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<p>A via do cordão posterior - via lemniscal medial conduz</p><p>a sensibilidade profunda e cruza ao nível do bulbo . A</p><p>partir daí ela tem uma projeção no núcleo ventro</p><p>postero lateral (VPL) do tálamo e no córtex somato-</p><p>sensitivo (áreas 3,2 e 1 de Brodmann).</p><p>Semiologia do Sistema Sensitivo</p><p>Anatomia do sistema sensitivo</p><p>Sensibilidade superficial</p><p>Sensibilidade profunda</p><p>Fibras nervosas sensitivas</p><p>Semiotécnica</p><p>Nomenclatura das alterações sensitivas</p><p>Topografia das lesões sensitivas</p><p>1.</p><p>2.</p><p>3.</p><p>Conduz a sensibilidade superficial</p><p>Dor, Temperatura e Tato protopático (grosseiro)</p><p>Conduz a sensibilidade profunda.</p><p>Propriocepção cinético-postural, palestesia (vibração),</p><p>barestesia (pressão) e tato epicrítico</p><p>(fino/discriminativo)</p><p>2 vias principais do trato somato-sensitivo (somestesia)</p><p>Via anterolateral (trato espinotalâmico)</p><p>Via lemniscal medial (coluna posterior)</p><p>Início com estímulo nas terminações nervosas e fibras de</p><p>sensibilidade superficial ( fibras finas < 7 micras de</p><p>diâmetro). Ascendem pelo nervo sensitivo posteriormente</p><p>passando pelo gânglio da raiz dorsal, onde se apresenta o</p><p>corpo celular do 1 neurônio sensitivo e a partir de então, dá</p><p>entrada na medula pela zona de entrada posterior,</p><p>decussando ao nível da entrada na medula propriamente</p><p>dita. Passa pela comissura anterior e ascende até sua</p><p>projeção cortical no córtex somato-sensitivo (áreas 3,2 e 1 de</p><p>Brodmann).</p><p>Enquanto o Trato Espinotalâmico</p><p>decussa ao nível da entrada na medula</p><p>propriamente dito, a via do Cordão</p><p>Posterior cruza a nível do bulbo se</p><p>transformando em Lemnisco Medial.</p><p>AULA: PABLO FEITOZA</p><p>RESUMO: LUCAS CABRAL TURMA: 98</p><p>Quanto mais medial a distribuição no</p><p>cortéx somatossensitivo, mais</p><p>segmentos distais e inferiores são</p><p>projetados (pés, pernas, tronco</p><p>inferior). E na porção lateral do</p><p>cortéx somatossensitivo são</p><p>projetados tronco superior, mãos e</p><p>face.</p><p>Áreas 3,2,1 de Brodmann</p><p>Homúnculo de Penfield</p><p>Opérculo parietal Córtex Secundário Associativo</p><p>Lobo Parietal Superior: Áreas 5 e 7</p><p>O Tálamo é o grande retransmissor das informações</p><p>sensitivas, através dele, mais especifivamente do</p><p>núcleo VPL é que há a projeção no córtex</p><p>somatossensitivo.</p><p>Substância Negra: Correlacionar com sinais e</p><p>sintomas de Síndromes Extrapiramidais</p><p>Pedúnculo Cerebral: Correlacionar com sinais e</p><p>sintomas de Síndromes Piramidais</p><p>Proximidade do Lemnisco Medial com importantes</p><p>estruturas anatômicas.</p><p>1.</p><p>2.</p><p>Núcleos do Trato Corticoespinhal (Corticopontino)</p><p>Fascículo Longitudinal Medial</p><p>Proximidade do Lemnisco Medial com importantes</p><p>estruturas anatômicas.</p><p>1.</p><p>2.</p><p>Trato Tectospinal</p><p>Fascículo Longitudinal Medial: Responsável pela</p><p>correlação entre o NC III e o NC VI</p><p>Pirâmide Bulbar: Onde é conduzido, após a</p><p>decussação, o Trato Corticoespinhal.</p><p>Onde ocorre a decussação do leminisco medial.</p><p>Proximidade do Lemnisco Medial com importantes</p><p>estruturas anatômicas.</p><p>1.</p><p>2.</p><p>3.</p><p>Cordão Posterior:</p><p>Responsável pela sensibilidade profunda. Subdividido em</p><p>Fascículo Gracil (3a) e Cuneiforme (3b). Quanto mais</p><p>medial, mais sacral é a distribuição do que está sendo</p><p>avaliado.