Prévia do material em texto
<p>Regulação da Reprodução</p><p>AMH o pode ser mesurado antes da puberdade. Esse hormônio esta realacionado com a produção da fêmeas em</p><p>questão folicular e também de protocolos de super ovulação (alta quantidade, melhor vai ser o protocolo de super</p><p>ovulação)</p><p>* ECg tem meia vida maior que o FSH, mas o resultado do FSH é melhor</p><p>* O ECg na terceira vez que se aplica não vai se ter mais efeito, pois a fêmea cria uma “imunidade”</p><p>contra. Outro produto é o pluset → que tem FSH+ECg, custo alto</p><p>O AMH é produzido pela células de sertoli, assim é possivel medir a quantidade de esperma vai ser produzir →</p><p>espermatogenese</p><p>Antes da puberdade, tanto o macho quanto a fêmea, possuem uma secreção desorganizada de GnRH, fazendo com</p><p>que os animais não tenham uma secreção de FSH e LH, e posteriormente de progesterona. Após a puberdade há o</p><p>desenvolvimento do centro súrgico somente nas fêmeas. Pelas alterações pós-puberdade, começa-se a ação das</p><p>respostas neuroendócrinas, associadas com os hormônios reprodutivos que estarão sendo produzidos. Assim se tem</p><p>uma sincronia</p><p>Hormônios:</p><p>Substâncias produzidas e secretadas em glândulas endócrinas ou nervos. Eles entram na corrente sanguínea e vão até</p><p>o tecido alvo, agindo sobre receptores e estimulando a secreção de novos produtos ou hormônios. Estes hormônios e</p><p>os novos produtos são essenciais para a reprodução.</p><p> Hormônios proteinados agem via receptores na membrana plasmática, tendo efeito no citoplasma da</p><p>célula (ex.: LH e FSH);</p><p> Os hormônios esteroides entram livremente sobre a membrana, na forma de difusão simples, por</p><p>agem sobre receptores nucleares causando a transcrição e translação para a produção de proteínas.</p><p>o Receptores na membrana plasmática causando uma resposta imediata.</p><p>* Tanto os hormônios proteinados quanto esteroides causam alterações na função das células alvo.</p><p>* O sistema reprodutor e regulado por uma serie de interações entre o sistema nervoso central e endócrino,</p><p>coordenando e regulando as funções reprodutivas.</p><p>Produção de androesterona produzida pelo suíno induz que as porcas a entrar no cio, da mesma forma que o estimulo</p><p>da fêmea, gera o estimulo de hormônio → occitocina → tunica</p><p>albuginea → todo o processo de ejaculação.</p><p>Controle neural:</p><p>Realizado pr dois reflexo: Simples neural e Neuroendócrino.</p><p>• O sistema neural age traduzindo os estímulos externos em</p><p>sinais neurais para agir em tecidos e órgãos reprodutivos.</p><p>o Os estimulos podem ser: olfatorio, visual,</p><p>tatio, auditivo</p><p>Neurônios sensoriais (aferentes) → coluna vertebral → neurônios</p><p>eferentes → tecido alvo.</p><p>Ana Roberta Nehls Andrologia Veterinária</p><p>Reflexo simples neural: vai ser captado pelos neurônios sensoriais, vão estimular os neurônios aferentes → eferentes</p><p>vão se conectar sobre o tecido alvo.</p><p>Reflexo neuroendócrino: faz uma leitura, os neurônios aferentes que vai pro hipotálamo, assim a age sobre</p><p>determinado órgão</p><p>Hipotálamo:</p><p>É considerado um tecido muito complexo, formada por um conjunto de nervos e corpos celulares. Onde o</p><p>núcleo hipotalâmico é composto pelo centro tônico e centro súgico (grande quantidade de hormônio → pico de</p><p>LH e FSH). Nos machos pós puberdade só vai ter o centro tônico, por isso que se tem a produão espermatica</p><p>constante</p><p>Tudo começa com liberação de GnRH liberada pelo centro tônico → LH e FSH → FSH age na célula de Sertoli</p><p>estimula a produção da espermatogenese e produz inibina que gera um feed-back negativo na hipofise anterior.</p><p>Já o LH vai agir na celula de Leydig fazendo com que ela produza testosterona + estradiol que ger um feed-</p><p>back negativa fazendo com que pare de produzir GnRH, essa testerona é convertida em DHT (feed-back</p><p>negativo)→ espermatogense</p><p>* A secreção de GnRH pode ocorrer também pelos Leptins e Kisspeptin</p><p>Os hormônios precisam de receptores para se</p><p>ligarem. Estas substâncias entram na circulação e</p><p>chegam aos tecidos alvos, ao se conectar nos</p><p>receptores (que são especificos para cada tipo de</p><p>hormônio) há estimulação de produção de novos</p><p>produtos. Vai se ter um numero x de receptores e</p><p>vão ser receptores proprios para cada hormônio.