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<p>CURSO PEELING QUÍMICO,</p><p>MECÂNICO E ULTRASSÔNICO</p><p>Profa. Elaine Duca</p><p>SISTEMA</p><p>TEGUMENTAR</p><p> O sistema tegumentar consiste em uma camada tecidual de 1 a 4 mm de</p><p>espessura que cobre todas as superfícies expostas do corpo humano</p><p>(STEPHEN J. MCPHEE, 2011).</p><p> O sistema tegumentar é composto por pele (epiderme e derme), tela</p><p>subcutânea e glândulas anexas sudoríparas sebáceas e ceruminosas</p><p>(VAZ, 2008).</p><p> Segundo Applegate (2012), o sistema tegumentar protegem os tecidos</p><p>subjacentes as lesões, protegem contra a perda de líquidos, contem</p><p>receptores sensoriais, auxiliam na regulação da temperatura e sintetizam</p><p>substancias químicas para serem usadas em outras partes do corpo.</p><p>CAMADAS DA</p><p>PELE:</p><p>Epiderme</p><p>Derme</p><p>Hipoderme</p><p>ENVELHECIMENTO CUTÂNEO</p><p> Caracterizado pelas alterações fisiológicas</p><p>gradativas adquirida ao longo da vida.</p><p> Podemos classificá-lo como:</p><p>1. Intrínseco: decorrente do desgaste natural do</p><p>organismo.</p><p>2. Extrínsecos: decorrente do efeito da radiação UV do</p><p>sol e de fatores ambientais.</p><p> As alterações da pele são decorrentes</p><p>principalmente do envelhecimento intrínseco,</p><p>natural e inevitável, comum a todas as pessoas,</p><p>relacionado a fatores genéticos, cumulativo,</p><p>caracterizado por atrofia da pele e rugas finas por</p><p>afetar principalmente as fibras elásticas</p><p>dérmicas, levando ao ressecamento, flacidez,</p><p>alterações vasculares, rugas e diminuição da</p><p>espessura da pele (VELASCO et al. 2004).</p><p>FOTOENVELHECIMENTO CUTÂNEO</p><p> Alterações cutâneas decorrentes da exposição</p><p>excessiva e/ou prolongada à radiação ultravioleta.</p><p> Quanto maior a intensidade e a duração da</p><p>exposição em peles claras e difíceis de bronzear,</p><p>maior o dano.</p><p> Agudos (queimaduras e fotosensibilização)</p><p> Crônicos (fotoenvelhecimento, CA, redução da</p><p>imunidade).</p><p> O envelhecimento cutâneo devido à exposição à</p><p>radiação solar é conhecido como</p><p>fotoenvelhecimento e conduz à degeneração do</p><p>colágeno e da elastina os quais dão forma ao</p><p>tecido, e logo o aparecimento de manchas</p><p>pigmentadas e à ocorrência de lesões pré-</p><p>malignas ou malignas (MURPHY et al., 2001).</p><p> A radiação UV propicia lesões oxidativas a vários</p><p>componentes teciduais por formação dos radicais</p><p>livres produzidos, que alteram o metabolismo,</p><p>sendo considerados responsáveis pelo</p><p>envelhecimento precoce e o risco do aparecimento</p><p>de câncer cutâneo (DRAELOS, 1999, MURPHY</p><p>et al., 2001).</p><p>ENVELHECIMENTO</p><p> O processo de envelhecimento altera a estrutura e a</p><p>função dos órgãos e, no caso da pele, que é um órgão</p><p>externo, modifica também seu aspecto. O</p><p>envelhecimento é considerado como um mecanismo de</p><p>prevenção contra o câncer, uma vez que o DNA</p><p>genômico é continuamente danificado por fatores</p><p>nocivos ambientais, pelo metabolismo oxidativo</p><p>interno e a capacidade de reparação desses danos vai</p><p>se deteriorando com o tempo.