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PEELINGS QUÍMICOS SILVANA SIMAO . Profissional na Área de Estética desde 1986 . Proprietária da Clínica Estética Silvana Simão desde 1993 . Bacharel em Estética e Cosmetologia pela Universidade Anhembi Morumbi . Curso de Extensão em Estética e Cosmetologia pela Faculdade Europeia de Madrid . Pós-Graduação em Cosmetologia Clínica pela IPUPO/SBE . Curso de Especialização em Peelings Químicos IPUPO/2013 . Curso de Especialização em Peelings Químicos para médicos - Consulfarma/2014 . Curso de Especialização em Peelings Químicos e Fotoativados - Consulfarma/2015 . Simpósio de Peelings Magistrais para Médico - Consulfarma/2016 . Curso de Extensão Dermato Master - Portugal/2016 Curso Despigmente e Peelings Químicos – Consulfarma /2018 Docente nas Instituições: . Ibeco, Dermablue, Sensu Formation Academy, Nepuga, Ibrape, Adijon, Ipupo, Dalmass, Instituto Diogo Lustosa, Ipog, RTG e Cursos Livres . Palestrante em Congressos e Simpósios de Estética . Mestranda em Promoção de Saúde Unasp http://lattes.cnpq.br/2945809713317607 Prof.ª Silvana Simão https://wwws.cnpq.br/cvlattesweb/PKG_MENU.menu?f_cod=E785A56E29BE724A99B351E053568E15 Orientações da Disciplina • Carga horária 32 horas • Frequência mínima para aprovação: 24h 75% da disciplina • Média final para Aprovação: 7,0 Relação de Materiais de responsabilidade dos alunos para as aula práticas • Material obrigatório: Luvas,bandeija inox (20x09x1,5cm), jaleco, sapatos fechados e calças compridas, cubeta P, M e G, espátula, dapen, pincel de ácido. PELE Tecido Epitelial Pavimentoso Estratificado Queratinizado Tecido Conjuntivo Frouxo Denso Epiderme Derme CLASSIFICAÇÃO • 1-Muito superficial também chamado de (esfoliação): -afinam ou removem apenas o estrato córneo, NÃO criando lesão abaixo do extrato granuloso. • 2-Superficial – 0.06mm (epidérmico): -criam necrose de toda ou de parte da epiderme,de qualquer ponto do estrato granuloso até a camada basal • 3-Médio - 0.45 a 0.6 mm (dérmico papilar): -necrose da epiderme e de parte ou de toda a derme papilar • 4-Profundo- 0.6 a 0.8 mm (dérmico reticular): - necrose da epiderme, da derme papilar até a derme reticular. FUNÇÕES DA PELE • Proteção contra lesões físicas, químicas ou biológicas; • Impede a perda de água; • Receptor para as sensações gerais (dor, pressão, tato, • temperatura); • Protege contra a radiação ultravioleta; • Converte moléculas precursoras em vitamina D; • Regula a temperatura; • Excreta substâncias através das glândulas sudoríparas. Organização das células na epiderme JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J.; ABRAHAMSOHN, P. Histologia básica: texto e atlas. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. Harris MIN de C. Pele: estrutura, propriedades e envelhecimento. 2009 doi:10.4013/ete.2014.102.01. CAMADAS EPIDERME •Córnea---------------- 5 a 10 camadas •Granulosa----------- 1 a 3 camadas •Lúcida ---------------- 1 a 5 camadas •Espinhosa ---------- 5 a 15 camadas •Basal------------------ 1 camada JUNÇÃO DERMOEPIDERMICA Função: fornecer ancoragem e adesão da epiderme com a derme. -Composição da lâmina basal: Colageno tipos IV e VII e não-colagenos : (laminina, fibronectina, entactina, heparan-sulfato) -Sintetizada pelos queratinócitos basais e/ou fibroblastos dérmicos DERME • Camada espessa de tecido conjuntivo ligada à • EPIDERME. • Espessura : 1 a 2 mm. • Contém : fibras nervosas, vasos sanguíneos e linfáticos • folículos pilosos e glândulas sudoríparas e sebáceas • Sustentação, elasticidade e preenchimento. • Nutrição da epiderme (rica em vasos sanguíneos) DERME • Se divide em duas partes: • Derme Papilar- Tecido conjuntivo frouxo, pouco espesso, fibras colágenas finas, elásticas e numerosos fibroblastos e abundante substância fundamental amorfa, separada pela lâmina basal. • Derme Reticular- Tecido conjuntivo denso não modelado composto por feixes de colágenos mais espessos estendendo-se até o tecido subcutâneo. PRINCIPAIS COMPONENTES DA DERME •Fibras colágenas (Colag.Tipo I) •Fibras reticulares (Colag. Tipo III) •Fibras elásticas •SFA Fibroblastos Células que produzem colágeno, elastina e SFA FOTOTIPO FOTOTIPOS DE PELE (FITZPATRICK) • As diferenças de tonalidade da pele são determinadas por: • •Fatores genéticos; • •Reação da pele frente à radiação solar; • •Período de tempo em que o indivíduo fica exposto ao sol. • Os Fototipos da pele segundo Fitzpatrick foram desenvolvidos em 1975 por Thomas B. Fitzpatrick baseados na resposta inflamatória (eritema) ou escurecimento (bronzeamento) em resposta a uma exposição solar. • Indian J Dermatol Venereol Leprol.2009 Jan-Feb;75(1):93- • 6.PMID:19172048[PubMed -indexed for MEDLINE] IMPORTÂNCIA DA ESCALA SEGUNDO FITZPATRICK • •Escala utilizada para definir tipos de coloração de pele; • •Utilizado em testes de FPS, UVA e tratamentos com laser; • •Avaliar a tolerância da pele em procedimentos como pelling químicos e • dermoabrasão; • •Quanto maior o fototipo, maior será o risco de hiperpigmentação pós- • inflamatória. • • Conclusão: a escala segundo Fitzpatrick é uma ferramenta dermatológica que auxilia na prevenção dos riscos causados pela radiação e possível aparecimento de câncer de pele bem como na resposta da pele aos procedimentos e tratamentos cosméticos. • Indian J Dermatol Venereol Leprol.2009 Jan-Feb;75(1):93- • 6.PMID:19172048[PubMed -indexed for MEDLINE] Fitzpatrick, T. B. (1975). "Soleil et peau" [Sun and skin]. Journal de Médecine Esthétique (em francês) (2): 33–34 Mapa da Distribuição das Diferentes Colorações da Pele CLASSIFICAÇÃO ENVELHECIMENTO • Sistema criado pelo Dr. Richard Glogau, com objetivo de quantificar o envelhecimento de cada faixa etária. • Toda tentativa de se criar uma classificação não é perfeita, pois uma pessoa pode ou não se enquadrar no nível de sua faixa etária. Desta forma é de grande importância a experiência e bom senso do profissional. NIVEL I • Classificação: Envelhecimento leve. • Idade: 28 a 35 anos • Descrição: Sem rugas. • Característica da pele: alterações pigmentares suaves (manchas de pele), sem • queratose (aquelas manchas mais avermelhadas e ásperas), sem rugas. http://clicnamoro.parperfeito.com.br/servlet/ProfileViewer?b6bbc2cdcacecdc9cececbcb&orig=73&id=2659 NIVEL II • Classificação:Envelhecimento Moderado. • Idade: 35 a 50 anos. • Descrição: Rugas em movimento ou de expressão. • Característica da pele: manchas marrons visíveis, pele áspera, linhas paralelas • ao sorriso, inclusive o bigode chinês e pés de galinha, começam a aparecer. NIVEL III • Classificação: Envelhecimento avançado. • Idade: 50 a 65 anos. • Descrição: Rugas em repouso, mesmo sem expressão. • Característica da pele: Manchas