao contábil, será da seguinte forma:</p><p>D = CMV.............................................R$ 130.000</p><p>C = Estoque de mercadorias..........R$ 130.000</p><p>Controle de Estoque Permanente</p><p>Realizar contagem física das mercadorias existentes em estoque;</p><p>Por meio do controle de estoque (PEPS, preço médio etc.) atribuir</p><p>valor para cada unidade;</p><p>Multiplicar (quantidade de unidades final versus valor atribuído).</p><p>O controle de estoque permanente, por conta da tecnologia, é o mais usual, ou seja, a</p><p>cada movimento (compra, venda ou devolução) no estoque da empresa, acontece o</p><p>registro via sistema. Por sua vez, a atualização é constante, assim, podemos afirmar</p><p>que o estoque contábil está atualizado com o estoque físico.</p><p>Exemplo: uma empresa, que não é contribuinte de IPI e ICMS, comercializa cadeiras e</p><p>possui em seu estoque 100 unidades do produto avaliação ao custo de aquisição por R$</p><p>100,00 cada unidade. No dia 02 de novembro de 2022, ocorreu uma venda de 30</p><p>unidades ao preço de R$ 120,00 cada, o recebimento foi realizado à vista, via Pix no</p><p>Banco. Assim, podemos afirmar que a ficha de estoque estará representada da seguinte</p><p>forma:</p><p>Quadro 1 – Ficha de Estoque – Avaliada pelo Preço Médio</p><p>Dessa forma, devemos realizar a seguinte contabilização:</p><p>Da</p><p>ta</p><p>Entrada Saída Saldo</p><p>Qu</p><p>ant</p><p>U</p><p>ni</p><p>t</p><p>Sal</p><p>do</p><p>Qu</p><p>ant</p><p>Uni</p><p>t</p><p>Sald</p><p>o</p><p>Qua</p><p>nt</p><p>Uni</p><p>d</p><p>Sald</p><p>o</p><p>01/</p><p>11</p><p>100</p><p>100,</p><p>00</p><p>10.0</p><p>00,0</p><p>0</p><p>02</p><p>/11</p><p>30</p><p>100</p><p>,00</p><p>3.00</p><p>0,00</p><p>70</p><p>100</p><p>,00</p><p>7.00</p><p>0,00</p><p>1º Lançamento contábil – Reconhecimento da Receita – (Preço de venda)</p><p>D = Banco............................R$ 3.600,00</p><p>C = Receita de vendas.......R$ 3.600,00</p><p>2º Lançamento contábil – Baixa do Estoque – (Custo de Aquisição)</p><p>D = CMV...............................R$ 3.000,00</p><p>C = Estoque.........................R$ 3.000,00</p><p>Avaliação de Estoque</p><p>Em cada período de apuração do resultado da empresa, é necessário realizar o</p><p>levantamento dos estoques e a sua avaliação. Algumas regras são importantes no</p><p>processo de avaliação do estoque, como:</p><p>Exemplo de Aplicação de PEPS e Preço Médio</p><p>As matérias-primas e as mercadorias são avaliadas pelo custo de</p><p>aquisição, enquanto, na indústria, os produtos em fabricação e</p><p>produtos acabados são avaliados pelo custo de produção;</p><p>Caso a empresa seja contribuinte do IPI e do ICMS, esses tributos</p><p>não fazem parte do custo de aquisição;</p><p>Os critérios mais utilizados para avaliação dos estoques são: PEPS</p><p>(Primeiro que entra é o primeiro que sai) e Preço médio</p><p>ponderado (Preço médio das compras);</p><p>As empresas devem considerar como custo de aquisição, todos os</p><p>gastos incorridos na compra, transformação, deslocamento até</p><p>as condições atuais do produto.</p><p>A empresa Y comercializa um único produto e teve movimentação de compra e venda</p><p>no mês de janeiro/2022 da seguinte forma:</p><p>Quadro 2 – Ficha de Estoque – Avaliada pelo Preço Médio</p><p>05/01/2022 – Compra de 50 unidades pelo valor de R$ 100,00</p><p>cada;</p><p>07/01/2022 – Venda de 30 unidades pelo valor de R$ 200,00 cada;</p><p>10/01/2022 – Compra de 40 unidades pelo valor de R$ 110,00 cada;</p><p>15/01/2022 – Venda de 30 unidades pelo valor de R$ 220,00 cada;</p><p>20/01/2022 – Venda de 20 unidades pelo valor de R$ 220,00 cada.