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<p>AgInt no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 1425417 - RS (2019/0001908-3)</p><p>RELATOR : MINISTRO MOURA RIBEIRO</p><p>AGRAVANTE : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL</p><p>PROCURADOR : PATRICIA BERNARDI DALL ACQUA E OUTRO(S) - RS038849</p><p>AGRAVADO : CLECI GONÇALVES</p><p>AGRAVADO : LUCIANO FERNANDES DOS SANTOS</p><p>ADVOGADOS : JÚLIO CESAR GONÇALVES MOREIRA SEZAR E OUTRO(S) -</p><p>RS057280</p><p>VILSON CÉSAR JONER - RS081972</p><p>BRUNA LIZZIE SCHNEIDER - RS081462</p><p>OLIVAR SCHNEIDER - RS023562</p><p>EMENTA</p><p>AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL -</p><p>DECISÃO INTERLOCUTÓRIA QUE, NOS AUTOS DE EXECUÇÃO</p><p>PROMOVIDA CONTRA SOCIEDADE, DESCONSIDEROU SUA</p><p>PERSONALIDADE JURÍDICA PARA ATINGIR PATRIMÔNIO DOS</p><p>SÓCIOS. PROVIMENTO FUNDADO APENAS NO ENCERRAMENTO</p><p>IRREGULAR DA EMPRESA E NA AUSÊNCIA DE RESERVA DE</p><p>BENS NECESSÁRIOS PARA SALDAR AS DÍVIDAS. RECURSO</p><p>ESPECIAL. PROVIDO. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO.</p><p>1. O encerramento irregular das atividades da empresa e o fato de ela</p><p>não ter reservado patrimônio para saldar suas dívidas não constituem</p><p>circunstâncias suficientes para autorizar a desconsideração da</p><p>personalidade jurídica.</p><p>2. Essa medida excepcional está subordinada à efetiva comprovação</p><p>do abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de</p><p>finalidade ou pela confusão patrimonial.</p><p>3. Agravo interno desprovido.</p><p>ACÓRDÃO</p><p>Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas,</p><p>acordam os Ministros da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça, por</p><p>unanimidade, negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator.</p><p>Os Srs. Ministros Nancy Andrighi, Paulo de Tarso Sanseverino, Ricardo</p><p>Villas Bôas Cueva e Marco Aurélio Bellizze votaram com o Sr. Ministro Relator.</p><p>Brasília-DF, 05 de maio de 2020.</p><p>Ministro MOURA RIBEIRO</p><p>Relator</p><p>AgInt no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 1425417 - RS (2019/0001908-3)</p><p>RELATOR : MINISTRO MOURA RIBEIRO</p><p>AGRAVANTE : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL</p><p>PROCURADOR : PATRICIA BERNARDI DALL ACQUA E OUTRO(S) - RS038849</p><p>AGRAVADO : CLECI GONÇALVES</p><p>AGRAVADO : LUCIANO FERNANDES DOS SANTOS</p><p>ADVOGADOS : JÚLIO CESAR GONÇALVES MOREIRA SEZAR E OUTRO(S) -</p><p>RS057280</p><p>VILSON CÉSAR JONER - RS081972</p><p>BRUNA LIZZIE SCHNEIDER - RS081462</p><p>OLIVAR SCHNEIDER - RS023562</p><p>EMENTA</p><p>AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL -</p><p>DECISÃO INTERLOCUTÓRIA QUE, NOS AUTOS DE EXECUÇÃO</p><p>PROMOVIDA CONTRA SOCIEDADE, DESCONSIDEROU SUA</p><p>PERSONALIDADE JURÍDICA PARA ATINGIR PATRIMÔNIO DOS</p><p>SÓCIOS. PROVIMENTO FUNDADO APENAS NO ENCERRAMENTO</p><p>IRREGULAR DA EMPRESA E NA AUSÊNCIA DE RESERVA DE</p><p>BENS NECESSÁRIOS PARA SALDAR AS DÍVIDAS. RECURSO</p><p>ESPECIAL. PROVIDO. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO.</p><p>1. O encerramento irregular das atividades da empresa e o fato de ela</p><p>não ter reservado patrimônio para saldar suas dívidas não constituem</p><p>circunstâncias suficientes para autorizar a desconsideração da</p><p>personalidade jurídica.</p><p>2. Essa medida excepcional está subordinada à efetiva comprovação</p><p>do abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de</p><p>finalidade ou pela confusão patrimonial.</p><p>3. Agravo interno desprovido.</p><p>RELATÓRIO</p><p>CLECI GONCALVES e LUCIANO FERNANDES DOS SANTOS (CLECI e</p><p>outro) interpuseram agravo de instrumento contra decisão do Juízo de primeiro grau</p><p>que, em ação monitória ajuizada pelo ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, acolheu o</p><p>incidente de desconsideração da personalidade jurídica da Disk Gonçalves</p><p>Terraplanagem e Transportes Ltda., determinando que CLECI e outro integrassem o</p><p>polo passivo da demanda.