escuras, avermelhadas, ás vezes algumas • esbranquiçadas e ásperas (queratose) visíveis, teleangiectasias, pés de • galinha e as linhas e sulcos aparecem mesmo em repouso, ou seja, • sem expressão facial as rugas são visíveis. NIVEL IV • Classificação: Envelhecimento grave da pele do rosto. • Idade: 60 a 75 anos. • Descrição: Rugas e extrema flacidez da pele. • Características da pele: manchas escuras ,brancas e vermelhas podem coexistir, neoplasias cutâneas (câncer de pele), rugas por todo o rosto, flacidez pela falta de colágeno, não podem usarmaquiagem, porque ela borra e forma grumos grossos. MELANÓCITOS Os melanócitos localizam-se na camada basal da epiderme, possuem numerosos prolongamentos “dendríticos” que se estendem muitas vezes a grandes distâncias. MELANÓCITO • A pele possui unidades epidermais responsáveis pela síntese e distribuição da melanina. São os melanócitos. • Breve Histórico • Estudos de 1928, consideravam os melanócitos um “sistema para nutrir a epiderme através de nutrientes obtidos na derme”. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2229755/pdf/41.pdf • Um artigo em 1948 denominado “Dendriticcells” afirmava que os dendritos dos melanócitos serviam para espalhar vírus através da epiderme. • Em 1961, estudos já demonstravam que Melanócitos eram produzidos a partir da crista neural (embriologia) e migram para diversos pontos principalmente epiderme, derme e folículo piloso. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2641981/Humanskinpigmentation:melanocytesmodulateskincolorinresponsetostress. CostinGE,Hearing VJ.PMID:17242160[PubMed -indexed for MEDLINE] MELANÓCITO • Origem embriológica: Crista Neural • Não varia conforme a raça • Variações na capacidade funcional (quantidade de melanina produzida) Lin, J. Y., & Fisher, D. E. (2007). Melanocyte biology and skin pigmentation. Nature, 445(7130), 843–850. Cichorek M, Wachulska M, Stasiewicz A, Tymińska A. Skin melanocytes: biology and development. Postepy Dermatol Alergol. 2013;30(1):30–41. Melanócito Dendrito Grânulos Complexo de Golgi Núcleo Membrana basal Fatores biológicos que influenciam na coloração pele 1. Hemoglobina 2. Melanina • Marrom Ann Dermatol Venereol. 2012 Dec;139 Suppl 4:S125-9. doi: 10.1016/S0151-9638(12)70123-0. Normal and abnormal skin color. PMID: 23522626 [PubMed - in process] Caroteno e Pigmentação da pele • Baixa influência na coloração da pele; • Coloração amarela em excesso da pele é citada como uma disfunção (xantodermia); • Um estudo publicado no Pubmed em 2012 cita um paciente que consumia aproximadamente 3 kg de cenoura por semana e apresentou coloração da amarelada na pele, hipercarotenemia e possível intoxicação por níveis elevados de vitamina A Int J Eat Disord. 2012 Sep;45(6):816-8. doi: 10.1002/eat.22015. Epub 2012 Mar 19. Carrot man: a case of excessive beta- carotene ingestion. PMID: 22431270 [PubMed - indexed for MEDLINE] http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22431270 Hemoglobina e Pigmentação da pele • Oxihemoglobina (vermelha) Importante para manter a homogeneidade da cor da pele. • Deoxygenated haemoglobin (azul) • Está relacionada com hiperpigmentações periorbitais. Colour homogeneity and visual perception of age, health and attractiveness of male facial skin. Fink B, Matts PJ, D'Emiliano D, Bunse L, Weege B, Röder S. J Eur Acad Dermatol Venereol. 2012 Dec;26(12):1486-92. doi: 10.1111/j.1468-3083.2011.04316.x. Epub 2011 Nov 2. PMID: 22044626 [PubMed - indexed for MEDLINE] http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22044626 MELANINA Estrutura Biopolímeros heterogêneos,pigmentados,polifenólicos de alto peso molecular e insolúveis. • FUNÇÃO • Proteção solar – protege o DNA contra efeitos mutagênicos da radiação UV; • Neutralização de radicais livres; • Proteção contra afecções actínicas; • Prevenção do câncer de pele; • Filtro solar natural. ESTÍMULO DE MELANÓCITO • Via neurócrina – através da luz. • Via endócrina – através do hormônio MSH, • estrógeno, progesterona, andrenocorticotrófico • Comunicação inflamatória/ estresse oxidativo. • Via parácrina – comunicação entre os queratinócitos e • malanócitos, através da endotelina-1. ENDOTELINAS • Proteínas envolvidas na diferenciação, migração, produção de melanina e dendriticidade dos melanócitos. • Descrito em 1988 por pesquisadores. • japonesesNature332, 411 -415 (31 March 1988); doi:10.1038/332411a0 • Literaturas citam duas principais: • •ET-1 (Endothelin-1) • •ET-3 (Endothelin-3 ) EDN1 (Endothelin-1) • •Peptídeo secretado pelos queratinócitosem resposta a radiação UVA; • •Promove a proliferação dos melanócitos, migração, melanogênese e formação de dendritos; • •Influencia a adesão e a migração dos melanócitos. Edn3 (Endothelin-3) • •Atua na diferenciação do melanoblasto durante o desenvolvimento da crista neural; • •Disfunções na EDN-3 pode levar a piebaldismo; • http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2911366/ MELANOGENESE Lin, J. Y., & Fisher, D. E. (2007). Melanocyte biology and skin pigmentation. Nature, 445(7130), 843–850. D'Mello SA, Finlay GJ, Baguley BC, Askarian-Amiri ME. Signaling Pathways in Melanogenesis. Int J Mol Sci. 2016 Jul 15;17(7). MATURAÇÃO DOS MELANOSSOMAS SÍNTESE DA MELANINA D'Mello SA, Finlay GJ, Baguley BC, Askarian-Amiri ME. Signaling Pathways in Melanogenesis. Int J Mol Sci. 2016 Jul 15;17(7). Kumari S, Tien Guan Thng S, Kumar Verma N, Gautam HK. Melanogenesis Inhibitors. Acta Derm Venereol. 2018 Nov 5;98(10):924-931. TRANSPORTE DA MELANINA Parvez, S., Kang, M., Chung, H.-S., & Bae, H. (2007). Naturally occurring tyrosinase inhibitors: mechanism and applications in skin health, cosmetics and agriculture industries. Phytotherapy Research, 21(9), 805–816. Chang, Te-Sheng. (2012). Natural Melanogenesis Inhibitors Acting Through the Down-Regulation of Tyrosinase Activity. Materials. 5. 1661-1685. Kumari S, Tien Guan Thng S, Kumar Verma N, Gautam HK. Melanogenesis Inhibitors. Acta Derm Venereol. 2018 Nov 5;98(10):924-931. Parvez, S., Kang, M., Chung, H.-S., & Bae, H. (2007). Naturally occurring tyrosinase inhibitors: mechanism and applications in skin health, cosmetics and agriculture industries. Phytotherapy Research, 21(9), 805–816. Chang, Te-Sheng. (2012). Natural Melanogenesis Inhibitors Acting Through the Down-Regulation of Tyrosinase Activity. Materials. 5. 1661-1685. Kumari S, Tien Guan Thng S, Kumar Verma N, Gautam HK. Melanogenesis Inhibitors. Acta Derm Venereol. 2018 Nov 5;98(10):924-931. Al-Niaimi F, Chiang NYZ. Topical Vitamin C and the Skin: Mechanisms of Action and Clinical Applications. J Clin Aesthet Dermatol. 