</p><p>Dat</p><p>a</p><p>Entrada Saída Saldo</p><p>Qu</p><p>ant</p><p>Uni</p><p>t</p><p>Sald</p><p>o</p><p>Qu</p><p>ant</p><p>Uni</p><p>t</p><p>Sald</p><p>o</p><p>Qu</p><p>ant</p><p>Uni</p><p>d</p><p>Sald</p><p>o</p><p>05/</p><p>01</p><p>50</p><p>100</p><p>,00</p><p>5.00</p><p>0,00</p><p>50</p><p>100,</p><p>00</p><p>5.00</p><p>0,00</p><p>07/</p><p>01</p><p>30</p><p>100,</p><p>00</p><p>3.00</p><p>0,00</p><p>20</p><p>100,</p><p>00</p><p>2.00</p><p>0,00</p><p>10/</p><p>01</p><p>40</p><p>110,</p><p>00</p><p>4.40</p><p>0,00</p><p>60</p><p>106,</p><p>67</p><p>6.40</p><p>0,00</p><p>15/</p><p>01</p><p>30</p><p>106,</p><p>67</p><p>3.20</p><p>0,10</p><p>30</p><p>106,</p><p>66</p><p>3.19</p><p>9,90</p><p>Quadro 3 – Ficha de Estoque – Avaliada pelo PEPS</p><p>20/</p><p>01</p><p>20</p><p>106,</p><p>66</p><p>2.13</p><p>3,20</p><p>10</p><p>106,</p><p>67</p><p>1.06</p><p>6,70</p><p>Dat</p><p>a</p><p>Entrada Saída Saldo</p><p>Qua</p><p>nt</p><p>Uni</p><p>t</p><p>Sald</p><p>o</p><p>Qua</p><p>nt</p><p>Uni</p><p>t</p><p>Sald</p><p>o</p><p>Qua</p><p>nt</p><p>Uni</p><p>d</p><p>Saldo</p><p>05/</p><p>01</p><p>50</p><p>100,</p><p>00</p><p>5.00</p><p>0,00</p><p>50</p><p>100,</p><p>00</p><p>5.000</p><p>,00</p><p>07/</p><p>01</p><p>30</p><p>100,</p><p>00</p><p>3.000</p><p>,00</p><p>20</p><p>100,</p><p>00</p><p>2.000</p><p>,00</p><p>10/</p><p>01</p><p>40</p><p>110,</p><p>00</p><p>4.40</p><p>0,00</p><p>20</p><p>40</p><p>60</p><p>100,</p><p>00</p><p>110,</p><p>00</p><p>2.000</p><p>,00</p><p>4.400</p><p>,00</p><p>6.40</p><p>0,00</p><p>15/</p><p>01</p><p>20</p><p>10</p><p>30</p><p>100,</p><p>00</p><p>110,</p><p>00</p><p>2.00</p><p>0,00</p><p>1.100</p><p>,00</p><p>3.100</p><p>,00</p><p>30</p><p>110,</p><p>00</p><p>3.300</p><p>,00</p><p>20/ 20 110, 2.20 10 110, 1.100,</p><p>Quadro 4 – Comparativo dos Métodos de Avaliação de Estoque</p><p>Descrição Peps Preço Médio</p><p>Receita de vendas R$ 17.000,00 R$ 17.000,00</p><p>CMV R$ 8.300,00 R$ 8.333,30</p><p>Lucro bruto R$ 8.700,00 R$ 8.666,70</p><p>IPI (Impostos sobre Produtos Industrializados)</p><p>O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) teve sua origem em 1964 por meio da</p><p>Lei 4.502/1964, logo em seguida, veio a Emenda Constitucional 18/1965 que deu início</p><p>ao Sistema Tributário Nacional, que, por sua vez, criou o Código Tributário Nacional</p><p>(Lei 5.172/1966) e, em seus arts. 46 a 51, instituiu as regras para o Impostos sobre</p><p>Produtos Industrializados (IPI).</p><p>Veja na íntegra a Lei 5.172/1966 (Código Tributário Nacional), em seus arts. 46 a 51,</p><p>que tratam diretamente sobre o Imposto sobre Produtos Industrializados:</p><p>01 00 0,00 00 00</p><p>“Art. 46. O imposto, de competência da União, sobre produtos</p><p>industrializados tem como fato gerador:</p><p>I – o seu desembaraço aduaneiro, quando de procedência estrangeira;</p><p>II – a sua saída dos estabelecimentos a que se refere o parágrafo único</p><p>do artigo 51;</p><p>III – a sua arrematação, quando apreendido ou abandonado e levado a</p><p>leilão.</p><p>Parágrafo único. Para os efeitos deste imposto, considera-se</p><p>industrializado o produto que tenha sido submetido a qualquer</p><p>operação que lhe modifique a natureza ou a finalidade, ou o aperfeiçoe</p><p>para o consumo</p><p>Art. 47. A base de cálculo do imposto é</p><p>I – no caso do inciso I do artigo anterior, o preço normal, como</p><p>definido no inciso II do artigo 20, acrescido do montante:</p><p>a) do imposto sobre a importação;</p><p>b) das taxas exigidas para entrada do produto no País;</p><p>c) dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo importador ou dele</p><p>exigíveis.</p><p>II – no caso do inciso II do artigo anterior:</p><p>a) o valor da operação de que decorrer a saída da mercadoria;</p><p>b) na falta do valor a que se refere a alínea anterior, o preço corrente</p><p>da mercadoria, ou sua similar, no mercado atacadista da praça do</p><p>remetente;</p><p>III – no caso do inciso III do artigo anterior, o preço da arrematação.