</p><p>Cordão Lateral - Trato Espinotalâmico:</p><p>Responsável pela sensibilidade superficial. Segue</p><p>distribuição similar aos tratos piramidais. Quanto mais</p><p>medial, mais os membros superiores são envolvidos,</p><p>quanto mais lateral, mais os membros inferiores serão</p><p>acometidos.</p><p>Corpo Celular</p><p>Projeções Dendríticas</p><p>Axônio revestido por bainha de mielina (células de</p><p>Schwann)</p><p>Regiões internodais (Nódulos de Ranvier)</p><p>o NP é responsável pela condução dos impulsos nervosos</p><p>sensitivos e motores. A bainha de mielina aumenta essa</p><p>velocidade de condução e funciona como um isolante</p><p>térmico.</p><p>A presença dos nódulos de Ranvier permite que o impulso</p><p>se dê de forma saltatória, tornando mais célere a</p><p>condução.</p><p>O NP Constituído por:</p><p>Trato Espinotalâmico: Condução da sensibilidade</p><p>superficial</p><p>Núcleo NC XI</p><p>Trato Corticoespinhal Lateral</p><p>Decussação das Pirâmides</p><p>Proximidade do Lemnisco Medial com importantes</p><p>estruturas anatômicas:</p><p>1.</p><p>2.</p><p>3.</p><p>4.</p><p>Cordão Posterior e Cordão Lateral</p><p>apresentam distribuições inversas</p><p>O córtex sensitivomotor primário</p><p>O cordão posterior da medula</p><p>Os braços são mediais às pernas com duas exceções:</p><p>Divisão usada pelo Dr.Pablo:</p><p>Fibras sensitivas grossas: > 7 micrômetros de diâmetro.</p><p>Conduzem sensibilidade profunda.</p><p>Fibras sensitivas finas: < 7 micrômetros de diâmetro .</p><p>Conduzem sensibilidade superficiais. Podem ser</p><p>mielinizadas ou não mielinizadas.</p><p>Teste com monofilamento: Avaliação da</p><p>sensibilidade tátil</p><p>Teste com algodão: .Avaliação da sensibilidade</p><p>grosseira (protopática)</p><p>Palestesia (vibração): Diapasão de 128 Hz</p><p>Propriocepção (cinético - postural): Movimentação</p><p>dos membros</p><p>Teste de sensibilidade térmica: Água fria ou quente</p><p>Discriminação entre dois pontos: Essa capacidade</p><p>varia nas diferentes partes do corpo (maior na face e</p><p>mãos, seguindo o homúnculo de penfield).</p><p>Grafestesia: Capacidade de reconhecer a escrita de</p><p>números e letras na palma da mão.</p><p>Estereognosia: Capacidade de reconhecer objetos</p><p>pelo tato.</p><p>Extinção Tátil</p><p>Conceito: Área da pele inervada por uma raiz sensitiva.</p><p>Síndrome da Cauda Equina: Anestesia em Sela</p><p>Face palmar até metade lateral do 4º</p><p>quirodáctilo</p><p>Face dorsal falanges distais até metade lateral</p><p>do 4º quirodáctilo</p><p>Nesta topografia: Síndrome do Túnel do Carpo</p><p>Face palmar até metade lateral do 4º</p><p>quirodáctilo</p><p>Face dorsal falanges distais até metade lateral</p><p>do 4º quirodáctilo</p><p>Nesta topografia: Síndrome do Canal de Guyon</p><p>Responsável pela inervação sensitiva no dorso do</p><p>antebraço , braço e da mão.</p><p>Nesta topografia: Paralisia do Sábado a Noite (lesão</p><p>compressiva do sulco espiral do úmero).</p><p>Geralmente. é o primeiro nervo</p><p>comprometido nas Neuropatias Axonais (</p><p>Neuropatias Carenciais, Neuropatias</p><p>Diabéticas, Neuropatia Metabólicas,</p><p>Neuropatias Tóxicas).</p><p>Demonstra o comprometimento</p><p>comprimento-dependente ou gradiente-</p><p>dependente.</p><p>Homens em uso de roupas apertadas.</p><p>Gestantes ( "Abdômen em Avental").</p><p>Obesidade.</p><p>Nesta topografia: Meralgia Parestésica ( Síndrome</p><p>de Bernhardt-Roth)</p><p>Responsável pela inervação sensitiva na face lateral</p><p>e posterior da perna, assim como na região dorsal e</p><p>lateral plantar do pé.</p><p>Nervo acometido em doenças compressivas em</p><p>nível da cabeça da Fíbula ( ocorre ao cruzar as</p><p>pernas em demasia, por exemplo).