2017;10(7):14–17. Exemplo 1 . TGP2............................5% . Ácido Kójico.................2% . Ácido Fítico..................2% . Arbutin........................1% . Neuroligth...................1,5% . Base Lumiere qsp Fórmula Clareadora - pré peeling Exemplo 2 . Kójico dipalmitato............3% . Neuroligth........................1,5% . Whitonyl..........................2,0% . Fítico................................2,0% . Sepiwhite.........................2% . Thalasfera de Vitam. C..... 5% . Mandélico........................4% . Second Skin qsp...............20g Fórmula Clareadora – pré peeling Uso em consultório 200ml de água filtrada com 1 colher de sopa de Bicarbonato de Sódio (grau farmacêutico) Neutralizador . Extrato de Camomila.............4% . Extrato de Chá Verde............ 4% . Extrato de Aloe Vera............. 4% . Sabonete Líquido qsp...........200ml (ph7) Sabonete Neutro Hipercromias são Hipermelanoses. Causadas por hiperpigmentacão Discromias Hipocromia são Acromias. Diminuição do pigmento FISIOPATOLOGIA DAS DISCROMIAS CUTÂNEAS ALTERAÇÕES PIGMENTARES DA PELE ALBINISMO • Albinismo é uma condição causada pela deficiência na produção de melanina. Pessoas com esse problema são muito brancase dependendo do grau, apresentam alterações até mesmo na cor dos olhos e dos cabelos. • De acordo com um estudo publicado pelo Instituto Nacional de • Saúde, dos Estados Unidos, uma em cada 17.000 pessoas tem • albinismo em todo o mundo. VITILIGO • Vitiligo - Mancha hipocromica • As causas de vitiligo ainda são desconhecidas. O que se sabe até agora é que a doença ocorre quando as células formadoras de melanina (melanócitos) morrem ou deixam de produzir melanina - o pigmento que dá garante a cor da pele. Acredita-se que vitiligo possa ser uma doença autoimune, em que o próprio sistema imunológico da pessoa ataca e destrói os melanócitos. PTIRÍASE • PTIRíASE – mancha hipocromica MANCHAS MELANODÉRMICAS • Efélides - Hipercromia • Causada pelo aumento de melanina e relacionada a hereditariedade • Nevus • São lesões benignas da pele, conhecidas como ‘pintas’ ou ‘sinais’ e podem ser de vários tipo: Nevu Rubi – de origem vascular Nevu Azul – lesão azulada Nevu Melanócitico – após nascimento Nevu Displásico – numerosos aparecem mais após os 40 anos, bordas irregulares. LENTIGO • Manchas acastanhadas que surge após os 40 anos devido a exposição solar • MELASMA ou CLOASMA • Hipermelanose - aumento da melanina, adquirida, simétrica, caracterizada por máculas acastanhadas, de contornos irregulares, mas limites nítidos. • Melasma ou Cloasma • • Mais comum em mulheres adultas; • • Maior incidência entre os 30 e 55 anos de idade; • • Sexo Masculino representa apenas 10% dos casos; • • Mais frequente entre a população latina; • • Cloasma Gravídico: 50 a 70% das Gestantes (1/3 Persiste Após a Gravidez). EPIDEMIOLOGIA PRINCIPAIS CAUSAS • Radiação solar. • Distúrbios hormonais. • Envelhecimento (radicais livres). • Gravidez. • Drogas hormonais e não hormonais. • Queimaduras solares ou não. OUTROS FATORES • Menopausa • Carência hepática • Herança familiar • Desiquilíbrios: hormonais, tiroidianos, genicológicos e supra renais • CLASSIFICAÇÃO: • Há 3 padrões de distribuição: • Centrofacial 63%: testa, nariz, queixo e lábio superior • Malar 21%: nariz e bochechas • Mandibular 16% ramos mandibulares Melanoses pós Inflamatórias • •Causadas por lesão ou inflamação da pele; • •Atingem todos os tipos de pele; • •Especialmente fototipos V e VI • •Os melanócitos são estimulados por mediadores inflamatórios (PGE2, IL e ROS) produzindo melanina e depositando nos queratinócitos; • •Seqüela comum em pacientes com acne. • Manifestações Clínicas: • •Estão mais ligadas ao tipo de agressão que ao grau de • inflamação; • •Histórico de hipersensibilidade ou agressão da área afetada; • •Lesões iniciam-se com vermelhidão pós-cicatrização e evoluem para manchas escuras persistentes na pele; • •Afetam mais as camadas superficiais da epiderme; ••Localizada principalmente nos locais da pele mais atingidos pela RUV; • •A dimensão das manchas depende do tamanho das lesões inflamatórias. Melanoses pós Inflamatórias • . Telangiectasias • As telangiectasias ou vasinhos são pequenos capilares • localizados na pele, muito finos, ramificados, em geral • de coloração avermelhada. • OBS: Não utilizar tretinoina LESÕES CUTÂNEAS ROSÁCEA • Eritema, Edema, Telangiectasias, • Pápulas, pústulas e ou nódulos. • Não tem nenhuma relação com a acne. • Predominante em mulheres na faixa dos • 40 anos; XANTELASMA Depósito de lipídeos (colesterol) que se apresenta em forma de bolsas na cor amarelada situada na região das pálpebras. CERATOSES ACTINICAS • É uma lesão pré maligna, mais comum em pessoas idosas ou • adultos de meia idade, de pele clara que se expõem ao sol. • Geralmente está associada a melanose solar e como esta ocorre • em dorso das mãos, face, couro cabeludo de calvos, braços, decote • e orelhas. • OBS: Não confundir com ceratose seborréica, que também apresenta superfície rugosa de cor amarela ou castanha, mas que não evolui para malignidade. Acomete face, tronco e couro cabeludo. • ABCD DO CÂNCER DE PELE • Assimetria: Lesões benignas são simétricas, ou seja, suas metades são praticamente iguais. Lesões malignas são assimétricas. • Borda: Lesões benignas apresentam bordas regulares. Lesões malignas são irregulares. • Cor: Lesões benignas normalmente tem coloração marrom uniforme. As malignas apresentam várias tonalidades de marrom ou preto, além de tons vermelhos, azuis e brancos. • Diâmetro: lesões malignas geralmente são maiores que o diâmetro de um lápis. BASOCELULAR ESPINOCELULAR MELANOMA • “Quimioesfoliação ou dermopeeling baseia-se na aplicação de um ou mais agentes esfoliantes na pele resultando na destruição de parte da epiderme e ou derme, seguida da regeneração dos tecidos epidérmicos e dérmicos novos”. • – Harold J.Brody, MD PEELING QUÍMICO • INDICAÇÕES GERAIS DOS PEELINGS Prevenção e tratamento do envelhecimento cutâneo Diminuição de sulcos e rugas Fotoenvelhecimento Hiperpigmentações Cicatrizes Peles secas, desidratadas ou peles oleosas, acne, excesso de comeões Como complementos de tratamentos estéticos Aumentar a permeação de princípios ativos Peeling corporal : celulite/foliculite/estrias/mãos Queratose Cicatrizes de acne, varicela ou pós-traumática. Contra Indicação • Lesões de pele maligna ou pré maligna. • Alergia ao produto usado. • Hipertensão descompensada. • Diabetes descompensada. • Herpes Ativa. • Gestante. • Lactante. • Peles bronzeadas ou sensibilizadas por agentes químicos • Falta de comprometimento do cliente. ASPECTOS HISTÓRICOS • Os dermatologistas foram pioneiros ao realizar o peeling para efeito terapêutico. • Em 1882, P.G.Unna, dermatologista alemão, descreveu as propriedades do ácido