</p><p> Se não reparado adequadamente, o dano acumulativo</p><p>ao DNA interfere na divisão e funções celulares,</p><p>levando a falhas homeostáticas, assim como</p><p>desencadeia mutações nas células em divisão e,</p><p>eventualmente, o aparecimento de lesões pré-</p><p>neoplásicas e neoplásicas (HARLEY et al., 1990;</p><p>FUNK et al., 2000).</p><p>PATOLOGIAS</p><p> ACNE</p><p>Afecção inflamatória crônica que acomete o folículo</p><p>pilossebáseo.</p><p>Pode ser devido a ação hormonal, stresse, uso de</p><p>cosméticos, ocupacional, alimentação, exposição solar ou</p><p>medicamentos.</p><p> Pápula: aspecto vermelho, sem pus (interna)</p><p> Pústula: contém pus – retira-se na limpeza</p><p> Comedão: cravos abertos e fechados</p><p>ACNE</p><p> Grau I: apenas cravos sem lesões</p><p>inflamatórias</p><p> Grau II: cravos e espinhas</p><p>pequenas, com pequenas lesões</p><p>inflamatórias e pustulas</p><p>ACNE</p><p> Grau III: cravos, espinhas</p><p>pequenas e lesões maiores,</p><p>mais profundas, dolorosas</p><p>e bem inflamadas (cistos)</p><p> Grau IV: cravos, espinhas,</p><p>grandes lesões císticas,</p><p>comunicantes (conglobata),</p><p>com muita inflamação e</p><p>desfigurante.</p><p>MELASMA</p><p> Melasma é uma hiperpigmentação facial adquirida.</p><p> Predomina em fototipos mais altos, especialmente em</p><p>mulheres da terceira e quarta décadas de vida.</p><p> O principal gatilho é a radiação ultravioleta (RUV),</p><p>pois aumenta a melanogênese.</p><p> Fatores relacionados o melasma:</p><p> a luz visível que induz mais</p><p> gravidez (até 70%); o uso de contraceptivos hormonal</p><p>oral</p><p> o uso de cosméticos e de drogas fotossensibilizantes;</p><p> hiperpigmentação-ação pós-inflamatória;</p><p> a predisposição familiar (10%)</p><p> e os fototipos com maior pigmentação III a V</p><p>MELASMA</p><p> O melasma é caracterizado</p><p>por manchas hipercrômicas</p><p>que ocorrem em áreas</p><p>fotoexpostas da pele, em</p><p>especial na face.</p><p> É presente principalmente</p><p>em mulheres e demais</p><p>pessoas com fototipos mais</p><p>altos de pele (tipos de pele</p><p>Fitzpatrick III-IV-V), tendo</p><p>considerável influência na</p><p>qualidade de vida dos</p><p>pacientes acometidos</p><p>INTENÇÃO DO TRATAMENTO DE MELASMA</p><p> O tratamento ideal seria aquele que reduz a</p><p>severidade e condição da imagem, evite novas</p><p>reicidivas, e obtem uma melhoria notável na</p><p>aparência estética no menor tempo possível e sem</p><p>efeitos adversos.</p><p> É por isso que várias terapias foram desenvolvidas</p><p>focado em diminuir tanto a síntese de melanina, da</p><p>atividade dos melanócitos, bem como remoção do</p><p>melasma.</p><p> Agentes tópicos clareadores como ácido azeláico,</p><p>ácido kójico e, a hidroquinona são a base do</p><p>tratamento.</p><p>O QUE É E TIPOS DE PEELING</p><p> O termo peeling se origina do inglês to peel = descamar,</p><p>pelar, referindo-se à aplicação de agente químico sobre a</p><p>pele, que pode provocar a destruição controlada não só de</p><p>parte ou da totalidade da epiderme, como também de</p><p>parte da derme, levando à esfoliação com remoção de</p><p>lesões, seguida pela regeneração de novos tecidos.