</p><p>Art. 48. O imposto é seletivo em função da essencialidade dos</p><p>produtos.</p><p>Art. 49. O imposto é não-cumulativo, dispondo a lei de forma que o</p><p>montante devido resulte da diferença a maior, em determinado</p><p>período, entre o imposto referente aos produtos saídos do</p><p>estabelecimento e o pago relativamente aos produtos nele entrados.</p><p>Parágrafo único. O saldo verificado, em determinado período, em</p><p>favor do contribuinte transfere-se para o período ou períodos</p><p>seguintes.</p><p>Art. 50. Os produtos sujeitos ao imposto, quando remetidos de um</p><p>para outro Estado, ou do ou para o Distrito Federal, serão</p><p>acompanhados de nota fiscal de modelo especial, emitida em séries</p><p>próprias e contendo, além dos elementos necessários ao controle</p><p>fiscal, os dados indispensáveis à elaboração da estatística do comércio</p><p>por cabotagem e demais vias internas.</p><p>Art. 51. Contribuinte do imposto é:</p><p>I – importador ao quem a lei a ele equiparar;</p><p>II – o industrial ou quem a lei a ele equiparar;</p><p>III – o comerciante de produtos sujeitos ao imposto, que os forneça</p><p>aos contribuintes definidos no inciso anterior;</p><p>IV – o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados, levados</p><p>a leilão.</p><p>Parágrafo único. Para os efeitos deste imposto, considera-se</p><p>contribuinte autônomo qualquer estabelecimento de importador,</p><p>industrial, comerciante ou arrematante.”</p><p>Em resumo, podemos apontar os principais itens que norteiam e delimitam e a</p><p>abrangência das normas em relação ao IPI.</p><p>Conceito de Produto Industrializado</p><p>Entende-se por produto industrializado toda e qualquer operação que modifique a</p><p>natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação, a finalidade ou o</p><p>aperfeiçoamento do produto original para consumo.</p><p>- BRASIL, 1966</p><p>Sua competência é federal, ou seja, somente a União pode instituir</p><p>ou alterar o IPI. No caso de alteração, esta deve ser por meio de</p><p>Decreto, e entram em vigor após 90 dias de sua publicação;</p><p>Sua incidência é sobre Produtos Industrializados, assim, é devido</p><p>por empresas industriais e por equiparadas a industrial;</p><p>As alíquotas são inversamente proporcionais à essencialidade do</p><p>produto, ou seja, produtos não essenciais estão sujeitos a um</p><p>maior ônus tributário. Assim, destacamos que cada produto</p><p>possui sua alíquota que pode variar de 0% até 300%, e que essas</p><p>informações são divulgadas pela Tabela de Incidência do IPI</p><p>(TIPI);</p><p>O IPI é um imposto não cumulativo, compensando-se o que for</p><p>devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores,</p><p>ou seja, o imposto cobrado na operação de compra será</p><p>compensado (abatido) no imposto devido na operação de venda,</p><p>assim, o pagamento será realizado pela diferença;</p><p>O IPI é considerado um imposto por fora, ou seja, seu cálculo deve</p><p>ser realizado sobre o valor do produto e destacado na nota fiscal,</p><p>por fim, esses valores são somados.</p><p>Essa definição é dada pelo regulamento do IPI (BRASIL, 2010) art. 4º, no qual</p><p>caracteriza como produtos industrializados seu: beneficiamento, montagem,</p><p>transformação, acondicionamento e renovação.</p><p>Veja o significado de cada item apresentado a seguir:</p><p>Base de Cálculo</p><p>De certa forma, pode-se apontar que a base de cálculo, em regra geral, é o valor do</p><p>produto no qual tem sua saída da empresa industrial ou do comerciante a ela</p><p>equiparada.</p><p>Beneficiamento: neste caso, o produto sofre uma melhoria para</p><p>que possa ser consumido, conservando suas bases originais.