salicílico, resorcinol, fenol, e ácido tricloroacético (ATA). • Durante a primeira metade do século XX, fenol e ATA foram usados com frequência. ASPECTOS HISTÓRICOS • Em 1986, foi relatado o primeiro peeling médio combinado, com ATA e dióxido de carbono sólido. • No início dos anos 90, vimos a glorificação, dos peelings superficiais . • Estudos constantes continuam a aprimorar cada vez mais os peelings. • EFEITOS FISIOLÓGICOS • Melhoram as rugas finas. • Aceleram a renovação celular cutânea. • Diminuem a impedância da pele. • Atuam como coadjuvantes facilitando a penetração de princípios ativos. • Reduz a oleosidade da pele e a secreção sebácea. • Hidratação. • Aceleram a eliminação das células hiperpigmentadas. • Aumento do metabolismo celular • Destruição de camadas específicas da pele danificada, cuja reparação produz um novo tecido dérmico. • Reação inflamatória tecidual profunda • Estimulação do crescimento epidérmico, induzido pela remoção do estrato córneo. MECANISMO DE AÇÃO FATORES QUE INFLUENCIAM A AÇÃO E OS RESULTADOS •Localização anatômica •Concentração % •Depende da substância química • pH •Freqüência das aplicações •Tempo de permanência do ácidosobre a pele •É muito importante uma anamnese detalhada sobre o paciente antes de escolher o peeling. AVALIAÇÃO DO PACIENTE Podemos classificar o tipo de pele dos pacientes pelo sistema de classificação Fitzpatrick, simplesmente perguntando o que acontece quando ele se expõe ao sol. De modo geral, os fototipos de I a III, quase nunca desenvolvem hiperpigmentação pós inflamatória, sendo excelentes candidatos para o peeling químico. Os fototipos IV a VI têm maior risco de desenvolver alterações pigmentares (mas isso não signifca que não poderão se submeter ao peelings). A classificação de Glogau ajuda na documentação do nível do dano actínico presente. Ficha de Anamnese Fototipo/ etinia Episódios de Herpes Histórico de melasma em familia Histórico de ácidos na pele CUIDADOS ESPECIAIS PARA PACIENTES QUE SE ENQUADRAM NOS SEGUINTES ITENS: Foto tipo V e VI De origem oriental Tendência a quelóide Diabéticas Soro Positivas Lesões de pele • Ajuda a diagnosticar discromias • Lâmpada de mercúrio e vidro silicato de bário + oxido de níquel. • Irradiação penetra na pele e é absorvida pela melanina onde eles se encontram. • Luz enegrecida lesões epidérmicas e azuladas sem alteração nível dérmico. • Realizar o exame local escuro. LUZ DE WOOD PEELING ENZIMÁTICO • As enzimas proteolíticas são aplicadas em formulações tópicas com a finalidade de reduzir a espessura da camada córnea da pele por hidrolisar, em pontos específicos, a queratina cutânea. É um peeling mais suave e seguro, comparado aos tradicionais peelings químicos, e mais eficaz que os métodos físicos comumente usados em formulações cosméticas. • Peeling suave a base de enzimas como bromelina, papaina, renew zyme. Essas enzimas proteolíticas degradam a queratina permitindo uma diminuição estrato córneo e melhor permeação dos ativos. PEELING ENZIMÁTICO • São peelings onde a abrasão é feita por cosméticos ou aparelhos. • Os resultados variam de acordo com a profundidade. • Superficiais: esfoliantes cosméticos e peeling ultra-sônico. • Profundos: equipamentos com microcristais, lixas, lasers. PEELING FÍSICO • Indicação: acne, cicatrizes, fotoenvelhecimento e rugas. • Profundidade: epiderme até derme papilar ou reticular. DERMOABRASÃO • A aparelho utilizado trabalha em alta rotação com uma lixa diamantada, provocando lesões mecânicas e térmicas na pele. • Requer anestesia tópica e sedação em áreas maiores. • As áreas a serem lixadas são marcadas e a pele é tracionada. • Técnica que elimina as células da camada córnea através de um sistema de vibração mecânica de uma espátula, quando esta entra em contato com a pele. • Esfoliação mecânica minimamente agressiva para pele. • Além da esfoliação, a vibração do aparelho também proporciona uma micromassagem cutânea. PEELING ULTRA-SÔNICO • PEELING ULTRASÔNICO • Aplicação: a pele deve ser umidecida com água, soro fisiológico ou emoliente e a espátula é então deslizada por toda a pele da face ou corpo. PEELING DE CRISTAL • Equipamento com design dotado de uma potente bomba que gera poder abrasivo, sistema pneumático de controle de pressão, que possibilita ajuste do fluxo e intensidade do jateamento de óxido de alumínio, de acordo com o tipo de pele ou necessidade de trabalho. PEELING DE CRISTAL • Indicações: Desordens pigmentares; Sucos e linhas finas faciais, Seqüelas de acne; Estrias; Quelóides Revitalização tissular por estimular a produção de colágeno. Potencializador de outras técnicas, sua aplicação reduz a capa córnea da pele, favorecendo a passagem de correntes, veiculação de ativos de cosméticos e ácidos. APLICAÇÃO DO PEELING • A potência deverá ser de acordo com o grau de sensibilidade do cliente. • Pode-se utilizar o movimento em zigue-zague proporcionando um nivelamento do tecido. • Remover todo o excesso do pó de óxido de alumínio. • Em média utilizam-se potências entre -100 ate -200mmHg, conforme a sensibilidade da cliente e o tempo se dá conforme o grau de esfoliação desejado. • Obs. -300 a -500mmHg até causar leve hiperemia, mas não pode causar sangramento em hipótese alguma. (corporal) PEELING DE DIAMANTE • Ação mecânica sobre a pele, promove uma descamação superficial da epiderme aumentando renovação celular; - Aumento da produção de fibras colágenas e elastina; - Indicação: Imperfeições da pele, tratamento de cicatrizes, manchas superficiais, linhas de expressão e estrias. • Fatores que determinam a escolha do peeling • O fototipo da pele. • Biotipo da pele. • A necessidade da pele. Peelings subseqüentes • O intervalo entre as aplicações será de acordo com a necessidade da pele (semanal, quinzenal ou mensal). • Deve ser realizado de acordo com o tempo de normalização da pele de cada indivíduo, minimizando as chances de complicações e uma descamação mais profunda. • Em geral, não há edema intenso, mas isso pode ocorrer se a pele for sensível a um dos componentes. • Algumas vezes, o primeiro peeling produz pouca reação. • Os peelings subseqüentes podem causar mais vermelhidão e maior reatividade. Usar o pré peeling Após o peeling usar o FPS todos os dias Não tomar banhos quentes Não se expor ao sol Não entrar em carros quentes Não remover a pele Não passar a bucha Usar sabonete neutro ou a base amnosoft (sem lauril eter) Não depilar a região Não tingir cabelos durante tratamento RECOMENDAÇÕES PARA PEELING •Orientações gerais para todos os peelings químicos •Preparo e cuidados da pele antes dos Peelings O preparo da pele antes do peeling deve ser realizado de 7 a 21 dias antes do 1º peeling. A pele não deve estar bronzeada. PRÉ PEELING • • Objetivo: • Previnir hiperpigmentação • Facilitar a penetração • Uniformizar a penetração • Acelerar a cicatrização • Potencializar o tratamento • Obediência Paciente • -Peles fototipo I,II e III • 10 dias antes • -Peles fototipo IV,V e VI • 21 dias antes • MELASMA 30 DIAS PRÉ PEELING • Epidérmicas: Fácil remoção. Peeling superficial/ medio e despigmentante. • Dérmicas: Somente controle. • Tempo médio 4 meses COMO TRATAR MANCHAS? PÓS – PEELINGS Cuidados e orientações no pós peeling Qualquer edema que apareça não será permanente e regredirá dentro de alguns dias. Caso desenvolva herpes durante o período de recuperação do peeling, o paciente deverá começar a usar aciclovir, valaciclovir ou outros agentes antiviróticos imediatamente. Durante o tratamento o paciente não deverá usar nenhum outro produto que não seja indicado pelo profissional. • POMADA COM EFÁS • Óleos vegetais com ômegas 3,6 e 9 • Fórmula: • Óleo de Framboesa 5% • Glicerina 15% • Óleo de Canola 5% • Betaglucan 1% • Vegelip 10% • Pomagel 30gr PÓS PEELING Peles com processo inflamatório apresentam baixos níveis de ácidos graxos(aumenta perda de água e reduz a hidratação e elasticidade cutânea). A Graxos, aceleram a regeneração epidérmica trazendo uma cicatrização mais rápida. PÓS PEELING • Longevicell 3% • Matrixyl 2% • Tensine 2% • Lipex canola U 2% • Lactokine 1% • Desonida 0,01% • Serum Anidro qsp 30ml • Físico (oxido de zinco e dióxido de titânio) • Químico (não utilizar benzofenona) • Tinisorb M e S, Silassoma Filtros Solares EFEITO REBOTE • Fórmula 1 • -Clobetasol Propionato ............0,05% • -Ultragel 50 ...................................2% • -Acido Kojico...................................1% • -Base Second skin qsq 30gr • Aplicar Manchas por 2 horas e retirar. • Usar por 10 dias Efeito Rebote Fórmula 2 Acido Mandélico .................10% Algowhite............................ 5% Acromaxyl............................ 2% Gel Natrosol.......................... 30gr Aplicar na face toda a noite ao deitar. Remover pela manhã e aplicar FPS30 ou superior. Aplicar após 10 dias • Formula 3 • Azeloglicina ..............10% • TGP-2.........................1,5% • Ácido Kógico .............. 2% • Ácido Fítico ................ 2% • Arbutin ....................... 1% • Cytovector ................... 1% • Melawhite .................... 2% • Ac. Fluocinolona ......... 0,01% • Nano Regen Plus................ 3% • Gel Creme........................ 15g • Aplicar à noite em cima das manchas com a pele limpa. • Teste de sensibilidade (opcional) • Ficha de anamnese - Termo de consentimento • Avaliação Luz de Wood • Produtos separado na bancada • Aplicação do peeling • Recomendações (sempre por escrito) em duas vias • Retorno do cliente após 7 dias • Novo processo Prática-check-list A queratina reage com ácidos dos peelings químicos, como o Fenol e o Ácido Tricloroacético formando o chamado frost, que é resultado da coagulação e precipitação desta proteína. Durante o processo de precipitação, a queratina age como um agente de defesa contra o ácido tentando neutralizá-lo. Frost Soleymani T, Lanoue J, Rahman Z. A Practical Approach to Chemical Peels: A Review of Fundamentals and Step-by-step Algorithmic Protocol for Treatment. J Clin Aesthet Dermatol. 2018;11(8):21–28. Potencial Hidrogênio • "Potencial de Hidrogênio", quer dizer a quantidade de Hidrogênio (H+) que é encontrada na substância, na relação de: quanto mais H+, mais ácido será e quanto menos H+ e mais OH- (grupamento Hidroxila), mais alcalino será. • O esquema é muito simples e de fácil compreensão. A escala consiste em valores de 1 à 14, sendo que quanto menor o valor, menor o pH e mais ácida será a substância, portanto quanto maior o valor, maior será o pH e mais básica a substância. • • Em termos numéricos funciona assim: As substâncias com pH de 1 à 6.9 são consideradas ácidas, as que tem o pH igual a 7.0, são neutras e as que vão de 7.1 à 14, são básicas ou alcalinas. • Em termos numéricos funciona assim: As substâncias com pH de 1 à 6.9 são consideradas ácidas, as que tem o pH igual a 7.0, são neutras e as que vão de 7.1 à 14, são básicas ou alcalinas. DIFERENÇA pka x pH fixo variável • pka < 3 • pKa = constante de acidez ÁCIDO SALICÍLICO PEELING de ÁCIDO SALICÍLICO Características Peeling químico superficial Não causa inflamação importante Rápida aplicação Aplicar somente em fototipos de pele de I a IV. Arif T. Salicylic acid as a peeling agent: a comprehensive review. Clin Cosmet Investig Dermatol. 2015 Aug 26;8:455-61 • Indicação principal: acne/oleosidade • Indicações secundárias: efélides e melanoses solares fotoenvelhecimento. PEELING DE ÁCIDO SALICÍLICO • Ação pouco efetiva em rugas. • A sensação inicial é de “picadas” que cessam em aproximadamente 5 minutos. • Pode formar uma máscara branca sobre pele decorrente da cristalização do ácido. (pseudofrost) • INTERCORRÊNCIAS • * SALICILISMO (aplicação em múltiplas áreas ao mesmo tempo) • Sintomas: Tontura, náuseas, zumbido, vômitos, distúrbios mentais, até a morte. • PEELING DE ÁCIDO SALICÍLICO •Concentração •1 a 3% - como pré peeling •20 a 30% - peelings profissional •Método de aplicação •1. Desengordurar a pele. •2. Aplicar o peeling Ácido Salicílico com pincel específico ou gaze. (até 3 camadas) •3 . Tempo de aplicação de 08 a 10 minutos. •4. Neutralizar ou remover com água 5. Limpar o rosto com bastante água. 6. Pomada 7. Filtro Solar 8. CUIDADOS PÓS PEELINGS ÁCIDO SALICÍLICO em GEL (Jaguar) ÁCIDO SALICÍLICO em Gel (JAGUAR) • Indicação • Tratamentos de peles oleosas, acneicas, envelhecidas e • fotoenvelhecidas. • Características Peeling químico superficial Não causa inflamação É tecnicamente fácil de executar indicada para todos os biotipos cutâneo Alta segurança Pode ser utilizado em todos os foto-tipos de pele ( Menor risco salicilismo). •1 a 3% - como pré peeling (uso cliente) •20 a 30% - peelings (uso profissional) •Método de aplicação •1. Desengordurar a pele. •2. Aplicar o peeling Ácido Salicílico em Gel pincel especifico ou gaze. •3 .Tempo de aplicação de 10 a 20 minutos •4. Neutralizar ou água 5. Limpar o rosto com bastante água. 6. Pomada 7. Filtro Solar 8. CUIDADOS PÓS PEELINGS ÁCIDO SALICÍLICO em Gel ÁCIDO MANDÉLICO PEELING DE ÁCIDO MANDÉLICO •Indicações: Fotoenvelhecimento Hiperpigmentação Poros dilatados Pele seca ou mista Tratamento de rugas finas Acne ativa ou cicatricial Pele de fototipo alto Soleymani T, Lanoue J, Rahman Z. A Practical Approach to Chemical Peels: A Review of Fundamentals and Step-by-step Algorithmic Protocol for Treatment. J Clin Aesthet Dermatol. 