</p><p> Os peelings podem ser classificados quanto à</p><p>profundidade em:</p><p> - muito superficiais: removem o extrato córneo −</p><p>profundidade de 0,06mm;</p><p> - superficiais: provocam esfoliaçãoepidérmica − da</p><p>camada granulosa até a basal (0,45mm);</p><p>CLASSIFICAÇÃO</p><p> - médios: atingem a derme papilar (0,6mm);</p><p> - profundos: atingem a derme reticular média</p><p>(0,8mm).</p><p> Quanto mais profundos, mais aparentes serão os</p><p>resultados, porém aumentarão também os riscos</p><p>e o desconforto no período após o procedimento.</p><p>PEELINGS MUITO SUPERFICIAIS E</p><p>SUPERFICIAIS</p><p> Como atingem apenas a epiderme, os melhores</p><p>resultados são obtidos com aplicações seriadas,</p><p>realizadas em intervalos curtos.</p><p> A descamação subsequente costuma ser fina e</p><p>clara, não alterando a rotina diária do paciente.</p><p> Melhoram a textura da pele, são coadjuvantes no</p><p>tratamento da acne, clareiam manchas e</p><p>atenuam rugas finas, além de estimular a</p><p>renovação do colágeno.</p><p> Agentes para peelings muito superficiais</p><p> - Ácido glicólico 30%, um a dois minutos.</p><p> - Ácido salícilico 30%.</p><p> - Ácido lático.</p><p> - Ácido fítico.</p><p> Agentes para peelings superficiais</p><p> - Ácido glicólico de 50 a 70%, de dois a 20 minutos.</p><p> - Resorcina de 40 a 50%, de dez a 20 minutos.</p><p> - Solução de Jessner de quatro a dez camadas.</p><p> - Ácido mandélico.</p><p> - Ácido tioglicólico</p><p> PEELINGS MÉDIOS ( não fazemos)</p><p> Provocam descamação espessa e escura, demandando de</p><p>sete a 15 dias para retorno à vida normal. São indicados</p><p>para ceratoses (lesões pré-cancerosas) e rugas mais</p><p>pronunciadas.</p><p> PEELINGS PROFUNDOS ( não fazemos)</p><p> São procedimentos mais fortes e agressivos que os</p><p>demais. A recuperação pode durar até três meses.</p><p>Apresentam resultados significativos, com renovação</p><p>importante da pele e diminuição de rugas profundas,</p><p>como aquelas ao redor da boca e dos olhos.</p><p>QUANDO FAZER PEELING?</p><p> Os critérios para indicação de peeling depende:</p><p>-idade,</p><p>- fototipo,</p><p>- área a tratar,</p><p>- grau de fotoenvelhecimento,</p><p>-objetivos a alcançar</p><p> A absorção dos fármacos varia segundo:</p><p>- características da pele: espessura da epiderme,</p><p>- grau de fotoagressão,</p><p>-sexo (a pele masculina é mais oleosa, dificultando a</p><p>penetração),</p><p>-fototipo (quanto mais baixo maior a penetração),</p><p>-integridade da barreira epidérmica</p><p>ANAMNESE</p><p> A anamnese deve incluir</p><p>-histórico médico,</p><p>-grau de exposição ao sol,</p><p>-ocupação profissional,</p><p>-antecedentes de herpes simples,</p><p>-tratamento com isotretinoína nos últimos seis</p><p>meses,</p><p>-tendência para queloides e hiperpigmentação pós-</p><p>inflamatória,</p><p>-medicamentos em uso,</p><p>- tabagismo,</p><p>AVALIAÇÃO:</p><p> No exame dermatológico é preciso observar:</p><p> -fototipo,</p><p> -grau de fotoenvelhecimento, -</p><p> -atividade sebácea (pele oleosa ou seca),</p><p> -presença de hiperpigmentação pós-inflamatória,</p><p> -presença ou história queloide,</p><p> - infecção ou inflamação preexistente.</p><p> O preparo prévio deve ser iniciado pelo menos duas semanas</p><p>antes do procedimento, posto que reduz o tempo de</p><p>cicatrização, permite penetração mais uniforme do agente e</p><p>diminui o risco de hiperpigmentação pós-inflamatória.