</p><p>O Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul negou provimento ao</p><p>agravo de instrumento em acórdão assim ementado:</p><p>AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO MONITÓRIA. INCIDENTE DE</p><p>DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA. CASO</p><p>CONCRETO. MATÉRIA DE FATO. ILEGITIMIDADE PASSIVA DE</p><p>ANTIGO SÓCIO. AFASTAMENTO. DISSOLUÇÃO IRREGULAR.</p><p>ENCERRAMENTO DAS ATIVIDADES EMPRESARIAIS SEM</p><p>ALTERAÇÃO CADASTRAL. ART. 50 CC. PRECEDENTES DESTA</p><p>CORTE. Agravo de instrumento desprovido (e-STJ, fl. 149)</p><p>CLECI e outro interpuseram recurso especial com base no art. 105, III, a e c,</p><p>da CF, alegando ofensa ao art. 50 do CC/02, porque não atendidos os requisitos para</p><p>desconsideração da personalidade jurídica de Disk Gonçalves Terraplanagem e</p><p>Transportes Ltda. Ressaltaram, nesse sentido, que o simples encerramento daquela</p><p>empresa, sem deixar patrimônio, não seria suficiente para configurar abuso de direito</p><p>ou confusão patrimonial (e-STJ, fls. 163/172).</p><p>Apresentadas contrarrazões, o recurso especial não foi admitido na origem,</p><p>(e-STJ, fls. 216/220).</p><p>O agravo que se seguiu foi conhecido para dar provimento ao recurso</p><p>especial em decisão monocrática de minha lavra, assim resumida:</p><p>CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.</p><p>RECURSO ESPECIAL MANEJADO SOB À ÉGIDE DO NCPC. AÇÃO</p><p>DE MONITÓRIA. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA.</p><p>ENCERRAMENTO IRREGULAR DA SOCIEDADE E INSOLVÊNCIA</p><p>DA PESSOA JURÍDICA . DESCONSIDERAÇÃO DA</p><p>PERSONALIDADE JURÍDICA. REQUISITOS NÃO PREENCHIDOS.</p><p>DESCABIMENTO.DISSONÂNCIA ENTRE O ACÓRDÃO</p><p>OBJURGADO E O ENTENDIMENTO DESTA CORTE.</p><p>PRECEDENTES. AGRAVO CONHECIDO. RECURSO ESPECIAL A</p><p>QUE SE DÁ PROVIMENTO (e-STJ, fl. 265)</p><p>No presente agravo interno, o ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL alegou</p><p>que o recurso especial não poderia ter sido nem mesmo conhecido, porque o exame</p><p>dos pressupostos necessários à desconsideração da personalidade jurídica esbarra na</p><p>Súmula nº 7 do STJ. Acrescentou que, no caso dos autos, não houve simplesmente</p><p>uma dissolução irregular, mas o encerramento das atividades societárias sem quitação</p><p>das dívidas e sem patrimônio executável.</p><p>Não houve impugnação (e-STJ, fl. 286).</p><p>É o relatório.</p><p>VOTO</p><p>De plano vale pontuar que a disposições do NCPC, no que se refere aos</p><p>requisitos de admissibilidade dos recursos, são aplicáveis ao caso concreto ante os</p><p>termos do Enunciado Administrativo nº 3, aprovado pelo Plenário do STJ na sessão de</p><p>9/3/2016:</p><p>Aos recursos interpostos com fundamento no CPC/2015 (relativos a</p><p>decisões publicadas a partir de 18 de março de 2016) serão exigidos</p><p>os requisitos de admissibilidade recursal na forma do novo CPC.</p><p>O TJRS manteve a desconsideração da personalidade jurídica da empresa</p><p>Disk Gonçalves Terraplanagem e Transportes Ltda., aduzindo o seguinte:</p><p>Quanto ao mérito recursal, saliento que a separação patrimonial entre</p><p>sócio e pessoa jurídica é a regra, somente havendo a desconsideração</p><p>quando caracterizado o abuso da personalidade jurídica.</p><p>Sobre a conhecida “disregard theory”, hodiernamente, não mais</p><p>pairam dúvidas sobre os limites à sua aplicabilidade, mormente</p><p>quando trazida para o direito positivo pátrio pelo art. 28 do CDC, e,</p><p>mais recentemente, pelo art. 50 do novo Código Civil.