</p><p>Entende-se por beneficiamento: modificar, aperfeiçoar, alterar o</p><p>funcionamento, sua utilização, acabamento ou a sua aparência.</p><p>Exemplo: descascar cereais ou refinar açúcar;</p><p>Montagem: nada mais do que a reunião de produtos, peças ou</p><p>partes de um todo, que, ao final, resulte em um novo produto.</p><p>Exemplo: empresa montadora de veículos;</p><p>Transformação: significa pegar um produto bruto (matéria-</p><p>prima) e transformá-lo em um novo produto. Exemplo: pegar</p><p>toras (madeira bruta) e transformá-las em tábuas;</p><p>Acondicionamento: esta operação está relacionada à</p><p>apresentação do produto, ou seja, à colocação do produto em sua</p><p>embalagem para revenda. Exemplo: engarrafar bebidas;</p><p>Renovação: é sobre produtos usados que foram recondicionados,</p><p>e a sua condição de funcionamento é classificada como se esse</p><p>produto fosse novo.</p><p>Porém, nos casos de produtos importados, a base de cálculo do IPI leva em</p><p>consideração todos os gastos incorridos, ou seja, os gastos com imposto de</p><p>importação e as despesas aduaneiras.</p><p>Em relação aos produtos apreendidos ou abandonados que, por sua vez, são</p><p>arrematados em leilão, a base de cálculo do IPI será o preço de arremate.</p><p>Nos casos em que o produto possui a incidência do ICMS, este, por sua vez, está</p><p>inserido no custo do produto (imposto por dentro) e fará parte da base de cálculo.</p><p>Quadro 5 – Exemplo – Base de Cálculo do IPI – Não Cumulativo</p><p>Base de Cálculo Método Não Acumulativo</p><p>Etapas</p><p>Valor</p><p>de</p><p>Aquisiç</p><p>ão</p><p>Valor</p><p>Agreg</p><p>ado</p><p>Valor</p><p>de</p><p>Venda</p><p>Alíq</p><p>uota</p><p>IPI</p><p>devi</p><p>do</p><p>IPI a</p><p>compe</p><p>nsar</p><p>IPI a</p><p>paga</p><p>r</p><p>1º –</p><p>Madeira</p><p>Bruta</p><p>1.000 1.000 2.000 N/T – – –</p><p>2º –</p><p>Madeira</p><p>Entalhada</p><p>2.000 2.000 4.000 4% 160 – 160</p><p>3º –</p><p>Madeira</p><p>Compensad</p><p>a</p><p>4.000 4.000 8.000 4% 320 160 160</p><p>Contabilização do IPI</p><p>O IPI não é considerado uma despesa para a empresa industrial, seu valor é agregado ao</p><p>preço do produto e cobrado do cliente revendedor. Assim, de uma forma simples,</p><p>pode-se dizer que uma empresa industrial compra matéria-prima, transforma em um</p><p>produto e vende. Neste processo, como destacado no exemplo – “base de cálculo do</p><p>IPI”, o imposto incidente na compra da matéria-prima será compensado com o</p><p>imposto incidente na venda do produto fabricado, dessa forma, paga-se apenas a</p><p>diferença. Veja o exemplo que segue:</p><p>1º – Contabilização - Compra da matéria-prima, conforme NF 111, no valor de R$</p><p>20.000, com IPI incidente de R$ 2.000, pagamento via Banco.</p><p>D = Estoque de Matéria-prima..........................R$ 20.000</p><p>D = IPI a Recuperar...............................................R$ 2.000</p><p>C = Banco.................................................................R$ 22.000</p><p>2º – Contabilização – Venda de produto, conforme NF 1010, no valor de R$ 50.000,</p><p>com IPI incidente de R$ 5.000, recebimento via Banco à vista.</p><p>D = Banco................................................................R$ 55.000</p><p>C = Receita de Vendas...........................................R$ 50.000</p><p>C = IPI a Recuperar................................................R$ 5.000</p><p>Base de Cálculo Método Não Acumulativo</p><p>4º –</p><p>Armários</p><p>Embutidos</p><p>8.000 8.000 16.000 10%</p><p>1.60</p><p>0</p><p>320 1.280</p><p>Total</p><p>1.08</p><p>0</p><p>480</p><p>1.60</p><p>0</p><p>3º– Contabilização – Apuração do IPI</p><p>D = Na compra – IPI a Recuperar.......................R$ 2.000</p><p>C = Na Venda – IPI a Recuperar..........................R$ 5.000</p><p>Quadro 6 – Exemplo de Apuração da Conta IPI a Recuperar</p><p>IPI a Recuperar</p><p>Débito R$ 2.000</p><p>Crédito R$ 5.000</p><p>Saldo R$ 3.000</p><p>Analisando a conta contábil “IPI a recuperar”, o saldo é credor em R$ 3.000. Assim, a</p><p>empresa deverá recolher aos cofres públicos essa diferença.