</p><p> Os peelings muito superficiais dispensam preparo, mas os</p><p>demais dele necessitam proporcionalmente à profundidade</p><p>pretendida.</p><p> Os cuidados com o sol são fundamentais, mesmo antes da</p><p>aplicação. Filtros solares com FPS alto e veículo hidratante</p><p>são indicados durante todo o processo de recuperação da pele.</p><p>CUIDADOS</p><p> -Evitar aplicar em pele irritada, eritematosa ou</p><p>inflamada.</p><p> - Ter sempre à mão substância neutralizante do</p><p>agente químico em uso.</p><p> - Usar escala sensitiva de 1 a 10.</p><p> - Estar sempre atento aos sinais visuais, como</p><p>eritema e branqueamento (frosting), que ajudam a</p><p>identificar o grau de penetração das substâncias e a</p><p>profundidade que está sendo alcançada (Figura 1).</p><p> - Peelings muito superficiais – somente eritema.</p><p> - Superficiais – frosting rendilhado com eritema de</p><p>fundo.</p><p> - Médios – frosting uniforme e sólido.</p><p> Peeling de ácido glicólico</p><p> Trata-se de alfa-hidroxiácido, encontrado na cana-</p><p>de-açúcar ou sintetizado a partir do formaldeído.</p><p> A penetração pode variar conforme o pH da</p><p>formulação. Quanto mais baixo o pH, maior é a</p><p>chance de o ácido glicólico penetrar, podendo</p><p>aprofundar-se muito em áreas mais sensíveis.</p><p> Necessita de neutralização com água ou</p><p>bicarbonato de sódio 10%.</p><p> É indicado para acne ativa, melasma e dermato-</p><p>heliose leve.</p><p> Peelings seriados de ácido glicólico, com intervalos</p><p>quinzenais, permitem excelentes resultados.</p><p> Infecções e cicatrizes, quando o procedimento é</p><p>bem conduzido, são raras.</p><p> Peeling de ácido lático</p><p> É também um alfa-hidroxiácido, usado a 85%, pH 3,5</p><p>em solução hidroalcoólica, com atividades similares ao</p><p>ácido glicólico.</p><p> Pode ser usado como agente de peeling no tratamento</p><p>de melasma. Tem baixo custo e é produto de fácil uso.</p><p> Peeling de ácido fítico</p><p> O ácido fítico é um alfa-hidroxiácido que apresenta</p><p>eficiência com baixo pH e que dispensa neutralização,</p><p>com progressiva e sequencial atuação terapêutica de</p><p>maneira não agressiva.</p><p> Não provoca sensação de queimadura. A solução é</p><p>aplicada na face e mantida até o dia seguinte.</p><p> Pode ser repetido semanalmente ou até duas vezes por</p><p>semana se for necessário efeito mais rápido, até o total</p><p>de cinco ou seis sessões. É agente muito seguro e efetivo</p><p>para tratamento de melasma em pele escura.</p><p> Peeling de ácido salicílico</p><p> Trata-se de um beta-hidroxiácido, formulado a 20 ou 30%</p><p>em solução alcoólica.</p><p> Tem ação queratolítica, podendo promover peelings muito</p><p>superficiais ou superficiais. É indicado para</p><p>fotoenvelhecimento leve a moderado e cicatrizes superficiais</p><p>de acne.</p><p> - Solução: Ácido salicílico – (20 ou 30%). Como a penetração</p><p>é limitada, o número de camadas não é importante.