2018;11(8):21–28. • Características Peeling químico superficial Não causa inflamação intensa É tecnicamente fácil de executar Rápida aplicação Pode ser utilizado para os foto tipos de pele de I a VI Indicado para peles orientais Concentração • 2 a 10% - pré peeling (cliente) • 20% a 60% - Uso profissional PEELING DE ÁCIDO MANDÉLICO PEELING ÁCIDO MANDÉLICO • Método de aplicação 1. Desengordurar 2. Aplicar o peeling de Ácido Mandélico com pontas de algodão pincel especifico ou gaze. (até 3 camadas) Tempo de aplicação de 1 a 12 minutos. 3. Neutralizar com solução de bicarbonato de sódio 10% 4. Limpar o resíduo com água 5. Pomada 6. Filtro Solar 7. CUIDADOS PÓS PEELING ÁCIDO GLICÓLICO PEELING DE ÁCIDO GLICÓLICO •Indicações Fotoenvelhecimento Hipercromias indicada para peles secas, oleosas e mistas. Tratamento de rugas finas Estrias Características Peeling químico com rápida absorção. É tecnicamentefácil de executar Pode ser utilizado somente em peles com foto tipo de I a III Não pode ser indicado para peles orientais Sharad J. Glycolic acid peel therapy - a current review. Clin Cosmet Investig Dermatol. 2013;6:281–288. Published 2013 Nov 11. doi:10.2147/CCID.S34029 Propriedades: • Diminui a coesão entre as células do estrato córneo. • Reduz a queratinização • Aumento o conteúdo de glicosaminoglicanos • Estimula renovação celular • Aumenta a hidratação estrato córneo. • • EFEITO REBOTE • Caso haja esbranquiçamento da pele, significa que houve separação dermoepidérmica e nestes casos a neutralização pode ser feita com bicabornato de sódio, que borbulha ao entrar em contato com o ácido. • O ácido não neutralizado penetra em profundidade produzindo crostas, cicatrizes e acromias. • A penetração irregular é frequente, sendo as regiões perioral, periorbital e perinasal as mais reativas. PEELING DE ÁCIDO GLICÓLICO • Concentração • 2% a 5% - como pré peeling • 20% a 70% - Uso profissional • Método de aplicação • 1. Desengordurar • 2. Aplicar o peeling de Ácido Glicólico pincel especifico ou gaze. (até 3 camadas) • Tempo de aplicação de 1 a 8 minutos. 3. Neutralizar com solução de bicarbonato de sódio 10% 4. Limpar o resíduo com água 5. Pomada 6. Filtro Solar 7. CUIDADOS PÓS PEELING • TRICLOROACÉTICO (ATA) PEELING DE ÁCIDO TRICLOROACÉTICO (ATA) • Indicações acne e suas consequências, cicatriz de acne, melanoses actíncas, melasmas, efélides, queratoses, rugas, perda de elasticidade da pele quadros de envelhecimento natural ou foto envelhecimento Fanous N, Zari S. Universal Trichloroacetic Acid Peel Technique for Light and Dark Skin. JAMA Facial Plast Surg. 2017;19(3):212–219 ÁCIDO TRICLORACÉTICO • É um peeling concentração dependente/passada dependente. • O ácido tricloroacético (ATA ou TCA) é uma ácido orgânico. • Ácido forte que possui pequeno peso molecular. • Possui efeito cáustico. • Doloroso. • Não apresenta toxicidade sistêmica ou relatos de reação alérgica. • Produz Frost. • PKA 0.77 • Não é Ph dependente. • Características Peeling químico com rápida absorção. Pode ser utilizado somente em peles com foto tipo de I a III. Não pode ser indicado para peles orientais. Risco de hiperpigmentação. • Pode atingir vários níveis de profundidade, que dependem da concentração, e da quantidade de passadas em um mesmo local, da pressão da mão e do tempo de contato do ácido com a pele. PEELING DE ÁCIDO TCA PEELING DE ÁCIDO TRICLOROACÉTICO (ATA) • Concentração • 10% - Uso profissional • Método de aplicação • 1. Desengordurar • 2. Aplicar o peeling de Ácido tricloroacético com pincel especifico ou gaze • Tempo de aplicação de 1 a 5 minutos. • 3. Remover com água • 4. Pomada • 5. Aplicar Filtro Solar • Obs. Ácido tricloroacético causa efeito “frost”. Peeling de ácido tricloroacético ÁCIDO TRICLORACÉTICO ÁCIDO TRICLORACÉTICO • Concentracão até 10% nos permite fazer um peeling superficial. • Concentração de 10 a 35% nos permite realizar um peeling médio. • Concentração de 35-50% nos permite realizar um peeling profundo (derme reticular). • Acima de 40% o TCA apresenta grandes riscos de provocar cicatrizes. IMPORTANTE Ocorrerá formação de crostas que se desprenderão no decorrer da semana. PEELING QUÍMICO ÁCIDO LÁTICO • É o mais curto e com menor peso molecular depois do ácido glicólico. Soleymani T, Lanoue J, Rahman Z. A Practical Approach to Chemical Peels: A Review of Fundamentals and Step-by-step Algorithmic Protocol for Treatment. J Clin Aesthet Dermatol. 2018;11(8):21–28. • Descoberto no soro do leite. • Hidrofílico. • Molécula pequena porém maior que o glicólico. • Concentração usual: 10-70%. • Todos os fototipos. • Anti-inflamatório. • PKA 3.86 • Ph 3.5 CARACTERÍSTICAS • Indicado para peles sensíveis. • Não causa descamação. • Não trata envelhecimento adiantado. • Não causa vermelhidão excessiva. ÁCIDO LÁTICO INDICAÇÕES • Cicatrizes de acne • Renovação celular • Ceratose actínica • Hiperpigmentações • Melasma • Rugas finas • Acne • Hidratação TECNICA DE APLICAÇÃO ÁCIDO LÁTICO • 1- Pele previamente Preparada (pré-peeling). • 2- Limpeza e desengorduramento da pele (alcool 70° ou solução de acetona). • 3- Aplicação do ácido lático com auxílio de um pincel ou gaze até 3 camadas em 5’. • 4- Neutralizar com bicarbonato de sódio. • 5- Remover o resíduo com algodão e água. (com suavidade). • 6- Aplicar pomada se necessário. • 7- Aplicar Filtro Solar. • RECOMENDAÇÕES DE EXECUÇÃO DE PÓS PEELING PEELING QUÍMICO ÁCIDO MÁLICO • Pertence a família dos AHA. • Extraidos das maçãs e peras. • Também é um peeling tempo e pH dependente. • Concentração usual: 20-60%. • PKA 3.4 • Ph 3.0 Soleymani T, Lanoue J, Rahman Z. A Practical Approach to Chemical Peels: A Review of Fundamentals and Step-by-step Algorithmic Protocol for Treatment. J Clin Aesthet Dermatol. 2018;11(8):21–28. ÁCIDO MÁLICO INDICAÇOES • Rugas e linhas finas • Acne • Renovação celular • Hiperpigmentações • Ceratose actínica • Rejuvenescimento • Fotoenvelhecimento TÉCNICA DE APLICAÇÃO ÁCIDO MÁLICO • 1- Pele previamente Preparada (pré-peeling). • 2- Limpeza e desengorduramento da pele (alcool 70° ou solução de acetona). • 3- Aplicação do ácido málico com auxílio de um pincel ou gaze. Até 3 camadas em 5’. • 4- Neutralizar com bicarbonato de sódio. • 5- Remover resíduo com algodão e água. (com suavidade). • 6- Aplicar pomada se necessário. • 7- Aplicar filtro solar. • RECOMENDAÇÕES DE EXECUÇÃO DE PÓS PEELING PEELING QUÍMICO RESORCINA • Agente cáustico do grupo dos fenóis. • Isômero do fenol e da hidroquinona. PEELING QUÍMICO RESORCINA • Usado em concentrações de 10-50%. • Pode ser utilizada na forma de pasta isoladamente, ou associadas a outras substâncias como na solução de Jessner. RESORCINA INDICAÇÃO • Acne • Foliculite • Hiperpigmentações • Ceratose actínica • Renovação celular • Rugas finas • Flacidez TÉCNICA DE APLICAÇÃO RESORCINA • 1- Pele previamente Preparada (pré-peeling). • 2- Limpeza e desengorduramento da pele (alcool 70° ou solução de acetona). • 3- Com auxílio de uma espátula ou com a mão enluvada, aplicar sobre a pele e deixar agir por 15 minutos. • 4- Depois de secar, remover a máscara com auxílio de gase embebida em água. • 5- Aplicar pomada se necessário. • 6- Aplicar Filtro Solar. • RECOMENDAÇÕES DE EXECUÇÃO DE PÓS PEELING SOLUÇÃO DE JESSNER • Peeling de ação superficial. • Sua profundidade pode ser aumentada quanto mais repetidas forem as aplicações. • Fórmula da solução de Jessner: ácido lático 14%, ácido salicílico 14%, resorcina 14% etanol (95°) Qsp. Soleymani T, Lanoue J, Rahman Z. A Practical Approach to Chemical Peels: A Review of Fundamentals and Step-by- step Algorithmic Protocol for Treatment. J Clin Aesthet Dermatol. 