</p><p>4º – Contabilização – Transferência do saldo para pagamento</p><p>D = IPI a Recuperar.................................R$ 3.000</p><p>C = IPI a Recolher....................................R$ 3.000</p><p>5º – Contabilização – Pagamento do imposto</p><p>D = IPI a Recolher...................................R$ 3.000</p><p>C = Banco..................................................R$ 3.000</p><p>Imunidades no IPI</p><p>De acordo com o Decreto 7.212 (BRASIL, 2010), em seu art. 18, estão previstas algumas</p><p>imunidades para o IPI, no qual:</p><p>Os livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão;</p><p>Isenções no IPI</p><p>É necessário apontar que a isenção (dispensa de pagamento ou cumprimento de uma</p><p>regra) de um imposto</p><p>se refere ao produto e não ao contribuinte ou adquirente, ou seja,</p><p>não anula uma obrigação, mas exonera o dever de cumpri-la.</p><p>No caso do IPI, existem várias situações de ocorrência de isenção, assim, podemos</p><p>mencionar que no Regulamento do IPI, a partir de seu art. 54, é apresentado itens</p><p>isentos e a descrição dos detalhes de sua aplicação. E, em seu artigo 81, é tratado da</p><p>isenção sobre produtos industrializados na Zona Franca de Manaus.</p><p>Também são tratados como isentos produtos importados pelos entes estatais, partidos</p><p>políticos, instituições científicas e tecnológicas, dentre outros.</p><p>ICMS (Imposto sobre Operações Relativas à</p><p>Circulação de Mercadorias e Serviços de</p><p>Transporte Intermunicipal e Interestadual e de</p><p>Comunicações)</p><p>O imposto ICMS é considerado um dos mais complexos, pois sua competência é</p><p>estadual e encontra-se distribuído nas 27 unidades federativas, cada uma com sua</p><p>legislação própria. Por conta disso, aumenta o grau de dificuldade no entendimento de</p><p>sua legislação.</p><p>Os produtos industrializados destinados ao exterior;</p><p>O ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou</p><p>instrumento cambial;</p><p>A energia elétrica, derivados de petróleo, combustíveis e minerais</p><p>do País.</p><p>Sua criação é dada de acordo com o art. 155, inciso II da Constituição Federal de 1988, e</p><p>também há alguns desdobramentos logo em seguida dado pela Emenda Constitucional</p><p>3 de 1993:</p><p>- CONSTITUIÇÃO FEDERAL, 1998</p><p>“ §2º O imposto previsto no inciso II (ICMS) atenderá ao seguinte:</p><p>(Emenda Constitucional nº 3, de 1993):</p><p>I – será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada</p><p>operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviço</p><p>com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado</p><p>ou pelo Distrito Federal;</p><p>II – a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da</p><p>legislação:</p><p>a) não implicará crédito para compensação com o montante devido</p><p>nas operações ou prestações seguintes;</p><p>b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores.</p><p>III – poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias</p><p>e dos serviços;</p><p>IV – resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da</p><p>República ou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria</p><p>absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às</p><p>operações e prestações, interestaduais e de exportação.”