</p><p> -Ação bacteriostática e fungicida (1-5% conc)</p><p> -Usado em geral em associação com outros ativos</p><p> -Indicado em queratose (concentrar até 10%)em verrugas</p><p>calos (em conc até 20% ) e acne (concentrar ate 10%)</p><p> -Arde, mas passa rápido. Branqueia sobre a pele devido</p><p>presença de cristais</p><p> Peeling de ácido tioglicólico</p><p>Abordagem de hipercromias hemossideróticas, é</p><p>utilizado em concentrações de 5% a 12%.</p><p>Sua afinidade com o ferro é semelhante à da</p><p>apoferritina, tendo a capacidade de quelar o ferro da</p><p>hemossiderina, por apresentar o grupo tiólico.</p><p>Os peelings seriados e progressivos de ácido tioglicólico</p><p>apresentam-se como ferramenta terapêutica segura,</p><p>eficiente e de baixo custo no tratamento da hipercromia</p><p>periorbicular constitucional.</p><p>Modo de aplicação: Após o desengorduramento da região</p><p>periocular com álcool 70o, com o auxílio de cotonetes,</p><p>aplica-se o ácido tioglicólico a 10% em gel na pálpebra</p><p>inferior,</p><p> Peeling de ácido tranexâmico</p><p> Tem sido utilizado com eficácia para reduzir</p><p>hiperpigmentação em pacientes com melasma em</p><p>aplicação domiciliar de ácido tranexâmico 3% a</p><p>5%, em creme, duas vezes ao dia.</p><p></p><p> Ácido Mandélico=efeito mais uniforme</p><p> -Penetra lentamente, pois tem molécula maior</p><p> -É considerado um AHA’s (Alfa-hidroxiacido)</p><p> -Pode ser usado com o peeling de cristal</p><p> -Promove peeling homogênio</p><p> -Utilizado com segurança em peles I á VI</p><p> -Intervalo de 15-20 dias</p><p> -Tratar acne inflamatória não cística e</p><p>rejuvenescimento. É também anti-séptico</p><p> -Na acne age durante o processo infeccioso e na</p><p>cicatrização.</p><p> -Ac. Em 10-30% com PH 2-3,5</p><p> Ácido Hialurônico</p><p> -É conhecido como excelente hidratante para uso</p><p>cosmético.</p><p> -É hidratante, cicatrizante, protetor contra</p><p>infecções e lubrificante.</p><p> -A diminuição dos níveis deste ácido é principal</p><p>causa do ressecamento da pele durante</p><p>envelhecimento.</p><p> -Possui capacidade de desidratadas e</p><p>desvitalizadas</p><p> -Indicado concentrações de 1%-3% em géis,</p><p>hidratantes</p><p> -Manteve PH entre 5-7 promove estabilidade as</p><p>formulas</p><p> Hidroquinona:</p><p> -Agente despigmentante, para clarear pele em</p><p>cloasma(mancha de gravidez ) melasma(mancha</p><p>escura)</p><p> -Ação temporária (Atua na biossintese da melanina)</p><p> -Utilizada em concentração 2-10% em creme, pomada,</p><p>loções com ação desmelanizante (destrói melanina) PH</p><p>4,5-5,0</p><p> A hidroquinona, que segundo evidências científicas tem</p><p>fornecido melhores resultados, tem apresentado efeitos</p><p>adversos como ocronose exógena (hiperpigmentações</p><p>castanhas acinzentadas que aparecem na pele já</p><p>manchada), dermatites e diminuição da capacidade de</p><p>cicatrização.</p><p> Ácido. Kójico (despigmentante)</p><p> -Atua provocando inibição da tirosinase, enzima</p><p>fundamental na formação da melanina.</p><p> -Não irritativo. Pode ser associado ao glicólico,que</p><p>diminui capa córnea, facilitando a penetração do</p><p>despigmentante</p><p> -PH 3-5 (maior estabilidade)</p><p> Ácido Retinoíco</p><p> -Ação queratolítica e esfoliante em nível celular,</p><p>estimulando síntese de colágeno</p><p> -Usado em acne para acelerar a recuperação da</p><p>pele e evitar comedões. Pode também ser usado</p><p>em hiperqueratoses, estrias e melasma.