</p><p>Comprometimento na neuropatia hansênica,</p><p>assim como o nervo ulnar.</p><p>Comprimento-dependente:</p><p>É observado o envolvimento dos nervos</p><p>periféricos de acordo com o seu comprimento,</p><p>isto é , a porção distal dos maiores nervos é</p><p>acometida primeiramente.</p><p>Secção medular completa (Figura A): Nessa situação, ocorre a interrupção de todos os tratos medulares</p><p>ascendentes e descendentes com comprometimentos sensitivo, motor e autonômico. Consequentemente, observa-</p><p>se um nível sensitivo na topografia correspondente à lesão (dois níveis) por interrupção dos tratos sensitivos e</p><p>também tetraplegia (lesões cervicais) ou paraplegia (lesões toracolombares) por interrupção do trato piramidal.</p><p>Nessas situações, a tríade clássica da síndrome medular completa está presente: nível sensitivo, déficit motor com</p><p>liberação piramidal e disfunção esfincteriana. Dentre as etiologias responsáveis por esse padrão estão os</p><p>traumatismos, compressão medular secundária a neoplasias, mielite transversa, esclerose múltipla entre outras.</p><p>Hemissecção medular (Síndrome de Brown-Séquard) (Figura B): Como o próprio nome revela, na síndrome de</p><p>hemissecção medular há a interrupção dos tratos ipsolaterais na metade lesada da medula, no entanto, como já</p><p>foi descrito, existem algumas peculiaridades a respeito da somatotopia dos tratos envolvidos, de maneira que: as</p><p>perdas motoras e das modalidades veiculadas pelos fascículos grácil e cuneiforme (propriocepção, vibração e tato</p><p>epicrítico) ocorrem ipsolateralmente, uma vez que o cruzamento dessas vias ocorra ao nível do tronco cerebral</p><p>(bulbo) , enquanto que, pelo cruzamento localizado ao nível de entrada na medula, faz</p><p>com que a perda das</p><p>modalidades de dor e temperatura ocorra contralateralmente à lesão.</p><p>Lesão da coluna posterior (Figura C): Os fascículos grácil e cuneiforme compõem a coluna posterior da medula</p><p>espinhal. A sua lesão afeta bilateralmente as modalidades de sensibilidade profunda (propriocepção consciente,</p><p>vibração e tato epicrítico) e pode cursar com ataxia sensitiva. Um achado peculiar presente nas lesões do cordão</p><p>posterior é o sintoma de Lhermitte, em que o paciente se queixa de uma sensação de choque elétrico descendente</p><p>na região da coluna vertebral com a flexão anterior do pescoço (note que essa manobra elege sensações no</p><p>paciente que são referidas pelo mesmo, qualificando-se como sintoma e não sinal). Classicamente, a sífilis em sua</p><p>forma terciária (tabes dorsalis) e o déficit de vitamina B12 são etiologias responsáveis, porém a esclerose múltipla,</p><p>ataxias espinocerebelares e traumatismos também devem ser lembrados.</p><p>Siringomielia (Figura D): A região da comissura anterior da medula constitui uma região estratégica, uma vez que</p><p>é nela que ocorre o cruzamento dos tratos espinotalâmicos que veiculam dor e temperatura. As afecções</p><p>centromedulares incluem basicamente tumores (ependimomas e astrocitomas) ou malformações (siringomielia</p><p>que pode estar associada à malformação de Arnold-Chiari). Aqui ocorre a dissociação siringomiélica (preservação</p><p>das modalidades profundas com anestesias térmica e dolorosa) que classicamente ocorre de maneira suspensa</p><p>em ambos os braços com distribuição em forma de “capa”. Tal peculiaridade pode ser explicada pelo fato de que</p><p>estas enfermidades afetam preferencialmente a região cervical.