</p><p>Conforme exposto, o ICMS é um imposto de competência estadual, tem característica</p><p>não cumulativa, ou seja, o imposto incidente na operação de compra será compensado</p><p>com a operação de venda, recolhendo aos cofres públicos pela diferença. Cabe apenas</p><p>ao Senado a definição de alíquotas sobre operações interestaduais e de exportações. As</p><p>alíquotas internas são definidas por cada unidade da federação.</p><p>De acordo com o art. 155 da Constituição Federal, em seus incisos VII e VIII:</p><p>Nestes incisos, fica claro que havendo operações de vendas de produtos entre estados,</p><p>e o comprador sendo contribuinte do ICMS (não é comprador final), este deverá</p><p>calcular e recolher o diferencial de alíquota, conhecido como DIFAL. Porém, caso a</p><p>- CONSTITUIÇÃO FEDERAL, 1998</p><p>“VII – nas operações e prestações que destinem bens e serviços a</p><p>consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em</p><p>outro Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado</p><p>de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença</p><p>entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota</p><p>interestadual;</p><p>VIII – a responsabilidade pelo recolhimento do imposto</p><p>correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual</p><p>de que trata o inciso VII será atribuída:</p><p>a) ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto;</p><p>b) ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte do</p><p>imposto.”</p><p>operação de venda (entre um estado e outro) seja para o cliente final, a empresa</p><p>vendedora fica responsável por pagar o imposto (ICMS) pela alíquota interna.</p><p>Fato Gerador</p><p>O fato gerador nada mais é do que o momento em que ocorre a incidência do imposto</p><p>(ICMS), veja a seguir:</p><p>É importante destacar que o fato gerador está atribuído à circulação, ou seja, não</p><p>importa se foi realizada uma venda, uma transferência entre matriz e filial, permuta ou</p><p>doação. O caso é que se houve a saída da mercadoria do estabelecimento aconteceu o</p><p>fato gerador e a ocorrência devida do imposto.</p><p>Alíquotas</p><p>Operações relativas à circulação de mercadorias, que é comum no</p><p>fornecimento de alimentos e bebidas em bares, restaurantes e</p><p>similares;</p><p>Prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal,</p><p>no que corresponde a pessoas, bens, mercadorias, produtos,</p><p>valores etc.;</p><p>Prestação de serviços de comunicação: geração, emissão,</p><p>recepção, transmissão, repetição e a ampliação. Porém, nos casos</p><p>de serviços gratuitos de comunicação, não há incidência;</p><p>Independente da finalidade, na entrada de produtos e bens</p><p>importados do exterior, seja por pessoa física ou jurídica, mesmo</p><p>estes não sendo contribuinte do imposto (ICMS);</p><p>Na prestação de serviço realizada em outro país.</p><p>Existe uma diversidade nas alíquotas do ICMS pelo fato de que cada estado possui</p><p>liberdade e autonomia para definir suas alíquotas internas. Além disso, estão divididas</p><p>em alíquotas internas e alíquotas interestaduais:</p><p>Tabela 1 – Alíquotas Internas por Estado</p><p>Percentual Estado</p><p>17%</p><p>Acre, Alagoas, Espírito Santo, Goiás,</p><p>Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará,</p><p>Roraima e Santa Catarina</p><p>17,5% Rondônia</p><p>18%</p><p>Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará,</p><p>Distrito Federal, Maranhão, Minas</p><p>Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco,</p><p>Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande</p><p>do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe</p><p>e Tocantins</p><p>Para ler a Tabela presente na Figura 1, é necessário identificar o estado de origem e, em</p><p>seguida, o estado de destino, cruzando a linha e a coluna para ter o valor da alíquota</p><p>interestadual.