</p><p> -É fotossensibilizante</p><p> -Concentra 1-10%</p><p> -Não usar com peróxido de benzoíla em acne na</p><p>mesma formula</p><p> - Agir por 2-6 horas na pele</p><p> Ácido Azeláico</p><p> -indicação maior em uso em domiciliar</p><p> - indicado par acne por sua ação bacteriostática,</p><p>além de ser inibidor competitivo sobre a</p><p>conversão da testosterona em di-</p><p>hidrotestosterona (DTH), diminuindo seu efeito</p><p>sobre a exacerbação da acne.</p><p> -reduzir ou clarear manchas hipercrômicas</p><p> -Concentração de 5%-10%</p><p> -contraindição ferimentos cicatrizes.</p><p>CONTRAINDICAÇÕES</p><p> gravidez, lactação,</p><p> lesões herpéticas ativas,</p><p> infecção bacteriana ou fúngica,</p><p> dermatite facial,</p><p> uso de medicamentos fotossensibilizantes,</p><p> alergias aos componentes do peeling</p><p> Quelóides</p><p> expectativas irrealistas.</p><p>PH- PONTE DE HIDROGÊNIO</p><p> O pH da pele é definido pelo equilíbrio determinado pela</p><p>quantidade de água, sais minerais, gordura e ainda</p><p>secreção das glândulas sebáceas e sudoríparas presentes</p><p>na superfície da pele, que compõem a nossa camada</p><p>externa de proteção da pele que é o manto lipídico ou</p><p>manto ácido cutâneo.</p><p> Dentro deste conceito, a escala de pH (que vai de</p><p>zero a 14) define seus três tipos:</p><p> Neutro: aqui, há um equilíbrio entre o grau de</p><p>acidez e alcalinidade da pele. O pH, neste</p><p>caso, é 7.</p><p> Ácido: é quando o grau de acidez é maior que a</p><p>alcalinidade. O pH, neste caso, é inferior a 7.</p><p> Alcalino: neste caso, o grau de alcalinidade é</p><p>maior que a acidez. Aqui, o pH é superior a 7. (pH</p><p>igual a 7), ácido (pH inferior a 7) e alcalino ou</p><p>básico (pH superior a 7).</p><p> Uma pele saudável tem seu valor de pH em torno</p><p>de 4,6 e 5,8.</p><p> Ter um pH levemente ácido contribui para que</p><p>ocorra proteção bactericida e fungicida em sua</p><p>superfície.</p><p>CONCENTRAÇÃO DE ATIVO</p><p> A concentração de soluções químicas é a unidade</p><p>de ativo (ácido) presente na composição.</p><p> Quanto maior for a concentração do ácido (10,</p><p>20, 30%), maior seu poder irritativo. Obviamente,</p><p>que a concentração relaciona-se muito com o peso</p><p>molecular e o tempo de aplicação.</p><p>PEELING MECÂNICO-</p><p>MICRODERMOABRASÃO</p><p> O peeling mecânico provoca uma renovação</p><p>celular e uma melhora na aparência e textura da</p><p>pele, consequentemente um progresso na</p><p>melhora do aspecto das cicatrizes.</p><p> Segundo Moreira et al (2014), o peeling mecânico</p><p>nas cicatrizes de acne, permite o nivelamento</p><p>tecidual, devido ao seu lixamento e aumento</p><p>proteico na região depressiva, é alcançado quando</p><p>ocorre a destruição da borda da cicatriz,</p><p>atingindo seu centro. O efeito é de uma pele</p><p>renovada e macia ao toque.</p><p> O peeling mecânico pode ser realizado através das</p><p>técnicas de peeling de cristal e de diamante, ambos</p><p>com a mesma finalidade, a retirada de maneira</p><p>controlada da camada córnea.