2018;11(8):21–28. SOLUÇÃO DE JESSNER INDICAÇÃO • Sardas (efélides) • Melasma • Melanose solar • Hipercromia • Acne • Cicatrizes de acne • Óstios dilatados • Fotoenvelhecimento • Preparo para peelings mais agressivos • Ceratose actínica TÉCNICA DE APLICAÇÃO PEELING SOLUÇÃO DE JESSNER • 1- Pele previamente Preparada (pré-peeling). • 2- Limpeza e desengorduramento da pele (alcool 70° ou solução de acetona).• 3- Aplicação da solução de Jessner com auxílio de um pincel ou gaze. • 4- Após alguns minutos ocorrerá o aparecimento de um branqueamento lento, pálido e suave, sobre um fundo rosado. • 5- Aguardar 10 minutos e remover com gaze embebida em neutralizante os resíduos dos cristais do ácido salicílico e água corrente. • 6- Aplicar pomada se necessário. • 7- Aplicar Filtro Solar. • RECOMENDAÇÕES DE EXECUÇÃO DE PÓS PEELING SOLUÇÃO JESSNER MODIFICADO ***** • Substitui-se a resorcina por ácido cítrico; • Redução do potencial tóxico; FÓRMULA: • Ácido Salicílico............................................14% ou 17% • Ácido Cítrico...............................................14% ou 8% • Ácido Lático................................................14% ou 17% • Etanol...............................................qsp100ml Soleymani T, Lanoue J, Rahman Z. A Practical Approach to Chemical Peels: A Review of Fundamentals and Step-by-step Algorithmic Protocol for Treatment. J Clin Aesthet Dermatol. 2018;11(8):21–28. ÁCIDO PIRÚVICO • Alta tolerância • Alfacetoácido • Ação bacteriostática e comedolítica • Alta penetração meio hidrofílico e lipofílico • Estimulo de colágeno e fibra elástica • PKA 2.39 • Ph 2.8 - 3.0 Indicação: Acne, oleosidade, melasma, rugas finas, olheira, sequela acne superficial, flacidez. Ghersetich I, Brazzini B, Peris K, Cotellessa C, Manunta T, Lotti T. Pyruvic acid peels for the treatment of photoaging. Dermatol Surg. 2004 Jan;30(1):32-6; discussion 36. ÁCIDO PIRÚVICO Pouca descamação Qualidade de dentro para fora da pele Aumento MEC Estimulo de ATP Inibição MMPs Estimulos das Timps Não Melanogênico ÁCIDO PIRÚVICO Sugestão de fórmula: Ácido pirúvico ...20 a 50% Gel .............................qsp Ou água Ou alcool ÁCIDO PIRÚVICO Técnica de Aplicação 1- Higienização alcool 70% 2- Aplicação com haste algodão aguardar 5 a 8’ minutos. 3- Neutralizar bicarbonato de sódio. 4- Remover resíduo com algodão e água. (com suavidade). 5- Aplicar pomada se necessário. 6- Aplicar filtro solar. RECOMENDAÇÕES DE EXECUÇÃO DE PÓS PEELING ÁCIDO RETINÓICO • Superficiais e bem tolerados; • Usados para melhorar o aspecto geral da pele; • Linhas finas, acne e manchas superficiais; • Pacientes que não toleram dor. • Não é Ph dependente. Gold MH, Hu JY, Biron JA, Yatskayer M, Dahl A, Oresajo C. Tolerability and Efficacy of Retinoic Acid Given after Full-face Peel Treatment of Photodamaged Skin. J Clin Aesthet Dermatol. 2011 Oct;4(10):40-8. PRÓS • É indolor; • Promove inflamação depois de 48h a 72h após a aplicação, com descamação discreta; • Garante uma uniformidade na aplicação; • O procedimento pode ser repetido a cada 15 dias, por ser suave e superficial CONTRA • Requer que o produto fique em contato com a pele por 6 a 8 • Coloração amarela incomoda o paciente; • Não indicado para rugas profundas TÉCNICA DE APLICAÇÃO • 1- Pele previamente preparada. • 2- Limpeza e desengorduramento da pele (alcool 70° ou solução de acetona). • 3- Aplicar camada generosa de ácido Retinóico. • 4- Deixar agir por 8h. • 5- Remover com água e sabonete neutro. • 6- Aplicar Filtro Solar. • RECOMENDAÇÕES DE EXECUÇÃO DE PÓS PEELING SUGESTÃO DE FÓRMULA • Ácido Retinoico...........................................1 a 12% • Creme Base.........................................qsp 10g Vitacolor é composta de bases corretivas, formuladas com dispersantes, pigmentos inorgânicos com a finalidade de corrigir as imperfeições da tonalidade cutânea, torná-la uniforme e com um sensorial diferenciado. O uso das bases corretivas pode ser considerado uma solução perfeita para mascarar grandes diferenças da tonalidade cutânea e para camuflar temporariamente as lesões e desigualdades da coloração facial e corporal. Vitacolor AR Solução para cor amarela do Retinóico ÁCIDO TIOGLICÓLICO • Ácido para remoção do depósito de ferro no espaço extracelular. • Concentração usual para olheiras 5%. • Aplicar com haste flexivel. • Deixar por até 10 minutos. • Neutralizar com bicarbonato de sódio. • Remover resíduo com água. 10% thioglycolic acid gel peels: a safe and efficient option in the treatment of constitutional infraorbital hyperpigmentation Adilson Costa1, Arthur Volpe D'Angieri Basile1, Vanessa Lucília Silveira Medeiros1, Thaís Abdalla Moisés1, Fernanda Sayuri Ota1, Jimmy Adans Costa . Ácido Tioglicólico.........1,5% . Ácido Fitico..................2% . Ácido Kógico................2% . Alfa Arbutin.................2% . Aldavine......................2,0% . EDTA...........................0,1% . Neutrex.......................5% . Gel qsp........................15ml Modo de usar: Aplicar na área dos olhos todas as noites, remover pela manhã e usar filtro solar. Interromper uma noite antes do peeling Pré-peeling / Olheiras . Ácido Tioglicólico...........5% . Alfa Arbutin...................2,5% . EDTA..............................0,1% . Neutrex..........................5,0% . Aldavine........................2,0% . Gel qsp..........................15ml Modo de usar: Aplicar com auxílio de hastes flexíveis de algodão. Cuidado para não entrar nos olhos Tempo de aplicação: 1ª sessão: 3 minutos 2ª sessão: 5 minutos 3ª sessão: 7 minutos Demais sessões se a pele permitir deixar 10 minutos Peeling / Olheiras • Tioglicólico na remoção de depósito de ferro corporal. • Concentração 10% a 20% • Aplicar na lesão por até 15’. • Neutralizar com Bicarbonato de Sódio • Lavar com água. TIOGLICÓLICO CORPORAL ÁCIDOS SEM FUNÇÃO DE PEELING ÁCIDO TRANEXÂMICO • Ácido destinado a