</p><p>As alíquotas internas não podem ser inferiores à alíquota</p><p>interestadual;</p><p>As alíquotas interestaduais são estabelecidas pelo Senado Federal.</p><p>Figura 1 – Tabela ICMS 2023 – Interestadual</p><p>Fonte: Reprodução</p><p>#ParaTodosVerem: foto de uma tabela quadriculada, fundo branco e borda azul.</p><p>Na vertical, há uma coluna com a descrição de “Origem”, descrito todos os</p><p>estados brasileiros em ordem alfabética. Na horizontal, uma linha azul com a</p><p>descrição de “Destino”, descrito todos os estados brasileiros também em</p><p>ordem alfabética. O objetivo da tabela é identificar qual será a alíquota cobrada</p><p>em uma operação interestadual do ICMS. Fim da descrição.</p><p>Não-Incidência do ICMS</p><p>Em alguns casos não há incidência do imposto (ICMS) sobre determinados produtos,</p><p>serviços ou operações, como segue:</p><p>Operações que destinem produtos ou mercadorias para o exterior;</p><p>Saída de peça, ferramenta, máquinas, veículos, equipamentos e</p><p>outros que estejam integrados ao ativo fixo, que devem retornar</p><p>ao estabelecimento de origem ou outro do mesmo titular;</p><p>Contabilização do ICMS</p><p>O processo contábil relativo ao ICMS é classificado como simples, pois o cálculo do</p><p>imposto é por dentro, ou seja, o imposto está incluso no valor da venda.</p><p>Caso a empresa seja contribuinte do ICMS, na compra da mercadoria, este imposto não</p><p>faz parte do custo de aquisição, ou seja, o custo do (ICMS) será contabilizado como</p><p>imposto a recuperar e depois compensado com o imposto (ICMS) sobre a venda da</p><p>mercadoria, que, por sua vez, será recolhido aos cofres públicos pela diferença.</p><p>No entendimento contábil, podemos concluir que:</p><p>Veja como seria o processo contábil:</p><p>Operações com livros, jornais, periódicos e o papel destinado à</p><p>sua impressão;</p><p>Operações de arrendamento mercantil, que não compreenda a</p><p>venda do bem arrendado ao arrendatário.</p><p>Na ocasião da compra, o valor do ICMS, destacado na nota fiscal</p><p>que compõe o valor total que a empresa paga ao fornecedor,</p><p>representa direito para a empresa em relação ao Governo do</p><p>Estado;</p><p>Na ocasião da venda, o valor do ICMS, destacado na nota fiscal que</p><p>compõe o valor total que a empresa recebe do cliente, representa</p><p>obrigação</p><p>da empresa em relação ao Governo do Estado;</p><p>As apurações entre (direitos e obrigações) do imposto (ICMS)</p><p>devem ser realizadas mensalmente e recolhidas ao Governo do</p><p>Estado no mês subsequente.</p><p>Exemplo – Indústria contribuinte tanto do IPI quanto do ICMS</p><p>Uma empresa no ramo industrial adquire 100 unidades de matéria-prima por R$</p><p>10.000, mais IPI de R$ 1.000, com ICMS (18%) incluso no preço de venda do produto.</p><p>Lembrando: O IPI não faz parte da base de cálculo do ICMS.</p><p>Quadro 7 – Nota Fiscal de Compra</p><p>Nota Fiscal de Compra – 04/11/2022</p><p>Quantidade Unitário Total R$ IPI</p><p>100 R$ 100,00</p><p>R$</p><p>10.000,00</p><p>10%</p><p>Total</p><p>R$</p><p>11.000,00</p><p>R$</p><p>1.000,00</p><p>ICMS – 18%</p><p>R$</p><p>1.800,00</p><p>Contabilização da compra de produtos:</p><p>D = Estoque...............................R$ 8.200,00</p><p>D = ICMS a recuperar..............R$ 1.800,00</p><p>D = IPI a recuperar...................R$ 1.000,00</p><p>Uma empresa no ramo industrial vende 50 unidades de seu produto por R$ 300,00 cada</p><p>para o cliente X, destacado IPI de 10%, com ICMS (18%) incluso no preço de venda do</p><p>produto. O recebimento será para 30 dias. Lembrando: o IPI não faz parte da base de</p><p>cálculo do ICMS.