</p><p>Exemplo é a prostaglandina que vai precisar</p><p>ter o CL.</p><p>• Maior quantidade de pelo → mais</p><p>receptores para testosterona se ligar</p><p>Classificação dos hormônios:</p><p>A classificação pode ocorrer pela:</p><p>o Fonte:</p><p>▪ Hipotalâmico: GnRH, ocitocina;</p><p>▪ Pituitária ou hipofise: FSH e LH;</p><p>▪ Gonadas: estradiol, progesterona, inibina, testosterona, ocitocina e relaxina;</p><p>▪ Útero: prostaglandina;</p><p>▪ Placenta: dependendo da especie, pode secretar PGF, E2, eCG, hCG.</p><p>o Modo de ação:</p><p>▪ GnRH: Hormônio liberador, estimular a liberação de outro hormônio →</p><p>liberação de gonadotropinas;</p><p>▪ FSH e LH: Gonadotropinas, que são liberados pelo GnRH;</p><p>▪ Ocitocina: Neurormônio/neuropeptídeos, agem pela ação neuroendócrina;</p><p>▪ Estrogênio, testosterona e progesterona: Promotores sexuais, vão estimular o</p><p>início do cio (E2) ou vão inibir o cio (PGF);</p><p>▪ Prostaglandinas: Luteolíticos;</p><p>▪ Progesterona e lactogênio: Manutenção da gestação.</p><p>o Composição bioquímica:</p><p>▪ Peptídeos: GnRH, OCT, kisspeptina, prolactina, relaxina;</p><p>▪ Glicoproteínas: LH, FSH, inibina, folistatina;</p><p>▪ Esteroides: Estrogênio, testosterona, progesterona;</p><p>▪ Prostaglandinas.</p><p>Força de ação do hormônio dependente:</p><p>o Meia vida: quanto menor a meia vida maior a amplitude de ação;</p><p>o Forma de secreção e duração;</p><p>o Densidade do receptor, para se ligar;</p><p>o Afinidade do receptor com hormônio.</p><p>Peptídeos: GnRH, OCT, kisspeptin, prolactina e relaxina</p><p>GnRH:</p><p> É produzido por 10aa que são</p><p>formados por 30 bases nucleicas;</p><p> É um peptídeo.</p><p>Lembrando: que para form um aa precisa de 3</p><p>bases nucleicas (metionina = ATG)</p><p>Glicoproteícos:LH e FSH</p><p>• Possuem uma subunidade alfa que é universal, comum nos hormônios glicoproteico (LH) e outra beta</p><p>vai diferenciar o FSH, é unico;</p><p>• A primeira sendo comum entre todos os hormônios glicoproteicos (unidade conservada);</p><p>• Já a subunidade beta, ligada à alfa pela chamada</p><p>força de Van der Waals (forças intermoleculares que</p><p>mantém as moléculas dos hormônios unidas) e</p><p>também pelo CHO, é única em cada um dos</p><p>hormônios. Esta variação entre as unidades será</p><p>responsável pela funcionalidade específica de cada</p><p>hormônio. A beta é algo que é especifico para cada</p><p>especie → tem um composição diferente.</p><p>* No suíno possue várias subunidade beta, por isso consegue se usar na superovulação de outras especies</p><p>Os hormônios glicoproteicos estimulam uma serie de efeitos em</p><p>cadeia, necessitam de um receptor disponível para agir, assim faz</p><p>uma mudança no citoplasma. O LH e o FSH cairão no sangue e</p><p>agirão nas gônadas, estas que possuem os receptores especifico</p><p>(necessitam de afinidade com o hormônio). Ao se ligar ao</p><p>receptor, o hormônio estimulará uma serie de impulsos químicos</p><p>citoplasmáticos, nas alterações citoplasmáticas, uma das ações</p><p>será nas proteínas tipo G (G protein couple receptor - GPCR).</p><p>95% das drogas utilizadas na medicina agem sobre este tipo de</p><p>receptor, este que está envolvido com várias funções no</p><p>organismo dos indivíduos.</p><p>* O GPCR, quando ativado pela ligação do hormônio, estimula a atividade da Adenil ciclase, estimulando</p><p>a conversão de ATP em ciclamatoAMP, esta conversão ativa determinadas subunidades que estimularão</p><p>o fator catalítico (velocidade de processamento) e causando a fosforilação de algumas enzimas, com a</p><p>sintese de novas proteínas relacionadas com a parte reprodutiva.</p><p>Efeito no macho LH:</p><p> Atua nas células intersticiais de Leydig;</p><p> Estimula a produção de testosterona (T);</p><p> Tem ação trófica, ocasionando hipertrofia;</p><p> Intenso sistema de feedback negativo LH x Testosterona;</p><p> Elevação LH eleva T após 30 a 60 min, durante uma a várias horas;</p><p> Redução da LH (feedback negativo T), leva</p><p>a redução da T.</p><p>Efeito no macho FSH:</p><p> Estimula conversão de testosterona em estradiol;</p><p> Teoria das duas células na fêmea;</p><p> Induz a produção de ABP (proteína de ligação de andrógeno)</p><p>o Secreção dentro do lúmen do túbulo;</p><p>o Liga-se à T e outros andrógenos</p><p> Produção de inibina: ação seletiva na inibição de FSH</p><p> FSH aumenta após destruição celular (sertoli) → Inibina</p><p>Esteroides:</p><p>• São produzidos com base no colesterol. Possuem um núcleo comum</p><p>entre eles, chamado de núcleo ciclopentano perhydrophenanthere.