despigmentação. • Usado de forma tópica, oral ou intradérmica. • O uso do ácido tranexâmico vem sendo citado na literatura e no último Congresso da Academia Americana de Dermatologia, teve muito realce principalmente quando utilizado por via oral. Essa substância inibe a plasmina que por sua vez favorece a produção de melanina relacionada a interação do queratinócito/melanócito. • O ácido tranexâmico previne a ativação do melanócito pela radiação ultravioleta e outros estímulos como: hormonal, mecânico, calor, e estresse. Sendo assim, o ácido tranexâmico é adjuvante importante no tratamento do melasma. ÁCIDO FÍTICO • É encontrado normalmente nas sementes de plantas e nos grãos de alguns cereais (aveia, arroz, etc.). Apresenta-se como um líquido viscoso a 50% levemente amarelado ou castanho-claro, miscível em água, álcool e glicerol. Deve ser armazenado em ambiente fresco e seco ao abrigo da luz. • Ácido Fítico possui propriedades de ser um excelente inibidor de tirosinase (enzima que atua na produção de pigmentos na pele ) trabalhando no clareamento de manchas hipercrômicas de diversas etiologias de uma forma segura e progressiva. ÁCIDO FÍTICO • Indicação: • É indicado para peles sensíveis, eritema pós-laser e no pós-peeling, mas não é • agente de “peeling”. É contra-indicado em feridas abertas e herpes ativo. • Concentração de Uso: • Pode ser usado em creme não iônico na concentração de 0,5% a 1% conforme • critério médico. Também pode ser associado ao ácido glicólico para hidratar e suavizar rugas finas da pele. • Concentração: 0,1 a 0,5% ÁCIDO KÓGICO • Propriedades: • É um potente despigmentante natural. Ele inibe a ação da tirosinase como quelante de íons, promovendoa diminuição da formação de melanina, acabando com as manchas. • Esse efeito ocorrerá após duas a quatro semanas de uso contínuo, podendo demorar um pouco mais em algumas pessoas que tenham a pele oleosa e/ou muito espessa. seguro, menos irritante e mais suave. • Como o ácido kójico é menos irritante, mais suave e não causa fotossensibilização no usuário possibilita seu uso até mesmo durante o dia, além disso o ácido kójico não oxida, podendo ser associados com outros agentes despigmentantes como o ácido glicólico. • Concentração: 0,5% a 4% ÁCIDO ASCÓRBICO • O ácido ascórbico é o nome químico da vitamina C e é como ela é chamada quando é usada na composição de produtos cosméticos. Com a sua molécula diferenciada para aumentar a sua estabilidade química, ele pode ser denominado de fosfato de ascórbica, palmitato de ascorbila, ascorbila glucoside. • Indicações do ácido ascórbico • O ácido ascórbico tem ação antioxidante, combatendo os radicais livres e assim prevenindo e retardando o envelhecimento. Outra função dele é estimular a produção de colágeno da pele, reduzindo a flacidez. Atua nos melanócitos inibindo a oxidação da DOPA em DOPAQUINONA, células que guardam a melanina, uniformizando a cor da pele. • Concentração: 5 a 20% http://www.minhavida.com.br/beleza/tudo-sobre/18236-acido-ascorbico-conheca-os-usos-esteticos-da-vitamina-c http://www.minhavida.com.br/alimentacao/tudo-sobre/17559-vitamina-c-melhora-a-imunidade-e-diminui-o-estresse http://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/18222-colageno-ajuda-a-pele-a-ficar-mais-resistente-e-elastica http://www.minhavida.com.br/temas/flacidez nutricosmético • Polipodium Leucotomus ----- 150 mg • Picnogenol ------------------------100mg • BIOBLANC-------------------------- 80 mg • ÁCIDO Elágico ------------------- 200 mg • Vitamina C ----------------------- 200 mg • Niacinamida--------------------- 300MG • Luteína------------------------------ 20 mg • Chá verde extrato--------------- 100mg • Excipiente qsp 1 cápsula COMPLICAÇÕES PÓS PEELINGS COMO PROCEDER ? COMPLICAÇÕES LÁGRIMAS QUE ESCORREM: • A lágrima além de diluir o ácido também podem conduzi-lo pra lugares não desejados ex. pescoço. • Conte-la sempre com algodão sobre os olhos. ESFOLIAÇÃO PREMATURA: • O tecido desidratado que irá descamar serve como proteção até que a pele nova fique íntegra. • Crostas retiradas precocemente sugere hiperpigmentação. O eritema brilhante é resposta da pele que perdeu sua crosta precocemente. • Ao perceber que a crosta foi removida precocemente indicar pomada desonida 0,5% 2x ao dia. HIPERPIGMENTAÇÃO PÓS PEELING • Fórmulas rebote 1, 2 e 3. ERUPÇÕES ACNEIFORMES • Embora raras podem ocorrer no momento de recuperação da pele. Creme desonida 0,5% costuma ser sufuciente para reverter o quadro. REAÇÕES ALÉRGICAS • Raras e as vezes difíceis de diagnosticar. A resposta alérgica se parece com a resposta do peeling, o profissional deve observar se o processo inflamatório está evoluindo ai invés de involuir. • Tratamento antialérgico. Uma a duas doses já são suficientes. ERITEMA PERSISTENTE • Corticóides da familia da betametasona e clobetasol. INFLAMAÇÃO EXACERBADA • Desonida tópica e hidrocortisona oral pela manhã um ou dois dias. • Reações que a cliente refere aperto na garganta encaminhar para pronto socorro imediatamente. HIPOPIGMENTAÇÃO • Resposta que se reverte na maioria das vezes sozinha, lesão mais comum nos peelings mais profundos. • Usar Pigmerise 10% a 20%. • No corporal ácido retinóico 2% e exposição solar. • Oral: Polypodium Leucotomos 250 mg 3x ao dia - imunomodulador. FIBROSE • Não deve e não pode acontecer com os cuidados que ensinamos em aula. • Se observar um início de fibrose iniciar o uso da pomada Contractubex imediatamente. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • Dermatologia Básica – Sebastião Sampaio • Peeling e Máscaras – Dr. Arthur dos Santos Pimentel • Manual de Peeling Químico – superficial e média profundidade – Mark G. Rubin • Chemical Peeling and Resurfacing – Harold J. Brody • Segredos em Medicina Estética – Sergio Marcussi • Restauração e Rejuvenescimento da Pele – Zein E. Obagi • Peelings Magistrais – Drº João Tassinari • Affenzeller S, Frauendorf H, Licha T, Jackson DJ, Wolkenstein K. Quantitation of eumelanin and pheomelanin markers in diverse biological samples by HPLC-UV-MS following solid-phase extraction. PLoS One. 2019 Oct 17;14(10):e0223552. • Al-Niaimi F, Chiang NYZ. Topical Vitamin C and the Skin: Mechanisms of Action and Clinical Applications. J Clin Aesthet Dermatol. 2017;10(7):14–17. • Alexis AF. New and emerging treatments for hyperpigmentation. J Drugs Dermatol. 2014 Apr;13(4):382-5. • Anitha B. Prevention of complications in chemical peeling. J Cutan Aesthet Surg. 2010 Sep;3(3):186-8 • Arif T. Salicylic acid as a peeling agent: a comprehensive review. Clin Cosmet Investig Dermatol. 2015 Aug 26;8:455-61. • Berson DS, Cohen JL, Rendon MI, Roberts WE, Starker I, Wang B. 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