</p><p> O peeling de cristal utiliza um equipamento mecânico</p><p>que esfolia a pele com microcristais de óxido de</p><p>alumínio, que são aplicados sobre a pele e sugados a</p><p>vácuo através do equipamento. E o peeling de</p><p>diamante é feito por meio de uma caneta de ponteira</p><p>diamantada que lixa e aspira as impurezas</p><p>(KARIMIPOUR et al., 2009)</p><p> O equipamento de peeling de diamante é composto</p><p>por uma manopla com diferentes ponteiras</p><p>diamantadas, que gera apenas a pressão negativa</p><p>proporcionando que a pele seja suavemente sugada</p><p>pela manopla, sendo o lixamento realizado através</p><p>dos movimentos do terapeuta</p><p> Existem diversos níveis de abrasão, que se</p><p>relacionam a vários fatores: nível de sucção,</p><p>velocidade das manobras e movimento, tempo de</p><p>exposição, quantidade de repetições na mesma</p><p>área e também o tipo de pele (GUIRRO;</p><p>GUIRRO, 2002).</p><p> Segundo Borges (2010), a quantidade de sessões</p><p>necessárias para se obter um resultado será de 4</p><p>a 12 aplicações, com intervalo de uma semana</p><p>entre as aplicações.</p><p> Segundo Vanzin e Camargo (2011) a</p><p>microdermoabrasão pode ser empregada para</p><p>suavizar as seguintes condições: danos causados pelo</p><p>sol, pigmentação, comedões abertos e fechados, linhas</p><p>de expressão e rugas, poros dilatados e pele espessa</p><p> Fernandes e Assunção (2011) explicaram que na</p><p>prática clínica o ajuste do equipamento deve iniciar</p><p>com uma potência menor que 200 mmHg,</p><p>aumentando de acordo com os fatores relatados.</p><p> Deve-se estirar a pele, com o objetivo de facilitar os</p><p>movimentos de varredura da caneta, que quando</p><p>passada lentamente e em maior quantidade na</p><p>mesma região proporcionará o tipo de abrasão</p><p>desejada.</p><p>CUIDADOS</p><p> Evitar a exposição solar 48 horas antes e após</p><p>cada sessão;</p><p> controle com o uso de cosméticos ou</p><p>cosmecêuticos à base de ácidos;</p><p> cuidados nas peles negras, grande fragilidade</p><p>capilar, hemangiomas, sensibilidades ou alergias</p><p>(BORGES, 2010).</p><p>MICRODERMOABRASÃO</p><p>REFERÊNCIAS</p><p> ALMEIDA, Carolina da Silveira; FERRACINI, Gabriela Natália. Eficácia do</p><p>microdermoabrasão na hipercromia facial: revisão de literatura. Revista</p><p>Inspirar: movimento e saúde, Curitiba, v. 4, n. 4, p. 6-8, jul/ago. 2012.</p><p></p><p> BARBA, Juliane de; RIBEIRO, Elisiê Rossi. Efeito da microdermoabrasão no</p><p>envelhecimento facial. Revista Inspirar: movimento e saúde, Curitiba, v. 1, n. 1,</p><p>p. 69, jun/jul. 2009.</p><p></p><p> BORGES, Fábio dos Santos. Dermato-funcional: modalidades terapêuticas nas</p><p>disfunções estéticas. 2.ed. São Paulo: Phorte, 2010.</p><p> GRIMES, Pearl E. Combination of microdermabrasion and chemical peels. In:</p><p>TOSTI, Antonella et al. (Eds.). Color atlas of chemical peels. 2nd ed. United</p><p>States of America: Springer, 2012. 11 chap., 81-86 p.</p><p></p><p> GUIRRO, Elaine Caldeira de Oliveira; GUIRRO, Rinaldo Roberto de J.</p><p>Fisioterapia dermato-funcional: fundamentos, recursos, patologias. 3. ed. rev. e</p><p>ampl. São Paulo: Manole, 2006.</p><p> Peelings químicos: revisão e aplicação prática -Vania Marta Figueiredo</p><p>Yokomizo¹ Tania Maria Henneberg Benemond¹ Chinobu Chisaki² Paula</p><p>Henneberg Benemond³</p>

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