</p><p>• O colesterol é composto por 27 carbono e a pregnolona é composto por</p><p>21 carbonos, se transforma e progesterona (perda de hidroxila)→ 3</p><p>carbonos se perde que é a testosterona → perda de 1 carbono vira</p><p>estradiol. Nas moléculas há diferentes anéis formados por carbonos.</p><p>Os hormônios esteroides entram na membrana por difusão</p><p>simples (forma livre), se ligando a receptores nucleares,</p><p>estimulando secreção de mRNA, estimulando a produção de</p><p>novas proteínas e enzimas; onde o mRNA sai do núcleo e age</p><p>sobre os ribossomos das células para produção de novas</p><p>proteínas.</p><p>Testosterona: Movimenta entre os túbulos seminíferos por difusão simples ou facilitada, não precisa de</p><p>receptor. Altas concentrações intertesticulares são requeridas para espermatogênese. Em especial na evolução</p><p>da meiose.</p><p>• Efeitos no macho:</p><p>o Intertesticular: Fundamental para espermatogênese bem sucedida.</p><p>o Sistêmica:</p><p>▪ Desenvolvimento e manutenção da libido;</p><p>▪ Secreção dos órgãos acessórios masculinos – desenvolvimento e manutenção</p><p>do epitélio secretor;</p><p>▪ Características secundárias masculinas (comportamento agressivo, detectação</p><p>de femeas no cio, aumento de massa muscular e diminuição de gordura).</p><p>Libido e castração: A castração usualmente é efetiva na eliminação da libido do macho. Animais mais velhos</p><p>podem ficar com uma memória. Machos equinos castrados invariavelmente tem libido, pois existe certa</p><p>concentração de testosterona de origem adrenal. E animais criptorquidas</p><p>Esteroides: Os hormônios esteroides são secretados pelas gônadas, caem no sangue e agem sobre os tecidos</p><p>causando alterações. Após eles são enviados para o fígado, ocorre solubilização em água, sendo então</p><p>eliminados via rim ou na bile, assim vai ser eliminado pelas fezes e urina como glucocorticoide. O tempo de</p><p>duração dos esteroides no organismo é bastante rápido. A progesterona é secretada pela urina e a testosterona é</p><p>liberada na forma de glucocorticoide ou pode ser degrada em estradiol que é liberada na urina</p><p>A testosterona é importante para o estímulo do cio das</p><p>porcas. Onde a presença visual e visual dos machos, as</p><p>porcas demostram cio mais cedo. No varrão, os níveis de</p><p>5alfatestosterona no sangue são maiores que os níveis de</p><p>testosterona. Em especial na saliva, onde atua como</p><p>feromônio que estimula a demonstração de cio nas fêmeas</p><p>pelo reflexo de estação. Ainda é importante no forte odor da</p><p>urina e no gosto de carne (hormônio esteroide escatol).</p><p>* Devido este hormônio, em frigoríficos é realizado um teste com um pedaço de gordura do animal, caso</p><p>estes tenham sido imunocastrados e ainda tenham uma circunferência escrotal grande, em que ao se</p><p>cozinhar este pedaço de gordura do animal, caso exale um cheiro forte indicando a presença do</p><p>hormônio, a carcaça não é encaminhada para consumo em si, mas sim destinada a fabricação de</p><p>embutidos.</p><p>Prostaglandina tipo E é um processo inflamatorio e já na F é reprodutivo.</p><p>Estrógeno: O E2 está diretamente relacionado com atividades reprodutivas nas</p><p>fêmeas. Ele controla a secreção de GnRH, com consequência no LH e FSH. Ao que</p><p>se sabe nos machos, é que as concentrações intratesticulares de estradiol estão</p><p>relacionadas com os níveis de testosterona. O estradiol é secretado pelas células de</p><p>Leydig e Sertoli, onde quando cai na corrente sanguínea controla a secreção do</p><p>GnRH por feedback negativo.</p><p>Episódica: pico, ex.: LH. A secreção episódica é geralmente</p><p>associada a hormônios sob controle nervoso. Quando os nervos do</p><p>hipotálamo disparam, os neuropeptides são liberados em uma</p><p>explosão ou pulso repentino.</p><p>Basal: constante, ex.: T4. Em um padrão de secreção basal, o</p><p>hormônio permanece baixo, mas flutua com pulsos de baixa</p><p>amplitude</p><p>Sustentada: ex.: P4. No perfil de liberação hormonal sustentada, o</p><p>hormônio permanece elevado, mas de forma relativamente estável por</p><p>um longo período (dias a semanas), os esteróides tendem a ser</p><p>secretados dessa maneira.</p>