</p><p>Quadro 8 – Nota Fiscal de Venda</p><p>Nota Fiscal de Compra – 04/11/2022</p><p>Quantidade Unitário Total R$ IPI</p><p>50 R$ 300,00</p><p>R$</p><p>15.000,00</p><p>10%</p><p>Total</p><p>R$</p><p>16.500,00</p><p>R$</p><p>1.500,00</p><p>ICMS – 18% R$ 00,00</p><p>Contabilização da venda de produtos:</p><p>1º – Reconhecimento da Receita</p><p>D = Clientes................................R$ 16.500,00</p><p>C = Receita de vendas...............R$ 15.000,00</p><p>C = IPI a recolher.......................R$ 1.500,00</p><p>2º – Baixa do Estoque</p><p>D =CPV........................................R$ 4.100,00</p><p>C = Estoque................................R$ 4.100,00</p><p>3º – Cálculo do ICMS</p><p>D = ICMS sobre vendas...........R$ 2.700,00</p><p>C = ICMS a recolher.................R$ 2.700,00</p><p>Quadro 9 – Transferência do Saldo para Apuração da Conta IPI e ICMS</p><p>IPI a Recuperar ICMS a Recuperar</p><p>Débito Crédito Débito Crédito</p><p>R$ 1.000,00 R$ 1.000,00 R$ 1.800,00 R$ 1.800,00</p><p>Saldo</p><p>transferido</p><p>Saldo</p><p>transferido</p><p>Contabilização da apuração do resultado da conta IPI e ICMS:</p><p>1º – Transferência do saldo da conta IPI a recuperar para a conta IPI a recolher.</p><p>D = IPI a recolher..................R$ 1.000,00</p><p>C = IPI a recuperar................R$ 1.000,00</p><p>2º – Transferência do saldo da conta ICMS a recuperar para a conta ICMS a recolher.</p><p>D = ICMS a recolher..............R$ 1.000,00</p><p>C = ICMS a recuperar............R$ 1.000,00</p><p>Quadro 10 – Apuração do Saldo da Conta IPI e ICMS</p><p>IPI a Recolher ICMS a Recolher</p><p>Débito Crédito Débito Crédito</p><p>R$ 1.000,00 R$ 1.500,00 R$ 1.800,00 R$ 2.700,00</p><p>Saldo: R$</p><p>500</p><p>Saldo: R$</p><p>900</p><p>Contabilização do pagamento via banco do ICMS e IPI ao Governo:</p><p>D = IPI a recolher.....................R$ 500,00</p><p>C = Banco...................................R$ 500,00</p><p>D = ICMS a recolher................R$ 900,00</p><p>C = Banco..................................R$ 900,00</p><p>Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta</p><p>Unidade:</p><p>Site</p><p>Portal Tributário</p><p>Clique no botão para conferir o conteúdo.</p><p>ACESSE</p><p>Leituras</p><p>Constituição Federal de 1988</p><p>Clique no botão para conferir o conteúdo.</p><p>Página 2 de 3</p><p>📄 Material Complementar</p><p>ACESSE</p><p>Código Tributário Nacional</p><p>Clique no botão para conferir o conteúdo.</p><p>ACESSE</p><p>Tabela ICMS 2024: Fique por Dentro das Alíquotas</p><p>Estaduais Atualizadas</p><p>Clique no botão para conferir o conteúdo.</p><p>ACESSE</p><p>ANDRADE, E. S. M. D.; LINS, L. D.; BORGES, V. L. Contabilidade tributária: um enfoque</p><p>pratico nas áreas federal, estadual e municipal. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2015. (e-book)</p><p>BRASIL. Constituição da república federativa do brasil de 1988. Disponível em:</p><p><https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em:</p><p>15/12/2023.</p><p>BRASIL. Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966. Dispõe sobre o Sistema Tributário</p><p>Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e</p><p>Municípios. Disponível em:</p><p><https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm>. Acesso em:</p><p>15/12/2023.</p><p>BRASIL. Decreto nº 7.212, de 15 de Junho de 2010. Disponível em:</p><p><https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/decreto/d7212.htm>.</p><p>Acesso em: 15/12/2023.</p><p>FABRETTI, L. C. Contabilidade tributária. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2017. (e-book)</p><p>PÊGAS, P. H. Manual de contabilidade tributária. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2017. (e-book)</p><p>Página 3 de 3</p><p>📄 Referências</p>

Mais conteúdos dessa disciplina