</p><p>Síndrome espinhal anterior (Figura E): A artéria espinhal anterior é o ramo das artérias vertebrais responsável</p><p>pela nutrição dos 2/3 anteriores da medula espinhal. A interrupção do seu fluxo sanguíneo gera déficits</p><p>correspondentes aos tratos mais anteriores da medula com consequente déficit motor, autonômico e das</p><p>modalidades sensitivas de dor e temperatura. Os achados característicos incluem a preservação das modalidades</p><p>relativas à coluna posterior (propriocepção consciente e vibração). Dentre as causas clássicas estão a embolização</p><p>e/ou a presença de trombos no interior da artéria espinhal anterior, mas a dissecção das mesmas, quadros de</p><p>hipotensão grave, procedimentos cirúrgicos espinhais e até intoxicações por cocaína devem ser lembrados. Vale a</p><p>pena ressaltar que infartos medulares geralmente se dão ao nível de T4-T8, em razão da pobreza de irrigação</p><p>colateral nessa região, gerando watershed infarcts ou infartos de zona de fronteira por hipofluxo, principalmente</p><p>em indivíduos portadores de placas gordurosas vasculares. Além disso, em casos de disseção aórtica em região</p><p>lombar, pode ocorrer infarto medular nos segmentos supridos por um famoso ramo da aorta, denominada artéria</p><p>de Adamkiewcz, que irriga os segmentos medulares de T8 a L3.</p><p>Envolvimento sacral: a somatotopia das fibras sensitivas referentes à região sacral, posicionadas na periferia do</p><p>trato espinotalâmico, leva aos padrões peculiares de envolvimento sacral descritos a seguir:</p><p>Preservação sacral (Figura Fa): Lesões intramedulares extensas levam à compressão dos tratos medulares</p><p>anterolaterais a partir de sua região mais medial. Dessa forma, uma síndrome semelhante à secção completa da</p><p>medula se impõe, entretanto, com uma diferença: a preservação da sensibilidade na região sacral. Este tipo de</p><p>situação pode ser facilmente explicado pelo posicionamento mais marginal das fibras que transportam os sinais</p><p>sensitivos dessa região.</p><p>Acometimento sacral exclusivo (Figura Fb): Nestas situações, ocorre o envolvimento do cone medular e cauda</p><p>equina, o que leva à perda das modalidades sensitivas na região sacral. Enquanto a síndrome de cone medular</p><p>tende a ser mais simétrica, localizada na região perianal e com expressivo envolvimento esfincteriano, na síndrome</p><p>de cauda equina, a perda sensitiva pode ser assimétrica e localizada na região de sela, podendo estender-se até a</p><p>região púbica, incluindo a glande e o clitóris. Além disso, na síndrome de cone medular, observam-se sinais</p><p>piramidais, enquanto que, na síndrome de cauda equina, os reflexos basicamente estão hipoativos ou abolidos. As</p><p>causas tumorais são as mais frequentemente envolvidas, bem como as inflamatórias e infecciosas (com destaque</p><p>para a infecção por citomegalovírus).</p><p>Mononeuropatia: Comprometimento de um único</p><p>nervo isolado (Exemplo: Síndrome do Túnel do Carpo).</p><p>Mononeuropatia Múltipla: Comprometimento de um</p><p>nervo em um sítio e outro nervo em outro sítio de</p><p>maneira assimétrica.</p><p>Plexopatia: Comprometimento unilateral e</p><p>assimétrico. (Lesões de Plexo Braquial ou</p><p>Lombossacral, Plexopatias Obstétricas).</p><p>Polineuropatia: Comprometimento simétrico e</p><p>bilateral. (Exemplo: Neuropatia Metabólica-DM).</p><p>Classicamente são comprimento-dependentes ( Na</p><p>medida em que há o comprometimento distal dos</p><p>dedos do pé e do tornozelo há o comprometimento dos</p><p>dedos das mãos, pegou a raiz da coxa pegará o punho</p><p>e assim vai indo... )</p><p>3 Padrões de Neuropatia Periférica : Plexopatia é só citado</p><p>para fins didáticos.</p>