</p><p>Nos termos desta legislação, a aplicação da referida desconsideração</p><p>exige que os atos praticados pelos sócios configurem abuso</p><p>da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou</p><p>pela confusão patrimonial, conforme a expressa dicção do mencionado</p><p>art. 50 do CC. Somando-se a estes requisitos, inclui a jurisprudência a</p><p>dissolução irregular, de direito ou de fato, da sociedade empresária, a</p><p>qual poderia ser dogmaticamente vista como espécie integrante do</p><p>gênero “desvio de finalidade”.</p><p>No caso em comento, não merece acolhimento o arrazoamento</p><p>produzido pelos ora recorrentes.</p><p>Conforme demonstrado nos termos dos autos, através do mecanismo</p><p>de “consulta de empresa”, conteúdo exposto às fls. 95-102 deste AI,</p><p>verifico que a situação cadastral da pessoa jurídica demandada, nos</p><p>registros da Junta Comercial competente, encontra-se como “ativa”.</p><p>Contudo, os próprios agravantes confessam, nas presentes razões</p><p>recursais, que a empresa cessou suas atividades por falta de</p><p>condições econômicas.</p><p>Tal circunstância conduz ao entendimento de que houvera dissolução</p><p>irregular da sociedade empresária, pois não comprovado o</p><p>fornecimento de informações acerca do encerramento das atividades</p><p>aos Órgãos competentes, não promovendo, assim, a devida alteração</p><p>cadastral em seus registros.</p><p>Ademais, os agravantes deixaram de trazer aos autos</p><p>material fático-</p><p>probatório que conferisse verossimilhança às suas alegações, não</p><p>provocando o convencimento desta Corte acerca de eventual</p><p>desconforme no teor do decisum proferido pelo juízo “a quo”. Em</p><p>contrário, a decisão ora vergastada, bem analisando os elementos</p><p>constantes dos autos, concluiu pela existência de abuso da</p><p>personalidade jurídica, ensejando, dessa forma, o redirecionamento da</p><p>fase de cumprimento de sentença para os sócios das empresas</p><p>devedoras.</p><p>Diante do exposto, considerando que houve o encerramento das</p><p>atividades empresariais sem a devida alteração cadastral, bem como</p><p>sem ter sido efetuada reserva patrimonial para saldar dívidas</p><p>remanescentes da pessoa jurídica, reconheço o preenchimento dos</p><p>pressupostos do art. 50 do Código Civil, mostrando-se adequada a</p><p>aplicação da desconsideração da personalidade jurídica ao caso em</p><p>espécie (e-STJ, fls. 152/153).</p><p>Como se vê, o TJSP manteve a desconsideração da personalidade jurídica</p><p>levando em consideração, essencialmente, o encerramento irregular da atividades da</p><p>empresa e o fato de ela não ter reservado patrimônio para pagar suas dívidas.</p><p>Referidas circunstâncias, na linha dos precedentes desta Corte, não são</p><p>suficientes para autorizar a medida excepcional em referência.</p><p>Nesse sentido:</p><p>AGRAVO INTERNO NO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM</p><p>RECURSO ESPECIAL - AUTOS DE AGRAVO DE INSTRUMENTO</p><p>NA ORIGEM - DECISÃO MONOCRÁTICA QUE RECONSIDEROU</p><p>DELIBERAÇÃO SINGULAR ANTERIOR PARA CONHECER DO</p><p>AGRAVO E, DE PLANO, DAR PROVIMENTO AO RECURSO</p><p>ESPECIAL. INSURGÊNCIA DA AGRAVADA.</p><p>1. Esta Corte Superior firmou posicionamento no sentido de que a</p><p>existência de indícios de encerramento irregular da sociedade aliada à</p><p>falta de bens capazes de satisfazer o crédito exequendo não</p><p>constituem motivos suficientes para a desconsideração da</p><p>personalidade jurídica, eis que se trata de medida excepcional e está</p><p>subordinada à efetiva comprovação do abuso da personalidade</p><p>jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão</p><p>patrimonial, inocorrentes na hipótese. Precedentes.</p><p>2. Agravo interno desprovido.</p><p>(AgInt no AgRg no AREsp 139.597/RJ, Rel. Ministro MARCO BUZZI,</p><p>Quarta Turma, DJe 29/8/2018)</p><p>AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. DIREITO CIVIL.</p><p>DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA.</p><p>DISSONÂNCIA ENTRE O ACÓRDÃO RECORRIDO E O</p><p>ENTENDIMENTO DESTA CORTE.</p><p>1. Recurso especial interposto contra acórdão publicado na vigência</p><p>do Código de Processo Civil de 2015 (Enunciados Administrativos nºs</p><p>2 e 3/STJ).</p><p>2. É inadmissível o inconformismo quando o acórdão recorrido está em</p><p>dissonância com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça sobre</p><p>a impossibilidade de desconsiderar a personalidade jurídica com base</p><p>apenas no encerramento irregular da sociedade e ausência de bens</p><p>penhoráveis.</p><p>3. Agravo interno não provido.</p><p>(AgInt no REsp 1.683.511/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS</p><p>CUEVA, Terceira Turma, DJe 21/11/2017)</p><p>AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL</p><p>(CPC/2015). DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA.</p><p>ARTIGO 50 DO CÓDIGO CIVIL. ABUSO DA PERSONALIDADE</p><p>JURÍDICA. DESVIO DE FINALIDADE OU CONFUSÃO</p><p>PATRIMONIAL. REQUISITOS. NÃO PREENCHIMENTO.</p><p>ENCERRAMENTO IRREGULAR DA SOCIEDADE. INSOLVÊNCIA DA</p><p>PESSOA JURÍDICA. DESCABIMENTO. AUSÊNCIA DE</p><p>FUNDAMENTOS QUE JUSTIFIQUEM A ALTERAÇÃO DA DECISÃO</p><p>AGRAVADA. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO.</p><p>(AgInt no REsp 1.636.680/MG, Rel. Ministro PAULO DE TARSO</p><p>SANSEVERINO, Terceira Turma, DJe 13/11/2017)</p><p>Isso significa que a decisão agravada não merece reforma.</p><p>Nem se diga que a pretensão deduzida no recurso especial esbarra na</p><p>Súmula nº 7 do STJ, porque as circunstâncias fáticas levadas em consideração para o</p><p>seu acolhimento foram precisamente aquelas fixadas pelo acórdão recorrido, de</p><p>maneira que não foi necessário reexaminar nem fatos nem provas.</p><p>Nessas condições, pelo meu voto, NEGO PROVIMENTO ao agravo interno.</p><p>TERMO DE JULGAMENTO</p><p>TERCEIRA TURMA</p><p>AgInt no AREsp 1.425.417 / RS</p><p>Número Registro: 2019/0001908-3 PROCESSO ELETRÔNICO</p><p>Número de Origem:</p><p>70079279105 01921863220168210001 00182842220188217000 70076530724 01439235020188217000</p><p>70077787117 02931224920188217000 1921863220168210001 182842220188217000 1439235020188217000</p><p>2931224920188217000</p><p>Sessão Virtual de 28/04/2020 a 04/05/2020</p><p>Relator do AgInt</p><p>Exmo. Sr. Ministro MOURA RIBEIRO</p><p>Presidente da Sessão</p><p>Exmo. Sr. Ministro MOURA RIBEIRO</p><p>AUTUAÇÃO</p><p>AGRAVANTE : CLECI GONÇALVES</p><p>AGRAVANTE : LUCIANO FERNANDES DOS SANTOS</p><p>ADVOGADOS : OLIVAR SCHNEIDER - RS023562</p><p>JÚLIO CESAR GONÇALVES MOREIRA SEZAR E OUTRO(S) - RS057280</p><p>VILSON CÉSAR JONER - RS081972</p><p>BRUNA LIZZIE SCHNEIDER - RS081462</p><p>AGRAVADO : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL</p><p>PROCURADOR : PATRICIA BERNARDI DALL ACQUA E OUTRO(S) - RS038849</p><p>ASSUNTO : DIREITO CIVIL - OBRIGAÇÕES - ESPÉCIES DE CONTRATOS - CONTRATOS</p><p>BANCÁRIOS</p><p>AGRAVO INTERNO</p><p>AGRAVANTE : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL</p><p>PROCURADOR : PATRICIA BERNARDI DALL ACQUA E OUTRO(S) - RS038849</p><p>AGRAVADO : CLECI GONÇALVES</p><p>AGRAVADO : LUCIANO FERNANDES DOS SANTOS</p><p>ADVOGADOS : JÚLIO CESAR GONÇALVES MOREIRA SEZAR E OUTRO(S) - RS057280</p><p>VILSON CÉSAR JONER - RS081972</p><p>BRUNA LIZZIE SCHNEIDER - RS081462</p><p>OLIVAR SCHNEIDER - RS023562</p><p>TERMO</p><p>A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, decidiu negar provimento</p><p>ao recurso, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator.</p><p>Os Srs. Ministros Nancy Andrighi, Paulo de Tarso Sanseverino, Ricardo Villas Bôas Cueva e</p><p>Marco Aurélio Bellizze votaram com o Sr. Ministro Relator.</p><p>Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Moura Ribeiro.</p><p>Brasília, 04 de maio de 2020</p>

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